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Ana Carolina Nunes Ricciardi x Amanda Frasson Guandalini e outros

ID: 325592236

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Regional II - Santo Amaro - 1ª Vara Cível Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 0017331-18.2025.8.26.0002

Data de Disponibilização: 15/07/2025

Polo Ativo:

ANA CAROLINA NUNES RICCIARDI

Polo Passivo:

AMANDA FRASSON GUANDALINI FABRIZIO BACCELLI GASPARINI FERNANDO GUANDALINI OTáVIA SARKIS PEGORARI GASPARINI

Intimação

Advogados:

LEONARDO BACCELLI GASPARINI

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ANA CAROLINA NUNES RICCIARDI

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Processo 0017331-18.2025.8.26.0002 (processo principal 1085772-68.2024.8.26.0002) - Cumprimento de sentença - Despejo por Denúncia Vazia - Ana Carolina Nunes Ricciardi - Fabrizio Baccelli Gasparini … Processo 0017331-18.2025.8.26.0002 (processo principal 1085772-68.2024.8.26.0002) - Cumprimento de sentença - Despejo por Denúncia Vazia - Ana Carolina Nunes Ricciardi - Fabrizio Baccelli Gasparini - - Otávia Sarkis Pegorari Gasparini - - Fernando Guandalini - - Amanda Frasson Guandalini - Vistos. A credora, neste cumprimento de sentença em que busca cobrar honorários sucumbenciais, requereu a dispensa do adiantamento das custas iniciais com fundamento na Lei nº 15.109/2025, a qual introduziu o § 3º ao artigo 82 do Código de Processo Civil, estabelecendo que "nas ações de cobrança por qualquer procedimento, comum ou especial, bem como nas execuções ou cumprimentos de sentença de honorários advocatícios, o advogado ficará dispensado de adiantar o pagamento de custas processuais". Todavia, a pretensão não merece acolhimento. A análise da controvérsia conduz à constatação de que a referida norma padece de vícios que obstam sua aplicação imediata e automática no âmbito das Justiças Estaduais. Isso porque, sob diversos prismas constitucionais e jurisprudenciais, a legislação em questão revela-se inconstitucional, ainda que tal vício seja, nesta sede, reconhecido apenas incidentalmente. Em primeiro lugar, cumpre destacar que as custas judiciais ostentam natureza tributária, qualificando-se como taxa, conforme disciplina o artigo 145, inciso II, da Constituição Federal. Por esta razão, a sua instituição e eventual isenção dependem de lei do ente federativo competente para a criação do tributo, no caso, os Estados-membros. A União, por seu turno, não detém competência para conceder isenções relativas a tributos de titularidade estadual, nos termos do artigo 151, inciso III, da Constituição da República. Portanto, a Lei nº 15.109/2025, ao determinar a dispensa do recolhimento antecipado de custas em processos de cobrança de honorários, ainda que de modo indireto, configura isenção heterônoma, afrontando expressamente o pacto federativo e a repartição constitucional de competências tributárias. Ademais, do ponto de vista formal, ressalta-se que a iniciativa para propor leis que tratam sobre custas judiciais é reservada aos Tribunais, especialmente após o advento da Emenda Constitucional nº 45/2004, conforme sedimentado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento da ADI nº 3.629. Assim, a origem parlamentar da norma também atrai vício de iniciativa. Sob o enfoque material, observa-se violação ao princípio da isonomia tributária (art. 150, inciso II, da Constituição), na medida em que a lei estabelece tratamento favorecido a determinada categoria profissional, em detrimento das demais que, em situação análoga, não são beneficiadas por idêntica prerrogativa. Não há justificativa plausível para a diferenciação introduzida pela norma, o que resulta em privilégio inconstitucional, conforme já decidido pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento da ADI nº 3.260. Ambas as orientações foram recentemente repisadas no julgamento da ADI nº 6.859, oportunidade em que o Plenário do Supremo Tribunal Federal fixou a seguinte tese: É inconstitucional norma estadual de origem parlamentar que concede isenção a advogados para execução de honorários, por vício de iniciativa e afronta à igualdade (ADI 6.859/RS, Plenário,Rel. Min. Roberto Barroso, j. 22.2.2023). Assim, a criação de regimes distintos para o acesso à justiça, mediante a dispensa de custas apenas para advogados em determinadas ações, compromete o princípio da inafastabilidade da jurisdição e do acesso igualitário à justiça (artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição). Diante do exposto, INDEFIRO o pedido de dispensa do adiantamento de custas processuais, devendo a credora promover o recolhimento respectivo no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de cancelamento do incidente. Intime-se. - ADV: ANA CAROLINA NUNES RICCIARDI (OAB 436456/SP), LEONARDO BACCELLI GASPARINI (OAB 275393/SP), LEONARDO BACCELLI GASPARINI (OAB 275393/SP), LEONARDO BACCELLI GASPARINI (OAB 275393/SP), LEONARDO BACCELLI GASPARINI (OAB 275393/SP)

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Maria José De Jesus x Julio Oliveira Rocha e outros

ID: 335203282

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Regional II - Santo Amaro - 7ª Vara Cível Classe: ALIENAçãO JUDICIAL DE BENS Nº Processo: 1069185-68.2024.8.26.0002

Data de Disponibilização: 28/07/2025

Polo Ativo:

MARIA JOSé DE JESUS

Polo Passivo:

JULIO OLIVEIRA ROCHA LEONARDO DE JESUS MARIA CLEUZA DE JESUS MARIA IDE DE JESUS MARLI OLIVEIRA DE JESUS MICHELE RODRIGUES NOBRE ORACIO CARDOSO RAFAEL RODRIGUES NOBRE VILMA MARIA DE JESUS

Intimação

Advogados:

RAFAEL GUIMARAES ROSSET

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PAULO EDUARDO RODRIGUES DOS PASSOS

