Aderaldo Bindaco
Aderaldo Bindaco
Número da OAB:
OAB/DF 032280
📋 Resumo Completo
Dr(a). Aderaldo Bindaco possui 51 comunicações processuais, em 35 processos únicos, com 9 comunicações nos últimos 7 dias, processos entre 1999 e 2025, atuando em STJ, TJDFT, TJGO e outros 3 tribunais e especializado principalmente em APELAçãO CíVEL.
Processos Únicos:
35
Total de Intimações:
51
Tribunais:
STJ, TJDFT, TJGO, TJMG, TJPA, TJSP
Nome:
ADERALDO BINDACO
📅 Atividade Recente
9
Últimos 7 dias
33
Últimos 30 dias
51
Últimos 90 dias
51
Último ano
⚖️ Classes Processuais
APELAçãO CíVEL (8)
CUMPRIMENTO DE SENTENçA (8)
AGRAVO DE INSTRUMENTO (5)
PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL (5)
EMBARGOS DE DECLARAçãO CíVEL (4)
🔔 Monitorar esta OAB
Receba notificações automáticas sobre novas movimentações
Inclui todos os processos do advogado
Processos do Advogado
Mostrando 10 de 51 intimações encontradas para este advogado.
-
As alterações mais recentes estão bloqueadas.
Assine para desbloquear as últimas atualizações deste advogado. -
Tribunal: TJDFT | Data: 30/06/2025Tipo: IntimaçãoAnte o exposto, reconheço a ilegitimidade passiva de Rosângela Lopes de Luca e, com fundamento no art. 485, inciso VI, do Código de Processo Civil, julgo extinto o processo sem resolução de mérito. Sem custas e honorários, nos termos do art. 55 da Lei 9.099/95. Transitada em julgado, arquivem-se com as cautelas de praxe. Sentença proferida em auxílio ao Núcleo de Justiça 4.0, registrada nesta data. Publique-se. Intimem-se.
-
Tribunal: TJDFT | Data: 30/06/2025Tipo: IntimaçãoDIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. PEDIDO DE RECEBIMENTO DO RECURSO NO DUPLO EFEITO. EFEITO SUSPENSIVO OPE LEGIS. PRELIMINARES DE NULIDADE DA SENTENÇA POR FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO E VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA NÃO SURPRESA. REJEITADAS. AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO DE COMODATO. CESSÃO ONEROSA A TERCEIRO SEM CONSENTIMENTO DO COMODANTE. VIOLAÇÃO CONTRATUAL. DEVOLUÇÃO DO IMÓVEL. IRRELEVÂNCIA DA POSSE EXERCIDA PELO RÉU. I. CASO EM EXAME 1. Apelação cível interposta pelos réus contra sentença que julgou procedente o pedido do autor para rescindir contrato de comodato de imóvel, com determinação de devolução do bem. O autor alegou que os réus cederam onerosamente a posse do imóvel a terceiros, sem seu consentimento, violando cláusula contratual expressa. Os réus, por sua vez, sustentaram nulidades processuais, posse de longa data e invalidade do contrato por vício de consentimento. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO 2. Há quatro questões em discussão: (i) aferir a preliminar de nulidade da sentença por falta de fundamentação e violação à vedação de decisão-surpresa; (ii) verificar a validade do contrato de comodato celebrado entre as partes; (iii) apurar se houve violação contratual por parte dos comodatários ao ceder o imóvel a terceiros; (iv) definir a relevância da posse exercida pelos réus em relação ao mérito da ação de natureza obrigacional. III. RAZÕES DE DECIDIR 3. Evidencia-se a falta de interesse recursal quanto ao pedido de recebimento do recurso no duplo efeito, se o referido recurso já é dotado de efeito suspensivo em decorrência de expressa previsão legal. 4. Nos termos do artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal, a sentença deve ser fundamentada, mas não há exigência de que se faça exame pormenorizado de cada uma das alegações das partes ou das provas apresentadas. 4.1. A sentença está devidamente fundamentada e não configura decisão surpresa, pois a determinação de devolução do imóvel decorre logicamente da rescisão do contrato, sem adentrar o mérito possessório. Preliminar de nulidade da sentença rejeitada. 5. No caso dos autos, o autor demonstrou a titularidade dos direitos de posse sobre o imóvel e a existência de contrato de comodato firmado juntamente aos réus, com cláusula expressa vedando a cessão do bem a terceiros sem consentimento do comodante, não havendo nos autos qualquer prova de vício de consentimento capaz de infirmar a validade do contrato. 6. A prova documental coligida aos autos confirma que os réus realizaram cessão onerosa da posse do imóvel a terceiro, em desacordo com o contrato, ensejando a rescisão contratual por violação à boa-fé objetiva. 7. O exercício de posse mansa e pacífica exercida pelos réus desde a década de 1980 é irrelevante para o mérito da ação originária, que trata exclusivamente da validade e do cumprimento do contrato de comodato. IV. DISPOSITIVO E TESE 8. Apelação cível parcialmente conhecida. Preliminares de nulidade da sentença rejeitadas. Na extensão conhecida, recurso desprovido. Sentença mantida. Honorários recursais majorados. Exigibilidade suspensa. Tese de julgamento: 1. A cessão da posse do bem por comodatário a terceiro, sem o consentimento do comodante, configura violação contratual apta a ensejar a rescisão do contrato de comodato. 2. A existência de posse prolongada e contínua pelos comodatários não descaracteriza a natureza jurídica da detenção quando demonstrado contrato escrito de comodato. 3. A determinação de devolução do imóvel é consequência jurídica direta da rescisão do contrato, sendo irrelevante a discussão possessória para o julgamento da ação obrigacional. Dispositivos relevantes citados: CC, arts. 581, 582; CPC, arts. 85, §§ 2º e 11, 489, 1.012. Jurisprudência relevante citada: STJ, AgInt nos EDcl no AREsp 1791540/PR, Rel. Min. Herman Benjamin; TJDFT, Acórdão 1434718, Rel. Des. Maria Ivatônia, 5ª Turma Cível; Acórdão 1419983, Rel. Des. Luís Gustavo B. De Oliveira, 3ª Turma Cível;
-
Tribunal: TJGO | Data: 30/06/2025Tipo: IntimaçãoPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS 2ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS RECURSO INOMINADO Nº 5380095-81.2024.8.09.0003 ORIGEM: Alexânia - Juizado Especial Cível JUIZ(A) SENTENCIANTE: Dr. Fernando Augusto Chacha de Rezende 1º RECORRENTE: Residencial Real Ville Gold Spe Ltda 2º RECORRENTE: Lisly Rosa Pereira JUIZ RELATOR: Dr. Vitor Umbelino Soares Junior JULGAMENTO POR EMENTA (art. 46 da Lei 9.099/95) EMENTA: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DUPLO RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS E INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. RELAÇÃO DE CONSUMO. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. IMÓVEL URBANO (LOTEAMENTO). DEMORA NA ENTREGA DAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA BÁSICA. SERVIÇO ESSENCIAL. INADIMPLEMENTO CONTRATUAL DA CONSTRUTORA. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. RESCISÃO CONTRATUAL. RESTITUIÇÃO DAS QUANTIAS PAGAS. RETENÇÃO DE VALORES. IMPOSSIBILIDADE. DANO MORAL CONFIGURADO. PRIMEIRO RECURSO INOMINADO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. SEGUNDO RECURSO INOMINADO CONHECIDO E PROVIDO. 1. Histórico. Trata-se de ação de rescisão contratual c/c restituição de valores pagos e indenização pro dano moral ajuizada por Lisly Rosa Pereira em desfavor de Residencial Real Ville Gold Spe Ltda, tendo como objeto a resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel urbano. Narra a parte autora que firmou instrumento particular de promessa de compra e venda com a requerida, visando à aquisição de lote em empreendimento imobiliário. Como condição para a celebração do negócio jurídico, efetuou o pagamento de sinal no valor de R$ 11.703,78 (onze mil, setecentos e três reais e setenta e oito centavos). O saldo remanescente foi parcelado em 180 (cento e oitenta) parcelas mensais, no valor de R$ 1.173,31 (mil, cento e setenta e três reais e trinta e um centavos), reajustáveis anualmente conforme previsto contratualmente. Alega, ainda, que a incorporadora se comprometeu a concluir a infraestrutura do loteamento, notadamente com a entrega das redes de água e energia, previstas para os meses de janeiro e maio de 2023, respectivamente. Contudo, até a data do ajuizamento da ação (14/05/2024), as referidas obras não haviam sido finalizadas, nem tampouco disponibilizados os serviços públicos essenciais. (1.1) O juízo de origem julgou parcialmente procedentes os pedidos iniciais (evento 35), para declarar a rescisão do contrato celebrado entre as partes e condenar a parte requerida à restituição do montante de R$ 39.769,65 (trinta e nove mil setecentos e sessenta e nove reais e sessenta e cinco centavos), com a dedução de 10% (dez por cento) do valor, corrigido pelo índice Selic (que já engloba os juros de mora) desde a citação inicial válida. Por outro lado, julgou improcedente o pedido de indenização por dano moral. Ademais, fixou o prazo de 15 (quinze) dias, após o trânsito em julgado, para o cumprimento da obrigação de pagar, sob pena de multa de 10% sobre o valor da condenação, nos termos do art. 523, §1º, do Código de Processo Civil. (1.2) Irresignado, o requerido interpôs recurso inominado (evento 38), alegando a aplicação da Lei Federal n.º 13.786/2018 (Lei do Distrato), sustentando que a rescisão decorreu por iniciativa do adquirente, razão pela qual é legítima a retenção de 25% dos valores pagos, nos termos do art. 67-A da referida norma, independentemente de comprovação de prejuízo, para o custeio de despesas administrativas e compensação por eventuais perdas decorrentes da rescisão contratual. Argumenta que a retenção fixada em 10% pela sentença viola a norma legal e ocasiona desequilíbrio contratual, devendo ser majorada. Pugna pela aplicação da correção monetária pelo IPCA e pela incidência dos juros legais (Selic) apenas a partir do trânsito em julgado, por inexistência de mora da parte requerida. (1.3). Inconformada, a autora também interpôs recurso inominado (evento 39), sustentando, em síntese, a configuração de dano moral indenizável em razão dos transtornos advindos do inadimplemento da requerida e da consequente frustração de legítima expectativa quanto à aquisição de bem de elevado valor econômico, afetivo e social. Alega que a rescisão do contrato, motivada pela inexecução da obrigação da requerida em concluir a infraestrutura do loteamento, provocou-lhe sofrimento psicológico, angústia e abalo emocional, configurando dano moral. Sustenta, ainda, a nulidade da cláusula que prevê a retenção de valores pagos, haja vista que a desistência do negócio jurídico não decorreu de inadimplemento do consumidor. 