Resultados para "0825859-24.2024.8.20.5106" – Página 10 de 24

Francisca Gomes De Castro x Confederacao Brasileira De Aposentados, Pensionistas E Idosos

ID: 259864897

Tribunal: TJRN Órgão: Gab. do Juiz Reynaldo Odilio Martins Soares Classe: RECURSO INOMINADO CíVEL Nº Processo: 0812473-24.2024.8.20.5106

Data de Disponibilização: 24/04/2025

Polo Ativo:

FRANCISCA GOMES DE CASTRO

Polo Passivo:

CONFEDERACAO BRASILEIRA DE APOSENTADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS

Intimação

Advogados:

CLARA ALCANTARA BOTELHO MACHADO

OAB/MG XXXXXX Desbloquear

NICOLAS ITAPUA LINHARES CAVALCANTE

OAB/RN XXXXXX Desbloquear

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 2ª TURMA RECURSAL Processo: RECURSO INOMINADO CÍVEL - 0812473-24.2024.8.20.5106 Polo ativo FRANCISCA GOMES DE CASTRO Advogado(s):… PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 2ª TURMA RECURSAL Processo: RECURSO INOMINADO CÍVEL - 0812473-24.2024.8.20.5106 Polo ativo FRANCISCA GOMES DE CASTRO Advogado(s): NICOLAS ITAPUA LINHARES CAVALCANTE Polo passivo CONFEDERACAO BRASILEIRA DE APOSENTADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS Advogado(s): CLARA ALCANTARA BOTELHO MACHADO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS, CRIMINAIS E DA FAZENDA PÚBLICA SEGUNDA TURMA RECURSAL RECURSO INOMINADO 0812473-24.2024.8.20.5106 RECORRENTE: FRANCISCA GOMES DE CASTRO RECORRIDO: CONFEDERACAO BRASILEIRA DE APOSENTADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS JUIZ RELATOR: REYNALDO ODILO MARTINS SOARES CIVIL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE NEGÓCIO JURÍDICO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. COBRANÇA DE MENSALIDADE ASSOCIATIVA. SENTENÇA QUE JULGOU PARCIALMENTE PROCEDENTES OS PEDIDOS INICIAIS PARA DETERMINAR O IMEDIATO CANCELAMENTO DOS DESCONTOS, CONDENAR A RÉ NA OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA A PARTE AUTORA, A TÍTULO DE DANOS MATERIAIS, O VALOR EM DOBRO DO MONTANTE DESCONTADO E A PAGAR O VALOR DE R$ 1.000,00 (UM MIL REAIS), A TÍTULO DE DANOS MORAIS. RECURSO DA PARTE AUTORA QUE REQUER A MAJORAÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. REQUISITOS RECURSAIS EXTRÍNSECOS E INTRÍNSECOS PRESENTES. COBRANÇA DE MENSALIDADE DE ASSOCIAÇÃO. RELAÇÃO JURÍDICA NÃO COMPROVADA. VALORES DESCONTADOS NÃO EXORBITANTES. QUANTUM INDENIZATÓRIO QUE ATENDE AOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS (ART. 46, LEI Nº 9.099, DE 26/09/1995). RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. ACÓRDÃO DECIDEM os Juízes que integram a Segunda Turma Recursal Permanente dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade de votos, conhecer do recurso e negar-lhe provimento, mantendo a sentença por seus próprios fundamentos. Com custas e honorários advocatícios, estes fixados no percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, suspensa a sua exigibilidade em razão do deferimento do benefício de justiça gratuita, a teor do que dispõe o §3º do artigo 98 do CPC. Participaram do julgamento, além do relator, os magistrados Dr. Fábio Antônio Correia Filgueira e Dr. José Conrado Filho. Natal/RN, data do registro no sistema. REYNALDO ODILO MARTINS SOARES Juiz Relator (documento assinado digitalmente na forma da Lei n°11.419/06) RELATÓRIO Relatório dispensado, conforme disposto no artigo 46 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995. VOTO A súmula do julgamento servirá de acórdão, conforme disposto no art. 46 da Lei n° 9.099, 26 de setembro de 1995. Submeto, nos termos do art. 40 da Lei n. 9.099/95, o presente projeto de Acórdão para fins de homologação por parte do Juízo de Direito. Após, publique-se, registre-se e intimem-se. Natal/RN, data da assinatura eletrônica. Jaqueline Pereira de França Juíza Leiga HOMOLOGAÇÃO Com arrimo no art. 40 da Lei nº 9.099/95, bem como por nada ter a acrescentar ao entendimento acima exposto, HOMOLOGO na íntegra o projeto de acórdão para que surta seus jurídicos e legais efeitos. Natal/RN, data da assinatura eletrônica. REYNALDO ODILO MARTINS SOARES Juiz Relator Natal/RN, 1 de Abril de 2025.