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MARLI OLIVEIRA DE JESUS

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LEONARDO DE JESUS

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JANIO DE CARVALHO SILVA

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HÉLIO NUNES DA SILVA

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Processo 1069185-68.2024.8.26.0002 - Alienação Judicial de Bens - Alienação Judicial - Maria José de Jesus - Vilma Maria de Jesus - - Julio Oliveira Rocha - - Maria Ide de Jesus - - Oracio Cardos… Processo 1069185-68.2024.8.26.0002 - Alienação Judicial de Bens - Alienação Judicial - Maria José de Jesus - Vilma Maria de Jesus - - Julio Oliveira Rocha - - Maria Ide de Jesus - - Oracio Cardoso - - Leonardo de Jesus - - Marli Oliveira de Jesus - - Maria Cleuza de Jesus - - Michele Rodrigues Nobre - - Rafael Rodrigues Nobre e outros - JUSTIÇA GRATUITA Vistos. Fl. 302: CITEM-SE POR CARTA PRECATÓRIA os requeridos SIONE FRANCISCO RODRIGUES JÚNIOR, JACIANE HEYPIL SANTOS RODRIGUES, JADSON RODRIGUES LEIMA, LINDINALVA DE JESUS, SIONE FRANCISCO RODRIGUES NETO e ANGELA DE JESUS RODRIGUES, no endereço da Rua Dagoberto Fundão, 15, Morada do Ribeirão, Sao Mateus-ES, CEP 29936-305, para os termos de fl. 111: "Vistos. 1. Defiro os benefícios da gratuidade da justiça à parte autora. Coloque-se a devida tarja. 2. Proceda-se à citação. Diante da natureza e peculiaridade do conflito, de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito (artigo 139 CPC), o prazo de contestação será de quinze dias úteis, contados da juntada do AR ou do mandado, sob pena de revelia, considerando-se verdadeiros os fatos alegados na petição inicial, nos termos do artigo 344 do Código de Processo Civil. A sessão ou audiência de conciliação será designada e realizada, oportunamente, havendo interesse das partes. Sua realização após a oportunidade da contestação (resposta) adequa-se à característica do litígio sob análise, bem como à facilitação do processamento da demanda. Nos termos do § 4º, do artigo 248 do CPC, nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente. 3. No que concerne aos requeridos Jacy Maria de Jesus Rodrigues e Zenilton de Jesus, consta na certidão de fls. 09/11, que ambos encontram-se desaparecidos há 39 e 14 anos, respectivamente, razão pela qual, defiro o pedido formulado na inicial para que a citação destes seja realizada por meio de Edital. Providencie o d. Cartório o necessário. Int. São Paulo, 15 de agosto de 2024. Renata Longo Vilalba Serrano Nunes Juiz(a) de Direito (assinatura digital)." Após disponibilização, deve a parte autora comprovar a distribuição da Carta Precatória junto à Comarca de São Mateus - ES. Na inércia, remetam-se os autos à extinção nos termos do Artigo 485, IV do CPC, independente de nova intimação. Int. São Paulo, 24 de julho de 2025. DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA - ADV: RAFAEL GUIMARAES ROSSET (OAB 230625/SP), LEONARDO DE JESUS (OAB 43556/BA), LEONARDO DE JESUS (OAB 43556/BA), MARLI OLIVEIRA DE JESUS (OAB 29553/BA), MARLI OLIVEIRA DE JESUS (OAB 29553/BA), MARLI OLIVEIRA DE JESUS (OAB 29553/BA), MARLI OLIVEIRA DE JESUS (OAB 29553/BA), MARLI OLIVEIRA DE JESUS (OAB 29553/BA), MARLI OLIVEIRA DE JESUS (OAB 29553/BA), MARLI OLIVEIRA DE JESUS (OAB 29553/BA), LEONARDO DE JESUS (OAB 43556/BA), LEONARDO DE JESUS (OAB 43556/BA), JANIO DE CARVALHO SILVA (OAB 341283/SP), LEONARDO DE JESUS (OAB 43556/BA), HÉLIO NUNES DA SILVA (OAB 392566/SP), PAULO EDUARDO RODRIGUES DOS PASSOS (OAB 396836/SP), LEONARDO DE JESUS (OAB 43556/BA), LEONARDO DE JESUS (OAB 43556/BA)

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Delson Araujo De Carvalho x Banco Votorantim S.A.

ID: 338840677

Tribunal: TJSP Órgão: Processamento 6º Grupo - 11ª Câmara Direito Privado - Páteo do Colégio, 73 - 3º andar Classe: AçãO RESCISóRIA Nº Processo: 2192756-31.2025.8.26.0000

Data de Disponibilização: 31/07/2025

Polo Ativo:

DELSON ARAUJO DE CARVALHO

Polo Passivo:

BANCO VOTORANTIM S.A.

Despacho

Advogados:

ERICSON AMARAL DOS SANTOS

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DESPACHO Nº 2192756-31.2025.8.26.0000 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Ação Rescisóri… DESPACHO Nº 2192756-31.2025.8.26.0000 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Ação Rescisória - São Paulo - Autor: Delson Araujo de Carvalho - Réu: Banco Votorantim S.a. - Vistos. Trata-se de ação rescisória ajuizada por DELSON ARAUJO DE CARVALHO, objetivando a desconstituição da sentença prolatada no processo nº 1031258-68.2024.8.26.0002, que julgou improcedente ação revisional, que moveu em face de BANCO VOTORANTIM S/A. Sustenta o recorrente (fls. 01/12), em síntese, que propôs ação com o objetivo de revisar cláusulas de contrato de financiamento para aquisição de veículo automotor, já que seriam abusivas, bem como com a finalidade de demonstrar a cobrança indevida de tarifas como registro de contrato, seguro, tarifa de cadastro. Disse que a r. sentença de improcedência transitou em julgado em 31/07/2024, não tendo sido interposto recurso, sob o argumento de que não houve a publicação do decisum em nome da patrona constituída nos autos e, assim, configurou nulidade processual por cerceamento de defesa, nos termos do art. 272, § 5º do CPC. Alegou que a r. sentença rescindenda não examinou devidamente os elementos do contrato. Requereu a concessão dos benefícios da gratuidade judicial e o reconhecimento da nulidade da intimação da r. sentença, com consequente reabertura do prazo recursal e, consequentemente, novo julgamento da lide. É o relatório. A ação é tempestiva e não foi feito o depósito de 5% (cinco por cento), tampouco o recolhimento da taxa judiciária, nos termos do Comunicado SPI nº 77/2015, considerando o pedido de justiça gratuita formulado. 1. Para análise do pedido de justiça gratuita, nos termos do § 2º, do art. 99, do CPC, apresente, o recorrente, em 10 (dez) dias: (i) cópia legível e integral dos extratos bancários dos últimos 03 (três) meses de todas as contas bancárias de que seja titular; (ii) relatório do registrato do BANCO CENTRAL; (iii) cópia legível e integral das 03 (três) últimas faturas de todos os cartões de crédito; (iv) cópia integral das declarações de imposto de renda dos 03 (três) últimos exercícios (incluindo o atual) em sua integralidade e (v) demais documentos que demonstrem a alegação de hipossuficiência financeira. Destaca-se que, conforme r. decisão de fls. 40/42 do processo de origem, houve determinação de juntada de documento complementar para o fim de comprovar a hipossuficiência financeira alegada, mas que não foi cumprida pelo recorrente. Assim, não será concedido prazo suplementar para o cumprimento deste decisum. 2. Conforme procuração ad judicia de fls. 28/29 do processo de origem, foi outorgado poderes aos advogados Daniela de Melo Pereira OAB/SP nº 384.124 e Ericson Amaral dos Santos OAB/SP nº 374.305. A petição inicial (fls. 01/27) foi assinada exclusivamente pelo advogado Ericson Amaral dos Santos. A r. sentença de fls. 51/54 que julgou improcedente a demanda, consoante certidão de publicação de fl. 56, foi publicada em nome do advogado Ericson Amaral dos Santos. Assim, manifeste-se, no mesmo prazo de 10 (dez) dias, sobre a respectiva certidão, apresentando documentos acerca de eventual irregularidade na intimação. Após a manifestação do recorrente ou decorrido prazo in albis, tornem os autos conclusos. Int. - Magistrado(a) José Marcelo Tossi Silva - Advs: Ericson Amaral dos Santos (OAB: 374305/SP) - 3º andar

