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Leonidio José Cantoia x Banco Mercantil Do Brasil S/A

ID: 293520502

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Leme - 2ª Vara Cível Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1000188-21.2025.8.26.0318

Data de Disponibilização: 09/06/2025

Polo Ativo:

LEONIDIO JOSé CANTOIA

Polo Passivo:

BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A

Intimação

Advogados:

FABIO MANZIERI THOMAZ

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ALEXANDRE BORGES LEITE

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Processo 1000188-21.2025.8.26.0318 - Procedimento Comum Cível - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO-Liquidação / Cumprimento / Execução-Obrigação de Fazer / Não Fazer - Leonidio José Cantoia - BA… Processo 1000188-21.2025.8.26.0318 - Procedimento Comum Cível - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO-Liquidação / Cumprimento / Execução-Obrigação de Fazer / Não Fazer - Leonidio José Cantoia - BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A - Inicialmente, tendo em vista a juntada aos autos de comprovantes de pagamento e de extratos constando a data, horário, IP de acesso, dispositivo utilizado e demais elementos técnicos que comprovam a identidade digital do usuário responsável pelas contratações questionadas nos autos, entendo ser necessária a realização de perícia digital. Nesse sentido, é o julgado que segue: CONTRATO BANCÁRIO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE CONTRATUAL CUMULADA COM REPETIÇÃO DO INDÉBITO E DANOS MORAIS. CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO COMRESERVA DE MARGEM CONSIGNÁVEL (RMC) E (RCC). CERCEAMENTO DE DEFESA. NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVAS E PERÍCIA DIGITAL. SENTENÇA ANULADA. Autora que nega ter firmado os contratos discutidos nos autos, bem como impugna especificamente informações digitais constantes nos contratos, tais como: IP, assinaturas Hash e geolocalização. Perícia digital que deveria ter sido produzida nos autos. Determinação de envio de ofício para o banco no qual foi depositado o dinheiro no intuito de verificar se a conta é da autora, bem como ao INSS para verificar quanto que ela possuía disponível para RCC, RMC e empréstimo consignado no período dos empréstimos. Impugnações feitas pela autora que somente serão confirmadas, se verdadeiras ou não, através de perícia digital e esclarecimento através de ofício. RECURSO DA AUTORA PROVIDO. (TJSP - Apelação Cível nº 1092995-69.2024.8.26.0100; Relator: Sandra Galhardo Esteves; Órgão julgador: 12ª Câmara de Direito Privado; Data do julgamento: 19/11/2024; Data de publicação: 19/11/2024). No ponto, é importante ressaltar que, o ônus de provar sua autenticidade é da parte que produziu o documento, nos termos do artigo 429, inciso II, do Código de Processo Civil. Nesse sentido, é o julgado que segue: AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTESTAÇÃO DE ASSINATURA. PERÍCIA EM INSTRUMENTO CONTRATUAL DIGITAL. VIABILIDADE. HONORÁRIOS PERICIAIS. ÔNUS DA PROVA. PARTE QUE APRESENTOU O DOCUMENTO. Recurso interposto contra decisão que atribuiu ao banco o ônus de custeio da prova pericial a ser realizada na origem. Impugnada a autenticidade de documento digital e da assinatura eletrônica nele constante, revela-se viável a produção de prova pericial para dirimir a legitimidade do documento. Decisão recorrida em consonância com o Tema Repetitivo 1061 do C. Superior Tribunal de Justiça. Isso porque, alegada a falsificação do contrato acostado, atribuise o ônus probatório à parte que apresentou o documento e não àquela que contestou a autenticidade. Inteligência da regra prevista no inciso II, do art. 429, do CPC. E, como desdobramento do ônus da prova, também será da parte o ônus financeiro. Ademais, se o banco réu não pretender a realização da prova, bastará que não realize o depósito, operando-se a preclusão e recaindo sobre ele as consequências processuais advindas do ônus processual. Precedentes desta Turma Julgadora. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO IMPROVIDO. (TJSP Agravo de Instrumento nº 2352388-30.2024.8.26.0000; Relator: Alexandre David Malfatti; Órgão julgador: 12ª Câmara de Direito Privado; Data do julgamento: 18/11/2024; Data de publicação: 18/11/2024). (negritei). In casu, os contratos/documentos juntados foram produzidos pela parte ré, de forma que compete a ela comprovar a sua autenticidade. Saliente-se, ainda, que o Colendo Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao julgar o Tema Repetitivo nº 1061, firmou a tese de que: "Na hipótese em que o consumidor/autor impugnar a autenticidade da assinatura constante em contrato bancário juntado ao processo pela instituição financeira, caberá a esta o ônus de provar a sua autenticidade (CPC, arts. 6º, 368 e 429, II)." Assim, repise-se, aplicando-se o sobredito julgado ao presente caso, depreende-se que cabe à parte ré o ônus de provar a autenticidade da assinatura. E, assim, também compete à parte ré arcar com os honorários periciais. Deste modo, para verificação da alegada falsidade das assinaturas lançadas no citado contrato, nomeio como perita judicial CAMILA PERES MENDES, que, inclusive, está devidamente credenciada junto ao sistema dos Auxiliares da Justiça e cumprirá com o zelo necessário o encargo que lhe é acometido, independentemente de compromisso (artigo 466, do Código de Processo Civil). Intime-se a perita para que se manifeste a respeito da aceitação do cargo, bem como para que apresente estimativa dos honorários, no prazo de 15 dias. Com a apresentação da estimativa, intime-se a parte ré para depósito dos honorários. Depositados os honorários, o laudo pericial deverá ser apresentado em 30 dias. As partes poderão indicar assistentes técnicos e formular quesitos, no prazo de 15 dias (artigo 465, § 1º, incisos II e III, do Código de Processo Civil). Intimadas as partes para se manifestarem sobre o laudo pericial no prazo de 15 dias, em igual prazo, os assistentes técnicos oferecerão seus pareceres, independentemente de intimação (artigo 477, § 1º, do Código de Processo Civil). Desde já, fica deferido o pedido relativo a requisições dos documentos necessários e imprescindíveis para realização da perícia técnica ora deferida, caso a Sra. Expert o solicite. Em prosseguimento, uma vez que a parte autora afirmou que efetuou a contratação de empréstimo consignado junto à parte ré, deverá trazer aos autos as informações do contrato firmado, constando a data em que foi firmado, o valor disponibilizado, o meio pelo qual foi efetuado e demais informações que entender pertinentes. Defiro para tanto o prazo e 15 dias. Oportunamente, renove-se a conclusão. Intime-se. - ADV: FABIO MANZIERI THOMAZ (OAB 427456/SP), ALEXANDRE BORGES LEITE (OAB 213111/SP)

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Valéria Borges Fernandes Amâncio x Banco Santander (Brasil) S.A.

ID: 276609085

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central Cível - 29ª Vara Cível Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1190577-69.2024.8.26.0100

Data de Disponibilização: 22/05/2025

Polo Ativo:

VALéRIA BORGES FERNANDES AMâNCIO

Polo Passivo:

BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.

Intimação

Advogados:

JOSÉ ROBERTO DA CONCEIÇÃO

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HENRIQUE JOSÉ PARADA SIMÃO

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ADV: Henrique José Parada Simão (OAB 221386/SP), José Roberto da Conceição (OAB 312375/SP) Processo 1190577-69.2024.8.26.0100 - Procedimento Comum Cível - Reqte: Valéria Borges Fernandes Amâncio - Re… ADV: Henrique José Parada Simão (OAB 221386/SP), José Roberto da Conceição (OAB 312375/SP) Processo 1190577-69.2024.8.26.0100 - Procedimento Comum Cível - Reqte: Valéria Borges Fernandes Amâncio - Reqdo: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. - Vistos. VALERIA BORGES FERNANDES ajuíza a presente ação de danos morais e danos materiais c/c caracterização de fraude e exclusão do banco em face de BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.. Relata, em síntese, a realização de descontos em seu benefício do INSS, a partir de fevereiro de 2021, a título de um suposto pagamento de empréstimo consignado com a instituição ré, o qual a autora alega nunca ter contratado. Conta que houve um total de 5 deduções, no valor de R$ 89,00 cada, até a antecipação unilateral pela requerida da exclusão dos descontos consignados (cf. fls. 203). Defende a responsabilidade objetiva do banco pelos prejuízos sofridos, em razão de falhas na prestação de serviços e em sua segurança. Assim, requer a declaração de inexistência de relação jurídica entre as partes e a condenação da instituição ao pagamento em dobro dos valores descontados, totalizando R$ 890,00, a serem corrigidos, além de R$ 10.000,00 a título de danos morais. Pugna pelos benefícios da gratuidade processual, pela prioridade da tramitação do processo e pela inversão do ônus da prova, nos termos do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Decisão de fls. 248 defere a justiça gratuita. Citada, a requerida apresenta contestação a fls. 254/267. Preliminarmente, impugna a concessão da gratuidade da justiça e alega a decadência da pretensão consumerista da autora, assim como a decorrência do prazo prescricional trienal para demandas relativas a danos materiais e morais. No mérito, defende a validade do contrato virtual, tendo em vista a existência de assinatura do instrumento contratual e de validação a partir dos documentos pessoais da autora, além do recebimento da quantia financiada. Impugna a existência de danos morais e aponta a inobservância pela requerente do dever de mitigar o próprio dano, uma vez que a autora não se manifestou, à época, acerca de qualquer ilegitimidade dos descontos realizados. Requer, assim, a total improcedência dos pedidos autorais. Réplica a fls. 307/316, na qual a autora demonstra interesse na produção de prova pericial para analisar as características técnicas da assinatura digital do contrato. Não se tratando a hipótese dos autos de julgamento antecipado conforme o estado do processo (art. 354 e 355 do CPC), necessário o saneamento do feito na forma do art. 357 do CPC. Preliminarmente, observa-se que as alegações de decadência e de prescrição não se sustentam. Argumenta a requerida que o direito consumerista já haveria decaído conforme o art. 26 do CDC, e que a pretensão da autora estaria fulminada pelo prazo trienal disposto no art. 206, § 3º, inciso V do Código Civil. Não lhe assiste razão, uma vez que, no âmbito consumerista, deve incidir a norma mais benéfica, estando o direito da autora abarcado pelo prazo quinquenal estabelecido pelo art. 27 do CDC, e sua pretensão contemplada pelo prazo decenal do art. 205 do Código Civil, conforme entendimento do STJ: EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO. INADIMPLEMENTO CONTRATUAL. PRAZO DECENAL. INTERPRETAÇÃO SISTEMÁTICA. REGIMES JURÍDICOS DISTINTOS. UNIFICAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. ISONOMIA. OFENSA. AUSÊNCIA. (...) 5. Nas controvérsias relacionadas à responsabilidade contratual, aplica-se a regra geral (art. 205 CC/02) que prevê dez anos de prazo prescricional e, quando se tratar de responsabilidade extracontratual, aplica-se o disposto no art. 206, § 3º, V, do CC/02, com prazo de três anos. 6. Para o efeito da incidência do prazo prescricional, o termo "reparação civil" não abrange a composição da toda e qualquer consequência negativa, patrimonial ou extrapatrimonial, do descumprimento de um dever jurídico, mas, de modo geral, designa indenização por perdas e danos, estando associada às hipóteses de responsabilidade civil, ou seja, tem por antecedente o ato ilícito. (STJ; Embargos de Divergência em Recurso Especial EREsp 1280825 / RJ; Relator(a): Nancy Andrighi; Órgão Julgador: 2ª Seção; Data da Decisão: 27/06/2018; Data de Publicação: 02/08/2018) No mérito, controvertem as partes acerca da validade do contrato digital de crédito consignado a fls. 268/279. Para dirimir a questão, a autora pleiteia (a fls. 307/316) pela produção de prova visando à comprovação da autenticidade da assinatura digital do instrumento apresentado, a qual somente pode ser alcançada mediante perícia. Tratando-se de impugnação à autenticidade de documento, incumbe o ônus da prova à parte que o produziu, nos termos do art. 429, inciso II, do CPC, cabendo ao banco réu o custeio da prova pericial. Assim, nomeio o perito RAUL SPIGUEL (e-mail: raul.spiguel@raspi.com.br e rspiguel@gmail.com; telefone: (11) 981362200) (art. 465 do CPC), que deverá ser intimado para aceitação do encargo e estimativa de honorários, a serem antecipados pela parte ré, observada a complexidade e extensão dos trabalhos a serem realizados. Faculto às partes a apresentação de quesitos e indicação de assistentes técnicos no prazo de 15 dias (art. 465, §1º do CPC). Para conferir maior celeridade ao processo, depositados os salários provisórios, intime-se o perito para dar início ao seu mister, observando o sr. Expert estritamente o disposto nos arts. 157, 466, caput e §2º e 473 do CPC. Laudo em 30 dias, com o que o expert deverá também apresentar proposta de honorários definitivos, na forma do art. 465, §2º, I do CPC. Int.

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José Gomes Da Silva x Banco Mercantil Do Brasil S/A

ID: 275835094

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Leme - 2ª Vara Cível Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1005595-42.2024.8.26.0318

Data de Disponibilização: 22/05/2025

Polo Ativo:

JOSé GOMES DA SILVA

Polo Passivo:

BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A

Intimação

Advogados:

VLADIA ESMAELA DA SILVA RIBEIRO

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ROGERIO RAMOS SALGADO

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BRUNO FEIGELSON

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ADV: Rogerio Ramos Salgado (OAB 269959/SP), Vladia Esmaela da Silva Ribeiro (OAB 353795/SP), Bruno Feigelson (OAB 164272/RJ) Processo 1005595-42.2024.8.26.0318 - Procedimento Comum Cível - Reqte: Jos… ADV: Rogerio Ramos Salgado (OAB 269959/SP), Vladia Esmaela da Silva Ribeiro (OAB 353795/SP), Bruno Feigelson (OAB 164272/RJ) Processo 1005595-42.2024.8.26.0318 - Procedimento Comum Cível - Reqte: José Gomes da Silva - Reqdo: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A - Inicialmente, tendo em vista a juntada aos autos de extratos constando a data, horário, IP de acesso, dispositivo utilizado e demais elementos técnicos que comprovam a identidade digital do usuário responsável pelas contratações questionadas nos autos (fls. 427/438), entendo ser necessária a realização de perícia digital. Nesse sentido, é o julgado que segue: CONTRATO BANCÁRIO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE CONTRATUAL CUMULADA COM REPETIÇÃO DO INDÉBITO E DANOS MORAIS. CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO COMRESERVA DE MARGEM CONSIGNÁVEL (RMC) E (RCC). CERCEAMENTO DE DEFESA. NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVAS E PERÍCIA DIGITAL. SENTENÇA ANULADA. Autora que nega ter firmado os contratos discutidos nos autos, bem como impugna especificamente informações digitais constantes nos contratos, tais como: IP, assinaturas Hash e geolocalização. Perícia digital que deveria ter sido produzida nos autos. Determinação de envio de ofício para o banco no qual foi depositado o dinheiro no intuito de verificar se a conta é da autora, bem como ao INSS para verificar quanto que ela possuía disponível para RCC, RMC e empréstimo consignado no período dos empréstimos. Impugnações feitas pela autora que somente serão confirmadas, se verdadeiras ou não, através de perícia digital e esclarecimento através de ofício. RECURSO DA AUTORA PROVIDO. (TJSP - Apelação Cível nº 1092995-69.2024.8.26.0100; Relator: Sandra Galhardo Esteves; Órgão julgador: 12ª Câmara de Direito Privado; Data do julgamento: 19/11/2024; Data de publicação: 19/11/2024). No ponto, é importante ressaltar que, o ônus de provar sua autenticidade é da parte que produziu o documento, nos termos do artigo 429, inciso II, do Código de Processo Civil. Nesse sentido, é o julgado que segue: AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTESTAÇÃO DE ASSINATURA. PERÍCIA EM INSTRUMENTO CONTRATUAL DIGITAL. VIABILIDADE. HONORÁRIOS PERICIAIS. ÔNUS DA PROVA. PARTE QUE APRESENTOU O DOCUMENTO. Recurso interposto contra decisão que atribuiu ao banco o ônus de custeio da prova pericial a ser realizada na origem. Impugnada a autenticidade de documento digital e da assinatura eletrônica nele constante, revela-se viável a produção de prova pericial para dirimir a legitimidade do documento. Decisão recorrida em consonância com o Tema Repetitivo 1061 do C. Superior Tribunal de Justiça. Isso porque, alegada a falsificação do contrato acostado, atribuise o ônus probatório à parte que apresentou o documento e não àquela que contestou a autenticidade. Inteligência da regra prevista no inciso II, do art. 429, do CPC. E, como desdobramento do ônus da prova, também será da parte o ônus financeiro. Ademais, se o banco réu não pretender a realização da prova, bastará que não realize o depósito, operando-se a preclusão e recaindo sobre ele as consequências processuais advindas do ônus processual. Precedentes desta Turma Julgadora. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO IMPROVIDO. (TJSP Agravo de Instrumento nº 2352388-30.2024.8.26.0000; Relator: Alexandre David Malfatti; Órgão julgador: 12ª Câmara de Direito Privado; Data do julgamento: 18/11/2024; Data de publicação: 18/11/2024). (negritei). In casu, os contratos/documentos juntados foram produzidos pela parte ré, de forma que compete a ela comprovar a sua autenticidade. Saliente-se, ainda, que o Colendo Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao julgar o Tema Repetitivo nº 1061, firmou a tese de que: "Na hipótese em que o consumidor/autor impugnar a autenticidade da assinatura constante em contrato bancário juntado ao processo pela instituição financeira, caberá a esta o ônus de provar a sua autenticidade (CPC, arts. 6º, 368 e 429, II)." Assim, repise-se, aplicando-se o sobredito julgado ao presente caso, depreende-se que cabe à parte ré o ônus de provar a autenticidade da assinatura. E, assim, também compete à parte ré arcar com os honorários periciais. Deste modo, para verificação da alegada falsidade das assinaturas lançadas no citado contrato, nomeio como perita judicial CAMILA PERES MENDES, que, inclusive, está devidamente credenciada junto ao sistema dos Auxiliares da Justiça e cumprirá com o zelo necessário o encargo que lhe é acometido, independentemente de compromisso (artigo 466, do Código de Processo Civil). Intime-se a perita para que se manifeste a respeito da aceitação do cargo, bem como para que apresente estimativa dos honorários, no prazo de 15 dias. Com a apresentação da estimativa, intime-se a parte ré para depósito dos honorários. Depositados os honorários, o laudo pericial deverá ser apresentado em 30 dias. As partes poderão indicar assistentes técnicos e formular quesitos, no prazo de 15 dias (artigo 465, § 1º, incisos II e III, do Código de Processo Civil). Intimadas as partes para se manifestarem sobre o laudo pericial no prazo de 15 dias, em igual prazo, os assistentes técnicos oferecerão seus pareceres, independentemente de intimação (artigo 477, § 1º, do Código de Processo Civil). Desde já, fica deferido o pedido relativo a requisições dos documentos necessários e imprescindíveis para realização da perícia técnica ora deferida, caso a Sra. Expert o solicite. Em prosseguimento, manifeste-se a parte ré quanto aos requerimentos de fls. 442/445, no prazo de 15 dias. No mesmo prazo, esclareça a parte autora o pedido de fls. 424, uma vez que os contratos/transações aqui em discussão são do ano de 2024. Oportunamente, renove-se a conclusão. Intime-se.