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Processo nº 0822561-24.2024.8.20.5106

ID: 294296077

Tribunal: TJRN Órgão: 3ª Vara Cível da Comarca de Mossoró Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 0822561-24.2024.8.20.5106

Data de Disponibilização: 10/06/2025

Polo Ativo:

DIEGO TOBIAS DE CASTRO BEZERRA

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

AUGUSTO JOSE DE SOUSA ARAUJO

OAB/RN XXXXXX Desbloquear

JOEL FERREIRA DE PAULA

OAB/RN XXXXXX Desbloquear

DIEGO TOBIAS DE CASTRO BEZERRA

OAB/RN XXXXXX Desbloquear

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 3ª Vara Cível da Comarca de Mossoró Alameda das Carnaubeiras, 355, Presidente Costa e Silva, MOSSORÓ - RN - CEP: 59625-410 Processo nº 0822561-24.202…

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Encontrou o que procurava? Faça login para ver mais resultados e detalhes completos.

Fazer Login para Ver Mais

Processo nº 0822561-24.2024.8.20.5106

ID: 294296125

Tribunal: TJRN Órgão: 3ª Vara Cível da Comarca de Mossoró Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 0822561-24.2024.8.20.5106

Data de Disponibilização: 10/06/2025

Polo Ativo:

JOEL FERREIRA DE PAULA

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

AUGUSTO JOSE DE SOUSA ARAUJO

OAB/RN XXXXXX Desbloquear

JOEL FERREIRA DE PAULA

OAB/RN XXXXXX Desbloquear

DIEGO TOBIAS DE CASTRO BEZERRA

OAB/RN XXXXXX Desbloquear

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 3ª Vara Cível da Comarca de Mossoró Alameda das Carnaubeiras, 355, Presidente Costa e Silva, MOSSORÓ - RN - CEP: 59625-410 Processo nº 0822561-24.202…

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Processo nº 0822561-24.2024.8.20.5106

ID: 294296136

Tribunal: TJRN Órgão: 3ª Vara Cível da Comarca de Mossoró Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 0822561-24.2024.8.20.5106

Data de Disponibilização: 10/06/2025

Polo Ativo:

AUGUSTO JOSE DE SOUSA ARAUJO

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

AUGUSTO JOSE DE SOUSA ARAUJO

OAB/RN XXXXXX Desbloquear

JOEL FERREIRA DE PAULA

OAB/RN XXXXXX Desbloquear

DIEGO TOBIAS DE CASTRO BEZERRA

OAB/RN XXXXXX Desbloquear

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 3ª Vara Cível da Comarca de Mossoró Alameda das Carnaubeiras, 355, Presidente Costa e Silva, MOSSORÓ - RN - CEP: 59625-410 Processo nº 0822561-24.202…

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Processo nº 0808593-24.2024.8.20.5106

ID: 314802278

Tribunal: TJRN Órgão: 4º Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Mossoró Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 0808593-24.2024.8.20.5106

Data de Disponibilização: 03/07/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S.A

Intimação

Advogados:

RAFAEL DOS SANTOS GALERA SCHLICKMANN

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 4º Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Mossoró Secretaria Unificada dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública Alameda…

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Processo nº 0817420-24.2024.8.20.5106

ID: 319994946

Tribunal: TJRN Órgão: 1ª Vara Cível da Comarca de Mossoró Classe: MONITóRIA Nº Processo: 0817420-24.2024.8.20.5106