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Banco Bradesco S.A. x Antonia Fernandes Da Fonseca

ID: 326006871

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Regional II - Santo Amaro - 7ª Vara Cível Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 0018252-74.2025.8.26.0002

Data de Disponibilização: 15/07/2025

Polo Ativo:

BANCO BRADESCO S.A.

Polo Passivo:

ANTONIA FERNANDES DA FONSECA

Intimação

Advogados:

MARIANA MANGELLI CERASO

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CARLOS ALBERTO MIRO DA SILVA

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Processo 0018252-74.2025.8.26.0002 (processo principal 1102165-68.2024.8.26.0002) - Cumprimento de sentença - Cédula de Crédito Bancário - Banco Bradesco S.A. - Antonia Fernandes da Fonseca - Visto… Processo 0018252-74.2025.8.26.0002 (processo principal 1102165-68.2024.8.26.0002) - Cumprimento de sentença - Cédula de Crédito Bancário - Banco Bradesco S.A. - Antonia Fernandes da Fonseca - Vistos. Considerando-se os cálculos apresentados pelo credor, fica (m) o (s) devedor (es) intimado (s), na pessoa do advogado e pela imprensa para pagamento do débito (e custas, se houver), em 15 (quinze) dias, na forma dos artigos 513 e 523 do Código de Processo Civil. Não havendo pagamento, incidirão: (a) multa processual de 10% e (b) honorários de advogado de 10%. Na hipótese de o exequente, por força de gratuidade ou outra hipótese, tenha sido dispensado do adiantamento, o valor da taxa judiciária, correspondente a 2% (dois por cento) do crédito a ser satisfeito, deverá ser recolhido pela parte executada, caso também não seja beneficiária da justiça gratuita, através da Guia DARE-SP, (Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais - SP) Código 230-6, observando-se as orientações constantes no Portal de Custas do TJSP. Link de acesso: https://portaldecustas.tjsp.jus.br/portaltjsp/pages/custas/new. Caberá à parte exequente, caso seja beneficiária da justiça gratuita, apresentar planilha de cálculo incluindo e discriminando o valor da taxa judiciária de distribuição e demais despesas processuais (Comunicado Conjunto nº 951/2023, itens 10 e 11). Também deverá atentar-se acerca de eventuais custas depositadas nos autos juntamente com o valor da execução, deduzindo-as no formulário MLE, eis que pertencem ao Estado e não devem ser levantadas pela parte. Desde logo, fica (m) o (s) devedor (es) intimado (s) de que, não havendo pagamento, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias, na forma do artigo 525 do Código de Processo Civil para que ele (s) apresente (m) IMPUGNAÇÃO nos próprios autos, independente de penhora ou nova intimação. Independente das medidas abaixo determinadas, deverá o credor zelar pela identificação do patrimônio passível de constrição judicial. Decorrido o prazo sem noticia de pagamento direto e de acordo com a ordem do artigo 835 do Código de Processo Civil, desde logo defiro a PENHORA do débito indicado (acrescido da multa processual de 10%). Como medidas que dependem do Poder Judiciário, defiro a PENHORA pelo SisbaJud (independente de qualquer outra formalidade) e pesquisas de bens nos sistemas Infojud para obtenção da última declaração do(s) devedor(es) e Renajud, para informações acerca de veículos em nome do(s) devedor(es). Observo que a penhora de bem móvel depende: a) da prévia localização pelo credor, b) que o mesmo esteja na posse do devedor e c) não possua gravame. Determino, desde já, que, havendo respostas positivas oriundas do sistema INFOJUD, sejam juntadas aos autos como documentos sigilosos. Havendo bloqueio de valores, ficam desde já penhorados, independentemente da lavratura de termo, requisitando-se a transferência para conta judicial, intimando-se o(s) executado(s), na forma do art. 841 do CPC, por ato ordinatório ou expedindo-se carta, conforme o caso, mediante prévio recolhimento da taxa postal, no prazo de 5 dias, sob pena de arquivamento dos autos. Se ainda não intimado para fins de impugnação, poderá haver apenas uma intimação, que servirá para as duas finalidades (impugnação ao cumprimento de sentença e da penhora). Não havendo manifestação do(s) executado(s) intimado(s), em 15 dias, libere-se a quantia em favor da parte credora, expedindo-se guia de levantamento eletrônica. Após, nada mais sendo requerido, arquivem-se os autos, na forma do art. 921, III do CPC ou tornem conclusos para extinção (art. 924, II do CPC), conforme o caso. Restando irrisória ou negativa a busca no SISBAJUD, intime-se o credor do resultado, por ato ordinatório. Sem manifestação em 5 dias, arquivem-se os autos (artigo 921, III do CPC). Pretendendo a pesquisa de imóveis, deve o(a) credor (a) buscar informações diretamente no site da Arisp (www.arisp.com.br), eis que a medida está ao seu alcance. Int. - ADV: CARLOS ALBERTO MIRO DA SILVA (OAB 400605/SP), MARIANA MANGELLI CERASO (OAB 416851/SP)

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Edson Lopes Da Silva x Itau Administradora De Consorcios Ltda

ID: 333544216

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Regional II - Santo Amaro - 2ª Vara do Juizado Especial Cível Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 0011788-68.2024.8.26.0002

Data de Disponibilização: 24/07/2025

Polo Ativo:

EDSON LOPES DA SILVA

Polo Passivo:

ITAU ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA

Intimação

Advogados:

MAURICIO CURTO FRANÇA

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JULIANO RICARDO SCHMITT

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Processo 0011788-68.2024.8.26.0002 (processo principal 1040587-75.2022.8.26.0002) - Cumprimento de sentença - Consórcio - Edson Lopes da Silva - ITAU ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA - Ante o expo… Processo 0011788-68.2024.8.26.0002 (processo principal 1040587-75.2022.8.26.0002) - Cumprimento de sentença - Consórcio - Edson Lopes da Silva - ITAU ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA - Ante o exposto, com base no art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado pela parte embargante . Intime-se a parte exequente para que, em cinco dias, apresente o formulário MLE devidamente preenchido. O referido documento pode ser acessado por meio do link http://www.tjsp.jus.br/Download/Formularios/FormularioMLE.docx. Com a apresentação e após o trânsito em julgado, expeça-se mandado de levantamento eletrônico em favor da parte credora para o soerguimento da quantia constrita (fls. 20). No prazo de cinco dias após a transferência eletrônica, deverá a parte demandante se manifestar quanto à satisfação do crédito, presumindo-se a aceitação, no silêncio, caso em que os autos serão extintos (Art. 924, II, do Código de Processo Civil). Condeno a parte embargante ao pagamento de custas processuais, no importe de 2% sobre o valor atualizado da causa, nos termos do art. 55, parágrafo único, II, da Lei nº 9.099/95. Sem condenação, porém, em honorários de advogado, na forma do art. dos artigos 54 e 55 da lei mencionada. O prazo para interposição de recurso é de 10 (dez) dias. Havendo requerimento de gratuidade judiciária, à luz do que dispõe o §2º do art. 99 do Código de Processo Civil, deverá a parte recorrente, de modo concomitante à interposição do recurso, comprovar o preenchimento dos pressupostos legais para a concessão da gratuidade da justiça, apresentando documentos idôneos para esse fim, como últimas declarações de Imposto de Renda, demonstrativos de rendimentos próprios e de seu núcleo familiar, comprovantes de despesas e outros documentos que entender pertinentes, sob pena de indeferimento. Em observância ao Comunicado Conjunto nº 373/2023, esclarece-se que, no sistema dos Juizados Especiais, em caso de interposição do recurso inominado, deverá ser elaborada certidão antes da remessa dos autos ao Colégio Recursal. Ressalvada a hipótese de concessão de gratuidade da justiça, o preparo corresponderá: a) à taxa judiciária de ingresso, no importe de 1,5% sobre o valor atualizado da causa quando não se tratar de execução de título extrajudicial , ou à taxa judiciária de ingresso, no importe de 2% sobre o valor atualizado da causa, quando se tratar de execução de título extrajudicial, observado, em ambas as hipóteses, o valor mínimo de 5(cinco) UFESPs, a ser recolhida na guia DARE; b) à taxa judiciária referente às custas de preparo, no importe de 4% sobre o valor fixado na sentença ou ainda 4% sobre o valor atualizado atribuído à causa na ausência de pedido condenatório, observado o valor mínimo de 5 (cinco) UFESPs, a ser recolhida na guia DARE; c) às despesas processuais referentes a todos os serviços forenses eventualmente utilizados (despesas postais, diligências do Oficial de Justiça, taxas para pesquisas de endereço nos sistemas conveniados, custas para publicação de editais etc.), a serem recolhidas na guia FEDTJ, à exceção das diligências de Oficial de Justiça, que deverão ser recolhidas na guia GRD. Existindo mídias ou outros objetos que devam ser remetidos pela via tradicional (malote) à superior instância, será cobrada a taxa do porte de remessa e de retorno correspondente a um volume de autos para cada objeto a ser encaminhado (§3º do art. 1.275 das NSCGJ). Cada valor deverá ser recolhido na respectiva guia, com o código correspondente, conforme instruções completas e detalhadas que poderão ser encontradas na página do TJSP, a seguir: https://www.tjsp.jus.br/IndicesTaxasJudiciarias/DespesasProcessuais, sob pena de deserção de eventual recurso. O preparo deverá ser recolhido de acordo com os critérios acima estabelecidos independentemente de cálculo elaborado pela serventia que apenas será responsável pela conferência dos valores e elaboração da certidão para juntada aos autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. - ADV: MAURICIO CURTO FRANÇA (OAB 211404/SP), JULIANO RICARDO SCHMITT (OAB 20875/SC)

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Gilmar Gomes Carvalho x Instituto Presbiteriano Mackenzie

ID: 335316284

Tribunal: TJSP Órgão: Processamento 15º Grupo - 30ª Câmara Direito Privado - Pátio do Colégio, 73 - 5º andar Classe: APELAçãO CíVEL Nº Processo: 1055605-68.2024.8.26.0002

Data de Disponibilização: 28/07/2025

Polo Ativo:

GILMAR GOMES CARVALHO

Polo Passivo:

INSTITUTO PRESBITERIANO MACKENZIE

Despacho

Advogados:

ARIANNY ROSA FERREIRA ALVES

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HENRIQUE COELHO

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LUIZ ROSELLI NETO

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DESPACHO Nº 1055605-68.2024.8.26.0002 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Apelação Cível… DESPACHO Nº 1055605-68.2024.8.26.0002 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Apelação Cível - São Paulo - Apelante: Gilmar Gomes Carvalho - Apelado: Instituto Presbiteriano Mackenzie - 1. O apelante, réu, pediu preliminarmente, a concessão da gratuidade judiciária diretamente na apelação. 2. Disciplina da gratuidade judiciária: 2.1. Nos termos do art. 98, caput, do CPC, a pessoa natural ou jurídica com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios têm direito à gratuidade da justiça. Com a expressa revogação do art. 2º da Lei 1.060/50, pelo art. 1.072, III, do CPC, não há lei estabelecendo o conceito de insuficiência de recursos, entendendo-se que esta se caracteriza, em relação à pessoa física, quando o recolhimento comprometer sua subsistência ou da família, e, em relação à pessoa jurídica, quando o recolhimento inviabilizar sua atividade empresarial. Nesta linha a objetiva lição de Daniel Amorim Assumpção Neves ao comentar o mencionado artigo 98 do CPC: ..., entendo que a insuficiência de recursos prevista pelo dispositivo ora analisado se associa ao sacrifício para manutenção da própria parte ou de sua família na hipótese de serem exigidos tais recolhimentos. (Novo Código de Processo Civil Comentado. 2ª e. ver. e atual. Salvador: Ed. JusPodivm, 2017, p. 175). 2.2. Cumpre pontuar que o art. 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal, exige prova da insuficiência de recursos para obtenção da gratuidade judiciária. A propósito da questão, oportuno destacar significativo trecho do acórdão proferido na Apelação nº 753.364-0/1, do Tribunal de Justiça de São Paulo, em que foi relator o eminente Des. Romeu Ricupero: Vale anotar que o regramento específico (Leis 1.060/50 e 7.115/83) institui possível a concessão de gratuidade judiciária, com base em simples assertiva de carência, firmada pelo interessado. Todavia, a norma positiva encerra valor ético, por isso que a Lei Maior, ao contemplar o direito-garantia da assistência jurídica aos necessitados, faz introduzir condicionante lógica, preceito de moral e de justiça, outorga que merecerão os que comprovarem insuficiência de recursos (art. 5º, LXXIV). - destaque na citação - 3. Da não comprovação da alegada hipossuficiência: 3.1. No caso dos autos, não foi satisfatoriamente demonstrada a insuficiência de recursos para pagamento das custas, despesas processuais e honorários advocatícios, o que obsta a concessão da gratuidade processual, cumprindo destacar especialmente que: (a) O apelante é arquiteto e a documentação apresentada pela apelada a fls. 206/216 demonstra que ele possui significativo reconhecimento no meio profissional, tendo sido destaque em publicações especializadas e mantendo atuação ativa no mercado; (b) reside no bairro Jardins (fls. 82), uma das regiões mais valorizadas e caras da capital paulista, circunstância absolutamente incompatível com alegada hipossuficiência econômica; (c) os extratos bancários de fls. 137/180 revelam movimentação financeira substancial, com valores que evidenciam capacidade econômica para arcar com as despesas processuais; (d) O réu não requereu tal benefício na contestação, somente o fazendo na fase de recurso; 3.2. Não é demais ponderar que não se submeteu à triagem que está a cargo da Defensoria Pública do Estado, pleiteando diretamente em juízo o benefício, através do advogado que constituiu para defesa de seus interesses, o que, embora não seja causa obstativa da concessão da gratuidade (§ 4º do art. 99 do CPC), não pode ser desconsiderado na análise contextual do pedido. 4. A concessão da gratuidade, importante instrumento para eficiente distribuição da Justiça aos realmente necessitados, não pode ser banalizada. 5. Assim, indefiro a concessão dos benefícios da gratuidade judiciária ao apelante, porque não preenchidos os requisitos para tanto, e concedo o prazo de 05 (cinco) dias para a comprovação do recolhimento das custas de preparo, sob pena de não conhecimento deste recurso. Int. - Magistrado(a) Paulo Alonso - Advs: Luiz Roselli Neto (OAB: 122478/SP) - Henrique Coelho (OAB: 33677/DF) - Arianny Rosa Ferreira Alves (OAB: 64167/DF) - 5º andar

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Douglas Silva De Souza x Associação De Socorro Mutuo Kong Associados

ID: 337745932

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Regional II - Santo Amaro - 8ª Vara Cível Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1035914-68.2024.8.26.0002

Data de Disponibilização: 30/07/2025

Polo Ativo:

DOUGLAS SILVA DE SOUZA

Polo Passivo:

ASSOCIAçãO DE SOCORRO MUTUO KONG ASSOCIADOS

Intimação

Advogados:

ROBERTA CARRERA PAVÃO GÓIS

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MAIRA MOREIRA FIGUEIREDO

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DANIELA BRAGA DOS REIS

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Processo 1035914-68.2024.8.26.0002 - Procedimento Comum Cível - Cobrança - Douglas Silva de Souza e outro - Associação de Socorro Mutuo Kong Associados - Vistos. Jacicleide Freire dos Santos ajuizou… Processo 1035914-68.2024.8.26.0002 - Procedimento Comum Cível - Cobrança - Douglas Silva de Souza e outro - Associação de Socorro Mutuo Kong Associados - Vistos. Jacicleide Freire dos Santos ajuizou a presente ação de obrigação de fazer e reparação de danos morais em face de Associação de Socorro Mutuo Kong Associados, alegando, em síntese, que é titular de seguro contratado com a ré. Aduziu que possuía o veículo, de placa EBW6E86, modelo VW/FOX 1.0, ano 2008, cor prata, com o chassi de nº 9bwaa05z39403697, avaliado em R$ 22.132,00 (vinte e dois mil cento e trinta e dois reais), de acordo com o preço da tabela FIPE, (doc. anexo), segurado pela associação X HELP. Ocorre que, em 12/07/2023, por volta das 09h15min, a parte autora teve o carro roubado, quando havia estacionado na rua Selma Kurtz, nº 487, conforme o boletim de ocorrência em anexo. Registrou boletim de ocorrência na delegacia 'on-line' e comunicou o fato à ré. Porém, a ré não deu qualquer retorno à autora quanto ao andamento do processo de sinistro. Pleiteou a justiça gratuita. Ao final, pugnou pela procedência da ação, para: a) condenar a ré na obrigação de efetivar o pagamento da indenização securitária devida, no valor de R$ 22.132,00, atualizados monetariamente, desde o sinistro do veículo que ocorreu em 12/07/2023, até a data do efetivo pagamento, acrescidos de juros moratórios de 2% (dois por cento) ao mês desde a citação e multa de 10% sobre o valor a ser pago, por dia de atraso e b) condenar a ré ao pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 15.000,00. A petição de fls. 37/38 foi recebida como emenda à inicial, para alterar o polo ativo, no qual passou a constar Douglas Silva de Souza, em substituição à Jacicleide (fls. 50). Foi concedida a justiça gratuita à autora (fls. 58). A ré apresentou contestação a fls. 64/68. Alegou que o requerente não é filiado à requerida, sendo certo que inexiste nos autos ou no sistema interno qualquer veículo VW FOX de placas EBW6E86 constante como ativo, à época da narrativa fática. Afirmou que o documento de fls. 30 trata de relação de documentos necessários para a filiação e integração do veículo na base de dados da proteção, sendo certo que o documento de fls. 32 é comunicado de evento, cuja impressão é feita no site da requerida, que nunca recebeu o documento acostado. Sustentou que o documento denominado termo de filiação, com os limites da proteção, dados do veículo e vigência, tal qual uma apólice, seria documento indispensável para a prova de que havia proteção na data dos fatos. Pugnou pela improcedência da ação. Sobreveio réplica à contestação a fls. 86/94, com a juntada de documentos a fls. 95/130. Intimada acerca dos documentos juntados com a réplica, a ré disse que, na época do evento ocorrido, houve um problema interno no sistema da requerida, pelo que os associados que se encontravam adimplentes e ativos constaram como 'perda de benefício' (fls. 145). Presentes as condições da ação e os pressupostos processuais, declaro saneado o feito. Controvertem as partes quanto à existência de contrato ativo em nome do autor tendo por objeto o veículo indicado na exordial à época do sinistro. O documento juntado a fls. 106 indica a contratação em nome do autor tendo por objeto o veículo indicado na inicial. Ademais, a ré afirmou a fls. 145 que 'houve um problema interno no sistema da requerida, no qual os associados que se encontravam adimplentes e ativos, constaram como perda de benefício'. Assim, em cinco dias, sob pena de preclusão: a) junte a ré o termo de contratação aderido pelo autor, bem como os termos gerais do contrato e b) esclareça se localizou a comunicação feita pelo autor acerca do sinistro e o tratamento dado ao caso. Int. - ADV: MAIRA MOREIRA FIGUEIREDO (OAB 529400/SP), DANIELA BRAGA DOS REIS (OAB 420888/SP), ROBERTA CARRERA PAVÃO GÓIS (OAB 418004/SP)

