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Dirley Moreira Pinto x Creditcorp Securitizadora S.A. e outros

ID: 325839181

Tribunal: TRT2 Órgão: 53ª Vara do Trabalho de São Paulo Classe: AçãO TRABALHISTA - RITO ORDINáRIO Nº Processo: 1001073-72.2025.5.02.0053

Data de Disponibilização: 15/07/2025

Polo Ativo:

DIRLEY MOREIRA PINTO

Polo Passivo:

CREDITCORP SECURITIZADORA S.A. CREDITCORP SERVICOS CORPORATIVOS S.A.

Notificação

Advogados:

KATIA PONCIANO DE CARVALHO

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO 53ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO ATOrd 1001073-72.2025.5.02.0053 RECLAMANTE: DIRLEY MOREIRA PINTO RECLAMADO: CRE… PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO 53ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO ATOrd 1001073-72.2025.5.02.0053 RECLAMANTE: DIRLEY MOREIRA PINTO RECLAMADO: CREDITCORP SERVICOS CORPORATIVOS S.A. E OUTROS (1) INTIMAÇÃO Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID 76dad9c proferida nos autos. CONCLUSÃO Nesta data, faço os presentes autos conclusos à MMª. Juíza do Trabalho, informando a V.Exa. que há audiência designada para o 4/8/2025 às 10:00 horas; que há pedido de tutela antecipada. São Paulo, data abaixo. Jean Carlos S. Martins Técnico Judiciário DECISÃO Vistos, etc. Requer o reclamante a concessão de tutela de urgência antecipada, a fim de que seja expedido alvará para soerguimento do FGTS. Nos moldes do art. 300 do CPC, a tutela de urgência será concedida caso demonstrada a probabilidade do direito e o perito de dano ou risco ao resultado útil do processo. No caso dos autos, não se vislumbra, em cognição sumária, a probabilidade do direito ao saque do FGTS, requisito previsto no art. 300 do CPC. Com efeito, noto que a reclamatória está desacompanhada do TRCT e da CTPS. Ademais, embora o reclamante indique na petição inicial que foi dispensado sem justa causa, o documento de #id:021b1c0 aponta que a dispensa ocorreu na forma do art. 484-A da CLT. Assim, inegável o perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão, o que também afasta o direito à liminar, conforme § 3º do art. 300 do CPC. Pelo exposto, indefiro a tutela de urgência antecipada pleiteada. Considerando os termos da Resolução CNJ nº 481/2022, designo audiência na modalidade PRESENCIAL, a ser realizada na sala de audiências desta 53ª Vara do Trabalho de São Paulo (Av. Marquês de São Vicente, 235, Bloco B, 5º andar), conforme abaixo: Una - Sala "Sala de Audiências 53ª VTSP - ÍMPAR": 04/08/2025 às 10:00. Comparecimento obrigatório das partes, nos termos do art. 844, da CLT. Testemunhas nos termos do art. 455, do CPC/2015 (rito ordinário) e art. 852-H, da CLT (rito sumaríssimo). Cada parte deverá notificar sua(s) testemunha(s) por meio de carta registrada, sedex, e-mail ou qualquer outro meio escrito. Ainda, deverão reclamante e as testemunhas de ambas as partes comparecerem à audiência designada munidas de CTPS, bem como deverá o reclamante informar nos autos nº de PIS caso o mesmo não esteja indicado em exordial. Também, esclareço que compete ao próprio advogado habilitar-se nos autos no PJe, por meio da habilitação automática, conforme artigo 5º, §§ 5º e 10, da Resolução CSJT nº 185, de 24.03.2017. E requerendo a parte que as publicações ocorram em nome de advogado específico, compete a ela, por intermédio de seus patronos, efetivar corretamente o seu cadastro, conforme o referido diploma legal, a fim de se garantir o direcionamento correto das intimações. Por fim, determino à Secretaria: 1. Expedição de notificação citatória da(s) reclamada(s) no(s) endereço(s) indicado(s) em exordial, via postal (art. 841, §1º, da CLT); 2. Restando negativa a diligência acima, intime-se o(a) reclamante para que junte aos autos Ficha de Breve Relato da Junta Comercial, atualizada, ou qualquer outro documento hábil e atualizado que permita a correta identificação do quadro societário, a fim de permitir a citação da(s) reclamada(s) em seu atual endereço ou na pessoa de seu(s) sócio(s), no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito (art. 485, I, cc art. 321, do CPC/2015); 3. Se infrutífera a citação no(s) endereço(s) constante(s) do(s) documento(s) trazido(s) aos autos pelo(a) reclamante, realize-se pesquisa perante a Delegacia da Receita Federal (INFOJUD - DRF), procedendo a Secretaria à expedição de notificação citatória na pessoa do(s) sócio(s) da(s) reclamada(s) no(s) endereço(s) encontrado(s); 4. Restando negativas todas as tentativas de intimação nos endereços constantes dos autos, estando a(s) reclamada(s) em local incerto e não sabido, fica determinada a citação da(s) reclamada(s) por EDITAL. E caso se trate de reclamação trabalhista que tramite em Rito Sumaríssimo, tendo em vista a vedação estabelecida no art. 852-B, II, da CLT, resta autorizada a alteração do rito para ORDINÁRIO, com redesignação da audiência para o tipo adequado na pauta (UNA), e posterior citação na forma acima. 5. Em caso de falta de tempo hábil para a expedição de notificação citatória à(s) citação reclamada(s), observando-se o quinquídio legal (art. 841, da CLT), autorizo a redesignação da audiência pela Secretaria, intimando-se todas as partes acerca da nova data. Intime-se o(a) reclamante. Cite(m)-se a(s) reclamada(s). SAO PAULO/SP, 14 de julho de 2025. ANDREA CORREA DE PAULA RIZZOTO Juíza do Trabalho Substituta Intimado(s) / Citado(s) - DIRLEY MOREIRA PINTO

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G. M. De S. x S. F. De S.

ID: 335046969

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Paulínia - 1ª Vara Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1001073-30.2024.8.26.0428

Data de Disponibilização: 25/07/2025

Polo Ativo:

G. M. DE S.

Polo Passivo:

S. F. DE S.

Intimação

Advogados:

JOÃO VITOR GAIOTTO MACHADO

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ERIKA RAPHAELA FELICIANO DA SILVA LIMA

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ERIKA JOSIANE DE MORAES FARIA