2. Juízo de admissibilidade. Com relação ao recurso inominado interposto pela parte promovida, presentes os pressupostos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade recursal, notadamente a adequação (próprio), legitimidade, tempestividade e preparo (evento 48, arquivo 02). Também o recurso inominado interposto pela parte autora preenche os pressupostos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade recursal, notadamente a adequação (próprio), legitimidade, tempestividade, com dispensa do preparo, posto que foram concedidos os benefícios da assistência judiciária gratuita à parte recorrente (evento 62), razão pela qual conheço dos recursos interpostos (art. 42 da Lei 9.099/95). 3. Questão em discussão. O cerne da controvérsia devolvida à instância recursal cinge-se em verificar a existência de inadimplemento contratual por parte da incorporadora imobiliária, consubstanciado no atraso da entrega das obras de infraestrutura do loteamento, e, por conseguinte, à possibilidade de rescisão contratual com restituição integral dos valores pagos pelo promitente comprador, bem como à legalidade da eventual retenção parcial desses valores e indenização por dano moral. 4. Aplicação do Código de Defesa do Consumidor. A relação jurídica posta sob análise nos presentes autos apresenta natureza consumerista, atraindo, dessa forma, a aplicação do Código de Defesa do Consumidor, haja vista o enquadramento das partes nos conceitos de consumidor e fornecedor de serviços, conforme expressamente disposto nos arts. 2º e 3 º da Lei nº. 8.078/90 – CDC. 5. Responsabilidade civil objetiva. A responsabilidade civil das pessoas jurídicas promovidas é de natureza objetiva e solidária, com fundamento na teoria do risco do empreendimento, ou seja, independe da demonstração do elemento culpa, e, somente não serão responsabilizadas por fato do serviço, quando houver prova da inexistência do defeito ou da culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro (artigo 7º, parágrafo único c/c artigo 14, § 3º, inciso II do Código de Defesa do Consumidor). 6. Ônus da prova. Com relação ao ônus da prova, o ordenamento civil brasileiro estabelece, no art. 373, incisos I e II, do Código de Processo Civil que incumbe à parte autora a prova quanto aos fatos constitutivos de seu direito e, à parte ré, a prova da existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor (CPC. Art. 373. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor). 7. Caso em exame. Restou incontroverso nos autos que a autora firmou com a empresa requerida, em 14 de julho de 2022, instrumento particular de promessa de compra e venda de unidade imobiliária, referente ao lote n.º 13, da quadra 07, do empreendimento Residencial Real Ville Gold. Igualmente, encontra-se comprovado nos autos o inadimplemento da promitente vendedora quanto à entrega tempestiva e adequada das obras de infraestrutura essencial, mormente o fornecimento das redes de água, esgoto e energia elétrica, cuja conclusão estava prevista contratualmente para os meses de janeiro e maio de 2023, respectivamente, conforme se extrai das cláusulas contratuais (evento 01, arquivos 04 e 05). (7.1). A parte requerida, por sua vez, não logrou êxito em demonstrar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da parte autora, nos termos do art. 373, inciso II, do Código de Processo Civil. Tampouco comprovou causa excludente de responsabilidade pelo descumprimento do prazo contratual, limitando-se a alegações genéricas, sem respaldo documental idôneo que justifique o inadimplemento. 8. Falha na prestação de serviço. Nos termos do art. 2º, §5º, da Lei Federal n.º 6.766/79, incumbe ao loteador a implementação da infraestrutura básica do loteamento urbano, a qual compreende, entre outros, o escoamento das águas pluviais, a iluminação pública, o esgotamento sanitário, o abastecimento de água potável, a energia elétrica domiciliar e as vias de circulação. Ademais, conforme entendimento jurisprudencial consolidado, é admitida a prorrogação do prazo de entrega do empreendimento por até 180 (cento e oitenta) dias, desde que haja previsão contratual expressa e sua aplicação não implique abuso de direito. (8.1). Todavia, no caso em exame, verifica-se que mesmo considerando o prazo de tolerância, o atraso na conclusão das obras extrapola o limite do razoável, violando o equilíbrio contratual e frustrando a legítima expectativa do consumidor quanto à disponibilidade do bem adquirido. A omissão da requerida quanto à entrega dessas condições mínimas inviabiliza a fruição do imóvel por parte do adquirente e caracteriza nítida falha na prestação do serviço, passível de responsabilização à luz do art. 14 Código de Defesa do Consumidor. 9. Nesse sentido alinha-se o entendimento do Tribunal de Justiça: “(…). 3. Comprovado o descumprimento contratual, consistente no atraso na entrega do imóvel, na data estipulada em contrato, tal circunstância frustra as expectativas do promissário comprador que, após cumpridas as obrigações que lhes cumpria, não foi imitido na posse do imóvel, razão pela qual supera a esfera do mero dissabor. 4. (…). (TJGO, PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO -> Recursos -> Apelação Cível 0285619-41.2014.8.09.0051, Relator Des(a). DELINTRO BELO DE ALMEIDA FILHO, 4ª Câmara Cível, julgado em 28/11/2022, DJe de 28/11/2022)” – Grifei. 10. Retenção de valores. Diante desse contexto, impõe-se o reconhecimento do inadimplemento contratual por parte da empresa requerida, autorizando a rescisão contratual com a consequente restituição dos valores pagos. E, tendo em vista que a resolução do contrato decorreu exclusivamente da inexecução das obrigações contratuais assumidas pela promitente vendedora, descabe a retenção de qualquer percentual dos valores despendidos pelo consumidor, sob pena de enriquecimento sem causa da parte requerida. Precedente (TJGO, PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO -> Recursos -> Apelação Cível nº. 85757-41.2016.8.09.0051, Relator(a) Desembargador JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA, 2ª Câmara Cível, julgado em 16/03/2020). 11. Dano Moral. A indenização por dano moral é uma garantia fundamental inscrita na própria Constituição da República de 1988, no seu artigo 5º, incisos V e X, encontrando-se, também, assegurada no Código Civil e no Código de Defesa do Consumidor. Não se refere a quaisquer sentimentos de incômodo ou de constrangimento, mas somente aqueles que dizem respeito à esfera íntima da pessoa, como sensações contundentes e duradouras de sofrimento ou humilhação que causem lesão aos direitos de personalidade. (11.1). Na espécie, a reconhecida falha na prestação de serviço por parte da empresa promovida trouxe danos de ordem extrapatrimonial ao consumidor, porquanto não remanescem dúvidas de que o atraso desmedido e irrazoável na entrega das obras de infraestrutura do empreendimento imobiliário, ainda que considerada a cláusula de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias, extrapolou a normalidade e violou frontalmente os direitos da personalidade, da propriedade e o princípio da boa-fé objetiva, devendo ser reformada a sentença para condenar a recorrida ao pagamento de indenização por dano moral. Precedente (STJ, AgInt nos EDcl no AREsp n. 2.427.529/RJ, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, Quarta Turma, julgado em 13/5/2024, DJe de 17/5/2024). 12. Valor indenizatório. A fixação do quantum da indenização por danos morais deve ser norteada pelos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, considerando sempre as peculiaridades de cada caso específico, evitando-se que tal arbitramento seja demasiadamente elevado, a ponto de ensejar o chamado enriquecimento sem causa da parte lesada, ou, ainda, que corresponda a um montante exageradamente ínfimo, que resulte em uma reprimenda completamente inócua e desprovida do caráter pedagógico, educativo e preventivo dirigido ao causador do dano. Aqui, o valor R$ 5.000.00 (cinco mil reais) a título de indenização por dano moral, diante das circunstâncias objetivas do caso concreto revela-se adequado e dentro dos parâmetros habitualmente adotados por esta Turma Recursal dos Juizados Especiais. 13. PRIMEIRO RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 14. Parte promovida condenada ao pagamento das custas processuais e honorários sucumbenciais, estes arbitrados no patamar de 10% (dez por cento) do valor da condenação (art. 55 da Lei 9.099/95). 15. SEGUNDO RECURSO CONHECIDO E PROVIDO para reformar a sentença e, no mérito, julgar procedente o pedido de indenização por dano moral, arbitrado em R$ 5.000.00 (cinco mil reais), devendo o montante ser atualizado pelo índice oficial INPC/IBGE a partir da data de seu arbitramento, ou seja, a publicação do acórdão (Súmula n° 362 do STJ), com incidência de juros moratórios de 1% ao mês, a contar da citação (art. 405 do Código Civil); e determinar a restituição dos valores pagos de forma integral, sem qualquer retenção. No mais, persiste a sentença tal qual se encontra lançada. 16. Parte promovente não condenada em custas processuais e honorários advocatícios sucumbenciais, considerando o provimento do recurso interposto, nos termos do art. 55 da Lei 9.099/95. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos em sessão virtual, em que são partes aquelas mencionadas na epígrafe, ACORDA A SEGUNDA TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS, por sua Segunda Turma Julgadora, conhecer do recurso inominado interposto pela parte promovida e negar-lhe provimento, bem como conhecer do recurso interposto pela parte promovente e dar-lhe provimento, por unanimidade, nos termos do voto do relator, sintetizado na ementa acima redigida. Votaram na presente sessão, além do Juiz de Direito Relator, as Excelentíssimas Juízas de Direito Dra. Geovana Mendes Baia Moisés e Dra. Cláudia Silvia de Andrade. Presidiu a sessão o Juiz de Direito Dr. Fernando César Rodrigues Salgado. Goiânia-GO, 23 de junho de 2025. VITOR UMBELINO SOARES JUNIOR Juiz Relator (assinado digitalmente) EMENTA: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DUPLO RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS E INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. RELAÇÃO DE CONSUMO. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. IMÓVEL URBANO (LOTEAMENTO). DEMORA NA ENTREGA DAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA BÁSICA. SERVIÇO ESSENCIAL. INADIMPLEMENTO CONTRATUAL DA CONSTRUTORA. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. RESCISÃO CONTRATUAL. RESTITUIÇÃO DAS QUANTIAS PAGAS. RETENÇÃO DE VALORES. IMPOSSIBILIDADE. DANO MORAL CONFIGURADO. PRIMEIRO RECURSO INOMINADO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. SEGUNDO RECURSO INOMINADO CONHECIDO E PROVIDO. 1. Histórico. Trata-se de ação de rescisão contratual c/c restituição de valores pagos e indenização pro dano moral ajuizada por Lisly Rosa Pereira em desfavor de Residencial Real Ville Gold Spe Ltda, tendo como objeto a resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel urbano. Narra a parte autora que firmou instrumento particular de promessa de compra e venda com a requerida, visando à aquisição de lote em empreendimento imobiliário. Como condição para a celebração do negócio jurídico, efetuou o pagamento de sinal no valor de R$ 11.703,78 (onze mil, setecentos e três reais e setenta e oito centavos). O saldo remanescente foi parcelado em 180 (cento e oitenta) parcelas mensais, no valor de R$ 1.173,31 (mil, cento e setenta e três reais e trinta e um centavos), reajustáveis anualmente conforme previsto contratualmente. Alega, ainda, que a incorporadora se comprometeu a concluir a infraestrutura do loteamento, notadamente com a entrega das redes de água e energia, previstas para os meses de janeiro e maio de 2023, respectivamente. Contudo, até a data do ajuizamento da ação (14/05/2024), as referidas obras não haviam sido finalizadas, nem tampouco disponibilizados os serviços públicos essenciais. (1.1) O juízo de origem julgou parcialmente procedentes os pedidos iniciais (evento 35), para declarar a rescisão do contrato celebrado entre as partes e condenar a parte requerida à restituição do montante de R$ 39.769,65 (trinta e nove mil setecentos e sessenta e nove reais e sessenta e cinco centavos), com a dedução de 10% (dez por cento) do valor, corrigido pelo índice Selic (que já engloba os juros de mora) desde a citação inicial válida. Por outro lado, julgou improcedente o pedido de indenização por dano moral. Ademais, fixou o prazo de 15 (quinze) dias, após o trânsito em julgado, para o cumprimento da obrigação de pagar, sob pena de multa de 10% sobre o valor da condenação, nos termos do art. 523, §1º, do Código de Processo Civil. (1.2) Irresignado, o requerido interpôs recurso inominado (evento 38), alegando a aplicação da Lei Federal n.º 13.786/2018 (Lei do Distrato), sustentando que a rescisão decorreu por iniciativa do adquirente, razão pela qual é legítima a retenção de 25% dos valores pagos, nos termos do art. 67-A da referida norma, independentemente de comprovação de prejuízo, para o custeio de despesas administrativas e compensação por eventuais perdas decorrentes da rescisão contratual. Argumenta que a retenção fixada em 10% pela sentença viola a norma legal e ocasiona desequilíbrio contratual, devendo ser majorada. Pugna pela aplicação da correção monetária pelo IPCA e pela incidência dos juros legais (Selic) apenas a partir do trânsito em julgado, por inexistência de mora da parte requerida. (1.3). Inconformada, a autora também interpôs recurso inominado (evento 39), sustentando, em síntese, a configuração de dano moral indenizável em razão dos transtornos advindos do inadimplemento da requerida e da consequente frustração de legítima expectativa quanto à aquisição de bem de elevado valor econômico, afetivo e social. Alega que a rescisão do contrato, motivada pela inexecução da obrigação da requerida em concluir a infraestrutura do loteamento, provocou-lhe sofrimento psicológico, angústia e abalo emocional, configurando dano moral. Sustenta, ainda, a nulidade da cláusula que prevê a retenção de valores pagos, haja vista que a desistência do negócio jurídico não decorreu de inadimplemento do consumidor.p 2. Juízo de admissibilidade. Com relação ao recurso inominado interposto pela parte promovida, presentes os pressupostos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade recursal, notadamente a adequação (próprio), legitimidade, tempestividade e preparo (evento 48, arquivo 02). Também o recurso inominado interposto pela parte autora preenche os pressupostos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade recursal, notadamente a adequação (próprio), legitimidade, tempestividade, com dispensa do preparo, posto que foram concedidos os benefícios da assistência judiciária gratuita à parte recorrente (evento 62), razão pela qual conheço dos recursos interpostos (art. 42 da Lei 9.099/95). 3. Questão em discussão. O cerne da controvérsia devolvida à instância recursal cinge-se em verificar a existência de inadimplemento contratual por parte da incorporadora imobiliária, consubstanciado no atraso da entrega das obras de infraestrutura do loteamento, e, por conseguinte, à possibilidade de rescisão contratual com restituição integral dos valores pagos pelo promitente comprador, bem como à legalidade da eventual retenção parcial desses valores e indenização por dano moral. 4. Aplicação do Código de Defesa do Consumidor. A relação jurídica posta sob análise nos presentes autos apresenta natureza consumerista, atraindo, dessa forma, a aplicação do Código de Defesa do Consumidor, haja vista o enquadramento das partes nos conceitos de consumidor e fornecedor de serviços, conforme expressamente disposto nos arts. 2º e 3 º da Lei nº. 8.078/90 – CDC. 5. Responsabilidade civil objetiva. A responsabilidade civil das pessoas jurídicas promovidas é de natureza objetiva e solidária, com fundamento na teoria do risco do empreendimento, ou seja, independe da demonstração do elemento culpa, e, somente não serão responsabilizadas por fato do serviço, quando houver prova da inexistência do defeito ou da culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro (artigo 7º, parágrafo único c/c artigo 14, § 3º, inciso II do Código de Defesa do Consumidor). 6. Ônus da prova. Com relação ao ônus da prova, o ordenamento civil brasileiro estabelece, no art. 373, incisos I e II, do Código de Processo Civil que incumbe à parte autora a prova quanto aos fatos constitutivos de seu direito e, à parte ré, a prova da existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor (CPC. Art. 373. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor). 7. Caso em exame. Restou incontroverso nos autos que a autora firmou com a empresa requerida, em 14 de julho de 2022, instrumento particular de promessa de compra e venda de unidade imobiliária, referente ao lote n.º 13, da quadra 07, do empreendimento Residencial Real Ville Gold. Igualmente, encontra-se comprovado nos autos o inadimplemento da promitente vendedora quanto à entrega tempestiva e adequada das obras de infraestrutura essencial, mormente o fornecimento das redes de água, esgoto e energia elétrica, cuja conclusão estava prevista contratualmente para os meses de janeiro e maio de 2023, respectivamente, conforme se extrai das cláusulas contratuais (evento 01, arquivos 04 e 05). (7.1). A parte requerida, por sua vez, não logrou êxito em demonstrar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da parte autora, nos termos do art. 373, inciso II, do Código de Processo Civil. Tampouco comprovou causa excludente de responsabilidade pelo descumprimento do prazo contratual, limitando-se a alegações genéricas, sem respaldo documental idôneo que justifique o inadimplemento. 8. Falha na prestação de serviço. Nos termos do art. 2º, §5º, da Lei Federal n.º 6.766/79, incumbe ao loteador a implementação da infraestrutura básica do loteamento urbano, a qual compreende, entre outros, o escoamento das águas pluviais, a iluminação pública, o esgotamento sanitário, o abastecimento de água potável, a energia elétrica domiciliar e as vias de circulação. Ademais, conforme entendimento jurisprudencial consolidado, é admitida a prorrogação do prazo de entrega do empreendimento por até 180 (cento e oitenta) dias, desde que haja previsão contratual expressa e sua aplicação não implique abuso de direito. (8.1). Todavia, no caso em exame, verifica-se que mesmo considerando o prazo de tolerância, o atraso na conclusão das obras extrapola o limite do razoável, violando o equilíbrio contratual e frustrando a legítima expectativa do consumidor quanto à disponibilidade do bem adquirido. A omissão da requerida quanto à entrega dessas condições mínimas inviabiliza a fruição do imóvel por parte do adquirente e caracteriza nítida falha na prestação do serviço, passível de responsabilização à luz do art. 14 Código de Defesa do Consumidor. 9. Nesse sentido alinha-se o entendimento do Tribunal de Justiça: “(…). 3. Comprovado o descumprimento contratual, consistente no atraso na entrega do imóvel, na data estipulada em contrato, tal circunstância frustra as expectativas do promissário comprador que, após cumpridas as obrigações que lhes cumpria, não foi imitido na posse do imóvel, razão pela qual supera a esfera do mero dissabor. 4. (…). (TJGO, PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO -> Recursos -> Apelação Cível 0285619-41.2014.8.09.0051, Relator Des(a). DELINTRO BELO DE ALMEIDA FILHO, 4ª Câmara Cível, julgado em 28/11/2022, DJe de 28/11/2022)” – Grifei. 10. Retenção de valores. Diante desse contexto, impõe-se o reconhecimento do inadimplemento contratual por parte da empresa requerida, autorizando a rescisão contratual com a consequente restituição dos valores pagos. E, tendo em vista que a resolução do contrato decorreu exclusivamente da inexecução das obrigações contratuais assumidas pela promitente vendedora, descabe a retenção de qualquer percentual dos valores despendidos pelo consumidor, sob pena de enriquecimento sem causa da parte requerida. Precedente (TJGO, PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO -> Recursos -> Apelação Cível nº. 85757-41.2016.8.09.0051, Relator(a) Desembargador JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA, 2ª Câmara Cível, julgado em 16/03/2020). 