Resultados para "1010708-38.2023.8.26.0309" – Página 22 de 26

Processo nº 1010708-66.2020.4.01.3803

ID: 321872829

Tribunal: TRF6 Órgão: 2ª Vara Federal de Uberlândia Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1010708-66.2020.4.01.3803

Data de Disponibilização: 10/07/2025

Polo Ativo:

ULLY STHEFFANY ROSA SOUZA

Polo Passivo:

DESPACHO/DECISÃO

Advogados:

THIAGO MACHADO LOPES VALADAO

OAB/MG XXXXXX Desbloquear

ALEXANDRE MACHADO LOPES VALADAO

OAB/MG XXXXXX Desbloquear

PROCEDIMENTO COMUM Nº 1010708-66.2020.4.01.3803/MG AUTOR : ULLY STHEFFANY ROSA SOUZA ADVOGADO(A) : THIAGO MACHADO LOPES VALADAO (OAB MG120913) ADVOGADO(A) : ALEXANDRE MACHADO LOPES VALADAO (OAB MG08…

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

G. H. D. S. x O. F. P. e outros

ID: 323612800

Tribunal: TJSP Órgão: Subseção II: Centro Judiciário de Solução de Conflitos em Segunda Instância e Cidadania Classe: APELAçãO CíVEL Nº Processo: 1010708-61.2022.8.26.0248

Data de Disponibilização: 14/07/2025

Polo Ativo:

G. H. D. S.

Polo Passivo:

O. F. P. R. F. P.

Despacho de Intimação Conciliatória

Advogados:

TATIANA SILVA MONTEIRO DE CASTRO

OAB/MG XXXXXX Desbloquear

ALEXANDRE GOUTHIER ALVES PORTES

OAB/MG XXXXXX Desbloquear

FABIO ROGERIO NEGRÃO

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

PRISCILLA MARQUES STANISLAU DE MENDONÇA

OAB/AM XXXXXX Desbloquear

LUCIA BENITO DE MORAES MESTI

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

LUCIA BENITO DE MORAES MESTI

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

LARISSA NILSON PARADA

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

DESPACHO DE INTIMAÇÃO Nº 1010708-61.2022.8.26.0248 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - A…

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Encontrou o que procurava? Faça login para ver mais resultados e detalhes completos.

Fazer Login para Ver Mais

Processo nº 1011581-38.2023.8.26.0309

ID: 320140074

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Jundiaí - 3ª Vara Cível Classe: EXECUçãO DE TíTULO EXTRAJUDICIAL Nº Processo: 1011581-38.2023.8.26.0309

Data de Disponibilização: 10/07/2025

Polo Ativo:

BAIALUNA TENNIS & SQUASH LTDA

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

LEANDRO CRIVELARO BOM

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1011581-38.2023.8.26.0309 - Execução de Título Extrajudicial - Cheque - Baialuna Tennis & Squash Ltda - Vistos. As ferramentas eletrônicas, como a penhora on line, foram colocadas à disposiç… Processo 1011581-38.2023.8.26.0309 - Execução de Título Extrajudicial - Cheque - Baialuna Tennis & Squash Ltda - Vistos. As ferramentas eletrônicas, como a penhora on line, foram colocadas à disposição do Poder Judiciário e dos jurisdicionados para tornar os processos de execução mais céleres, em consonância com o princípio da duração razoável do processo. Não podem servir, entretanto, à acomodação das partes, que deixam de buscar outros meios de investigação dos bens de seus devedores, também efetivos, mas trabalhosos, reiterando pedidos eletrônicos sem justificativa. Com efeito, caso sirvam ao incentivo da inércia do exequente, esses meios em nada ajudarão a celeridade, muito pelo contrário. Vejo que a diligência requerida pela credora, na verdade, trata-se de renovação de atos já realizados nos autos há menos de um ano. Neste sentido: AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. Decisão agravada que indeferiu a repetição da medida de bloqueio de valores via sistema SISBAJUD pela modalidade "teimosinha", porque ausente demonstração de alteração da situação financeira com majoração patrimonial. Irresignação do exequente. Cabimento. Possibilidade de penhora eletrônica, nos termos do artigo 854 do Código de Processo Civil. A penhora reiterada é medida reconhecida pelo Conselho Nacional de Justiça e regulamentada no âmbito desta Corte. Lapso temporal de um ano que atende o mínimo razoável para reiteração da medida. Desnecessária a demonstração de alteração financeira do devedor. Precedentes desta C. Câmara. Decisão reformada. Recurso provido. (TJSP; Agravo de Instrumento 2180003-76.2024.8.26.0000; Relator (a): Rodrigues Torres; Órgão Julgador: 28ª Câmara de Direito Privado; Foro de Jaú - 2ª Vara Cível; Data do Julgamento: 14/10/2024; Data de Registro: 14/10/2024). Assim, não havendo demonstração da modificação na situação econômica do executado, bem como ausente o lapso temporal desde a última pesquisa, devem ser indeferidos tais pedidos, sob pena de oneração injustificada do sistema jurisdicional. Além disto, sequer as custas para intimação do bloqueio o requerente recolheu, nos termos do ato ordinatório de fls. 125. Manifeste-se o exequente em termos de prosseguimento do feito, em 15 dias. Retire-se o sigilo da petição. No silêncio, intime-se, por carta, consoante o artigo 485, parágrafo 1o, do Código de Processo Civil, a fim de providenciar o regular andamento do processo, no prazo de 5 dias, sob pena de extinção, sem resolução de mérito, ou, tratando-se de processo de execução, arquive-se, observado o prazo prescricional. Int. - ADV: LEANDRO CRIVELARO BOM (OAB 183885/SP)

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Processo nº 1010708-66.2024.4.01.3305

ID: 327161795

Tribunal: TRF1 Órgão: 3ª Relatoria da 14ª Turma 4.0 - adjunta à Turma Recursal do Mato Grosso Classe: RECURSO INOMINADO CíVEL Nº Processo: 1010708-66.2024.4.01.3305

