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C. S. De A. x M. L. V. L.

ID: 328007034

Tribunal: TJSP Órgão: Processamento 10º Grupo - 20ª Câmara Direito Privado - Páteo do Colégio, 73 - 3º andar Classe: APELAçãO CíVEL Nº Processo: 1000847-98.2023.8.26.0415

Data de Disponibilização: 17/07/2025

Polo Ativo:

C. S. DE A.

Polo Passivo:

M. L. V. L.

Intimação de acórdão

Advogados:

THIAGO MAHFUZ VEZZI

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

HUGO JOSE ORLANDI TERÇARIOL

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

INTIMAÇÃO DE ACÓRDÃO Nº 1000847-98.2023.8.26.0415 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Ap… INTIMAÇÃO DE ACÓRDÃO Nº 1000847-98.2023.8.26.0415 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Apelação Cível - Palmital - Apelante: C. S. de A. (Justiça Gratuita) - Apelada: M. L. V. LTDA - Magistrado(a) Lidia Regina Rodrigues Monteiro Cabrini - Deram provimento em parte ao recurso. V. U. - EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇA INDEVIDA DE ENCARGOS, ANUIDADE E SEGURO NÃO CONTRATADO EM CARTÃO DE CRÉDITO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. DANO MORAL IN RE IPSA. REFORMA PARCIAL DA SENTENÇA. FIXAÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. VALOR ARBITRADO EM R$ 3.000,00. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. I. CASO EM EXAMEAPELAÇÃO CÍVEL INTERPOSTA POR CLÁUDIA SILVA DE ARAÚJO CONTRA SENTENÇA QUE, NOS AUTOS DA AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS AJUIZADA CONTRA MARISA LOJAS S.A., JULGOU PARCIALMENTE PROCEDENTE A DEMANDA PARA DECLARAR A INEXIGIBILIDADE DE ENCARGOS, SEGURO E ANUIDADE COBRADOS INDEVIDAMENTE EM CARTÃO DE CRÉDITO, DETERMINAR A ABSTENÇÃO DE NOVAS COBRANÇAS E CONDENAR À RESTITUIÇÃO EM DOBRO DOS VALORES PAGOS. O PLEITO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, CONTUDO, FOI INDEFERIDO SOB O FUNDAMENTO DE INEXISTÊNCIA DE ABALO À ESFERA ANÍMICA DA AUTORA. INCONFORMADA, A PARTE AUTORA INTERPÕE RECURSO PLEITEANDO A REFORMA DA SENTENÇA APENAS QUANTO AO PONTO DO INDEFERIMENTO DOS DANOS MORAIS, SUSTENTANDO QUE AS COBRANÇAS INDEVIDAS, ALIADAS À PERDA DE TEMPO E AO DESGASTE EMOCIONAL, CONFIGURAM DANO MORAL PASSÍVEL DE REPARAÇÃO.II. QUESTÃO EM DISCUSSÃOA QUESTÃO EM DISCUSSÃO CONSISTE EM VERIFICAR SE A COBRANÇA DE ENCARGOS E SEGUROS NÃO CONTRATADOS EM CARTÃO DE CRÉDITO JUSTIFICA O RECONHECIMENTO DE DANOS MORAIS E A CONSEQUENTE CONDENAÇÃO DA REQUERIDA AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO, BEM COMO A FIXAÇÃO DO VALOR DA REPARAÇÃO.III. RAZÕES DE DECIDIRCONFIGURA-SE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO BANCÁRIO QUANDO HÁ COBRANÇA DE VALORES NÃO CONTRATADOS EXPRESSAMENTE PELO CONSUMIDOR, ESPECIALMENTE NO CONTEXTO DE RELAÇÃO REGIDA PELO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. INCIDE, NO CASO, A RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA, NOS TERMOS DO ART. 14 DO CDC E DA SÚMULA 479 DO STJ, SENDO PRESUMIDO O DANO MORAL DECORRENTE DA INDEVIDA COBRANÇA E DA CONTRATAÇÃO UNILATERAL DE SEGUROS. O DANO MORAL DECORRENTE DE COBRANÇA INDEVIDA DE SERVIÇOS NÃO CONTRATADOS É PRESUMIDO (IN RE IPSA), SENDO DESNECESSÁRIA A COMPROVAÇÃO DE SOFRIMENTO PSICOLÓGICO CONCRETO. O VALOR DA INDENIZAÇÃO DEVE OBSERVAR OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE, ATENDENDO ÀS FUNÇÕES COMPENSATÓRIA E PEDAGÓGICA DA REPARAÇÃO, SEM CONFIGURAR ENRIQUECIMENTO INDEVIDO. A QUANTIA DE R$ 1.000,00 MOSTRA-SE SUFICIENTE PARA COMPENSAR O ABALO SOFRIDO E DESESTIMULAR PRÁTICAS ABUSIVAS POR PARTE DA REQUERIDA. O VALOR DA INDENIZAÇÃO DEVE SER ATUALIZADO MONETARIAMENTE CONFORME A TABELA PRÁTICA DO TJSP A PARTIR DA PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO (SÚMULA 362/STJ), COM INCIDÊNCIA DE JUROS DE MORA DESDE O EVENTO DANOSO (SÚMULA 54/STJ). A PARTIR DE 30.08.2024, APLICAM-SE OS CRITÉRIOS DA LEI Nº 14.905/2024.IV. DISPOSITIVO E TESERECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. TESE DE JULGAMENTO: “1. A COBRANÇA DE ENCARGOS E SEGUROS NÃO CONTRATADOS CONFIGURA FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO E GERA RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. 2.O DANO MORAL DECORRENTE DE COBRANÇA INDEVIDA É PRESUMIDO (IN RE IPSA), SENDO DEVIDA A INDENIZAÇÃO AINDA QUE NÃO COMPROVADO SOFRIMENTO CONCRETO. 3. O VALOR DA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL DEVE OBSERVAR OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE, ATENDENDO SIMULTANEAMENTE ÀS FUNÇÕES COMPENSATÓRIA E PEDAGÓGICA.”__DISPOSITIVOS RELEVANTES CITADOS: CF/1988, ART. 5º, V E X; CDC, ARTS. 2º, 3º, 6º, 14 E 42, PARÁGRAFO ÚNICO; CPC, ARTS. 85, § 11, E 1.026, § 2º; STJ, SÚMULAS 297, 326, 362, 479 E 54..JURISPRUDÊNCIAS RELEVANTES CITADAS: TJSP; APELAÇÃO CÍVEL 1008979-13.2023.8.26.0297; RELATOR (A): ROBERTO MAIA; ÓRGÃO JULGADOR: 20ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO; FORO DE JALES - 1ª VARA CÍVEL; DATA DO JULGAMENTO: 27/05/2024; DATA DE REGISTRO: 27/05/2024; TJSP; APELAÇÃO CÍVEL 1000567-69.2022.8.26.0187; RELATOR (A): REBELLO PINHO; ÓRGÃO JULGADOR: 20ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO; FORO DE FARTURA - VARA ÚNICA; DATA DO JULGAMENTO: 22/10/2024; DATA DE REGISTRO: 22/10/2024 ART. 1007 CPC - EVENTUAL RECURSO - SE AO STJ: CUSTAS R$ 259,08 - (GUIA GRU NO SITE http://www.stj.jus.br) - RESOLUÇÃO STJ/GP N. 2 DE 1º DE FEVEREIRO DE 2017; SE AO STF: CUSTAS R$ 1.157,59 - GUIA GRU COBRANÇA - FICHA DE COMPENSAÇÃO - (EMITIDA ATRAVÉS DO SITE www.stf.jus.br ) E PORTE DE REMESSA E RETORNO R$ 140,90 - GUIA FEDTJ - CÓD 140-6 - BANCO DO BRASIL OU INTERNET - RESOLUÇÃO N. 875, DE 23 DE JUNHO DE 2025 DO STF. Os valores referentes ao PORTE DE REMESSA E RETORNO, não se aplicam aos PROCESSOS ELETRÔNICOS, de acordo com o art. 3º, inciso II, da RESOLUÇÃO N. 833, DE 13 DE MAIO DE 2024 DO STF. - Advs: Hugo Jose Orlandi Terçariol (OAB: 269631/SP) - Thiago Mahfuz Vezzi (OAB: 228213/SP) - 3º Andar

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C. S. De A. x M. L. V. L.

