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Processo nº 1019853-14.2025.8.26.0224

ID: 295605887

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Guarulhos - 4ª Vara Cível Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1019853-14.2025.8.26.0224

Data de Disponibilização: 11/06/2025

Polo Ativo:

ANTôNIO CARLOS SILVA DE SOUSA

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

SOLANGE CRISTINA CARDOSO

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1019853-14.2025.8.26.0224 - Procedimento Comum Cível - Contratos Bancários - Antônio Carlos Silva de Sousa - Vistos. Fl. 53: à vista do documento apresentado pela parte autora, extrai-se que…

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Processo nº 1027031-14.2025.8.26.0224

ID: 295011554

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Guarulhos - 10ª Vara Cível Classe: REQUERIMENTO DE APREENSãO DE VEíCULO Nº Processo: 1027031-14.2025.8.26.0224

Data de Disponibilização: 10/06/2025

Polo Ativo:

BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A.

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

JOSÉ CARLOS SKRZYSZOWSKI JUNIOR

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1027031-14.2025.8.26.0224 - Requerimento de Apreensão de Veículo - DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO-Liquidação / Cumprimento / Execução-Obrigação de Entregar-Requerimento de Apreensão …

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Processo nº 1015682-14.2025.8.26.0224

ID: 279969556

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Guarulhos - 3ª Vara de Família e Sucessões Classe: DIVóRCIO CONSENSUAL Nº Processo: 1015682-14.2025.8.26.0224

Data de Disponibilização: 26/05/2025

Polo Ativo:

D. M. C. R.

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

CARLA CRISTINA LOPES

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

ADV: Carla Cristina Lopes (OAB 240570/SP) Processo 1015682-14.2025.8.26.0224 - Divórcio Consensual - Reqte: D. M. C. R. - Vistos. Trata-se de pedido de divórcio formulado pelas partes acima referidas…

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Joyce Marques Da Silva x Banco Bradesco Financiamentos S/A.

ID: 279684841

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Guarulhos - 3ª Vara Cível Classe: AçãO DE EXIGIR CONTAS Nº Processo: 1004042-14.2025.8.26.0224

Data de Disponibilização: 26/05/2025

Polo Ativo:

JOYCE MARQUES DA SILVA

Polo Passivo:

BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A.

Intimação

Advogados:

VIDAL RIBEIRO PONCANO

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

LUIZ FERNANDO ROSA

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

ADV: Luiz Fernando Rosa (OAB 231456/SP), Vidal Ribeiro Poncano (OAB 91473/SP) Processo 1004042-14.2025.8.26.0224 - Ação de Exigir Contas - Reqte: Joyce Marques da Silva - Reqdo: BANCO BRADESCO FINANC…

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Processo nº 1032754-14.2025.8.26.0224

ID: 330435106

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Guarulhos - 3ª Vara de Família e Sucessões Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1032754-14.2025.8.26.0224

Data de Disponibilização: 21/07/2025

Polo Ativo:

L. DE P. M. T. DE P. M. M.

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

FRANCISCO CARLOS BUENO

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1032754-14.2025.8.26.0224 - Procedimento Comum Cível - Família - L.P.M. - - T.P.M.M. - PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE DEFESA: 15 DIAS A CONTAR, NOS TERMOS DO ART. 219 DO CPC, DA JUNTADA DO MAN…

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Processo nº 0003099-14.2025.8.26.0224

ID: 330471451

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Guarulhos - 3ª Vara Cível Classe: INCIDENTE DE DESCONSIDERAçãO DE PERSONALIDADE JURíDICA Nº Processo: 0003099-14.2025.8.26.0224

Data de Disponibilização: 21/07/2025

Polo Ativo:

PARAFUSOS PIRATININGA COMéRCIO DE PARAFUSOS E FERRAMENTAS LTDA.