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Processo nº 1011567-45.2025.8.26.0451

ID: 296819550

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Piracicaba - 5ª Vara Cível Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1011567-45.2025.8.26.0451

Data de Disponibilização: 12/06/2025

Polo Ativo:

BRUNO CANATO LORENZETI

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

FERNANDO HENRIQUE PETRINI

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Processo 1011567-45.2025.8.26.0451 - Procedimento Comum Cível - Indenização por Dano Material - Bruno Canato Lorenzeti - Vistos. 1. Pelas peculiaridades do caso concreto, há indícios de que a parte a… Processo 1011567-45.2025.8.26.0451 - Procedimento Comum Cível - Indenização por Dano Material - Bruno Canato Lorenzeti - Vistos. 1. Pelas peculiaridades do caso concreto, há indícios de que a parte autora tem condições financeiras para pagar as custas, despesas processuais e honorários advocatícios, a infirmar a presunção relativa que emana da declaração de pobreza. Com efeito, o autor não apresentou demonstrativos financeiros comprobatórios da alegada situação de hipossuficiência econômica. Em consequência, no prazo de quinze (15) dias úteis deverá adotar uma dentre as duas alternativas abaixo. Ou recolher a taxa judiciária, a taxa previdenciária relativa à procuração ad judicia e os valores necessários para citação por carta ou mandado, sob as penas do art. 290 do CPC, abrindo mão da gratuidade. Ou apresentar prova cabal da alegada impossibilidade de suportar as despesas processuais, juntando: A) cópia das últimas folhas da carteira do trabalho, ou comprovante de renda mensal, e de eventual cônjuge ou companheiro; B) cópia dos extratos bancários de contas de titularidade, e de eventual cônjuge ou companheiro, dos últimos três meses; C) cópia dos extratos de cartão de crédito dos últimos três meses; D) cópia da última declaração do imposto de renda apresentada à Secretaria da Receita Federal. 2. A jurisprudência do STF vem promovendo relevante revisitação do conceito de legítimo interesse de agir em juízo, em interpretação lógico sistemática da diretriz de universalização do acesso à jurisdição, considerando a predisposição de meios na esfera administrativa, potencialmente aptos à entrega do bem da vida almejado. Conforme observa com peculiar percuciência Cândido Rangel Dinamarco, No processo civil moderno e na sua técnica bastante desenvolvida, a garantia constitucional 'da ação', figura como verdadeira cobertura geral do sistema de direitos, destinada a entrarem operação sempre que haja alguma queixa de direitos ultrajados ou de alguma esfera de direitos atingida. Mas a amplitude dessa garantia não é total e absoluta, nem aspira a isso. E prossegue: As legítimas limitações ditadas pela Constituição e pela lei ao exercício da jurisdição, constituem fator de racionalidade e realismo no sistema. Ainda em outra passagem de sua festejada obra, adverte: Universalizar a jurisdição é endereçá-la à maior abrangência factível, reduzindo racionalmente os resíduos não jurisdicionalizáveis (in Instituições de Direito Processual Civil, Vol. I, 6ª Edição, Editora Malheiros, São Paulo, 2009, p. 115). Por sua vez, referindo-se aos meios alternativos de solução de controvérsias, diante da garantia da inafastabilidade Carlos Alberto de Salles, registra o alargamento de sua atuação no cenário atual, de modo a deixarem de ser considerados formas de exclusão ou limitação da jurisdição estatal para passarem a ser vistos como instrumentos auxiliares desta última no atingimento de seu objetivo de prestar universalmente serviços de solução de controvérsias. Vistos dessa maneira, os mecanismos alternativos não concorrem com a jurisdição estatal, mas a ela se somam, propiciando novos canais para dar efetividade à garantia de prestação do serviço judiciário (SALLES, Carlos Alberto de. Mecanismos alternativos de solução de controvérsias e acesso à Justiça: a inafastabilidade da tutela jurisdicional recolocada - Processo e Constituição. Estudos em homenagem ao Professor José Carlos Barbosa Moreira. Ed. RT, 2006. Coord. Luiz Fux, Nelson Nery Jr. e Teresa Arruda Alvim Wambier, p. 779/793). Ora, nesse exato sentido se insere, na concreta hipótese em apreço, o caminho administrativo de solução da controvérsia posto à apreciação, não percorrido nenhum deles pela autora, sem justificativa legítima para tanto, repita-se, na contramão de uma realidade indicativa da eficiência, ao menos relativa, do sistema a tanto predisposto, circunstância em tese passível de comprometer a legitimidade do interesse processual, tendo em vista o potencial acesso ao bem da vida perseguido, sem necessidade de bater às portas da Justiça que, por uma questão de racionalização da diretriz de universalização do acesso à prestação do serviço judiciário, há de conter demandas assim tidas por desnecessárias. Desta forma, embora não se exija esgotamento da via administrativa, não há nos autos nenhum indício ou indicativo de que houve tentativa de resolução dos fatos extrajudicialmente, havendo dúvidas se está presente o interesse de agir do autor. No mesmo sentido é o entendimento firmado no enunciado nº 11, aprovado no Curso Poderes do Juiz em face da Litigância Predatória, realizado pela Escola Paulista da Magistratura - EPM e sob a coordenação do Desembargador Francisco Eduardo Loureiro, Corregedor Geral da Justiça, nos termos do Comunicado CG n° 424/2024 (Processo 2024/50849): ENUNCIADO 11- A admissibilidade de ação declaratória de inexigibilidade de débito lastreada na prescrição da pretensão de cobrança, proposta em razão de anotação em plataforma de negociação de dívidas, é condicionado, sob o enfoque do interesse de agir, à comprovação de prévio pedido administrativo de exclusão do apontamento ao órgão mantenedor do cadastro e do banco de dados, não atendido em prazo razoável. Por conseguinte, concedo o prazo de 15 dias para que o requerente comprove a tentativa de solucionar a pretensão via administrativa, por qualquer meio (diretamente, procon ou pelo site consumidor.gov.br considerando ser a empresa participante deste, são exemplos). Int. - ADV: FERNANDO HENRIQUE PETRINI (OAB 339056/SP)