ID: 328473112

Tribunal: TJSP Órgão: Processamento 10º Grupo - 20ª Câmara Direito Privado - Páteo do Colégio, 73 - 3º andar Classe: APELAçãO CíVEL Nº Processo: 1000847-98.2023.8.26.0415

Data de Disponibilização: 18/07/2025

Polo Ativo:

C. S. DE A.

Polo Passivo:

M. L. V. L.

Intimação de acórdão

Advogados:

THIAGO MAHFUZ VEZZI

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

HUGO JOSE ORLANDI TERÇARIOL

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

INTIMAÇÃO DE ACÓRDÃO Nº 1000847-98.2023.8.26.0415 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Ap… INTIMAÇÃO DE ACÓRDÃO Nº 1000847-98.2023.8.26.0415 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Apelação Cível - Palmital - Apelante: C. S. de A. (Justiça Gratuita) - Apelada: M. L. V. LTDA - Magistrado(a) Lidia Regina Rodrigues Monteiro Cabrini - Deram provimento em parte ao recurso. V. U. - EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇA INDEVIDA DE ENCARGOS, ANUIDADE E SEGURO NÃO CONTRATADO EM CARTÃO DE CRÉDITO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. DANO MORAL IN RE IPSA. REFORMA PARCIAL DA SENTENÇA. FIXAÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. VALOR ARBITRADO EM R$ 3.000,00. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. I. CASO EM EXAMEAPELAÇÃO CÍVEL INTERPOSTA POR CLÁUDIA SILVA DE ARAÚJO CONTRA SENTENÇA QUE, NOS AUTOS DA AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS AJUIZADA CONTRA MARISA LOJAS S.A., JULGOU PARCIALMENTE PROCEDENTE A DEMANDA PARA DECLARAR A INEXIGIBILIDADE DE ENCARGOS, SEGURO E ANUIDADE COBRADOS INDEVIDAMENTE EM CARTÃO DE CRÉDITO, DETERMINAR A ABSTENÇÃO DE NOVAS COBRANÇAS E CONDENAR À RESTITUIÇÃO EM DOBRO DOS VALORES PAGOS. O PLEITO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, CONTUDO, FOI INDEFERIDO SOB O FUNDAMENTO DE INEXISTÊNCIA DE ABALO À ESFERA ANÍMICA DA AUTORA. INCONFORMADA, A PARTE AUTORA INTERPÕE RECURSO PLEITEANDO A REFORMA DA SENTENÇA APENAS QUANTO AO PONTO DO INDEFERIMENTO DOS DANOS MORAIS, SUSTENTANDO QUE AS COBRANÇAS INDEVIDAS, ALIADAS À PERDA DE TEMPO E AO DESGASTE EMOCIONAL, CONFIGURAM DANO MORAL PASSÍVEL DE REPARAÇÃO.II. QUESTÃO EM DISCUSSÃOA QUESTÃO EM DISCUSSÃO CONSISTE EM VERIFICAR SE A COBRANÇA DE ENCARGOS E SEGUROS NÃO CONTRATADOS EM CARTÃO DE CRÉDITO JUSTIFICA O RECONHECIMENTO DE DANOS MORAIS E A CONSEQUENTE CONDENAÇÃO DA REQUERIDA AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO, BEM COMO A FIXAÇÃO DO VALOR DA REPARAÇÃO.III. RAZÕES DE DECIDIRCONFIGURA-SE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO BANCÁRIO QUANDO HÁ COBRANÇA DE VALORES NÃO CONTRATADOS EXPRESSAMENTE PELO CONSUMIDOR, ESPECIALMENTE NO CONTEXTO DE RELAÇÃO REGIDA PELO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. INCIDE, NO CASO, A RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA, NOS TERMOS DO ART. 14 DO CDC E DA SÚMULA 479 DO STJ, SENDO PRESUMIDO O DANO MORAL DECORRENTE DA INDEVIDA COBRANÇA E DA CONTRATAÇÃO UNILATERAL DE SEGUROS. O DANO MORAL DECORRENTE DE COBRANÇA INDEVIDA DE SERVIÇOS NÃO CONTRATADOS É PRESUMIDO (IN RE IPSA), SENDO DESNECESSÁRIA A COMPROVAÇÃO DE SOFRIMENTO PSICOLÓGICO CONCRETO. O VALOR DA INDENIZAÇÃO DEVE OBSERVAR OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE, ATENDENDO ÀS FUNÇÕES COMPENSATÓRIA E PEDAGÓGICA DA REPARAÇÃO, SEM CONFIGURAR ENRIQUECIMENTO INDEVIDO. A QUANTIA DE R$ 1.000,00 MOSTRA-SE SUFICIENTE PARA COMPENSAR O ABALO SOFRIDO E DESESTIMULAR PRÁTICAS ABUSIVAS POR PARTE DA REQUERIDA. O VALOR DA INDENIZAÇÃO DEVE SER ATUALIZADO MONETARIAMENTE CONFORME A TABELA PRÁTICA DO TJSP A PARTIR DA PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO (SÚMULA 362/STJ), COM INCIDÊNCIA DE JUROS DE MORA DESDE O EVENTO DANOSO (SÚMULA 54/STJ). A PARTIR DE 30.08.2024, APLICAM-SE OS CRITÉRIOS DA LEI Nº 14.905/2024.IV. DISPOSITIVO E TESERECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. TESE DE JULGAMENTO: “1. A COBRANÇA DE ENCARGOS E SEGUROS NÃO CONTRATADOS CONFIGURA FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO E GERA RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. 2.O DANO MORAL DECORRENTE DE COBRANÇA INDEVIDA É PRESUMIDO (IN RE IPSA), SENDO DEVIDA A INDENIZAÇÃO AINDA QUE NÃO COMPROVADO SOFRIMENTO CONCRETO. 3. O VALOR DA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL DEVE OBSERVAR OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE, ATENDENDO SIMULTANEAMENTE ÀS FUNÇÕES COMPENSATÓRIA E PEDAGÓGICA.”__DISPOSITIVOS RELEVANTES CITADOS: CF/1988, ART. 5º, V E X; CDC, ARTS. 2º, 3º, 6º, 14 E 42, PARÁGRAFO ÚNICO; CPC, ARTS. 85, § 11, E 1.026, § 2º; STJ, SÚMULAS 297, 326, 362, 479 E 54..JURISPRUDÊNCIAS RELEVANTES CITADAS: TJSP; APELAÇÃO CÍVEL 1008979-13.2023.8.26.0297; RELATOR (A): ROBERTO MAIA; ÓRGÃO JULGADOR: 20ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO; FORO DE JALES - 1ª VARA CÍVEL; DATA DO JULGAMENTO: 27/05/2024; DATA DE REGISTRO: 27/05/2024; TJSP; APELAÇÃO CÍVEL 1000567-69.2022.8.26.0187; RELATOR (A): REBELLO PINHO; ÓRGÃO JULGADOR: 20ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO; FORO DE FARTURA - VARA ÚNICA; DATA DO JULGAMENTO: 22/10/2024; DATA DE REGISTRO: 22/10/2024 ART. 1007 CPC - EVENTUAL RECURSO - SE AO STJ: CUSTAS R$ 259,08 - (GUIA GRU NO SITE http://www.stj.jus.br) - RESOLUÇÃO STJ/GP N. 2 DE 1º DE FEVEREIRO DE 2017; SE AO STF: CUSTAS R$ 1.157,59 - GUIA GRU COBRANÇA - FICHA DE COMPENSAÇÃO - (EMITIDA ATRAVÉS DO SITE www.stf.jus.br ) E PORTE DE REMESSA E RETORNO R$ 140,90 - GUIA FEDTJ - CÓD 140-6 - BANCO DO BRASIL OU INTERNET - RESOLUÇÃO N. 875, DE 23 DE JUNHO DE 2025 DO STF. Os valores referentes ao PORTE DE REMESSA E RETORNO, não se aplicam aos PROCESSOS ELETRÔNICOS, de acordo com o art. 3º, inciso II, da RESOLUÇÃO N. 833, DE 13 DE MAIO DE 2024 DO STF. - Advs: Hugo Jose Orlandi Terçariol (OAB: 269631/SP) - Thiago Mahfuz Vezzi (OAB: 228213/SP) - 3º Andar

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Processo nº 1000567-11.2025.8.11.9005

ID: 257141793

Tribunal: TJMT Órgão: Primeira Turma Recursal Classe: MANDADO DE SEGURANçA CíVEL Nº Processo: 1000567-11.2025.8.11.9005

Data de Disponibilização: 15/04/2025

Polo Ativo:

CRISTIANO RIBEIRO DE LIMA

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

BARBARA SAMAY DE OLIVEIRA PANIAGO

OAB/MT XXXXXX Desbloquear

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GABINETE 1. PRIMEIRA TURMA Mandado de Segurança nº 1000567-11.2025.8.11.9005. Vistos etc. Trata-se de mandado de segurança, com pedido limin… ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GABINETE 1. PRIMEIRA TURMA Mandado de Segurança nº 1000567-11.2025.8.11.9005. Vistos etc. Trata-se de mandado de segurança, com pedido liminar, impetrado por Cristiano Ribeiro de Lima contra ato do MM. Juiz de Direito 2º Juizado Especial de Rondonópolis/MT, que indeferiu o pedido de justiça gratuita formulado nos autos sob nº. 1032975-32.2024.8.11.0003. O impetrante sustenta a ilegalidade da decisão atacada, afirmando que trabalha como mecânico e não dispõe de condições financeiras para arcar com o pagamento do preparo recursal, sem comprometer a própria subsistência e a de sua família. Além disso, anexou declaração de hipossuficiência e cópia da Carteira de Trabalho Digital (IDs 277938892 e 277938894). Os autos vieram conclusos para a apreciação do pedido liminar. Relatei. DECIDO. O impetrante almeja a concessão de liminar em mandado de segurança, objetivando o seguimento do recurso inominado interposto nos autos nº. 1032975-32.2024.8.11.0003, em trâmite no 2º Juizado Especial de Rondonópolis/MT, com a consequente concessão da gratuidade da justiça. Pois bem, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Recurso Extraordinário nº 576847, decidiu pela impossibilidade de impetração de mandado de segurança contra decisão interlocutória de Juizado Especial, verbis: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSO CIVIL. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. MANDADO DE SEGURANÇA. CABIMENTO. DECISÃO LIMINAR NOS JUIZADOS ESPECIAIS. LEI N. 9.099/95. ART. 5º, LV DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA AMPLA DEFESA. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO. 1. Não cabe mandado de segurança das decisões interlocutórias exaradas em processos submetidos ao rito da Lei n. 9.099/95. 2. A Lei n. 9.099/95 está voltada à promoção de celeridade no processamento e julgamento de causas cíveis de complexidade menor. Daí ter consagrado a regra da irrecorribilidade das decisões interlocutórias, inarredável. 3. Não cabe, nos casos por ela abrangidos, aplicação subsidiária do Código de Processo Civil, sob a forma do agravo de instrumento, ou o uso do instituto do mandado de segurança. 4. Não há afronta ao princípio constitucional da ampla defesa (art. 5º, LV da CB), vez que decisões interlocutórias podem ser impugnadas quando da interposição de recurso inominado. Recurso extraordinário a que se nega provimento. (STF - RE 576847/BA - Relator Min. EROS GRAU, publicado em 07/08/2009) (grifei) Contudo, a decisão supracitada refere-se à irrecorribilidade das decisões proferidas até a prolação da sentença, o que não é o caso dos autos, haja vista que já houve sentença prolatada no processo de origem. Assim, passo à análise do presente mandamus. Como se sabe, para a concessão de liminar em mandado de segurança devem estar presentes os dois requisitos autorizativos previstos no inciso III do art. 7º da Lei nº. 12.016/2009. O primeiro, consistente no relevante fundamento, traduzindo justamente o fumus boni iuris, e o segundo, no periculum in mora, revelando o potencial prejuízo que a demora na concessão definitiva da segurança causaria ao impetrante. No caso vertente, os documentos acostados aos autos demonstram, em caráter inicial, a boa aparência do direito do impetrante e a razoabilidade de sua pretensão a uma medida de urgência. Isso porque, a presença do fumus boni iuris ficou demonstrada de forma satisfatória, diante da juntada da cópia da Carteira de Trabalho Digital, na qual consta, como salário contratual, o valor de R$ 3.857,76, além da declaração de hipossuficiência, comprovando a necessidade de concessão do benefício da gratuidade da justiça. A propósito: MANDADO DE SEGURANÇA - ATO JUDICIAL - DENEGAÇÃO DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA - HIPOSSUFICIÊNCIA FINANCEIRA COMPROVADA - ORDEM CONCEDIDA. 1. Tendo a parte comprovado sua hipossuficiência financeira, nos termos dos artigos 98 e 99 do Código de Processo Civil, há que ser concedida a gratuidade da justiça pleiteada. 2. Segurança concedida. (TJMT - N.U 1001172-59.2022.8.11.9005, TURMA RECURSAL CÍVEL, LUIS APARECIDO BORTOLUSSI JUNIOR, Turma Recursal Única, Julgado em 18/05/2023, Publicado no DJE 18/05/2023) (grifei) Outrossim, encontra-se presente o segundo requisito legal, qual seja, o periculum in mora, decorrente do risco de prejuízo irreparável ou de difícil reparação, caso venha ser positiva a decisão da demanda, visto a ausência de análise do recurso inominado manejado pelo impetrante, em razão de sua deserção. Diante do breve exposto, e sob cognição sumária, com fundamento no artigo 7º, inciso III, da Lei nº. 12.016/2009, DEFIRO a liminar, por entender presentes o fumus boni iuris e o periculum in mora, para conceder a gratuidade da justiça no recurso inominado interposto pelo impetrante nos autos nº. 1032975-32.2024.8.11.0003, em trâmite no 2º Juizado Especial de Rondonópolis/MT, determinando o seu regular processamento. De outro turno, notifique-se a autoridade coatora do conteúdo da petição inicial e desta decisão, entregando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações que entender necessárias (Lei nº. 12.016/2009, art. 7º, I). Cite-se o litisconsorte para, querendo, manifestar no feito. Após, dê-se vista ao Ministério Público e voltem conclusos. Intimem-se. Cumpra-se, com urgência. Cuiabá-MT, data registrada no sistema. Juiz Gonçalo Antunes de Barros Neto Relator

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Processo nº 1000567-11.2025.8.11.9005

ID: 256275277

Tribunal: TJMT Órgão: Primeira Turma Recursal Classe: MANDADO DE SEGURANçA CíVEL Nº Processo: 1000567-11.2025.8.11.9005

Data de Disponibilização: 14/04/2025

Polo Ativo:

CRISTIANO RIBEIRO DE LIMA

Polo Passivo:

Decisão

Advogados:

BARBARA SAMAY DE OLIVEIRA PANIAGO

OAB/MT XXXXXX Desbloquear

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GABINETE 1. PRIMEIRA TURMA Mandado de Segurança nº 1000567-11.2025.8.11.9005. Vistos etc. Trata-se de mandado de segurança, com pedido limin… ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GABINETE 1. PRIMEIRA TURMA Mandado de Segurança nº 1000567-11.2025.8.11.9005. Vistos etc. Trata-se de mandado de segurança, com pedido liminar, impetrado por Cristiano Ribeiro de Lima contra ato do MM. Juiz de Direito 2º Juizado Especial de Rondonópolis/MT, que indeferiu o pedido de justiça gratuita formulado nos autos sob nº. 1032975-32.2024.8.11.0003. O impetrante sustenta a ilegalidade da decisão atacada, afirmando que trabalha como mecânico e não dispõe de condições financeiras para arcar com o pagamento do preparo recursal, sem comprometer a própria subsistência e a de sua família. Além disso, anexou declaração de hipossuficiência e cópia da Carteira de Trabalho Digital (IDs 277938892 e 277938894). Os autos vieram conclusos para a apreciação do pedido liminar. Relatei. DECIDO. O impetrante almeja a concessão de liminar em mandado de segurança, objetivando o seguimento do recurso inominado interposto nos autos nº. 1032975-32.2024.8.11.0003, em trâmite no 2º Juizado Especial de Rondonópolis/MT, com a consequente concessão da gratuidade da justiça. Pois bem, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Recurso Extraordinário nº 576847, decidiu pela impossibilidade de impetração de mandado de segurança contra decisão interlocutória de Juizado Especial, verbis: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCESSO CIVIL. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. MANDADO DE SEGURANÇA. CABIMENTO. DECISÃO LIMINAR NOS JUIZADOS ESPECIAIS. LEI N. 9.099/95. ART. 5º, LV DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA AMPLA DEFESA. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO. 1. Não cabe mandado de segurança das decisões interlocutórias exaradas em processos submetidos ao rito da Lei n. 9.099/95. 2. A Lei n. 9.099/95 está voltada à promoção de celeridade no processamento e julgamento de causas cíveis de complexidade menor. Daí ter consagrado a regra da irrecorribilidade das decisões interlocutórias, inarredável. 3. Não cabe, nos casos por ela abrangidos, aplicação subsidiária do Código de Processo Civil, sob a forma do agravo de instrumento, ou o uso do instituto do mandado de segurança. 4. Não há afronta ao princípio constitucional da ampla defesa (art. 5º, LV da CB), vez que decisões interlocutórias podem ser impugnadas quando da interposição de recurso inominado. Recurso extraordinário a que se nega provimento. (STF - RE 576847/BA - Relator Min. EROS GRAU, publicado em 07/08/2009) (grifei) Contudo, a decisão supracitada refere-se à irrecorribilidade das decisões proferidas até a prolação da sentença, o que não é o caso dos autos, haja vista que já houve sentença prolatada no processo de origem. Assim, passo à análise do presente mandamus. Como se sabe, para a concessão de liminar em mandado de segurança devem estar presentes os dois requisitos autorizativos previstos no inciso III do art. 7º da Lei nº. 12.016/2009. O primeiro, consistente no relevante fundamento, traduzindo justamente o fumus boni iuris, e o segundo, no periculum in mora, revelando o potencial prejuízo que a demora na concessão definitiva da segurança causaria ao impetrante. No caso vertente, os documentos acostados aos autos demonstram, em caráter inicial, a boa aparência do direito do impetrante e a razoabilidade de sua pretensão a uma medida de urgência. Isso porque, a presença do fumus boni iuris ficou demonstrada de forma satisfatória, diante da juntada da cópia da Carteira de Trabalho Digital, na qual consta, como salário contratual, o valor de R$ 3.857,76, além da declaração de hipossuficiência, comprovando a necessidade de concessão do benefício da gratuidade da justiça. A propósito: MANDADO DE SEGURANÇA - ATO JUDICIAL - DENEGAÇÃO DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA - HIPOSSUFICIÊNCIA FINANCEIRA COMPROVADA - ORDEM CONCEDIDA. 1. Tendo a parte comprovado sua hipossuficiência financeira, nos termos dos artigos 98 e 99 do Código de Processo Civil, há que ser concedida a gratuidade da justiça pleiteada. 2. Segurança concedida. (TJMT - N.U 1001172-59.2022.8.11.9005, TURMA RECURSAL CÍVEL, LUIS APARECIDO BORTOLUSSI JUNIOR, Turma Recursal Única, Julgado em 18/05/2023, Publicado no DJE 18/05/2023) (grifei) Outrossim, encontra-se presente o segundo requisito legal, qual seja, o periculum in mora, decorrente do risco de prejuízo irreparável ou de difícil reparação, caso venha ser positiva a decisão da demanda, visto a ausência de análise do recurso inominado manejado pelo impetrante, em razão de sua deserção. Diante do breve exposto, e sob cognição sumária, com fundamento no artigo 7º, inciso III, da Lei nº. 12.016/2009, DEFIRO a liminar, por entender presentes o fumus boni iuris e o periculum in mora, para conceder a gratuidade da justiça no recurso inominado interposto pelo impetrante nos autos nº. 1032975-32.2024.8.11.0003, em trâmite no 2º Juizado Especial de Rondonópolis/MT, determinando o seu regular processamento. De outro turno, notifique-se a autoridade coatora do conteúdo da petição inicial e desta decisão, entregando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações que entender necessárias (Lei nº. 12.016/2009, art. 7º, I). Cite-se o litisconsorte para, querendo, manifestar no feito. Após, dê-se vista ao Ministério Público e voltem conclusos. Intimem-se. Cumpra-se, com urgência. Cuiabá-MT, data registrada no sistema. Juiz Gonçalo Antunes de Barros Neto Relator

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Processo nº 1000567-81.2025.8.26.0246

ID: 306764891

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Ilha Solteira - 2ª Vara Classe: ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 Nº Processo: 1000567-81.2025.8.26.0246

Data de Disponibilização: 25/06/2025

Polo Ativo:

R. B. S.

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

MARIA DA GRAÇA RODRIGUES BARAKAT

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1000567-81.2025.8.26.0246 - Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 - Revisão - R.B.S. - Vistos. 1. No prazo de 15 dias: (i) digam as partes se concordam com o julgamento antecipado do mérito; … Processo 1000567-81.2025.8.26.0246 - Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 - Revisão - R.B.S. - Vistos. 1. No prazo de 15 dias: (i) digam as partes se concordam com o julgamento antecipado do mérito; (ii) em caso contrário, especifiquem as partes as provas que pretendem produzir, justificando-as de forma detalhada (requerimentos genéricos serão desconsiderados); (iii) esclareçam se possuem interesse na designação de audiência de conciliação; e (iv) esclareçam as partes, observada a disciplina abaixo, a modalidade de audiência que almejam. 2. Em havendo interesse na produção de prova oral, o rol de testemunhas deverá ser apresentado nesse mesmo prazo, sob pena de preclusão. 3. Fica resguardada, de qualquer modo, a prerrogativa do juiz de promover desde já, se assim o entender, o julgamento antecipado do mérito. 4.1. Dispõem os arts. 2º, 3º e 4º da Resolução nº 354 do CNJ: Art. 2º Para fins desta Resolução, entende-se por: I videoconferência: comunicação a distância realizada em ambientes de unidades judiciárias; e II telepresenciais: as audiências e sessões realizadas a partir de ambiente físico externo às unidades judiciárias. Parágrafo único. A participação por videoconferência, via rede mundial de computadores, ocorrerá: I em unidade judiciária diversa da sede do juízo que preside a audiência ou sessão, na forma daResolução CNJ nº341/2020; e II em estabelecimento prisional. Art. 3º As audiências só poderão ser realizadas na forma telepresencial a pedido da parte, ressalvado o disposto no§ 1º, bem como nos incisos I a IV do § 2º do art. 185 do CPP, cabendo ao juiz decidir pela conveniência de sua realização no modo presencial. Em qualquer das hipóteses, o juiz deve estar presente na unidade judiciária.(redação dada pela Resolução n. 481, de 22.11.2022) §1º O juiz poderá determinar excepcionalmente, de ofício, a realização de audiências telepresenciais, nas seguintes hipóteses:(redação dada pela Resolução n. 481, de 22.11.2022) I urgência;(redação dada pela Resolução n. 481, de 22.11.2022) II substituição ou designação de magistrado com sede funcional diversa;(redação dada pela Resolução n. 481, de 22.11.2022) III mutirão ou projeto específico;(redação dada pela Resolução n. 481, de 22.11.2022) IV conciliação ou mediação no âmbito dos Centros Judiciários de Solução de Conflito e Cidadania (Cejusc);(redação dada pela Resolução n. 481, de 22.11.2022) V indisponibilidade temporária do foro, calamidade pública ou força maior.(redação dada pela Resolução n. 481, de 22.11.2022) §2º A oposição à realização de audiência telepresencial deve ser fundamentada, submetendo-se ao controle judicial.(redação dada pela Resolução n. 481, de 22.11.2022) Art. 4º Salvo requerimento de apresentação espontânea, o ofendido, a testemunha e o perito residentes fora da sede do juízo serão inquiridos e prestarão esclarecimentos por videoconferência, na sede do foro de seu domicílio ou no estabelecimento prisional ao qual estiverem recolhidos. § 1º No interesse da parte que residir distante da sede do juízo, o depoimento pessoal ou interrogatório será realizado por videoconferência, na sede do foro de seu domicílio. § 2º Salvo impossibilidade técnica ou dificuldade de comunicação, deve-se evitar a expedição de carta precatória inquiritória. 4.2.1. Portanto, eventual audiência será realizada de forma presencial, a menos que a parte pugne, no prazo de 15 dias, pela realização de audiência telepresencial, a partir de ambiente físico externo às unidades judiciárias, devendo declarar se possui condições técnicas de acesso adequado à audiência virtual. 4.2.1.2. Se apenas uma das partes pugnar pela realização de audiência telepresencial, então a audiência será híbrida, posto não haver vedação que assim seja. 4.2.2. A parte que optar pela realização de audiência telepresencial, a partir de ambiente físico externo às unidades judiciárias, deverá garantir que ela e as suas testemunhas possuem condições de acesso adequado à audiência, presumindo-se, caso a testemunha não compareça, que desistiu de sua inquirição. 4.2.3. Não podendo a parte garantir que ela e/ou suas testemunhas possuem condições de acesso adequado à audiência, então deverá abster-se do pedido de audiência na forma telepresencial. 4.3.1. A parte, a testemunha e o perito residentes fora da sede do juízo, portanto em comarca distinta, serão inquiridos e prestarão esclarecimentos por videoconferência, ressalvado o requerimento de apresentação espontânea - a parte pode comprometer-se a: a) comparecer ou levar a(s) sua(s) testemunha(s) ao fórum ou b) garantir sua(s) presença(s) à audiência virtual na modalidade telepresencial. 4.3.2.1. Não dispondo o(a)(s) ofendido(a)(s), a(s) testemunha(s) e o(a) perito(a)(s) residentes fora da sede do juízo condições técnicas de acesso adequado à audiência virtual na molidade telepresencial (conexão estável à internet, câmera, microfone e ambiente reservado), deverão ser ouvidos em Estação Passiva, se disponível, observado que o domicílio da pessoa a ser ouvida determina a Estação Passiva a receber o agendamento (art. 156-A, §1º, das Normas de Serviço da E. CGJ) 4.3.2.2 Neste caso deverá a Z. Serventia: i) agendar a oitiva remota diretamente na agenda eletrônica da respetiva seção passiva; ii) certificar a data e horário designados para a oitiva, providenciando-se, por ato ordinatório, as intimações necessárias para possibilitar a consecução do ato. 4.4. Ainda que seja designada audiência presencial para a oitiva de parte, testemunha ou perito, o(a)(s) advogado(a)(s) da(s) parte(s) poderá acessar a audiência remotamente, desde que indique que assim o fará, no prazo do item 4.2.1, para que lhe(s) seja(m) enviado link de acesso, garantida, ainda, a faculdade de que trata o art. 5º da Resolução nº 354 do CNJ Int. - ADV: MARIA DA GRAÇA RODRIGUES BARAKAT (OAB 378228/SP)