11. Dano Moral. A indenização por dano moral é uma garantia fundamental inscrita na própria Constituição da República de 1988, no seu artigo 5º, incisos V e X, encontrando-se, também, assegurada no Código Civil e no Código de Defesa do Consumidor. Não se refere a quaisquer sentimentos de incômodo ou de constrangimento, mas somente aqueles que dizem respeito à esfera íntima da pessoa, como sensações contundentes e duradouras de sofrimento ou humilhação que causem lesão aos direitos de personalidade. (11.1). Na espécie, a reconhecida falha na prestação de serviço por parte da empresa promovida trouxe danos de ordem extrapatrimonial ao consumidor, porquanto não remanescem dúvidas de que o atraso desmedido e irrazoável na entrega das obras de infraestrutura do empreendimento imobiliário, ainda que considerada a cláusula de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias, extrapolou a normalidade e violou frontalmente os direitos da personalidade, da propriedade e o princípio da boa-fé objetiva, devendo ser reformada a sentença para condenar a recorrida ao pagamento de indenização por dano moral. Precedente (STJ, AgInt nos EDcl no AREsp n. 2.427.529/RJ, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, Quarta Turma, julgado em 13/5/2024, DJe de 17/5/2024). 12. Valor indenizatório. A fixação do quantum da indenização por danos morais deve ser norteada pelos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, considerando sempre as peculiaridades de cada caso específico, evitando-se que tal arbitramento seja demasiadamente elevado, a ponto de ensejar o chamado enriquecimento sem causa da parte lesada, ou, ainda, que corresponda a um montante exageradamente ínfimo, que resulte em uma reprimenda completamente inócua e desprovida do caráter pedagógico, educativo e preventivo dirigido ao causador do dano. Aqui, o valor R$ 5.000.00 (cinco mil reais) a título de indenização por dano moral, diante das circunstâncias objetivas do caso concreto revela-se adequado e dentro dos parâmetros habitualmente adotados por esta Turma Recursal dos Juizados Especiais. 13. PRIMEIRO RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 14. Parte promovida condenada ao pagamento das custas processuais e honorários sucumbenciais, estes arbitrados no patamar de 10% (dez por cento) do valor da condenação (art. 55 da Lei 9.099/95). 15. SEGUNDO RECURSO CONHECIDO E PROVIDO para reformar a sentença e, no mérito, julgar procedente o pedido de indenização por dano moral, arbitrado em R$ 5.000.00 (cinco mil reais), devendo o montante ser atualizado pelo índice oficial INPC/IBGE a partir da data de seu arbitramento, ou seja, a publicação do acórdão (Súmula n° 362 do STJ), com incidência de juros moratórios de 1% ao mês, a contar da citação (art. 405 do Código Civil); e determinar a restituição dos valores pagos de forma integral, sem qualquer retenção. No mais, persiste a sentença tal qual se encontra lançada. 16. Parte promovente não condenada em custas processuais e honorários advocatícios sucumbenciais, considerando o provimento do recurso interposto, nos termos do art. 55 da Lei 9.099/95.
-
Tribunal: TJGO | Data: 30/06/2025Tipo: IntimaçãoPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS 2ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS RECURSO INOMINADO Nº 5380095-81.2024.8.09.0003 ORIGEM: Alexânia - Juizado Especial Cível JUIZ(A) SENTENCIANTE: Dr. Fernando Augusto Chacha de Rezende 1º RECORRENTE: Residencial Real Ville Gold Spe Ltda 2º RECORRENTE: Lisly Rosa Pereira JUIZ RELATOR: Dr. Vitor Umbelino Soares Junior JULGAMENTO POR EMENTA (art. 46 da Lei 9.099/95) EMENTA: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DUPLO RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS E INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. RELAÇÃO DE CONSUMO. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. IMÓVEL URBANO (LOTEAMENTO). DEMORA NA ENTREGA DAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA BÁSICA. SERVIÇO ESSENCIAL. INADIMPLEMENTO CONTRATUAL DA CONSTRUTORA. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. RESCISÃO CONTRATUAL. RESTITUIÇÃO DAS QUANTIAS PAGAS. RETENÇÃO DE VALORES. IMPOSSIBILIDADE. DANO MORAL CONFIGURADO. PRIMEIRO RECURSO INOMINADO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. SEGUNDO RECURSO INOMINADO CONHECIDO E PROVIDO. 1. Histórico. Trata-se de ação de rescisão contratual c/c restituição de valores pagos e indenização pro dano moral ajuizada por Lisly Rosa Pereira em desfavor de Residencial Real Ville Gold Spe Ltda, tendo como objeto a resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel urbano. Narra a parte autora que firmou instrumento particular de promessa de compra e venda com a requerida, visando à aquisição de lote em empreendimento imobiliário. Como condição para a celebração do negócio jurídico, efetuou o pagamento de sinal no valor de R$ 11.703,78 (onze mil, setecentos e três reais e setenta e oito centavos). O saldo remanescente foi parcelado em 180 (cento e oitenta) parcelas mensais, no valor de R$ 1.173,31 (mil, cento e setenta e três reais e trinta e um centavos), reajustáveis anualmente conforme previsto contratualmente. Alega, ainda, que a incorporadora se comprometeu a concluir a infraestrutura do loteamento, notadamente com a entrega das redes de água e energia, previstas para os meses de janeiro e maio de 2023, respectivamente. Contudo, até a data do ajuizamento da ação (14/05/2024), as referidas obras não haviam sido finalizadas, nem tampouco disponibilizados os serviços públicos essenciais. (1.1) O juízo de origem julgou parcialmente procedentes os pedidos iniciais (evento 35), para declarar a rescisão do contrato celebrado entre as partes e condenar a parte requerida à restituição do montante de R$ 39.769,65 (trinta e nove mil setecentos e sessenta e nove reais e sessenta e cinco centavos), com a dedução de 10% (dez por cento) do valor, corrigido pelo índice Selic (que já engloba os juros de mora) desde a citação inicial válida. Por outro lado, julgou improcedente o pedido de indenização por dano moral. Ademais, fixou o prazo de 15 (quinze) dias, após o trânsito em julgado, para o cumprimento da obrigação de pagar, sob pena de multa de 10% sobre o valor da condenação, nos termos do art. 523, §1º, do Código de Processo Civil. (1.2) Irresignado, o requerido interpôs recurso inominado (evento 38), alegando a aplicação da Lei Federal n.º 13.786/2018 (Lei do Distrato), sustentando que a rescisão decorreu por iniciativa do adquirente, razão pela qual é legítima a retenção de 25% dos valores pagos, nos termos do art. 67-A da referida norma, independentemente de comprovação de prejuízo, para o custeio de despesas administrativas e compensação por eventuais perdas decorrentes da rescisão contratual. Argumenta que a retenção fixada em 10% pela sentença viola a norma legal e ocasiona desequilíbrio contratual, devendo ser majorada. Pugna pela aplicação da correção monetária pelo IPCA e pela incidência dos juros legais (Selic) apenas a partir do trânsito em julgado, por inexistência de mora da parte requerida. (1.3). Inconformada, a autora também interpôs recurso inominado (evento 39), sustentando, em síntese, a configuração de dano moral indenizável em razão dos transtornos advindos do inadimplemento da requerida e da consequente frustração de legítima expectativa quanto à aquisição de bem de elevado valor econômico, afetivo e social. Alega que a rescisão do contrato, motivada pela inexecução da obrigação da requerida em concluir a infraestrutura do loteamento, provocou-lhe sofrimento psicológico, angústia e abalo emocional, configurando dano moral. Sustenta, ainda, a nulidade da cláusula que prevê a retenção de valores pagos, haja vista que a desistência do negócio jurídico não decorreu de inadimplemento do consumidor. 2. Juízo de admissibilidade. Com relação ao recurso inominado interposto pela parte promovida, presentes os pressupostos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade recursal, notadamente a adequação (próprio), legitimidade, tempestividade e preparo (evento 48, arquivo 02). Também o recurso inominado interposto pela parte autora preenche os pressupostos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade recursal, notadamente a adequação (próprio), legitimidade, tempestividade, com dispensa do preparo, posto que foram concedidos os benefícios da assistência judiciária gratuita à parte recorrente (evento 62), razão pela qual conheço dos recursos interpostos (art. 42 da Lei 9.099/95). 3. Questão em discussão. O cerne da controvérsia devolvida à instância recursal cinge-se em verificar a existência de inadimplemento contratual por parte da incorporadora imobiliária, consubstanciado no atraso da entrega das obras de infraestrutura do loteamento, e, por conseguinte, à possibilidade de rescisão contratual com restituição integral dos valores pagos pelo promitente comprador, bem como à legalidade da eventual retenção parcial desses valores e indenização por dano moral. 4. Aplicação do Código de Defesa do Consumidor. A relação jurídica posta sob análise nos presentes autos apresenta natureza consumerista, atraindo, dessa forma, a aplicação do Código de Defesa do Consumidor, haja vista o enquadramento das partes nos conceitos de consumidor e fornecedor de serviços, conforme expressamente disposto nos arts. 2º e 3 º da Lei nº. 8.078/90 – CDC. 5. Responsabilidade civil objetiva. A responsabilidade civil das pessoas jurídicas promovidas é de natureza objetiva e solidária, com fundamento na teoria do risco do empreendimento, ou seja, independe da demonstração do elemento culpa, e, somente não serão responsabilizadas por fato do serviço, quando houver prova da inexistência do defeito ou da culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro (artigo 7º, parágrafo único c/c artigo 14, § 3º, inciso II do Código de Defesa do Consumidor). 6. Ônus da prova. Com relação ao ônus da prova, o ordenamento civil brasileiro estabelece, no art. 373, incisos I e II, do Código de Processo Civil que incumbe à parte autora a prova quanto aos fatos constitutivos de seu direito e, à parte ré, a prova da existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor (CPC. Art. 373. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor). 7. Caso em exame. Restou incontroverso nos autos que a autora firmou com a empresa requerida, em 14 de julho de 2022, instrumento particular de promessa de compra e venda de unidade imobiliária, referente ao lote n.