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Processo nº 1004967-02.2025.8.11.0006

ID: 316530571

Tribunal: TJMT Órgão: JUIZADOS ESPECIAIS DE CÁCERES Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 1004967-02.2025.8.11.0006

Data de Disponibilização: 04/07/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

UNIMED SEGURADORA S/A

Decisão

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO JUIZADOS ESPECIAIS DE CÁCERES DECISÃO Processo: 1004967-02.2025.8.11.0006. AUTOR: AGNALDO PENA REU: UNIMED SEGURADORA S/A Vistos. Cuida-se de “ação de obrigação… ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO JUIZADOS ESPECIAIS DE CÁCERES DECISÃO Processo: 1004967-02.2025.8.11.0006. AUTOR: AGNALDO PENA REU: UNIMED SEGURADORA S/A Vistos. Cuida-se de “ação de obrigação de fazer c/c danos morais c/c pedido de tutela de urgência”, ajuizada por Agnaldo Pena em desfavor de Unimed Seguradora S/A. A parte requerente sustenta que mantém contrato de plano de saúde com a empresa ré, estando em dia com o pagamento das mensalidades. Afirma que foi surpreendida com negativa de atendimento e com o cancelamento do plano unilateralmente pela parte requerida. Afirma que necessidade de acompanhamento médico e que não houve qualquer comunicação prévia acerca do cancelamento. Assim, requer, em sede de tutela de urgência, que a parte ré promova o imediato restabelecimento do plano de saúde, sob pena de multa diária a ser fixada pelo Juízo. Sabe-se que a tutela de urgência deve ser concedida quando presentes a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, e, bem assim, ausente o perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão (art. 300, caput, e § 3º, do CPC). Para a concessão do pedido de urgência é imprescindível que a parte autora comprove os requisitos indicados no artigo 300 do CPC, quais sejam, a probabilidade do direito invocado e o perigo de dano irreparável ou de difícil reparação. A probabilidade do direito está evidenciada na verossimilhança das alegações contidas na inicial, em especial diante da expressa declaração e presumida boa-fé da parte autora ao negar que tenha sido previamente notificada acerca do cancelamento do plano de saúde, mesmo sendo requisito necessário para tal fim, nos termos do art.13, §1º, II da Lei 9656/98. Além disso, há também provas sumárias de que o consumidor efetuava o pagamento das mensalidades (ID. 195041584). De sua vez, o perigo do dano irreparável está demonstrado nos prejuízos que a parte autora poderá suportar diante da resilição unilateral do contrato de plano de saúde, em especial pelo fato de necessitar de tratamento médico regular. A propósito, segue o seguinte precedente: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER – PLANO DE SAÚDE – RESCISÃO UNILATERAL - INDEFERIMENTO DA LIMINAR PARA MANUTENÇÃO DO PLANO – AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE PRÉVIA NOTIFICAÇÃO VÁLIDA DA EMPRESA CONTRATANTE – PRESENÇA DOS REQUISITOS DO ART. 300, DO CPC – PROBABILIDADE DO DIREITO E O PERIGO DE DANO – DECISÃO REFORMADA – RECURSO PROVIDO. A tutela de urgência será concedida restarem evidenciados a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (art. 300, CPC). A ausência de prévia notificação à rescisão unilateral do contrato indica a probabilidade do direito da autora de manter ativo o contrato de plano de saúde até o julgamento da lide. Também evidente o perigo de dano em caso de cancelamento do contrato de idosa portadora de doença crônica grave. (N.U 1001826-95.2022.8.11.0000, CÂMARAS ISOLADAS CÍVEIS DE DIREITO PRIVADO, GUIOMAR TEODORO BORGES, Quarta Câmara de Direito Privado, Julgado em 27/04/2022, Publicado no DJE 29/04/2022) No mais, a concessão da liminar não causará qualquer prejuízo à empresa requerida, já que os seus efeitos podem ser revertidos a qualquer tempo. Portanto, defiro a tutela de urgência pleiteada, determinando que a parte requerida restabeleça o plano de saúde de titularidade da autora, em até 48 (quarenta e oito) horas, conforme condições anteriormente contratadas, até o julgamento final desta demanda, sob pena de multa diária no valor de R$ 200,00 (duzentos reais) até o limite de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), em caso de descumprimento desta decisão. Defiro o pedido de inversão do ônus da prova em favor da parte, nos termos do art. 6º, VIII, do CPC. Designe-se audiência de conciliação, nos termos do art. 22, §2º, da Lei n. 9.099/1995. Cite-se e intime-se a parte requerida para comparecer à audiência de conciliação, devendo constar na carta de citação/intimação a advertência de que o não comparecimento da requerida importará em revelia e presunção de veracidade dos fatos alegados na inicial (art. 20 da Lei n. 9.099/95). Consigne-se, ainda, que o prazo de 05 (cinco) dias para a oferta de resposta fluirá a partir da audiência de conciliação, caso não haja composição amigável no referido ato. Intime-se a parte autora acerca da solenidade designada, cientificando-a de que a ausência injustificada na audiência ensejará a extinção do processo e condenação ao pagamento de custas processuais (art. 51, inciso I, parágrafo 2º da Lei n. 9.099/95). Cópia desta decisão servirá como mandado/ofício/carta precatória. Intimem-se. Cumpra-se. (datado e assinado digitalmente) DAIENE VAZ CARVALHO GOULART Juíza de Direito

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E. F. S. V. x G. C. S.

ID: 328056013

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Guaratinguetá - 3ª Vara Classe: ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 Nº Processo: 1004967-56.2024.8.26.0220

Data de Disponibilização: 17/07/2025

Polo Ativo:

E. F. S. V.

Polo Passivo:

G. C. S.

Intimação

Advogados:

EDMILSON FONSECA FILHO

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

DANIELA ELTERMANN

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

Processo 1004967-56.2024.8.26.0220 - Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 - Revisão - E.F.S.V. - G.C.S. - Vistos. Trata-se de ação revisional de alimentos c.c. tutela de urgência movida por E. F. S… Processo 1004967-56.2024.8.26.0220 - Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 - Revisão - E.F.S.V. - G.C.S. - Vistos. Trata-se de ação revisional de alimentos c.c. tutela de urgência movida por E. F. S. V., representado por sua genitora Miriã Alves Fernandes Vidal em face de GEAN CHAGAS SANTANA. Em síntese, alegou que nos autos do processo nº 0000536-49.2020.8.16.0176 fora decretado o divórcio dos genitores e a fixação da guarda unilateral à genitora, além do pagamento dos alimentos em 30% do salário-mínimo pelo genitor. Sustentou que a genitora está desempregada e vem realizando "bicos" para custear as despesas, de modo que os alimentos pagos pelo requerido não são suficientes. Em sede de tutela de urgência, postulou pela fixação dos alimentos provisórios no importe de 50% do salário-mínimo. No mérito, requereu a concessão dos benefícios da gratuidade de justiça, bem como a fixação dos alimentos no importe de 30% dos vencimentos líquidos do requerido e, no caso de desemprego ou trabalho informal/autônomo, 50% do salário mínimo nacional vigente. Juntou documentos as fls. 10/30. O Ministério Público manifestou-se pelo indeferimento do pedido de tutela de urgência (fls. 35). Deferido os benefícios da gratuidade de justiça à parte autora, bem como indeferido o pedido da tutela de urgência (fls. 37/42). Designada audiência de conciliação (fls. 39), a qual resultou infrutífera (fls. 129). Citado (fls. 124), o requerido pugnou sua habilitação e gratuidade processual (fls. 130/131), o que foi deferido (fls. 145). Posteriomente, o requerido ofertou contestação com reconvenção (fls. 150/156) aduzindo, em suma, que nos autos do processo nº 1003561-68.2022.8.26.0220 houve a modificação da guarda, a fim de que fosse exercida por ambos os genitores com a residência fixada na casa materna. Narrou que a genitora está trabalhando desde dezembro de 2024. Ainda, sustentou que possui outra filha, bem como não se encontra em boas condições financeiras. Em reconvenção, informou que está residindo em Rio Grande/PR, enquanto o menor reside nesta comarca, o que dificulta o exercício da convivência, pretendendo a modificação para quenas férias escolares do final de ano possa buscar o filho na residência materna, permanecendo em sua companhia até o início do ano letivo, bem como para que haja contato por meio de videochamadas de forma livre. Juntou documentos as fls. 157/200. Deferido o processamento da reconvenção (fls. 201). Réplica e resposta à reconvenção (fls. 204/210). A parte ré/reconvinte manifestou-se em réplica à contestação da reconvenção (fls. 214/216). O Ministério Público opinou favoravelmente quanto ao pedido de quebra do sigilo bancário do genitor, bem como quanto à necessidade da vinda de informação e comprovação de eventual vínculo empregatício da genitora (fls. 219/220). Instadas as partes acerca das provas que pretendem produzir (fls. 222/223), o autor manifestou-se pela produção de prova documental, testemunhal e realização do estudo psicossocial (fls. 288/231); do mesmo modo, a manifestação da parte requerida (fls. 232/233). Manifestação do Ministério Público 9fls. 237). É o relatório. Decido. As partes são legítimas e estão bem representadas, não havendo irregularidades a suprir ou nulidades a serem sanadas. Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, dou o feito por saneado. Fixo como pontos controvertidos (i) a alteração da situação financeira das partes para justificar a majoração dos alimentos anteriormente fixados e (ii) a alteração do regime de convivência. Para deslinde do primeiro ponto, a fim de se apurar a atual capacidade financeira de ambos os genitores, determino a realização das seguintes diligências: 1) consulta ao sistema PREVJUD, para obtenção do extrato CNIS; 2) consulta ao sistema INFOJUD, para acesso à última declaração de Imposto de Renda. Ressalta-se que o pedido de quebra de sigilo bancário, ao menos por ora, mostra-se medida prematura, considerando a existência de diligências menos gravosas, ora determinadas, aptas a fornecer dados para aferição da capacidade contributiva. No entanto, após a vinda dos resultados das pesquisas, avaliar-se-á a necessidade da eventual adoção de medida mais invasiva. Para o deslinde do segundo ponto controvertido, determino a realização de estudo psicossocial com as partes. Remetam-se os autos ao setor técnico. Ademais, considerando que o genitor reside em Rio Grande/PR, depreque-se a realização do estudo psicossocial à comarca competente. Com as respostas das pesquisas e vinda do laudo, abra-se vista as partes e, após, ao MP. Oportunamente, tornem conclusos. Intime-se. - ADV: DANIELA ELTERMANN (OAB 117387/PR), EDMILSON FONSECA FILHO (OAB 399005/SP)

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Alan Murilo Da Silva x Banco Do Estado Do Rio Grande Do Sul Sa

ID: 332686637

Tribunal: TJMT Órgão: 2º JUIZADO ESPECIAL DE SINOP Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1004967-72.2025.8.11.0015

Data de Disponibilização: 23/07/2025

Polo Ativo:

ALAN MURILO DA SILVA

Polo Passivo:

BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SA

Sentença

Advogados:

CARLOS RENATO RODRIGUES ALBUQUERQUE

OAB/RJ XXXXXX Desbloquear

MARIA TEREZA NOVAIS REZIO

OAB/GO XXXXXX Desbloquear

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO 2º JUIZADO ESPECIAL DE SINOP SENTENÇA Processo: 1004967-72.2025.8.11.0015. AUTOR: ALAN MURILO DA SILVA REU: BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SA Vistos. Disp… ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO 2º JUIZADO ESPECIAL DE SINOP SENTENÇA Processo: 1004967-72.2025.8.11.0015. AUTOR: ALAN MURILO DA SILVA REU: BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SA Vistos. Dispenso o relatório, nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/95. Trata-se de ação de obrigação de fazer cumulada com indenização por danos morais e com pedido de tutela de urgência, ajuizada por Alan Murilo da Silva em face de Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. Alega a parte autora que teve seu crédito negado em diversas instituições financeiras, sob o argumento de que haveria uma dívida em seu nome inscrita pela parte ré no Sistema de Informações de Crédito (SCR) do Banco Central do Brasil. Afirma que, por se tratar de uma central de risco interna às instituições financeiras, tal anotação impediu a concessão de crédito. Sustenta que a inclusão do débito no SCR é indevida, pois a dívida já foi quitada e não houve prévia comunicação da anotação. A audiência de conciliação restou infrutífera. As partes apresentaram contestação e impugnação tempestivamente. Eis a síntese. Passo à fundamentação e à decisão. FUNDAMENTAÇÃO Inicialmente, cabe esclarecer que o Sistema de Informações de Crédito do Banco Central do Brasil (SCR) funciona como um cadastro de risco de crédito no âmbito das instituições financeiras, desempenhando função similar à dos demais órgãos restritivos de crédito, com o objetivo de subsidiar a avaliação do risco de concessão de crédito. Conforme definição extraída do site do Banco Central do Brasil, o SCR é um banco de dados que reúne informações sobre operações de crédito contratadas por pessoas físicas e jurídicas junto a instituições financeiras. Sua alimentação ocorre mensalmente, sendo registradas operações com responsabilidade total igual ou superior a R$ 200,00 (duzentos reais), a vencer e vencidas, além de fianças e avais prestados. Importante destacar que o Banco Central apenas registra o histórico das operações, sendo as informações fornecidas pelas instituições financeiras responsáveis pelos lançamentos. Além disso, a exclusão de registros ocorre de forma automática conforme a evolução das operações, de modo que os registros antigos não são apagados, apenas deixam de ser atualizados. No caso concreto, é fato incontroverso que a parte autora possui relação contratual com a parte ré e que o registro contestado se refere a dívida já quitada. No entanto, conforme demonstrado pelo extrato do SCR anexado aos autos (ID 185862049), os registros permanecem visíveis para fins históricos, alterando-se apenas as posições futuras, sem que haja efetiva exclusão das informações passadas. Ademais, verifica-se no extrato do SCR que existem registros de operações informadas por outras instituições financeiras, o que indica que a negativa de crédito não pode ser atribuída exclusivamente à parte ré, tornando inviável o reconhecimento do dano moral sustentado pela parte autora. Nos termos do art. 373, inciso I, do Código de Processo Civil, cabia à parte autora comprovar o fato constitutivo de seu direito, demonstrando que a inclusão do débito no SCR ocorreu de forma irregular ou que a informação mantida pelo Banco Central foi indevidamente utilizada para restringir sua concessão de crédito. Entretanto, não há qualquer prova nos autos que comprove a ilicitude da conduta da parte ré ou o efetivo prejuízo suportado pela parte autora. Dessa forma, não há que se falar em responsabilidade da parte ré por dano extrapatrimonial, sendo improcedentes os pedidos formulados na inicial. DISPOSITIVO Ante o exposto, nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil, OPINO PELA IMPROCEDÊNCIA dos pedidos formulados na inicial. Sem custas processuais e honorários advocatícios, nos termos dos arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com as devidas baixas. Submeto o presente projeto de sentença à apreciação do Juízo para homologação, nos termos do art. 40 da Lei nº 9.099/1995 e do art. 8.º, parágrafo único, da Lei Complementar Estadual nº 270/2007. Joice Pinto Pereira de Siqueira da Costa Marques Juíza Leiga ________________________________________________ Sentença de homologação Vistos. Homologo, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, a sentença elaborada pela senhora Juíza Leiga, na forma do art. 40 da Lei nº 9.099/95. Após o trânsito em julgado remetam-se os autos ao arquivo, com as baixas necessárias. Publique-se. Registro dispensado, diante da efetivação de tal providência com a própria inserção no sistema informatizado PJE. Intimem-se. Cumpra-se. (datado e assinado digitalmente) Débora Roberta Pain Caldas Juíza de Direito