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Unsbras - Uniao Dos Aposentados E Pensionistas Do Brasil x Maria Helena Luiz Dias,

ID: 324978491

Tribunal: TJSP Órgão: Grupo de Apoio ao Núcleo de Justiça 4.0 em Segundo Grau (Turmas I a V) Classe: APELAçãO CíVEL Nº Processo: 1144405-69.2024.8.26.0100

Data de Disponibilização: 15/07/2025

Polo Ativo:

UNSBRAS - UNIAO DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO BRASIL

Polo Passivo:

MARIA HELENA LUIZ DIAS,

Despacho

Advogados:

JANDIRA VERINICE MÜLLER SCHWENDLER

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JOSE ANTONIO DE NOVAES RIBEIRO

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DESPACHO Nº 1144405-69.2024.8.26.0100 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Apelação Cível… DESPACHO Nº 1144405-69.2024.8.26.0100 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Apelação Cível - São Paulo - Apelante: Unsbras - Uniao dos Aposentados e Pensionistas do Brasil - Apelado: Maria Helena Luiz Dias, - Trata-se de recurso de apelação interposto contra a r. sentença de fls.111/113, cujo relatório eu adoto, que julgo procedente a ação: “DECLARO inexistente a filiação discutida e, por consequência, inexigíveis qualquer débito dela decorrente. No mais, CONDENO o réu a restituir em dobro ao autor todos os valores descontados de seu benefício previdenciário ou conta, decorrentes da filiação ora anulada, corrigido monetariamente, pela Tabela Prática do TJ/SP, a contar dos descontos indevidos, acrescidos de juros legais, a contar da citação. CONDENO o réu, ainda, no pagamento de R$10.000,00, a título de indenização pelos danos morais experimentados pelo autor, corrigidos monetariamente, pela Tabela Prática do TJ/SP, a contar da data desta decisão, e acrescidos de juros legais desde a citação. Arcará a ré com todas as custas e despesas processuais, bem como com a verba honorária sucumbencial, que fixo em 20% do valor da condenação atualizado”. A parte requerida apelou a fls. 132/144, alegando, em resumo, que: a) regularidade na contratação e improcedência dos pedidos; b) o afastamento da condenação por danos morais; c) subsidiariamente a minoração da condenação por danos morais. Houve contrarrazões a fls. 155/162. A fls. 170/181 veio aos autos petição com renúncia dos representantes da recorrente, a ela cientificada extrajudicialmente, e formalizada nos termos do artigo 112 do Código de Processo Civil de 2015. A fls. 172 determinado que aguardasse a regularização pela mandante, da constituição de novos advogados, sob pena de não conhecimento do recurso. A fls. 175 houve o decurso de prazo sem regularização da representação processual pela parte apelante. É o relatório. O recurso não deve ser conhecido. A superveniente ausência de pressuposto processual de válido e regular desenvolvimento do processo impede o conhecimento do recurso. No caso em apreço, os advogados da parte apelante renunciaram ao mandato e comprovaram o termo de renúncia e a regular notificação do mandante, cumprindo fielmente o disposto no artigo 112 do CPC. Quando da notificação da renúncia (fls. 171/181), ocorrida em maio de 2025, a parte apelante foi cientificada acerca do ato e da necessidade de nomear novo defensor no prazo de dez dias, previsto no artigo 112 do Código de Processo Civil. Nestas circunstâncias, em que a notificação da renúncia foi efetuada corretamente e o conhecimento a respeito da extinção do mandato e da necessidade de constituição de novos mandatários é inequívoco, não há necessidade de qualquer notificação, providência ou intervenção do Juízo, cumprindo à parte diligenciar a regularização de sua representação processual no prazo legal. Na hipótese dos autos, contudo, a parte apelante deixou de constituir novo advogado e, portanto, impõe-se o não conhecimento do recurso interposto, aplicando-se ao caso o disposto no artigo 76, parágrafo 2o., I, do CPC. Nesse sentido: AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RENÚNCIA DE MANDATO. ART. 112 DO CPC DE 2015. CIÊNCIA DA PARTE. DESNECESSIDADE DE INTIMAÇÃO. AUSÊNCIA DE REGULARIZAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. A renúncia de mandato regularmente comunicada pelo patrono ao seu constituinte, na forma do art. 112 do CPC de 2015, dispensa a determinação judicial para intimação da parte objetivando a regularização da representação processual nos autos, sendo seu ônus a constituição de novo advogado. Precedentes. 2. Revela-se imperioso o não conhecimento do agravo interno quando a parte, devidamente notificada da renúncia de mandato por parte de seus procuradores, deixa de regularizar sua representação processual, a teor do contido nos artigos 76, § 2º, inc. I, e 112 do CPC/15. 3. Agravo interno não conhecido. (AgInt nos EDcl no AREsp 1323747/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 15/12/2020, DJe 02/02/2021). AÇÃO DE USUCAPIÃO - Extinção do processo sem resolução de mérito por irregularidade na capacidade postulatória da autora (art. 485, IV) Parte regularmente notificada da renúncia do advogado, nos termos do art. 112 do CPC Notificação da renúncia, por aplicativo Whatsapp, com indicação de leitura da mensagem e resposta da destinatária - Ciência inequívoca do ato - Notificação válida Precedentes - Transcurso "in albis" do prazo para constituição de novo procurador - Desnecessidade de intimação pessoal da autora para constituir novo advogado. Precedentes do C. Superior Tribunal de Justiça. Recurso desprovido. (Ap. 1013648-55.2016.8.26.0071; Rel.: Marcus Vinicius Rios Gonçalves; 6ª Câmara de Direito Privado; j. 26/05/2021). Apelação. Renúncia do advogado do recorrente, com a devida notificação na forma do art. 112 do CPC. Ausência de regularização da representação processual. Desnecessidade de intimação da parte. Não conhecimento do recurso (art. 76, §2º, I do CPC). Precedentes. Recurso não conhecido. (Ap. 1007178-71.2018.8.26.0577; Rel.: Enéas Costa Garcia; 6ª Câmara de Direito Privado; j. 26/04/2021). Ante o exposto, NÃO SE CONHECE do recurso interposto nos termos do art. 932, inciso III, do Código de Processo Civil. Sem majoração dos honorários, eis que fixados em grau máximo em 1o. Grau. Intimem-se. - Magistrado(a) Paulo Toledo - Advs: Jose Antonio de Novaes Ribeiro (OAB: 96833/SP) - Jandira Verinice Müller Schwendler (OAB: 392614/SP) - Sala 203 – 2º andar

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Processo nº 1053555-32.2025.8.26.0100

ID: 292944358

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central Cível - 1ª VARA EMPRESARIAL E CONFLITOS DE ARBITRAGEM Classe: MONITóRIA Nº Processo: 1053555-32.2025.8.26.0100

Data de Disponibilização: 09/06/2025

Polo Ativo:

P. A. O. L.

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

FERNANDO CAGNONI ABRAHÃO DUTRA

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Processo 1053555-32.2025.8.26.0100 - Monitória - Espécies de Contratos - P.A.O. - Vistos. Prevident Assistência Odontológica LTDA propôs ação monitória contra Suda Odonto Planos de Saúde Ltda, tendo … Processo 1053555-32.2025.8.26.0100 - Monitória - Espécies de Contratos - P.A.O. - Vistos. Prevident Assistência Odontológica LTDA propôs ação monitória contra Suda Odonto Planos de Saúde Ltda, tendo por objeto a cobrança de valores como decorrência do alegado descumprimento de contrato de prestação de serviços celebrado entre as partes (isto é, falta de pagamento dos valores por parte da Requerida por ter acesso à rede credenciada da Requerente, com base em valor variável por vidas ativas, valor fixo mensal de serviços complementares, e o excedente de 50% da sinistralidade ocorrida na relação). A Autora justificou a distribuição perante esta Vara Empresarial por conexão, por ter ajuizado uma ação anterior em que alegava prática de concorrência desleal pela Requerida. DECIDO. Em que pese a distribuição desta ação perante este juízo, entendo que esta Vara Especializada não tem competência para processamento da presente demanda cujo objeto é a discussão sobre descumprimento de contrato de prestação de serviços, tema não abrangido pela Resolução nº 763/2016 do Egrégio Tribunal de Justiça, em especial no seu artigo 2º, que regula a competência das Varas Empresariais e de Conflitos Relacionados à Arbitragem da Comarca da Capital, cujo teor é o seguinte: Art. 2º - As Varas Empresariais e de Conflitos relacionados à Arbitragem da Comarca da Capital terão competência para as ações principais, acessórias e conexas, relativas à matéria prevista no Livro II, Parte Especial do Código Civil (arts. 966a 1.195) e na Lei n. 6.404/1976 (sociedades anônimas), bem como a propriedade industrial e concorrência desleal, tratadas especialmente na Lei n. 9.279/1996, a franquia (Lei n. 8.955/1994) e as ações decorrentes da Lei de Arbitragem (Lei nº 9.307/96), cessando, em relação às últimas, a competência das Varas de Falências e Recuperações Judiciais da Capital e de Conflitos relacionados à Arbitragem da Comarca da Capital, que passam a se chamar 1ª, 2ª e 3ª Varas de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca da Capital No caso, não se discutem as questões acima relacionadas, mas sim o suposto descumprimento e suas consequências em relação ao contrato de prestação de serviços celebrado entre as partes, de forma que esta Vara Especializada não é competente para processar e julgar a presente ação. É que a matéria sobre a qual versa a presente ação se refere a direito obrigacional, referente ao descumprimento do contrato e suas consequências às partes, sendo que o contrato de prestação de serviços não se relaciona com a matéria empresarial cuja competência absoluta é desta vara especializada. Nesse sentido, aliás, vem se posicionando, reiteradamente, a Câmara Especial do Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo: "CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. Ação de cobrança por inadimplemento de cláusula penal com lastro em contrato de prestação de serviços contábeis. Matéria não afeta à competência das varas empresariais e de conflitos relacionados à arbitragem da Capital, disciplinada no art. 2º da Resolução nº 763/16 desse E. TJSP. Precedentes. Competência do Juiz suscitado da 3ª Vara Cível do Foro Regional VIII Tatuapé Comarca da Capital." (TJSP; Conflito de competência cível 0011901-28.2024.8.26.0000; Relator (a): Beretta da Silveira (Vice Presidente); Órgão Julgador: Câmara Especial; Foro Regional VIII - Tatuapé - 3ª Vara Cível; Data do Julgamento: 25/04/2024; Data de Registro: 25/04/2024 grifado). "CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA - Ação de obrigação de fazer c.c. perdas e danos e tutela de urgência atinente a contrato de prestação de serviços Discussão sobre suspensão de prestação de serviços referentes a uso de plataforma online de entregas - Matéria não afeta à competência das Varas Empresariais e de Conflitos relacionados à Arbitragem da Capital, disciplinada no art. 2º da Resolução nº 763/16 deste E. Tribunal de Justiça Precedentes Competência do Juízo da 8ª Vara Cível de Osasco, ora suscitante." (TJSP; Conflito de competência cível0023160-54.2023.8.26.0000; Relator (a): Xavier de Aquino (Decano); Órgão Julgador: Câmara Especial; Foro de Osasco - 8ª Vara Cível; Data do Julgamento: 20/10/2023; Data de Registro: 20/10/2023 grifado). "Conflito de competência Ação de rescisão de contrato de prestação de serviços Distribuição perante o juízo cível comum Remessa ordenada à Vara especializada empresarial Descabimento Contrato de prestação de serviços sem qualquer relação com a matéria inserida no rol taxativo do art. 2º da Res. nº 763/16 do c. Órgão Especial Escopo da especialização da Justiça, ademais, que não se coaduna com indiscriminada ampliação de seu espectro de competência Precedentes Conflito acolhido Competência do suscitado (18ª Vara Cível Central da Capital)." (TJSP; Conflito de competência cível 0021505-52.2020.8.26.0000; Relator (a): Renato Genzani Filho; Órgão Julgador: Câmara Especial; Foro Central Cível - 1ª VARA EMPRESARIAL ECONFLITOS DE ARBITRAGEM; Data do Julgamento: 03/08/2020; Data de Registro:03/08/2020) Esclareço que a conexão que autoriza a tramitação conjunta dos processos é a de competência relativa, conforme se verifica do art. 54 do CPC ("Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto nesta Seção") e, no caso, está-se tratando de competência material e, portanto, absoluta. Destaco, outrossim, que não vislumbro o risco de decisões conflitantes, como alegou a Autora, pois no processo nº 1152844-69.2024.8.26.0100, a discussão é completamente diversa, não havendo cobrança de valores por serviços prestados, e sim discussão sobre se o acesso direto da Requerida à rede credenciada da Requerente configura ou não ato de concorrência desleal. Em outras palavras, o pagamento ou a falta de pagamento dos valores pela Requerida à Requerente nos termos do contrato pelo fornecimento do serviço independe se houve ou não concorrência desleal, pois são fatos distintos e alheios. Portanto, é o caso de reconhecer que esse juízo é absolutamente incompetente para julgar a presente demanda. Posto isso, REDISTRIBUAM-SE os autos livremente a uma das Varas Cíveis deste Foro Central, com as homenagens deste juízo. Cumpra-se com urgência. Intimem-se - ADV: FERNANDO CAGNONI ABRAHÃO DUTRA (OAB 235542/SP)

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Performance - Empreendimentos Imobiliários Participações E Consultoria Ltda. e outros x Eficaz Construtora E Comércio Ltda. e outros

ID: 279991070

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central Cível - 2ª VARA EMPRESARIAL E CONFLITOS DE ARBITRAGEM Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 0052282-69.2024.8.26.0100

Data de Disponibilização: 26/05/2025

Polo Ativo:

PERFORMANCE - EMPREENDIMENTOS IMOBILIáRIOS PARTICIPAçõES E CONSULTORIA LTDA. RAYES & FAGUNDES ADVOGADOS ASSOCIADOS

Polo Passivo:

EFICAZ CONSTRUTORA E COMéRCIO LTDA. MAZZINI ADM. E EMPREITAS LTDA. PROJECTO - GESTãO, ASSESSORIA E SERVIçOS EIRELI

Intimação

Advogados:

RONALDO RAYES

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KLEBER DEL RIO

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EDUARDO VITAL CHAVES

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ATHILA RENATO CERQUEIRA

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ALVARO PAEZ JUNQUEIRA

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ADV: Ronaldo Rayes (OAB 114521/SP), Alvaro Paez Junqueira (OAB 160245/SP), Kleber Del Rio (OAB 203799/SP), Athila Renato Cerqueira (OAB 237770/SP), Eduardo Vital Chaves (OAB 257874/SP) Processo 00522… ADV: Ronaldo Rayes (OAB 114521/SP), Alvaro Paez Junqueira (OAB 160245/SP), Kleber Del Rio (OAB 203799/SP), Athila Renato Cerqueira (OAB 237770/SP), Eduardo Vital Chaves (OAB 257874/SP) Processo 0052282-69.2024.8.26.0100 - Cumprimento de sentença - Exeqte: Performance - Empreendimentos Imobiliários Participações e Consultoria Ltda., Rayes & Fagundes Advogados Associados - Exectdo: Eficaz Construtora e Comércio Ltda., Projecto - Gestão, Assessoria e Serviços Eireli, Mazzini Adm. e Empreitas Ltda. - Vistos. Trata-se de impugnação ao cumprimento de sentença apresentada por PROJECTO GESTÃO, ASSESSORIA E SERVIÇOS EIRELI E OUTRAS, alegando, em suma, excesso de execução, arguindo que o cálculo apresentado pela parte exequente teria considerada a data do acórdão como termo inicial da incidência dos encargos moratórios, o que seria ilegal. Isso porque a incidência de juros em tais casos somente teria início com a intimação para pagamento. Aduziu, outrossim, que houve condenação de ambas as partes ao pagamento de R$ 3.000,00 a título de honorários recursais, como teria constado no v. acórdão, razão pela qual reputou equivocada a cobrança de R$ 8.000,00 perseguida pela parte exequente. A parte exequente apresentou manifestação à impugnação (fls. 74/79). É o breve relatório. Fundamento e decido. Trata-se de impugnação ao cumprimento e sentença pela qual o impugnante pretende a retificação do cálculo, alegando que o valor fixado para os honorários corresponde a R$ 3.000,00 (três mil reais), assim, haveria um excesso a execução no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), bem como argumenta que não incidem os juros moratórios sobre o valor dos honorários, visto que os encargos moratórios deveriam incidir apenas após o decurso do prazo para pagamento. Pois bem. A impugnação não é possível de acolhimento. No tocante à alegação de que houve condenação de ambas as partes ao pagamento de R$ 3.000,00 a título de honorários recursais, como constou expressamente no v. acórdão, razão pela qual mostra-se equivocada a cobrança de R$ 8.000,00 perseguida pela exequente. Não há nenhuma outra condenação favorável à exequente que lhe permita cobrar mais R$ 5.000,00 a título de honorários sucumbenciais, vislumbro tratar-se de interpretação equivocada por parte da impugnante. Isto é, a disposição do acórdão que majorou os honorários fixados em sentença foi bem clara no sentido de que as partes teriam sucumbido em igual proporção, de modo que a Ré e as Autoras deverão suportar 50% das custas e despesas processuais, cada uma, e honorários advocatícios recursais no valor de R$ 3.000,00, totalizando R$ 8.000,00 a título de verba honorária aos advogados da Ré e igual montante em favor dos advogados das Autoras. Assim, não há que se falar em cobrança equivocada dos honorários no montante de R$ 8.000,00, visto que a parte exequente tomou como base para a cobrança a exata disposição do acórdão que majorou os honorários sucumbenciais. Ademais, no tocante aos juros moratórios, há previsão expressa no Código de Processo Civil quanto à incidência, a partir do trânsito em julgado, dos juros de mora sobre os honorários advocatício fixados em quantia certa. Confira-se, verbis: Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. (...) § 16. Quando os honorários forem fixados em quantia certa, os juros moratórios incidirão a partir da data do trânsito em julgado da decisão. Desta forma, cuidando-se de honorários sucumbenciais arbitrados no valor certo de R$ 8.000,00, os juros de mora são aplicáveis desde o trânsito em julgado. Nesse sentido é o entendimento do E. TJSP: Cumprimento de sentença. Honorários advocatícios. Juros. Trânsito em julgado. Possibilidade: Incidem juros sobre os honorários advocatícios fixados em quantia certa, desde o trânsito em julgado da decisão (Agravo de Instrumento nº 2248103-59.2019.8.26.0000, Rel. Des. Tereza Ramos Marques, 10ª Câmara de Direito Público, j. em 18.12.2019). PROCESSO CIVIL Impugnação ao cumprimento de sentença Alegação de excesso de execução acolhida pelo Juízo a quo, pois incorretos os termos de incidência de correção monetária e de juros usados nos cálculos dos credores Os juros sobre honorários advocatícios tem termo inicial na data do transito em julgado Não incidem juros de mora sobre despesas processuais adiantadas pelo vencedor Outros créditos postulados pelos exequentes dependiam de apresentação de contas relativas a custos hospitalares, consoante decisão anterior não comprida pelos recorrentes Recurso improvido - (Apelação Cível nº 0018919-44.2011.8.26.0554, Rel. Des. Francisco Loureiro, 1ª Câmara de Direito Privado). AGRAVO DE INSTRUMENTO FASE DE CUMPRIMENTODE SENTENÇA EXECUÇÃO DE HONORÁRIOS insurgência em face da decisão pela qual foi rejeitada a impugnação oferecida pelo agravante alegação de excesso de execução e de descumprimento do art. 524 do CPC/2015 agravante que não apontou o valor que considera correto alegação de excesso de execução que não comporta exame, nos termos do art. 525, § 5º do CPC/2015 agravado, todavia, que apresentou cálculo do valor exequendo semindicar a taxa e o termo inicial dos juros de mora atualização juntada posteriormente ao julgamento da impugnação na qual ele indicou que contou juros de mora a 1% ao mês desde o ajuizamento da ação descabimento juros sobre honorários advocatícios que devem ser contados desde o trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 85, § 16 do CPC/2015 decisão reformada em parte fim de determinar o refazimento do cálculo, com contagem de juros moratórios simples sobre o valor dos honorários advocatícios, a partir do trânsito em julgado da decisão que os fixou agravo parcialmente provido. LITIGÂNCIA DE MÁFÉ não ocorrência conduta processual do agravante que não extrapolou os limites do regular exercício do direito de defesa - (Agravo de Instrumento nº 2086240-31.2018.8.26.0000, Rel. Des. Castro Figliolia, 12ª Câmara de Direito Privado). Ante o exposto, REJEITO a impugnação ao cumprimento de sentença e, por consequência, ACOLHO os cálculos apresentados pela parte exequente, não havendo que se falar em excesso de execução. Incabível arbitramento de honorários de sucumbência na rejeição da impugnação ao cumprimento de sentença, conforme Súmula 519 do E. Superior Tribunal de Justiça. Prossiga-se na execução, devendo a parte exequente requerer as medidas executivas que entender de direito, no prazo de 15 dias. Intimem-se.

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Isabella Cristina Santos Muller x Facebook Serviços Online Do Brasil Ltda.

ID: 333193017

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central Cível - 5ª Vara Cível Classe: CUMPRIMENTO PROVISóRIO DE SENTENçA Nº Processo: 0012629-26.2025.8.26.0100

Data de Disponibilização: 24/07/2025

Polo Ativo:

ISABELLA CRISTINA SANTOS MULLER

Polo Passivo:

FACEBOOK SERVIçOS ONLINE DO BRASIL LTDA.

Intimação

Advogados:

CHARLYSON DIEGO SOUSA CUTRIM

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CELSO DE FARIA MONTEIRO

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Processo 0012629-26.2025.8.26.0100 (processo principal 1162253-69.2024.8.26.0100) - Cumprimento Provisório de Sentença - Práticas Abusivas - Isabella Cristina Santos Muller - Facebook Serviços Onlin… Processo 0012629-26.2025.8.26.0100 (processo principal 1162253-69.2024.8.26.0100) - Cumprimento Provisório de Sentença - Práticas Abusivas - Isabella Cristina Santos Muller - Facebook Serviços Online do Brasil Ltda. - Fls. 22/23 e 28/29: Conheço e acolho os embargos de declaração para sanar o erro material apontado na decisão de fls. 18. Com efeito, conforme se extrai dos autos principais, a apelação interposta pela parte exequente restringe-se aos capítulos referentes aos danos morais e aos honorários advocatícios (fl. 111 daqueles), não havendo insurgência quanto à obrigação de fazer imposta na sentença. Lado outro, não houve recurso da parte executada. Nos termos do artigo 502 do CPC, a coisa julgada incide sobre a parte da sentença de que não caiba mais recurso. Assim, tendo havido trânsito em julgado parcial quanto à obrigação de fazer, é cabível o prosseguimento do cumprimento definitivo desse capítulo, independentemente do julgamento do recurso pendente. Nesse sentido, a jurisprudência do E. STJ: "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE RESOLUÇÃO DE CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE BEM IMÓVEL CUMULADA COM COBRANÇA DE MULTA CONTRATUAL E INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. CUMPRIMENTO DEFINITIVO DE PARCELA INCONTROVERSA. CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE CAPÍTULO DE SENTENÇA SUJEITO A RECURSO SEM EFEITO SUSPENSIVO. CONCORRÊNCIA. POSSIBILIDADE. COISA JULGADA PARCIAL OU PROGRESSIVA. VIABILIZADA PELO CPC/15. DESNECESSIDADE DE DESMEMBRAMENTO. MANUTENÇÃO DA COMPETÊNCIA DO JUÍZO QUE DECIDIU A CAUSA NO PRIMEIRO GRAU DE JURISDIÇÃO. INTELIGÊNCIA DO ART. 516, II, DO CPC/15. HIPÓTESE DOS AUTOS. TRIBUNAL DE ORIGEM QUE DETERMINOU O PROSSEGUIMENTO SOMENTE DO CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE SENTENÇA. NECESSIDADE DE RETORNO DO PROCESSO PARA APRECIAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE PARCELA INCONTROVERSA. MULTA DO ART. 1.026, § 2º, DO CPC/15 AFASTADA. AUSÊNCIA DE INTUITO PROTELATÓRIO. 1. Ação de resolução de contrato de promessa de compra e venda de bem imóvel cumulada com cobrança de multa contratual e indenização por danos materiais e morais, em fase de cumprimento provisório de sentença, da qual foi extraído o presente recurso especial, interposto em 24/8/2021 e concluso ao gabinete em 17/9/2022. 2. O propósito recursal consiste em decidir se é possível a propositura concomitante de cumprimento provisório e cumprimento definitivo de capítulos diversos do mesmo pronunciamento judicial. 3. Entendimento sob a égide do CPC/73 no sentido de ser incabível o trânsito em julgado de capítulos da sentença ou do acórdão em momentos distintos, a fim de evitar o tumulto processual decorrente de inúmeras coisas julgadas em um mesmo feito (REsp 736.650/MT, Corte Especial, DJe 1/9/2014 e EDcl na Rcl 18.565/MS, 2ª Seção, DJe 15/12/2015). 4. A partir da entrada em vigor do CPC/15, com a expressa adoção do julgamento antecipado parcial de mérito (art. 356 do CPC/15) e com a possibilidade de cumprimento definitivo de decisão sobre parcela incontroversa (art. 523 do CPC/15), exige-se uma releitura da temática. 5. Quando não impugnados capítulos da sentença autônomos e independentes, estes transitarão em julgado e sobre eles incidirá a proteção assegurada à coisa julgada. Possibilidade de o mérito da causa ser cindido e examinado em duas ou mais decisões prolatadas no curso do processo (REsp 1.845.542/PR, 3ª Turma, DJe 14/5/2021). 6. A sistemática do Código de Processo Civil, ao albergar a coisa julgada progressiva e autorizar o cumprimento definitivo de parcela incontroversa da sentença condenatória, privilegia os comandos da efetividade da prestação jurisdicional e da razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, da CF/88 e 4º do CPC/15), bem como prestigia o próprio princípio dispositivo (art. 2º, do CPC/15). 7. Mostra-se possível o trâmite concomitante de cumprimento provisório, sobre o qual pende o julgamento de recurso sem efeito suspensivo (art. 520 do CPC/15), e cumprimento definitivo de parcela incontroversa do mesmo título judicial de condenação ao pagamento de quantia. 8. Desnecessidade de desmembramento do processo, sendo competente para processar ambos os cumprimentos de sentença o Juízo que decidiu a causa no primeiro grau de Jurisdição (art. 516, II, do CPC/15) - ainda que determinado órgão estadual tenha estabelecido, por motivos de conveniência, setores especializados. Viabilidade dos procedimentos seguirem em conjunto, desde que observada a exigência de caução pelo exequente para o cumprimento provisório da sentença (art. 520, IV, do CPC/15). 9. Hipótese em que o Tribunal de origem, destoando do entendimento desta Corte, determinou o prosseguimento somente do cumprimento provisório de sentença, deixando de analisar se há, efetivamente, parcela incontroversa no pronunciamento judicial. Necessidade de retorno dos autos para apreciação da questão. 10. Questões adjacentes. Afasta-se a multa do 1.026, § 2º, do CPC/15 quando não se caracteriza o intento protelatório na interposição dos embargos de declaração. 11. Recurso especial conhecido e provido para (I) afastar a multa prevista no art. 1.026, §2º, do CPC/15; e (II) determinar o retorno dos autos ao Juízo de primeiro grau para apreciar a existência de parcelas incontroversas, reconhecida a possibilidade de tramitar cumprimentos provisório e definitivo de capítulos diversos da sentença concomitantemente. (REsp 2.026.926/MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, DJe 01/02/2022)" - grifei. 5. Revogo, portanto, a decisão anterior e determino o prosseguimento do cumprimento definitivo da obrigação de fazer. Evolua-se. 6. Rememoro que o presente incidente versará exclusivamente sobre o alegado descumprimento da obrigação de fazer e, se o caso, as medidas coercitivas, indutivas e sub-rogatórias necessárias à efetivação da decisão. 7. Intime-se a parte executada para que, no prazo de 10 dias, providencie o necessário para recuperação da conta conforme e-mail seguro indicado, sob pena de bloqueio de R$10.000,00. 8. Para os fins do art. 77, §1º, CPC, fica a parte executada advertida expressamente que o descumprimento de decisões jurisdicionais, inclusive de natureza provisória, a oposição de embaraços à sua efetivação, ou prática de inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso ensejará sanção por ato atentatório à dignidade da Justiça, sem prejuízo das demais sanções processuais cabíveis. 9. Para os fins da Súmula STJ nº 410, servirá a presente decisão, assinada digitalmente e devidamente instruída, como ofício à executada, cujo protocolo incumbirá à parte exequente e deverá ser comprovado nesses autos em 10 dias. - ADV: CHARLYSON DIEGO SOUSA CUTRIM (OAB 403348/SP), CELSO DE FARIA MONTEIRO (OAB 138436/SP)