Data de Disponibilização: 09/07/2025

Polo Ativo:

FABIO LUIS CRUZ DE ALMEIDA

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

ELYS MARIA RODRIGUES SALVADOR

OAB/RN XXXXXX Desbloquear

WALTENCY SOARES RIBEIRO AMORIM

OAB/RN XXXXXX Desbloquear

EVERSON CLEBER DE SOUZA

OAB/RN XXXXXX Desbloquear

WAGNER SOARES RIBEIRO DE AMORIM

OAB/RN XXXXXX Desbloquear

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Secretaria Unificada Cível da Comarca de Mossoró Alameda das Carnaubeiras, 355, 4º andar, Presidente Costa e Silva - Mossoró/RN CEP 59625-410 TRIBUNA…

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Processo nº 0816159-24.2024.8.20.5106

ID: 276088988

Tribunal: TJRN Órgão: 3ª Vara de Família da Comarca de Mossoró Classe: Guarda de Família Nº Processo: 0816159-24.2024.8.20.5106

Data de Disponibilização: 22/05/2025

Polo Ativo:

L. N. F. V. V. B. F.

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

VILSON VENI BRUCH FILHO

OAB/RN XXXXXX Desbloquear

LOURENNA NOGUEIRA FERNANDES

OAB/RN XXXXXX Desbloquear

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 3ª Vara de Família da Comarca de Mossoró Secretaria Judiciária Unificada das Varas de Família da Comarca de Mossoró Alameda das Carnaubeiras, 355, 4º…

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Processo nº 0813831-24.2024.8.20.5106

ID: 334630976

Tribunal: TJRN Órgão: 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Mossoró Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 0813831-24.2024.8.20.5106

Data de Disponibilização: 25/07/2025

Polo Ativo:

DANIEL DALONIO VILAR FILHO

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

DANIEL DALONIO VILAR FILHO

OAB/PB XXXXXX Desbloquear

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Mossoró Alameda das Carnaubeiras, 355, Presidente Costa e Silva, MOSSORÓ - RN - CEP: 59625-410 Processo nº 0…

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Processo nº 0812473-24.2024.8.20.5106

ID: 338350956

Tribunal: TJRN Órgão: 2º Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Mossoró Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 0812473-24.2024.8.20.5106

Data de Disponibilização: 30/07/2025

Polo Ativo:

NICOLAS ITAPUA LINHARES CAVALCANTE

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

NICOLAS ITAPUA LINHARES CAVALCANTE

OAB/RN XXXXXX Desbloquear

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 2º Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Mossoró Secretaria Unificada dos Juizados Especiais da Comarca de Mossoró Alameda das Carnaubeiras…

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

M. I. C. F. R. x O. M. D. O. J.

ID: 280346509

Tribunal: TJRN Órgão: Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Mossoró Classe: MEDIDAS PROTETIVAS DE URGêNCIA (LEI MARIA DA PENHA) CRIMINAL Nº Processo: 0806833-40.2024.8.20.5300

Data de Disponibilização: 27/05/2025

Polo Ativo:

M. I. C. F. R.

Polo Passivo:

O. M. D. O. J.

Intimação

Advogados:

OTONIEL MAIA DE OLIVEIRA JUNIOR

OAB/RN XXXXXX Desbloquear

MARIA IZABEL COSTA FERNANDES REGO

OAB/RN XXXXXX Desbloquear

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Mossoró , 355, MOSSORÓ - RN - CEP: 59625-410 Contato: (84) 36739915 - Email: … PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Mossoró , 355, MOSSORÓ - RN - CEP: 59625-410 Contato: (84) 36739915 - Email: msviolenciadomestica@tjrn.jus.br Processo: 0806833-40.2024.8.20.5300 REQUERENTE: T.G.D.C.O. REQUERIDO: F. H. S. T. SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de um pedido de Medidas Protetivas de Urgência requerida pela vítima através de sua advogada, direcionado ao juízo de direito plantonista, onde narra uma situação de violência doméstica e familiar contra a mulher, por parte de pessoa de sua convivência. O juízo plantonista recebeu o pedido e deferiu as medidas pretendidas pela vítima, ficando o suposto agressor proibido de se aproximar e manter contato com a vítima, bem como de frequentar os lugares onde ela frequenta, como consta da decisão de ID139232928. Sendo as partes intimadas ainda no plantão Judiciário. Quando da chegada dos autos neste juízo a defesa apresentou pedido de reconsideração(ID141586440), questionando a competência do juízo plantonista para apreciar o pedido, uma vez que houve um pedido prévio protocolado perante este juízo autuado sob nº 0820524-24.2024.8.20.5106, cuja decisão foi pelo indeferimento do pedido de Medidas Protetivas face a ausência de riscos a integridade física e psíquica da ofendida. Por seu turno, a defesa requereu que fosse reconhecida conexão com o processo antecedente, o qual foi indeferido, estando inclusive em instância superior para analise de recurso interposto pela requerente(ID142457458). Já o Ministério Público, em parecer de ID142541387 requereu o arquivamento das Medidas uma vez que a vítima, através de sua advogada não trouxeram fatos novos, tratando-se tão somente da repetição do pedido já indeferido nos autos de nº 0820524-24.2024.8.20.5106 e por entender que não risco a integridade física e psíquica da ofendida. É o que importa relatar Os presentes autos versam sobre um pedido de Medidas Protetivas de Urgência feito pela vítima, T.G.D.C.O., através de sua advogada, requerendo em síntese a proibição de aproximação e contato do suposto agressor com a vítima e com a filha do casal.O que foi analisado e deferido pela autoridade judiciária de plantão na data do protocolamento do pedido. Ocorre que, com a chegada dos autos neste juízo, a defesa atravessou pedido de revogação das medidas alegando a incompetência do juízo plantonista para analisar o pedido, uma vez que haveria processo antecedente cuja decisão foi pelo indeferimento das medidas protetivas. Por seu turno, o Ministério Público se manifestou, de forma favorável a defesa, requerendo o arquivamento destes autos por entender que houve por parte da vítima a reiteração do pedido feito anteriormente que foi indeferido por este juízo em razão de não se verificar o risco a integridade física e psíquica da ofendida e assim como por verificar que o centro da discussão entre as partes ser questões mal resolvidas decorrente da separação, guarda e visitação da filha menor do casal. De fato, procedendo-se a uma analise apurada do contido nos autos, verifica-se que os fatos elencados pela vítima no presente pedido, ocorreram em março e abril de 2024, tendo a vítima comparecido a delegacia de Policia em setembro de 2024 para pedir as Medidas Protetivas, que antecede a este feito, cujo registro recebeu nº 0820524-24.2024.8.20.5106, autuada em setembro de 2024. Há de se destacar que, naqueles autos, foi realizado estudo social do caso em 10 de dezembro de 2024, onde a Equipe Multidisciplinar opinou pela não concessão das Medidas Protetivas, constatando se tratar de um conflito não decorrente do gênero, mas sim de questões da separação mal resolvida do ex-casal, que versam sobretudo sobre guarda a visitação a filha menor do casal, como consta do ID138300531 dos autos de nº 0820524-24.2024.8.20.5106. Com base nesse estudo e no parecer do Ministério Público constante daqueles autos, as Medidas Protetivas foram indeferidas. Apesar de tudo que foi narrado, a vítima, através de sua advogada, no primeiro dia do recesso judiciário de 2024, protocolou um novo pedido de Medidas Protetivas, elencando os mesmos fatos já apreciados na medida antecedente, fatos estes ocorridos entre março e abril de 2024. Há de se destacar que no pedido anterior, mesmo após a realização de estudo social do caso, verificou-se não haver risco a integridade física e psíquica da ofendida, bem como se vislumbrou que a discussão trazida aos autos não seria de natureza criminal, mas sim de família, pois o conflito e a animosidade existente entre as partes seria facilmente resolvida com a regulação das questões pendentes da separação do