Data de Disponibilização: 16/07/2025

Polo Ativo:

USUáRIO DO SISTEMA 2

Polo Passivo:

Intimação de pauta

Advogados:

TATIANA SAMPAIO CARDOSO

OAB/ES XXXXXX Desbloquear

Justiça Federal Tribunal Regional Federal da 1ª Região , 15 de julho de 2025. Intimação da Pauta de Julgamentos Destinatário: Usuário do sistema 2 RECORRENTE: LAURINDA LEAO DE BRITO Advogado do(a) RE… Justiça Federal Tribunal Regional Federal da 1ª Região , 15 de julho de 2025. Intimação da Pauta de Julgamentos Destinatário: Usuário do sistema 2 RECORRENTE: LAURINDA LEAO DE BRITO Advogado do(a) RECORRENTE: TATIANA SAMPAIO CARDOSO - ES12297-A RECORRIDO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS O processo nº 1010708-66.2024.4.01.3305 (RECURSO INOMINADO CÍVEL (460)) foi incluído na sessão de julgamento abaixo indicada, podendo, entretanto, nesta ou nas subsequentes, serem julgados os processos adiados ou remanescentes. Sessão de Julgamento Data: 25/07/2025 Horário: 09:00 Local: 14. TR 4.0 - Rel 3 - Observação: A Sessão será realizada exclusivamente pelo sistema virtual (PJE), sem realização simultânea de videoconferência, dispondo os magistrados de até cinco dias uteis para lançamento dos seus votos na plataforma, nos termos dos artigos 68 e seguintes da Resolução Presi 33/2021. ******** Fica facultado às partes inserir nos próprios autos as respectivas sustentações orais, no formato de áudio ou vídeo, em qualquer tipo / tamanho de arquivo suportado pelo PJe, com duração de no máximo 10 minutos (Resolução PRESI 33/2021, de 02/09/2021), devendo informar a juntada até o horário estabelecido para o início da Sessão de Julgamento, por meio do e-mail sustentacaooral.tr.mt@trf1.jus.br conforme estabelecido na PORTARIA 3/2022, de 25/10/2022. ********** PEDIDOS DE RETIRADA DE PAUTA DA SESSÃO VIRTUAL E INCLUSÃO EM SESSÃO PRESENCIAL COM SUPORTE DE VÍDEO, PARA FINS DE SUSTENTAÇÃO ORAL, por qualquer das partes ou pelo MPF, DEVERÃO SER REALIZADAS ATRAVÉS DO LINK: https://forms.office.com/r/4EsuTvT3kx (que deve ser copiado e colado no navegador), até 24 (vinte e quatro) horas antes do horário estabelecido para o início da sessão virtual de julgamento. ********** Quando solicitada a retirada de pauta da Sessão Virtual para fins de sustentação oral em Sessão Presencial com Suporte de Vídeo, os processos não julgados serão retirados do plenário virtual após o encerramento da sessão e incluídos em nova pauta de julgamento, salvo aqueles cujo julgamento tiver sido expressamente adiado para a primeira sessão seguinte, que independem de nova inclusão em pauta.

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Processo nº 1010708-59.2025.8.26.0344

ID: 331060820

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Marília - 3ª Vara Cível Classe: MONITóRIA Nº Processo: 1010708-59.2025.8.26.0344

Data de Disponibilização: 22/07/2025

Polo Ativo:

UNIMED DE MARíLIA COOPERATIVA DE TRABALHO MéDICO

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

MARINO MORGATO

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1010708-59.2025.8.26.0344 - Monitória - Espécies de Contratos - Unimed de Marília Cooperativa de Trabalho Médico - Vistos. A inicial observou o disposto nos §§ 2º e 3º, do art. 700, do CPC e…

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Processo nº 1010708-74.2021.8.11.0002

ID: 291721227

Tribunal: TJMT Órgão: NÚCLEO DE JUSTIÇA DIGITAL DE EXECUÇÕES FISCAIS ESTADUAIS 4.0 Classe: EXECUçãO FISCAL Nº Processo: 1010708-74.2021.8.11.0002

Data de Disponibilização: 06/06/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

CELIA REGINA GASPARETTO CHOUCAIR KHALIL CHOUCAIR TRACK CENTER - MANUTENCAO E LOCACAO DE EQUIPAMENTOS LTDA - ME

Decisão

Advogados:

WILLIAN CARDOSO DE ANDRADE

OAB/MT XXXXXX Desbloquear

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO NÚCLEO DE JUSTIÇA DIGITAL DE EXECUÇÕES FISCAIS ESTADUAIS 4.0 -gl DECISÃO Processo: 1010708-74.2021.8.11.0002. EXEQUENTE: ESTADO DE MATO GROSSO EXECUTADO: TRACK … ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO NÚCLEO DE JUSTIÇA DIGITAL DE EXECUÇÕES FISCAIS ESTADUAIS 4.0 -gl DECISÃO Processo: 1010708-74.2021.8.11.0002. EXEQUENTE: ESTADO DE MATO GROSSO EXECUTADO: TRACK CENTER - MANUTENCAO E LOCACAO DE EQUIPAMENTOS LTDA - ME, CELIA REGINA GASPARETTO CHOUCAIR, KHALIL CHOUCAIR Vistos etc. Trata-se de Ação de Execução Fiscal proposta pelo Estado de Mato Grosso em face de Track Center - Manutenção e Locação de Equipamentos Ltda – ME, Celia Regina Gasparetto Choucair e Khalil Choucair. O entrave consiste na substituição da garantia judicial e o levantamento de valores penhorados via SISBAJUD. Conforme deliberado na decisão anterior (Id. 195118710), foi oportunizado ao exequente manifestar-se sobre os bens indicados em substituição à penhora originária e sobre a liberação dos valores bloqueados, tendo em vista que o acordo de compensação foi celebrado em momento posterior ao bloqueio dos ativos financeiros. No prazo assinalado, o Estado de Mato Grosso apresentou manifestação (Id. 195841174), anuindo expressamente à substituição da penhora pelas duas empilhadeiras Toyota Série 8, TKC0084/24, ano 2025, avaliadas em R$ 345.000,00, bem como concordando com a liberação dos valores bloqueados via SISBAJUD no montante de R$ 286.142,43, considerando o estágio avançado do processo administrativo de compensação e o cumprimento das obrigações acessórias, como recolhimento da cota-parte dos municípios e do FUNJUS. Diante da anuência expressa do exequente e da adequação da substituição ofertada – que se mostra suficiente para preservar o interesse público –, revela-se cabível a substituição da penhora e a liberação dos valores bloqueados, nos termos do art. 848, do CPC. Diante do exposto: a) Defiro o pedido de substituição da penhora anteriormente realizada, por duas empilhadeiras Toyota Série 8, TKC0084/24, ano 2025, nos termos indicados pela executada e aceitos pelo exequente; b) Determino a formalização da penhora sobre os bens substitutos, com a lavratura do respectivo termo e registros de estilo, observando-se a manutenção da constrição até a conclusão do processo administrativo de compensação; c) Autorizo o levantamento dos valores bloqueados via SISBAJUD, no valor de R$ 286.142,43, em favor da executada Track Center - Manutenção e Locação de Equipamentos Ltda – ME, mediante a expedição de alvará. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Cuiabá/MT, data registrada no sistema. Luís Aparecido Bortolussi Junior Juiz de Direito

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Processo nº 1010708-08.2025.8.26.0361

ID: 319830539

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Mogi das Cruzes - 2ª Vara Cível Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1010708-08.2025.8.26.0361

Data de Disponibilização: 08/07/2025

Polo Ativo:

FRANCISCO EDUARDO NOGUEIRA DE FARIA RITA DE CASSIA KLEINE SANDIM

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

ARY COSTA VIEIRA

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1010708-08.2025.8.26.0361 - Procedimento Comum Cível - Cancelamento de vôo - Rita de Cassia Kleine Sandim - - Francisco Eduardo Nogueira de Faria - Vistos. No prazo de cinco dias, juntar n… Processo 1010708-08.2025.8.26.0361 - Procedimento Comum Cível - Cancelamento de vôo - Rita de Cassia Kleine Sandim - - Francisco Eduardo Nogueira de Faria - Vistos. No prazo de cinco dias, juntar nos autos ficha cadastral emitida pela junta comercial do estado em nome da empresa requerida. Para maior celeridade processual, deixo de designar, por ora, a audiência para tentativa de conciliação das partes, ainda mais considerando que a composição pode ser tentada em qualquer momento processual. Caso alguma das partes, durante o curso do processo, requeira a juntada de arquivos de áudio ou vídeo, deverá encaminhá-los por e-mail para o endereço eletrônico do Ofício Judicial (mogicruzes2cv@tjsp.jus.br). No e-mail, deverá constar, em anexo, o link para o arquivo, que será convertido para o formato compatível com o sistema SAJ e, posteriormente, juntado aos autos respectivos, com a devida ciência às partes. Cite-se a parte requerida, constando que o prazo para contestação será de 15 (quinze) dias úteis. A ausência de contestação implicará revelia e presunção de veracidade da matéria fática apresentada na petição inicial. A presente citação é acompanhada de senha para acesso ao processo digital, que contém a íntegra da petição inicial e dos documentos. Quando da citação deverá constar expressamente que se trata o presente feito de processo digital e que eventual defesa ofertada deverá observar essa forma, não sendo admitida defesa em papel. A citação será acompanhada de senha para acesso ao processo digital, que contém a íntegra da petição inicial e dos documentos. Tratando-se de processo eletrônico, em prestígio às regras fundamentais dos artigos 4º e 6º do CPC fica vedado o exercício da faculdade prevista no artigo 340 do CPC. Decorrido o prazo para contestação, intime-se a parte autora para que no prazo de quinze dias úteis apresente manifestação (oportunidade em que: I havendo revelia, deverá informar se quer produzir outras provas ou se deseja o julgamento antecipado; II havendo contestação, deverá se manifestar em réplica, inclusive com contrariedade e apresentação de provas relacionadas a eventuais questões incidentais; III em sendo formulada reconvenção com a contestação ou no seu prazo, deverá a parte autora apresentar resposta à reconvenção). Intime-se. - ADV: ARY COSTA VIEIRA (OAB 377159/SP), ARY COSTA VIEIRA (OAB 377159/SP)

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Processo nº 1031119-42.2024.8.11.0000

ID: 316690671

Tribunal: TJMT Órgão: Primeira Câmara de Direito Privado Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº Processo: 1031119-42.2024.8.11.0000

Data de Disponibilização: 04/07/2025

Polo Ativo:

MARRIETTI OLIVEIRA DE SOUSA

Polo Passivo:

Acórdão

Advogados:

JOSE ROBERTO OLIVEIRA COSTA

OAB/MT XXXXXX Desbloquear

MAXSUEL VALADAO ANDRADE

OAB/MT XXXXXX Desbloquear

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO PRIMEIRA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO Número Único: 1031119-42.2024.8.11.0000 Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO (202) Assunto: [Efeito Suspensivo / Impugnação / Embarg… ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO PRIMEIRA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO Número Único: 1031119-42.2024.8.11.0000 Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO (202) Assunto: [Efeito Suspensivo / Impugnação / Embargos à Execução] Relator: Des(a). SEBASTIAO BARBOSA FARIAS Turma Julgadora: [DES(A). SEBASTIAO BARBOSA FARIAS, DES(A). MARCIO APARECIDO GUEDES, DES(A). TATIANE COLOMBO] Parte(s): [MAXSUEL VALADAO ANDRADE - CPF: 015.208.741-97 (ADVOGADO), MARRIETTI OLIVEIRA DE SOUSA - CPF: 023.058.901-41 (AGRAVANTE), J. H. J. D. S. - CPF: 081.177.781-22 (AGRAVADO), MARIA ANTONIA CAMILO JURIQUE - CPF: 016.124.151-48 (REPRESENTANTE/NOTICIANTE), MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO - CNPJ: 14.921.092/0001-57 (CUSTOS LEGIS), MANOEL ALVES DE SOUSA - CPF: 329.245.771-87 (TERCEIRO INTERESSADO), WORISTON BARROS DA CRUZ - CPF: 621.658.011-68 (ADVOGADO), JOSE ROBERTO OLIVEIRA COSTA - CPF: 495.768.601-72 (ADVOGADO)] A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, a PRIMEIRA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, sob a Presidência Des(a). SEBASTIAO BARBOSA FARIAS, por meio da Turma Julgadora, proferiu a seguinte decisão: POR UNANIMIDADE, DEU PROVIMENTO AO RECURSO. E M E N T A DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS DE TERCEIRO. DIREITO DE HERANÇA. IMÓVEL ADQUIRIDO PELO GENITOR DA AGRAVANTE. VIABILIDADE DE SUSPENSÃO DA VENDA DO IMÓVEL EM QUESTÃO. SALVAGUARDA DAS PARTES E DE TERCEIROS DE BOA-FÉ. LIMINAR RATIFICADA. I. Caso em exame 1. Agravo de instrumento interposto contra decisão que indeferiu, em primeiro grau, pedido liminar em embargos de terceiro opostos pela agravante, visando à suspensão da venda de imóvel objeto de controvérsia possessória e patrimonial. II. Questão em discussão 2. A questão em discussão consiste em saber se estão presentes os requisitos legais para a concessão da tutela provisória de urgência, notadamente a probabilidade do direito da agravante, como herdeira, à parte do imóvel adquirido por seu genitor, e o perigo de dano decorrente da alienação do bem antes do julgamento final dos embargos de terceiro. III. Razões de decidir 3. Não é o caso de simples análise acerca de direito sucessório, em caso de união estável dos genitores da Agravante, eis que há indícios da condição da agravante como herdeira do adquirente do bem em questão, estando, portanto, presente a plausibilidade do direito alegado, cabendo ao Juízo “a quo” a análise pormenorizada dos documentos em sede de instrução dos Embargos de Terceiro. 4. A suspensão da venda é medida que visa proteger o resultado útil do processo, evitando prejuízo às partes e terceiros de boa-fé, até o julgamento dos embargos. 5. Preenchidos os requisitos do art. 300 do CPC, justifica-se o deferimento da liminar recursal. IV. Dispositivo e tese 6. Agravo de instrumento provido. Liminar recursal ratificada. Tese de julgamento: "É cabível a suspensão da venda de imóvel em processo distinto quando demonstrada, nos embargos de terceiro, a probabilidade do direito do embargante e o risco de dano irreparável, especialmente quando este ostenta condição de herdeiro do adquirente originário do bem, cabendo ao Juízo “a quo”, no mérito, a análise pormenorizada após a instrução." Dispositivos relevantes citados: CPC, arts. 300. R E L A T Ó R I O Trata-se de Recurso de Agravo de Instrumento, com pedido de antecipação de tutela, interposto por MARRIETTI OLIVEIRA DE SOUSA, contra decisão exarada pelo Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca de Barra do Garças/MT que, nos autos de Embargos de Terceiro nº 1010708-63.2024.8.11.0004, propostos pela Agravante em face de J. H. J. S. (Agravado), representado por sua genitora MARIA ANTÔNIA CAMILO JURIQUE, indeferiu a tutela de urgência pleiteada para determinar a suspensão da ordem de venda do imóvel exarada no processo n. 1004239-35.2023.8.11.0004. Em síntese, a Agravante diz que “(...) ingressou com Embargos de Terceiro para defender seu quinhão hereditário sobre um lote urbano, objeto da matrícula n. 19.718 do CRI de Barra do Garças, que foi penhorado na Ação de Cumprimento de Sentença n. 1004239-35.2023.8.11.0004 (Termo de Penhora anexado), movida pelos Agravados contra o pai da Agravante, Sr. Manoel Alves de Sousa”; que “(...) A Agravante demonstrou sua condição de herdeira pelos documentos juntados à Inicial dos Embargos, posto que é filha do Executado Sr. Manoel Alves de Sousa e de Gercina Luz Oliveira, sendo que a mãe conviveu em união estável com o pai da Embargante até o dia do falecimento desta, em 1º de dezembro de 2020. Inclusive o casal teve somente a Embargante como fruto da união. Foram juntados a competente Escritura Pública de União Estável, certidão de óbito da mãe da Embargante e documentos pessoais”; que “(...) A Agravante solicitou do MM. Juiz a quo que fosse suspensa a ordem autorizativa proferida na Ação de Cumprimento de Sentença movida contra seu pai, para venda do lote penhorado pelos Agravados, enquanto tramitassem os Embargos de Terceiro, como forma de tutela antecipada. Entretanto, como se verifica da r. decisão juntada, o requerimento foi negado”. Sustenta que a decisão deve ser reformada, pois “(...) não concessão da tutela, suspendendo-se a ordem para venda do imóvel penhorado, fatalmente causará dano irreversível, pois se for vendido a Agravante não terá mais como recuperar seu quinhão hereditário inerente ao lote”; que “(...) a Agravante junta documentos da Ação de Cumprimento de Sentença n. 1004239-35.2023.8.11.0004, como a r. Decisão com a ordem autorizativa para venda do imóvel. Mais ainda, a Agravante junta petição protocolada pelos Agravados na citada Ação de Execução de Sentença, datada de 07/10/2024, pela qual pedem autorização