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Processo nº 1000567-49.2024.8.11.0015

ID: 329399243

Tribunal: TJMT Órgão: Segunda Câmara de Direito Privado Classe: APELAçãO CíVEL Nº Processo: 1000567-49.2024.8.11.0015

Data de Disponibilização: 18/07/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

UNIMED NORTE MATO GROSSO COOPERATIVA TRABALHO MEDICO

Acórdão

Advogados:

LUIZ FERNANDO BRESSAN ARANDA

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CLAUDIO ALVES PEREIRA

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JOSE OSVALDO LEITE PEREIRA

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ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO Número Único: 1000567-49.2024.8.11.0015 Classe: APELAÇÃO CÍVEL (198) Assunto: [Tratamento médico-hospitalar] Relator: Des(a). … ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO Número Único: 1000567-49.2024.8.11.0015 Classe: APELAÇÃO CÍVEL (198) Assunto: [Tratamento médico-hospitalar] Relator: Des(a). MARILSEN ANDRADE ADDARIO Turma Julgadora: [DES(A). MARILSEN ANDRADE ADDARIO, DES(A). MARIA HELENA GARGAGLIONE POVOAS, DES(A). TATIANE COLOMBO] Parte(s): [MARIA LUZIA ALVES PORTO - CPF: 593.372.301-00 (APELANTE), UNIMED NORTE MATO GROSSO COOPERATIVA TRABALHO MEDICO - CNPJ: 73.967.085/0001-55 (APELADO), ALLANA CAROLINE PICOLI - CPF: 049.060.601-61 (ADVOGADO), ISABELA DE SOUZA PELOSI - CPF: 441.965.968-86 (ADVOGADO), JOSE OSVALDO LEITE PEREIRA - CPF: 328.277.509-10 (ADVOGADO), CLAUDIO ALVES PEREIRA - CPF: 235.177.609-78 (ADVOGADO), LUIZ FERNANDO BRESSAN ARANDA - CPF: 301.033.918-60 (ADVOGADO), UNIMED CUIABA COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO - CNPJ: 03.533.726/0001-88 (TERCEIRO INTERESSADO), JORGE LUIZ MIRAGLIA JAUDY - CPF: 794.524.851-91 (ADVOGADO)] A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, a SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, sob a Presidência Des(a). MARIA HELENA GARGAGLIONE POVOAS, por meio da Turma Julgadora, proferiu a seguinte decisão: RECURSO DESPROVIDO. UNANIME. E M E N T A E M E N T A RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL – Ação de Obrigação de Fazer – IMPROCEDÊNCIA – PLANO DE SAÚDE – TERAPIA IMUNOBIOLÓGICA SUBCUTÂNEA AMBULATORIAL – MEDICAMENTO EVENITY 90MG/ML – CONTRATO CELEBRADO ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI Nº 9.656/98 – AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE ADAPTAÇÃO – TEMA 123/STF – INAPLICABILIDADE DO ROL DA ANS – QUESTÃO JÁ DEFINIDA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO – MANUTENÇÃO DA SENTENÇA – RECURSO DESPROVIDO. 1. É legítima a negativa de cobertura de procedimento não previsto em contrato de plano de saúde celebrado antes da vigência da Lei nº 9.656/98, quando inexistente comprovação de sua posterior adaptação ao novo regime legal, conforme estabelecido na tese vinculante fixada no Tema 123 da Repercussão Geral do Supremo Tribunal Federal. 2. Estando a matéria de fundo, inexistência de obrigação de custeio da Terapia Imunobiológica Subcutânea com o medicamento Evenity 90mg/ml, já exaustivamente analisada e decidida por esta Câmara em sede de Agravo de Instrumento, impõe-se a manutenção da sentença de improcedência. 3. A ausência de fato novo ou elemento probatório capaz de alterar a convicção formada, bem como o respeito aos princípios da segurança jurídica e da estabilidade das decisões judiciais, conduzem ao desprovimento da apelação. 4. Recurso desprovido.- R E L A T Ó R I O SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO APELAÇÃO CÍVEL Nº 1000567-49.2024.8.11.0015 – COMARCA DE SINOP/MT APELANTE: MARIA LUZIA ALVES PORTO APELADO: UNIMED NORTE MATO GROSSO COOPERATIVA TRABALHO MÉDICO R E L A T Ó R I O EXMO. SRA. DESA. MARILSEN ANDRADE ADDARIO Egrégia Câmara: Trata-se de Recursos de Apelação Cível interposto por MARIA LUZIA ALVES PORTO, contra a sentença proferida na Ação de Obrigação de Fazer ajuizada em face de UNIMED NORTE MATO GROSSO COOPERATIVA TRABALHO MÉDICO, a qual julgou improcedentes os pedidos iniciais, condenando a requerente, ao pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios que arbitrou em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa atualizado, com fulcro no art. 85, § 2º, do CPC/15. Todavia, a exigibilidade de tais verbas fica suspensa em razão dos benefícios da justiça gratuita, consoante sentença de ID 285360423. Em suas razões recursais a parte apelante sustenta, em síntese, que o juízo de origem teria injustamente transferido à autora o ônus probatório quanto à adaptação do contrato, quando, segundo sua tese, competiria à operadora do plano de saúde comprovar que oportunizou à consumidora a possibilidade de migração para os moldes estabelecidos pela Lei nº 9.656/98. Alega que a ausência dessa comprovação por parte da ré configura clara falha no dever de informação, violando preceitos do Código de Defesa do Consumidor, com especial destaque para os princípios da boa-fé objetiva, da transparência e da vulnerabilidade do consumidor. Argumenta que a recusa de cobertura do tratamento prescrito, diante da gravidade de sua condição de saúde, configura prática abusiva e desproporcional, caracterizando violação aos direitos fundamentais à vida e à saúde, bem como aos direitos básicos do consumidor. Invoca a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e do próprio TJMT sobre a necessidade de interpretação contratual mais favorável ao consumidor, especialmente em contratos de adesão. Quanto ao pedido de indenização por danos morais, reitera que a negativa indevida de cobertura, além de lhe causar profundo abalo emocional, agravou o sofrimento decorrente de sua condição clínica, sendo devida compensação pecuniária pelos danos experimentados. Por fim, requer o provimento integral da apelação, com a reforma da sentença, para que sejam acolhidos os pedidos iniciais de custeio do tratamento prescrito e de condenação por danos morais, em valor não inferior a R$ 10.000,00. Contrarrazões pelo desprovimento do recurso (ID 285360427). É o relatório.