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ALEX LUCIO ALVES DE FARIA

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Processo 1001073-30.2024.8.26.0428 - Procedimento Comum Cível - Investigação de Paternidade - G.M.S. - S.F.S. e outro - Vistos. Gratuidade de justiça. Diante da impugnação à justiça gratuita concedi… Processo 1001073-30.2024.8.26.0428 - Procedimento Comum Cível - Investigação de Paternidade - G.M.S. - S.F.S. e outro - Vistos. Gratuidade de justiça. Diante da impugnação à justiça gratuita concedida ao autor e considerando que o pleito de gratuidade de justiça formulado pela ré não veio acompanhando de documentação suficiente para exame da hipossuficiência alegada, CONCEDO a ambas as partes o prazo de 15 (quinze) dias (art. 321 NCPC) para que apresentem os seguintes documentos: (i) extratos bancários dos últimos 6 (seis) meses de todas as contas em nome da parte requerente (sujeito à consulta via Sniper); (ii) última declaração de imposto de renda ou demonstração de regularidade do CPF na Receita Federal (caso isento); (iii) holerite recente (caso empregado); (iv) histórico de pagamentos de benefício previdenciário (caso receba). Registro que as partes requerentes poderão apresentar a referida documentação com atribuição de sigilo a tais documentos quando do peticionamento. Por fim, consigno, desde logo, que a ocultação/omissão de informações financeiras acima solicitadas tolhe, por completo, a credibilidade da alegada hipossuficiência, resultando em indeferimento da gratuidade de justiça. Cito em abono em casos análogos a respeito da ocultação de informações: (A) "Agravo interno. Decisão monocrática que indefere pedido de concessão dos benefícios da justiça gratuita e determina a comprovação do recolhimento das custas relativas ao preparo recursal. Agravante que, intimada a apresentar documentos comprobatórios da alegada hipossuficiência, descumpre a determinação. Extratos bancários apresentados de forma incompleta, a evidenciar a ocultação de informações. Apresentação dos extratos completos nesta sede recursal manifestamente intempestiva, não sendo dado à parte escolher a forma nem o tempo do cumprimento das determinações judiciais. Documentos apresentados que, de qualquer forma, infirmam a declaração de hipossuficiência. Decisão mantida. Recurso improvido." (TJSP;Agravo Interno Cível 1021261-25.2022.8.26.0554; Relator (a):Ademir Modesto de Souza; Órgão Julgador: 6ª Câmara de Direito Privado; Foro de Santo André -2ª Vara de Família e Sucessões; Data do Julgamento: 23/08/2024; Data de Registro: 23/08/2024); (B) "AGRAVO DE INSTRUMENTO. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL, MATERIAL E ESTÉTICO POR ERRO MÉDICO -Pedido de Justiça Gratuita - Decisão recorrida que indefere o pedido de gratuidade. Alegação de impossibilidade de arcar com as custas do processo - Caso em que a capacidade financeira apresentada pelo agravante, aparentemente, é bem diversa daquela que a norma legal que regulamenta a matéria visa proteger - Extrato bancário que demonstra a existência de depósitos em instituições financeiras não exibidos, havendo, ainda, informações deliberadamente ocultadas- Ausência de motivo razoável para justificar a concessão do benefício - Hipossuficiência não verificada. Recurso não provido." (TJSP;Agravo de Instrumento 2032642-55.2024.8.26.0000; Relator (a):Enio Zuliani; Órgão Julgador: 4ª Câmara de Direito Privado; Foro Central Cível -23ª Vara Cível; Data do Julgamento: 29/02/2024; Data de Registro: 29/02/2024); (C) "AGRAVO DE INSTRUMENTO - Justiça gratuita - Pessoa Física - Indeferimento da benesse em primeira instância - Pretensão ao benefício - Oportunizada a comprovação da hipossuficiência nos termos do artigo 99, §2º do NCPC em primeira instância - Decisão agravada que indefere as benesses pretendidas - Insurgência - Inadmissibilidade - Documentos que não comprovam a hipossuficiência financeira alegada - Ausência de documentação complementar - Extrato bancário que demonstra que a agravante possui outra conta bancária e que oculta sua real condição econômica - Decisão mantida - Recurso não provido, com determinação." (TJSP;Agravo de Instrumento 2017063-67.2024.8.26.0000; Relator (a):Achile Alesina; Órgão Julgador: 15ª Câmara de Direito Privado; Foro Regional II - Santo Amaro -11ª Vara Cível; Data do Julgamento: 07/02/2024; Data de Registro: 07/02/2024). Preliminar. Inépcia da petição inicial. Rejeição. A petição inicial preenche os requisitos do art. 319 do CPC, permitindo a clara compreensão da controvérsia. O autor narrou os fatos de forma coerente, alegando que registrou a autora acreditando ser seu pai biológico mas que, atualmente, tem dúvidas acerca da paternidade. O fato de ter sido atribuído à demanda o nome de "ação de investigação de paternidade" não interfere em sua compreensão adequada. Isso porque o nome atribuído à ação (nomen juris) é irrelevante, prevalecendo a natureza da tutela jurisdicional pretendida, em atenção ao princípio da instrumentalidade das formas. Tanto é assim que a ré exerceu regularmente seu direito ao contraditório, apresentando contestação às fls. 56/72 com impugnação específica aos fatos narrados na inicial, o que demonstra a inexistência de qualquer prejuízo à sua defesa. Por conseguinte, REJEITO a preliminar. Incorreção nos pedidos. Emenda à inicial. Por outro lado, com razão o Ministério Público ao apontar que "no capítulo dos pedidos o requerente pleiteia a procedência da ação para que seja realizada a colheita de material genético, quando, na realidade, deveria pedir a nulidade do assento de nascimento da infante com a finalidade de exclusão dos seus dados. Frisa-se que, sem a mencionada pretensão, o feito se restringirá à mera produção antecipada de provas.". Nesse contexto, CONCEDO ao autor o prazo de 15 (quinze) dias para que providencie a emenda da petição inicial, nos moldes requeridos pelo Ministério Público. - ADV: JOÃO VITOR GAIOTTO MACHADO (OAB 338657/SP), ERIKA JOSIANE DE MORAES FARIA (OAB 416700/SP), ERIKA RAPHAELA FELICIANO DA SILVA LIMA (OAB 293540/SP), ALEX LUCIO ALVES DE FARIA (OAB 299531/SP)

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Cooperativa De Crédito, Poupança E Investimento Do Noroeste De Mato Grosso, Acre E Amazonas - Sicredi Biomas x Walter Emanuel Abreu De Oliveira

ID: 301249138

Tribunal: TJMT Órgão: VARA ÚNICA DE JAURU Classe: MONITóRIA Nº Processo: 1001073-26.2024.8.11.0047

Data de Disponibilização: 17/06/2025

Polo Ativo:

COOPERATIVA DE CRÉDITO, POUPANÇA E INVESTIMENTO DO NOROESTE DE MATO GROSSO, ACRE E AMAZONAS - SICREDI BIOMAS

Polo Passivo:

WALTER EMANUEL ABREU DE OLIVEIRA

Sentença

Advogados:

RENATO CHAGAS CORREA DA SILVA

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ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO VARA ÚNICA DE JAURU SENTENÇA Processo: 1001073-26.2024.8.11.0047. AUTOR(A): COOPERATIVA DE CRÉDITO, POUPANÇA E INVESTIMENTO DO NOROESTE DE MATO GROSSO, ACRE E A… ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO VARA ÚNICA DE JAURU SENTENÇA Processo: 1001073-26.2024.8.11.0047. AUTOR(A): COOPERATIVA DE CRÉDITO, POUPANÇA E INVESTIMENTO DO NOROESTE DE MATO GROSSO, ACRE E AMAZONAS - SICREDI BIOMAS REU: WALTER EMANUEL ABREU DE OLIVEIRA Vistos. Trata-se de embargos de declaração opostos pela parte requerida em face de suposta omissão na decisão de Id. n. 193975677, ao argumento que, a correção monetária e os juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, devem ser contados a partir do vencimento da dívida e, não da citação, como constou na decisão embargada. Pois bem. Após ler atentamente o recurso oposto, verifico que pretende a embargante rediscutir os fundamentos utilizados na decisão proferida por este juízo, de modo que o recurso oposto não é cabível. O fato de este juízo decidir contrário ao interesse da parte não significa que este juízo tenha incorrido em contradição ou omissão, e sim que possui entendimento jurídico diferente da parte embargante. Ora, pretende o embargante a atribuição de efeitos infringentes aos embargos, para que reste considerado que a atualização e incidência de juros moratórios tenham como termo inicial o vencimento do débito. No entanto, a propor a presente demanda o débito já fora atualizado a partir do vencimento, conforme planilha de Id. n. 179792184, incidindo a correção monetária e os juros, na forma do contrato entabulado entre as partes. Uma vez ajuizada a demanda, incidem os juros legais, a partir da citação, tal como constou na decisão embargada. A propósito, esse é o recente entendimento do E. TJMT no julgamento de caso análogo ao presente: DIREITO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO MONITÓRIA. CONTRATO BANCÁRIO. INADIMPLEMENTO DE OBRIGAÇÃO POSITIVA E LÍQUIDA. TERMO INICIAL DOS JUROS MORATÓRIOS. FIXAÇÃO A PARTIR DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO. SENTENÇA REFORMADA PARCIALMENTE. RECURSO PROVIDO. I. CASO EM EXAME. Apelação cível interposta contra sentença proferida pelo Juízo da 1ª Vara Cível da Comarca de Diamantino/MT, que julgou procedente a ação monitória proposta, constituindo título executivo judicial no valor descrito na inicial, com correção monetária pelo INPC a partir da sentença e juros moratórios de 1% ao mês desde a citação. A apelante pretende a alteração do termo inicial dos juros moratórios para a data do ajuizamento da ação, sustentando se tratar de mora ex re. Alternativamente, pleiteia o afastamento da majoração dos honorários advocatícios prevista no art. 85, § 11, do CPC. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO. Há duas questões em discussão: (i) definir se, em caso de mora ex re, os juros moratórios devem incidir a partir do ajuizamento da ação monitória, considerando a existência de planilha de débito atualizada até essa data; (ii) estabelecer se é cabível a majoração dos honorários advocatícios nos termos do art. 85, § 11, do CPC, quando inexistente condenação anterior em honorários. III. RAZÕES DE DECIDIR. A mora ex re configura-se automaticamente com o vencimento da obrigação positiva, líquida e com termo certo, independentemente de interpelação do credor, nos termos do art. 397 do Código Civil. As planilhas de cálculo apresentadas com a inicial já incluíam os encargos contratuais — juros remuneratórios, juros moratórios e multa — atualizados até a data próxima ao ajuizamento da ação (14/12/2023), o que torna indevida nova incidência retroativa de juros moratórios a partir do vencimento. A jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça e desta Corte estabelece que, nesses casos, os encargos incidem até o efetivo pagamento, e a partir da data do ajuizamento, se já contemplados até então. A ausência de condenação em honorários na sentença de primeiro grau impede a aplicação do art. 85, § 11, do CPC, razão pela qual não é cabível a majoração dos honorários recursais nesta hipótese. IV. DISPOSITIVO E TESE. Recurso provido. Tese de julgamento: Em ação monitória com mora ex re e planilhas atualizadas até o ajuizamento da ação, os juros moratórios incidem a partir dessa data, não sendo possível retroagir à data do vencimento. A majoração de honorários prevista no art. 85, § 11, do CPC somente se aplica quando houver condenação anterior em honorários advocatícios. Dispositivos relevantes citados: CC, art. 397; CPC, art. 85, § 11. Jurisprudência relevante citada: STJ, AREsp 2089797/PR, Rel. Min. Nancy Andrighi, DJe 23.05.2022; STJ, AgInt no REsp 1518503/PE, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, DJe 10.10.2017; STJ, AgRg no AREsp 692096/MG, Rel. Min. Maria Isabel Gallotti, DJe 02.06.2015; TJMT, Apelação Cível n. 1007368-68.2022.8.11.0041, Rel. Des. Rubens de Oliveira Santos Filho, j. 06.11.2024, DJ (TJMT - N.U 1003400-07.2023.8.11.0005, CÂMARAS ISOLADAS CÍVEIS DE DIREITO PRIVADO, SERLY MARCONDES ALVES, Quarta Câmara de Direito Privado, Julgado em 09/06/2025, Publicado no DJE 09/06/2025) Logo, não há como acolher a pretensão do embargante, sendo a decisão proferida atenta ao fato de que, na planilha apresentada já constavam os encargos contratuais, cabendo a atualização a partir da citação, na forma consignada. Assim, considerando que objetivo da embargante não é a correção de contradição, obscuridade, omissão ou erros materiais, nos termos do art. 1.022 do Código de Processo Civil, mas sim de rever o posicionamento deste juízo, REJEITO os presentes Embargos de Declaração. Cumpra-se, expedindo o necessário, mantendo incólume a decisão de Id. n. 193975677 proferida nesses autos. Às providências. Jauru, datado e assinado digitalmente. Marilia Augusto de Oliveira Plaza Juíza de Direito

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Processo nº 1001073-79.2023.4.06.3815

ID: 312344089

Tribunal: TRF6 Órgão: SEC.GAB.22 (Des. Federal LUCIANA PINHEIRO COSTA) Classe: APELAçãO CíVEL Nº Processo: 1001073-79.2023.4.06.3815

Data de Disponibilização: 01/07/2025

Polo Ativo:

OSORIO CALIXTO DA PAIXAO FILHO

Polo Passivo:

Acórdão

Advogados:

FERNANDA AUGUSTA DE LIMA CARDOSO

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Apelação Cível Nº 1001073-79.2023.4.06.3815/MG RELATORA : Desembargadora Federal LUCIANA PINHEIRO COSTA APELANTE : OSORIO CALIXTO DA PAIXAO FILHO (AUTOR) ADVOGADO(A) : FERNANDA AUGUSTA DE LIMA CARDO… Apelação Cível Nº 1001073-79.2023.4.06.3815/MG RELATORA : Desembargadora Federal LUCIANA PINHEIRO COSTA APELANTE : OSORIO CALIXTO DA PAIXAO FILHO (AUTOR) ADVOGADO(A) : FERNANDA AUGUSTA DE LIMA CARDOSO (OAB MG107339) EMENTA PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO INOMINADO. FUNGIBILIDADE. APELAÇÃO. REVISÃO DA VIDA TODA. TEMA 1102/STF. CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 3º DA LEI 9.876/99. DEVOLUÇÃO DOS VALORES RECEBIDOS PELO SEGURADO A TÍTULO DE REVISÃO DA VIDA TODA POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL. DESNECESSIDADE ATÉ 05/04/2024. MODULAÇÃO DE EFEITOS. 1. A interposição de recurso inominado pela parte autora contra sentença não configura erro grosseiro, sendo possível, portanto, conhecê-lo como apelação (art. 513 do CPC/73 - art. 1.009 do CPC/15), com base no princípio da fungibilidade recursal, pois respeitado o prazo para interposição deste último recurso (TRF1, AC 0006958-87.2016.4.01.3100, Juiz Federal Murilo Fernandes de Almeida, 1ª CRP/MG, DJe de 04/06/2021/ AC 0002171-75.2009.4.01.3806, Juiz Federal Guilherme Bacelar Patrício de Assis, 2ª CRP/MG, DJe de 26/08/2020, entre outros). 2. Inicialmente, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 1276977, com repercussão geral reconhecida (Tema 1102), tenha admitido a possibilidade da chamada “revisão da vida toda”, mais tarde reformulou seu entendimento no julgamento das ADIs 2110 e 2111, Relator o Ministro Nunes Marques, realizado em 21/03/2024, fixando o entendimento de que o art. 3º da Lei nº 9.876/1999 tem natureza cogente, não tendo o segurado o direito de opção por critério diverso de cálculo de sua aposentadoria . Foi fixada a seguinte tese: “A declaração de constitucionalidade do art. 3º da Lei 9.876/1999 impõe que o dispositivo legal seja observado de forma cogente pelos demais órgãos do Poder Judiciário e pela administração pública, em sua interpretação textual, que não permite exceção. O segurado do INSS que se enquadre no dispositivo não pode optar pela regra definitiva prevista no artigo 29, incisos I e II, da Lei nº 8.213/91, independentemente de lhe ser mais favorável”. 3. Após sucessivos embargos de declaração, o Relator Ministro Nunes Marques acolheu a proposta de modulação de efeitos efetuada pelo Ministro Dias Toffoli, estabelecendo-se o seguinte: “ a) a irrepetibilidade dos valores percebidos pelos segurados em virtude de decisões judiciais, definitivas ou provisórias, prolatadas até 5/4/24, data da publicação da ata de julgamento do mérito das ADI nºs 2.110/DF e 2.111/DF; b) excepcionalmente, no presente caso, a impossibilidade de se cobrarem valores a título de honorários sucumbenciais, custas e perícias contábeis dos autores que buscavam, por meio de ações judiciais pendentes de conclusão até a referida data, a revisão da vida toda. Ficam mantidas as eventuais repetições realizadas quanto aos valores a que se refere o item a) e os eventuais pagamentos quanto aos valores a que se refere o item b) efetuados” . Inaplicável, portanto, a tese fixada em recurso repetitivo no Tema 692 do STJ aos valores recebidos pelo impetrante a título de revisão da vida toda por força de decisão judicial provisória até 05/04/2024 . 4. Sentença mantida em essência. Apelação do autor parcialmente provida apenas para afastar a condenação ao pagamento das custas e honorários advocatícios, nos termos da modulação de efeitos efetuada pelo STF sobre o tema. ACÓRDÃO Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, a Egrégia 2ª Turma - Prev/Serv do Tribunal Regional Federal da 6ª Região decidiu, por unanimidade, dar parcial provimento à apelação do autor, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Belo Horizonte, 25 de junho de 2025.