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Ângela Aparecida Costa Barboza Da Silva e outros x Ambec-Associação Mutualista Para Benefícios Coletivos

ID: 333003018

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Pirassununga - Juizado Especial Cível e Criminal Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 1004967-24.2024.8.26.0457

Data de Disponibilização: 24/07/2025

Polo Ativo:

ÂNGELA APARECIDA COSTA BARBOZA DA SILVA PRISCILA INGRID BARBOZA DA SILVA

Polo Passivo:

AMBEC-ASSOCIAçãO MUTUALISTA PARA BENEFíCIOS COLETIVOS

Intimação

Advogados:

DANIEL GERBER

OAB/RS XXXXXX Desbloquear

CECÍLIA MUNIZ KLAUSS SANTOS

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1004967-24.2024.8.26.0457 - Procedimento do Juizado Especial Cível - Defeito, nulidade ou anulação - Ângela Aparecida Costa Barboza da Silva - Priscila Ingrid Barboza da Silva - Ambec-asso… Processo 1004967-24.2024.8.26.0457 - Procedimento do Juizado Especial Cível - Defeito, nulidade ou anulação - Ângela Aparecida Costa Barboza da Silva - Priscila Ingrid Barboza da Silva - Ambec-associação Mutualista para Benefícios Coletivos - Vistos. Nos termos da Lei nº 9.099/95, designo AUDIÊNCIA de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO para o dia 30/07/2025 às 10:40h, a ser realizada por videoconferência, assim prevista no Provimento Conjunto nº 32/2020. INTIMEM-SE as PARTES NÃO ASSISTIDAS POR ADVOGADO via MANDADO para que o OFICIAL DE JUSTIÇA proceda aos esclarecimentos necessários para ingresso e participação na audiência, devendo esta DECISÃO-MANDADO estar anexada à FOLHA DE ROSTO. O evento para realização da referida AUDIÊNCIA será feito através do aplicativo MICROSOFT TEAMS. O ingresso na sala virtual da AUDIÊNCIA será via LINK ou QR-Code, conforme advertências e orientações, abaixo disponibilizados. Sendo o caso e havendo solicitação ao juízo para tanto, OFICIE-SE requisitando providências para determinar o comparecimento na videoconferência da(s) TESTEMUNHA(S) arrolada(s) para depor no processo em epígrafe, bem como de eventuais FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS. Servirá o presente, por cópia digitada, como MANDADO e como OFÍCIO. ADVERTÊNCIAS: 1) Os participantes ficam desde já INTIMADOS de que deverão ingressar na audiência virtual no dia e horário agendados, pelo Link/QR-Code disponibilizados, com VÍDEO e ÁUDIO habilitados, para possibilitar a gravação, portando DOCUMENTO de IDENTIFICAÇÃO com FOTO, que será exibido no evento. 2) Em caso de AUSÊNCIA de MEIOS TÉCNICOS para ingresso na videoconferência, fica AUTORIZADA a ENTRADA das partes no prédio do JUIZADO ESPECIAL para participação da AUDIÊNCIA. O(A) interessado(a) deverá comparecer à Rua Id Jorge Facuri, nº 365, bairro Polo IndustrialGuilherme Müller Filho,Pirassununga- SP, CEP 13632-630, com 30 minutos de antecedência, munido(a) de DOCUMENTO de IDENTIDADE. 3) Deixando a parte REQUERENTE de comparecer à audiência designada, o processo será imediatamente extinto; sua ausência em qualquer das audiências do processo ensejará ainda à cobrança de CUSTAS JUDICIAIS, nos termos do item 3, Tabela 2 Juizado Especial, do Comunicado Conjunto nº 951/2023, publicado no D.J.E. (https://dje.tjsp.jus.br/cdje/consultaSimples.do?cdVolume=18nuDiario=3881cdCaderno=10nuSeqpagina=14). 4) A ausência da parte REQUERIDA nas audiências designadas, ou a ausência de contestação, implicará na aplicação da pena de REVELIA, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo(a) requerente na petição inicial, sendo proferido julgamento de imediato, nos termos do artigo 20 da Lei nº 9.099/95. 5) Eventual pedido nos autos para DEPOIMENTO PESSOAL da parte contrária será apreciado pelo magistrado responsável em audiência e, sendo deferido, ficam o(s) depoente(s) advertido(s) que presumir-se-ão confessados (considerados como verdadeiros) os fatos contra ela(s) alegados, caso não compareça(m) ou, comparecendo, se recuse(m) a depor. 6) Ficam as partes INTIMADAS de que eventuais TESTEMUNHAS deverão ser apresentadas independentemente de intimação art. 34, Lei 9.099/95 (compartilhar o LINK / QR-CODE para ingresso na AUDIÊNCIA VIRTUAL). 7) Eventual REQUISIÇÃO de SERVIDOR PÚBLICO ou MILITAR (PARTE ou TESTEMUNHA) pela via judicial para a referida AUDIÊNCIA deverá ser requerido ao juízo com a antecedência necessária para providências (INFORMAR E-MAIL da REPARTIÇÃO PÚBLICA para onde deverá ser encaminhada a REQUISIÇÃO). Data e Horário da Audiência Virtual: 30/07/2025 Tipo de Audiência: INSTRUÇÃO e JULGAMENTO Utilize o QR-CODE abaixo para INGRESSAR na AUDIÊNCIA VIRTUAL Ou copie o LINK abaixo e cole na barra de endereços do seu navegador da internet. tinyurl.com/5n8ncvkf ORIENTAÇÕES para ingresso na SALA VIRTUAL da AUDIÊNCIA 1) Para ingressar na audiência (sala virtual), é preciso inserir o LINK no navegador de internet (Google Chrome, Mozilla Firefox, Internet Explorer, etc.) para acesso pelo computador. Pelo celular, é necessário instalar previamente o aplicativo "Microsoft Teams". 2) Ao abrir o LINK de acesso o(a) interessado(a) deverá entrar no lobby da sala de audiência (sala de espera) e se identificar, escrevendo seu nome no chat, e aguardar o início do evento. O ingresso na sessão virtual deverá ser feito com antecedência. 3) Não sendo possível ingressar na reunião, é necessário COMPROVAR que houve o problema alegado (por exemplo, print do histórico do navegador, com registro da tentativa de entrada na reunião no horário agendado ou da tela do TEAMS com o ingresso frustrado). O requerimento será apreciado oportunamente pelo juiz competente. 4) Roteiro com imagens também poderá ser acessado através do link indicado: http://www.tjsp.jus.br/Download/CapacitacaoSistemas/ParticiparAudienciaVirtual.pdf?d=1594758146782. CUMPRA-SE na forma e sob as penas da lei. INTIME-SE. - ADV: CECÍLIA MUNIZ KLAUSS SANTOS (OAB 235420/SP), DANIEL GERBER (OAB 39879/RS), CECÍLIA MUNIZ KLAUSS SANTOS (OAB 235420/SP)