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

KLEBER DEL RIO

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 0003099-14.2025.8.26.0224 (processo principal 1027334-43.2016.8.26.0224) - Incidente de Desconsideração de Personalidade Jurídica - Inadimplemento - Parafusos Piratininga Comércio de Parafus…

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Processo nº 4003185-14.2025.8.26.0224

ID: 331621926

Tribunal: TJSP Órgão: Ofício Único da 1ª, 2ª e 3ª Vara do JEC de Guarulhos Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 4003185-14.2025.8.26.0224

Data de Disponibilização: 22/07/2025

Polo Ativo:

ALTAMIRO SILVA ROCHA NETO

Polo Passivo:

Sentença

Advogados:

RENAN PALMEIRA DA NOBREGA

OAB/PB XXXXXX Desbloquear

PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL Nº 4003185-14.2025.8.26.0224/SP AUTOR : ALTAMIRO SILVA ROCHA NETO ADVOGADO(A) : RENAN PALMEIRA DA NOBREGA (OAB PB017317) SENTENÇA Ante o exposto, INDEFIRO a pe…

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Processo nº 1013257-14.2025.8.26.0224

ID: 332861678

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Guarulhos - 2ª Vara Cível Classe: BUSCA E APREENSãO EM ALIENAçãO FIDUCIáRIA Nº Processo: 1013257-14.2025.8.26.0224

Data de Disponibilização: 23/07/2025

Polo Ativo:

BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A.

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

MARCIO PEREZ DE REZENDE

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1013257-14.2025.8.26.0224 - Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - Alienação Fiduciária - BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A. - Fica o(a) autor(a) intimado(a) para que se manifeste sobre…

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Processo nº 1013257-14.2025.8.26.0224

ID: 335144300

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Guarulhos - 2ª Vara Cível Classe: BUSCA E APREENSãO EM ALIENAçãO FIDUCIáRIA Nº Processo: 1013257-14.2025.8.26.0224

Data de Disponibilização: 25/07/2025

Polo Ativo:

BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A.

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

MARCIO PEREZ DE REZENDE

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1013257-14.2025.8.26.0224 - Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - Alienação Fiduciária - BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A. - Fica o(a) autor(a) intimado(a) para que se manifeste sobre…

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Manoel Da Silva Lima x Cooperativa De Credito De Livre Admissao Do Centro Sul Rondoniense - Sicoob Credip

ID: 293717053

Tribunal: TJMT Órgão: 1ª VARA CÍVEL DE LUCAS DO RIO VERDE Classe: EMBARGOS à EXECUçãO Nº Processo: 1002428-48.2022.8.11.0045

Data de Disponibilização: 09/06/2025

Polo Ativo:

MANOEL DA SILVA LIMA

Polo Passivo:

COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSAO DO CENTRO SUL RONDONIENSE - SICOOB CREDIP

Sentença

Advogados:

MARIA CLAUDIA GIARETTA

OAB/MT XXXXXX Desbloquear

EDER TIMOTIO PEREIRA BASTOS

OAB/RO XXXXXX Desbloquear

NOEL NUNES DE ANDRADE

OAB/RO XXXXXX Desbloquear

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO 1ª VARA CÍVEL DE LUCAS DO RIO VERDE SENTENÇA Processo: 1002428-48.2022.8.11.0045. AUTOR(A): MANOEL DA SILVA LIMA REU: COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSAO D… ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO 1ª VARA CÍVEL DE LUCAS DO RIO VERDE SENTENÇA Processo: 1002428-48.2022.8.11.0045. AUTOR(A): MANOEL DA SILVA LIMA REU: COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSAO DO CENTRO SUL RONDONIENSE - SICOOB CREDIP Vistos. Trata-se de Embargos à Execução opostos por MANOEL DA SILVA LIMA em face de COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSAO DO CENTRO SUL RONDONIENSE - SICOOB CREDIP, ambos devidamente qualificados nos autos. O embargante alega, em síntese, que a execução promovida pela embargada é nula por falta de exigibilidade e liquidez do título executivo que a embasa. Argumenta que, nos autos da ação de nº 1006467-59.2020.8.11.0045, já transitada em julgado, foi reconhecida a inexistência de parte da dívida cobrada, tendo sido determinado ainda que fossem afastados juros e multas sobre os valores devidos, uma vez que o banco não forneceu ao embargante as faturas discriminadas, impedindo-o de realizar os pagamentos apenas das compras que efetivamente realizou. Sustenta que foi vítima de fraude em seu cartão de crédito no final do ano de 2019, com a realização de saques e compras não autorizados, e que o embargado, mesmo após o trânsito em julgado da sentença que reconheceu a fraude, continuou cobrando os valores indevidos, aplicando juros e multas, o que fez com que o débito alcançasse montante exorbitante. Afirma que o débito real seria de aproximadamente R$ 4.326,17 (quatro mil trezentos e vinte e seis reais e dezessete centavos), com atualização, sem juros e multas, enquanto o embargado cobra R$ 53.808,76 (cinquenta e três mil oitocentos e oito reais e setenta e seis centavos) na execução. O embargante requer a procedência dos embargos para que seja declarada a nulidade da execução por falta de liquidez, certeza e exigibilidade do título, ou, subsidiariamente, que seja reconhecido o excesso de execução, fixando-se o valor da dívida em R$ 5.260,36 (cinco mil duzentos e sessenta reais e trinta e seis centavos), correspondente apenas ao valor das compras efetivamente realizadas pelo embargante, com atualização monetária, sem juros e multas. Com a inicial vieram documentos. Os embargos foram recebidos e suspenso o curso da execução (ID 85211206). Impugnação aos embargos apresentada (ID 87302941), na qual a embargada alega, preliminarmente, que o embargante não faz jus à gratuidade da justiça. No mérito, sustenta que não se trata de relação de consumo, mas de cooperativismo, e que a sentença proferida nos autos nº 1006467-59.2020.8.11.0045 não afasta a cobrança pretendida na execução. Argumenta que o embargante efetuou o pagamento da fatura de 12/2019 somente em relação ao valor que entendia devido, mas deixou de pagar as faturas seguintes. Alega que a Cédula de Crédito Bancário é título líquido, certo e exigível, e que houve apenas um equívoco na memória de cálculo inicialmente apresentada, o que já foi retificado, sendo o valor correto do débito R$ 18.395,54 (dezoito mil trezentos e noventa e cinco reais e cinquenta e quatro centavos). Requer a improcedência dos embargos. Réplica à impugnação apresentada pelo embargante (ID 103009290). Intimadas a especificar provas, as partes pugnaram pelo julgamento antecipado do mérito (IDs 117702615 e 118467774). Em decisão de ID 126123161, foi determinada à embargada a retirada do nome do embargante dos órgãos de proteção ao crédito, o que foi cumprido, conforme documentos juntados no ID 127599325. É o relatório. Fundamento e decido. O processo está em ordem, presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, não havendo preliminares pendentes de apreciação ou nulidades a sanar, razão pela qual passo ao exame do mérito. Considerando tratar-se de matéria unicamente de direito e diante da expressa manifestação das partes no sentido de que não há interesse na produção de outras provas, impõe-se o julgamento antecipado da lide, nos termos do artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil. A embargada impugna a concessão da gratuidade da justiça ao embargante, alegando que este não comprovou sua hipossuficiência econômica. No entanto, o embargante juntou comprovante