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Jose Antonio Lopes Brabo x Bruna De Oliveira Ribeiro e outros

ID: 317771115

Tribunal: TRT2 Órgão: 5ª Vara do Trabalho de São Paulo Classe: AçãO TRABALHISTA - RITO ORDINáRIO Nº Processo: 1000567-80.2024.5.02.0005

Data de Disponibilização: 07/07/2025

Polo Ativo:

JOSE ANTONIO LOPES BRABO

Polo Passivo:

BRUNA DE OLIVEIRA RIBEIRO CONDOMINIO EDIFICIO EAST SIDE TOWER CANTAGALO CONDOMINIO RESIDENCIAL ILHAS D' ITALIA ECOLOG LOGISTICA SUSTENTAVEL E FACILITIES EIRELI RESIDENCIAL INDEPENDENZA

Notificação

Advogados:

MARIANA FIGUEIRA MATARAZZO

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

RODOLFO GAETA ARRUDA

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

PAULO ROBERTO PEREIRA LEMOS DE SOUZA

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LUIZ ALBERTO BORGES

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO 5ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO ATOrd 1000567-80.2024.5.02.0005 RECLAMANTE: JOSE ANTONIO LOPES BRABO RECLAMADO: … PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO 5ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO ATOrd 1000567-80.2024.5.02.0005 RECLAMANTE: JOSE ANTONIO LOPES BRABO RECLAMADO: ECOLOG LOGISTICA SUSTENTAVEL E FACILITIES EIRELI E OUTROS (4) INTIMAÇÃO Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID f6c73a0 proferida nos autos. CONCLUSÃO Nesta data, faço o feito concluso ao(a) MM(a) Juiz(a) da 05ª Vara do Trabalho de São Paulo/SP, certificando que o agravo de petição apresentado encontra-se tempestivo e subscrito por advogado que tem procuração nos autos. CICERO ROCHA PORTUGAL DECISÃO Vistos. I - Id a92fd04: A executada ECOLOG LOGISTICA SUSTENTAVEL E FACILITIES EIRELI requer a reconsideração do despacho de Id 8af9b5a, que indeferiu o parcelamento da execução nos moldes do art. 916 do CPC, tendo em vista a extemporaneidade do pedido. Alega que o pedido formulado não traz prejuízo ao exequente ou à celeridade processual. Requer, também, a reconsideração da multa por ato atentatório à dignidade da justiça, aplicada pela não indicação de bens passíveis de penhora, nos termos do art. 774, IV, do CPC (penalidade suscitada no despacho de Id 75f2beb, item II). Em que pese extrapolado o prazo, de fato o parcelamento é medida mais célere e eficiente para satisfação da presente execução, tendo em vista o tempo necessário para os desdobramentos decorrentes do processamento do agravo de petição e sua respectiva remessa ao E. TRT. Além disso, como as demais parcelas serão acrescidas de correção monetária e juros, nos termos do artigo 916 do CPC, entendo que não haverá prejuízo ao reclamante. Defiro, portanto, o pedido da 1ª Reclamada em relação ao parcelamento e, caso os pagamentos sejam efetuados corretamente, na forma da presente decisão, reconsidero a aplicação da multa. II - Considerando que o pleito de parcelamento implica o reconhecimento pela executada do crédito do exequente, e que já existe nos autos determinação de liberação (Id 75f2beb) de depósito ao exequente, prossiga-se a liberação determinada no item I do Id 75f2beb. III - Conforme apurado pela secretaria da vara (Id 67cd4d4), excluída a multa de R$ 2.000,00, o saldo devido ao exequente corresponde a R$ 23.975,09 em 03/07/2025. O depósito de 30% do valor da execução, requisito indispensável para seu deferimento, corresponde a R$ 7.192,52, também em 03/07/2025. Considerando a quantia disponível no aviso de crédito (Id 8822cda) na data de 03/07/2025 (R$ 7.040,73), necessária ainda a complementação de R$ 151,79. Diante do baixo valor e visando, também, a celeridade na entrega da prestação jurisdicional, tal quantia deverá ser incluída no valor total a ser parcelado, o que resulta nos cálculos da planilha de Id c1b4bdc. IV - Cumprido o item III, portanto, e abatendo-se o depósito recursal atualizado (Id 8822cda), o crédito líquido do autor é de R$ 16.934,36 em 03/07/2025, resultando no valor da primeira de seis parcelas de R$ 2.822,39, a ser acrescido de correção monetária e juros de 1% ao mês até a data de cada depósito, na forma do art. 916 do Novo CPC. Efetuada a complementação, vencerá a primeira de seis parcelas em 04/08/2025 e as demais parcelas sempre na mesma data dos meses subsequentes, postergando-se o vencimento para o primeiro dia útil seguinte, no caso das datas serem nos sábados, domingos e feriados nacionais. O não pagamento de qualquer parcela implicará o vencimento das subsequentes e execução imediata acrescida de multa de 10% sobre o valor das parcelas não pagas (parágrafo 5º, art. 916 do NOVO CPC). Além disso, voltará a incidir a multa de R$ 2.000,00 por ato atentatório à dignidade da justiça. A reclamada deverá realizar os próximos depósitos do crédito líquido autoral diretamente na conta indicada pelo reclamante, e nos exatos valores descritos neste despacho, devidamente atualizados, sob pena de ser reputado ato atentatório à dignidade da Justiça (art. 77, CPC). Houve indicação de dados bancários em Id f303a85 para liberação de valores anteriormente determinada. Defiro ao obreiro o prazo de 48 horas para que os confirme ou indique novos dados bancários completos de seu n. patrono (banco, agência, conta corrente ou poupança, CPF/CNPJ) a fim de possibilitar o pagamento das parcelas posteriores. A reclamada deverá tomar ciência, independente de nova notificação. Caso o autor não indique seus dados bancários no prazo assinalado, a reclamada deverá efetuar o pagamento das demais parcelas na conta deste Juízo junto ao Banco do Brasil. Em tal hipótese, após a comprovação de pagamento da última parcela, oficie-se ao Banco do Brasil solicitando a unificação de todos os depósitos existentes nos autos para uma única data, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de desobediência a ordem judicial. Com a resposta, proceda a r. Secretaria a atualização do quantum devido, tornando os autos conclusos para novas deliberações. Após a expedição do alvará, aguarde-se pela integral satisfação do parcelamento na tarefa apropriada do PJE (04/JANEIRO/2026). V - Diante do juízo de retratação, fica prejudicado o agravo de petição de Id a92fd04. VI - Tudo cumprido, decorrido o prazo do parcelamento e se nada pendente, com fundamento no artigo 924, II do CPC, será declarada extinta a presente execução. Remetam-se os autos ao arquivo. Providencie a r. secretaria o registro do adimplemento da execução na tarefa apropriada do PJe. SAO PAULO/SP, 04 de julho de 2025. CARLOS EDUARDO FERREIRA DE SOUZA DUARTE SAAD Juiz do Trabalho Titular Intimado(s) / Citado(s) - JOSE ANTONIO LOPES BRABO

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Ana Paula Oliveira Batista x Sodexo Do Brasil Comercial S.A.

ID: 322489463

Tribunal: TRT2 Órgão: 18ª Vara do Trabalho de São Paulo Classe: AçãO TRABALHISTA - RITO SUMARíSSIMO Nº Processo: 1000567-07.2025.5.02.0018

Data de Disponibilização: 11/07/2025

Polo Ativo:

ANA PAULA OLIVEIRA BATISTA

Polo Passivo:

SODEXO DO BRASIL COMERCIAL S.A.