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Processo nº 0002573-23.2022.8.26.0363

ID: 316160963

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Mogi Mirim - 4ª Vara Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 0002573-23.2022.8.26.0363

Data de Disponibilização: 04/07/2025

Polo Ativo:

SEM PARAR INSTITUICAO DE PAGAMENTO LTDA

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

LUCAS MARQUES GONÇALVES

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EDUARDO TADEU GONÇALES

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Processo 0002573-23.2022.8.26.0363 (processo principal 1001073-36.2021.8.26.0363) - Cumprimento de sentença - Pagamento - SEM PARAR INSTITUICAO DE PAGAMENTO LTDA - Santos Transportes Ltda - Verific… Processo 0002573-23.2022.8.26.0363 (processo principal 1001073-36.2021.8.26.0363) - Cumprimento de sentença - Pagamento - SEM PARAR INSTITUICAO DE PAGAMENTO LTDA - Santos Transportes Ltda - Verifica-se que a referida empresa possui natureza jurídica de empresário individual, categoria que não contempla personalidade jurídica autônoma em relação à pessoa física do titular. Por consequência, não há separação patrimonial entre o empresário e a empresa, caracterizando-se a chamada confusão patrimonial. Em razão disso, as obrigações contraídas em nome da empresa ou da pessoa física recaem indistintamente sobre o patrimônio do empresário, tornando desnecessária a instauração do incidente de desconsideração da personalidade jurídica para responsabilização patrimonial. Nesse sentido, o entendimento já está consolidado na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL . REDIRECIONAMENTO. 1. A controvérsia cinge-se à responsabilidade patrimonial do empresário individual e as formalidades legais para sua inclusão no polo passivo de execução de débito da firma da qual era titular. 2 . O acórdão recorrido entendeu que o empresário individual atua em nome próprio, respondendo com seu patrimônio pessoal pelas obrigações assumidas no exercício de suas atividades profissionais, sem as limitações de responsabilidade aplicáveis às sociedades empresárias e demais pessoas jurídicas. 3. A jurisprudência do STJ já fixou o entendimento de que "a empresa individual é mera ficção jurídica que permite à pessoa natural atuar no mercado com vantagens próprias da pessoa jurídica, sem que a titularidade implique distinção patrimonial entre o empresário individual e a pessoa natural titular da firma individual" ( REsp 1.355 .000/SP, Rel. Ministro Marco Buzzi, Quarta Turma, julgado em 20/10/2016, DJe 10/11/2016) e de que "o empresário individual responde pelas obrigações adquiridas pela pessoa jurídica, de modo que não há distinção entre pessoa física e jurídica, para os fins de direito, inclusive no tange ao patrimônio de ambos" ( AREsp 508.190, Rel. Min . Marco Buzzi, Publicação em 4/5/2017). 4. Sendo assim, o empresário individual responde pela dívida da firma, sem necessidade de instauração do procedimento de desconsideração da personalidade jurídica (art. 50 do CC/2002 e arts . 133 e 137 do CPC/2015), por ausência de separação patrimonial que justifique esse rito. 5. O entendimento adotado pelo Tribunal de origem guarda consonância com a jurisprudência do STJ, o que já seria suficiente para se rejeitar a pretensão recursal com base na Súmula 83/STJ. O referido verbete sumular aplica-se aos recursos interpostos tanto pela alínea a quanto pela alínea c do permissivo constitucional . Nesse sentido: REsp 1.186.889/DF, Segunda Turma, Relator Ministro Castro Meira, DJe de 2.6 .2010. 6. Não obstante isso, não se constata o preenchimento dos requisitos legais e regimentais para a propositura do Recurso Especial pela alínea c do art. 105 da CF . 7. A apontada divergência deve ser comprovada, cabendo a quem recorre demonstrar as circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados, com a indicação da similitude fática e jurídica entre eles. 8. In casu, o recorrente não se desincumbiu do ônus de demonstrar que os casos comparados tratam da mesma situação fática: empresário individual . Ao revés, limitou-se a transcrever ementas e trechos que versam sobre sociedade empresarial cuja diferença em relação ao caso dos autos foi suficientemente explanada neste julgado. 9. Recurso Especial não conhecido. (STJ - REsp: 1682989 RS 2017/0144466-0, Relator.: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento: 19/09/2017, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 09/10/2017) Corrobora essa orientação o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo: Agravo de Instrumento Execução de título extrajudicial Desnecessária a instauração de incidente de desconsideração inversa da personalidade jurídica em face de microempresa - A pessoa física executada atua também como empresário individual, inexistindo, portanto, distinção da personalidade jurídica da empresa individual com a pessoa física do empresário, ocorrendo confusão patrimonial, razão pela qual respondem solidariamente com seu patrimônio, seja pela obrigação contraída pela pessoa física ou pela pessoa jurídica Precedentes do STJ - Decisão Reformada Agravo Provido.(TJ-SP - Agravo de Instrumento: 21373359020248260000 São Paulo, Relator.: Ramon Mateo Júnior, Data de Julgamento: 18/07/2024, 15ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 18/07/2024). Destaca-se, por fim, que o simples registro da empresa no CNPJ não configura personalidade jurídica distinta, tampouco implica separação patrimonial, já que os bens utilizados na atividade empresarial permanecem pertencentes à pessoa física do empresário individual. Diante disso, entende-se que se dispensa a instauração de IDPJ, sendo suficiente a inclusão da pessoa física do empresário nas diligências de pesquisa patrimonial para o regular prosseguimento da execução. Ante o exposto, DEFIRO o pedido da parte exequente e determino o prosseguimento da execução contra a pessoa física de THOMAS APARECIDO DOS SANTOS, autorizando-se, desde já, a realização de diligências de pesquisa de bens em seu nome, pelos meios eletrônicos disponíveis: Sisbajud, Renajud, Infojud, dentre outros. Determino à correção do cadastro processual para retificação da parte executada, no prazo de 10 dias, sob as penas da Lei. Para a retificação de partes é necessário acessar a página do Tribunal de Justiça (http://www.tjsp.jus.br) e clicar no menu: Peticionamento Eletrônico > Peticione Eletronicamente > Peticionamento Eletrônico de 1° grau > Complemento de Cadastro de 1º Grau. O manual com os procedimentos necessários para cumprimento da determinação está disponível na página:http://www.tjsp.jus.br/Download/PeticionamentoEletronico/ManualComplementoCadastroPortal.Pdf Intime-se. - ADV: LUCAS MARQUES GONÇALVES (OAB 445067/SP), EDUARDO TADEU GONÇALES (OAB 174404/SP)

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Processo nº 1001073-78.2025.8.26.0627

ID: 279743744

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Teodoro Sampaio - Vara Única Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1001073-78.2025.8.26.0627

Data de Disponibilização: 26/05/2025

Polo Ativo:

ANTONIO LUIS LOZZI DOS SANTOS

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

RENATA APARECIDA DE ANDRADE

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ADV: Renata Aparecida de Andrade (OAB 341906/SP) Processo 1001073-78.2025.8.26.0627 - Procedimento Comum Cível - Reqte: Antonio Luis Lozzi dos Santos - Trata-se de ação de obrigação de fazer com pedi… ADV: Renata Aparecida de Andrade (OAB 341906/SP) Processo 1001073-78.2025.8.26.0627 - Procedimento Comum Cível - Reqte: Antonio Luis Lozzi dos Santos - Trata-se de ação de obrigação de fazer com pedido de tutela antecipada e indenização por danos morais, alegando a parte requerente que, mantendo conta junto à parte requerida para recebimento de valores auferidos de plataforma de jogos on line, teve a conta encerrada e bloqueio dos valores depositados pelo prazo de 90 dias. Pede tutela antecipada para determinação no sentido de deposito judicial dos valores e fornecimento de extrato da aludida conta. DECIDO. No que toca ao pedido de tutela provisória de urgência, é necessária a demonstração cumulativa da: a) probabilidade do direito, consistente na alta chance de procedência do pedido, ao final; b) do perigo da demora, que correspondente na possível perda ou lesão do direito caso a tutela não seja concedida no início; e, c) reversibilidade, ou seja, na possibilidade de retorno ao statu quo ante em caso de revogação da tutela. Ainda, em relação ao primeiro requisito, deve estar demonstrado tanto fática como juridicamente. De maneira que a parte autora deve demonstrar que o ordenamento jurídico acolhe sua argumentação jurídica, abstratamente; e que, no caso concreto, por meio de um conjunto sólido de indícios, é possível vislumbrar os elementos que compõe a hipótese de incidência do direito alegado. No caso em tela, não vejo presente o perigo da demora porque a parte não se desincumbiu de demonstraR a urgência da medida pleiteada. A mera alegação de necessidade dos valores para subsistência não serve de fundamento para caracterização da urgência pretendida. A parte requerente não juntou documentos que eventualmente pudessem demonstrar que o bloqueio havido lhe tem causado prejuízos irreparáveis ou de difícil reparação. Também não antevejo a probabilidade do direito porque narrativa da parte requerida não permite uma visão clara do ocorrido e por qual motivo a parte requerida encerrou sua conta. A parte requerente não conseguiu demonstrar, pelo menos neste momento inicial, os motivos reais pelos quais a parte requerida tomou referida atitude. Sequer o contrato entabulado entre as partes foi carreado para analise das clausulas. Por fim, a reversibilidade está garantida porque, estando os valores provisionados junto à parte requerida, noutro momento poderão ser restituídos à parte autora. Neste sentido: "AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C.C. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - PRÊMIO OBTIDO EM PLATAFORMA DE APOSTAS - IMPOSSIBILIDADE DE SAQUE - BLOQUEIO JUDICIAL DE VALORES - DEPÓSITO EM JUÍZO - TUTELA DE URGÊNCIA - PRESENÇA DOS REQUISITOS LEGAIS - I - Decisão agravada que indeferiu o pedido de tutela provisória de urgência para bloqueio judicial nas contas bancárias da agravada ou depósito em juízo dos valores, deduzido pela autora, ora agravante - II - Agravante que alega que teve sua conta na plataforma de apostas esportivas, de propriedade da parte agravada, indevidamente suspensa, sem a possibilidade de saque dos lucros auferidos, por suspeita de violação dos termos de uso da plataforma, sem direito ao contraditório ou ampla defesa - III - Narrativa inicial e documentos que instruem a exordial que não permitem constatar, ao menos em sede de cognição sumária, que houve irregularidade no procedimento adotado pela parte agravada - Inocorrência de contrariedade ao art. 373 do NCPC - IV - É vedado aos apostadores atuarem como intermediadores de apostas, realizando apostas de terceiros como se suas fossem - Violação da Lei nº 14.790/23, art. 25 da Portaria 1231 e cláusulas 2.11, 2.12 e 2.13, dos Termos e Condições de Uso - V - Necessária a implementação do contraditório e da ampla defesa, a fim de obter maiores elementos de convicção - Possibilidade, contudo, de concessão da tutela de urgência após o contraditório - Precedente deste E.TJSP - Decisão mantida - Agravo improvido."(TJSP; Agravo de Instrumento 2118912-48.2025.8.26.0000; Relator (a):Salles Vieira; Órgão Julgador: 24ª Câmara de Direito Privado; Foro de Americana -3ª Vara Cível; Data do Julgamento: 12/05/2025; Data de Registro: 12/05/2025) Posto isso, indefiro o pedido de tutela provisória de urgência; observando-se que, uma vez triangularizada a relação processual, poderá ser reavaliado o pedido de tutela antecipada. Por não vislumbrar na espécie, diante da natureza da controvérsia posta em debate, a possibilidade de composição consensual, deixo de designar a audiência a que alude o disposto no artigo 334 do Código de Processo Civil. Cite-se a parte répara oferecer contestação no prazo de 15 dias úteis (CPC, arts. 219 e 335), sob pena de revelia e presunção de veracidade das alegações de fato aduzidas pela parte autora (CPC, art. 344). O termo inicial será a data prevista no art. 231 do CPC, em razão do modo como será feita (CPC, art. 335, III). A seguir,aguarde-se o decurso do prazo para contestação. Decorrido o prazo para contestação: a)havendo revelia,voltem conclusos; ou b)havendo contestação,int.-se a parte autora para, no prazo de 15 dias, impugnar a contestação e documentos; c)havendo reconvenção,int.-se a parte reconvinda para, no prazo de 15 dias, contestar a reconvenção, sob pena de revelia. d)após,int.-se as partes para especificar suas provas, no prazo de cinco dias. e)então,se for o casode sua participação no feito,diga o Ministério Público. Feitas as diligências acima,voltem conclusospara sanear ou sentenciar. Int-se.

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Vanderlei De Jesus Soares x Parrilla Jardim Europa Bar E Restaurante Ltda

ID: 317615997

Tribunal: TRT2 Órgão: 4ª Vara do Trabalho de São Paulo Classe: AçãO TRABALHISTA - RITO ORDINáRIO Nº Processo: 1001073-25.2025.5.02.0004

Data de Disponibilização: 07/07/2025

Polo Ativo:

VANDERLEI DE JESUS SOARES

Polo Passivo:

PARRILLA JARDIM EUROPA BAR E RESTAURANTE LTDA

Notificação

Advogados:

FERNANDA MEDEIROS DO NASCIMENTO REIS

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO 4ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO ATOrd 1001073-25.2025.5.02.0004 RECLAMANTE: VANDERLEI DE JESUS SOARES RECLAMADO:… PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO 4ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO ATOrd 1001073-25.2025.5.02.0004 RECLAMANTE: VANDERLEI DE JESUS SOARES RECLAMADO: PARRILLA JARDIM EUROPA BAR E RESTAURANTE LTDA INTIMAÇÃO Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID a0ccb63 proferido nos autos. Nesta data, abaixo assinalada, faço conclusos os autos ao MM. Juiz da 4ª Vara do Trabalho de São Paulo José de Arimatéia Silva Técnico Judiciário Diante da necessidade de readequação da pauta, redesigno audiência para o dia 24/07/2025 10:30 e determino a conversão da audiência em modelo telepresencial. Informo os dados para acesso à videoconferência: Entrar na reunião Zoom https://trt2-jus-br.zoom.us/j/86988287733?pwd=M00uWbdvW8oDVnSt1brdiyxpJpFvOS.1 ID da reunião: 869 8828 7733 Senha de acesso: 578156 Diante do princípio da razoável duração do processo e dos termos do artigo 765 da CLT, as partes poderão intimar suas testemunhas na forma do art. 305 do Provimento GP/CR Nº 13/2006 deste Egrégio Tribunal, comprovando documentalmente a intimação nos autos, sob pena de preclusão, observando o prazo estabelecido pelo art. 455, § 1º, do CPC, bem como sob as penalidades do artigo. 455, § 2o, do CPC. Cópia desta decisão poderá ser utilizada pela parte como intimação, desde que a ciência seja aposta no lado da folha em que consta a data e horário do agendamento e conste os seguintes dados da testemunha: nome, CPF e assinatura. Tais requisitos também serão necessários para quaisquer outras formas de notificação da testemunha. Fica(m) a(s) testemunha(s) advertida(s) que o não comparecimento implicará condução coercitiva, além de multa de um salário mínimo. Existindo testemunha não residente em São Paulo e havendo a necessidade de ouvi-la por videoconferência, ante a proibição de expedição de Carta Precatória para a oitiva, deverá a parte que pretender o seu depoimento, informar os fatos nos autos, trazendo os dados da testemunha e comprovando o endereço dela, no prazo mínimo de 10 dias antes da audiência agendada, sob pena de preclusão. Havendo pedido tempestivo e comprovação nos autos, a testemunha acessará a audiência telepresencial, no mesmo link já fornecido para a realização do ato. Não intimadas as testemunhas e não comprovada a intimação nos moldes acima descrito, inclusive as que residem fora da comarca, somente serão ouvidas as que comparecerem espontaneamente. SOLICITA-SE, GENTILMENTE, QUE AS PARTES OBSERVEM AS SEGUINTES ORIENTAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS: É ESSENCIAL QUE TODOS ESTEJAM AGUARDANDO COM O LINK ACESSADO, UMA VEZ QUE A SALA VIRTUAL É ABERTA E TODOS SÃO ADMITIDOS AUTOMATICAMENTE PARA A REALIZAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS. O PREGÃO ELETRÔNICO SEGUE A MESMA ORIENTAÇÃO QUE O PREGÃO PRESENCIAL SENDO NECESSÁRIO QUE TODOS ESTEJAM PRESENTES AO ATO NO MOMENTO DA CHAMADA, SOB AS PENAS DA LEI; ROGA-SE PARA QUE TODOS ACOMPANHEM O APLICATIVO JTe, A FERRAMENTA PERMITE SABER EM TEMPO REAL QUAL AUDIÊNCIA ESTÁ EM ANDAMENTO E AS PRÓXIMAS A SEREM CHAMADAS; É ESSENCIAL QUE SEJAM OBSERVADAS AS FORMALIDADES PARA O ATO, SEJA DE VESTIMENTAS, SEJA DE POSTURA; A TODOS QUE TENHAM DIFICULDADES DE ACESSO À INTERNET, SEJA POR MEIOS PRÓPRIOS, SEJA POR AUXÍLIO DOS D. PATRONOS, DEVEM INFORMAR COM ATÉ 5 DIAS DE ANTECEDÊNCIA PARA QUE POSSAM SE DIRIGIR ATÉ A SEDE DA 4ª VARA, SENDO QUE NESTE LOCAL SERÃO INQUIRIDAS VIRTUALMENTE, SOB PENA DE PRECLUSÃO DA PROVA. AS INSTALAÇÕES DA VARA ESTÃO PRONTAS PARA ATENDER A TODOS QUE NECESSITEM DE ACESSO À INTERNET DE QUALIDADE. O ROL DE TESTEMUNHAS DEVE SER APRESENTADO COM A ANTECEDÊNCIA JÁ DESCRITA EM INTIMAÇÃO E ATO CITATÓRIO; AS PARTES E TESTEMUNHAS DEVEM ESTAR NA SALA DE AUDIÊNCIA VIRTUAL NO MOMENTO DA INQUIRIÇÃO, SOB AS PENAS DA LEI, NOTADAMENTE O ARQUIVAMENTO, CONFISSÃO OU PRECLUSÃO DA PROVA; O NÃO ACESSO DOS INTERESSADOS, SEM A COMUNICAÇÃO DEVIDA PARA FINS DE RECEBÊ-LOS NAS DEPENDÊNCIAS DA UNIDADE JURISDICIONAL, IMPLICARÁ NAS CONSEQUÊNCIAS DA LEI COMO ARQUIVAMENTO, CONFISSÃO E PRECLUSÃO DA PROVA; ROGA-SE PARA QUE EVITEM O USO DO E-MAIL OU TELEFONE DA VARA PARA INFORMAÇÕES SOBRE AUDIÊNCIA, O IDEAL É AGUARDAR O PREGÃO DEVIDAMENTE VINCULADO AO LINK DE ACESSO À AUDIÊNCIA. AS FERRAMENTAS DE E-MAIL E TELEFONE SÃO EXCELENTES, PARA OUTROS FINS, NÃO PARA INFORMAÇÕES SOBRE AUDIÊNCIA; A 4ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO É UMA UNIDADE EM CONSTANTE BUSCA DE MELHORIA NO ATENDIMENTO E CELERIDADE DE ATOS AOS JURISDICIONADOS E AOS ILUSTRES ADVOGADOS, CONTUDO, CONTA COM QUADRO DEFASADO DE SERVIDORES, ASSIM, A CADA VEZ QUE SE OCUPA UM SERVIDOR COM ALGO QUE ELE EFETIVAMENTE NÃO PODE RESOLVER, DEIXA-SE DE REALIZAR OUTRAS TAREFAS ESSENCIAIS AO BOM ANDAMENTO DOS TRABALHOS. O TELEFONE E O E-MAIL SÃO FERRAMENTAS ESSENCIAIS, EXTRAORDINÁRIAS, QUANDO BEM UTILIZADAS. QUANDO UTILIZADAS PARA ATOS QUE NÃO SÃO SUSCETÍVEIS DE SOLUÇÃO POR ESTES MEIOS TORNAM-SE ELEMENTOS DE GERAÇÃO DE ATRASO E PERDA DE PRODUTIVIDADE. A 4ª VARA AGRADECE A ATENÇÃO E COLABORAÇÃO DE TODOS! OS ÚLTIMOS ANOS NOS IMPUSERAM DESAFIOS NUNCA IMAGINADOS, CONTUDO, COM A VALIOSA COLABORAÇÃO DOS ADVOGADOS, PROCURADORES, SINDICATOS E MEMBROS DO MPT PUDEMOS SEGUIR PRESTANDO OS SERVIÇOS ESSENCIAIS QUE NOS CABEM. AGRADECEMOS IMENSAMENTE A ATENÇÃO E A DISPOSIÇÃO DE TODOS EM SEMPRE CONTRIBUIR COM UM PODER JUDICIÁRIO TRABALHISTA MAIS QUALITATIVO. Intime-se. Cite(m)-se SAO PAULO/SP, 04 de julho de 2025. MAURICIO PEREIRA SIMOES Juiz do Trabalho Titular Intimado(s) / Citado(s) - VANDERLEI DE JESUS SOARES

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Processo nº 1001073-89.2022.8.26.0625

ID: 328275669

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Taubaté - 3ª Vara Cível Classe: USUCAPIãO Nº Processo: 1001073-89.2022.8.26.0625

Data de Disponibilização: 17/07/2025

Polo Ativo:

ESPóLIO DE CARLOS PRADO PINTO

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

WELLINGTON RAFAEL MARINHO

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MATHEUS DE ALENCAR ESTÉFANO SALDANHA

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MARIA APARECIDA ESTEFANO SALDANHA

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LUCAS DA SILVA PINTO

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GUILHERME PINTO

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ALEXANDRE BADARÓ DA COSTA LEITE