ao Juiz para vender o lote abaixo do valor da avaliação judicial”. Aponta “(...) o risco real que paira nesta situação. Não há qualquer sentido na não concessão de tutela antecipada para que seja suspenda a ordem de venda do lote penhorado sobre o qual a Agravante possui direito como herdeira legítima, tendo demonstrado tal condição por meio de prova documental juntada aos Embargos”. Requer a concessão da tutela antecipada recursal, de modo a vedar a alienação do imóvel em questão, enquanto estiver tramitando os Embargos de Terceiro ajuizados. No mérito, pede o provimento, a fim de reformar a decisão que negou a suspensão da venda do bem, confirmando-se o deferimento da liminar requerida. O pleito liminar foi deferido, no sentido de que fosse vedada a venda do imóvel em questão, até o julgamento dos Embargos de Terceiro n. t houvesse a suspensão n. 1010708- 63.2024.8.11.0004. Em contrarrazões, pugna-se pelo desprovimento do agravo. A Procuradoria-Geral de Justiça, por meio de parecer da lavra da Dra. Dalva Maria de Jesus Almeida – Procuradora de Justiça – opina pelo desprovimento do agravo. É o relatório. V O T O R E L A T O R O objeto deste agravo consiste em analisar e decidir se merece ou não reforma a decisão que, nos autos de Embargos de Terceiro nº 1010708-63.2024.8.11.0004, propostos pela Agravante MARRIETTI OLIVEIRA DE SOUSA, em face de J. H. J. S. (Agravado), representado por sua genitora MARIA ANTÔNIA CAMILO JURIQUE, indeferiu a tutela de urgência pleiteada para determinar a suspensão da ordem de venda do imóvel exarada no processo n. 1004239-35.2023.8.11.0004. Pois bem. A controvérsia reside quanto a existência ou não do direito sucessório, em relação à Agravante. Atento a isso, constata-se que a parte Agravada rechaça a pretensão da Agravante, alegando que a união estável não dá direito a bens adquiridos por sucessão/doação. Diz a parte Agravada que: “(...) O IMÓVEL de matrícula 19.718, foi adquirido por MANOEL ALVES DE SOUSA, por conta de sua cota parte quanto ao seu direito sucessório de seu genitor ASSIS ALVES DE SOUZA. (...) Logo, não há que se falar em direito de sucessão da agravante por ser filha do Sr. Manoel Alves de Sousa e da Sra. Gercina de Jesus Oliveira (falecida em 01.12.2020). Menciona que a Agravante não possui direito sucessório, eis que conforme provado por meio de Escritura Pública Declaratória de União Estável Post Mortem lavrada em 2024, no Registro Civil e Tabelionato de Notas de Aragarças-GO, MANOEL ALVES DE SOUSA e GERCINA DE JESUS OLIVEIRA, viveram em união estável por cerca de 38 anos. Assim, defende que a Agravante não possui direito sucessório ao imóvel de matrícula n. 19.718, pois a união estável não dá direito a bens adquiridos por sucessão/doação. Ocorre que, malgrado tais alegações, há nos autos documentos que demonstram que o Sr. ASSIS ALVES DE SOUZA não é genitor do Sr. MANOEL ALVES DE SOUZA. São eles irmãos, pois possuem a mesma filiação: são filhos de AMARILDO BRITO DE SOUSA e ILDA ALVES. Assim, ratifico os termos da decisão liminar recursal neste feito, havendo indícios de aquisição do imóvel de matrícula n. 19.718, pelo Sr. MANOEL ALVES DE SOUSA, desde 1990, constando a venda da totalidade do bem por ASSIS ALVES DE SOUSA, frise-se, seu irmão. Portanto, com a devida vênia ao parecer ministerial, não se trata de simples averiguação acerca de direito sucessória em união estável; mas sim de direito de herança, que é perfeitamente viável em sede de união estável. Com esses apontamentos, cabendo ao Juízo “a quo” analisar de forma pormenorizada a questão (até mesmo quanto à existência ou não de má-fé das partes litigantes), podendo até mesmo chegar a conclusão diversa, caso sejam juntadas novas provas, conclui-se que a medida liminar é imperiosa, no caso. É que há, a meu viso, o preenchimento dos requisitos para o deferimento da tutela de urgência requerida, a fim de que vedar a alienação do bem litigioso, até que sejam apreciados os Embargos de Terceiro n. 1010708-63.2024.8.11.0004, a fim, inclusive, de proteger interesses de terceiros de boa-fé que busquem adquirir o imóvel. “Mutatis mutandis”, repiso o julgado utilizado quando da análise do pleito liminar: “DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - EMBARGOS DE TERCEIRO - AÇÃO DE COBRANÇA - FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - MEDIDA LIMINAR - SUSPENSÃO DOS ATOS EXPROPRIATÓRIOS DO BEM PENHORADO NOS AUTOS - POSSE, DESSE BEM, ALEGADA PELA EMBARGANTE, ORA AGRAVANTE - INDEFERIMENTO PELO JUIZ - REQUISITO DO ARTIGO 678 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - DEMONSTRAÇÃO - POSSE, DA EMBARGANTE, SOBRE O IMÓVEL PENHORADO NOS AUTOS DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - DEMONSTRAÇÃO - RECURSO PROVIDO - DECISÃO AGRAVADA REFORMADA. - Legitima-se ao manejo de embargos de terceiro não somente o proprietário de um bem constrito judicialmente, para a satisfação de crédito objeto de execução ou cumprimento de sentença, mas, também, o possuidor, nos termos do previsto no art. 674, caput e § 1.º, do Código de Processo Civil - Estando suficientemente demonstrada a condição do Embargante, de titular do domínio ou de possuidor de bem objeto de constrição judicial destinada à satisfação de crédito sob execução ou cumprimento de sentença, deve ser acolhido, em Embargos de Terceiro, o pleito por ele formulado, de suspensão das medidas constritivas e de manutenção provisória de posse. CPC, art. 678. Inteligência - Mostra-se viciada a penhora que, para a satisfação de crédito objeto de execução ou cumprimento de sentença promovido contra apenas alguns dos co-proprietários de um imóvel indivisível, recaiu sobre a integralidade do bem, sem a citação dos demais condôminos. (TJ-MG - AI: 10000200309524001 MG, Relator: Márcio Idalmo Santos Miranda, Data de Julgamento: 22/06/2021, Câmaras Cíveis/9ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 28/06/2021)”. (destaquei) Diante do exposto, em dissonância com o parecer, DOU PROVIMENTO ao agravo, conforme requerido, ratificando os termos da medida liminar deferida em segundo grau, neste feito. É como voto. Data da sessão: Cuiabá-MT, 01/07/2025