- V O T O R E L A T O R SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO APELAÇÃO CÍVEL Nº 1000567-49.2024.8.11.0015 – COMARCA DE SINOP/MT APELANTE: MARIA LUZIA ALVES PORTO APELADO: UNIMED NORTE MATO GROSSO COOPERATIVA TRABALHO MÉDICO V O T O EXMO. SRA. DESA. MARILSEN ANDRADE ADDARIO Egrégia Câmara: Extrai-se dos autos que a parte autora, MARIA LUZIA ALVES PORTO, ajuizou ação de obrigação de fazer, com o objetivo de compelir a operadora de plano de saúde, UNIMED NORTE DO MATO GROSSO – COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, ao custeio do tratamento médico prescrito por seu médico assistente, consistente na realização de Terapia Imunobiológica Subcutânea Ambulatorial, com a administração do medicamento Evenity 90 mg/ml, indicado para o tratamento de fraturas múltiplas por insuficiência em coluna lombar. Sustentou que a negativa de cobertura, fundamentada na ausência de previsão contratual para o procedimento solicitado, teria lhe causado prejuízo à saúde e sofrimento moral, motivo pelo qual requereu, liminarmente, a concessão de tutela provisória de urgência para obrigar a operadora a autorizar, de forma imediata, o início do tratamento indicado. Em decisão interlocutória, o Juízo de origem deferiu a tutela requerida, determinando à ré o fornecimento do tratamento no prazo assinalado, sob pena de multa diária. Contra tal decisão a UNIMED interpôs Agravo de Instrumento, o qual foi acolhido por esta Segunda Câmara de Direito Privado, nos autos do processo nº 1002898-49.2024.8.11.0000, para afastar a obrigação de custeio da Terapia Imunobiológica Subcutânea Ambulatorial, com fundamento na inexistência de adaptação do contrato da autora à Lei nº 9.656/98, conforme tese vinculante fixada no Tema 123 da Repercussão Geral do Supremo Tribunal Federal. Ao apreciar o feito, a magistrada singular Dra. Giovana Pasqual de Mello julgou improcedente os pedidos formulados na inicial, conforme relatado. Contra a referida sentença, recorre a parte autora. Pois bem. A controvérsia posta nos autos diz respeito à obrigatoriedade de a operadora de plano de saúde custear o tratamento médico prescrito à autora, ora apelante, consistente na Terapia Imunobiológica Subcutânea Ambulatorial, por meio da administração do medicamento Evenity 90mg/ml, indicado para o tratamento de fraturas múltiplas por insuficiência em coluna lombar, condição clínica atestada por profissional médico especializado. Extrai-se dos autos que a apelada negou a autorização para o custeio do tratamento solicitado, sob a alegação de que o procedimento não estava contemplado nas coberturas contratuais estabelecidas no plano de saúde da apelante, celebrado em 31/12/1998, ou seja, anterior à vigência da Lei nº 9.656/98, que passou a vigorar em janeiro de 1999, e não adaptado às suas disposições, conforme reconhecido nos documentos constantes do processo. Em decorrência da negativa, a autora ajuizou a presente demanda, pleiteando, em sede de tutela provisória de urgência, a imposição de obrigação de fazer, para que as operadoras fossem compelidas ao imediato fornecimento do tratamento prescrito, além da posterior condenação ao pagamento de indenização por danos morais. Em primeira análise, o juízo de origem deferiu a tutela de urgência. Todavia, em sede de Agravo de Instrumento nº 1002898-49.2024.8.11.0000, esta Segunda Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, por unanimidade, acolheu o recurso interposto pela UNIMED, para o fim específico de revogar a decisão que havia deferido o custeio da Terapia Imunobiológica, com base na inexistência de adaptação contratual ao regime da Lei nº 9.656/98, e em aplicação direta da tese fixada no Tema 123 da Repercussão Geral do Supremo Tribunal Federal, que determina a inaplicabilidade das disposições da referida lei a contratos celebrados antes de sua vigência, salvo se adaptados formalmente. O referido julgado restou assim ementado: “RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - PLANO DE SAÚDE - TUTELA DE URGÊNCIA DEFERIDA - TERAPIA IMUNOBIOLÓGICA SUBCUTÂNEA COM APLICAÇÃO DO MEDICAMENTO EVENITY - NEGATIVA DE CUSTEIO - CONTRATO NÃO ADAPTADO - INAPLICABILIDADE DA LEI N° 9.656/98 - TEMA 123/STF JULGADO EM REPERCUSSÃO GERAL - RECURSO PROVIDO. Nos termos da tese firmada em repercussão geral pelo STF, TEMA 123: “As disposições da Lei 9.656/1998, à luz do art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal, somente incidem sobre os contratos celebrados a partir de sua vigência, bem como nos contratos que, firmados anteriormente, foram adaptados ao seu regime, sendo as respectivas disposições inaplicáveis aos beneficiários que, exercendo sua autonomia de vontade, optaram por manter os planos antigos inalterados”. Desse modo, tendo sido o contrato firmado anteriormente à vigência da Lei nº 9.656/98 e não havendo comprovação da adaptação, não se pode exigir da operadora de plano de saúde as coberturas obrigatórias elencadas no rol da ANS. Logo, ao menos por ora, deve ser revogada a decisão da magistrada singular que deferiu as terapias à agravada.-” (N.U 1002898-49.2024.8.11.0000, CÂMARAS ISOLADAS CÍVEIS DE DIREITO PRIVADO, MARILSEN ANDRADE ADDARIO, Segunda Câmara de Direito Privado, Julgado em 12/04/2024, Publicado no DJE 12/04/2024) (g.n.) Posteriormente, sobreveio a sentença de mérito, igualmente alinhada ao referido entendimento colegiado, julgando improcedentes os pedidos da autora, sob o fundamento de que não houve comprovação de adaptação do contrato, e que, portanto, inexiste obrigação legal ou contratual das operadoras quanto ao custeio do tratamento pretendido. Importante consignar que, em suas razões de apelação, a apelante insistiu em argumentos já devidamente enfrentados por esta Corte por ocasião do julgamento do referido agravo de instrumento. Sustentou, de forma reiterada, a existência de falha no dever de informação por parte da operadora de saúde, com ênfase na tese de que a apelada não teria comprovado a efetiva notificação da consumidora quanto à possibilidade de migração para os planos regulamentados pela Lei nº 9.656/98. Pugnou ainda pela aplicação do Código de Defesa do Consumidor e pela consequente inversão do ônus da prova. Contudo, como bem se observa, a questão da ausência de adaptação contratual e a consequente inexistência de obrigação de cobertura do procedimento prescrito foram exaustivamente analisadas por esta Segunda Câmara de Direito Privado, tanto no julgamento do agravo quanto na fundamentação da sentença ora atacada, não subsistindo fato novo, elemento probatório ou inovação jurídica capaz de alterar a convicção já firmada por este Órgão Colegiado. Por tais razões, em observância aos princípios da segurança jurídica, da celeridade processual e da razoável duração do processo, voto pelo desprovimento do recurso de apelação. Ante o exposto, nego provimento ao recurso. É como voto.- Data da sessão: Cuiabá-MT, 09/07/2025

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Alessandra De Cássia Lopes Araujo x Prefeitura Municipal De Pirapozinho

ID: 306325520

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Pirapozinho - Juizado Especial Cível Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 0000227-09.2025.8.26.0456