º 13, da quadra 07, do empreendimento Residencial Real Ville Gold. Igualmente, encontra-se comprovado nos autos o inadimplemento da promitente vendedora quanto à entrega tempestiva e adequada das obras de infraestrutura essencial, mormente o fornecimento das redes de água, esgoto e energia elétrica, cuja conclusão estava prevista contratualmente para os meses de janeiro e maio de 2023, respectivamente, conforme se extrai das cláusulas contratuais (evento 01, arquivos 04 e 05). (7.1). A parte requerida, por sua vez, não logrou êxito em demonstrar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da parte autora, nos termos do art. 373, inciso II, do Código de Processo Civil. Tampouco comprovou causa excludente de responsabilidade pelo descumprimento do prazo contratual, limitando-se a alegações genéricas, sem respaldo documental idôneo que justifique o inadimplemento. 8. Falha na prestação de serviço. Nos termos do art. 2º, §5º, da Lei Federal n.º 6.766/79, incumbe ao loteador a implementação da infraestrutura básica do loteamento urbano, a qual compreende, entre outros, o escoamento das águas pluviais, a iluminação pública, o esgotamento sanitário, o abastecimento de água potável, a energia elétrica domiciliar e as vias de circulação. Ademais, conforme entendimento jurisprudencial consolidado, é admitida a prorrogação do prazo de entrega do empreendimento por até 180 (cento e oitenta) dias, desde que haja previsão contratual expressa e sua aplicação não implique abuso de direito. (8.1). Todavia, no caso em exame, verifica-se que mesmo considerando o prazo de tolerância, o atraso na conclusão das obras extrapola o limite do razoável, violando o equilíbrio contratual e frustrando a legítima expectativa do consumidor quanto à disponibilidade do bem adquirido. A omissão da requerida quanto à entrega dessas condições mínimas inviabiliza a fruição do imóvel por parte do adquirente e caracteriza nítida falha na prestação do serviço, passível de responsabilização à luz do art. 14 Código de Defesa do Consumidor. 9. Nesse sentido alinha-se o entendimento do Tribunal de Justiça: “(…). 3. Comprovado o descumprimento contratual, consistente no atraso na entrega do imóvel, na data estipulada em contrato, tal circunstância frustra as expectativas do promissário comprador que, após cumpridas as obrigações que lhes cumpria, não foi imitido na posse do imóvel, razão pela qual supera a esfera do mero dissabor. 4. (…). (TJGO, PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO -> Recursos -> Apelação Cível 0285619-41.2014.8.09.0051, Relator Des(a). DELINTRO BELO DE ALMEIDA FILHO, 4ª Câmara Cível, julgado em 28/11/2022, DJe de 28/11/2022)” – Grifei. 10. Retenção de valores. Diante desse contexto, impõe-se o reconhecimento do inadimplemento contratual por parte da empresa requerida, autorizando a rescisão contratual com a consequente restituição dos valores pagos. E, tendo em vista que a resolução do contrato decorreu exclusivamente da inexecução das obrigações contratuais assumidas pela promitente vendedora, descabe a retenção de qualquer percentual dos valores despendidos pelo consumidor, sob pena de enriquecimento sem causa da parte requerida. Precedente (TJGO, PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO -> Recursos -> Apelação Cível nº. 85757-41.2016.8.09.0051, Relator(a) Desembargador JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA, 2ª Câmara Cível, julgado em 16/03/2020). 11. Dano Moral. A indenização por dano moral é uma garantia fundamental inscrita na própria Constituição da República de 1988, no seu artigo 5º, incisos V e X, encontrando-se, também, assegurada no Código Civil e no Código de Defesa do Consumidor. Não se refere a quaisquer sentimentos de incômodo ou de constrangimento, mas somente aqueles que dizem respeito à esfera íntima da pessoa, como sensações contundentes e duradouras de sofrimento ou humilhação que causem lesão aos direitos de personalidade. (11.1). Na espécie, a reconhecida falha na prestação de serviço por parte da empresa promovida trouxe danos de ordem extrapatrimonial ao consumidor, porquanto não remanescem dúvidas de que o atraso desmedido e irrazoável na entrega das obras de infraestrutura do empreendimento imobiliário, ainda que considerada a cláusula de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias, extrapolou a normalidade e violou frontalmente os direitos da personalidade, da propriedade e o princípio da boa-fé objetiva, devendo ser reformada a sentença para condenar a recorrida ao pagamento de indenização por dano moral. Precedente (STJ, AgInt nos EDcl no AREsp n. 2.427.529/RJ, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, Quarta Turma, julgado em 13/5/2024, DJe de 17/5/2024). 12. Valor indenizatório. A fixação do quantum da indenização por danos morais deve ser norteada pelos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, considerando sempre as peculiaridades de cada caso específico, evitando-se que tal arbitramento seja demasiadamente elevado, a ponto de ensejar o chamado enriquecimento sem causa da parte lesada, ou, ainda, que corresponda a um montante exageradamente ínfimo, que resulte em uma reprimenda completamente inócua e desprovida do caráter pedagógico, educativo e preventivo dirigido ao causador do dano. Aqui, o valor R$ 5.000.00 (cinco mil reais) a título de indenização por dano moral, diante das circunstâncias objetivas do caso concreto revela-se adequado e dentro dos parâmetros habitualmente adotados por esta Turma Recursal dos Juizados Especiais. 13. PRIMEIRO RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 14. Parte promovida condenada ao pagamento das custas processuais e honorários sucumbenciais, estes arbitrados no patamar de 10% (dez por cento) do valor da condenação (art. 55 da Lei 9.099/95). 15. SEGUNDO RECURSO CONHECIDO E PROVIDO para reformar a sentença e, no mérito, julgar procedente o pedido de indenização por dano moral, arbitrado em R$ 5.000.00 (cinco mil reais), devendo o montante ser atualizado pelo índice oficial INPC/IBGE a partir da data de seu arbitramento, ou seja, a publicação do acórdão (Súmula n° 362 do STJ), com incidência de juros moratórios de 1% ao mês, a contar da citação (art. 405 do Código Civil); e determinar a restituição dos valores pagos de forma integral, sem qualquer retenção. No mais, persiste a sentença tal qual se encontra lançada. 16. Parte promovente não condenada em custas processuais e honorários advocatícios sucumbenciais, considerando o provimento do recurso interposto, nos termos do art. 55 da Lei 9.099/95. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos em sessão virtual, em que são partes aquelas mencionadas na epígrafe, ACORDA A SEGUNDA TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS, por sua Segunda Turma Julgadora, conhecer do recurso inominado interposto pela parte promovida e negar-lhe provimento, bem como conhecer do recurso interposto pela parte promovente e dar-lhe provimento, por unanimidade, nos termos do voto do relator, sintetizado na ementa acima redigida. Votaram na presente sessão, além do Juiz de Direito Relator, as Excelentíssimas Juízas de Direito Dra. Geovana Mendes Baia Moisés e Dra. Cláudia Silvia de Andrade. Presidiu a sessão o Juiz de Direito Dr. Fernando César Rodrigues Salgado. Goiânia-GO, 23 de junho de 2025. VITOR UMBELINO SOARES JUNIOR Juiz Relator (assinado digitalmente) EMENTA: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DUPLO RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS E INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. RELAÇÃO DE CONSUMO. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. IMÓVEL URBANO (LOTEAMENTO). DEMORA NA ENTREGA DAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA BÁSICA. SERVIÇO ESSENCIAL. INADIMPLEMENTO CONTRATUAL DA CONSTRUTORA. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. RESCISÃO CONTRATUAL. RESTITUIÇÃO DAS QUANTIAS PAGAS. RETENÇÃO DE VALORES. IMPOSSIBILIDADE. DANO MORAL CONFIGURADO. PRIMEIRO RECURSO INOMINADO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. SEGUNDO RECURSO INOMINADO CONHECIDO E PROVIDO. 1. Histórico. Trata-se de ação de rescisão contratual c/c restituição de valores pagos e indenização pro dano moral ajuizada por Lisly Rosa Pereira em desfavor de Residencial Real Ville Gold Spe Ltda, tendo como objeto a resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel urbano. Narra a parte autora que firmou instrumento particular de promessa de compra e venda com a requerida, visando à aquisição de lote em empreendimento imobiliário. Como condição para a celebração do negócio jurídico, efetuou o pagamento de sinal no valor de R$ 11.703,78 (onze mil, setecentos e três reais e setenta e oito centavos). O saldo remanescente foi parcelado em 180 (cento e oitenta) parcelas mensais, no valor de R$ 1.173,31 (mil, cento e setenta e três reais e trinta e um centavos), reajustáveis anualmente conforme previsto contratualmente. Alega, ainda, que a incorporadora se comprometeu a concluir a infraestrutura do loteamento, notadamente com a entrega das redes de água e energia, previstas para os meses de janeiro e maio de 2023, respectivamente. Contudo, até a data do ajuizamento da ação (14/05/2024), as referidas obras não haviam sido finalizadas, nem tampouco disponibilizados os serviços públicos essenciais. (1.1) O juízo de origem julgou parcialmente procedentes os pedidos iniciais (evento 35), para declarar a rescisão do contrato celebrado entre as partes e condenar a parte requerida à restituição do montante de R$ 39.769,65 (trinta e nove mil setecentos e sessenta e nove reais e sessenta e cinco centavos), com a dedução de 10% (dez por cento) do valor, corrigido pelo índice Selic (que já engloba os juros de mora) desde a citação inicial válida. Por outro lado, julgou improcedente o pedido de indenização por dano moral. Ademais, fixou o prazo de 15 (quinze) dias, após o trânsito em julgado, para o cumprimento da obrigação de pagar, sob pena de multa de 10% sobre o valor da condenação, nos termos do art. 523, §1º, do Código de Processo Civil. (1.2) Irresignado, o requerido interpôs recurso inominado (evento 38), alegando a aplicação da Lei Federal n.