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Processo nº 0001056-78.2025.8.26.0071

ID: 336857123

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Bauru - Anexo do Juizado Especial da Fazenda Pública Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 0001056-78.2025.8.26.0071

Data de Disponibilização: 29/07/2025

Polo Ativo:

ADRIANA MATHEUS FERREIRA CAROLINE DE PONTES CLAUDEIR APARECIDO DA SILVA LUIZ APARECIDO URQUIZA ONOFRE JOSE NETO PATRICIA LIMA CORREA

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

TANIA BEATRIZ SAUER MADOGLIO

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 0001056-78.2025.8.26.0071 (processo principal 1008469-62.2024.8.26.0071) - Cumprimento de sentença - Auxílio-transporte - Adriana Matheus Ferreira - - Caroline de Pontes - - Claudeir Apare… Processo 0001056-78.2025.8.26.0071 (processo principal 1008469-62.2024.8.26.0071) - Cumprimento de sentença - Auxílio-transporte - Adriana Matheus Ferreira - - Caroline de Pontes - - Claudeir Aparecido da Silva - - Luiz Aparecido Urquiza - - Onofre Jose Neto - - Patricia Lima Correa - Vistos. Trata-se de impugnação ao cumprimento de sentença apresentada pela Fazenda Pública do Estado de São Paulo, sob o fundamento de excesso de execução. Alega, em síntese, que a metodologia adotada pelos exequentes em seus cálculos não permite a identificação clara das etapas que conduziram ao valor final apurado, apresentando, ainda: (i) inobservância dos dados constantes nos holerites do período executado; (ii) descumprimento dos critérios fixados no título judicial quanto à aplicação dos juros de mora e da correção monetária; e (iii) cobrança superior em R$ 6.488,57, considerada a soma dos créditos individuais dos exequentes. Ao final, requer o acolhimento da impugnação. Por sua vez, a parte exequente, ora impugnada, sustenta que os valores utilizados como base para apuração das diferenças salariais foram extraídos das próprias planilhas apresentadas pela FESP, constantes às fls. 226/243 dos autos principais. Defende que seus cálculos observaram fielmente os parâmetros estabelecidos nos Comunicados DEPRE nº 01/2024 e nº 04/2024, atualizando corretamente os valores apurados. Aduz, ainda, que os cálculos elaborados pela FESP incorrem em erro material, por não seguirem corretamente os critérios de atualização monetária estabelecidos nos referidos Comunicados, resultando em valores inferiores aos devidos. Diante disso, requer a homologação dos cálculos apresentados pelos exequentes às fls. 3/16, para o regular prosseguimento do cumprimento de sentença. É o relatório. Decido. Inobstante as judiciosas manifestações, os cálculos apresentados por ambas as partes encontram inconsistências. Verifica-se, a partir das planilhas apresentadas pela FESP às fls. 23/38, que a atualização monetária foi realizada de maneira inadequada, uma vez que todos os valores foram atualizados pelos índices do IPCA-E, quando o correto seria, após a atualização dos valores devidos até dezembro de 2021 pelos índices do IPCA-E, aplicar, sobre o produto encontrado, o percentual acumulado resultante da somatória dos percentuais mensais da taxa SELIC correspondente ao período. Constata-se, ainda, que o valor da SELIC acumulada utilizada pela FESP na coluna nomeada "SELIC %" está incorreto. Em relação aos valores devidos a partir de janeiro de 2022, deveria ser aplicada exclusivamente o percentual acumulado resultante da somatória dos percentuais mensais da taxa SELIC. A correta cumulação da Selic, por adição dos percentuais, é explanada no Comunicado DEPRE nº 04/2024, DJe de 18/06/2024. As planilhas apresentadas pelos exequentes, por sua vezes, contam com a forma de atualização correta, contudo, apresentam inconsistências nos valores base utilizados. Entre os exequentes, somente a planilha referente à exequente Caroline baseia-se nos valores corretos extraídos dos demonstrativos oficiais. Observa-se que, para elaboração dos cálculos referentes aos exequentes Adriana, Claudeir e Luiz Aparecido, foram utilizados os valores constantes da coluna VALOR DEVIDO dos demonstrativos fornecidos pela FESP às fls. 229/237 dos autos principais, quando o correto seria considerar os valores indicados na coluna Diferença Mensal. Quanto ao exequente Onofre, nota-se que até agosto de 2023 foram corretamente utilizados os valores da coluna Diferença Mensal do demonstrativo de fls. 238/240 dos autos principais, mas, a partir de setembro de 2023, quando ocorre a mudança de página do demonstrativo, foram considerados equivocadamente os valores constantes da coluna VALOR DEVIDO. Por fim, verifica-se que a planilha apresentada em relação à exequente Patrícia foi corretamente elaborada com base nos valores constantes do demonstrativo apresentado pela própria FESP nos autos principais (fls. 241/243). Contudo, observa-se que os cálculos que acompanharam a impugnação apresentada pela FESP apresentam divergências em relação àquele demonstrativo, especialmente em razão de diferenças na base de cálculo do IRRF. Diante disso, deverá a exequente utilizar os valores constantes da coluna "Diferença Devida" do demonstrativo juntado com a impugnação (fls. 37/38), eis que refletem atualização mais recente do que os demonstrados nos autos principais. Diante do exposto, INTIMEM-SE os exequentes para que, no prazo legal, apresentem novos demonstrativos do crédito, devidamente atualizados e discriminados, com a devida utilização da base de cálculo correta, nos termos do artigo 534 do Código de Processo Civil. Cumprida a determinação, tornem conclusos. Int. - ADV: TANIA BEATRIZ SAUER MADOGLIO (OAB 273008/SP), TANIA BEATRIZ SAUER MADOGLIO (OAB 273008/SP), TANIA BEATRIZ SAUER MADOGLIO (OAB 273008/SP), TANIA BEATRIZ SAUER MADOGLIO (OAB 273008/SP), TANIA BEATRIZ SAUER MADOGLIO (OAB 273008/SP), TANIA BEATRIZ SAUER MADOGLIO (OAB 273008/SP)

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Processo nº 1008469-17.2023.4.01.3502

ID: 325043261

Tribunal: TRF1 Órgão: Juizado Especial Cível e Criminal Adjunto à 1ª Vara Federal da SSJ de Anápolis-GO Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 1008469-17.2023.4.01.3502

Data de Disponibilização: 15/07/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

SEGREDO

Sentença Tipo A

Advogados:

BARBARA FELIPE PIMPAO

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PODER JUDICIÁRIO Justiça Federal Subseção Judiciária de Anápolis, GO 1ª Vara Federal e 1º Juizado Especial Federal Avenida Universitária, Quadra 02, lote, 05, Jardim Bandeirante, Anápolis, GO, CEP 75… PODER JUDICIÁRIO Justiça Federal Subseção Judiciária de Anápolis, GO 1ª Vara Federal e 1º Juizado Especial Federal Avenida Universitária, Quadra 02, lote, 05, Jardim Bandeirante, Anápolis, GO, CEP 75083-035, tel. 62 4015-8605. End. eletrônico: 01vara.sepip.ans@trf1.jus.br TIPO A 1008469-17.2023.4.01.3502 PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436) AUTOR: L. A. D. A. Advogado do(a) AUTOR: ROBERTA KELLY DA SILVA PEREIRA DE CAMPOS - GO25718 REU: C. E. F. -. C. Advogado do(a) REU: BARBARA FELIPE PIMPAO - GO29956 SENTENÇA 1. RELATÓRIO Sendo dispensado o relatório, nos termos do art. 38, in fine, da Lei 9.099/95 e art. 1° da Lei 10.259/01, passo a fundamentar e decidir. 2. FUNDAMENTAÇÃO A relação jurídica estabelecida entre as partes é de natureza consumerista, haja vista as partes estarem inseridas nos conceitos de fornecedor e consumidor previstos no Código de Defesa do Consumidor. Aplicam-se, portanto, as regras de proteção do consumidor, inclusive as pertinentes à inversão do ônus da prova, à responsabilidade objetiva e solidária na prestação dos serviços. Ademais, nos termos do enunciado nº 297 do Superior Tribunal de Justiça, aplica-se o Código de Defesa do Consumidor às instituições financeiras. Nesse propósito, e uma vez definida a condição de fornecedor da parte ré (na qualidade de prestador de serviço) e de consumidor da parte autora, conclui-se que a responsabilidade a ser aferida in casu é de cunho objetivo, que prescinde da demonstração de culpa ou dolo na atuação do agente causador do dano. Basta a prestação inadequada do serviço, consoante a letra do art. 14 do CDC, in verbis: Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. § Trata-se de demanda ajuizada por L. A. D. A. em face da Caixa Econômica Federal, por meio da qual a parte autora pleiteia a exclusão de registro constante em seu nome no Sistema de Informações de Crédito do Banco Central do Brasil (SCR), bem como a condenação da ré ao pagamento de indenização por danos morais, sob a alegação de que a inserção de seus dados no referido sistema ocorreu sem a devida notificação prévia. O objeto da presente demanda consiste em verificar se a inclusão de informações relativas a operações de crédito no SCR pela instituição financeira, sem notificação prévia ao consumidor, configura ato ilícito passível de reparação moral. O SCR é um sistema público de registro de operações de crédito, instituído pela Resolução CMN nº 3.658/2008, e operado sob a supervisão do Banco Central do Brasil, conforme regulamentação da Lei Complementar nº 105/2001. Atualmente, o sistema é regulado pela Resolução CMN n. 4.571/2017. Diferentemente dos cadastros privados de inadimplentes, o SCR tem finalidade estritamente institucional, voltada à supervisão do Sistema Financeiro Nacional e à mitigação de riscos sistêmicos. Não se destina à emissão de juízos de valor sobre os consumidores, tampouco à proteção de crédito, inexistindo, portanto, qualquer violação ao sigilo bancário ou dano decorrente de sua utilização legítima. Consoante precedente da Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, é desnecessária a notificação prévia do consumidor para a inclusão de dados no SCR, por se tratar de instrumento regulatório de acesso restrito, sem função punitiva ou constritiva, cuja responsabilidade pela atualização e veracidade dos dados recai exclusivamente sobre a instituição financeira remetente (AC 0028396-45.2002.4.01.3300, TRF1, Rel. Juiz Federal Ailton Schramm de Rocha, julgado em 20/12/2024). No evento n. 1854356165, consta relatório do SCR que indica registros de valores vencidos associados à autora, lançados pela própria Caixa Econômica Federal. No entanto, não se verifica qualquer elemento adicional que comprove a ocorrência de dano concreto ou negativa de crédito vinculada diretamente àqueles registros. Tampouco há demonstração de publicidade indevida ou de que os dados extrapolaram os limites da função institucional do sistema. Além disso, o descumprimento da regra prevista no art. 11 da Resolução CMN n. 4.571/2017 constitui mera irregularidade, não gerando por si só presunção de dano ao correntista. De todo modo, a parte autora foi cientificada por outra via, indicando que a comunicação cumpriu a sua finalidade. Dessa forma, ausentes os requisitos legais para a responsabilização civil, não se configura o dever de indenizar. Inexistente ato ilícito, tampouco dano comprovado, impõe-se a improcedência do pedido. 3. DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado na inicial, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC. Defiro os benefícios da justiça gratuita. Sem custas e sem honorários advocatícios, nos termos do art. 55 da Lei nº 9.099/95 c/c art. 1º da Lei nº 10.259/01. Com o trânsito em julgado, arquivem-se com baixa. P.R.I. Anápolis, datado e assinado eletronicamente MARCELO MEIRELES LOBÃO Juiz Federal

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Associação Dos Advogados Do Banco Do Brasil - Asabb x Manoela Santina De Moraes

ID: 296931176

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central Cível - 18ª Vara Cível Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 0039568-77.2024.8.26.0100

Data de Disponibilização: 12/06/2025

Polo Ativo:

ASSOCIAçãO DOS ADVOGADOS DO BANCO DO BRASIL - ASABB

Polo Passivo:

MANOELA SANTINA DE MORAES

Intimação

Advogados:

RONALDO GERD SEIFERT

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PEDRO HENRIQUE FERNANDES DE OLIVEIRA

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ANDRÉ RICARDO CARVALHO

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ANDRÉ FELIPE ELIAS PAGLIOTO VALINHOS

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Processo 0039568-77.2024.8.26.0100 (processo principal 1014774-43.2022.8.26.0100) - Cumprimento de sentença - Penhora / Depósito / Avaliação - Associação dos Advogados do Banco do Brasil - Asabb - M… Processo 0039568-77.2024.8.26.0100 (processo principal 1014774-43.2022.8.26.0100) - Cumprimento de sentença - Penhora / Depósito / Avaliação - Associação dos Advogados do Banco do Brasil - Asabb - Manoela Santina de Moraes - Vistos. Fls. 41/74, 108/113 e 118/120: Trata-se de Cumprimento de Sentença apresentado por Manoela Santina de Moraes por meio do qual alega a impenhorabilidade dos valores bloqueados às fls. 85/95. Preliminarmente, a executada alega que apresentou impugnação ao cumprimento de sentença no prazo legal, embora tal peça não conste dos autos, motivo pelo qual requereu sua nova juntada. Aduz que os valores bloqueados são impenhoráveis, vez que decorrentes de proventos de aposentadoria. Sustenta que os valores bloqueados via SISBAJUD são oriundos de proventos de aposentadoria, depositados inicialmente em conta do Banco Mercantil do Brasil e, posteriormente, transferidos para instituições como Nubank e PicPay, para gestão pessoal de suas despesas. Assim, requer o desbloqueio das verbas, bem como a concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita e prioridade na tramitação em razão da idade. Intimada, a exequente pugnou pela manutenção da penhora e indeferimento da justiça gratuita (fls. 99/105). É o relatório. Decido. 1. Considerando a existência de protocolo acostado (fl. 46) e não impugnado pela exequente, entendo como justificada a ausência da impugnação nos autos, de modo que sua reiteração deve ser aceita e a peça considerada tempestiva, em homenagem ao princípio da boa-fé processual e da primazia do julgamento de mérito (CPC, art. 4º e art. 6º). Assim, reconheço a tempestividade da impugnação ao cumprimento de sentença. 2. No tocante à alegada impenhorabilidade de valores, analisando os extratos bancários juntados, verifica-se indício razoável de que os valores efetivamente se originam de proventos previdenciários, ainda que posteriormente movimentados (fls. 50/74). Contudo, a impenhorabilidade prevista no art. 833, IV, do CPC não é absoluta, conforme pacífica jurisprudência do STJ. Nos termos do art. 833, §2º, admite-se a penhora de parte desses valores quando se tratar de cobrança de crédito de natureza alimentar, como ocorre no caso em tela, pois trata-se de execução de honorários advocatícios. Não obstante, a penhora deve observar o princípio do mínimo existencial, devendo ser evitada a constrição total dos proventos que comprometa a dignidade do devedor e o sustento familiar. No caso, não há nos autos elementos suficientes para aferir se a penhora ultrapassou patamar razoável. Assim, defiro parcialmente o pedido de desbloqueio para determinar que sejam desbloqueados os valores excedentes a 30% dos depósitos comprovadamente oriundos de proventos de aposentadoria, preservando-se o limite de 30% para penhora. Providencie a z. Serventia o necessário. Cumpra-se com urgência. 3. Peças sigilosas: Ante o teor da presente decisão, indefiro nova pesquisa por meio do SISBAJUD e determino a penhora de 30% (trinta por cento) do benefício previdenciário percebido por Manoela Santina de Moraes, CPF/MF sob o nº 844.133.878-72. Cópia desta decisão servirá como ofício ao INSS, que deverá reter 30% dos proventos líquidos de aposentadoria para depósito nestes autos, observado o limite da dívida: R$20.568,27 (para abril de 2025). Deverá a parte autora providenciar o seu encaminhamento, bem como comprovar o respetivo protocolo, no prazo de 15 (quinze) dias. A resposta ao ofício deverá ser encaminhada por meio digital ao correio eletrônico da UPJ: upj16a20@tjsp.jus.Br. 4. No que se refere ao novo pedido de assistência judiciária gratuita, com fundamento na Declaração de Hipossuficiência e na natureza alimentar de seus rendimentos, consta dos autos principais (fl. 103) que tal benefício foi anteriormente indeferido, com base em elementos que evidenciam capacidade financeira da parte, inclusive pelo pagamento voluntário de custas em diversas oportunidades (fls. 97/98 e 127/129 dos autos principais). O artigo 99, §2º, do CPC permite que o juiz indefira o pedido quando existirem nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão da gratuidade, cabendo à parte comprovar modificação relevante de sua condição financeira. No caso, não se verifica alteração substancial da situação econômica desde a decisão anterior. Pelo contrário, a documentação reforça a regularidade das despesas da executada. Isso posto, nego o pedido de concessão de gratuidade da justiça, ressalvando que eventual agravamento futuro da situação poderá justificar novo pedido, mediante demonstração específica. 5. Defiro a prioridade na tramitação (fl. 19 dos autos principais). Anote-se Int. - ADV: RONALDO GERD SEIFERT (OAB 227113/SP), ANDRÉ RICARDO CARVALHO (OAB 236294/SP), PEDRO HENRIQUE FERNANDES DE OLIVEIRA (OAB 410952/SP), ANDRÉ FELIPE ELIAS PAGLIOTO VALINHOS (OAB 465440/SP)

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Processo nº 1008469-82.2025.8.26.0053

ID: 303184192

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central - Fazenda Pública/Acidentes - 13ª Vara de Fazenda Pública Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA CONTRA A FAZENDA PúBLICA Nº Processo: 1008469-82.2025.8.26.0053

Data de Disponibilização: 23/06/2025

Polo Ativo:

VERA LUCIA BRANDãO SILVA

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

DIEGO SCARIOT

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Processo 1008469-82.2025.8.26.0053 - Cumprimento de Sentença contra a Fazenda Pública - Fazenda Pública - Vera Lucia Brandão Silva - Vistos. Nos termos do título executivo judicial transitado em julg… Processo 1008469-82.2025.8.26.0053 - Cumprimento de Sentença contra a Fazenda Pública - Fazenda Pública - Vera Lucia Brandão Silva - Vistos. Nos termos do título executivo judicial transitado em julgado, somente os filiados ao sindicato da categoria quando da propositura da ação coletiva nº 0017872-93.2005.8.26.0053 têm direito a participar de sua execução: Efeito restrito aos filiados da autora que foram identificados nos documentos que instruíram a inicial (sentença do processo nº 0017872-93.2005.8.26.0053, com cópia no incidente de cumprimento de sentença nº 0019717-09.2018.8.26.0053 - fls. 35). Trata-se, portanto, de coisa julgada, sobre a qual não cabem novas discussões quanto aos seus limites subjetivos. Tal questão já se fez salientada, inclusive, nos parâmetros fixados no cumprimento de sentença promovido pelo sindicato (0019717-09.2018.8.26.0053): A sentença que será cumprida atinge dois grandes grupos de credores associados ao Sindicato Autor [...] (fls. 3357); Deste incidente DEVERÁ CONSTAR, obrigatoriamente: 1. em prol do controle do cumprimento dos limites subjetivos da coisa julgada, comprovação de que o requerente integrava o Sindicato autor à época da propositura desta ação coletiva [...] (fls. 3370). Igualmente, já foi reconhecido pela Corte Bandeirante: AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO INDIVIDUAL EM AÇÃO COLETIVA AJUIZADA PELA APEOESP - SINDICATO DOS PROFESSORES DO ENSINO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO - RECÁLCULO DE QUINQUÊNIO (ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO) - SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL - AÇÃO COLETIVA ANTERIOR - ROL DOS SUBSTITUÍDOS - INCLUSÃO DA EXEQUENTE - LIMITES SUBJETIVOS DA COISA JULGADA - Decisão agravada que determinou à agravante que providencie o apostilamento e a juntada de todos os holerites da exequente desde agosto de 2000 até a data da efetiva apresentação, objetivando possibilitar a futura liquidação da sentença - Impossibilidade - Entendimento de que a sentença proferida na ação coletiva, ora executada, foi categórica em restringir seus efeitos aos filiados da APEOESP - Não há possibilidade de se elastecer o comando exequendo de ação coletiva anteriormente proposta pelo sindicato para incluir servidor que, à época, não integrou o rol de substituídos apresentado - A par da inegável substituição ampla e irrestrita dos sindicatos, nos termos do art. 8º, III, da Constituição Federal, bem como da desnecessidade de apresentação do rol de substituídos, o deferimento da pretendida integração ofenderia os limites subjetivos da coisa julgada - Decisão reformada - Em respeito à coisa julgada, julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VI (ilegitimidade de parte) do CPC - Honorários advocatícios fixados em R$ 500,00, nos termos do artigo 85, § 8º, do CPC. - Recurso provido(TJSP, Agravo de Instrumento 3003586-67.2018.8.26.0000, Relator(a):Pontes Neto, Órgão Julgador: 8ª Câmara de Direito Público, Foro de Fernandópolis -3ª Vara Cível, Data do Julgamento: 27/02/2019, Data de Registro: 27/02/2019, grifo nosso). CUMPRIMENTO INDIVIDUAL DE SENTENÇA - AÇÃO COLETIVA - Ação ajuizada pela APEOESP para obtenção do recálculo dos quinquênios sobre todas as verbas de caráter permanente - Cumprimento de sentença visando dar efetividade ao julgado, nos termos reconhecido na ação de conhecimento - LEGITIMIDADE - Decisão agravada que determinou à exequente a comprovação da qualidade de filiado à época da propositura da ação de conhecimento - Sindicato que possui ampla legitimidade extraordinária para representação da categoria na qualidade de substituto processual, mas que ajuizou a ação em favor de grupo nomeado, restrito aos servidores associados, conforme lista integrada à inicial, trazendo o rol de substituídos - Sentença que acolheu o pleito formulado, restringindo seus efeitos aos associados constantes na relação que instruiu a inicial, confirmada em sede recursal, e se encontra acobertada pela imutabilidade da coisa julgada - Cumprimento de sentença que deve observância às estritas lindes do título judicial formado no processo de conhecimento - Necessidade de observância aos limites da coisa julgada subjetiva - Inviabilidade dos integrantes da categoria não filiados ao tempo da propositura da ação se valerem do título em execução individual - Inocorrência de ofensa ao princípio da isonomia ou a preceito constitucional na espécie - Recurso de agravo de instrumento desprovido (TJSP, Agravo de Instrumento 2069306-85.2024.8.26.0000, Relator(a):Percival Nogueira, Órgão Julgador: 8ª Câmara de Direito Público, Comarca de São Paulo - 13ª Vara de Fazenda Pública, Data do Julgamento: 20/08/2024, Data de Registro: 20/08/2024, grifo nosso). Ademais, o Tema 823 do STF não se faz aplicável à hipótese destes autos: Tema 823 - Legitimidade dos sindicatos para a execução de título judicial, independentemente de autorização dos sindicalizados. Os sindicatos possuem ampla legitimidade extraordinária para defender em juízo os direitos e interesses coletivos ou individuais dos integrantes da categoria que representam, inclusive nas liquidações e execuções de sentença, independentemente de autorização dos substituídos. Trata-se do reconhecimento da legitimidade sindical para atuação em juízo em prol de integrantes de uma categoria, sem a necessidade de autorização específica. Isso não implica, no entanto, na extensão dos limites subjetivos de título executivo judicial transitado em julgado. Interpretação diversa consistiria em violação à coisa julgada, uma vez que o debate acerca dos sujeitos beneficiados pela ação compete à fase de conhecimento, não cabendo sua revisão na fase de execução. Desta feita, a parte requerente deve comprovar que atende à condição de filiada à entidade sindical na ocasião da propositura da ação (agosto de 2005). Como prova, deve-se apresentar a página com o nome na lista anexada à petição inicial do processo nº 0017872-93.2005.8.26.0053, com a indicação do ano de 2005 na parte superior da página. Alternativamente, aceita-se holerite da época com o devido desconto de filiação sindical. Deverá a exequente apresentar alguma das provas acima no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de extinção do feito. Intime-se. - ADV: DIEGO SCARIOT (OAB 321391/SP)

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Igreja Universal Do Reino De Deus x Barradas Holding Ltda e outros

ID: 293412972

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central Cível - 25ª Vara Cível Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1093829-43.2022.8.26.0100

Data de Disponibilização: 09/06/2025

Polo Ativo:

IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS

Polo Passivo:

BARRADAS HOLDING LTDA CARLA REGINA CASTILHO EMIDIO DANIEL FONSECA FRANCISCO JOCIMARA PINHEIRO DA SILVA FRANCISCO PANTHER HOLDING E PARTICIPAçõES LTDA.

Intimação

Advogados:

YGOR BORGES DE FRANCA

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THAÍS PROCÓPIO DA SILVA

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RITA DE CÁSSIA A. DE M RODRIGUEZ PORTO

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LUIZ FERNANDO CABRAL RICCIARELLI