Data de Disponibilização: 24/06/2025

Polo Ativo:

ALESSANDRA DE CáSSIA LOPES ARAUJO

Polo Passivo:

PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAPOZINHO

Intimação

Advogados:

MAYARA CRISTINA BOLOGNESI FERNANDES

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JOSE CARLOS ALVES DO NASCIMENTO

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Processo 0000227-09.2025.8.26.0456 (processo principal 1000567-43.2019.8.26.0456) - Cumprimento de sentença - Adicional de Periculosidade - Alessandra de Cássia Lopes Araujo - PREFEITURA MUNICIPAL D… Processo 0000227-09.2025.8.26.0456 (processo principal 1000567-43.2019.8.26.0456) - Cumprimento de sentença - Adicional de Periculosidade - Alessandra de Cássia Lopes Araujo - PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAPOZINHO - Ante a inércia da Fazenda Municipal executada, HOMOLOGO os cálculos apresentados, reconhecendo como devidos valor correspondente a R$ 20329,05 a título de principal. Apesar da inércia da Fazenda Pública Municipal, deixo de homologar os valores indicados a título de honorários advocatícios sucumbenciais. Nos termos do art. 55 da Lei nº 9.099/95, tais honorários somente são devidos quando interposto recurso, hipótese inexistente no presente caso. Assim, revela-se incabível a homologação das verbas mencionadas. À vista do Comunicado DEPRE nº 394/2015, esclarece-se que os requerimentos de expedição de Precatórios ou Requisições de Pequeno Valor (RPVs) deverão ser realizados exclusivamente por meio eletrônico (sendo um incidente para cada beneficiário/verba), mediante protocolo digital no Portal E-SAJ, utilizando-se a funcionalidade "petição intermediária" de 1º grau, categoria "incidente processual", com a seleção da classe correspondente, a saber: "precatório" ou "RPV", conforme o caso. Eventuais petições protocoladas fora da forma indicada não serão processadas. O procedimento a ser seguido pelo advogado está detalhado no site do TJSP (Aba Cidadão/Precatórios/Orientação para os Advogados/Peticionamento de Incidente) ou no link: http://www.tjsp.jus.br/Download/Depre/pdf/PeticionamentoDeIncidente.pdf. Frisa-se que a elaboração e o processamento dos Precatórios e RPVs deverão observar rigorosamente as determinações contidas nas Portarias nº 8.660/2012, 8.941/2014 e 9.095/2014, da E. Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, bem como os Comunicados DEPRE nº 02/2014 e nº 01/2015, que regulamentam os procedimentos administrativos e documentais pertinentes. Caso seja identificada qualquer inconsistência nos dados fornecidos pela parte credora tais como divergência no CPF/CNPJ, ausência de dados bancários válidos, omissão de informações exigidas nos termos de declaração ou incompatibilidade entre o valor requisitado e o constante nos autos , a petição será indeferida e, por consequência, não será expedido o respectivo Precatório ou RPV. Após o correto peticionamento eletrônico nos moldes acima descritos, deverá a parte credora informar nos presentes autos o cumprimento da providência, a fim de que a serventia possa conferir o expediente e dar regular seguimento ao procedimento de expedição. Destaca-se que não cabe aos ofícios de justiça fiscalizar ou prover a respeito da retenção de imposto de renda quanto a valores depositados judicialmente (art. 1123, das NSCGJ). Portanto, caso a parte entenda que a verba objeto do crédito não está sujeita à retenção do Imposto de Renda na Fonte, deverá expressamente indicar tal circunstância no campo próprio do Termo de Declaração do e-SAJ, especificamente no item destinado à isenção ou não incidência tributária. A simples menção à natureza indenizatória do crédito, sem a correspondente declaração no campo apropriado, não é suficiente para afastar a retenção fiscal. Do mesmo modo, tratando-se de verbas enquadradas no regime de Rendimentos Recebidos Acumuladamente (RRA), a parte deverá informar tal enquadramento no campo específico do Termo de Declaração do E-SAJ, indicando, ainda, o número de meses de referência correspondentes, a fim de se evitar retenções indevidas ou cálculo equivocado do tributo. Noticiado o peticionamento, aguarde-se o pagamento do Precatório/RPV, lançando-se nos autos a respectiva movimentação de suspensão ("15247 - Por Expedição de Precatório" ou "15248 - Por expedição de RPV"). Não havendo notícia do peticionamento do incidente de requisição no prazo de 30 dias, arquivem-se os autos. - ADV: MAYARA CRISTINA BOLOGNESI FERNANDES (OAB 399846/SP), JOSE CARLOS ALVES DO NASCIMENTO (OAB 147959/SP)

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Maria Aparecida Fortunato Silva x Banco Mercantil Do Brasil S/A

ID: 293012839

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Presidente Prudente - 6ª Vara Cível Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1000567-52.2025.8.26.0482

Data de Disponibilização: 09/06/2025

Polo Ativo:

MARIA APARECIDA FORTUNATO SILVA

Polo Passivo:

BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A

Intimação

Advogados:

RAFAEL DE SOUZA OLIVEIRA PENIDO

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EDUARDO MARTINELLI DA SILVA

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CARLA ROBERTA DA COSTA

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Processo 1000567-52.2025.8.26.0482 - Procedimento Comum Cível - Bancários - Maria Aparecida Fortunato Silva - Banco Mercantil do Brasil S/A - Vistos Cuida-se de ação declaratória de inexistência de… Processo 1000567-52.2025.8.26.0482 - Procedimento Comum Cível - Bancários - Maria Aparecida Fortunato Silva - Banco Mercantil do Brasil S/A - Vistos Cuida-se de ação declaratória de inexistência de relação jurídica cumulada com repetição de indébito e indenização por danos morais, sob fundamento de que desconhece e nega ter contratado o cartão de crédito vinculado a empréstimo consignado. A preliminar aduzida pelo banco não merece acolhimento. Não se exige a provocação e tentativa de solução da questão no âmbito administrativo. É altamente recomendável e benéfico, mas a opção da parte autora pela ação judicial não acarreta a falta de interesse de agir. Trata-se de empréstimo contratado pela via digital. O banco apresenta o contrato (fls. 128/132), ao passo a autora alude que a contratação se deu por meio de fraude, reaproveitamento de dados digitais da autora. Nega a contratação. A questão quanto a autenticidade do contrato formalizado digitalmente exige a perícia. Para o mister nomeio o perito Leandro Alves Miolla. Fixo os honorários periciais em R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais). Os honorários periciais devem ser suportados pelo banco, que produziu o referido documento. Tratando-se de impugnação de autenticidade, o ônus da prova recai à parte que os produziu, nos termos do artigo 429, inciso II, do CPC. Neste sentido, precedentes do TJSP:AGRAVO DE INSTRUMENTO - Ônus da prova - Perícia grafotécnica - Impugnação quanto à autenticidade de assinatura em documento - Hipótese em que se aplica o artigo 429, II do Código de Processo Civil de 2015 - Ônus que incumbe à parte que produziu o documento, no caso, o agravante. Agravo não provido. (TJSP, AI nº 2072206-85.2017.8.26.0000, 33ª Câmara de Direito Privado, Rel. Des. Sá Moreira de Oliveira, j. em 29.5.2017, registro de 29.5.2017). IMPUGNAÇÃO DE AUTENTICIDADE DE DOCUMENTO - CONTESTAÇÃO DE ASSINATURA - RESPONSABILIDADE PELO ADIANTAMENTO DOS HONORÁRIOS PERICIAIS - Agravo de Instrumento - Arguição de falsidade de assinatura - Perícia requerida pelo autor - Regra geral que impõe à parte que requereu o custeio dos honorários periciais (art. 95 do CPC) - Hipótese de exceção à regra geral - Em se tratando de impugnação de autenticidade do documento, com imputação de falsidade de assinatura, o ônus da prova incumbe à parte que produziu o documento, nos termos do que dispõe o art. 429, inc. II, do CPC - Decisão reformada. Recurso provido. (TJSP, AI nº 2221442-48.2016.8.26.0000, 11ª Câmara de Direito Privado, Rel. Des. Marino Neto, j. em 16.3.2017). O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que os bancos são responsáveis por produzir provas sobre a autenticidade da assinatura do cliente em contratos em que o consumidor contesta por falsificação (REsp 1.846.649). Tema 1061. Neste sentido, os bancos devem se dotar de sistemas e estruturas de monitoramento e segurança que gerem evidências que possam ser periciáveis, em caso de uma contestação. Os bancos e fintechs devem então, contar com uma equipe de peritos para a análises de evidências nos casos concretos e elaboração de parecer especializado, de modo a provar a autenticidade da assinatura questionada. Em razão do ajuizamento da ação, cabe ao banco assumir os ônus da perícia para verificar a regularidade da contratação digital. Faculto às partes indicarem assistentes técnicos e a ofertarem quesitos. Prazo 15 (quinze) dias. Int. - ADV: EDUARDO MARTINELLI DA SILVA (OAB 223357/SP), CARLA ROBERTA DA COSTA (OAB 491005/SP), RAFAEL DE SOUZA OLIVEIRA PENIDO (OAB 368445/SP)

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Processo nº 1000567-02.2023.8.26.0101

ID: 314356700

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Caçapava - 1ª Vara Cível Classe: EXECUçãO DE TíTULO EXTRAJUDICIAL Nº Processo: 1000567-02.2023.8.26.0101

Data de Disponibilização: 02/07/2025

Polo Ativo:

PORTAL DO LAGO OJZ CAçAPAVA SPE LTDA

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

ADRIANO GREVE

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Processo 1000567-02.2023.8.26.0101 - Execução de Título Extrajudicial - Espécies de Contratos - Portal do Lago Ojz Caçapava Spe Ltda - Vistos. Fls. 187/196: indefiro a citação por e-mail e/ou whatssa… Processo 1000567-02.2023.8.26.0101 - Execução de Título Extrajudicial - Espécies de Contratos - Portal do Lago Ojz Caçapava Spe Ltda - Vistos. Fls. 187/196: indefiro a citação por e-mail e/ou whatssap, ante a ausência de amparo legal, pois não há regulamentação para citação da parte demandada (pessoa física) por e-mail ou aplicativos de mensagens eletrônicas. Com efeito, o artigo 246, §4º, do Código de Processo Civil estabelece que: Art. 246. A citação será feita preferencialmente por meio eletrônico, no prazo de até 2 (dois) dias úteis, contado da decisão que a determinar, por meio dos endereços eletrônicos indicados pelo citando no banco de dados do Poder Judiciário, conforme regulamento do Conselho Nacional de Justiça. [...] § 4º As citações por correio eletrônico serão acompanhadas das orientações para realização da confirmação de recebimento e de código identificador que permitirá a sua identificação na página eletrônica do órgão judicial citante." Entretanto, no caso dos autos, verifica-se que a parte requerida é pessoa física e não há notícia de que ela tenha Domicílio Judicial Eletrônico, com informação de número de telefone ou de endereço eletrônico cadastrados no banco de dados do Poder Judiciário nos termos dos artigos 16 e 18, ambos da Resolução nº 455/2022 do Conselho Nacional de Justiça. Assim, sendo a citação pressuposto essencial do devido processo legal que impõe a observância das exigências legais para a regularidade do ato, é de rigor o afastamento da citação por e-mail e/ou "whatssap" ou outros aplicativos de mensagens eletrônicas no caso dos autos. Nesse sentido, os julgados do E. Tribunal de Justiça de São Paulo: AGRAVO DE INSTRUMENTO. Execução de Título Extrajudicial. Contrato de Locação de Imóvel Residencial. Despejo por Falta de Pagamento c.c. Cobrança. DECISÃO que, dentre outras deliberações, indeferiu o pedido de citação da requerida via "Whatsapp" e "e-mail". INCONFORMISMO da demandante deduzido no Recurso. EXAME: Citação de pessoa física que não pode ser efetivada por meio eletrônico ante a ausência de cadastro de Domicílio Judicial Eletrônico do citando no banco de dados do Poder Judiciário. Obrigação de cadastro limitada às pessoas jurídicas. Impossibilidade de citação por número de telefone e endereço eletrônico fornecidos pelo autor. Citação que é ato essencial ao devido processo legal e exige precauções a fim de se identificar o citando. Endereços físicos pendentes de diligência. Aplicação do artigo 246 do Código de Processo Civil e do artigo 16 da Resolução 455/2022 do Conselho Nacional de Justiça. Precedentes desta Câmara. Decisão mantida. RECURSO NÃO PROVIDO. (TJSP; Agravo de Instrumento 2138441-53.2025.8.26.0000; Relator (a):Daise Fajardo Nogueira Jacot; Órgão Julgador: 27ª Câmara de Direito Privado; Foro Regional II - Santo Amaro -6ª Vara Cível; Data do Julgamento: 30/05/2025; Data de Registro: 30/05/2025) AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO MONITÓRIA - PRETENSÃO À CITAÇÃO PELO WHATSAPP OU E-MAIL - IMPOSSIBILIDADE. Para que ocorra a citação por meio eletrônico é imprescindível o prévio credenciamento do citando perante o Poder Judiciário, o que não restou demonstrado nos autos. Não obstante, edição de Comunicado da Corregedoria Geral de Justiça CG nº 2265/2017 do TJSP que informa a abstenção deste Egrégio Tribunal de Justiça de utilizar o procedimento de intimação via aplicativo Whatsapp. Recurso não provido. (TJSP; Agravo de Instrumento 2081143-06.2025.8.26.0000; Relator (a):Roberto Mac Cracken; Órgão Julgador: 22ª Câmara de Direito Privado; Foro de Ribeirão Preto -1ª Vara Cível; Data do Julgamento: 28/03/2025; Data de Registro: 28/03/2025) Int. - ADV: ADRIANO GREVE (OAB 211900/SP)