de aposentadoria com o ID 103014346, demonstrando renda mensal que justifica a concessão do benefício. Ademais, a gratuidade da justiça já foi deferida por decisão de ID 85211206, não tendo a embargada trazido elementos concretos capazes de afastar a presunção de veracidade da declaração de hipossuficiência. Assim, rejeito a impugnação e mantenho o benefício da gratuidade da justiça ao embargante. A controvérsia central dos presentes embargos reside em verificar se o título executivo que embasa a execução é líquido, certo e exigível, bem como se há excesso na cobrança feita pela embargada, considerando a sentença proferida nos autos nº 1006467-59.2020.8.11.0045, que reconheceu a ocorrência de fraude no cartão de crédito do embargante e determinou que fossem afastados juros e multas sobre os valores efetivamente devidos. Inicialmente, importante frisar que, ao contrário do que alega a embargada, a relação jurídica estabelecida entre as partes está sujeita às normas do Código de Defesa do Consumidor, pois as cooperativas de crédito, ao oferecerem serviços financeiros aos seus associados, se equiparam às instituições financeiras para fins de aplicação da legislação consumerista. Nesse sentido: APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO MONITÓRIA – EMBARGOS MONITÓRIOS – DÍVIDA ORIUNDA DE CARTÃO DE CRÉDITO – PESSOA FÍSICA – CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR – APLICABILIDADE - TÍTULO EXECUTIVO CONSTITUÍDO – ALEGAÇÃO DE QUITAÇÃO PARCIAL DA DÍVIDA – NÃO COMPROVAÇÃO – ABUSIVIDADE DOS ENCARGOS CONRATUAIS – ALEGAÇÃO GENÉRICA – DESCUMPRIMENTO DO DISPOSTO NOS ARTIGOS 373, II E 702, § 2º, AMBOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – SENTENÇA MANTIDA – RECURSO DESPROVIDO. As cooperativas de crédito, por integrarem o Sistema Financeiro Nacional, equiparam-se às instituições financeiras e, portanto, lhe são aplicáveis as normas do Código de Defesa do Consumidor, conforme prevê a súmula 297 do STJ. Inobstante a aplicação do Código de Defesa do Consumidor ao caso em comento, o réu não está isento de cumprir as regras dispostas nos arts. 373, II e 702, § 2º, ambos do Código de Processo Civil. Não comprovada a quitação do débito e tendo o apelante apresentado alegação genérica acerca da abusividade dos encargos contratuais, sem sequer apontar o valor que entende devido, é de se manter a sentença que rejeitou os embargos monitórios e constituiu de pleno direito o título executivo judicial. (N.U 0002323-06.2017.8.11.0032, CÂMARAS ISOLADAS CÍVEIS DE DIREITO PRIVADO, JOSE ZUQUIM NOGUEIRA, Quinta Câmara de Direito Privado, Julgado em 18/06/2024, Publicado no DJE 25/06/2024). Quanto ao mérito propriamente dito, verifico que nos autos do processo nº 1006467-59.2020.8.11.0045, conforme documentos juntados com a inicial dos embargos (IDs 83301250, 83301254 e 83301257), foi proferida sentença, já transitada em julgado, reconhecendo que o embargante foi vítima de fraude em seu cartão de crédito, com a realização de compras e saques não autorizados. Na referida sentença, especificamente na decisão dos embargos de declaração (ID 83301254), restou expressamente determinado que a embargada deveria: a) a abater a compra fraudulenta no valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais) de maneira integral, ou seja, abater o valor remanescente da compra – R$ 4.000,00 (quatro mil reais), devendo abater os juros e eventual multa da fatura devida; b) à restituição, de forma simples, do valor sacado (R$ 2.000,00), a título de ressarcimento por dano material, devidamente acrescidos de correção monetária desde o saque e juros de mora de 1% ao mês a partir da citação e; (c) ao pagamento de R$ 2.000,00 a título de danos morais com juros e correção a partir desta data. Ficou consignado na sentença que "o Autor ainda afirma que não fora possível efetuar o pagamento de débitos pretéritos, pois, a Ré não disponibilizou fatura separada. Nesse caso, não houve impugnação específica, pelo que entendo a Ré deverá abater os juros e eventual multa da fatura devida." Verifica-se, portanto, que a sentença determinou não apenas o cancelamento das cobranças fraudulentas, mas também estabeleceu que não poderiam ser cobrados juros e multas sobre os valores efetivamente devidos pelo embargante, uma vez que este foi impossibilitado de efetuar o pagamento por não ter acesso às faturas discriminadas. Na execução, contudo, a embargada inicialmente cobrou o valor de R$ 53.808,76 (cinquenta e três mil oitocentos e oito reais e setenta e seis centavos), e posteriormente, na impugnação aos