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GUILHERME TONIAZZO RUAS

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FLORINDO RODRIGUEZ PORTO

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Processo 1093829-43.2022.8.26.0100 - Procedimento Comum Cível - Defeito, nulidade ou anulação - Igreja Universal do Reino de Deus - Panther Holding e Participações Ltda. - - Barradas Holding Ltda -… Processo 1093829-43.2022.8.26.0100 - Procedimento Comum Cível - Defeito, nulidade ou anulação - Igreja Universal do Reino de Deus - Panther Holding e Participações Ltda. - - Barradas Holding Ltda - - Daniel Fonseca Francisco - - Jocimara Pinheiro da Silva Francisco - - Carla Regina Castilho Emidio - Vistos. 1. Fls. 1227: ausentes quaisquer das hipóteses descritas no artigo 189 do Código de Processo Civil, cumpre afastar a tramitação em segredo de justiça anteriormente deferida (fls. 740). Observo que o requerente, naquela oportunidade, requereu a decretação de sigilo dos autos, "ao menos até que os réus fossem todos citados, para evitar prejuízos ao andamento da demanda" (fls. 714/715). Atualmente, todos os réus foram citados e apresentaram contestação, de modo que não remanesce a necessidade de tramitação em segredo de justiça. Vale acrescentar, como é cediço, que o rol elencado neste dispositivo legal deve ser interpretado restritivamente, por configurar exceção a uma regra constitucional. Anoto que documentos protegidos por sigilo poderão ser cadastrados como documentos sigilosos (código 60769) quando do peticionamento ou, na impossibilidade justificada, a parte poderá indicá-los para que a z. Serventia proceda à retificação, medidas essas suficientes para impedir o acesso ao respectivo teor por terceiros e garantir à parte a proteção de seus dados pessoais. Por conseguinte, REVOGO o sigilo processual anteriormente deferido (fl. 740). Consequentemente, resta autorizada a cópia de peças processuais a processo diverso, como requerido pela autora. Registro, ademais, que, nesta oportunidade, levantei a tarja referente à anotação de segredo de justiça. 2. Verifico que a requerente atribuiu à causa o valor de R$ 1.130.000,00, o qual, entretanto, não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão. Os pedidos da demanda são, em síntese, (i) a condenação da ré Panther e dos corréus Daniel, Jocimara e Carla ao pagamento da multa diária prevista no contrato, e (ii) a declaração de nulidade: ii.1 das alterações contratuais da ré Panther relativas à transferência de quotas societárias de Daniel e Jocimara a Carla, e ao aumento do capital social da empresa, porquanto decorrente de negócios jurídicos simulados (nulos), na intenção de prejudicar credores; ii.2 da alienação dos imóveis à ré Barradas, ou, subsidiariamente, condenação dos corréus Daniel, Carla, Panther e Jocimara à restituição dos valores pagos; ii.3 do instrumento de venda de ações do BESC a Carla. Trata-se, pois, de demanda que versa sobre a cobrança de dívida, correspondente à multa contratual (art. 292, inciso I, do CPC) e sobre a validade de diversos atos jurídicos (art. 292, inciso II, do CPC). Inobstante, a requerente entendeu por bem atribuir à causa o valor correspondente, meramente, à parcela não paga por si do contrato que firmou com a corré Panther (R$ 1.130.000,00), e que revela-se manifestamente dissociado do conteúdo econômico da demanda, carecendo de correlação lógica com o proveito patrimonial efetivamente pretendido. Ora, em ações em que há cumulação de pedidos, o valor da causa deve corresponder à soma dos valores de todos eles (art. 292, VI, do CPC), sendo que, havendo pedido subsidiário, considera-se apenas o valor do pleito principal. Verifico que a autora, na própria petição inicial, atribuiu valores a aos atos que pretende declarar nulos, de modo que é evidente a existência de conteúdo econômico imediatamente aferível. No caso, não compete ao juízo elaborar conta atinente ao pedido de cobrança, razão pela qual não é possível que se proceda à correção do valor por arbitramento (art. 292, § 3º). Na ação de cobrança, o valor da causa deve corresponder à "soma monetariamente corrigida do principal, dos juros de mora vencidos e de outras penalidades, se houver, até a data de propositura da ação" (art. 292, I, do CPC). Por isso, deverá a requerente apresentar planilha de cálculo do pedido correspondente à cobrança (multa contratual). Por consequência, tendo em vista que o valor atribuído à causa não corresponde ao benefício pretendido ou conteúdo patrimonial em discussão, deverá a parte autora, no prazo de 15 dias, retificar o valor da causa, explicitando a quantia atribuída a cada pedido acima mencionado, considerando a fundamentação. No mesmo prazo (15 dias), comprove a autora o recolhimento da complementação das custas processuais incidentes na espécie, sob pena de cancelamento da distribuição (art. 290 do CPC). 3. Em que pese a falta de menção do fato na decisão de fls. 1019/1021, a corré PANTHER também pleiteou os benefícios da gratuidade da justiça (fls. 640/641), que pende de análise. É cediço que a gratuidade de justiça deve ser reservada àqueles que não dispõem de recursos para arcar com as despesas do processo sem prejuízo do próprio sustento ou da família, situação que, em regra, é demonstrada pela simples declaração da pessoa natural, nos termos do artigo 99, §3º, do CPC. Entretanto, em se tratando de pessoa jurídica, a concessão à gratuidade judiciária fica restrita à hipóteses excepcionais de comprovada impossibilidade financeira, o que não se comprovou nestes autos. Com efeito, a existência de dívidas ou anotações de restrição ao crédito não possuem o condão de demonstrar, por si só, essa impossibilidade. Assim, traga a requerente do benefício documento hábil à comprovação de seus rendimentos (extratos bancários dos últimos três meses; cópia da última declaração do imposto de renda da empresa ou outros documentos fiscais, como cópia do Simples Nacional, se o caso; cópia do último balancete, etc), no prazo de 15 dias. Decorridos os prazos, tornem conclusos. Intime-se. - ADV: FLORINDO RODRIGUEZ PORTO (OAB 74787/SP), LUIZ FERNANDO CABRAL RICCIARELLI (OAB 166422/SP), RITA DE CÁSSIA A. DE M RODRIGUEZ PORTO (OAB 74786/SP), YGOR BORGES DE FRANCA (OAB 500689/SP), GUILHERME TONIAZZO RUAS (OAB 496929/SP), GUILHERME TONIAZZO RUAS (OAB 496929/SP), THAÍS PROCÓPIO DA SILVA (OAB 508549/SP)

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Banco Safra S/A x André Gustavo Carvalho Leandro e outros

ID: 328567745

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central Cível - 21ª Vara Cível Classe: EXECUçãO DE TíTULO EXTRAJUDICIAL Nº Processo: 1100037-43.2022.8.26.0100

Data de Disponibilização: 18/07/2025

Polo Ativo:

BANCO SAFRA S/A

Polo Passivo:

ANDRé GUSTAVO CARVALHO LEANDRO CHRISTIANE DE ALBUQUERQUE SANTOS LEANDRO DAMPEçAS LTDA

Intimação

Advogados:

RONEY JOSÉ LEMOS RODRIGUES DE SOUZA

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MANOELA GOUVEIA CABRAL

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JOÃO LOYO DE MEIRA LINS

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IVO DE OLIVEIRA LIMA

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IAN COUTINHO MAC DOWELL DE FIGUEIREDO

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GLAUBER CABRAL DE VASCONCELOS NETO