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Daniela Hisaye Kanashiro x Banco C6 S/A e outros

ID: 328219711

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Sorocaba - 2ª Vara do Juizado Especial Cível Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 1003609-40.2025.8.26.0602

Data de Disponibilização: 17/07/2025

Polo Ativo:

DANIELA HISAYE KANASHIRO

Polo Passivo:

BANCO C6 S/A PAGSEGURO INTERNET INSTITUIçAO DE PAGAMENTO S.A

Intimação

Advogados:

JOÃO THOMAZ PRAZERES GONDIM

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

FERNANDO ROSENTHAL

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

FELIPE SERGIO LIMA

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

Processo 1003609-40.2025.8.26.0602 - Procedimento do Juizado Especial Cível - Obrigações - Daniela Hisaye Kanashiro - Banco C6 S/A - - Pagseguro Internet Instituiçao de Pagamento S.a e outro - Ante… Processo 1003609-40.2025.8.26.0602 - Procedimento do Juizado Especial Cível - Obrigações - Daniela Hisaye Kanashiro - Banco C6 S/A - - Pagseguro Internet Instituiçao de Pagamento S.a e outro - Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE o pedido inicial, para (i) CONDENAR a requerida Pay4Fun ao pagamento de R$ 20.000,00 e o requerido PagSeguro ao pagamento de R$ 10.000,00, tudo com correção monetária e juros de mora, na forma acima mencionada, e (ii) REJEITAR o pedido de indenização por danos morais. Sem custas, despesas e honorários advocatícios de sucumbência, em primeiro grau de jurisdição, nos termos do art. 55, primeira parte, da Lei 9.099/95. O pagamento deverá ser feito no prazo de 15 dias, contados do trânsito em julgado, e independentemente de nova intimação, sob pena de ser acrescida a multa de 10% (dez por cento), prevista no art. 523, § 1º, do CPC/2015, conforme interpretação conjunta deste dispositivo legal, com a regra própria dos juizados especiais cíveis, estabelecida no art. 52, III e IV, da Lei 9.099/95. Em caso de recurso, a ser interposto no prazo de 10 dias e, necessariamente, por advogado (art. 41, Lei 9.099/95), o recorrente deve comprovar o recolhimento do preparo, em 48 horas a contar da interposição do recurso, sem nova intimação (art. 42, Lei 9.099/95), devendo observar, quanto à comprovação, o disposto no art. 1093, caput e parágrafos, das NSCGJ (www.tjsp.jus.br), tudo sob pena de deserção (§4º); caso o recurso seja negado, o recorrente poderá ser condenado ao pagamento de honorários advocatícios (art. 55, segunda parte, Lei 9099/95). Para a assistência judiciária gratuita, a parte interessada deverá apresentar, com o recurso inominado, o comprovante de remuneração mensal (salários, pensão, aposentadoria, etc.) e a última declaração de imposto de renda, pena de indeferimento do benefício e deserção do recurso. Efetuado o pagamento voluntário, fica autorizada a expedição do competente mandado de levantamento eletrônico (MLE), em favor da parte vencedora, que deverá apresentar o formulário, com dados bancários, disponibilizado no endereço eletrônico: http://www.tjsp.jus.br/IndicesTaxasJudiciarias/DespesasProcessuais (Comunicado Conjunto 1514/2019, DJE de 10/09/2019, ORIENTAÇÕES GERAIS Formulário de MLE - Mandado de Levantamento Eletrônico), encaminhando-se por peticionamento eletrônico; recomenda-se cadastrar a petição como pedido de expedição de mandado de levantamento, para análise com prioridade. Após, nada mais sendo requerido em 30 dias, arquivem-se os autos, com anotação de pagamento (art. 924, II, CPC/2015). Novo valor do preparo: Nos termos do Comunicado Conjunto nº 951/2023, publicado em razão das alterações havidas na Lei Estadual nº 11.608/2003, operadas pela Lei Estadual nº 17.785/2023, em caso de interposição de recurso inominado, o preparo deve abranger os seguintes valores: 1.a) a taxa judiciária de ingresso, no importe de 1,5% (um e meio por cento) sobre o valor atualizado da causa, observado o valor mínimo de 5 (cinco) UFESPs, a ser recolhida na guia DARE, quando não se tratar de execução de título extrajudicial; 1.b) a taxa judiciária de ingresso, no importe de 2% (dois por cento) sobre o valor atualizado da causa, observado o valor mínimo de 5 (cinco) UFESPs, a ser recolhida na guia DARE, quando se tratar de execução de título extrajudicial; 2) a taxa judiciária referente às custas de preparo, no importe de 4% sobre o valor fixado na sentença, atualizado, se líquido, ou sobre o valor fixado equitativamente pelo MM. Juiz de Direito, se ilíquido ou ainda 4% sobre o valor atualizado atribuído à causa na ausência de pedido condenatório, observado o valor mínimo de 5 (cinco) UFESPs, a ser recolhida na guia DARE; 3) as despesas processuais referentes a todos os serviços forenses eventualmente utilizados (despesas postais atinentes ao envio de citações e intimações, utilização de sistemas conveniados, publicação de editais, etc., (recolhidas via Guia FEDTJ), e diligências do Oficial de Justiça (recolhidas em GRD), a serem recolhidas na guia FEDTJ, à exceção das diligências de Oficial de Justiça (que deverão ser colhidas na guia GRD). O preparo deve ser recolhido independentemente de cálculo da serventia, que apenas será responsável pela conferência dos valores e elaboração da certidão para juntada aos autos. No site do Tribunal (www.tjsp.jus.br), encontra-se disponível planilha para cálculo do preparo (InstitucionalPrimeira Instância Cálculos de Custas ProcessuaisJuizados EspeciaisPlanilha Apuração da Taxa Judiciária) ou pelo link https://www.tjsp.jus.br/Download/SPI/CustasProcessuais/1.PlanilhaRecursoInominado.xls., com links para emissão da guia de recolhimento da taxa judiciária (DARE), das despesas processuais (FEDTJ) e das diligências de Oficial de Justiça (GRD). Dúvidas poderão ser dirimidas exclusivamente pelo Portal de Chamados (https://suporte.tjsp.jus.br). Com o trânsito em julgado, não havendo modificação desta sentença, dê-se baixa no cadastro do Banco C6, prosseguindo-se quanto aos demais réus. Publique-se e intime-se, dispensado o registro de sentença (Prov. CG 27/2016). - ADV: FELIPE SERGIO LIMA (OAB 88166/PR), FERNANDO ROSENTHAL (OAB 146730/SP), JOÃO THOMAZ PRAZERES GONDIM (OAB 270757/SP)

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Processo nº 1026792-40.2025.8.26.0602

ID: 337455191

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Sorocaba - 2ª Vara Cível Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1026792-40.2025.8.26.0602

Data de Disponibilização: 29/07/2025

Polo Ativo:

GABRIEL HENRIQUE DE JESUS ANTUNES RAMOS

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

RICARDO ANTUNES RAMOS

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1026792-40.2025.8.26.0602 - Procedimento Comum Cível - Serviços de Saúde - Gabriel Henrique de Jesus Antunes Ramos - Vistos. 1) Tendo em vista o expresso requerimento e a declaração apresent… Processo 1026792-40.2025.8.26.0602 - Procedimento Comum Cível - Serviços de Saúde - Gabriel Henrique de Jesus Antunes Ramos - Vistos. 1) Tendo em vista o expresso requerimento e a declaração apresentada, concedo à parte autora os benefícios da Justiça Gratuita, nos termos do artigo 98, caput, do Código de Processo Civil. Anote-se. 2) Trata-se de ação cominatória, com pedido liminar, em que pretende o autor impor a ré a obrigação de providenciar a imediata realização do exame denominado "Teste de Contato", em clinica localizada na cidade de Sorocaba, ou, alternativamente, reembolse integralmente o valor do exame, mediante apresentação de nota fiscal, no prazo máximo de 48h, sob pena de multa. É o relatório. Decido. O pedido de antecipação de tutela comporta acolhimento. O autor é titular de plano de saúde disponibilizado pela ré (fl.25). Demonstrou haver pedido médico para realização de exame denominado "Teste de Contato (Patch Test)" (fls. 26/27), desde 13/06/2025. Os documentos de fls. 28/29 evidenciam que o exame fora liberado para realização na clínica Stachewski Ltda, localizada em Sorocaba, e posteriormente em clínica diversa localizada na cidade de São Paulo - capital. Tais documentos demonstram, ao menos a priori, a alegação do autor de que a clínica localizada em Sorocaba recusou-se a realizar o exame, tendo a ré indicado outra clínica conveniada, o entanto em cidade diversa. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu que, se o contrato de plano de saúde prevê a cobertura de determinado tratamento, não podem ser excluídos os procedimentos imprescindíveis para o seu êxito (AgRg no AREsp 35.266/PE, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 18/10/2011, DJe 07/11/2011). Há entendimento, outrossim, de que a operadora do plano de saúde deve garantir tratamento/exames em clínica credenciada próxima à residência do paciente, e que, na ausência de rede credenciada próxima, é devido o reembolso integral. Neste sentido, vem decidindo o Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo, in verbis: DIREITO CIVIL E CONSUMIDOR. PLANO DE SAÚDE. OBRIGAÇÃO DE FAZER. CLÍNICA APTA PROXIMA À RESIDÊNCIA DO PACIENTE. REEMBOLSO INTEGRAL. DESPROVIMENTO.I. CASO EM EXAME1. Apelação cível objetivando a reforma da sentença de parcial procedência da ação de obrigação de fazer. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO2. A questão em discussão consiste em saber se a operadora do plano de saúde pode impor ao beneficiário deslocamento para clínica distante de sua residência para realização de tratamento e se há obrigação de custeio integral do tratamento. III. RAZÕES DE DECIDIR3. A jurisprudência tem reconhecido a impossibilidade de imposição de clínicas credenciadas localizadas a longas distâncias quando há risco de inviabilizar o tratamento, nos termos do art. 2º da Resolução ANS nº 566/2022.4. Cabe à operadora do plano de saúde demonstrar a suficiência da rede credenciada, considerando a proximidade e a aptidão dos profissionais indicados para o tratamento prescrito. Ausente essa comprovação, é devido o reembolso integral das despesas com o tratamento realizado fora da rede credenciada.IV. DISPOSITIVO E TESE5.Recurso conhecido e desprovido.Tese de julgamento: "A operadora do plano de saúde deve garantir tratamento multidisciplinar para TEA em clínica credenciada próxima à residência do paciente, observando a necessidade de deslocamento viável. Na ausência de rede credenciada apta, próxima da residência do menor, é devido o reembolso integral do tratamento realizado fora da rede.(TJSP - 1037807-20.2022.8.26.0114, Relator(a): Pastorelo Kfouri, 7ª Câmara de Direito Privado, Data de Julgamento: 26/03/2025, Data de Publicação: 27/03/2025) Assim, com fulcro no art. 311 e seguintes do CPC, estando configurada a verossimilhança dos fatos declinados na inicial, imponho à o dever de indicar, no prazo de 5 dias, clínica conveniada, da região de Sorocaba, autorizada a realizar o exame prescrito ao autor, qual seja, "Teste de Contato", sob pena do autor ficar autorizado a realizar o exame em clínica de sua escolha para fins de obtenção de reembolso integral. 3) Diante das especificidades da causa e de modo a adequar o rito processual às necessidades do conflito, deixo para momento oportuno a análise da conveniência da audiência de conciliação. (CPC, art. 139, VI e Enunciado n. 35 da ENFAM). Vale lembrar ainda, que deve ser prestigiado o direito fundamental constitucional à duração razoável do processo e dos meios que garantam sua celeridade de tramitação (art. 5º, LXXVIII da CF). Cite-se e intime-se a parte ré, através de carta AR, para contestar o feito no prazo de 15 (quinze) dias úteis. A ausência de contestação implicará revelia e presunção de veracidade da matéria fática apresentada na petição inicial. A presente citação é acompanhada de senha para acesso ao processo digital, que contém a íntegra da petição inicial e dos documentos. Tratando-se de processo eletrônico, em prestígio às regras fundamentais dos artigos 4º e 6º do CPC fica vedado o exercício da faculdade prevista no artigo 340 do CPC. Servirá a presente decisão como mandado. Int.. - ADV: RICARDO ANTUNES RAMOS (OAB 356832/SP)

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Processo nº 1004967-35.2022.4.01.4301

ID: 309631737

Tribunal: TRF1 Órgão: Juizado Especial Cível e Criminal Adjunto à 2ª Vara Federal da SSJ de Araguaína-TO Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 1004967-35.2022.4.01.4301

Data de Disponibilização: 27/06/2025

Polo Ativo:

TIAGO ALVES PEREIRA FERREIRA

Polo Passivo:

Sentença Tipo B

Advogados:

TATIELLE TELES DE OLIVEIRA

OAB/TO XXXXXX Desbloquear

EDINAM FERREIRA DE AZEVEDO

OAB/TO XXXXXX Desbloquear

Subseção Judiciária de Araguaína-TO Juizado Especial Cível e Criminal Adjunto à 2ª Vara Federal da SSJ de Araguaína-TO PROCESSO: 1004967-35.2022.4.01.4301 AUTOR: TIAGO ALVES PEREIRA FERREIRA REU: CAI… Subseção Judiciária de Araguaína-TO Juizado Especial Cível e Criminal Adjunto à 2ª Vara Federal da SSJ de Araguaína-TO PROCESSO: 1004967-35.2022.4.01.4301 AUTOR: TIAGO ALVES PEREIRA FERREIRA REU: CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF ASSUNTO: [Atualização de Conta] SENTENÇA - TIPO B Trata-se de ação que objetiva a revisão do saldo da conta vinculada ao Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), solicitando a substituição do índice de correção atual por outro que reflita melhor a inflação. Decido. A parte autora pede que a Taxa Referencial (TR) deixe de ser usada para corrigir os saldos do FGTS, argumentando que esse índice não acompanha a inflação adequadamente. A legislação pertinente, incluindo o art. 13 da Lei n. 8.036/1990, art. 12, inc. I, da Lei n. 8.177/1991, e art. 7º da Lei n. 8.660/1993, determina que a TR seja utilizada como índice de correção dos saldos das contas vinculadas ao FGTS. A questão sub judice foi decidida na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) n. 5090 pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento realizado em 12/6/2024, confiram: Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto médio do Ministro Flávio Dino, Redator para o acórdão, julgou parcialmente procedente o pedido formulado na ação direta, com atribuição de efeitos ex nunc, a contar da publicação da ata de julgamento, estabelecendo o seguinte entendimento: a) remuneração das contas vinculadas na forma legal (TR + 3% a.a. + distribuição dos resultados auferidos) em valor que garanta, no mínimo, o índice oficial de inflação (IPCA) em todos os exercícios; e b) nos anos em que a remuneração das contas vinculadas ao FGTS não alcançar o IPCA, caberá ao Conselho Curador do Fundo (art. 3º da Lei nº 8.036/1990) determinar a forma de compensação.” (ADI. DJE divulgado em 14/6/2024, publicado em 17/6/2024). Assim, a Corte Suprema firmou o entendimento de que a remuneração das contas vinculadas ao FGTS deve garantir, no mínimo, a recomposição dos saldos pela inflação, utilizando o índice IPCA como parâmetro mínimo de correção, determinando que, nos anos em que a remuneração das contas não alcançar o IPCA, caberá ao Conselho Curador do FGTS determinar a forma de compensação. A decisão terá efeitos ex nunc, ou seja, será aplicável somente a partir da publicação da ata de julgamento. Cumpre salientar que as decisões proferidas em ADI são vinculantes para todo o Poder Judiciário e para a Administração Pública, nos termos do art. 28 da Lei n. 9.868/1999, o que significa dizer que todos os órgãos judiciais e administrativos devem seguir o entendimento fixado pelo STF. Portanto, com base na decisão do STF, é improcedente o pedido de revisão do saldo do FGTS e pagamento de parcelas anteriores à publicação da ata de julgamento da ADI 5090, pois os novos critérios de remuneração aplicam-se apenas a partir dessa publicação. Quanto ao pedido de substituição do critério de correção do saldo para o período posterior à publicação da ata de julgamento da ADI 5090, não há mais interesse de agir, uma vez que a tese firmada já atendeu à pretensão da parte autora, ao prever que o Conselho Curador do FGTS determinará a forma de compensação quando a recomposição não alcançar o IPCA – parâmetro mínimo de correção adotado pela Corte Suprema. Desta forma, não é admissível supor que o banco depositário descumprirá eventual recomposição a ser estabelecida pelo Conselho Curador, o que subtrai o necessário interesse de agir da parte autora, impondo-se a extinção do feito sem resolução do mérito, neste particular. DISPOSITIVO. Diante do exposto, com fundamento na decisão do Supremo Tribunal Federal proferida na ADI n. 5090: 1. Julgo liminarmente improcedente o pedido de revisão do saldo do FGTS e pagamento de parcelas anteriores à publicação da ata de julgamento da ADI 5090, nos termos do art. 332, inc. II do CPC[1]; 2. Julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inc. VI do CPC, em relação ao pedido de substituição do critério de correção do saldo do FGTS, para o período posterior à publicação da ata de julgamento da ADI. Defiro os benefícios da gratuidade judiciária. Incabível condenação em custas e honorários advocatícios (art. 55 da Lei n. 9.099/1995). Havendo interposição de recurso inominado, cite-se a parte recorrida para, querendo, apresentar contrarrazões, no prazo de 10 (dez) dias. Caso a parte recorrida também apresente recurso, intime-se a parte contrária para respondê-lo, no mesmo prazo. Cumpridas as diligências acima, remetam-se os autos à Turma Recursal. Não havendo interposição de recurso, certifique-se o trânsito em julgado e intime-se o réu na forma do art. 332, §2º do CPC[2]. Transcorrido o prazo, não havendo requerimentos, arquivem-se os autos definitivamente. Intime-se. Araguaína/TO, data da assinatura digital. (assinado digitalmente) LAÍS DURVAL LEITE Juíza Federal § 2º Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241.Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: (...) [2] [1] Enunciado 22 da I Jornada de Direito Processual Civil CJF: “– Em causas que dispensem a fase instrutória, é possível o julgamento de improcedência liminar do pedido que contrariar decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade ou enunciado de súmula vinculante.”

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Processo nº 1004967-47.2021.4.01.9999

ID: 278676074

Tribunal: TRF6 Órgão: SEC.GAB.23 (Des. Federal FLÁVIO BOSON GAMBOGI) Classe: APELAçãO CíVEL Nº Processo: 1004967-47.2021.4.01.9999

Data de Disponibilização: 26/05/2025

Polo Ativo:

ROSA VIEIRA LOPES

Polo Passivo:

Acórdão

Advogados:

SIMONE DIAS DA SILVA

OAB/MG XXXXXX Desbloquear

Apelação Cível Nº 1004967-47.2021.4.01.9999/MG RELATOR : Desembargador Federal FLAVIO BOSON GAMBOGI APELANTE : ROSA VIEIRA LOPES ADVOGADO(A) : SIMONE DIAS DA SILVA (OAB MG099353) EMENTA DIREITO PREV… Apelação Cível Nº 1004967-47.2021.4.01.9999/MG RELATOR : Desembargador Federal FLAVIO BOSON GAMBOGI APELANTE : ROSA VIEIRA LOPES ADVOGADO(A) : SIMONE DIAS DA SILVA (OAB MG099353) EMENTA DIREITO PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE RURAL. SEGURADA ESPECIAL. INÍCIO DE PROVA MATERIAL CORROBORADO POR PROVA TESTEMUNHAL. REQUISITOS PREENCHIDOS. DIREITO ADQUIRIDO. RECURSO PROVIDO. I. CASO EM EXAME 1. Apelação interposta pela parte autora contra sentença que julgou improcedente o pedido de concessão de aposentadoria por idade rural, ao fundamento de ausência de comprovação do exercício da atividade rurícola no período imediatamente anterior ao requerimento administrativo. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO 2. A questão em discussão consiste em verificar se a parte autora comprovou o exercício da atividade rural pelo período de carência exigido, mediante início de prova material corroborado por prova testemunhal idônea, fazendo jus à concessão da aposentadoria por idade rural. III. RAZÕES DE DECIDIR 3. O benefício de aposentadoria por idade rural exige a comprovação do exercício da atividade rurícola pelo período equivalente à carência, nos termos do art. 142 da Lei nº 8.213/91, sendo admitido início de prova material complementado por prova testemunhal, conforme a Súmula 149 do STJ. 4. A parte autora completou a idade mínima em 1985, quando se exigia carência de 60 meses, sendo necessário comprovar o exercício da atividade rural por esse período para obtenção do benefício. 5. Os documentos anexados aos autos configuram início razoável de prova material da atividade campesina da autora (Evento 1 – OUT2): (i) Certidão de casamento, realizado em 1975, com Graciliano Quirino de Oliveira, na qual ele é qualificado como lavrador (fl. 18); (ii) Ficha de filiação do marido, em 19/08/75, ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tarumirim (fl. 20); (iii) Ficha de filiação, em 04/09/78 , ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Tarumirim e respectivas mensalidades pagas de 1978 a 1989 (fl. 21); (iv) Extrato INFBEN demonstrando o recebimento de pensão por morte rural desde 01/09/1978 (fl. 38). 6. A prova testemunhal colhida em juízo confirmou de forma coesa e harmônica o desempenho da atividade rural pela parte autora durante o período exigido, permitindo a ampliação da prova documental nos termos da Súmula 577 do STJ. 7. O direito ao benefício incorpora-se ao patrimônio jurídico do segurado especial no momento em que ele completa os requisitos legais, sendo desnecessário que permaneça no labor rural até a data do requerimento administrativo, conforme jurisprudência do STJ no REsp 1.354.908. 8. Diante do preenchimento dos requisitos necessários, impõe-se a concessão da aposentadoria por idade rural desde a data do requerimento administrativo (16/02/2018). IV. DISPOSITIVO 9. Recurso provido para reformar a sentença e julgar procedente o pedido de aposentadoria rural a partir de 16/02/2018 (DER). Alterado o resultado da lide, inverto o ônus da sucumbência e condeno o INSS ao pagamento de honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da condenação, de acordo com o §3º, I, do artigo 85 do CPC (Súmula 111/STJ). ACÓRDÃO Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, a Egrégia 2ª Turma - Prev/Serv do Tribunal Regional Federal da 6ª Região decidiu, por unanimidade, DAR provimento à Apelação da parte autora para reformar a sentença e julgar procedente o pedido de aposentadoria rural a partir de 16/02/2018 (DER). Alterado o resultado da lide, inverto o ônus da sucumbência e condeno o INSS ao pagamento de honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da condenação, de acordo com o §3º, I, do artigo 85 do CPC (Súmula 111/STJ), nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Belo Horizonte, 20 de maio de 2025.