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Cláudia Mantovani Arruga x Almaviva Experience S/A (Incorporadora Da Crc - Central De Recuperação De Créditos Ltda.) e outros

ID: 314990343

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central Cível - 9ª Vara Cível Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1058976-71.2023.8.26.0100

Data de Disponibilização: 03/07/2025

Polo Ativo:

CLáUDIA MANTOVANI ARRUGA

Polo Passivo:

ALMAVIVA EXPERIENCE S/A (INCORPORADORA DA CRC - CENTRAL DE RECUPERAçãO DE CRéDITOS LTDA.) BANCO BRADESCO S/A

Intimação

Advogados:

VIDAL RIBEIRO PONCANO

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SILVIO DE SOUZA GARRIDO JUNIOR

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ROBERTO VAGNER BOLINA

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DUZOLINA HELENA LAHR

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CARLOS EDUARDO SANCHEZ

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Processo 1058976-71.2023.8.26.0100 (apensado ao processo 1003949-69.2024.8.26.0100) - Procedimento Comum Cível - Práticas Abusivas - Cláudia Mantovani Arruga - BANCO BRADESCO S/A - - Almaviva Exper… Processo 1058976-71.2023.8.26.0100 (apensado ao processo 1003949-69.2024.8.26.0100) - Procedimento Comum Cível - Práticas Abusivas - Cláudia Mantovani Arruga - BANCO BRADESCO S/A - - Almaviva Experience S/A (incorporadora da CRC - Central de Recuperação de Créditos Ltda.) e outro - Vistos. Fls. 493/523: no bojo de seu laudo pericial, o expert expressamente deixou consignado o seguinte: Contudo, apesar de ter sido solicitado e estabelecido um prazo para a entrega do material até 28 de fevereiro de 2025 de comum acordo com o assistente técnico da requerida, não houve manifestação por parte da requerida nem solicitação de dilação do prazo, conforme verificado se nos autos. A ausência das gravações e da documentação técnica impossibilitou a realização de uma análise completa e conclusiva sobre a autenticidade e a natureza das negociações realizadas. Dessa forma, o perito entende que a requerente possui razoabilidade em seu pleito, visto que a documentação essencial para comprovação das alegações da parte requerida não foi disponibilizada, impossibilitando a verificação da legalidade e da transparência do suposto contrato de mútuo. Sendo assim a requerida não conseguiu comprovar suas alegações. Por fim, reforça-se que a não apresentação dos documentos técnicos e das gravações mencionadas comprometeu a amplitude da perícia, impossibilitando uma avaliação aprofundada dos fatos. Além disso, analisando o áudio em questão, foi firmado que ele não trata da lide em questão, reforçando a necessidade da documentação solicitada para uma verificação conclusiva. Desta feita, determino a expedição imediata de mandado de busca e apreensão incidente sobre tal material para que que o mesmo reste definitivamente encartado nos presentes autos para posterior realização de prova pericial técnica complementar e para que efetivamente o trabalho técnico pericial ganhe definitividade. Neste sentido: ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n° 0972256-9, da Comarca de Bauru, em que é Apelante Eudes Gonçalves e outros, sendo Apelado Unibanco União de Bancos Brasileiros S/A: ACORDAM, em 23a Câmara Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Deram provimento ao(s) recurso(s), v.u. ", de conformidade com o relatório e voto do Relator, que integram este acórdão. Participaram do julgamento os(as) Desembargadores(as) Elmano de Oliveira, J. B. Franco de Godói e Rizzatto Nunes. Presidência do(a) Desembargador(a) Rizzatto Nunes. São Paulo, 5 de agosto de 2009. Elmano de Oliveira Relator(a) VOTO N°: 5263 APELAÇÃO CÍVEL N°: 972.256-9 APELANTES: EUDES GONÇALVES E OUTROS APELADO: UNIBANCO UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/A COMARCA: BAURU *Ação de revisão contratual - Contrato de abertura de crédito em conta corrente e confissão de dívida - Alegação de ocorrência da prática de capitalização mensal de juros e demais irregularidades apontadas - Laudo pericial inconclusivo - Ausência de documentação a embasar o trabalho do "Expert" - Alegação de cerceamento na produção da prova - Ocorrência Admissão expressa pelo profissional nomeado quanto à inexistência dos contratos e extratos necessários para a correta elaboração do laudo - Circunstância que foi indevidamente desprezada pelo E. Julgador de Primeira Instância - Sentença anulada, determinando-se o retorno dos autos à Vara de origem, para a complementação da prova pericial contábil - RECURSO DO AUTOR PROVIDO para esse fim.* Cuida-se de ação revisional de saldo devedor; contrato de confissão de dívida e repetição de indébito c/c pedido de tutela antecipada promovida por EUDES GONÇALVES, MARIA DIRCE GONÇALVES-ME E W.G.A. PAPELARIA LTDA. contra UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/A, julgada improcedente pela r. sentença de fls. 340/347. Inconformados, os autores apelaram (fls. 361/382), aduzindo, preliminarmente, cerceamento de defesa, porquanto a prova pericial foi produzida de forma parcial, eis que de pouco conteúdo técnico e objeto de requerimento de nulidade. Postulam, em complementação da prova pericial que seja afastada a capitalização de juros na fase de liquidação de sentença. Quanto ao mérito. Invoca a aplicação do Código de Defesa do Consumidor nos contratos do jaez dos presentes. Ressalvam expressamente que não se voltam contra a cobrança de juros acima do limite legal. Sustentam que os contratos firmados com o recorrido não preveem a cobrança de juros capitalizados e que, no entanto, aludida cobrança foi detectada pela prova pericial produzida, fato ignorado pelo E. Magistrado de Primeira Instância. Argumentam que a capitalização de juros é vedada pela Súmula 121 do STF. Reputam de ilegal o spread bancário acima de 20%. Por fim, pleiteiam a devolução dos valores cobrados eventualmente a maior e a inversão dos ônus sucumbenciais. O recurso foi regularmente processado, sobrevindo contrarrazões às fls. 413/421. É o relatório que se acrescenta ao da r. sentença. No caso em apreço, discute-se a possibilidade de revisão de contratos de abertura de crédito em conta corrente e contratos de confissão de dívida daqueles originados, a fim de se afastar a capitalização mensal de juros, spread bancário superior ao percentual de 20% e demais encargos cobrados de forma excessiva. Ocorre que após a produção de prova pericial, ante a notória insubsistência do trabalho pericial, tanto os autores como a instituição financeira ré apresentaram impugnações ao trabalho realizado pelo "Expert" Judicial (fls. 263/269 e 273/339). Desse modo, assiste razão aos contendores, ao questionarem a conclusão do laudo pericial apresentado, mormente porque da resposta ao quesito n° 1 (fls. 248), o Sr. Perito nomeado admite expressamente que não foram apresentados todos os documentos necessários à realização da prova, mormente os contratos que originaram "confissões de dívida". Mais. Na conclusão dos trabalhos o profissional nomeado frisa que para responder aos quesitos do réu seriam necessárias as juntadas dos contratos de abertura de conta especial dos requerentes, cópia dos contratos mencionados nos termos de renegociação, bem como dos extratos bancários ali elencados (fls. 260/261), solicitando ainda a intimação das partes para a juntada da referida documentação para nova análise, fato inexplicavelmente ignorado pelo Douto Juízo de Primeira Instância. Desse modo, evidente que o laudo pericial apresentado é inconclusivo, sendo equivocado, portanto, a conduta do D. Magistrado de Primeiro Grau, que desprezou tal circunstância. Portanto, resta evidente o cerceamento na produção da prova, fazendo-se necessária o acolhimento da preliminar de "cerceamento de defesa" brandida pelos recorrentes para a complementação da prova pericial contábil hábil a dirimir a controvérsia fática existente nos autos, mormente quanto à existência da prática de capitalização mensal de juros. Observa-se ainda que os documentos necessários à complementação dos trabalhos foram acostados pelo réu às fls. 293/339, quando de sua manifestação ao laudo apresentado. Diante do exposto, dá-se provimento ao recurso para anular a r. sentença de primeiro grau, determinando-se o retorno dos autos à Vara de origem, para a complementação da produção de prova pericial contábil, invertidos os ônus sucumbenciais. ELMANO DE OLIVEIRA Relator. Após, ao laudo técnico pericial complementar. Int. - ADV: VIDAL RIBEIRO PONCANO (OAB 91473/SP), DUZOLINA HELENA LAHR (OAB 171526/SP), ROBERTO VAGNER BOLINA (OAB 173525/SP), CARLOS EDUARDO SANCHEZ (OAB 239842/SP), SILVIO DE SOUZA GARRIDO JUNIOR (OAB 248636/SP)