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GABRIEL ALEIXO DE CARVALHO

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FELIPE ORDONHO ARAÚJO

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DIOGO GONÇALVES DE MELO

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Processo 1100037-43.2022.8.26.0100 - Execução de Título Extrajudicial - Contratos Bancários - BANCO SAFRA S/A - Dampeças Ltda - - André Gustavo Carvalho Leandro - - Christiane de Albuquerque Santo… Processo 1100037-43.2022.8.26.0100 - Execução de Título Extrajudicial - Contratos Bancários - BANCO SAFRA S/A - Dampeças Ltda - - André Gustavo Carvalho Leandro - - Christiane de Albuquerque Santos Leandro - MAG EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA - - ÁGIL ADMINISTRAÇÃO, EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA - - AGC ATIVIDADE DE COBRANÇA E INFORMAÇÕES CADASTRAIS - - Arthur Albuquerque Santos Leandro - - Beatriz de Albuquerque Santos Leandro - - Diogo Albuquerque Santos Leandro e outro - Vistos. 1. INDEFIRO o requerimento de pesquisa via sistema CCS-Bacen, visto que o sistema não contribui efetivamente para a satisfação do débito exequendo, observo ainda que, tal sistema visa auxiliar investigação de crimes financeiros. Nesse sentido: "PESQUISA DE BENS JUNTO AO CCS - Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional - Órgão destinado à repressão de crimes financeiros e não ao atendimento de interesses privados - Ausência de situação excepcional a justificar tal medida, sequer aventada ou demonstrada ocorrência de crime, fraude ou ocultação patrimonial - Decisão mantida Agravo desprovido". (Agravo de Instrumento 2082519-37.2019.8.26.0000; Relator (a):Mendes Pereira; Órgão Julgador: 15ª Câmara de Direito Privado; Foro Central Cível - 16ª Vara Cível; Data do Julgamento: 25/06/2019; Data de Registro: 26/06/2019). 2. Via RENAJUD, requisite-se informação sobre veículos da parte executada, para possibilitar constrição judicial. 3. INDEFIRO o pedido de ofício para requisição da Declaração de Operações Imobiliárias (DOI), Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (DIMOB) e Declaração de Cartões de Crédito (DECRED) por não vislumbrar a utilidade da medida. Isto porque referidas declarações contêm informações sobre operações pretéritas, de modo que não se prestam à localização de bens passíveis de penhora. Nesse sentido: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO MONITÓRIA - FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA - Decisão interlocutória que indeferiu as pesquisas nos sistemas SIMBA, DOI, DITR, DIMOB, DIMOF e DECRED - Inconformismo da exequente - Não acolhimento - Pretensão de busca nos sistemas DOI, DITR, DIMOB, DIMOF e DECRED que se mostra inócua para a finalidade de busca de bens passíveis de penhora - Informações atinentes a operações pretéritas e ainda, redundantes com outros sistemas que, inclusive, podem ser consultados diretamente pela própria parte - Acesso às informações de movimentação financeira que se consubstanciaria em quebra injustificada, na hipótese dos autos, do sigilo bancário - Decisão mantida - Recurso não provido.(TJSP Agravo de Instrumento 2069977-11.2024.8.26.0000; Relator (a):José Augusto Genofre Martins; Órgão Julgador: 32ª Câmara de Direito Privado; Foro de Fernandópolis -3ª Vara Cível; Data do Julgamento: 03/10/2024; Data de Registro: 03/10/2024). 4. INDEFIRO a inserção pelo Judiciário. A determinação de inclusão do nome do executado em cadastros de inadimplentes é uma faculdade do juiz, não uma obrigatoriedade, conforme previsto no art. 782, § 3.º do CPC. Ademais, a medida pode ser tomada pelo próprio interessado, como, aliás, ocorre normalmente (Enunciado nº 190 do Fórum Permanente de Processualistas Civis), valendo-se do próprio título para fins de protesto ou negativação. A parte poderá, também, mediante a juntada de cálculos atualizados, solicitar certidão para os fins dos arts. 517, 782, § 3.º, e 828, do CPC, encaminhando diretamente aos órgãos de restrição, em especial ao SCPC. Observe-se que, uma vez providenciado o protesto ou incluído o nome do devedor no SCPC, as informações são, em regra, replicadas pelas demais plataformas. 5. INDEFIRO o pedido de expedição de ofício a B3 pois o fim pretendido se efetiva mediante consulta via SISBAJUD sobre existência de ativos financeiros em nome da executada, devendo a exequente recolher as despesas necessárias para a realização da referida pesquisa. 6. Defiro a expedição de ofício à Central Notarial de Serviços Eletrônicos Compartilhados (CENSEC) para a pesquisa de eventuais negócios jurídicos formalizados mediante escritura pública em nome do(s) executado(s) Dampeças Ltda (CNPJ: 098.297/0001-32), Christiane de Albuquerque Santos Leandro (CPF 583.640.134-91) e André Gustavo Carvalho (CPF:388.370.804-68), nos termos do Provimentos CNJ 18/2012 e 40/2014 (arts. 10 e 19), ressaltando que deverá a parte interessada promover o recolhimento de eventuais custas pertinentes para o atendimento da determinação, bem como indicar os respectivos números de CPF/CNPJ a serem pesquisados. Ressalvo, por oportuno, que as pesquisas referentes a existência de testamentos e escrituras de Separações, Divórcios e Inventários podem ser feitas diretamente junto à aludida Central, sem a necessidade de autorização ou determinação judicial para tanto. 7. Defiro a expedição de ofício à CNSEG (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização), SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), PREVIC (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) e Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil requisitando informações acerca da existência de eventuais bens ou créditos em nome de Dampeças Ltda (CNPJ: 098.297/0001-32), Christiane de Albuquerque Santos Leandro (CPF 583.640.134-91) e André Gustavo Carvalho (CPF:388.370.804-68). Esta decisão, digitalmente assinada, servirá como OFÍCIO para cumprimento da medida, cabendo à parte autora o devido encaminhamento, devendo comprovar o protocolo nos autos, no prazo de 10 (dez) dias. As respostas deverão ser enviadas pelo(s) destinatário(s) diretamente à autora, e não à Vara a quem caberá informar o resultado nos autos. Intime-se. - ADV: JOÃO LOYO DE MEIRA LINS (OAB 319936/SP), IAN COUTINHO MAC DOWELL DE FIGUEIREDO (OAB 452372/SP), FELIPE ORDONHO ARAÚJO (OAB 38049/PE), DIOGO GONÇALVES DE MELO (OAB 40117/PE), MANOELA GOUVEIA CABRAL (OAB 41315/PE), RONEY JOSÉ LEMOS RODRIGUES DE SOUZA (OAB 16527/PE), RONEY JOSÉ LEMOS RODRIGUES DE SOUZA (OAB 16527/PE), GABRIEL ALEIXO DE CARVALHO (OAB 46575/PE), MANOELA GOUVEIA CABRAL (OAB 41315/PE), GLAUBER CABRAL DE VASCONCELOS NETO (OAB 31494/PE), GLAUBER CABRAL DE VASCONCELOS NETO (OAB 31494/PE), GLAUBER CABRAL DE VASCONCELOS NETO (OAB 31494/PE), GLAUBER CABRAL DE VASCONCELOS NETO (OAB 31494/PE), FELIPE ORDONHO ARAÚJO (OAB 38049/PE), IVO DE OLIVEIRA LIMA (OAB 351436/SP), IVO DE OLIVEIRA LIMA (OAB 351436/SP), FELIPE ORDONHO ARAÚJO (OAB 38049/PE), FELIPE ORDONHO ARAÚJO (OAB 38049/PE), MANOELA GOUVEIA CABRAL (OAB 41315/PE)

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Processo nº 1008469-90.2025.8.26.0309

ID: 305640642

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Jundiaí - 2ª Vara de Família e Sucessões Classe: ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 Nº Processo: 1008469-90.2025.8.26.0309

Data de Disponibilização: 24/06/2025

Polo Ativo:

M. DO C. F.

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

PEDRO PINA

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1008469-90.2025.8.26.0309 - Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 - Revisão - M.C.F. - Vistos. Diante da declaração juntada à fl. 13, concedo à requerente os benefícios da Assistência Judiciá… Processo 1008469-90.2025.8.26.0309 - Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 - Revisão - M.C.F. - Vistos. Diante da declaração juntada à fl. 13, concedo à requerente os benefícios da Assistência Judiciária Gratuita, anotando-se. Fl. 36: recebo em aditamento à petição inicial, anotando-se. Trata-se de pedido de tutela provisória de urgência antecipada. Tal qual a probabilidade do direito, o periculum in mora se dá em cognição sumária, pois o simples risco de dano ao direito ou a possibilidade de perecimento até decisão final é suficiente para a concessão da tutela provisória. O dano ao direito deve ser, ainda, grave e simultaneamente irreparável ou de difícil reparação. Entretanto, o perigo ou risco de dano ao direito deve ser analisado objetivamente, fundado em motivos que possam ser demonstrados, não sendo possível o deferimento da tutela provisória fundamentada em temor subjetivo. No caso em epígrafe, os documentos que acompanharam a inicial não são suficientes para conferir a plausibilidade ao argumento da parte autora, mesmo porque inexiste nos autos qualquer documento capaz de demonstrar que tal redução não prejudicará a manutenção da requerida. Ademais, os fatos poderão ser melhor analisados sob o contraditório. É de se destacar que a ação revisional de alimentos pode ter como objeto a exoneração, redução ou majoração do encargo, diante de modificação na situação econômico-financeira de quem presta os alimentos, ou de quem os recebe, nos termos do artigo 1.699 do Código Civil. Dessa forma, deve o interessado fazer prova das modificações que sevem de fundamento ao seu pedido. Em outras palavras, deve o requerente demonstrar, de maneira satisfatória, os pressupostos para a revisão dos alimentos, porque a necessidade da alimentanda e os recursos da pessoa obrigada serão considerados somente depois de verificada a necessária ocorrência da mudança na situação econômico-financeira de pelo menos um das partes na relação jurídica em questão. A análise do binômio, sob o mando do princípio da proporcionalidade previsto no artigo 1.694, § 1º, do Código Civil, está condicionado àquele requisito. Esta lição é extraída de V. Acórdão do Eg. Superior Tribunal de Justiça (REsp. 1046296/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, Terceira Turma, julgado em 17.03.2009, DJe 08.06.2009). Ainda, considerando-se a excepcionalidade da medida, seu deferimento há e ser feito com cautela, posto que pode colocar em risco a sobrevivência da parte requerida. Ausente, assim, a verossimilhança necessária à demonstração quanto à possibilidade concreta da revisão pretendida, bem como, em cognição sumária, o risco de dano irreparável ou de difícil reparação (arts. 294, parágrafo único e 300, do CPC). INDEFIRO a tutela provisória de urgência (antecipada). E, diante do disposto no artigo 236, parágrafo 3º do CPC, que permite a realização da sessão de mediação por videoconferência que, em princípio, é obrigatória, apenas podendo ser dispensada caso seja apresentado "motivo justo", que será apreciado através de decisão fundamentada, CITE-SE e INTIME-SE a parte ré, pessoalmente, para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, informar e-mails próprios e do advogado, necessários para envio do link de acesso à sessão de mediação, a ser realizada por videoconferência, conforme itens 12 e 16 do COMUNICADO CONJUNTO 581/2020. Do mandado deverá constar que o prazo para contestação (15 dias úteis) será contado a partir da audiência de conciliação/mediação, que pode ser cindida em várias sessões, contando-se o prazo, neste caso, da última sessão (art. 335, inciso I, do CPC/15 e 28 da Lei de Mediação). A ausência de contestação implicará revelia e presunção de veracidade da matéria fática apresentada na petição inicial (art. 344, do CPC/15). A presente citação é acompanhada de senha para acesso ao processo digital, que contém a íntegra da petição inicial e dos documentos. Após fornecimento dos dados (e-mails das partes e advogados) pelas partes, remetam-se os autos ao CEJUSC, para designação de audiência de conciliação/mediação, que será realizada por videoconferência, pelo aplicativo "Teams", conforme autorizado pelos artigos 236, § 3º e 334, § 7º, do CPC, bem como pelo artigo 46, da Lei nº 13.140/2015 (Lei de Mediação). O aplicativo não exige prévia instalação pelas partes e advogados em seus respectivos celulares ou computadores, bastando que acessem o link que será recebido. Designada a audiência, intimem-se as partes, nas pessoas de seus advogados, pela imprensa oficial. Até 10 (dez) dias da data da audiência, as partes podem indicar, de comum acordo, câmara privada ou conciliador/mediador de sua preferência (esteja ou não cadastrado no Tribunal de Justiça), suportando, neste caso, sua remuneração, diretamente negociada ou no patamar escolhido, conforme os níveis de remuneração constantes da tabela anexa à Resolução n. 809/2019 (tratando-se de conciliador/mediador cadastrado); e que, não havendo indicação, será designado, dentre os cadastrados, conciliador/mediador, conforme escala própria e características do conflito, cujos honorários mínimos FIXO em R$ 78,82 (setenta e oito reais e oitenta e dois centavos - nível de remuneração 1), R$ 236,47 (duzentos e trinta e seis reais e quarenta e sete centavos - nível de remuneração 2) ou R$ 459,80 (quatrocentos e cinquenta e nove reais e oitenta centavos - nível de remuneração 3), conforme patamar do mediador/conciliador designado para o ato (patamar básico, intermediário ou avançado). Saliento, que os honorários serão calculados de acordo com as horas trabalhadas, observando os valores indicados na tabela anexa à Resolução mencionada acima. Os honorários do mediador serão, preferencialmente, rateados pelas partes, e quitados ao final da sessão de mediação, ou no prazo máximo de 15 (quinze) dias após sua realização, mediante depósito em conta de titularidade do mediador(a), ou transferência via PIX, cujos dados serão indicados na sessão. Saliento, que as partes estarão isentas do pagamento, caso sejam beneficiárias da Assistência Judiciária Gratuita, devendo, nesta hipótese, ser expedida certidão em favor do(a) mediador(a). Ficam as partes cientes de que, conforme disposto no § 8º, do artigo 334, do CPC, o comparecimento na audiência é obrigatório (pessoalmente ou por intermédio de representante, por meio de procuração específica, com outorga de poderes para negociar ou transigir); e a ausência injustificada é considerada ato atentatório à dignidade da justiça, passível de multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa. As partes devem estar acompanhadas de seus advogados. Decorrido o prazo para contestação, intime-se a parte autora para que, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, apresente manifestação (oportunidade em que: I havendo revelia, deverá informar se quer produzir outras provas ou se deseja o julgamento antecipado; II havendo contestação, deverá se manifestar em réplica, inclusive, com contrariedade e apresentação de provas relacionadas a eventuais questões incidentais; III em sendo formulada reconvenção com a contestação ou no seu prazo, deverá a parte autora apresentar resposta à reconvenção). Cumpra-se, na forma e sob as penas da Lei, servindo a presente decisão como mandado. Intime-se. - ADV: PEDRO PINA (OAB 96852/SP)