Notificação

Advogados:

ADNAN ISSAM MOURAD

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FABIO RIVELLI

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO 18ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO ATSum 1000567-07.2025.5.02.0018 RECLAMANTE: ANA PAULA OLIVEIRA BATISTA RECLAMAD… PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO 18ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO ATSum 1000567-07.2025.5.02.0018 RECLAMANTE: ANA PAULA OLIVEIRA BATISTA RECLAMADO: SODEXO DO BRASIL COMERCIAL S.A. INTIMAÇÃO Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Sentença ID 50a6633 proferida nos autos, cujo dispositivo consta a seguir: III – DISPOSITIVO Ante o exposto, julgo PROCEDENTES EM PARTE os pedidos formulados por A.P.O.B em face de SODEXO DO BRASIL COMERCIAL S.A, para, condenar a reclamada, na obrigação de pagar a reclamante, como se apurar em liquidação, os seguintes títulos: a) horas extraordinárias pelo extrapolamento do módulo da 8ª diária e/ou da 44ª semanal, de forma não cumulativa, o que for mais benéfico a autora, referentes aos dias efetivamente laborados, pelo período de 15/12/2023 a 31/05/2024, observados os seguintes parâmetros: a)-adicional convencional e, na ausência da norma coletiva, aplicação do adicional legal de 50% (de segunda a domingo) e de 100% (feriados trabalhados e não compensados); b)-divisor 220; c)-evolução salarial; d)-base de cálculo consoante Súmula 264, TST (globalidade salarial, incluído o adicional de periculosidade); e)-período de fechamento da folha de pagamento; f)-reflexos em descanso semanal remunerado, saldo de salário, férias acrescidas de 1/3 constitucional, aviso prévio indenizado, 13º salários e FGTS + 40%. Observe-se que a majoração do valor do repouso semanal remunerado, decorrente da integração das horas extras habituais, deve repercutir no cálculo das demais parcelas que se baseiam no complexo salarial, não se cogitando de 'bis in idem' por sua incidência no cálculo das férias, da gratificação natalina, do aviso prévio e do FGTS (TST – IRR 10169-57.2013.5.05.0024). Para que se evite o enriquecimento sem causa, autorize-se, desde já, a compensação/dedução dos valores comprovadamente pagos a título de horas extras, a serem apurados conforme ficha financeira já acostada aos autos (fl. 187/195), observando-se que nos termos da OJ nº 415 da SDI-I do C. TST, esta não pode ser limitada ao mês de apuração, devendo ser integral e aferida pelo total das horas extraordinárias quitadas durante o período imprescrito do contrato de trabalho. b) 30 minutos diários a título de intervalo intrajornada, pelo período de 15/12/2023 a 31/10/2024, com adicional convencional e, na ausência da norma coletiva, com aplicação do adicional legal de 50%, sem reflexos em outras parcelas, tendo em vista sua natureza indenizatória. O cálculo das horas suplementares observará os dias efetivamente trabalhados, a globalidade salarial, adicional legal de 50% ou adicional normativo superior na vigência dos instrumentos coletivos, quando já juntados aos autos e o divisor 220. c) saldo de salário de 08 dias, aviso prévio indenizado de 30 dias (nos termos do pedido), 13º salário proporcional (3/12), 13º salário indenizado (1/12), férias proporcionais + 1/3 (4/12), férias indenizadas +1/3 (1/12) e FGTS + 40%. d) Honorários advocatícios arbitrados no importe de 5% do valor líquido da condenação, conforme apurado em regular liquidação da sentença. Juros, correção monetária, recolhimentos previdenciários e fiscais conforme a fundamentação. Condeno, ainda, a ré nas seguintes obrigações de fazer: - No prazo de 05 (cinco) dias contados do trânsito em julgado, a reclamada deverá comprovar nos autos o depósito do FGTS de toda a contratualidade, bem como sobre as verbas da rescisão, além da indenização de 40% do FGTS (a incidir sobre a globalidade dos depósitos) na conta vinculada da parte autora (art. 18 e 26, P.U da Lei 8.036/90), sob pena de execução direta do valor correspondente, a ser apurado em regular liquidação de sentença, além de expedição de ofício à CEF. Efetuados os recolhimentos, deverá a Secretaria da Vara expedir o respectivo alvará para levantamento. - No prazo de 05 (cinco) dias, independentemente do trânsito em julgado da demanda, a ré deverá entregar a reclamante a guia necessária para habilitação no programa de seguro desemprego, sob pena de multa de R$ 100,00 por dia de descumprimento, limitada a 30 (trinta) dias, caso em que a providência será tomada pela Secretaria da Vara, sem prejuízo da multa arbitrada. Caso a autora comprove nos autos que não foi possível a utilização do benefício do seguro desemprego por culpa exclusiva da reclamada, esta pagará, nos termos dos artigos 186 e 927 do Código Civil, indenização substitutiva equivalente ao benefício a que faria jus a reclamante, a ser apurado em liquidação de sentença. - A reclamada deverá anotar a CTPS da reclamante, fazendo-se constar baixa com data de 08/04/2025, em cinco dias da juntada da CTPS aos autos e intimação para tanto, após trânsito em julgado, sob pena de multa de R$ 100,00 por dia de descumprimento, limitada a 30 (trinta) dias, caso em que a providência será tomada pela Secretaria da Vara, que deverá se abster de efetuar qualquer anotação no sentido de que esta está sendo realizada em decorrência de decisão judicial. Defere-se os benefícios da justiça gratuita à parte autora. A liquidação deverá ser realizada por meio de cálculos, respeitados os critérios da fundamentação e os termos da petição inicial, que servem como balizas da condenação (arts. 141 e 492 do CPC). Esclareço que não há limitação ao valor da causa, o qual resulta de mera estimativa da parte. Custas pela reclamada, no importe de R$ 200,00, calculadas sobre R$ 10.000,00, valor ora arbitrado à condenação. Intimem-se. CAMILA DOS SANTOS JOAQUIM GARBE Juíza do Trabalho Substituta CAMILA DOS SANTOS JOAQUIM GARBE Juíza do Trabalho Substituta Intimado(s) / Citado(s) - ANA PAULA OLIVEIRA BATISTA

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Processo nº 0006922-38.2010.8.26.0283

ID: 321162101

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Itirapina - Vara Única Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 0006922-38.2010.8.26.0283

Data de Disponibilização: 10/07/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITIRAPINA

Intimação

Advogados:

VICTOR HUGO CAMILO SILVA ZANOCCHI

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RAUL RIBEIRO

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 0006922-38.2010.8.26.0283 (283.01.2010.006922) - Procedimento Comum Cível - Propriedade - PREFEITURA MUNICIPAL DE ITIRAPINA e outros - Mitra Diocesana de São Carlos Paroquia Santo Antonio de… Processo 0006922-38.2010.8.26.0283 (283.01.2010.006922) - Procedimento Comum Cível - Propriedade - PREFEITURA MUNICIPAL DE ITIRAPINA e outros - Mitra Diocesana de São Carlos Paroquia Santo Antonio de Pádua Itirapina/SP e outros - Vistos. 1. PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE FRAUDE À EXECUÇÃO (fl. 1.586) 1.1. Do Pedido O Ministério Público do Estado de São Paulo requer, às fls. 1.586 e 1.308/1.311, a declaração de ineficácia da alienação do imóvel correspondente ao lote 06, matrícula nº 40.770. 1.2. Dos Fatos Relevantes A executada APIL AGROPECUÁRIA ITIRAPINA LTDA. alienou o imóvel objeto da matrícula nº 40.770 (lote 06) mediante escritura pública lavrada em 24.01.2014 (fls. 1.305/1.306) aos adquirentes Tamires Wend Rodrigues Gonzales e Diego Fernando Gonzales, com instituição de usufruto vitalício em favor de Onicéia Rodrigues Prado. Cronologia dos fatos: 2010: Início da tramitação da ação principal, com ciência regular da executada 25.10.2012: Intimação da APIL AGROPECUÁRIA sobre obrigação de regularização do loteamento sob pena de multa diária 03.04.2013: Propositura da execução por quantia certa 02.06.2013: Intimação da executada na execução 24.01.2014: Alienação do imóvel (data da escritura) 1.3. Elementos Indicativos de Fraude a) Contexto temporal suspeito: A alienação ocorreu após o início da ação principal e da execução, com plena ciência da executada. b) Preço vil: O valor declarado de R$ 7.750,00 representa menos de 25% da avaliação judicial (fl. 1.057), evidenciando ausência de boa-fé. c) Má-fé dos adquirentes: Os terceiros não adotaram as cautelas mínimas exigíveis, especialmente a verificação de certidões de distribuição de ações, conforme art. 1º da Lei nº 7.433/85. 1.4. Dos Embargos de Terceiro A decisão de fls. 1.312/1.313 determinou a intimação dos terceiros adquirentes para eventual oposição de Embargos de Terceiro, o que foi realizado por meio do processo nº 1000567-38.2023.8.26.0283, extintos sem resolução de mérito (fls. 1579/1580). 1.5. Fundamentação Legal Art. 792, IV, do CPC: Configura fraude à execução a alienação de bens quando sobre eles já houver medida judicial ou quando, ao tempo da alienação, tramitava contra o devedor demanda capaz de reduzi-lo à insolvência. Súmula 375 do STJ: "O reconhecimento da fraude de execução depende do registro da penhora do bem alienado ou da prova de má-fé do terceiro adquirente." Precedente do TJSP: "Não se desincumbindo o embargante do ônus de demonstrar que adotou as cautelas de estilo na aquisição do imóvel, tendo dispensado/ignorado as certidões dos distribuidores judiciais em nome dos alienantes [...] restou comprovado ter agido de má-fé [...] ficando caracterizada a fraude de execução." (TJSP, Apelação Cível 1000590-16.2018.8.26.0038, Rel. Itamar Gaino, 21ª Câmara de Direito Privado, j. 20/08/2018) 1.6. Decisão Presentes os requisitos legais e considerando a extinção dos Embargos de Terceiro sem resolução de mérito, DEFIRO o pedido ministerial para: a) DECLARAR a ineficácia da alienação do imóvel (lote 06, matrícula nº 40.770), realizada em 24.01.2014 pela executada APIL AGROPECUÁRIA ITIRAPINA LTDA. aos terceiros Tamires Wend Rodrigues Gonzales, Diego Fernando Gonzales e Onicéia Rodrigues Prado, bem como da instituição do usufruto vitalício, nos termos do art. 792, IV, do CPC, e DETERMINAR a penhora e avaliação do referido imóvel. b) DETERMINAR a anotação da penhora na matrícula nº 40.770 via sistema ARISP. c) DETERMINAR a expedição de mandado para avaliação do imóvel (considerando o transcurso de mais de 10 anos desde a avaliação de fl. 1.057) e intimação de eventuais ocupantes. d) DETERMINAR a intimação da executada e dos terceiros mencionados, pelos correios, acerca da penhora, observando o art. 841, §4º, e art. 274, parágrafo único, ambos do CPC. 2. CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER (fls. 1.737/1.738) 2.1. Da Obrigação Imposta na Sentença A sentença de fls. 597/604 determinou ao Município de Itirapina, em relação ao loteamento "Jardim Ubá": "promover sua regularização em conformidade com a legislação em vigor em 08.04.1968, especialmente: (1) o necessário para aprovação do loteamento em 08.04.1968, de acordo com a legislação da época; (2) o necessário para o registro civil do loteamento no CRI, de acordo com a legislação da época." 2.2. Dos Requisitos Legais Aplicáveis A sentença afastou a aplicação da Lei nº 6.766/79, mas reconheceu expressamente outros requisitos legais vigentes à época, como o Decreto-Lei nº 58/1937: a) Prévio depósito no CRI contendo memorial detalhado, relação cronológica dos títulos de domínio, plano de loteamento, planta do imóvel e modelo de contrato-padrão (art. 1º); b) Aprovação pela Prefeitura Municipal para propriedade urbana (art. 1º, §1º). O Ministério Público (fls. 1.737/1.738) aponta ainda outros requisitos, como o Decreto-Lei nº 271/67, não observados pelo Município. 2.3. Da Insuficiência da Manifestação Municipal O Município, em sua petição de fls. 1.588/1.589, limitou-se a juntar matrículas individualizadas, afirmando a regularidade do loteamento. Insuficiência da prova: Embora a individualização das matrículas indique possível regularidade de cada imóvel isoladamente, não demonstra a regularidade do loteamento como um todo. Questão controvertida: O que pende de demonstração é a regularidade do loteamento em si, isto é, se a planta, obras de infraestrutura e demais requisitos legais para instituição do loteamento em 1968 foram devidamente observados, conforme o título judicial. 2.4. Decisão Esclarecida a questão controvertida, concedo derradeiro prazo de 15 (quinze) dias para que o Município demonstre que adotou todas as medidas para regularização do loteamento, conforme explicitado acima e exigido pela sentença de fls. 597/604, sob pena de nova aplicação de multa diária caso se observe que ainda não houve o cumprimento da obrigação. Int. - ADV: RAUL RIBEIRO (OAB 180241/SP), VICTOR HUGO CAMILO SILVA ZANOCCHI (OAB 437008/SP)

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João Bosco Santos Decanini x Banco Do Brasil S/A

ID: 325713966

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Martinópolis - 2ª Vara Judicial Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1000567-72.2025.8.26.0346

Data de Disponibilização: 15/07/2025

Polo Ativo:

JOãO BOSCO SANTOS DECANINI

Polo Passivo:

BANCO DO BRASIL S/A

Intimação

Advogados:

TIAGO LUÍS COELHO DA ROCHA MUZZI

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

GIZA HELENA COELHO

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1000567-72.2025.8.26.0346 - Procedimento Comum Cível - Responsabilidade do Fornecedor - João Bosco Santos Decanini - Banco do Brasil S/A - Vistos. Trata-se de ação de obrigação de fazer c/… Processo 1000567-72.2025.8.26.0346 - Procedimento Comum Cível - Responsabilidade do Fornecedor - João Bosco Santos Decanini - Banco do Brasil S/A - Vistos. Trata-se de ação de obrigação de fazer c/c ação indenizatória por danos morais ajuizada por JOÃO BOSCO SANTOS DECANINI em face do BANCO DO BRASIL S/A, sustentando o autor que sofreu prejuízos em razão da incorreta aplicação de índices de correção monetária em sua conta PASEP, pleiteando a diferença atualizada no valor de R$ 32.883,36. O requerido apresentou contestação às fls. 237/279, arguindo preliminares de impugnação ao benefício da justiça gratuita, suspensão do feito em razão do Tema 1300 do STJ, ilegitimidade passiva e prescrição decenal. No mérito, sustenta a ausência de responsabilidade objetiva e contesta os cálculos apresentados. O autor apresentou impugnação à contestação às fls. 324/344, rebatendo as preliminares e reiterando os argumentos da inicial. As partes foram instadas a manifestar sobre as provas que pretendiam produzir, pugnando a parte requerida pela produção de prova pericial. Por sua vez, o autor quedou-se inerte. É o relatório. Decido. 1. Quanto à impugnação ao benefício da justiça gratuita, a preliminar deve ser rejeitada de plano por ser manifestamente incabível. O autor não pleiteou o benefício da justiça gratuita em sua inicial, tendo efetivamente recolhido as custas judiciais e despesas processuais conforme documentos acostados aos autos. Não havendo concessão de benefício, não há o que ser impugnado. A preliminar revela-se, portanto, absolutamente inadequada ao caso concreto. 2. No tocante à suspensão do feito em razão do Tema 1300 do STJ, a preliminar deve ser rejeitada. O Tema 1300 do STJ estabeleceu a seguinte tese: "Saber a qual das partes compete o ônus de provar que os lançamentos a débito nas contas individualizadas do PASEP correspondem a pagamentos ao correntista". No presente caso, a controvérsia não está relacionada à distribuição do ônus probatório sobre os lançamentos a débito, mas sim à correta aplicação de índices de atualização monetária nos valores depositados na conta PASEP do autor. Trata-se de questão diversa daquela objeto do precedente qualificado, não havendo razão para a suspensão do feito. 3. Relativamente à ilegitimidade passiva, a preliminar deve ser igualmente rejeitada. O Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do Tema 1150, firmou entendimento de que o Banco do Brasil possui legitimidade passiva para figurar em demandas relacionadas à administração dos recursos do PASEP, conforme já sedimentado na jurisprudência. 4. Também não há que se falar em prescrição. Embora o réu alegue que o prazo prescricional teria se iniciado em 2001, quando o autor efetuou saque de valores referentes ao período de 1988-1989, o requerente esclarece que somente tomou conhecimento efetivo das alegadas incongruências em 2024, quando obteve acesso aos extratos detalhados de sua conta PASEP. Aplica-se aqui o princípio da actio nata, segundo o qual o prazo prescricional inicia-se apenas quando o titular do direito tem conhecimento da violação e da extensão de suas consequências. Conforme entendimento consolidado do STJ, somente ao ter acesso ao extrato da conta individualizada é que o titular pode efetivamente tomar conhecimento dos desfalques ocorridos. 5. Rejeitadas as preliminares, passo à delimitação dos pontos controvertidos. A questão central consiste em verificar se houve aplicação incorreta de índices de correção monetária na conta PASEP do autor, bem como determinar a extensão dos prejuízos suportados em razão da alegada aplicação inadequada dos índices. Controvertida também a alegada má gestão e administração dos recursos do PASEP pelo réu, incluindo eventual apropriação indevida dos valores que deveriam ter sido creditados ao autor. Igualmente controverso o valor devido a título de diferenças de correção monetária, juros e outros encargos, além da eventual caracterização de danos morais decorrentes da má administração dos recursos e sua quantificação. 6. Considerando a complexidade técnica da matéria, que envolve cálculos atuariais e aplicação de diversos índices de correção monetária ao longo de período extenso, defiro a produção de prova pericial contábil. Nomeio como perito judicial o contador Luan Henrique de Morais, considerando que foi a parte requerida quem expressamente solicitou a produção da prova pericial em sua contestação. Por tal razão, deverá o Banco do Brasil S/A arcar com o pagamento dos honorários periciais, que serão estimados pelo perito nomeado. O perito deverá elaborar laudo técnico verificando a correção dos índices de atualização monetária aplicados na conta PASEP do autor, identificando eventuais divergências na aplicação dos índices legalmente estabelecidos. Caberá ainda ao expert calcular o valor devido ao autor, considerando a diferença entre os valores efetivamente creditados e aqueles que deveriam ter sido aplicados conforme a legislação vigente, com atualização dos valores até a data da perícia, incluindo juros e correção monetária. Intime-se o perito nomeado para declarar se aceita o encargo e estimar seus honorários no prazo de 10 (dez) dias. Intimem-se as partes para arguir eventual impedimento ou suspeição do perito e para apresentar quesitos e indicar assistentes técnicos no prazo de 15 (quinze) dias. Manifestado o aceite e estimados os honorários, intime-se o réu para depositar os honorários periciais no prazo de dez dias, sob pena de preclusão da prova. Efetuado o depósito, intime-se o perito para iniciar os trabalhos, devendo apresentar o laudo no prazo de trinta dias. 7. Após a apresentação do laudo pericial, intimem-se as partes para manifestação no prazo legal, seguindo-se os demais atos processuais para o julgamento da lide. Int. - ADV: GIZA HELENA COELHO (OAB 166349/SP), TIAGO LUÍS COELHO DA ROCHA MUZZI (OAB 327335/SP)