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Nilda Ramalho Belli x Banco Pan S/A

ID: 293965596

Tribunal: TJSP Órgão: Unidade de Processamento Judicial - UPJ do Colégio Recursal dos Juizados Especiais do Estado de São Paulo Classe: RECURSO INOMINADO CíVEL Nº Processo: 1001269-22.2024.8.26.0356

Data de Disponibilização: 10/06/2025

Polo Ativo:

NILDA RAMALHO BELLI

Polo Passivo:

BANCO PAN S/A

Intimação de acórdão

Advogados:

BERNARDO BUOSI

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BERNARDO BUOSI

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CLAUDEMIR LIBERALE

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INTIMAÇÃO DE ACÓRDÃO Nº 1001269-22.2024.8.26.0356 - Processo Digital - Recurso Inominado Cível - Mirandópolis - Recorrente: Nilda Ramalho Belli - Recorrida: Banco Pan S/A - Magistrado(a) Marcio Bo… INTIMAÇÃO DE ACÓRDÃO Nº 1001269-22.2024.8.26.0356 - Processo Digital - Recurso Inominado Cível - Mirandópolis - Recorrente: Nilda Ramalho Belli - Recorrida: Banco Pan S/A - Magistrado(a) Marcio Bonetti - Negaram provimento ao recurso, por V. U. - EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO CELEBRADO POR MEIO ELETRÔNICO. AUTENTICAÇÃO DIGITAL. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ CONFIGURADA. RECURSO DESPROVIDO.I. CASO EM EXAME1. RECURSO INOMINADO INTERPOSTO POR CONSUMIDORA CONTRA SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTES OS PEDIDOS DE DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO, REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, ALÉM DE APLICAR MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. A AUTORA ALEGOU AUSÊNCIA DE CONTRATAÇÃO DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO COM A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA RÉ, BEM COMO A INEXISTÊNCIA DE DEPÓSITO EM SUA CONTA E AUSÊNCIA DE REGISTRO DA OPERAÇÃO NO INSS.II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO2. HÁ DUAS QUESTÕES EM DISCUSSÃO: (I) APURAR A VALIDADE DA CONTRATAÇÃO DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO REALIZADA POR MEIOS ELETRÔNICOS; E (II) VERIFICAR A CONFIGURAÇÃO DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ NA CONDUTA DA PARTE AUTORA.III. RAZÕES DE DECIDIR3. APLICA-SE O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR À RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE AS PARTES, SENDO A AUTORA DESTINATÁRIA FINAL DOS SERVIÇOS E O BANCO RÉU FORNECEDOR DE SERVIÇOS BANCÁRIOS.4. EM RAZÃO DA HIPOSSUFICIÊNCIA DA CONSUMIDORA E DA VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES INICIAIS, IMPÕE-SE A INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA, NOS TERMOS DO ART. 6º, VIII, DO CDC, BEM COMO A APLICAÇÃO DO ART. 373, §1º, DO CPC, POR TRATAR-SE DE ALEGAÇÃO DE FATO NEGATIVO ABSOLUTO.5. O BANCO RÉU COMPROVOU A REGULARIDADE DA CONTRATAÇÃO MEDIANTE ENVIO DE "SELFIE", DOCUMENTO PESSOAL, GEOLOCALIZAÇÃO E ENDEREÇO IP, ALÉM DO CRÉDITO DO VALOR CONTRATADO NA CONTA CORRENTE DA AUTORA.6. A CONTRATAÇÃO POR MEIO ELETRÔNICO ESTÁ EXPRESSAMENTE AUTORIZADA PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES N. 28/2008, COM REDAÇÃO DADA PELA IN N. 39/2009, SENDO VÁLIDA A MANIFESTAÇÃO DE VONTADE EXPRESSA POR MEIOS DIGITAIS.7. A AUTORA NÃO APRESENTOU PROVA ROBUSTA QUE INFIRMASSE A AUTENTICIDADE DOS ELEMENTOS DE VALIDAÇÃO DO CONTRATO, TAMPOUCO DEMONSTROU QUALQUER INDÍCIO DE FRAUDE OU VÍCIO DE CONSENTIMENTO.8. A CONDENAÇÃO POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ SE JUSTIFICA DIANTE DA FALSA ALEGAÇÃO DE DESCONHECIMENTO DA CONTRATAÇÃO, CONDUTA QUE SE ENQUADRA NO ART. 80, II, DO CPC, POR ALTERAR A VERDADE DOS FATOS COM INTUITO DE OBTER VANTAGEM INDEVIDA.IV. DISPOSITIVO E TESE9. RECURSO DESPROVIDO.TESE DE JULGAMENTO: "1. A CONTRATAÇÃO DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO POR MEIO ELETRÔNICO, COM ENVIO DE "SELFIE", DOCUMENTO PESSOAL E DADOS DE GEOLOCALIZAÇÃO, É VÁLIDA E SUFICIENTE PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DO VÍNCULO CONTRATUAL. 2. O CRÉDITO DO VALOR DO EMPRÉSTIMO NA CONTA BANCÁRIA DA AUTORA CORROBORA A EFETIVAÇÃO DA OPERAÇÃO E AFASTA A ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE CONTRATAÇÃO. 3. A ALEGAÇÃO FALSA DE DESCONHECIMENTO DO CONTRATO CONFIGURA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ, QUANDO COMPROVADA A REGULARIDADE DA CONTRATAÇÃO.".DISPOSITIVOS RELEVANTES CITADOS: CDC, ARTS. 2º, 3º E 6º, VIII; CPC, ARTS. 80, II, E 373, §1º; LEI Nº 9.099/95, ART. 55; INSS/PRES N. 28/2008, ART. 3º, III, COM REDAÇÃO DA IN N. 39/2009.JURISPRUDÊNCIA RELEVANTE CITADA: STF, ADI 2591, REL. MIN. CARLOS VELLOSO, PLENO, J. 07.06.2006; STJ, SÚMULA 297; TJSP, APELAÇÃO CÍVEL 1020837-50.2023.8.26.0003, REL. DES. SIDNEY BRAGA, J. 20.05.2025; TJSP, RECURSO INOMINADO CÍVEL 0007423-68.2024.8.26.0002, REL. JUIZ MARCIO BONETTI, J. 28.04.2025; TJSP, RECURSO INOMINADO CÍVEL 1000367-82.2024.8.26.0481, REL. JUIZ MARCIO BONETTI, J. 18.10.2024. Para eventual interposição de recurso extraordinário, comprovar o recolhimento de R$ 1.022,00 na Guia de Recolhimento da União - GRU, do tipo 'Cobrança' - Ficha de Compensação, a ser emitida no sítio eletrônico do Supremo Tribunal Federal (http://www.stf.jus.br www.stf.jus.br ) ou recolhimento na plataforma PAG Tesouro, nos termos das Resoluções nºs 733/2021 e 766/2022; e para recursos não digitais ou para os digitais que contenham mídias ou outros objetos que devam ser remetidos via malote, o valor referente a porte de remessa e retorno em guia FEDTJ, código 140-6, no Banco do Brasil S.A. ou internet, conforme tabela \"D\" da Resolução nº 833 do STF, de 13 de maio de 2024 e Provimento nº 831/2004 do CSM. - Advs: Claudemir Liberale (OAB: 215392/SP) - Bernardo Buosi (OAB: 227541/SP) - Bernardo Buosi (OAB: 62467/SC) - Sala 2100