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Valdenice Fernandes De Freitas x Facebook Serviços Online Do Brasil Ltda.

ID: 320649274

Tribunal: TJSP Órgão: Processamento 16º Grupo - 32ª Câmara Direito Privado - Pátio do Colégio, 73 - 5º andar Classe: APELAçãO CíVEL Nº Processo: 1202508-69.2024.8.26.0100

Data de Disponibilização: 10/07/2025

Polo Ativo:

VALDENICE FERNANDES DE FREITAS

Polo Passivo:

FACEBOOK SERVIçOS ONLINE DO BRASIL LTDA.

Despacho

Advogados:

LUCAS ROCHA DE CASTRO

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

DESPACHO Nº 1202508-69.2024.8.26.0100 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Apelação Cível… DESPACHO Nº 1202508-69.2024.8.26.0100 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Apelação Cível - São Paulo - Apelante: Valdenice Fernandes de Freitas - Apelado: Facebook Serviços Online do Brasil Ltda. - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Ação de produção antecipada de provas julgada extinta o Homologação da desistência da ação, antes da citação da ré Taxa judiciária que não pode ser cobrada - Incidência do disposto no artigo 290 do Código de Processo Civil Sentença reformada Recurso provido, LIMINARMENTE. Trata-se de apelação interposta contra a r. sentença de fls. 97, que homologou a desistência da ação, julgando extinto sem julgamento do mérito o processo, condenada a autora nas custas processuais, afastando o benefício da gratuidade processual. Apela a autora para reforma do julgado, com as seguintes alegações: (a) fez pedido de desistência da ação antes do ingresso da parte contrária, inclusive antes da citação; (b) não lhe foi deferido o pedido de justiça gratuita, e não possui condições de arcar com as custas processuais, sendo que o cancelamento da distribuição, nos termos do art. 290 do CPC, era a medida cabível; (c) pede concessão da gratuidade processual. Recurso tempestivo, sem recolhimento de preparo. Este o relatório, adotado, no mais, o da sentença. O apelo comporta acolhimento. Insurge-se a apelante contra a determinação do recolhimento das custas iniciais na sentença que homologou a desistência da ação, julgando extinto o processo sem resolução do mérito. Com efeito, não houve o fato gerador da cobrança da taxa judiciária, razão pela qual não há que se falar em dever de pagamento das custas e tampouco despesas pelo cancelamento da distribuição. Este é o entendimento do C. Superior Tribunal de Justiça: "EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. PREMISSA EQUIVOCADA. RECONSIDERAÇÃO DO JULGADO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA. PEDIDO DE DESISTÊNCIA DA AÇÃO ANTES DA CITAÇÃO. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO DE CUSTAS. APLICAÇÃO DO ART. 290 DO CPC/2015. DISSONÂNCIA DO ACÓRDÃO RECORRIDO COM O ENTENDIMENTO DO STJ. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACOLHIDOS. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. 1. Nos termos da jurisprudência desta Corte, 'A regra do art. 90 do Código de Processo Civil (o qual preceitua que a desistência da ação não exonera a parte autora do pagamento das custas e despesas processuais) não se aplica à hipótese em que o não pagamento do encargo é exteriorizado por meio da desistência da ação, antes da citação do réu, situação para a qual a lei processual prevê consequência jurídica própria, relativa ao cancelamento da distribuição, estabelecida no art. 290 do Código de Processo Civil (in verbis: "será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias").' (REsp 2.016.021/MG, Relatora Ministra Nancy Andrighi, Relator para acórdão Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma, julgado em 8/11/2022, DJe de 24/11/2022). 2. No caso, não houve recolhimento das custas iniciais, com o consequente pedido de desistência da ação, antes de ocorrida a citação da parte contrária, devendo ser cancelada a distribuição do feito, sem condenação ao pagamento das custas processuais, como dispõe o art. 290 do CPC/2015. 3. Embargos de declaração acolhidos, com efeitos infringentes, para dar provimento ao recurso especial." (STJ - EDcl no AgInt nos EDcl no REsp n. 2.003.877/SP, relator Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, julgado em 11/9/2023, DJe de 14/9/2023) Neste sentido também este Egrégio Tribunal de Justiça: Direito Processual Civil. Apelação. Indenização por danos materiais. Recurso provido. I.Caso em Exame Ação de indenização por danos materiais foi julgada extinta sem resolução do mérito, com homologação da desistência da ação pela autora. Determinou-se o recolhimento da taxa judiciária referente às custas iniciais, sob pena de inscrição em dívida ativa. II.Questão em Discussão 2. A questão em discussão consiste em determinar se a apelante deve recolher as custas iniciais após desistir da ação, considerando que não houve citação e a gratuidade da justiça foi indeferida. III. Razões de Decidir 3. A desistência ocorreu diante do indeferimento da gratuidade da justiça e impossibilidade de arcar com as custas e despesas do processo e antes da citação e da prestação de serviço público de natureza forense, o que, segundo o art. 290 do CPC, implica no cancelamento da distribuição. 4. Não há fato gerador da taxa judiciária, conforme artigo 1º, caput, da Lei nº 11.608/2003, e jurisprudência do STJ (REsp 1906378/MG). IV.Dispositivo e Tese 5. Dá-se provimento ao recurso para afastar a incidência da taxa judiciária. Tese de julgamento:1. Cancelamento da distribuição é cabível quando não há citação e serviço forense. 2. A taxa judiciária não pode ser cobrada sem fato gerador. Legislação Citada: CPC, art. 485, VIII; art. 290. Lei nº 11.608/2003, art. 1º, caput. Jurisprudência Citada: STJ, REsp 1906378/MG, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 11/05/2021, DJe 14/05/2021. (TJSP; Apelação Cível 1013691-35.2024.8.26.0451; Relator (a): Alcides Leopoldo; Órgão Julgador: 4ª Câmara de Direito Privado; Foro de Piracicaba - 1ª Vara Cível; Data do Julgamento: 14/05/2025; Data de Registro: 14/05/2025) APELAÇÃO DA AUTORA CONTRATO BANCÁRIO CANCELAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO Alegação de negativação indevida Formulou-se pedido de concessão de Justiça Gratuita na inicial, o qual fora indeferido, determinando-se o recolhimento das custas Autora peticionou requerendo a desistência da ação Juízo a quo entendeu por bem não homologar a desistência da ação e cancelar a distribuição Princípio tantum devolutum quantum appellatum, uma vez que a não homologação da desistência não foi volvida à reexame Pleito recursal que versa sobre a dispensa do pagamento de custas e despesas Cancelamento se deu antes que houvesse o ato citatório do réu, de tal sorte que ausente fato gerador da taxa judiciária Incidência do disposto no artigo 290, do Código de Processo Civil Necessário afastar o dever de recolhimento de despesas processuais Ademais, deferido o acesso à Justiça Gratuita nesta Instância Sentença reformada PRECEDENTES DO STJ E DO TJSP RECURSO PROVIDO, para afastar a determinação para recolhimento de despesas, deferindo-se, ainda, o acesso gratuito à Justiça. (TJSP; Apelação Cível 1003735-03.2024.8.26.0222; Relator (a): M.A. Barbosa de Freitas; Órgão Julgador: Núcleo de Justiça 4.0 em Segundo Grau Turma I (Direito Privado 2); Foro de Guariba - 2° Vara Judicial; Data do Julgamento: 14/05/2025; Data de Registro: 14/05/2025) Sendo assim, não configurado o fato gerador da cobrança da taxa judiciária, cumpre proceder com a reforma do decisum atacado, afastando o dever de pagamento de despesas pelo cancelamento da distribuição. Por estas razões, DOU LIMINAR PROVIMENTO AO RECURSO. - Magistrado(a) Caio Marcelo Mendes de Oliveira - Advs: Lucas Rocha de Castro (OAB: 378195/SP) - 5º andar

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I. L. M. L. M. De S. x L. A. L. M. De S.