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Processo 1001073-89.2022.8.26.0625 - Usucapião - Acessão - Espólio de Carlos Prado Pinto - Roseli Olinda Ferreira - - Prefeitura Municipal de Taubaté e outros - Juiz(a) de Direito: Dr(a). Ana Letic… Processo 1001073-89.2022.8.26.0625 - Usucapião - Acessão - Espólio de Carlos Prado Pinto - Roseli Olinda Ferreira - - Prefeitura Municipal de Taubaté e outros - Juiz(a) de Direito: Dr(a). Ana Leticia Oliveira Dos Santos Vistos. I - De início, as citações de Jair Elias dos Santos, José Rubens Canineo, Benedito Erito Maia de Souza e José Roberto Fernandes são válidas. Realizaram-se por carta com ARs que foram recebidas por pessoas indicada como cônjuge (Maria Ednea dos Santos - fls.766) e com o mesmo sobrenome (Maria Auxiliadora Canineo - fls.532; Bruna Maia - fls.768; e Maria Aparecida Fernandes - fls.765), a se concluir pela clara relação de parentesco. A proximidade que esses recebedores têm por grau de parentesco com o citando leva à consideração de que (...) o desconhecimento da ação não é verossímil, notadamente diante da existência de laços de parentesco entre as partes (TJSP AI n. 2169885-17.2019.8.26.0000; Rel: AZUMA NISHI; j: 04/12/2019). Ademais, é de se presumir que o recebimento por um parente, denota efetividade até maior do que a consagrada pelo artigo 248, § 4º, do CPC. Sobre o tema, (...) Com efeito, não parece razoável a Lei convalidar a citação postal entregue ao porteiro de um edifício, mas não aceitar a citação recebida por parente próximo na casa residencial do citando. (TJSP; Agravo de Instrumento nº 2116898-67.2020.8.26.0000; Rel. WALTER FONSECA; data: 12/08/2020. Pode-se conferir validade com base na presumida ciência em caso de citações entregues a quem guarda relação de parentesco e que as recebe no endereço que é comprovadamente da parte a ser citada (TJSP Apelação n. 1016478-29.2018.8.26.0554; Rel: José Joaquim dos Santos; j: 19/06/2019; TJSP Apelação n. 1000171-31.2015.8.26.0222; Rel: Claudio Hamilton; j: 23/04/2019). É a hipótese aqui tratada. O conhecimento pelo citando é presumido e o contrário significaria desprestígio ao dever de lealdade/boa-fé processual. Por tudo isso, CONSIDERO VÁLIDAS as citações de Jair Elias dos Santos, José Rubens Canineo, Benedito Erito Maia de Souza e José Roberto Fernandes. II - Buscam-se as citações de herdeiros (em primeira sucessão) daqueles indicados como antecessores na posse da área usucapienda, Eugênio Mamede da Cruz e Ana Rosa da Cruz; e acabou se identificando nos autos que já houve falecimentos de alguns desses herdeiros. Pois bem. A imposição, à parte interessada, de desencadear infindáveis buscas por esses que já estão na condição de herdeiros por descendência de segundo ou terceiro graus e por seus endereços parece mesmo levar a um cenário processual em que a própria pretensão pode restar inalcançável/inviabilizada/comprometida pela falta de perspectiva de breve finalização se a citação de cada um desses que já estão em segunda ou terceira sucessão for posta aqui como um pressuposto de desenvolvimento válido do processo. Os sucessivos óbitos sem que se tenha notícia de que o imóvel foi objeto de partilha entre herdeiros é um evidente entrave ao seguimento útil da ação. E, no caso, como já houve citações de alguns dos herdeiros identificados, o que permite concluir que a proximidade (presumida) entre os sucessores por grau de parentesco leva à consideração de que "(...) o desconhecimento da ação não é verossímil, notadamente diante da existência de laços de parentesco entre as partes" (TJSP AI n. 2169885-17.2019.8.26.0000; Rel: AZUMA NISHI; j: 04/12/2019). Pode-se conferir validade com base na presumida ciência em caso de citações entregues a quem guarda relação de parentesco e que as recebe no endereço que é comprovadamente da parte a ser citada (TJSP Apelação n. 1016478-29.2018.8.26.0554; Rel: José Joaquim dos Santos; j: 19/06/2019; TJSP Apelação n. 1000171-31.2015.8.26.0222; Rel: Claudio Hamilton; j: 23/04/2019). É a hipótese aqui tratada, sendo pouco razoável admitir que nenhum dos herdeiros já citados tenha levado a ação a conhecimento de outro, valendo acrescentar que não houve oposição até agora à pretensão da parte requerente por qualquer desses sucessores. III - Assim, CONCEDO à parte requerente o prazo de 15 (quinze) dias para que, em petição específica para essa finalidade, a partir do rol/quadro de citações definido nos autos, indique todos aqueles que já foram citados e os que não foram, com referências às respectivas folhas do processo. Deverá fazer os apontamentos separadamente, conforme sejam os citandos: - antecessor(es) na posse; - titular(es) dominial(ais) e cônjuge(s); - confrontante(s) tabular(es) e cônjuge(s); - confrontante(s) de fato; - eventual(ais) outro(s) interessado(s) ou herdeiros; - Fazenda Pública Municipal, Estadual e da União. Para as citações faltantes, deverá indicar: (i) qual é a condição de cada citando que o torna potencialmente interessado e o número de sua inscrição no CPF, bem como se já houve buscas por endereços; (ii) se há citação(ões) já deferida(s) por edital, fazendo referência à(s) correlata(s) deliberação(ões) nos autos. Advirto que, para os expediente de citações recebidas por terceiro, deverá haver a indicação expressa pela parte porque os atos terão de ser renovados. IV Trata-se de medida exigível da parte como um dos sujeitos processuais dos quais se aguarda atuação efetivamente cooperativa (art. 6º, CPC). V Int. - ADV: ALEXANDRE BADARÓ DA COSTA LEITE (OAB 403630/SP), GUILHERME PINTO (OAB 237537/RJ), MATHEUS DE ALENCAR ESTÉFANO SALDANHA (OAB 423237/SP), WELLINGTON RAFAEL MARINHO (OAB 422514/SP), MARIA APARECIDA ESTEFANO SALDANHA (OAB 119287/SP), LUCAS DA SILVA PINTO (OAB 393787/SP)

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Ericka Psquotto Renger x Rosa Maria Tiveron

ID: 334115842

Tribunal: TJSP Órgão: Processamento 13º Grupo - 25ª Câmara Direito Privado - Pátio do Colégio, 73 - 5º andar Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº Processo: 2167400-34.2025.8.26.0000

Data de Disponibilização: 25/07/2025

Polo Ativo:

ERICKA PSQUOTTO RENGER

Polo Passivo:

ROSA MARIA TIVERON

Despacho

Advogados:

MARCELO ALESSANDRO CONTO

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ARNALDO DOS REIS FILHO

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DESPACHO Nº 2167400-34.2025.8.26.0000 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Agravo de Inst… DESPACHO Nº 2167400-34.2025.8.26.0000 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Agravo de Instrumento - Laranjal Paulista - Agravante: Ericka Psquotto Renger - Agravada: Rosa Maria Tiveron - Vistos. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra a r. decisão de fl. 133 dos autos do cumprimento de sentença, que indeferiu o pedido de gratuidade formulado pela executada, ora agravante, e reconheceu que os efeitos da concessão do benefício não alcançam os honorários sucumbenciais anteriormente fixados. Alega a agravante que não possui condições financeiras de arcar com o pagamento dos honorários advocatícios de sucumbência fixados no valor de R$ 185.911,49, em 2022, no bojo da ação nº 1001073-88.2018.8.26.0315, cuja execução foi promovida pela agravada em fevereiro de 2025, e que, diante dessa realidade, formulou pedido de gratuidade processual, instruído com documentação comprobatória da atual incapacidade econômica. Afirma que a r. decisão agravada, ao indeferir o benefício sob o fundamento de que a gratuidade não pode alcançar verbas pretéritas, deixou de considerar os elementos concretos que revelam a situação de hipossuficiência, se limitando a uma análise meramente temporal e desconsiderando o contexto fático específico do cumprimento de sentença. Argumenta que o artigo 98, §1º, inciso VI, do Código de Processo Civil assegura que os honorários advocatícios estão compreendidos na gratuidade da justiça, não havendo restrição quanto ao momento de sua concessão. Refere que a execução dos honorários foi proposta apenas três anos após o trânsito em julgado da sentença, e que os documentos juntados à impugnação são contemporâneos ao momento da cobrança, revelando uma realidade financeira atual que justifica plenamente o pedido. Destaca que sua renda anual, auferida como fisioterapeuta entre 2021 e 2023, foi inferior ao montante executado, e que, além de não possuir patrimônio relevante, contraiu empréstimos que superam suas reservas, o que evidencia a desproporção entre sua capacidade econômica e o valor exigido. Requer a concessão do efeito suspensivo. Ao final, postula o provimento do recurso para que a r. decisão agravada seja reformada, a fim de lhe ser concedido o benefício da gratuidade da justiça, com o reconhecimento da sua condição de hipossuficiência econômica e a consequente suspensão da exigibilidade da verba de sucumbência objeto da execução (fls. 01/14). Em sumária cognição, verifico que não estão presentes os requisitos para a atribuição de efeito suspensivo. Isso porque ainda que o ordenamento jurídico admita a possibilidade de concessão da gratuidade da justiça a qualquer tempo, inclusive em sede de cumprimento de sentença, é imprescindível distinguir duas situações. De um lado, a faculdade processual de requerer o benefício para se eximir do recolhimento de custas, despesas processuais futuras e eventual condenação em honorários sucumbenciais. De outro, a pretensão, como ocorre no caso concreto, de fazer incidir tal benefício sobre obrigação já constituída em título executivo judicial, com trânsito em julgado, em favor da exequente. A agravante parece confundir essas hipóteses, tratando como se fossem idênticas figuras jurídicas de natureza diversa. A gratuidade da justiça, por sua própria finalidade, visa assegurar o acesso à jurisdição e à ampla defesa em face de despesas processuais futuras, não servindo como mecanismo de anulação de obrigações previamente constituídas sob o pálio da coisa julgada. A verba objeto da presente execução foi fixada por sentença em 2022, e consolidou-se como título executivo judicial certo, líquido e exigível. A pretensão deduzida pela agravante, ao requerer a concessão de gratuidade para que se suspenda ou inviabilize a exigibilidade dos honorários sucumbenciais fixados naquele momento, não encontra amparo no artigo 98 do Código de Processo Civil. O §3º do referido dispositivo estabelece que a concessão do benefício da justiça gratuita poderá ensejar a suspensão da exigibilidade das obrigações processuais impostas ao beneficiário vencido, mas apenas a partir do momento da concessão, e não com efeitos retroativos. Trata-se, portanto, de benefício com efeitos ex nunc, que não alcança obrigações já definidas e consolidadas por decisão judicial transitada em julgado. Ademais, a verba honorária fixada na sentença constitui crédito de natureza alimentar, titularizado diretamente pelo advogado da parte vencedora, cuja exigibilidade decorre da própria sentença, independentemente de requerimento da parte ou da execução do crédito principal. Por essa razão, sua exigibilidade imediata não pode ser afastada por posterior deferimento de gratuidade da justiça, sob pena de violação à coisa julgada, à segurança jurídica e ao próprio direito subjetivo do causídico, assegurado pelos artigos 22 e 23 da Lei nº 8.906/94. No presente caso, a agravante intenta, sob a aparência de um pedido de assistência judiciária, alcançar efeito diverso do previsto no ordenamento, ao pretender que a concessão superveniente da gratuidade retroaja para afastar a exigibilidade de verba já definitivamente constituída em seu desfavor. Não se trata de hipótese em que a parte esteja sendo compelida a recolher custas para interpor recurso, tampouco se está diante de um risco concreto de cerceamento de defesa em razão de ausência de meios para suportar despesas processuais futuras. Trata-se, sim, de tentativa de se eximir do cumprimento de obrigação imposta por sentença exequenda, cujo título judicial é válido e eficaz. Diante disso, indefiro o pedido de atribuição de efeito suspensivo. Comunique-se a presente decisão ao Juízo a quo. Intime-se a agravada para contraminuta. Cumpridas as determinações supra, tornem os autos conclusos para julgamento. Int. São Paulo, 21 de julho de 2025. - Magistrado(a) Ana Luiza Villa Nova - Advs: Arnaldo dos Reis Filho (OAB: 220612/SP) - Marcelo Alessandro Conto (OAB: 150566/SP) - 5º andar