º 13.786/2018 (Lei do Distrato), sustentando que a rescisão decorreu por iniciativa do adquirente, razão pela qual é legítima a retenção de 25% dos valores pagos, nos termos do art. 67-A da referida norma, independentemente de comprovação de prejuízo, para o custeio de despesas administrativas e compensação por eventuais perdas decorrentes da rescisão contratual. Argumenta que a retenção fixada em 10% pela sentença viola a norma legal e ocasiona desequilíbrio contratual, devendo ser majorada. Pugna pela aplicação da correção monetária pelo IPCA e pela incidência dos juros legais (Selic) apenas a partir do trânsito em julgado, por inexistência de mora da parte requerida. (1.3). Inconformada, a autora também interpôs recurso inominado (evento 39), sustentando, em síntese, a configuração de dano moral indenizável em razão dos transtornos advindos do inadimplemento da requerida e da consequente frustração de legítima expectativa quanto à aquisição de bem de elevado valor econômico, afetivo e social. Alega que a rescisão do contrato, motivada pela inexecução da obrigação da requerida em concluir a infraestrutura do loteamento, provocou-lhe sofrimento psicológico, angústia e abalo emocional, configurando dano moral. Sustenta, ainda, a nulidade da cláusula que prevê a retenção de valores pagos, haja vista que a desistência do negócio jurídico não decorreu de inadimplemento do consumidor.p 2. Juízo de admissibilidade. Com relação ao recurso inominado interposto pela parte promovida, presentes os pressupostos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade recursal, notadamente a adequação (próprio), legitimidade, tempestividade e preparo (evento 48, arquivo 02). Também o recurso inominado interposto pela parte autora preenche os pressupostos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade recursal, notadamente a adequação (próprio), legitimidade, tempestividade, com dispensa do preparo, posto que foram concedidos os benefícios da assistência judiciária gratuita à parte recorrente (evento 62), razão pela qual conheço dos recursos interpostos (art. 42 da Lei 9.099/95). 3. Questão em discussão. O cerne da controvérsia devolvida à instância recursal cinge-se em verificar a existência de inadimplemento contratual por parte da incorporadora imobiliária, consubstanciado no atraso da entrega das obras de infraestrutura do loteamento, e, por conseguinte, à possibilidade de rescisão contratual com restituição integral dos valores pagos pelo promitente comprador, bem como à legalidade da eventual retenção parcial desses valores e indenização por dano moral. 4. Aplicação do Código de Defesa do Consumidor. A relação jurídica posta sob análise nos presentes autos apresenta natureza consumerista, atraindo, dessa forma, a aplicação do Código de Defesa do Consumidor, haja vista o enquadramento das partes nos conceitos de consumidor e fornecedor de serviços, conforme expressamente disposto nos arts. 2º e 3 º da Lei nº. 8.078/90 – CDC. 5. Responsabilidade civil objetiva. A responsabilidade civil das pessoas jurídicas promovidas é de natureza objetiva e solidária, com fundamento na teoria do risco do empreendimento, ou seja, independe da demonstração do elemento culpa, e, somente não serão responsabilizadas por fato do serviço, quando houver prova da inexistência do defeito ou da culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro (artigo 7º, parágrafo único c/c artigo 14, § 3º, inciso II do Código de Defesa do Consumidor). 6. Ônus da prova. Com relação ao ônus da prova, o ordenamento civil brasileiro estabelece, no art. 373, incisos I e II, do Código de Processo Civil que incumbe à parte autora a prova quanto aos fatos constitutivos de seu direito e, à parte ré, a prova da existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor (CPC. Art. 373. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor). 7. Caso em exame. Restou incontroverso nos autos que a autora firmou com a empresa requerida, em 14 de julho de 2022, instrumento particular de promessa de compra e venda de unidade imobiliária, referente ao lote n.º 13, da quadra 07, do empreendimento Residencial Real Ville Gold. Igualmente, encontra-se comprovado nos autos o inadimplemento da promitente vendedora quanto à entrega tempestiva e adequada das obras de infraestrutura essencial, mormente o fornecimento das redes de água, esgoto e energia elétrica, cuja conclusão estava prevista contratualmente para os meses de janeiro e maio de 2023, respectivamente, conforme se extrai das cláusulas contratuais (evento 01, arquivos 04 e 05). (7.1). A parte requerida, por sua vez, não logrou êxito em demonstrar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da parte autora, nos termos do art. 373, inciso II, do Código de Processo Civil. Tampouco comprovou causa excludente de responsabilidade pelo descumprimento do prazo contratual, limitando-se a alegações genéricas, sem respaldo documental idôneo que justifique o inadimplemento. 8. Falha na prestação de serviço. Nos termos do art. 2º, §5º, da Lei Federal n.º 6.766/79, incumbe ao loteador a implementação da infraestrutura básica do loteamento urbano, a qual compreende, entre outros, o escoamento das águas pluviais, a iluminação pública, o esgotamento sanitário, o abastecimento de água potável, a energia elétrica domiciliar e as vias de circulação. Ademais, conforme entendimento jurisprudencial consolidado, é admitida a prorrogação do prazo de entrega do empreendimento por até 180 (cento e oitenta) dias, desde que haja previsão contratual expressa e sua aplicação não implique abuso de direito. (8.1). Todavia, no caso em exame, verifica-se que mesmo considerando o prazo de tolerância, o atraso na conclusão das obras extrapola o limite do razoável, violando o equilíbrio contratual e frustrando a legítima expectativa do consumidor quanto à disponibilidade do bem adquirido. A omissão da requerida quanto à entrega dessas condições mínimas inviabiliza a fruição do imóvel por parte do adquirente e caracteriza nítida falha na prestação do serviço, passível de responsabilização à luz do art. 14 Código de Defesa do Consumidor. 9. Nesse sentido alinha-se o entendimento do Tribunal de Justiça: “(…). 3. Comprovado o descumprimento contratual, consistente no atraso na entrega do imóvel, na data estipulada em contrato, tal circunstância frustra as expectativas do promissário comprador que, após cumpridas as obrigações que lhes cumpria, não foi imitido na posse do imóvel, razão pela qual supera a esfera do mero dissabor. 4. (…). (TJGO, PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO -> Recursos -> Apelação Cível 0285619-41.2014.8.09.0051, Relator Des(a). DELINTRO BELO DE ALMEIDA FILHO, 4ª Câmara Cível, julgado em 28/11/2022, DJe de 28/11/2022)” – Grifei. 10. Retenção de valores. Diante desse contexto, impõe-se o reconhecimento do inadimplemento contratual por parte da empresa requerida, autorizando a rescisão contratual com a consequente restituição dos valores pagos. E, tendo em vista que a resolução do contrato decorreu exclusivamente da inexecução das obrigações contratuais assumidas pela promitente vendedora, descabe a retenção de qualquer percentual dos valores despendidos pelo consumidor, sob pena de enriquecimento sem causa da parte requerida. Precedente (TJGO, PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO -> Recursos -> Apelação Cível nº. 85757-41.2016.8.09.0051, Relator(a) Desembargador JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA, 2ª Câmara Cível, julgado em 16/03/2020). 11. Dano Moral. A indenização por dano moral é uma garantia fundamental inscrita na própria Constituição da República de 1988, no seu artigo 5º, incisos V e X, encontrando-se, também, assegurada no Código Civil e no Código de Defesa do Consumidor. Não se refere a quaisquer sentimentos de incômodo ou de constrangimento, mas somente aqueles que dizem respeito à esfera íntima da pessoa, como sensações contundentes e duradouras de sofrimento ou humilhação que causem lesão aos direitos de personalidade. (11.1). Na espécie, a reconhecida falha na prestação de serviço por parte da empresa promovida trouxe danos de ordem extrapatrimonial ao consumidor, porquanto não remanescem dúvidas de que o atraso desmedido e irrazoável na entrega das obras de infraestrutura do empreendimento imobiliário, ainda que considerada a cláusula de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias, extrapolou a normalidade e violou frontalmente os direitos da personalidade, da propriedade e o princípio da boa-fé objetiva, devendo ser reformada a sentença para condenar a recorrida ao pagamento de indenização por dano moral. Precedente (STJ, AgInt nos EDcl no AREsp n. 2.427.529/RJ, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, Quarta Turma, julgado em 13/5/2024, DJe de 17/5/2024). 12. Valor indenizatório. A fixação do quantum da indenização por danos morais deve ser norteada pelos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, considerando sempre as peculiaridades de cada caso específico, evitando-se que tal arbitramento seja demasiadamente elevado, a ponto de ensejar o chamado enriquecimento sem causa da parte lesada, ou, ainda, que corresponda a um montante exageradamente ínfimo, que resulte em uma reprimenda completamente inócua e desprovida do caráter pedagógico, educativo e preventivo dirigido ao causador do dano. Aqui, o valor R$ 5.000.00 (cinco mil reais) a título de indenização por dano moral, diante das circunstâncias objetivas do caso concreto revela-se adequado e dentro dos parâmetros habitualmente adotados por esta Turma Recursal dos Juizados Especiais. 13. PRIMEIRO RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 14. Parte promovida condenada ao pagamento das custas processuais e honorários sucumbenciais, estes arbitrados no patamar de 10% (dez por cento) do valor da condenação (art. 55 da Lei 9.099/95). 15. SEGUNDO RECURSO CONHECIDO E PROVIDO para reformar a sentença e, no mérito, julgar procedente o pedido de indenização por dano moral, arbitrado em R$ 5.000.00 (cinco mil reais), devendo o montante ser atualizado pelo índice oficial INPC/IBGE a partir da data de seu arbitramento, ou seja, a publicação do acórdão (Súmula n° 362 do STJ), com incidência de juros moratórios de 1% ao mês, a contar da citação (art. 405 do Código Civil); e determinar a restituição dos valores pagos de forma integral, sem qualquer retenção. No mais, persiste a sentença tal qual se encontra lançada. 16. Parte promovente não condenada em custas processuais e honorários advocatícios sucumbenciais, considerando o provimento do recurso interposto, nos termos do art. 55 da Lei 9.099/95.