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Processo nº 1000567-07.2022.8.26.0337

ID: 316187412

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Mairinque - 2ª Vara Classe: INVENTáRIO Nº Processo: 1000567-07.2022.8.26.0337

Data de Disponibilização: 04/07/2025

Polo Ativo:

MARIANA LINDENGERG ALVARENGA RITA DE CASSIA VALENTE GONCALVES

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

NADIA MARIA ROZON

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CRISTIANE DRUVE TAVARES FAGUNDES

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ALEXANDRE BOTTINO BONONI

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Processo 1000567-07.2022.8.26.0337 - Inventário - Inventário e Partilha - Rita de Cassia Valente Goncalves - Mariana Lindengerg Alvarenga - Vistos. Fls. 300/302: Trata-se de manifestação da herdeir… Processo 1000567-07.2022.8.26.0337 - Inventário - Inventário e Partilha - Rita de Cassia Valente Goncalves - Mariana Lindengerg Alvarenga - Vistos. Fls. 300/302: Trata-se de manifestação da herdeira filha sobre as retificações das primeiras declarações de bens e a partilha no presente processo. A inventariante, em cumprimento ao despacho de fls. 289, apresentou retificação das primeiras declarações e plano de partilha, com ajustes nos dados dos bens. A herdeira Mariana, por sua vez, apresentou manifestação às fls. 300/302, suscitando que o testamento particular deixado pelo falecido (fls. 06/07), ao instituir usufruto sobre 50% do imóvel para a inventariante, estaria infringindo a legítima, uma vez que esta corresponde a 50% do patrimônio disponível do de cujus. Desse modo, no tocante ao imóvel, a herdeira filha teria direito a 25%, sendo o restante de 25% disponível para testamento. Ademais, alega que a destinação do imóvel com usufruto à inventariante prejudica a sua parte legítima, uma vez que o usufruto limita o direito de uso e gozo sobre os bens, prejudicando a parte que lhe caberia. É a síntese. O Código Civil Brasileiro, em seu artigo 1.789 estabelece que: "Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança." No mesmo sentido, o diploma civil, em seus artigos 1.846 e seguintes, estabelece que a herança se divide em legítima (50%) e parte disponível (50%), sendo esta última a quota da qual o falecido poderá dispor em testamento. No caso em questão, o testamento deixou claro que o de cujus destinou à inventariante a totalidade do veículo Ford Ka e, sobre metade do imóvel registrado sob a matrícula nº 19.185 CRI de São Roque, estabeleceu usufruto em favor da inventariante. Entretanto, a herdeira corretamente aponta que a estipulação de usufruto sobre a metade do imóvel em favor da inventariante afeta sua legítima, uma vez que a meação (50% do imóvel) já pertence à viúva meeira, e da fração pertencente ao falecido (50% do imóvel), metade, ou o percentual de 25% do imóvel, deveria ser destinado à filha herdeira. Nesse ponto, ao conceder usufruto sobre 50% do imóvel para a inventariante, sem que haja equivalente nas demais disposições, o testamento invade a legítima da filha, configurando prejuízo para a herdeira. Ademais, cumpre ponderar que o usufruto, nos termos do artigo 1.394 do Código Civil, confere à pessoa o direito de usar e fruir de uma coisa pertencente a outra. Na hipótese dos autos, ainda que o usufruto não implique a transferência da propriedade do bem, caso as disposições testamentárias fossem mantidas, a herdeira filha não teria a plena disponibilidade, o que, de fato, afronta seu direito legítimo. Sendo assim, nos termos do artigo 1.967 do CC, acolho o pedido e reconheço a invalidade da cláusula que estabeleceu o usufruto sobre a metade do imóvel em favor da inventariante, por violação à legítima da herdeira, que deve ser respeitada. Consequentemente, a partilha deverá ser ajustada para que a herdeira tenha plena propriedade sobre sua quota-parte do imóvel (25%), conforme lhe cabe por direito. Diante do exposto, intime-se a inventariante para que retifique a partilha, adequando as disposições a fim de assegurar os direitos sucessórios. Com a juntada, dê-se ciência à parte contrária. Em caso de concordância da herdeira filha com a partilha apresentada, encaminhem-se os autos à contadoria, nos termos do despacho de fl. 297. Intime-se. - ADV: CRISTIANE DRUVE TAVARES FAGUNDES (OAB 183782/SP), NADIA MARIA ROZON (OAB 165037/SP), ALEXANDRE BOTTINO BONONI (OAB 131164/SP)

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Processo nº 1000567-69.2025.8.26.0444

ID: 315555636

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Pilar do Sul - Juizado Especial Cível e Criminal Classe: Procedimento do Juizado Especial da Fazenda Pública Nº Processo: 1000567-69.2025.8.26.0444

Data de Disponibilização: 03/07/2025

Polo Ativo:

KELLY CASTANHO COPPEDE

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

SANDRO CARLOS BALARIN

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ROGÉRIO MILANESI DE MAGALHÃES CHAVES