embargos, reconheceu que o valor correto seria R$ 18.395,54 (dezoito mil trezentos e noventa e cinco reais e cinquenta e quatro centavos), conforme nova memória de cálculo apresentada (ID 87302943). Essa substancial redução do valor cobrado já é um forte indicativo de que a execução foi proposta com base em cálculos equivocados. Analisando a memória de cálculo posteriormente apresentada pela embargada (ID 87302943), observo que o débito inicial é de R$ 1.280,28 (hum mil duzentos e oitenta reais e vinte e oito centavos), em 20/02/2020, sobre o qual foram aplicados juros de 7,99% ao mês até 09/06/2022, quando foi incluído valor adicional de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), além de honorários advocatícios de 10% e despesas processuais. Contudo, a aplicação de juros sobre o débito desde 20/02/2020 contraria frontalmente o disposto na sentença transitada em julgado, que determinou expressamente que fossem afastados os juros e multas sobre os valores efetivamente devidos pelo embargante, tendo em vista que este foi impedido de realizar o pagamento das faturas por não ter acesso às faturas discriminadas. Ademais, não se justifica a inclusão do valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) na data de 09/06/2022, considerando que a sentença determinou o abatimento integral da compra fraudulenta de R$ 7.000,00 (sete mil reais), incluindo o valor remanescente de R$ 4.000,00 (quatro mil reais). O embargante, em sua inicial, afirma que seu débito real seria de aproximadamente R$ 4.326,17 (quatro mil trezentos e vinte e seis reais e dezessete centavos) e , que atualizado monetariamente (sem juros e multas) atingiria o montante de R$ 5.260,36 (cinco mil duzentos e sessenta reais e trinta e seis centavos), conforme cálculo juntado no ID 83301269. Este valor se mostra muito mais compatível com os gastos regularmente realizados pelo embargante antes da fraude, conforme se verifica da fatura juntada no ID 83301264, onde se observa que seus gastos mensais eram modestos. A embargada, por sua vez, não trouxe aos autos faturas detalhadas posteriores ao reconhecimento da fraude que demonstrassem com clareza os valores efetivamente utilizados pelo embargante, limitando-se a apresentar uma memória de cálculo que não permite verificar a origem e composição dos valores cobrados. Nesse contexto, tenho que assiste razão parcial ao embargante quando alega excesso na execução. Embora não seja o caso de declarar a nulidade integral da execução, pois existe um débito legítimo, é evidente o excesso na cobrança efetuada pela embargada, seja pelos valores inicialmente exigidos, seja pela aplicação de juros e multas em desconformidade com a sentença transitada em julgado. Assim, reconheço o excesso de execução e fixo o valor do débito em R$ 5.260,36 (cinco mil, duzentos e sessenta reais e trinta e seis centavos), conforme demonstrativo apresentado pelo embargante (ID 83301269), que reflete o valor das compras legítimas realizadas, acrescido apenas de atualização monetária pelo INPC, sem a incidência de juros e multas, em conformidade com o determinado na sentença proferida nos autos nº 1006467-59.2020.8.11.0045. Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os embargos à execução opostos por MANOEL DA SILVA LIMA em face de COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSAO DO CENTRO SUL RONDONIENSE - SICOOB CREDIP, com fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil, para RECONHECER O EXCESSO DE EXECUÇÃO e DETERMINAR que a execução prossiga pelo valor de R$ 5.260,36 (cinco mil, duzentos e sessenta reais e trinta e seis centavos), atualizado monetariamente pelo INPC desde abril/2022 até a data do efetivo pagamento. Considerando a significativa redução do valor executado (de R$ 53.808,76 para R$ 5.260,36) e a sucumbência majoritária da embargada, condeno-a ao pagamento de 80% das custas processuais e honorários advocatícios, estes fixados em 10% sobre o valor do excesso reconhecido, nos termos do art. 85, §2º, do CPC. Os 20% restantes das custas e honorários advocatícios de 10% sobre o valor mantido na execução ficam a cargo do embargante, observada a suspensão da exigibilidade em razão da gratuidade da justiça. Com o trânsito em julgado, certifique-se e translade-se cópia desta sentença para os autos da execução (Processo nº 1009216-15.2021.8.11.0045). Publique-se. Intimem-se. Após, remetam-se os autos ao arquivo, com as cautelas e anotações necessárias. Laura Dorilêo Cândido Juíza de Direito Designada para o NAE

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