-
Tribunal: TJGO | Data: 27/06/2025Tipo: IntimaçãoAlexânia - Juizado Especial Cível ATO ORDINATÓRIO FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: art. 150, VI e art. 203, § 4º do Código de Processo Civil e Provimento nº 05/2010 da Corregedoria geral de Justiça do Estado de Goás. Processo nº: 5358558-29.2024.8.09.0003 Promovente: Anderson Luiz Andrade Dos Santos Promovido: Residencial Real Ville Gold Spe Ltda De ordem do MM. Juiz de Direito da Comarca de Alexânia e nos termos do provimento nº 005/2010 da Corregedoria Geral de Justiça do Estado de Goiás, ficam as partes cientes do RETORNO dos autos do COLÉGIO RECURSAL e, não havendo manifestação de parte interessada, no prazo de 10 (DEZ) dias, os autos serão arquivados. Alexânia, 26 de junho de 2025.
-
Tribunal: TJDFT | Data: 27/06/2025Tipo: IntimaçãoPoder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS 1VARCIVGUA Vara Cível do Guará Número do processo: 0711987-41.2024.8.07.0014 Classe judicial: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) AUTOR: FLAVIO SOARES DE OLIVEIRA REU: FX CONSTRUCAO E COMERCIO EIRELI - EPP, CONDOMINIO RESIDENCIAL PORTO VITORIA SENTENÇA Durante a tramitação do feito, as partes celebraram transação, conforme termo juntado sob o ID 239295813. No mesmo instrumento, o autor manifestou expressamente sua desistência da ação em relação ao réu Condomínio Residencial Vitória, o qual não chegou a ser citado, conforme se verifica dos autos. Observo que o negócio jurídico celebrado entre as partes preenche os requisitos legais para homologação, uma vez que os transatores são civilmente capazes, o objeto é lícito, possível, determinado e economicamente apreciável (art. 841 do Código Civil) e a forma adotada atende ao disposto no art. 842 do mesmo diploma. Ante o exposto, com fundamento no art. 487, inciso III, alínea “b”, do Código de Processo Civil, homologo por sentença a transação celebrada entre as partes, conferindo-lhe força de título executivo judicial. Homologo, ainda, a desistência da ação em relação ao réu Condomínio Residencial Vitória, nos termos do art. 485, inciso VIII, do CPC, extinguindo o processo sem resolução de mérito quanto a este, diante da ausência de citação. Os honorários advocatícios observarão o que foi convencionado pelas partes. As partes ficam isentas do pagamento das custas finais, conforme art. 90, § 3º, do CPC/2015. Não havendo interesse recursal, determino que, após o registro desta sentença, se certifique o trânsito em julgado e, oportunamente, arquivem-se os autos, com as devidas anotações, no aguardo de eventual provocação executória, se for o caso. Comunique-se ao relator do Agravo de Instrumento nº 0701497-31.2025.8.07.9000 a transação ora homologada, para as providências que entender cabíveis. Intimem-se. Cumpra-se. Documento datado e assinado pelo(a) magistrado(a) conforme certificação digital.
-
Tribunal: TJSP | Data: 26/06/2025Tipo: IntimaçãoProcesso 1000492-39.2021.8.26.0260 - Recuperação Judicial - Concurso de Credores - Tng Comércio de Roupas Ltda - - Arestta Comercio de Confecções Ltda - - Rivercom Construção Civil e Participaçoes Ltda - - Tb Industria e Comércio de Confecção de Roupas Ltda - ARJ Administração e Consultoria Empresarial - Linx Sistema e Consultoria Ltda. - - Itaú Unibanco S/A. - - Confirp Consultoria Contábil Ltda e outros - CLARO S/A e outros - Isaac Hamoui - - Apa Confecções Ltda - - Banco do Brasil S/A - - Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. - - Rosyane de Fatima Cremm Silva - - Condomínio Civil do Shopping Center Conjunto Nacional Brasília - - Guantera Empreendimento e Participaçoes Ltda - - Ancar Ivanhoe Administradora de Shopping Centers Ltda. - - Condomínio Civil do Pantanal Shopping - - REAL ENGENHARIA INVESTIMENTOS S/A - - Valuation Consultoria Empresarial Ltda. - - Companhia Paranaense de Energia - Copel - - Consórcio Boulevard Shopping Bh - - Jaki Diwan - - Blue Bay Comercial Ltda. - - BANCO SANTANDER (BRASIL) S/A. - - Master Cash Fomento Comercial Ltda - - Sindicato dos Comerciarios de Sao Paulo - - Tripletech It Solution Soluções Em Ti - - Tietê Administradora Ltda - - Condominio Grand Plaza Shopping - - OI S.A. - - Várzea Grande Shopping S.A. - - Hd Sistemas de Limpeza e Descartáveis Ltda - - COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ - - Têxtil Mn Comércio de Tecidos e Confecções Ltda. - - BRASTERRA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA. - - Lorsa Modas e Confecções Ltda - - Adshopping Planejamento e Administração de Centros Comerciais Ltda - - Darc - Empreendimentos Imobiliários Ltda - - Leonardo Aparecido Paz Landim - - Sun Special Comercio e Representacao Ltd - - Rita de Cássia da Silva - - Amanda Cavalcanti dos Santos - - Zhejiang Newfine Industry Co., Ltd - - Silamar Construção Administração e Locações de Imóveis Ltda - - Mason Global Limited - - Mulitex Limited - - Vanti Administradora e Incorporadora S.a. - - Condomínio Civil Voluntário do Unimart Shopping Campinas - - Condomínio Pro Indiviso do Shopping Center Recife - - Daniel Linhares Moura Castro - - Maria Eduarda de Souza Arantes - - Companhia Zaffari Comércio e Indústria - - Condomínio do Bourbon Shopping São Paulo - - Condominio Bourbon Shopping Wallig - - Condomínio do Bourbon Shopping Novo Hamburgo - - Condomínio Shopping Center D - - Shopping São José Ltda - - Joice Teixeira Vilas Boas - - Eixo Confeccões Ltda - - Yorg Participações do Brasil Ltda. - - Condomínio Civil Pró-Indiviso do Balneário Camboriú Shopping - - Consórcio Joinville Garten Shopping - - Consórcio Continente Park Shopping - - Casc Administradora de Shopping Centers S/A - - Fundo de Investimento Imobiliário Grand Plaza Shopping - - William Roberson da Silva - - Impakto Sistemas de Limpeza e Descartáveis Ltda. - - Condomínio Pro Indiviso Polo Indaiatuba - - COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO - METRÔ - - Chodraui e Tambuque Advogados Associados - - Peter Graber Monitoramento 24 Horas Ltda. - - Gp Guarda Patrimonial de Sao Paulo Sc Ltda - - Salvador Shopping S/A - - Condomínio do Salvador Shopping - - Bandeirantes Energias S/A - - Peregrino Neto Sociedade de Advogados - - Larissa Souza Nascimento - - Simone Costa Santana - - Bueno Transportes e Logistica Ltda - - B. Sete Participações S/A - - Administradora Osasco Plaza Shopping Ltda - - Tainara Santos Cuevas - - Siderley Godoy Junior - - Condomínio Civil Voluntario do Parque Shopping Barueri - - Levian Participações e Empreendimentos Ltda - - Condomínio Civil Voluntário do "parque Shopping Maia" - - Palo Administradora e Incorporadora Ltda. - - Condomínio Civil Voluntário do Outlet Premium São Paulo - - W Faria Advogados Associados - - Tripletech It Solution Soluções Em Ti - - Marcellino Martins Imobiliária S/A - - Sore Assessoria e Consultoria Empresarial - Eireli - - Sehmtra Segurança Higiene e Medicina do Trabalho Sc Ltda - - Tex Courier Ltda - - Vanessa Zicatti Colaço - - Mv1 Empreendimentos e Participações Ltda. - - Alves Feitosa Advogados Associados - - Giovanna Caroline Cardoso da Silva - - Ultratrans