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Processo nº 1031119-42.2024.8.11.0000

ID: 316690680

Tribunal: TJMT Órgão: Primeira Câmara de Direito Privado Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº Processo: 1031119-42.2024.8.11.0000

Data de Disponibilização: 04/07/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

J. H. J. D. S.

Acórdão

Advogados:

WORISTON BARROS DA CRUZ

OAB/MT XXXXXX Desbloquear

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO PRIMEIRA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO Número Único: 1031119-42.2024.8.11.0000 Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO (202) Assunto: [Efeito Suspensivo / Impugnação / Embarg… ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO PRIMEIRA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO Número Único: 1031119-42.2024.8.11.0000 Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO (202) Assunto: [Efeito Suspensivo / Impugnação / Embargos à Execução] Relator: Des(a). SEBASTIAO BARBOSA FARIAS Turma Julgadora: [DES(A). SEBASTIAO BARBOSA FARIAS, DES(A). MARCIO APARECIDO GUEDES, DES(A). TATIANE COLOMBO] Parte(s): [MAXSUEL VALADAO ANDRADE - CPF: 015.208.741-97 (ADVOGADO), MARRIETTI OLIVEIRA DE SOUSA - CPF: 023.058.901-41 (AGRAVANTE), J. H. J. D. S. - CPF: 081.177.781-22 (AGRAVADO), MARIA ANTONIA CAMILO JURIQUE - CPF: 016.124.151-48 (REPRESENTANTE/NOTICIANTE), MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO - CNPJ: 14.921.092/0001-57 (CUSTOS LEGIS), MANOEL ALVES DE SOUSA - CPF: 329.245.771-87 (TERCEIRO INTERESSADO), WORISTON BARROS DA CRUZ - CPF: 621.658.011-68 (ADVOGADO), JOSE ROBERTO OLIVEIRA COSTA - CPF: 495.768.601-72 (ADVOGADO)] A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, a PRIMEIRA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, sob a Presidência Des(a). SEBASTIAO BARBOSA FARIAS, por meio da Turma Julgadora, proferiu a seguinte decisão: POR UNANIMIDADE, DEU PROVIMENTO AO RECURSO. E M E N T A DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS DE TERCEIRO. DIREITO DE HERANÇA. IMÓVEL ADQUIRIDO PELO GENITOR DA AGRAVANTE. VIABILIDADE DE SUSPENSÃO DA VENDA DO IMÓVEL EM QUESTÃO. SALVAGUARDA DAS PARTES E DE TERCEIROS DE BOA-FÉ. LIMINAR RATIFICADA. I. Caso em exame 1. Agravo de instrumento interposto contra decisão que indeferiu, em primeiro grau, pedido liminar em embargos de terceiro opostos pela agravante, visando à suspensão da venda de imóvel objeto de controvérsia possessória e patrimonial. II. Questão em discussão 2. A questão em discussão consiste em saber se estão presentes os requisitos legais para a concessão da tutela provisória de urgência, notadamente a probabilidade do direito da agravante, como herdeira, à parte do imóvel adquirido por seu genitor, e o perigo de dano decorrente da alienação do bem antes do julgamento final dos embargos de terceiro. III. Razões de decidir 3. Não é o caso de simples análise acerca de direito sucessório, em caso de união estável dos genitores da Agravante, eis que há indícios da condição da agravante como herdeira do adquirente do bem em questão, estando, portanto, presente a plausibilidade do direito alegado, cabendo ao Juízo “a quo” a análise pormenorizada dos documentos em sede de instrução dos Embargos de Terceiro. 4. A suspensão da venda é medida que visa proteger o resultado útil do processo, evitando prejuízo às partes e terceiros de boa-fé, até o julgamento dos embargos. 5. Preenchidos os requisitos do art. 300 do CPC, justifica-se o deferimento da liminar recursal. IV. Dispositivo e tese 6. Agravo de instrumento provido. Liminar recursal ratificada. Tese de julgamento: "É cabível a suspensão da venda de imóvel em processo distinto quando demonstrada, nos embargos de terceiro, a probabilidade do direito do embargante e o risco de dano irreparável, especialmente quando este ostenta condição de herdeiro do adquirente originário do bem, cabendo ao Juízo “a quo”, no mérito, a análise pormenorizada após a instrução." Dispositivos relevantes citados: CPC, arts. 300. R E L A T Ó R I O Trata-se de Recurso de Agravo de Instrumento, com pedido de antecipação de tutela, interposto por MARRIETTI OLIVEIRA DE SOUSA, contra decisão exarada pelo Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca de Barra do Garças/MT que, nos autos de Embargos de Terceiro nº 1010708-63.2024.8.11.0004, propostos pela Agravante em face de J. H. J. S. (Agravado), representado por sua genitora MARIA ANTÔNIA CAMILO JURIQUE, indeferiu a tutela de urgência pleiteada para determinar a suspensão da ordem de venda do imóvel exarada no processo n. 1004239-35.2023.8.11.0004. Em síntese, a Agravante diz que “(...) ingressou com Embargos de Terceiro para defender seu quinhão hereditário sobre um lote urbano, objeto da matrícula n. 19.718 do CRI de Barra do Garças, que foi penhorado na Ação de Cumprimento de Sentença n. 1004239-35.2023.8.11.0004 (Termo de Penhora anexado), movida pelos Agravados contra o pai da Agravante, Sr. Manoel Alves de Sousa”; que “(...) A Agravante demonstrou sua condição de herdeira pelos documentos juntados à Inicial dos Embargos, posto que é filha do Executado Sr. Manoel Alves de Sousa e de Gercina Luz Oliveira, sendo que a mãe conviveu em união estável com o pai da Embargante até o dia do falecimento desta, em 1º de dezembro de 2020. Inclusive o casal teve somente a Embargante como fruto da união. Foram juntados a competente Escritura Pública de União Estável, certidão de óbito da mãe da Embargante e documentos pessoais”; que “(...) A Agravante solicitou do MM. Juiz a quo que fosse suspensa a ordem autorizativa proferida na Ação de Cumprimento de Sentença movida contra seu pai, para venda do lote penhorado pelos Agravados, enquanto tramitassem os Embargos de Terceiro, como forma de tutela antecipada. Entretanto, como se verifica da r. decisão juntada, o requerimento foi negado”. Sustenta que a decisão deve ser reformada, pois “(...) não concessão da tutela, suspendendo-se a ordem para venda do imóvel penhorado, fatalmente causará dano irreversível, pois se for vendido a Agravante não terá mais como recuperar seu quinhão hereditário inerente ao lote”; que “(...) a Agravante junta documentos da Ação de Cumprimento de Sentença n. 1004239-35.2023.8.11.0004, como a r. Decisão com a ordem autorizativa para venda