ex-casal. Para análise de todo o contexto fático que nos é apresentado por estes autos, devemos observar o disposto no art. 19 da Lei Maria da Penha, que diz: Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida. § 1º As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público, devendo este ser prontamente comunicado. § 2º As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou cumulativamente, e poderão ser substituídas a qualquer tempo por outras de maior eficácia, sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados. § 3º Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida, conceder novas medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já concedidas, se entender necessário à proteção da ofendida, de seus familiares e de seu patrimônio, ouvido o Ministério Público. § 4º As medidas protetivas de urgência serão concedidas em juízo de cognição sumária a partir do depoimento da ofendida perante a autoridade policial ou da apresentação de suas alegações escritas e poderão ser indeferidas no caso de avaliação pela autoridade de inexistência de risco à integridade física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral da ofendida ou de seus dependentes. § 5º As medidas protetivas de urgência serão concedidas independentemente da tipificação penal da violência, do ajuizamento de ação penal ou cível, da existência de inquérito policial ou do registro de boletim de ocorrência. § 6º As medidas protetivas de urgência vigorarão enquanto persistir risco à integridade física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral da ofendida ou de seus dependentes.” (inseridos pela lei 14.550/2023). De acordo com o referido dispositivo legal, o magistrado poderá conceder ou rever as Medidas Protetivas de Urgência a qualquer momento, de acordo com a necessidade do caso. No caso destes autos, citando o parecer do Ministério Público, Caberia portanto a requerente, ter trazido novos elementos que indiquem a existência de risco, o que não ocorreu. Na verdade, trata-se do mesmo pedido, onde, após ser negado pelo juízo natural, houve ajuizamento no plantão, sem que houvesse fatos que inferissem em risco a integridade física ou psicológica da vítima. Desta feita, no caso dos autos observa-se a desnecessidade da manutenção das medidas protetivas de urgência, ante a ausência de informações acerca de novas ocorrências, além de não se verificar o caráter de emergência. Neste sentido se posiciona a nossa jurisprudência: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. LEI MARIA DA PENHA. INEXISTÊNCIA DE FATO NOVO A JUSTIFICAR MANUTENÇÃO DE MEDIDA PROTETIVA. REANÁLISE. SÚMULA 7/STJ. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO IMPROVIDO. 1. Tendo o Tribunal de origem, ao manter o decisum que revogou as medidas protetivas, se utilizado de fundamentação idônea, baseada em elementos fáticos inerentes ao caso concreto - decurso de considerável lapso temporal sem qualquer notícia de perturbação ao sossego ou qualquer ação que causasse ilegal transtorno à vítima -, não há como, na via eleita, rever tal posicionamento, consoante o óbice da Súmula 7/STJ. 2. Agravo regimental improvido. (STJ. AgRg no REsp 1687451/SP, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 13/03/2018, DJe 26/03/2018) No caso dos autos, a vítima não de desincumbiu da tarefa de trazer elementos novos que propiciassem a reanalise do pedido, mas tão somente reiterou os fatos e elementos trazidos no pedido anterior, o que nos faz presumir, tal qual analisado no pedido de de MPU de nº 0820524-24.2024.8.20.5106, a ausência de risco à sua incolumidade física e psíquica, ensejando, por seu turno, a revisão da decisão que na ótica do juízo não deveria ter concedido Medidas Protetivas. Ante o Exposto, em atenção ao contido nos autos, que nos faz presumir a ausência de risco a sua integridade, com base no requerimento Ministerial e nos termos do art. 19, §3º e seguintes da Lei Maria da Penha, REVOGO AS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA, deferidas anteriormente nestes autos, cessando imediatamente os seus efeitos. Ainda, considerando a ausência de interesse processual, declaro extinto o presente processo, nos termos do art. 485, VI do NCPC (aplicado aqui analogicamente ante a ausência de regulação específica). Ressalto que a presente decisão não é óbice a reiteração do pedido de MPU desde que hajam novos fatos que justifiquem a sua concessão, o que não é o caso dos presentes autos. Sem custas. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Com o trânsito em julgado arquive-se. MOSSORÓ/RN, data da assinatura eletrônica. RENATO VASCONCELOS MAGALHAES Juiz de Direito (documento assinado digitalmente na forma da Lei n°11.419/06)

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Encontrou 233 resultados. Faça login para ver detalhes completos e mais informações.

Fazer Login para Ver Detalhes