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Processo 1000567-69.2025.8.26.0444 - Procedimento do Juizado Especial da Fazenda Pública - Equivalência salarial - Kelly Castanho Coppede - 3 DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO PROCEDENTES os pedidos … Processo 1000567-69.2025.8.26.0444 - Procedimento do Juizado Especial da Fazenda Pública - Equivalência salarial - Kelly Castanho Coppede - 3 DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO PROCEDENTES os pedidos e, com fundamento no art. 487, I, do CPC, resolvo o mérito para: a) CONDENAR a FAZENDA ESTADUAL, na obrigação de fazer no sentido de providenciar a progressão funcional de KELLY, do nível III para o nível VI; c) CONDENAR a ré ao pagamento de diferenças remuneratórias, a serem apuradas em sede de cumprimento de sentença, respeitada a prescrição quinquenal. Por se tratar de condenação imposta à Fazenda Pública, relativa à verba de natureza administrativa, em observância ao quanto decidido pelo STF no RE 870.947/SE, Rel. Min. Luiz Fux, j. em 20/9/2017 e pelo STJ no REsp 1.495.146-MG, 1ª Seção, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, j. em 22/02/2018, incide correção monetária desde a data em que a verba passou a ser devida, de acordo com os índices previstos na Tabela Prática do TJSP para a Fazenda Pública até 08/12/2021. Em relação aos juros de mora, até dezembro/2002 aplica-se a taxa de juros simples de 0,5% mês (arts. 1062, 1063 e 1064, do CC/1916); de janeiro/2003 a junho de 2009, aplica-se a taxa SELIC (art. 406, do CC/2002, vedada a acumulação com qualquer outro índice); a partir da entrada em vigor da Lei nº. 11.960/2009, que alterou o art. 1º-F, da Lei nº. 9.494/1997 até 08/12/2021, os juros da poupança. A partir de desde 09/12/2021 aplicam-se apenas os índices da taxa SELIC, que engloba juros de mora e a correção monetária, por força do art. 3º, da EC nº. 113/2021. Não há condenação em custas ou honorários em primeiro grau, nos termos do artigo 55 da Lei 9099/95. No sistema dos Juizados Especiais, em caso de interposição do Recurso Inominado, deverá ser elaborada certidão antes da remessa dos autos ao Colégio Recursal. Ressalvada a hipótese de concessão de gratuidade da justiça, o preparo corresponderá: a) à taxa judiciária de ingresso, no importe de 1,5% sobre o valor atualizado da causa, observado o valor mínimo de 5 (cinco) UFESPs, a ser recolhida na guia DARE; b) à taxa judiciária referente às custas de preparo, no importe de 4% sobre o valor fixado na sentença, se líquido, ou sobre o valor fixado equitativamente pelo MM. Juiz de Direito, se ilíquido ou ainda 4% sobre o valor atualizado atribuído à causa na ausência de pedido condenatório, observado o valor mínimo de 5 (cinco) UFESPs, a ser recolhida na guia DARE; c) às despesas processuais referentes a todos os serviços forenses eventualmente utilizados (despesas postais, diligências do Oficial de Justiça, taxas para pesquisas de endereço nos sistemas conveniados, custas para publicação de editais etc.), a serem recolhidas na guia FEDTJ, à exceção das diligências de Oficial de Justiça, que deverão ser colhidas na guia GRD. O preparo será recolhido de acordo com os critérios acima estabelecidos independente de cálculo elaborado pela serventia que apenas será responsável pela conferência dos valores e elaboração da certidão para juntada aos autos. Deverá ser observado o que dispõe o enunciado 80 do Fonaje: O recurso Inominado será julgado deserto quando não houver o recolhimento integral do preparo e sua respectiva comprovação pela parte, no prazo de 48 horas, não admitida a complementação intempestiva (art. 42, § 1º, da Lei 9.099/1995) (nova redação XII Encontro Maceió-AL)." Publique-se. Intimem-se - ADV: SANDRO CARLOS BALARIN (OAB 309909/SP), ROGÉRIO MILANESI DE MAGALHÃES CHAVES (OAB 277971/SP)

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Processo nº 1000182-63.2025.8.26.0140

ID: 276867246

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Chavantes - Vara Única Classe: ALVARá JUDICIAL - LEI 6858/80 Nº Processo: 1000182-63.2025.8.26.0140

Data de Disponibilização: 23/05/2025

Polo Ativo:

MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA LEMOS

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

APARECIDA STEINHARDT

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ADV: Aparecida Steinhardt (OAB 360862/SP) Processo 1000182-63.2025.8.26.0140 - Alvará Judicial - Lei 6858/80 - Herdeira: Maria Aparecida de Oliveira Lemos - Trata-se de pedido de expedição de alvará … ADV: Aparecida Steinhardt (OAB 360862/SP) Processo 1000182-63.2025.8.26.0140 - Alvará Judicial - Lei 6858/80 - Herdeira: Maria Aparecida de Oliveira Lemos - Trata-se de pedido de expedição de alvará judicial para levantamento de saldos bancários ajuizado pela irmã do falecido para ressarcimento de despesas relativas ao funeral. Esclareceu que os comprovantes foram emitidos em nome de seu esposo. Com a inicial, trouxe documentos (fls. 5/20). Ofício do Banco do Brasil informando a existência de saldo bancário em conta poupança pertencente ao falecido (fl. 29). Pois bem. Na certidão de óbito anexada à fl. 13 não há anotação de descendentes ou cônjuge do falecido e a parte autora comprovou a inexistência de ascendentes (fls. 35 e 36). Com efeito, em que pese haja elementos aptos a indicar a existência de outros irmãos do falecido - certidões de óbito dos genitores constam 13 filhos (fls. 35 e 36) -, nos termos do disposto no artigo 1.998 do Código Civil, as despesas funerárias gozam de privilégio geral e independem da anuência dos demais herdeiros. Isso porque trata-se de dívida da herança, não cabendo juízo de valor acerca do pagamento por eventuais herdeiros. Nesse sentido: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. ALVARÁ JUDICIAL. LEVANTAMENTO DE VALORES A TÍTULO DE RESSARCIMENTO DE DESPESAS COM FUNERAL (DA CÔNJUGE). EXISTÊNCIA DE OUTROS BENS A INVENTARIAR. DESNECESSIDADE DE INVENTÁRIO OU DA ANUÊNCIA DE OUTROS HERDEIROS. PEDIDO DEFERIDO. RECURSO PROVIDO. (TJSP; Apelação Cível 1000567-67.2023.8.26.0435; Relator (a):PAULO SERGIO MANGERONA; Órgão Julgador: Núcleo de Justiça 4.0 em Segundo Grau - Turma IV (Direito Privado 2); Foro de Pedreira -2ª Vara; Data do Julgamento: 24/09/2024; Data de Registro: 24/09/2024). Grifei. Agravo de instrumento - Alvará destinado ao levantamento de quantia mantida em conta poupança - Determinação da comprovação da anuência dos demais herdeiros ou da juntada de informações de dados para citação - Comprovação pelo herdeiro/agravante do dispêndio de valores com despesas funerárias, inclusive em quantia superior àquela cujo levantamento se pretende - Responsabilidade da herança pelos gastos funerários - Inteligência dos arts. 965, I e 1.998, do Código Civil - Desnecessidade da anuência dos demais herdeiros - Decisão reformada - Recurso provido. (TJSP; Agravo de Instrumento 2143623-54.2024.8.26.0000; Relator (a):César Peixoto; Órgão Julgador: 9ª Câmara de Direito Privado; Foro de Piracicaba -3ª Vara da Família e das Sucessões - Res. 336/07; Data do Julgamento: 16/07/2024; Data de Registro: 16/07/2024). Grifei. No caso dos autos, ao ser oficiada, a instituição financeira informou a existência de valores em nome do falecido (fl. 29). Os gastos foram comprovados nos autos, inclusive em quantia superior àquela cujo levantamento se pretende, conforme notas fiscais às fls. 14/20. Observo, por oportuno, que os comprovantes estão em nome do esposo da herdeira requerente, havendo nos autos demonstração da veracidade dos gastos (fls. 14/20) e do vínculo de parentesco (fl. 6), de forma que, inclusive, o cunhado consta como declarante na certidão de óbito do falecido (fl. 13). Contudo, embora ele tenha presumivelmente atuado em nome da família, arcando com a obrigação de forma legítima, por cautela, antes de determinar a expedição de alvará judicial, determino a intimação do esposo da requerente, por meio de Oficial de Justiça, para manifestar concordância com o requerido levantamento, no prazo de 15 (quinze) dias, devendo a requerente recolher a diligência do Oficial de Justiça em 10 (dez) dias para cumprimento do ato. Intime-se.