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Lazara De Fátima Chiarati x Banco Bradesco S/A e outros

ID: 319865940

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Sorocaba - 1ª Vara do Juizado Especial Cível Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 1000214-40.2025.8.26.0602

Data de Disponibilização: 08/07/2025

Polo Ativo:

LAZARA DE FáTIMA CHIARATI

Polo Passivo:

BANCO BRADESCO S/A CELCOIN PAGAMENTOS S/A MERCADO PAGO INSTITUICAO DE PAGAMENTO LTDA PAGSEGURO INTERNET INSTITUICAO DE PAGAMENTO S.A.

Intimação

Advogados:

THIAGO CARRASCOSSI RAMOS

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

SAMUEL HENRIQUE CASTANHEIRA

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

JULIANO RICARDO SCHMITT

OAB/SC XXXXXX Desbloquear

EDUARDO CHALFIN

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

CAMILA DE ALMEIDA BASTOS DE MORAES RÊGO

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1000214-40.2025.8.26.0602 - Procedimento do Juizado Especial Cível - Perdas e Danos - Lazara de Fátima Chiarati - Banco Bradesco S/A - - Pagseguro Internet Instituicao de Pagamento S.a. - … Processo 1000214-40.2025.8.26.0602 - Procedimento do Juizado Especial Cível - Perdas e Danos - Lazara de Fátima Chiarati - Banco Bradesco S/A - - Pagseguro Internet Instituicao de Pagamento S.a. - - Celcoin Pagamentos S/A - - MERCADO PAGO INSTITUICAO DE PAGAMENTO LTDA - Vistos. Trata-se de ação de reparação de danos com pedido de tutela antecipada movida por LAZARA DE FATIMA CHIARATI em face de BANCO BRADESCO S/A e outros. É o relatório. Fundamento e decido. A inicial não é inepta. Da narração dos fatos decorre logicamente a conclusão, permitindo à parte ré depreender os exatos contornos da lide e exercer amplamente a defesa, o que foi feito, como se vê da extensa contestação que bem analisou os distintos aspectos da controvérsia. Além disso, a petição inicial veio acompanhada dos documentos necessários ao conhecimento da lide, por demonstrarem a existência de vínculo jurídico contratual entre as partes. Qualquer outro elemento de prova necessário à demonstração dos fatos narrados não é essencial ao recebimento da inicial, notadamente por ser possível que venha a ser apresentado ou produzido no curso da lide, observando-se o ônus probatório. Afasto a preliminar de falta de interesse de agir suscitada pela parte ré. O interesse processual mostra-se presente sempre que a parte tenha a necessidade de exercer o direito de ação (e, consequentemente, instaurar o processo) para alcançar o resultado que pretende, relativamente à sua pretensão e, ainda mais, sempre que aquilo que se pede no processo (pedido) seja útil sob o aspecto prático. A resistência oposta pela parte requerida ao pedido deduzido na inicial autoral, por si só, caracteriza o interesse de agir, uma vez que "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito" (artigo 5º, XXXV, da Constituição Federal). Quanto à preliminar de ilegitimidade passiva ad causam, é de rigor o seu afastamento. Isso porque a aferição da legitimidade ad causam se opera in status assertionis, ou seja, à luz da causa de pedir e do pedido deduzidos na petição inicial. Na expressão do preciso magistério de Humberto Theodoro Júnior, a legitimação ordinária tem por característica básica "a coincidência da titularidade processual com a titularidade hipotética dos direitos e obrigações em disputa no plano do direito material". Assim, se a parte autora expressamente imputa à parte ré a responsabilidade pelos fatos narrados na inicial, tem-se por efetivamente verificada a legitimação passiva para a causa, ainda que refutada pela parte demandada a responsabilidade imputada. Em outras palavras, se a imputação merece ou não acolhimento é questão de mérito, que, conforme o caso, implicará o acolhimento ou a rejeição, no todo ou em parte, do pedido autoral. Em relação a ré CELCOIN alega ser mera fornecedora de tecnologia e que a conta pertence à BROKER PLATINUM INVEST. Rejeito a preliminar. A Celcoin admite ser instituição de pagamento que disponibilizou a infraestrutura para abertura da conta usada na fraude. Isso a torna responsável solidária, nos termos do CDC. Conforme sua própria contestação, realiza "cadastro e credenciamento dos clientes" e fornece "serviços relacionados a meio de pagamentos", demonstrando participação ativa no serviço. Mantenho a Celcoin no polo passivo. Acolho parcialmente as alegações das rés Celcoin e Bradesco quanto ao defeito de representação. Verifico que foi juntado aos autos documento de identidade em nome de terceiro (RONI DE OLIVEIRA - fls. 21) e comprovante de endereço ou justifique a razão do comprovante estar em nome de ANDERSON LUIS CHIARATI (fls. 22). Tratando-se de mera irregularidade, DETERMINO à autora que, sob pena de extinção sem julgamento do mérito, no prazo de 15 (quinze) dias: Junte aos autos cópia de seu documento de identidade (RG ou CNH); Apresente justificativa quanto ao comprovante de endereço estar em nome de Anderson Luis Chiarati ou, alternativamente, junte comprovante em seu nome. No mais, defiro a inversão do ônus da prova, nos termos do art. 6º, VIII, do CDC, ante a verossimilhança das alegações e a hipossuficiência técnica da consumidora. DETERMINO que as instituições financeiras rés CELCOIN, PAGSEGURO e MERCADO PAGO apresentem, no prazo de 15 (quinze) dias: 1) Documentação de abertura da conta destinatária: cópias de todos os documentos apresentados no momento da abertura da conta para a qual os valores foram transferidos (em especial o documento de identidade e comprovante de endereço). 2) Extratos completos da conta: relatórios detalhados de todas as movimentações realizadas na referida conta, desde sua abertura até o eventual encerramento, a fim de verificar a existência de movimentações atípicas que pudessem indicar a necessidade de comunicação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). 3) Informações sobre o Mecanismo Especial de Devolução (MED): conforme as diretrizes estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, especialmente na Resolução BCB nº 103, de 8 de junho de 2021, que disciplina o funcionamento do arranjo de pagamentos Pix, apresente: Data e horário em que o cliente comunicou a ocorrência da fraude à instituição financeira. Data e horário da comunicação efetuada pelo banco réu à instituição financeira destinatária dos recursos, solicitando o bloqueio cautelar dos valores. Saldo disponível na conta destinatária no momento da referida comunicação. Procedimentos internos adotados: descrição detalhada das medidas implementadas pela instituição financeira ré para cumprir as normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil relativas ao bloqueio cautelar e ao Mecanismo Especial de Devolução (MED). A apresentação desses documentos é essencial para avaliar a regularidade das operações e a observância das normas reguladoras O não cumprimento desta determinação poderá acarretar as consequências previstas no artigo 400 do Código de Processo Civil. Com novos documentos, ciência à parte requerente, para eventual manifestação, em igual prazo. Após, considerando que, a princípio, não há necessidade de produção de provas em audiência de instrução, tornem os autos conclusos para sentença. Intime-se. Cópia do presente, com assinatura eletrônica certificada, servirá como MANDADO DE INTIMAÇÃO das partes acima indicadas, quanto ao teor do(a) respectivo(a) despacho/decisão. Intime-se. - ADV: EDUARDO CHALFIN (OAB 241287/SP), SAMUEL HENRIQUE CASTANHEIRA (OAB 264825/SP), THIAGO CARRASCOSSI RAMOS (OAB 387719/SP), JULIANO RICARDO SCHMITT (OAB 20875/SC), CAMILA DE ALMEIDA BASTOS DE MORAES RÊGO (OAB 517685/SP)