do imóvel. Mais ainda, a Agravante junta petição protocolada pelos Agravados na citada Ação de Execução de Sentença, datada de 07/10/2024, pela qual pedem autorização ao Juiz para vender o lote abaixo do valor da avaliação judicial”. Aponta “(...) o risco real que paira nesta situação. Não há qualquer sentido na não concessão de tutela antecipada para que seja suspenda a ordem de venda do lote penhorado sobre o qual a Agravante possui direito como herdeira legítima, tendo demonstrado tal condição por meio de prova documental juntada aos Embargos”. Requer a concessão da tutela antecipada recursal, de modo a vedar a alienação do imóvel em questão, enquanto estiver tramitando os Embargos de Terceiro ajuizados. No mérito, pede o provimento, a fim de reformar a decisão que negou a suspensão da venda do bem, confirmando-se o deferimento da liminar requerida. O pleito liminar foi deferido, no sentido de que fosse vedada a venda do imóvel em questão, até o julgamento dos Embargos de Terceiro n. t houvesse a suspensão n. 1010708- 63.2024.8.11.0004. Em contrarrazões, pugna-se pelo desprovimento do agravo. A Procuradoria-Geral de Justiça, por meio de parecer da lavra da Dra. Dalva Maria de Jesus Almeida – Procuradora de Justiça – opina pelo desprovimento do agravo. É o relatório. V O T O R E L A T O R O objeto deste agravo consiste em analisar e decidir se merece ou não reforma a decisão que, nos autos de Embargos de Terceiro nº 1010708-63.2024.8.11.0004, propostos pela Agravante MARRIETTI OLIVEIRA DE SOUSA, em face de J. H. J. S. (Agravado), representado por sua genitora MARIA ANTÔNIA CAMILO JURIQUE, indeferiu a tutela de urgência pleiteada para determinar a suspensão da ordem de venda do imóvel exarada no processo n. 1004239-35.2023.8.11.0004. Pois bem. A controvérsia reside quanto a existência ou não do direito sucessório, em relação à Agravante. Atento a isso, constata-se que a parte Agravada rechaça a pretensão da Agravante, alegando que a união estável não dá direito a bens adquiridos por sucessão/doação. Diz a parte Agravada que: “(...) O IMÓVEL de matrícula 19.718, foi adquirido por MANOEL ALVES DE SOUSA, por conta de sua cota parte quanto ao seu direito sucessório de seu genitor ASSIS ALVES DE SOUZA. (...) Logo, não há que se falar em direito de sucessão da agravante por ser filha do Sr. Manoel Alves de Sousa e da Sra. Gercina de Jesus Oliveira (falecida em 01.12.2020). Menciona que a Agravante não possui direito sucessório, eis que conforme provado por meio de Escritura Pública Declaratória de União Estável Post Mortem lavrada em 2024, no Registro Civil e Tabelionato de Notas de Aragarças-GO, MANOEL ALVES DE SOUSA e GERCINA DE JESUS OLIVEIRA, viveram em união estável por cerca de 38 anos. Assim, defende que a Agravante não possui direito sucessório ao imóvel de matrícula n. 19.718, pois a união estável não dá direito a bens adquiridos por sucessão/doação. Ocorre que, malgrado tais alegações, há nos autos documentos que demonstram que o Sr. ASSIS ALVES DE SOUZA não é genitor do Sr. MANOEL ALVES DE SOUZA. São eles irmãos, pois possuem a mesma filiação: são filhos de AMARILDO BRITO DE SOUSA e ILDA ALVES. Assim, ratifico os termos da decisão liminar recursal neste feito, havendo indícios de aquisição do imóvel de matrícula n. 19.718, pelo Sr. MANOEL ALVES DE SOUSA, desde 1990, constando a venda da totalidade do bem por ASSIS ALVES DE SOUSA, frise-se, seu irmão. Portanto, com a devida vênia ao parecer ministerial, não se trata de simples averiguação acerca de direito sucessória em união estável; mas sim de direito de herança, que é perfeitamente viável em sede de união estável. Com esses apontamentos, cabendo ao Juízo “a quo” analisar de forma pormenorizada a questão (até mesmo quanto à existência ou não de má-fé das partes litigantes), podendo até mesmo chegar a conclusão diversa, caso sejam juntadas novas provas, conclui-se que a medida liminar é imperiosa, no caso. É que há, a meu viso, o preenchimento dos requisitos para o deferimento da tutela de urgência requerida, a fim de que vedar a alienação do bem litigioso, até que sejam apreciados os Embargos de Terceiro n. 1010708-63.2024.8.11.0004, a fim, inclusive, de proteger interesses de terceiros de boa-fé que busquem adquirir o imóvel. “Mutatis mutandis”, repiso o julgado utilizado quando da análise do pleito liminar: “DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - EMBARGOS DE TERCEIRO - AÇÃO DE COBRANÇA - FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - MEDIDA LIMINAR - SUSPENSÃO DOS ATOS EXPROPRIATÓRIOS DO BEM PENHORADO NOS AUTOS - POSSE, DESSE BEM, ALEGADA PELA EMBARGANTE, ORA AGRAVANTE - INDEFERIMENTO PELO JUIZ - REQUISITO DO ARTIGO 678 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - DEMONSTRAÇÃO - POSSE, DA EMBARGANTE, SOBRE O IMÓVEL PENHORADO NOS AUTOS DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - DEMONSTRAÇÃO - RECURSO PROVIDO - DECISÃO AGRAVADA REFORMADA. - Legitima-se ao manejo de embargos de terceiro não somente o proprietário de um bem constrito judicialmente, para a satisfação de crédito objeto de execução ou cumprimento de sentença, mas, também, o possuidor, nos termos do previsto no art. 674, caput e § 1.º, do Código de Processo Civil - Estando suficientemente demonstrada a condição do Embargante, de titular do domínio ou de possuidor de bem objeto de constrição judicial destinada à satisfação de crédito sob execução ou cumprimento de sentença, deve ser acolhido, em Embargos de Terceiro, o pleito por ele formulado, de suspensão das medidas constritivas e de manutenção provisória de posse. CPC, art. 678. Inteligência - Mostra-se viciada a penhora que, para a satisfação de crédito objeto de execução ou cumprimento de sentença promovido contra apenas alguns dos co-proprietários de um imóvel indivisível, recaiu sobre a integralidade do bem, sem a citação dos demais condôminos. (TJ-MG - AI: 10000200309524001 MG, Relator: Márcio Idalmo Santos Miranda, Data de Julgamento: 22/06/2021, Câmaras Cíveis/9ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 28/06/2021)”. (destaquei) Diante do exposto, em dissonância com o parecer, DOU PROVIMENTO ao agravo, conforme requerido, ratificando os termos da medida liminar deferida em segundo grau, neste feito. É como voto. Data da sessão: Cuiabá-MT, 01/07/2025