ID: 326924264

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central Cível - 10ª Vara da Família e Sucessões Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 1058075-69.2024.8.26.0100

Data de Disponibilização: 16/07/2025

Polo Ativo:

I. L. M. L. M. DE S.

Polo Passivo:

L. A. L. M. DE S.

Intimação

Advogados:

LUANA MARTINS

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

BRUNO FELIX XAVIER

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1058075-69.2024.8.26.0100 - Cumprimento de sentença - Dissolução - I.L.M.L.M.S. - L.A.L.M.S. - Vistos. 1. Fls. 67, letra b: Tendo em vista que a hipossuficiência financeira do alimentando,… Processo 1058075-69.2024.8.26.0100 - Cumprimento de sentença - Dissolução - I.L.M.L.M.S. - L.A.L.M.S. - Vistos. 1. Fls. 67, letra b: Tendo em vista que a hipossuficiência financeira do alimentando, menor, nascido em 03 de janeiro de 2019 (fls. 08), é presumida, sendo condição personalíssima, INDEFIRO o pedido de revogação dos benefícios da Justiça Gratuita concedidos a fls. 27/28. Nesse sentido, já decidiu o Egrégio Superior Tribunal de Justiça, que também reputou ser desnecessária a juntada de declarações de Imposto de Renda e de Bens de representante legal de filhos menores para fins de concessão dos benefícios da justiça gratuita, por se tratar tal benesse de direito personalíssimo, cuja concessão deve ser pautada na análise da capacidade econômica daquele que a requer, e não na de seu representante legal. O V. Acórdão está protegido pelo segredo de justiça, razão pela qual não foi divulgado o seu número, mas apenas comentários a seu respeito, em relação aos quais transcrevo os seguintes trechos relevantes: "...Nas ações de alimentos em favor de criança ou adolescente, não se pode condicionar a concessão de gratuidade de justiça à demonstração de insuficiência de recursos do representante legal, tendo em vista que o direito à gratuidade tem natureza personalíssima (artigo 99, parágrafo 6º, do Código de Processo Civil de 2015) e que é notória a incapacidade econômica dos menores. (...) Em cumprimento de sentença de alimentos, o juiz indeferiu o benefício da justiça gratuita por entender que não foi comprovada a impossibilidade financeira da representante legal dos menores. A decisão foi mantida em segundo grau. O tribunal concluiu que a condição de menor não faz presumir a impossibilidade de custear o processo, já que a genitora também é responsável financeira pelos menores e exercia atividade remunerada. No recurso ao STJ, a mãe alegou que a concessão da gratuidade deve ser examinada sob a perspectiva dos menores, que são as partes no cumprimento de sentença, e não de sua representante legal. Segundo ela, o próprio atraso no pagamento da pensão alimentícia leva à presunção de insuficiência de recursos. A Ministra Nancy Andrighi apontou que, como previsto no artigo 99, parágrafo 6º, do CPC, o direito à gratuidade de justiça é pessoal, não se estendendo a litisconsorte ou a sucessor do beneficiário. Nesse sentido, ponderou a relatora, a concessão do benefício depende do preenchimento dos requisitos pela própria parte, e não pelo seu representante legal..." (negritos acrescentados, notícia datada de 11/01/2020, Disponível em: https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/Gratuidade-em-acao-de-alimentos-nao-exige-prova-de-insuficiencia-financeira-do-responsavel-legal.aspx). A esse respeito, oportuna é a jurisprudência do E. Tribunal de Justiça de São Paulo: "AGRAVO DE INSTRUMENTO Ação de Alimentos Decisão que indeferiu os benefícios da assistência judiciária pleiteados pela autora - Inconformismo da autora, alegando que não possui condições de arcar com as custas processuais, pois é menor de idade e não trabalha e o direito à gratuidade da justiça é individual e personalíssimo, devendo haver a concessão do benefício - Cabimento - Hipótese em que a autora é incapaz e não trabalha, gerando a presunção da necessidade do benefício - Situação econômica necessária para a concessão da gratuidade judiciária demonstrada pelos documentos constantes dos autos Recurso provido" (E. TJSP; Agravo de Instrumento 2108964-19.2024.8.26.0000; Relator o Excelentíssimo Senhor Desembargador José Aparício Coelho Prado Neto; Órgão Julgador: Colenda 10ª Câmara de Direito Privado; Foro Regional I - Santana - 2ª Vara da Família e Sucessões; Data do Julgamento: 05/06/2024; Data de Registro: 05/06/2024, grifos e negritos acrescentados in Jurisprudência do E. Tribunal de Justiça de São Paulo - https://esaj.tjsp.jus.br/cjsg/getArquivo.do?cdAcordao=17970783cdForo=0). "AGRAVO DE INSTRUMENTO ação de alimentos justiça gratuita à menor de idade insurgência desnecessidade de comprovação dos rendimentos dos genitores, já que o benefício é personalíssimo - a hipossuficiência do menor de idade é presumida, ausência de elementos constantes dos autos para afastar a presunção de pobreza atribuída à parte decisão reformada para restabelecer a benesse aos autores Recurso provido" (E. TJSP; Agravo de Instrumento 2094140-55.2024.8.26.0000; Relator o Excelentíssimo Senhor Desembargador Moreira Viegas; Órgão Julgador: Colenda 5ª Câmara de Direito Privado; Foro de Cerquilho - Vara Única; Data do Julgamento: 05/06/2024; Data de Registro: 05/06/2024, grifos e negritos meus in Jurisprudência do E. Tribunal de Justiça de São Paulo - https://esaj.tjsp.jus.br/cjsg/getArquivo.do?cdAcordao=17969337cdForo=0). 2. Por outro lado, em relação ao pedido de condenação da parte requerida pela prática de litigância de má fé (fls. 67, letra c), FICA INDEFERIDO, uma vez que não restou caracterizado, até a prolação da presente decisão, o dolo do autor na prática de qualquer das condutas mencionadas no artigo 80 do Código de Processo Civil. Veja-se, a propósito, a jurisprudência do E. Superior Tribunal de Justiça: "A aplicação de penalidades por litigância de má-fé exige dolo específico, perfeitamente identificável a olhos desarmados, sem o qual se pune indevidamente a parte que se vale de direitos constitucionalmente protegidos (ação e defesa)' (STJ-3ª T., REsp 906269, Min. Gomes de Barros, j. 16.10.07, DJU 29.10.07)" (cf. Theotonio Negrão, José Roberto F. Gouvêa, Luis Guilherme A. Bondioli e João Francisco N. Da Fonseca, in Código de Processo Civil e Legislação Processual em Vigor, Ed. Saraiva, 51ª Edição, SP, 2020, nota 1a. ao artigo 80 do CPC, p. 182). 3. Fls. 70, item 4: Quanto ao pedido de expedição de ofício à Ordem dos Advogados do Brasil, para a apuração da conduta do patrono do executado, desnecessária qualquer providencia por parte deste Juízo, uma vez que tal medida poderá, se o caso, ser requerida diretamente pela parte interessada. 4. Por fim, em observância ao requerido pela ilustre Dra. Promotora de Justiça a fls. 86/88, bem como, considerando que os comprovantes de fls. 78/79 correspondem a período anterior ao indicado na planilha de fls. 68/71, não sendo possível confirmar se referente ao mês de janeiro de 2025 ou aos meses em atraso, como relatado pelo autor, INTIME-SE o executado, pelo Diário da Justiça Eletrônico, na pessoa de seu Advogado cadastrado nos presentes autos, para, em 03 (três) dias, pagar o débito alimentar em atraso, indicado a fls. 72, relativo às prestações alimentícias vencidas, acrescido das prestações alimentícias que se vencerem no curso do presente Cumprimento de Sentença, devidamente atualizado e acrescido dos juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, até a data do efetivo pagamento, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo (art. 528, caput e parágrafos, do Código de Processo Civil), sob pena de prisão civil pelo prazo de 01 (um) a 03 (três) meses, além do protesto do pronunciamento judicial (art. 528, 3º, do referido Código). 5. Oportunamente, CERTIFIQUE A SERVENTIA o eventual decurso de prazo para pagamento voluntário. Após, dê-se nova vista à ilustre Dra. Promotora de Justiça e tornem conclusos. Ciência ao Ministério Público. Int. - ADV: BRUNO FELIX XAVIER (OAB 386082/SP), LUANA MARTINS (OAB 254333/SP)

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