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Porto Seguro Companhia De Seguros Gerais x Adenilson Dalost

ID: 298499659

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central Cível - 18ª Vara Cível Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1085972-43.2022.8.26.0100

Data de Disponibilização: 13/06/2025

Polo Ativo:

PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS

Polo Passivo:

ADENILSON DALOST

Intimação

Advogados:

RAFAEL ALBINO DE LIMA DIAS

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FERNANDA MENDES DE SOUZA RODIGUERO

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Processo 1085972-43.2022.8.26.0100 - Procedimento Comum Cível - Acidente de Trânsito - PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS - Adenilson Dalost - Vistos. Trata-se de ação regressiva de ressarcim… Processo 1085972-43.2022.8.26.0100 - Procedimento Comum Cível - Acidente de Trânsito - PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS - Adenilson Dalost - Vistos. Trata-se de ação regressiva de ressarcimento de danos ajuizada por Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais em face de Adenilson Dalostt. Em inicial, às fls. 1/14, a parte autora narra que firmou contrato de seguro com o segurado Eugenio Cerilo da Costa, representado pela apólice n. 0531.40.5009148, através do qual se obrigou, mediante pagamento de prêmio, a garantir o automóvel de marca FIAT, modelo STRADA CE WORKING 1.4 8V FLEX, placa FSU1454, contra os riscos de acidente de trânsito. Acrescenta que, no dia 19/02/2021, o referido veículo, trafegava na Av. Carlos Caldeira Filho, n. 13500, Capão Redondo, São Paulo/SP - CEP: 05798-350, colidiu com o veículo do réu (Marca: KIA; Modelo: K25000 HD; Placa: EJX6030), em razão do requerido ter cruzado da faixa da esquerda para a direita sem dar seta para adentrar da Rua Carlos Caldeira Filho. Defende que o acidente ocorreu pela conduta lesiva do requerido, conforme extrai-se da dinâmica do acidente contido no relatório policial. Aventa que, em razão do acidente, o proprietário do veículo reportou o ocorrido ao autor, gerando o número de sinistro 531.2021.69525.0. Defende que o veículo sofreu danos materiais, ocasionando a perda parcial do veículo, o qual implicou na realização de reparos e trocas de peças. Alega que a requerente, adimplindo o contrato, arcou com todos os prejuízos do segurado, decorrentes do referido evento. Ante o exposto, pugna pela condenação da ré ao pagamento de indenização por danos materiais no montantedeR$ 5.531,59. O réu compareceu espontaneamente ao feito e apresentou contestação, às fls. 89/98. Aduz, preliminarmente, pela inépcia da petição inicial, nulidade da citação e concessão da gratuidade de justiça. Alega que, na verdade, o requerido que foi surpreendido pelo veículo do segurado, uma vez que este estava na pista da direita, mas atravessou bruscamente o cruzamento vindo a colidir com o veículo do requerido. Acrescenta que, na ocasião, ambos conversaram sobre o ocorrido e concluíram amigavelmente pela culpa do segurado, o qual informou que arcaria com seu prejuízo por seu descuido. Nesse sentido, defende que não teve nenhuma culpa no acidente, ocorrendo exclusivamente por culpa do condutor segurado. Ainda, afirma que não há provas que atestem a culpa do demandado. Alega que, sendo culpa exclusiva da vítima, não há que se falar em nexo causal entre o agente e o dano, não gerando, assim, o direito à indenização. Ante ao exposto, pugna-se pelo: (i) acolhimento das preliminares; e (ii) julgamento improcedente dos pedidos autorais. Réplica às fls. 107/118. Em decisão, às fls. 119/120, foi rejeitada a preliminar de nulidade da citação. No mais, foi deferida a gratuidade de justiça em favor do réu. Às fls. 137/139, o requerido reitera que o autor não comprova eventual culpa do requerido, bem como reafirma que a culpa é exclusiva do segurado. Por fim, indica as provas que pretende produzir. Às fls. 140/143, o autor afirma que inexiste, nos autos, qualquer documento por parte da requerida que refute os documentos acostados pela parte autora, devendo a presente ação ser julgada procedente. Assim, requer seja julgado o processo conforme o estado em que se encontra. É o relatório. Verifica-se que não há qualquer irregularidade no que tange aos pressupostos processuais, sejam subjetivos ou objetivos. No mais, nota-se que as partes são legítimas, uma vez que a relação jurídico-material encontra-se aqui refletida na relação jurídico-processual. Frise-se, que no que tange à aferição dos caracteres de legitimidade ad causam o STJ, bem como a doutrina majoritária, firmam a posição de que é adotada a teoria da asserção, ou seja, as afirmações colocadas são perscrutadas apenas in status assertionis. Qualquer verificação posterior que conduza a um resultado que denote a disparidade entre os planos material-processual acarretará, superada essa análise perfunctória inicial, em solução do mérito, até mesmo em decorrência do Princípio da Economicidade e do Princípio da Primazia do Julgamento de Mérito (art. 4º do CPC). Logo, não há que se falar, pelo menos por ora, em ilegitimidade de parte. Igualmente está presente o interesse de agir, culminando com o preenchimento das duas condições de ação estampadas no art. 17 do CPC. Com efeito, a medida em comento é necessária, adequada e útil à solução da lide, não havendo que se falar em carência de ação. A preliminar de inépcia da inicial pela ausência de causa de pedir em razão da culpa do acidente narrado na inicial ser do segurado do autor confunde-se com o mérito e com ele será analisado. Não sendo caso de julgamento antecipado do mérito (art. 355 do CPC) passa-se à fixação dos pontos controvertidos. Por ora, do que foi apresentado nos autos, tenho como pontos controvertidos: A dinâmica do acidente narrado na inicial; e Se a culpa pela colisão entre os veículos foi do segurado do autor ou do réu. Eventualmente, concorrente. Concede-se o prazo comum de 15 dias, para especificação das provas que pretendem ver produzidas, e dos meios que a parte deseja utilizar, justificando-se a pertinência de um e de outro para o deslinde dos pontos controvertidos acima delineados. A postulação genérica pela produção de provas, ou aquela que vier sem a devida indicação do quanto colocado neste parágrafo será considerada como não apresentada e não será deferida. No caso concreto de rigor a aplicação dadistribuição estática do ônus da prova já adotada pelo Código de Processo Civil no art. 373, I e II. Tal se faz ante a ausência de alguma das hipóteses autorizadoras de redistribuição (art. 373, §1º e §3º, do CPC). Todas as questões de direito relevantes ao deslinde do caso já foram amplamente debatidas pelas partes em suas peças. Deixo para designar eventual audiência de instrução e julgamento após a análise das provas que deverão ser produzidas, para melhor adequação da pauta às especificidades do caso. Para o caso de se requerer produção de prova oral, deverá ser informado se todos os partícipes essenciais da audiência dispõem de conexão estável com a internet e aquiescem com esse método (patronos, partes, depoentes). Deverá, ainda, informar todos os e-mails e a qualificação completa daqueles que participarão de eventual audiência virtual a ser agendada. Anota-se, a título de esclarecimento, que a possível futura audiência será via Plataforma Teams (software gratuito e com operabilidade em celulares e computadores). Com a juntada da indicação das provas, tornem conclusos para apreciação. Intime-se. São Paulo, data e assinatura digital. - ADV: RAFAEL ALBINO DE LIMA DIAS (OAB 472451/SP), FERNANDA MENDES DE SOUZA RODIGUERO (OAB 330723/SP)