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Processo nº 1022542-38.2023.8.26.0309

ID: 292844825

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Jundiaí - 3ª Vara de Família e Sucessões Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1022542-38.2023.8.26.0309

Data de Disponibilização: 09/06/2025

Polo Ativo:

P. A. DO N.

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

SÍLVIA REGINA TRESMONDI

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1022542-38.2023.8.26.0309 - Procedimento Comum Cível - Fixação - P.A.N. - P.A.N, genitora, ajuizou Ação de regulamentação de visitas contra E.F.C.S., genitor. Na qualidade de genitora, infor… Processo 1022542-38.2023.8.26.0309 - Procedimento Comum Cível - Fixação - P.A.N. - P.A.N, genitora, ajuizou Ação de regulamentação de visitas contra E.F.C.S., genitor. Na qualidade de genitora, informou que de uma mediação realizada em 2018 no CEJUSC (termo 860/18 - fls. 10/12), foi estipulado visitas do genitor à filha menor I.A.C.(11 anos - fls. 18), contudo, destacou que desde então, ele não cumpre o acordado e faz visitas à criança de forma irregular. Informou que após um incidente de embriaguez do genitor em que a menor foi exposta a perigo, a mãe perdeu a confiança em deixa-la com ele, assim como afirmou que a menor encontra-se assustada e se recusa a ver o pai (B.O fls.13/15). Ante estes fatos, requereu a modificação das visitas, de modo que, as visitas sejam feitas pelo genitor em finais de semana alternados, dentro da residência materna, sob sua supervisão e sem pernoite. Caso fora de sua residência, admite as visitas somente com a supervisão da avó paterna ou outro membro da família paterna (de confiança da genitora). Às fls. 28/30 foi deferida JG e provisoriamente fixadas as visitas quinzenais, aos sábados, das 13h às 17h do mesmo dia, portanto, sem pernoite, na casa da genitora. Ficou a mãe autorizada a deferir a saída da menor do lar para passeios, se o genitor se fizer acompanhar nas visitas por pessoa de sua família, de confiança materna. Citado por edital (fls. 74) foi em favor do requerido nomeado curador especial que apresentou contestação por negativa geral às fls. 92/97. Réplica às fls. 101/102. Requereu a autora indeferimento do pedido de nulidade da citação por edital e impugnou o teor da negativa geral, assim como o pedido de JG do requerido. Às fls. 103/104 foi indeferido o pedido de JG do requerido e declarada válida a citação editalícia. Instadas as partes, não requereram a produção de outras provas sendo que a autora apresentou suas alegações finais onde informou que o requerido segue descumprindo integralmente o acordo, não realizando nenhuma visita desde a regulamentação, além de não manter nenhum contato com a menor. Por fim, requereu julgamento antecipado nos termos da inicial. Parecer do MP às fls. 116/117 pela procedência da ação, para modificar a regulamentação de visitas de forma que ocorra, quinzenalmente, na residência da genitora e sem pernoite. Relatados. D E C I D O. Converto o julgamento do feito em diligência considerando que compulsando os autos verifico que a Defensoria não foi intimada acerca da decisão de fls. 103/104. De-lhe ainda ciência acerca da petição de fls. 113. Promova-se vista dos autos à Defensoria Pública. Providencie a serventia. Não havendo interesse na produção de outras provas, defiro o prazo para oferecimento de alegações finais. Prazo: 15 dias. Intime-se. - ADV: SÍLVIA REGINA TRESMONDI (OAB 163397/SP)

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Encontrou 251 resultados. Faça login para ver detalhes completos e mais informações.

Fazer Login para Ver Detalhes