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Isabela Castilho Vieira x Eletropaulo Metropolitana Eletricidade De São Paulo S.A.

ID: 315442134

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Regional II - Santo Amaro - 13ª Vara Cível Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1102553-68.2024.8.26.0002

Data de Disponibilização: 03/07/2025

Polo Ativo:

ISABELA CASTILHO VIEIRA

Polo Passivo:

ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SãO PAULO S.A.

Intimação

Advogados:

CINTIA TAKESHITA

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ANTONIO RODRIGO SANT ANA

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Processo 1102553-68.2024.8.26.0002 - Procedimento Comum Cível - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes - Isabela Castilho Vieira - Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. -… Processo 1102553-68.2024.8.26.0002 - Procedimento Comum Cível - Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes - Isabela Castilho Vieira - Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. - Vistos. Isabela Castilho Vieira move ação declaratória e de indenização em face de Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A.. Alega, em síntese, que foi surpreendido com a negativação de seu nome pela requerida por supostos débitos conforme indicado na inicial, cuja origem desconhece; que houve falha na prestação de serviço da requerida; que seu nome e CPF foram indevidamente inscritos nos órgãos de proteção de crédito; que sofreu dano moral. Requereu a procedência para declarar a inexigibilidade dos débitos e a condenação da ré em indenização por danos morais. Juntou documentos. A gratuidade processual foi deferida. Citada, a ré ofertou contestação alegando em síntese que os débitos são oriundos de faturas não adimplidas referentes às instalações vinculadas ao nome da parte autora; que não há impedimento à cobrança e à possibilidade de inscrição do devedor nos órgãos de proteção ao crédito; que não houve comprovação de dano moral, visto que restou evidenciado culpa exclusiva da parte autora pelo não pagamento dos débitos. Pugna pela improcedência. Juntou documentos. Houve réplica. Veio aos autos relatório de apontamentos em nome da parte autora. É o relatório. Fundamento e DECIDO. Julgo antecipadamente a lide por prescindir da produção de outras provas, nos termos do artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil. Trata-se de pedido declaratório de inexistência de débitos cumulado indenização por danos morais, sob alegação de inscrição indevida do nome da parte autora em órgão de proteção ao crédito por débitos supostamente não contraídos. A requerida é pessoa jurídica, concessionária prestadora de serviços de energia elétrica, que estabelece relação de consumo com seus clientes. Assim sendo, no caso dos autos são aplicáveis às regras do sistema protetivo do consumidor, especialmente, àquela de facilitação da defesa dos direitos do consumidor, inclusive, com a inversão do ônus da prova a seu favor quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente (inciso VIII do artigo 6º da Lei nº 8.078/90), o que ocorre no caso dos autos. Assim, não cabia a parte autora produzir prova de que não firmou o contrato ou não contraiu a dívida objeto da negativação, mas sim a requerida cabia o ônus da prova e, neste sentido, se desincumbiu a contento. Vale dizer que os prints de tela de computador, inseridos na contestação (fls.57/60), demonstram que a parte autora é titular de instalação junto à ré, cadastrada sob sua responsabilidade, identificada pelo nome, RG e endereço da instalação, conforme sistema de dados da empresa ré. A ré, concessionária de serviços públicos de energia elétrica, explicou que para a abertura de contrato ou realização da transferência de titularidade faz-se necessária a apresentação de documentos legítimos para a efetivação do ato, em especial, os documentos pessoais do interessado, bem como, contrato de locação, escritura pública de propriedade ou documento similar e idôneo que comprove a posse do imóvel objeto do pedido, com data. E, corroborando a titularidade da instalação, as faturas do consumo de energia foram quitadas por um período, sem pendência ou reclamação por parte do contratante. Dessa forma, como a requerida cumpriu com o ônus da prova da existência dos débitos em aberto e da regular prestação dos serviços, não há como prevalecer a alegação da autora de inexistência dos débitos. Ressalto ainda, que o documento de relatório de apontamentos traz ainda outras negativações em nome da autora (fls.145), o que por si só, inviabilizaria o pedido indenizatório. E, assim, como legítima a inscrição do requerente nos órgãos de restrição ao crédito, não há como cogitar de ofensa moral ensejadora de indenização. Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos e, por conseguinte, julgo extinto o processo com resolução de mérito com base no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Por força da sucumbência, condeno a parte autora no pagamento das custas e honorários advocatícios que fixo em 10% do valor da causa. Todavia, como é beneficiária da justiça gratuita, suspendo a exigibilidade dos créditos, na forma do artigo 98, § 3º, do CPC. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas e anotações de praxe. P.I.C. - ADV: CINTIA TAKESHITA (OAB 466488/SP), ANTONIO RODRIGO SANT ANA (OAB 234190/SP)

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