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Condominio Edificio Saint Michel x Adréa Delort

ID: 279740634

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central Cível - 19ª Vara Cível Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 1039198-67.2013.8.26.0100

Data de Disponibilização: 26/05/2025

Polo Ativo:

CONDOMINIO EDIFICIO SAINT MICHEL

Polo Passivo:

ADRéA DELORT

Intimação

Advogados:

ROSELÍ COTON PEREZ

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MARCELO LALONI TRINDADE

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FABIANA TORRES DE AGUIAR ARAÚJO

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DAVYD CESAR SANTOS

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BRUNO ALEXANDRE GÓIS GRASSI

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ANDRE LUIZ NEGRAO T BEZERRA

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ALVIN FIGUEIREDO LEITE

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ADV: Andre Luiz Negrao T Bezerra (OAB 130141/SP), Alvin Figueiredo Leite (OAB 178551/SP), Roselí Coton Perez (OAB 195128/SP), Fabiana Torres de Aguiar Araújo (OAB 299252/SP), Davyd Cesar Santos (OAB … ADV: Andre Luiz Negrao T Bezerra (OAB 130141/SP), Alvin Figueiredo Leite (OAB 178551/SP), Roselí Coton Perez (OAB 195128/SP), Fabiana Torres de Aguiar Araújo (OAB 299252/SP), Davyd Cesar Santos (OAB 214107/SP), Marcelo Laloni Trindade (OAB 86908/SP), Bruno Alexandre Góis Grassi (OAB 260926/SP) Processo 1039198-67.2013.8.26.0100 - Cumprimento de sentença - Exeqte: CONDOMINIO EDIFICIO SAINT MICHEL - Exectdo: Adréa Delort - Fls. 1267/1267: Decisão que acolheu os embargos de declaração para dar-lhe provimento, reconhecendo que houve atribuição de efeito suspensivo ao recurso de apelação interposto contra sentença proferida nos autos dos embargos de terceiro, cujo objeto é o imóvel de matrícula 122.161 (Alameda dos Guaramomis nº 739, apartamento 121). Ante o exposto, foram suspensos os atos relativos à penhora do imóvel de matrícula 122.161 com a determinação de recolhimento do mandado expedido às fls 1241. Fls. 1286/1287: Manifestação da exequente informando que a Apelação nº 1000612- 43.2022.8.26.0100 foi julgada extinta, sem resolução do mérito, tendo ocorrido o trânsito em julgado às fls. 1331/1332 com manutenção da sentença dos autos principais (embargos de terceiro). Anoto que, em conferência ao sítio do Tribunal de Justiça, verifiquei que a Apelação transitou em julgado em 18/05/2024. Fls. 1325/1326: Manifestação da exequente requerendo a intimação do inventariante dos bens deixados pelo falecimento de José Eduardo Galvão de França Filho, Executado - cópia da certidão de inventariante às fls. 1329/1330 -, bem como a autorização para averbar o mandado de fls. 1241 para que conste a penhora sobre a totalidade do imóvel (decisão - fl. 1261) Fls. 1333/1334 (com reiteração às fls. 1335/1336): Manifestação do terceiro interessado Banco Bradesco rememorando que a matrícula do imóvel objeto de cobrança de condomínio foi consolidado por ele (Av. 06 - fls. 1333). Informa ainda que, em que pese ter ocorrido o ajuizamento de Ação Declaratória de nulidade no processo nº 583.00.2009.115794-6, movida pelo Executado, esta foi julgada improcedente, tendo sido cancelado a Av. 08 que tinha suspendido a consolidação da propriedade em seu favor (conforme Av. 17 da matrícula do imóvel). Fls. 1344/1353: Manifestação do condomínio exequente requerendo substituição do polo passivo para incluir o Banco Bradesco S/A no lugar dos herdeiros do requerido, uma vez que a propriedade fiduciária se consolidou em seu favor anteriormente ao débito condominial cobrado nessa ação. Fls. 1362: Decisão com abertura de prazo para manifestação do Banco Bradesco. Fls. 1366/1368: Manifestação do Banco Bradesco argumentando pela sua ilegitimidade passiva ante a existência de exclusão expressa da sua responsabilidade pelo art. 27, §8º da Leinº9.514/97. Aduziu também não ter sido notificadoadministrativamente para quitação e/ou impugnação dos valores cobrados pelo condomínio, bem como impugnou a planilha trazida aos autos. Fls. 1369/1372: Manifestação do exequente impugnando a manifestação de fls. 1366/1368. Fls. 1373/1375: Manifestação do Banco reiterando ter ocorrido a consolidação da propriedade em seu nome, bem como informando que ainda consta averbada a penhora de ato anterior desse processo onde figurava José Eduardo Galvão de França Filho como detentor de direitos do imóvel, inexistindo fundamento para subsistir referida constrição. Ato contínuo, requer a expedição de ofício ao 14º CRI de SP para baixa da Av. 11 lançada por esse juízo, com o cancelamento da penhora de direitos que pertenciam ao executado. Por fim, requer a realização de nova avaliação do bem ante o decurso do tempo de tramitação desses autos. Fls. 1383/1386: Manifestação do Exequente informando que o Banco Bradesco encaminhou o imóvel a leilão sem comunicá-lo, o que não seria possível uma vez que o direito do credor fiduciário não pode se sobrepor ao crédito do exequente relativo às cotas condominiais inadimplidas, de natureza propter rem. Por fim, reitera a substituição do pólo passivo para inclusão do Banco. É o relatório. Decido. 1) Indefiro o pedido de substituição processual e mantenho o Banco Bradesco como terceiro interessado nos autos. O credor fiduciário que se tornar proprietário pleno do bem, por efeito de realização da garantia, mediante consolidação da propriedade, adjudicação, dação ou outra forma pela qual lhe tenha sido transmitida a propriedade plena, passa a responder pelo pagamento dos tributos sobre a propriedade e a posse, taxas, despesas condominiais e quaisquer outros encargos, tributários ou não, incidentes sobre o bem objeto da garantia, a partir da data em que vier a ser imitido na posse direta do bem. (Inteligência do art. 1368-B do Código Civil). Nesse sentido não é a consolidação da propriedade, mas sim a imissão na posse que autorizaria a cobrança das despesas condominiais direcionados ao Banco, ora terceiro interessado. No mesmo sentido, o artigo 27, § 8º, da lei 9.514/97 disciplina que o fiduciante responde pelo pagamento dos impostos, taxas, contribuições condominiais e quaisquer outros encargos que recaiam ou ainda venham a recair sobre o imóvel até a data em que o credor fiduciário vier ser imitido em sua posse. Sobre o tema o entendimento do Eg. Tribunal de Justiça de São Paulo: AGRAVO DE INSTRUMENTO. Ação de execução de obrigação de pagar quantia certa. Despesas condominiais. Decisão que rejeita a exceção de pré-executividade apresentada pela agravada, obstando o reconhecimento da legitimidade do credor fiduciário para figurar na lide em substituição à parte executada . Inconformismo da parte exequente. Responsabilidade do devedor fiduciário pelo pagamento de despesas condominiais. Imissão na posse da coisa pelo credor fiduciário é que o legitima a responder pelas despesas condominiais em razão de sua natureza propter rem. Proprietário da unidade autônoma que responde pelas dívidas em razão de se tornar sucessor dos débitos contraídos pelo sucedido (devedor fiduciante), considerando sua titularidade do direito real sobre a coisa . A agravada que continua responsável pelo pagamento da dívida condominial, porque não há demonstração do momento em que o credor fiduciário se imitiu na posse da coisa em razão da consolidação da propriedade da unidade imobiliária. Decisão mantida. Recurso desprovido. (TJ-SP - Agravo de Instrumento: 23322971620248260000 São Paulo, Relator.: Rogério Murillo Pereira Cimino, Data de Julgamento: 29/11/2024, 27ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 29/11/2024, grifo nosso). No mais, repiso o já decidido na r. decisão de fls. 1216 desses autos que eventuais discussões quanto à responsabilidade das dívidas condominiais inadimplidas em momento anterior ou posterior à consolidação da propriedade e imissão na posse, bem como quanto às obrigações existentes entre credor e devedores fiduciários (fls. 995), não devem ser aqui tratadas, mas em via própria, judicial ou extrajudicial. 2) Ante a consolidação da propriedade do imóvel em favor do Banco, defiro o pedido de levantamento da penhora Averbada sob o número 11 da Matrícula 122.161. Providencie à z. Serventia. Ante o levantamento da penhora, nada a deliberar sobre o leilão. 3) Ato contínuo, autorizo o pedido de fls. 1325/1326 nos seguintes termos: 3.1) intimação do inventariante dos bens deixados pelo falecimento de José Eduardo Galvão de França Filho para integrar a lide (cópia da certidão de inventariante - fls. 1329/1330); 3.2) Providencie o Exequente as custas para intimação do inventariante, informando endereço para diligência. Prazo de atendimento: 5 (cinco) dias. À z. Serventia, para cumprimento.