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Alexsandro Da Conceicao x Hersa Engenharia E Servicos Ltda e outros

ID: 276773612

Tribunal: TRT2 Órgão: 7ª Vara do Trabalho de Santos Classe: AçãO TRABALHISTA - RITO SUMARíSSIMO Nº Processo: 1000567-78.2025.5.02.0447

Data de Disponibilização: 22/05/2025

Polo Ativo:

ALEXSANDRO DA CONCEICAO

Polo Passivo:

HERSA ENGENHARIA E SERVICOS LTDA NASCER DO SOL - PINTURA, RESTAURACAO, MANUTENCAO PREDIAL E INDUSTRIAL LTDA SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI

Notificação

Advogados:

JONAS FIGUEIREDO DE OLIVEIRA

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BIANNCA TRINDADE SENA

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO 7ª VARA DO TRABALHO DE SANTOS ATSum 1000567-78.2025.5.02.0447 RECLAMANTE: ALEXSANDRO DA CONCEICAO RECLAMADO: NASC… PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO 7ª VARA DO TRABALHO DE SANTOS ATSum 1000567-78.2025.5.02.0447 RECLAMANTE: ALEXSANDRO DA CONCEICAO RECLAMADO: NASCER DO SOL - PINTURA, RESTAURACAO, MANUTENCAO PREDIAL E INDUSTRIAL LTDA E OUTROS (2) INTIMAÇÃO Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID ad17e6e proferido nos autos. CONCLUSÃO Nesta data faço os presentes autos conclusos a(o) MM Juíza(o) do Trabalho. MARIA VITORIA BALDO FERREIRA DESPACHO Nos termos do ATO Conjunto CSJT.GP.GVP.CGJT nº 06/2020, artigo 16, V e da Portaria CR nº 7/2020 do TRT 2ª Região a audiência Una por videoconferência (rito sumaríssimo) será realizada no dia 16/07/2025 às 10:20 horas, exclusivamente por teleconferência, de suas residências ou escritórios, com a utilização da Plataforma Zoom, instituída como plataforma oficial de videoconferência para a realização de audiências e sessões de julgamento nos órgãos da Justiça do Trabalho, nos termos do ATO CONJUNTO N. 54/TST.CSJT.GP, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2020. As partes deverão comparecer sob os efeitos do art. 844 da CLT. Testemunhas na forma do art. 852-H, § 2º, da CLT. As partes, seus procuradores, o Ministério Público e testemunhas poderão fazer uso da plataforma definida por meio de seus computadores pessoais, tablets e celulares, SEM A NECESSIDADE DE QUALQUER CADASTRAMENTO junto ao Conselho Nacional de Justiça. Os participantes deverão providenciar, com antecedência, os procedimentos técnicos de acesso à sala virtual da videoconferência, ficando já disponível para instalação o aplicativo para o acesso em computadores, tablets e/ou smartphones (disponível em https://support.zoom.us/hc/pt-br). Recomenda-se que cada participante tenha acesso individual. Contudo, a audiência poderá ser realizada ainda que as partes e testemunhas estejam no mesmo local, desde que preservadas as condições sanitárias determinadas pelo Ministério da Saúde bem como havendo local específico separado para a espera das testemunhas, com isolamento suficiente a preservar a incomunicabilidade da prova. O aparelho necessariamente deverá possuir câmera de vídeo e o acesso deverá se dar, preferencialmente, através de fone de ouvido que possua microfone, a fim de evitar ruído externo. O acesso à sala de audiências será realizado através do endereço eletrônico https://trt2-jus-br.zoom.us/ no qual a parte poderá entrar em uma reunião com uso do link, número e senha abaixo: https://trt2-jus-br.zoom.us/j/84192668853?pwd=jjatBrjqchv4qava6Ihwhrx8Cpm7pT.1 ID da reunião: 841 9266 8853 Senha de acesso: vtsantos07 Considerando tratar-se de Juízo 100% Digital, as partes ficam responsáveis por garantir o acesso dos participantes na audiência, sob pena de preclusão. Cada participante deverá portar, próximo a si, o documento de identificação, para fins de qualificação, quando for solicitado. A identificação dos advogados(as) se dará através do Cadastro Nacional de Advogados, no site da OAB. Ressalto que, havendo impossibilidade de ordem prática ou técnica pelas partes ou testemunhas para a realização da audiência, esta deverá ser apontada por quaisquer dos envolvidos por petição, através do e-mail: vtsan07@trt2.jus.br (fazendo constar como assunto do e-mail: "informações para audiência”, consignando o número do processo e, no corpo do e-mail: os dados pessoais, o telefone pessoal, o horário e data da audiência) ou no ato da audiência, sempre com apreciação pelo(a) Magistrado(a) na própria audiência. Intime(m)-se. Cite(m)-se a(s) ré(s). SANTOS/SP, 21 de maio de 2025. GRAZIELA CONFORTI TARPANI Juíza do Trabalho Titular Intimado(s) / Citado(s) - ALEXSANDRO DA CONCEICAO

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Processo nº 1000567-69.2025.8.26.0638

ID: 276544945

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Tupi Paulista - 2ª Vara Classe: DIVóRCIO LITIGIOSO Nº Processo: 1000567-69.2025.8.26.0638

Data de Disponibilização: 22/05/2025

Polo Ativo:

M. G. A.

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

GISELE ALVES DA SILVA

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ADV: Gisele Alves da Silva (OAB 368598/SP) Processo 1000567-69.2025.8.26.0638 - Divórcio Litigioso - Reqte: M. G. A. - Vistos. Concedo em favor do(a) requerente os benefícios da assistência judiciári… ADV: Gisele Alves da Silva (OAB 368598/SP) Processo 1000567-69.2025.8.26.0638 - Divórcio Litigioso - Reqte: M. G. A. - Vistos. Concedo em favor do(a) requerente os benefícios da assistência judiciária. Anote-se. Fls. 27: Ante a manifestação do d. representante do Ministério Público, doravante desnecessária a atuação do órgão nos presentes autos. Destarjem-se. Designo o dia 24 de julho de 2025, às 14:15 horas, para audiência de conciliação, instrução e julgamento, que se realizará de maneira híbrida (parte presencial e parte virtual) na Sala de Audiências desta 2ª Vara (Rua Tiradentes, 877 - Centro - Tupi Paulista/SP - CEP: 17930-037, 1º Andar), nos termos da Resolução nº 481/22 do CNJ. Franqueio às partes, no prazo de 05 dias, que se manifestem acerca da recusa ou impossibilidade de realização da aludida audiência por meio virtual/híbrido, sendo considerado o silêncio como anuência ao meio ora designado. O silêncio importará em anuência das partes. 4. Intime-se o(a) Dr.(a) Defensor(a) de que oportunamente será encaminhado o link no seu endereço eletrônico ou celular informado nos autos, para acesso à sala virtual, por smartphone, tablet ou computador, e participar da audiência à distância por meio de videoconferência através da ferramenta Microsoft Teams, via computador ou smartphone, evitando deslocamentos desnecessários, podendo optar por comparecer presencialmente ou por videoconferência à solenidade. A parte autora deverá comparecer presencialmente à audiência, neste Fórum, ou participar remotamente, através do celular ou computador com conexão à internet, acessando, para tanto, o link ou QR code abaixo informado para a reunião virtual, sendo necessária a instalação do aplicativo Microsoft Teams. Fica a parte autora intimada da audiência na pessoa de seu advogado(a) (§ 3º, do art. 334, do CPC). Cite-se e intime-se a parte Ré. O oficial de justiça deverá colher o número do telefone celular para contato e informa-lá que deverá comparecer pessoalmente à audiência, neste Juízo, localizado na Rua Tiradentes, nº 877, centro, Tupi Paulista (edifício do fórum), e em caso de impossibilidade de participação presencial, poderá participar remotamente, acessando, para tanto, o link ou QR code abaixo informado. O oficial de justiça ainda o advertirá acerca das formalidades exigidas ao ato, seja na forma remota ou presencial, no que tange à vestimenta compatível com o decoro judicial e, em caso de participação remota, além do traje compatível com a solenidade, deve estar em ambiente silencioso e com o computador ou celular com conexão estável, devendo, no primeiro ato, exibir documento de identificação pessoal com foto. Consigno que o Oficial de Justiça, deverá ainda, ao proceder às citações, intimações e notificações, exigir a exibição do documento de identidade do citando, anotando nos autos os respectivos números, em especial o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas. Fiquem as partes cientes de que o comparecimento na audiência é obrigatório (pessoalmente ou por intermédio de representante, por meio de procuração específica, com outorga de poderes para negociar e transigir). O arquivo com a gravação da audiência será importado aos autos oportunamente. Na audiência, se não houver acordo, poderá o réu contestar, desde que o faça por intermédio de advogado, passando-se, em seguida, à oitiva das testemunhas, as quais deverão ser cientificadas previamente pelo advogado de cada parte. O acesso à sala de audiência virtual será feito pela ferramenta Microsoft Teams, via celular ou computador com conexão à internet, através do seguinte link: https://tinyurl.com/ytkajew6 e também está disponibilizado por meio da leitura do QR Code abaixo. Servirá a presente decisão, assinada digitalmente, como MANDADO. Int.

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Tokio Marine Seguradora S/A x Mario Roque Pinal e outros

ID: 323668260

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Pederneiras - 1ª Vara Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 0000656-22.2023.8.26.0431

Data de Disponibilização: 14/07/2025

Polo Ativo:

TOKIO MARINE SEGURADORA S/A

Polo Passivo:

MARIO ROQUE PINAL VALDECIR RICARDO PINAL

Intimação

Advogados:

WILLIAM LELIS TAMACHUNAS

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CINTIA MALFATTI MASSONI CENIZE

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Processo 0000656-22.2023.8.26.0431 (processo principal 1000567-84.2020.8.26.0431) - Cumprimento de sentença - Acidente de Trânsito - Tokio Marine Seguradora S/A - Valdecir Ricardo Pinal - - Mario R… Processo 0000656-22.2023.8.26.0431 (processo principal 1000567-84.2020.8.26.0431) - Cumprimento de sentença - Acidente de Trânsito - Tokio Marine Seguradora S/A - Valdecir Ricardo Pinal - - Mario Roque Pinal - A execução é procedimento de caráter estritamente patrimonial (art. 789, CPC), com a finalidade de satisfação do crédito e, por isso, norteada pelos princípios da inafastabilidade do Judiciário (art. 5º, XXXV, CF), da celeridade e razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF), da máxima eficácia, eficiência e efetividade da prestação jurisdicional (art. 37, CF) e ao mesmo tempo pelo princípio do menor sacrifício e onerosidade do devedor (art. 805, CPC), sem falar no devido processo legal, contraditório e ampla defesa (art. 5º, LIV e LV, CF). As disposições processuais da fase de conhecimento são cabíveis subsidiariamente ao processo de execução (art. 771, par. único, CPC), e as disposições deste são aplicáveis, no que couber e conforme a natureza da obrigação, à fase do cumprimento de sentença (art. 513, CPC). Por isso, está autorizada no cumprimento de sentença ou na execução a tutela geral do art. 139, IV, CPC, de adoção de medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para cumprimento de qualquer obrigação ou prestação. Destaca-se o vínculo de necessidade e indispensabilidade da medida (arts. 536, 537, caput, e 771, CPC) para satisfação direito, devendo ser aplicadas de forma subsidiária a outros meios típicos ou que se mostrem mais útil à coerção ou à satisfação do direito. Nesse passo, as medidas instrumentais e coercitivas, que inexoravelmente implicam indiretamente onerosidade e gravosidade ao executado, não previstas no título executado, não devem ser manifestamente desarrazoadas, sob pena de redundar em excesso de execução (art. 413, CC, e art. 537, CPC). Assim, são cabíveis mediante decisão fundamentada e contraditório, ao menos diferido, as medidas executórias atípicas, como a suspensão de CNH ou de passaporte, por tempo suficiente para compelir o devedor, desde que haja indícios de que ele possui patrimônio expropriável e demonstrado que as demais medidas sejam ineficazes ou inúteis. Nesse sentido: STJ, 4ªT, RHC 97.876-SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, J. 05/06/2018, Info 631; STJ, 3ªT, HC 711.194-SP, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, Rel. Acd. Min. Nancy Andrighi, J. 21/06/2022, Info 749; STJ, 3ªT, REsp 1788950/MT, Rel. Min. Nancy Andrighi, J. 23/04/2019. No caso dos autos, nota-se que o exequente não indicou qual a relação entre as medidas postuladas (suspensão da CNH e passaporte) e o crédito ou patrimônio buscado (pagamento em dinheiro). Nem demonstrou indícios de que o executado tem bens penhoráveis. Não explicou a ineficácia e inutilidade das outras medidas ainda disponíveis. Assim, não é possível aferir a utilidade da medida postulada. Portanto, o pedido genérico extrapola o título executado, restringindo direitos do devedor sem evidente utilidade para a busca de bens ou satisfação do crédito. Ante o exposto, indefiro a suspensão da CNH ou Passaporte. Da mesma forma, quanto ao pedido de bloqueio de cartões de crédito, indefiro o pedido, uma vez que a mera existência da dívida não pode interferir na relação contratual do(a) devedor(a) com terceiro estranho à lide (administradora do cartão), sendo certo que a medida também em nada assegura a satisfação da obrigação. No prazo de 05 (cinco) dias, manifeste o(a) credor(a) em termos de prosseguimento. No silêncio, ao arquivo, observando-se que, eventualmente, poderá o(a) credor(a) requerer o desarquivamento e a continuidade dos atos executivos. Int. - ADV: WILLIAM LELIS TAMACHUNAS (OAB 394993/SP), CINTIA MALFATTI MASSONI CENIZE (OAB 138636/SP), WILLIAM LELIS TAMACHUNAS (OAB 394993/SP)

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