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Ericka Psquotto Renger x Rosa Maria Tiveron

ID: 334128355

Tribunal: TJSP Órgão: Processamento 13º Grupo - 25ª Câmara Direito Privado - Pátio do Colégio, 73 - 5º andar Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº Processo: 2167400-34.2025.8.26.0000

Data de Disponibilização: 25/07/2025

Polo Ativo:

ERICKA PSQUOTTO RENGER

Polo Passivo:

ROSA MARIA TIVERON

Despacho

Advogados:

MARCELO ALESSANDRO CONTO

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

ARNALDO DOS REIS FILHO

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DESPACHO Nº 2167400-34.2025.8.26.0000 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Agravo de Inst… DESPACHO Nº 2167400-34.2025.8.26.0000 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Agravo de Instrumento - Laranjal Paulista - Agravante: Ericka Psquotto Renger - Agravada: Rosa Maria Tiveron - Vistos. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra a r. decisão de fl. 133 dos autos do cumprimento de sentença, que indeferiu o pedido de gratuidade formulado pela executada, ora agravante, e reconheceu que os efeitos da concessão do benefício não alcançam os honorários sucumbenciais anteriormente fixados. Alega a agravante que não possui condições financeiras de arcar com o pagamento dos honorários advocatícios de sucumbência fixados no valor de R$ 185.911,49, em 2022, no bojo da ação nº 1001073-88.2018.8.26.0315, cuja execução foi promovida pela agravada em fevereiro de 2025, e que, diante dessa realidade, formulou pedido de gratuidade processual, instruído com documentação comprobatória da atual incapacidade econômica. Afirma que a r. decisão agravada, ao indeferir o benefício sob o fundamento de que a gratuidade não pode alcançar verbas pretéritas, deixou de considerar os elementos concretos que revelam a situação de hipossuficiência, se limitando a uma análise meramente temporal e desconsiderando o contexto fático específico do cumprimento de sentença. Argumenta que o artigo 98, §1º, inciso VI, do Código de Processo Civil assegura que os honorários advocatícios estão compreendidos na gratuidade da justiça, não havendo restrição quanto ao momento de sua concessão. Refere que a execução dos honorários foi proposta apenas três anos após o trânsito em julgado da sentença, e que os documentos juntados à impugnação são contemporâneos ao momento da cobrança, revelando uma realidade financeira atual que justifica plenamente o pedido. Destaca que sua renda anual, auferida como fisioterapeuta entre 2021 e 2023, foi inferior ao montante executado, e que, além de não possuir patrimônio relevante, contraiu empréstimos que superam suas reservas, o que evidencia a desproporção entre sua capacidade econômica e o valor exigido. Requer a concessão do efeito suspensivo. Ao final, postula o provimento do recurso para que a r. decisão agravada seja reformada, a fim de lhe ser concedido o benefício da gratuidade da justiça, com o reconhecimento da sua condição de hipossuficiência econômica e a consequente suspensão da exigibilidade da verba de sucumbência objeto da execução (fls. 01/14). Em sumária cognição, verifico que não estão presentes os requisitos para a atribuição de efeito suspensivo. Isso porque ainda que o ordenamento jurídico admita a possibilidade de concessão da gratuidade da justiça a qualquer tempo, inclusive em sede de cumprimento de sentença, é imprescindível distinguir duas situações. De um lado, a faculdade processual de requerer o benefício para se eximir do recolhimento de custas, despesas processuais futuras e eventual condenação em honorários sucumbenciais. De outro, a pretensão, como ocorre no caso concreto, de fazer incidir tal benefício sobre obrigação já constituída em título executivo judicial, com trânsito em julgado, em favor da exequente. A agravante parece confundir essas hipóteses, tratando como se fossem idênticas figuras jurídicas de natureza diversa. A gratuidade da justiça, por sua própria finalidade, visa assegurar o acesso à jurisdição e à ampla defesa em face de despesas processuais futuras, não servindo como mecanismo de anulação de obrigações previamente constituídas sob o pálio da coisa julgada. A verba objeto da presente execução foi fixada por sentença em 2022, e consolidou-se como título executivo judicial certo, líquido e exigível. A pretensão deduzida pela agravante, ao requerer a concessão de gratuidade para que se suspenda ou inviabilize a exigibilidade dos honorários sucumbenciais fixados naquele momento, não encontra amparo no artigo 98 do Código de Processo Civil. O §3º do referido dispositivo estabelece que a concessão do benefício da justiça gratuita poderá ensejar a suspensão da exigibilidade das obrigações processuais impostas ao beneficiário vencido, mas apenas a partir do momento da concessão, e não com efeitos retroativos. Trata-se, portanto, de benefício com efeitos ex nunc, que não alcança obrigações já definidas e consolidadas por decisão judicial transitada em julgado. Ademais, a verba honorária fixada na sentença constitui crédito de natureza alimentar, titularizado diretamente pelo advogado da parte vencedora, cuja exigibilidade decorre da própria sentença, independentemente de requerimento da parte ou da execução do crédito principal. Por essa razão, sua exigibilidade imediata não pode ser afastada por posterior deferimento de gratuidade da justiça, sob pena de violação à coisa julgada, à segurança jurídica e ao próprio direito subjetivo do causídico, assegurado pelos artigos 22 e 23 da Lei nº 8.906/94. No presente caso, a agravante intenta, sob a aparência de um pedido de assistência judiciária, alcançar efeito diverso do previsto no ordenamento, ao pretender que a concessão superveniente da gratuidade retroaja para afastar a exigibilidade de verba já definitivamente constituída em seu desfavor. Não se trata de hipótese em que a parte esteja sendo compelida a recolher custas para interpor recurso, tampouco se está diante de um risco concreto de cerceamento de defesa em razão de ausência de meios para suportar despesas processuais futuras. Trata-se, sim, de tentativa de se eximir do cumprimento de obrigação imposta por sentença exequenda, cujo título judicial é válido e eficaz. Diante disso, indefiro o pedido de atribuição de efeito suspensivo. Comunique-se a presente decisão ao Juízo a quo. Intime-se a agravada para contraminuta. Cumpridas as determinações supra, tornem os autos conclusos para julgamento. Int. São Paulo, 21 de julho de 2025. - Magistrado(a) Ana Luiza Villa Nova - Advs: Arnaldo dos Reis Filho (OAB: 220612/SP) - Marcelo Alessandro Conto (OAB: 150566/SP) - 5º andar

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