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Processo nº 1003687-21.2024.4.01.3602

ID: 321264329

Tribunal: TRF1 Órgão: 2ª Vara Federal de Juizado Especial Cível e Criminal da SSJ de Rondonópolis-MT Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 1003687-21.2024.4.01.3602

Data de Disponibilização: 10/07/2025

Polo Ativo:

LUCIANO NASCIMENTO PEREIRA

Polo Passivo:

Sentença Tipo A

Advogados:

ANTONIO DIAS DA COSTA

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Subseção Judiciária de Rondonópolis-MT 2ª Vara Federal de Juizado Especial Cível e Criminal da SSJ de Rondonópolis-MT PROCESSO: 1003687-21.2024.4.01.3602 CLASSE: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVE… Subseção Judiciária de Rondonópolis-MT 2ª Vara Federal de Juizado Especial Cível e Criminal da SSJ de Rondonópolis-MT PROCESSO: 1003687-21.2024.4.01.3602 CLASSE: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436) AUTOR: LUCIANO NASCIMENTO PEREIRA Advogado do(a) AUTOR: ANTONIO DIAS DA COSTA - MT23967/O REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS SENTENÇA Ratifico os atos ordinatórios praticados pelo(a) Diretor(a) de Secretaria e/ou servidores, com fundamento na autorização de que trata a Portaria n. 02/2024 desta Vara Federal. Dispensado o relatório, nos termos do art. 38 da Lei n. 9.099/95 c/c o art. 1º da Lei n. 10.259/01. Requer a parte autora a concessão do benefício de auxílio-doença e/ou aposentadoria por invalidez, bem como o pagamento de eventuais parcelas em atraso. Nos termos da Lei n. 8.213/91, os requisitos para a concessão dos benefícios pretendidos são os seguintes: a) qualidade de segurado; b) carência de 12 (doze) contribuições mensais, exceto nos casos previstos no art. 26, II, da Lei supracitada; e c) incapacidade temporária para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos (auxílio-doença) ou incapacidade total e permanente ou impossibilidade de reabilitação para a mesma ou para outra ocupação (aposentadoria por invalidez). No laudo da perícia médica realizada no bojo destes autos (ID 2173259926), o perito concluiu que o autor era portador de espondilose (CID M47), transtornos de discos lombares e de outros discos intervertebrais com radiculopatia (CID M51.1) e artrodese (CID Z98.1), porém sem incapacidade atual. O(A) perito(a) judicial afirmou ainda que o(a) demandante esteve incapacitado(a) para o trabalho no(s) período(s) descrito(s) no quesito 4 (DIB 31/07/2021 DCB 15/08/2022 - DIB 29/09/2022 DCB 31/07/2023 - DIB 01/08/2023 DCB 25/08/2024 - DIB 26/08/2024 DCB 12/11/2024 ), já pago(s) pelo INSS (ID 2150349543), e, portanto, estranho(s) ao objeto da presente ação. Reconheço a idoneidade e a completude do laudo do(a) auxiliar técnico(a) do juízo, suficiente para a solução da causa. Há que se ressaltar que os conceitos de doença e incapacidade não se confundem, pois não são necessariamente coincidentes. A esse respeito, cumpre destacar não ser incomum que pessoas sejam portadoras de problemas de saúde e realizem tratamentos médicos por longos períodos, por vezes durante toda a vida, sem que advenha incapacidade. O requisito que a lei impõe para a concessão do benefício é a incapacidade (permanente para a aposentadoria por invalidez e temporária para o auxílio-doença) e não meramente a enfermidade, a qual, por si só, desvinculada daquela, não engendra direito à percepção do benefício previdenciário. E, embora a parte autora tenha apresentado impugnação ao laudo, não produziu prova capaz de afastar suas conclusões. Anote-se que diferentemente do apontado pela parte autora na impugnação de ID 2180511573, as conclusões do expert vão ao encontro daqueles estabelecidas na perícia médica judicial realizada no processo n.º 1004967-61.2023.4.01.3602, oportunidade em foi constatado que o demandante encontrava-se incapacitado para o trabalho de 08/08/2023 ao menos até 21/05/2024, período indicado no quesito 4 do laudo médico pericial de ID 2173259926. Destaque-se que exames e diagnósticos apresentados por médicos particulares, não obstante sua importância, não podem fundamentar o decreto de procedência, já que o laudo pericial realizado neste Juizado é confeccionado por médico(a) de confiança do Juiz, que prestou compromisso de bem desempenhar o mister, e pode formar o seu livre entendimento de acordo com o conjunto probatório, como a entrevista e o exame clínico realizados quando da perícia judicial. Esclareça-se, também, que a presença de condições pessoais desfavoráveis (como idade avançada e baixa escolaridade) não se mostra capaz de alterar a conclusão acerca da (in)existência, da natureza ou do grau do impedimento laboral, servindo tão somente para orientar o magistrado na análise da (im)possibilidade de reabilitação do segurado para outra função que lhe garanta a subsistência, quando se trata de incapacidade definitiva (evidentemente, não é esse o caso de que aqui se cuida). Registre-se, outrossim, que o formulário elaborado pelo juízo já contém todos os quesitos necessários à análise da (in)existência de incapacidade laboral, sendo prescindível a resposta a quesitos adicionais, especialmente quando, tal qual se verifica na espécie, o expert preenche corretamente o formulário, respondendo aos quesitos que lhe são apresentados e justificando satisfatoriamente suas conclusões. A propósito, não configura cerceamento de defesa a não realização de novas provas, inclusive a produção de nova perícia, apreciação de quesitos suplementares formulados pela parte autora ou, ainda, a produção de prova testemunhal, eis que a prova se destina ao convencimento do juiz, consoante art. 371 c/c art. 479 do CPC, podendo ser indeferido o pleito neste particular em caso de sua desnecessidade (AgRg no AREsp 586.274/SP, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/09/2015, DJe 28/09/2015). Assim, o(a) requerente não atende a um dos requisitos para concessão dos benefícios pleiteados – incapacidade laboral –, sendo de rigor a improcedência do pedido (e desnecessária a análise dos demais requisitos – qualidade de segurado(a) e carência –, uma vez que estes só podem ser aferidos tomando-se por base a DII, inexistente no caso dos autos). Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pleito formulado na inicial, nos termos do art. 487, I, do CPC. Defiro a gratuidade judiciária. Sem custas ou honorários de sucumbência nesta instância (art. 55 da Lei n. 9.099/95 c/c art. 1º da Lei n. 10.259/01). Intimem-se. Em havendo interposição de recurso, a Secretaria deverá proceder à intimação para contrarrazões, no prazo legal, sendo que, decorrido tal prazo, deverão os autos ser encaminhados à Turma Recursal, independentemente de despacho. Transitada em julgado e não sendo modificada a sentença, arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Rondonópolis-MT, data da assinatura do documento. Assinatura Digital JUIZ(ÍZA) FEDERAL

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