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Processo nº 1008469-23.2025.8.26.0008

ID: 291243184

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Regional VIII - Tatuapé - 5ª Vara Cível Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1008469-23.2025.8.26.0008

Data de Disponibilização: 06/06/2025

Polo Ativo:

M. M. S.

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

GABRIEL FREIRE DA SILVA NETO

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Processo 1008469-23.2025.8.26.0008 - Procedimento Comum Cível - Indenização por Dano Moral - M.M.S. - Vistos. 1. Em atenção ao direito constitucional à intimidade da autora, defiro a tramitação do fe… Processo 1008469-23.2025.8.26.0008 - Procedimento Comum Cível - Indenização por Dano Moral - M.M.S. - Vistos. 1. Em atenção ao direito constitucional à intimidade da autora, defiro a tramitação do feito sob o segredo de justiça, nos termos do art. 189, III, do CPC. Anote-se. 2. Ainda, defiro a prioridade na tramitação do feito, em razão de doença grave, bem como a justiça gratuita pleiteada, porquanto os documentos apresentados nos autos evidenciam a hipossuficiência econômica da parte autora. Anote-se. 3. Trata-se de ação de obrigação de fazer cumulada com indenização por danos morais em que a autora alega, em suma, que foi diagnosticada com Depressão Grave, Transtorno Bipolar e Transtorno Borderline (CID F33.2, F-31 e F-60), com quadro de transtorno depressivo recorrente e grave, caracterizada por episódios repetidos de depressão maior que afetam significativamente o humor, o comportamento e sua capacidade funcional, além de outras comorbidades, havendo risco de morte (ideação suicida). Diante da gravidade do quadro e por estar refratária aos tratamentos iniciados, a médica psiquiatra que a assiste solicitou tratamento com cloridrato de escetamina intranasal", com o nome comercial "Spravato, de alto custo; no entanto, teve o pedido de fornecimento do medicamento negado pela ré, sob o argumento de não atender a diretriz de utilização (DUT) do rol de procedimentos e eventos em saúde da ANS. Argumenta que não cabe ao plano de saúde impedir o tratamento de saúde recomendado à beneficiária e que a negativa abusiva trará ainda mais riscos à sua saúde e à sua vida, em razão da "suicidalidade aguda", ressaltando que não possui condições financeiras para adquirir o medicamento. Requer, assim, a concessão da tutela de urgência, para que a parte ré seja compelida a fornecer, no prazo máximo de 05 (cinco) dias, o medicamento SPRAVATO - Cloridrato de Escetamina - na quantidade e forma indicadas na prescrição médica, e custeie a administração de tal medicamento em hospital ou ambulatório de saúde, sob a supervisão e vigilância de profissional habilitado, em conformidade com o relatório médico, sob pena de imposição de multa. Junta documentos (fls. 17/60). É a síntese do necessário. Decido. Presentes os requisitos do art. 300 do CPC, aptos a ensejar o deferimento da antecipação da tutela jurisdicional. A título de cognição sumária e restrita, própria deste momento processual, é possível aferir a plausibilidade do direito alegado, diante da existência de vínculo contratual entre as partes, em plena vigência e subordinado às regras preconizadas no Código de Defesa do Consumidor, por evidenciar relação de consumo, bem como na Lei nº 9.656/98. A plausibilidade do direito invocado encontra guarida, ainda, nas Súmulas 100 ("O contrato de plano/seguro saúde submete-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor e da Lei n. 9.656/98 ainda que a avença tenha sido celebrada antes da vigência desses diplomas legais") e 102 (Havendo expressa indicação médica, é abusiva a negativa de cobertura de custeio de tratamento sob o argumento da sua natureza experimental ou por não estar previsto no rol de procedimentos da ANS) do Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo. Outrossim, diante da expressa indicação da médica que assiste a autora, não deve prevalecer a negativa de cobertura do tratamento. No caso, há solicitação e relatórios médicos de fls. 19/21 prescrevendo expressamente, com urgência, o tratamento, no intuito de tratar a grave patologia que acomete a paciente, objetivando: "Promover o resgate rápido do episópdio depressivo grave; evitar complicações do quadro, com potencial agravamento para ideação ou comportamento suicida; evitar e/ou reduzir o tempo de internação, sequelas e risco de mortalidade; evitar o desfecho trágico e/ou agressivo do quadro depressivo atual grave com pensamento e ideação suicida". Consta que se trata de depressão grave, que já falharam todos os tratamentos anteriores e há alto risco de suicídio. Além de satisfatoriamente comprovada a necessidade do tratamento recomendado à autora, salta aos olhos a necessidade e urgência da providência almejada, diante da gravidade do mal que a acomete, que, se não combatido a tempo, tornará inócuo o fim maior do contrato celebrado entre as partes, qual seja, o de assegurar eficiente amparo à saúde e à vida da beneficiária. Ademais, no cotejo dos bens jurídicos em discussão no caso em tela, deve ser priorizada a tutela à saúde, que é bem maior. Oportuno frisar, conforme já pacificado na jurisprudência, que o rol de procedimentos da ANS não se esgota em si mesmo, configurando procedimentos mínimos que não se sobrepõem à expressa indicação do profissional de saúde. Não se argumente, ainda, sobre a irreversibilidade do provimento deferido, já que adiantado o pagamento pela ré, poderá ela cobrar tal valor da autora em caso de improcedência do pedido. Isto posto, DEFIRO a tutela de urgência requerida para o fim de determinar que a parte ré autorize, forneça e custeie o tratamento recomendado à autora mediante a aplicação de cloridrato de escetamina intranasal - Spravato, em ambiente hospitalar ou assistida por profissional de saúde, conforme indicado no relatório médico, durante o tempo e quantidade prescritos (fls. 19/21), sob pena de incorrer no pagamento de multa cominatória que ora fixo em R$ 1.000,00 ( mil reais) por dia de descumprimento desta ordem, limitada a 60 (sessenta) dias, a contar do protocolo de solicitação junto à ré, observando-se, apenas, que a medida é condicionada ao adimplemento das prestações do Plano de Saúde contratado. No que pertine ao cumprimento da medida, desnecessária a expedição de ofício, na medida em que a presente decisão, assinada digitalmente e devidamente instruída, servirá como carta, mandado ou OFÍCIO para comunicação da parte ré, a ser encaminhado diretamente pela parte autora e sob suas expensas, comprovando nos autos em 10 (dez) dias. 4. Diante das especificidades da causa e de modo a adequar o rito processual às necessidades do conflito, deixo para momento oportuno a análise da conveniência da designação de audiência de conciliação, nos termos do art. 139, VI, do CPC e Enunciado n. 35 da ENFAM. 5. Cite-se e intime-se a parte ré, via PORTAL ELETRÔNICO, para contestar o feito no prazo de 15 (quinze) dias úteis, em conformidade com o art. 335 do CPC. 6. A ausência de contestação implicará revelia e presunção de veracidade da matéria fática apresentada na petição inicial, em conformidade com os arts. 336 e 341 do CPC. 7. A presente citação é acompanhada de senha para acesso ao processo digital, que contém a íntegra da petição inicial e dos documentos. Tratando-se de processo eletrônico, em prestígio às regras fundamentais dos arts. 4º e 6º do CPC, fica vedado o exercício da faculdade prevista no art. 340 do CPC. 8. Decorrido o prazo para contestação, intime-se a parte autora para que, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, apresente manifestação, oportunidade em que: I havendo revelia, deverá informar se quer produzir outras provas ou se deseja o julgamento antecipado; II havendo contestação, se manifestar em réplica, inclusive com contrariedade e apresentação de provas relacionadas a questões incidentais; III em sendo formulada reconvenção com a contestação ou no seu prazo, deverá a parte autora apresentar resposta à reconvenção. Int. - ADV: GABRIEL FREIRE DA SILVA NETO (OAB 138201/SP)

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