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Processo nº 1000567-82.2020.8.11.0017

ID: 259437650

Tribunal: TJMT Órgão: 2ª VARA DE SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA Classe: AçãO PENAL - PROCEDIMENTO SUMáRIO Nº Processo: 1000567-82.2020.8.11.0017

Data de Disponibilização: 23/04/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

MARCUS DIEGO ALVES SCALABRINI

Intimação

Advogados:

FERNANDO OLIVEIRA DE ALENCAR

OAB/MT XXXXXX Desbloquear

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA SEGUNDA VARA PROCESSO N. 1000567-82.2020.8.11.0017 AUTOR(A): MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO REU: MARCUS DIEGO ALVE… ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA SEGUNDA VARA PROCESSO N. 1000567-82.2020.8.11.0017 AUTOR(A): MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO REU: MARCUS DIEGO ALVES SCALABRINI DECISÃO Trata-se de ação penal em face de MARCUS DIEGO ALVES SCALABRINI, imputando-lhe a prática do crime previsto no art. 129, §9, e 147, ambos do Código Penal, com as implicações da lei 11.340/06. A denúncia foi recebida em 01/07/2020 – id. 34158518. Após diversas tentativas o réu não foi localizado para ser citado pessoalmente, razão pela qual foi determinada sua citação por edital, contudo, transcorreu o prazo sem nenhuma manifestação. Em seguida, o Juízo determinou a suspensão do feito, nos termos do artigo 366 do CPP, na data de 26/04/2022 – id. 82861415. O Ministério Público apresentou endereço atualizado do réu – id. 142536568. Por fim, o acusado foi devidamente citado e apresentou Resposta à Acusação – id. 184252130. Vieram os autos conclusos. É o relatório. Decido. Ante o exposto, DESIGNO A AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO para o dia 16 de outubro de 2025, às 14h00min (horário de Cuiabá) – 15h00min (horário de Brasília), data em que as testemunhas arroladas tempestivamente pelas partes serão ouvidas e o denunciado interrogado ao término da instrução, nos termos do artigo 400 do Código de Processo Penal, para que lhe seja possibilitado o efetivo exercício de autodefesa. Considerando as características geográficas, uma vez que a Comarca de São Félix do Araguaia também atende outros quatro municípios, localizados a distâncias maiores de 90km (noventa) quilômetros de estradas não asfaltadas de onde está situado o Fórum (além de um distrito a 249 km de distância), verifico a necessidade da realização das solenidades de forma híbrida, visando a celeridade processual, prosseguimento do feito e alta demanda de audiências designadas, com base na Resolução Nº 465 de 22/06/2022, que institui diretrizes para aprimorar a prestação jurisdicional em sua forma digital. Consigno que a audiência será gravada por meio da plataforma Microsoft Teams (https://teams.microsoft.com/), cujo link é: https://teams.microsoft.com/l/meetup-join/19%3ameeting_MzRkNWZiNjgtMWU3Yy00NTI3LTkzNjYtZjkzODVjMTQ2NTM3%40thread.v2/0?context=%7b%22Tid%22%3a%2246086911-b195-4f2c-b6ca-07943c0e1aca%22%2c%22Oid%22%3a%22d4cd0d18-c2bd-4876-bdb8-4fa9114552fe%22%7d As partes poderão ser ouvidas na sede deste fórum ou no local onde estiverem, por meio do referido sistema, assegurada a não interferência externa no ambiente e coleta da manifestação (Provimento n. 15/2020/CGJMT, art. 4°, § 7°). Em caso de concordância do advogado, fica facultada a oitiva da parte no escritório do procurador. As partes ficam advertidas da vedação de divulgação não autorizada dos registros fonográficos a pessoas estranhas ao processo (art. 2° VI Provimento 38/2007-CGJ). Fica registrado que as gravações permanecerão armazenadas no Sistema E-DPF, e juntada nos autos (artigo 522, §1° da CNGC) No caso de opção pelo uso da plataforma de videoconferência: a) após o ingresso no link da audiência, as partes serão remetidas à “sala de espera” da plataforma Teams, na qual deverão permanecer conectadas, aguardando a liberação do ingresso na solenidade; b) A intimação das testemunhas será realizada por este Juízo, consignando que no momento da intimação, o Sr. Oficial de Justiça deverá indagar se possuem acesso à internet, bem como equipamento eletrônico de comunicação com a rede mundial de computadores com que possa ter acesso ao sistema de videoconferência, no dia e horário marcados. Se positiva a resposta, deverá certificar o número de telefone para contato e e-mail para que o Juízo entre em contato, caso necessário. Caso não possuam meios tecnológicos necessários, deverão comparecer ao Fórum desta Comarca de São Félix do Araguaia/MT, se aqui residentes, ou na Sala Passiva do Fórum de sua Comarca. Sendo o caso, desde já fica autorizada a solicitação de disponibilidade da sala passiva, junto à respectiva Comarca. Este juízo informa que a Comarca de São Félix do Araguaia possui três Pontos de Inclusão Digital (PID) já em funcionamento nos Municípios de Novo Santo Antônio, Luciara e Alto Boa Vista. O PID é uma unidade de atendimento aos cidadãos que atua como uma extensão do Fórum da Comarca, facilitando o acesso a serviços judiciais essenciais. Por meio de recursos tecnológicos, esses postos permitem a realização de audiências por videoconferência, consulta a processos, comunicação direta com servidores, entre outros serviços. PID Alto Boa Vista/MT Local: Avenida Arlinda de Azevedo, s/n, Centro, Alto Boa Vista - CEP: 78665-000 Telefone: (66) 98457-9328 E-mail: pidaltoboavista@gmail.com Horário de atendimento: 12h às 18h. PID Luciara/MT Local: Avenida Lúcio Pereira Luz, s/n, Centro, Luciara/MT - CEP: 78.660-000 Telefone: (66) 98122-1888 E-mail: pidluciara@gmail.com Horário de atendimento: 12h às 18h. PID Novo Santo Antônio/MT Local: Rua 29 de Setembro, nº 247, Centro, Novo Santo Antônio/MT - CEP: 78.674-000 Telefone: (66) 98102-0103 E-mail: pontodeinclusaodigitalpid@gmail.com Horário de atendimento: 12h às 18h. Tratando-se de réu preso, deverá ser oficiado o estabelecimento prisional onde se encontra recolhido, para o Diretor providenciar o necessário para a realização do ato ou informar eventual impossibilidade. Consigne-se que, se quaisquer das partes ou testemunha não acessar a sala virtual, ou recusar a participação, essa circunstância será lançada no termo, para surtir os efeitos jurídicos cabíveis ao caso, como revelia ou preclusão. Expeça-se o necessário. Cumpra-se, com urgência. São Félix do Araguaia, data da assinatura eletrônica. LUÍS OTÁVIO TONELLO DOS SANTOS Juiz de Direito Substituto

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