Transporte Comercio e Locac - - Fs de Souza Serviços Contábeis - - Nadla Nayara Francisco Rocha - - Buriti Partipações e Empreendimentos Ltda. - - Gm Santos Empreendimentos Ltda - - Wilnes Anita Soares Tortoro - - Welton Feitoza de Lima - - Diego Estevan da Silva Costa - - Shopping Center Ibirapuera S/A - - Dalter Mallet Monteiro de Oliveira - - Roberto Bernardes de Carvalho Filho - - Felipe Mendes de Siqueira - - Condominio Grand Plaza Shopping - - Laura Beatriz Rodrigues Genari Amaral - - José Roberto Delphino - - Rosemar Ferreira de Souza - - Jeiber Barboza de Carvalho - - Organização Mgp Ltda - - Routerlink It Solutions And Services Ltda - - Crisp Transporte e Turismo Ltda - - Sc2 Shopping Rio Poty Ltda - - São Joaquim S/A Administração e Participação - - Associação dos Lojistas do Shopping Center Fiesta - - Trapani Participações Ltda - - Ana Carolina Amaral Santos - - Victor Franco e Cunha - - Josiane Elias dos Santos - - Industria de Confecções K-du Eireli - - Shopping São José Ltda - - Brenda Damasceno de Araujo - - Jaguara Empreendimentos Imobiliários Ltda - - Associação dos Condôminos do Mogi Shopping Center - - Condomínio do Shopping Center Uberaba - - Associação dos Lojistas do Shopping Center Uberaba - - Laura Pereira Nicodemos - - Dafila dos Santos Teixeira - - Ferreira Magalhaes Advogados Associados - - Enzo Henrique Carrijo Leite - - Multiplan Empreendimentos Imobiliarios S/A - - Previ - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - - Zarhara Hussein Tormos - - Condomínio do Pátio Brasil Shopping - - Condomínio Canoas Shopping Anexo Iii - - Raquel da Silva Almeida - - Luis Carlos Ferreira Pinto - - Sociedade Administradora de Centros Comerciais Ltda - - Isabel Cristina Nache Borges - - Olinda Maria Almeida de Brito - - Sc2 Shopping Rio Poty Ltda - - Jundiaí Shopping Center Ltda. - - Analia Franco Comercio e Desenvolvimento Imobiliario Ltda - - Robert de Souza Silva - - Centerleste Empreendimentos Ltda - - Associação dos Lojistas do Novo Shopping Center Ribeirão Preto ( Alnovo) - - Isaias Alves da Silva Empreendimentos - - Send4 Tecnologia Ltda - ME - - Consórcio Empreendedor Shopping Tamboré - - Consórcio Empreendedor Shopping Tijuca - - Consórcio Empreendedor do Shopping Campo Grande - Fase I - - Consórcio Empreendedor Campinas Shopping Center - - Condomínio do Catuaí Shopping Center Maringá - - Condomínio do Catuaí Shopping Center Londrina - - Consórcio Empreendedor Shopping Granja Viana - - Argopar Empreendimentos e Participações S/a. - - Consórcio Shopping Norte Sul Plaza - - Cgu – Administração de Imóveis Próprios – Eireli (Condomínio Pátio Central Shopping) - - Jhsf Malls S.a. - - Xp Malls Fundo de Investimento Imobiliário - Fii - - Condomínio Civil do Shopping Center Tacaruna - - BANCO BRADESCO S/A - - Gm Santos Empreendimentos Ltda - - Wilnes Anita Soares Tortoro - - Ramos, Gutierres, Salgado e Higashino Advogados - - Paradox Jeans Confecções de Roupas e Tecidos Eireli - - Gertec Brasil Ltda - - Jorges Imoveis e Participacoes Ltda - - Nancy Empreend. e Participacoes S/c Ltdae - - Portada Participacoes Ltda - - Prj Participacoes e Empreendimentos Ltda - - Empreendimento Raposo Shopping - Shopping Raposo - - Consórcio do Shopping Prudenshopping - - Emix Incorporadora Ltda - - Telefônica Brasil S.A. - - Seanite Internacional Modas Eireli - - Miriam Gabriela Altieri - - Jessica Goncalves de Lima Oliveira - - Caio Henrique da Silva - - Shopping Centers Iguatemi S/A - - Gabriela Ferreria Gusmão e outros - Fundo de Investimento Em Direitos Creditorios da Industria Exodus Institucional e outros - Fundo de Investimento Em Direitos Creditorios da Industria Exodus Institucional - - Marcus da Silva Marques - - Pars Produtos de Processamento de Dados Ltda - - Luiz Fernando Aragao Rodrigues - - Eliana Aparecida Domingues - - Mariano Ferraz Ribeiro do Nascimento - - Douglas Henrique Santos Silva - - Adam Johnson Silva Souza - - Otavio Francisco de Carvalho - - Gc Locação de Equipamentos Ltda - - Michele Costa Martins - - André Felipe Araujo - - Peregrino Neto Sociedade de Advogados - - Construtora Kembra Ltda. - - Hiago Guimaraes Silva - - Subcondominio Shopping Center Riomar - - Riomar Shopping Fortaleza S/A - - Tamiris Almeida Santos - - Richard Villa Santos - - CONCESSIONARIA DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE GUARULHOS S.A. (GRU AIRPORT) - - Neto e Cavalcante Sociedade de Advogados - - Neto e Cavalcante Sociedade de Advogados - - Mc Mall Properties S/A - - Condominio Belo Horizonte - - Claferson dos Anjos Silva de Medeiros - - Gabriel Aparecido Sampaio Lima - - Elisa Cristina Borges dos Santos - - Hokkey Comercio e Confeccoes Ltda - - V.d.f. Comércio de Equipamentos de Proteção Ao Trabalho Ltda Me - - Copafer Comercial Ltda - - Elisa Cristina Borges dos Santos - - Ciamais Comércio de Eletrônicos Ltda – Epp - - Hellen Cristiane Ferreira - - Phd Sistemas de Energia Indústria, Comércio Importação e Exportação Ltda. - - Paula Simão Ottoboni de Souza - - Lucas Vinícius Martins da Silva - - Companhia Zaffari Comercio e Industria - - Ana Paula Macedo de Oliveira - - Renata Silva de Urzedo - - Larissa Silva Azevedo - - Jeverton Barbosa de Farias - - Wellerson Batista Euclides - - Ark Tec Guarda de Documentos Ltda. - - Álvaro Alexandre Barros de Oliveira - - Sindicato dos Empregados do Comércio de Limeira - - Sidnei Arjonas dos Reis - - Braspress Transportes Urgentes Ltda - - Fernando da Silva Jacinto - - Fortel Fortaleza Telecomunicações Ltda - - Sehmtra Segurança Higiene e Medicina do Trabalho Sc Ltda - - Camino Artefatos de Couro Ltda - - Bianca Leandro dos Santos - - Kalennea Juliana da Silva - - Aline Claudia Moreira - - Lucas da Silva Martins - - Claferson dos Anjos Silva de Medeiros - - Jennyfer Pereira da Silva - - Gisele Soares da Silva - - Hellen Cristiane Ferreira - - Sintese Solucoes Produtizadas Ltda Me - - Renata Silva de Urzedo - - Rogerio Abreu Oliveira - - Giovanna Sanches Silvestre Bernardes Ferreira - - Maria Vitória France Santana Araújo - - Sintese Solucoes Produtizadas Ltda Me - - Victor Miguel de Castro - - Brenda Pelafoz dos Santos - - Interlagos Shopping Center Com Ltda - - Associação dos Lojistas do Shopping Interlagos - ALSI - - Intermarcos Administradora Ltda - - FUNDO DE INVESTIMENTOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS FORNECEDORES MB (FIDC MB) - - FUNDO DE INVESTIMENTOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS CF (FIDC CF) - - Marfim Empreendimentos Imobiliários S.a. - - Shopping Metropolitano Barra S.a. - - Giovanna Nicolleli - - Gizele Clarice Siqueira de Melo - - Ronaldo da Silva Bering - - Consorcio Empreendedor Shopping Estacao Bh - - Condomínio Civil Shopping Curitiba - - Condomínio Shopping da Serra - - Condominio Pro-indiviso do Shopping Del Rey - - Consórcio Empreendedor do Shopping Estação Cuiabá - - Consórcio Empreendedor Shopping Tamboré - - Daniel Cavalcanti Regis Pinheiro - - Giovanna Nicolleli - - Paulo Henrique Souza Gonzaga - - Gizele Clarice Siqueira de Melo - - Lefosse Advogados - - Condominio Civil do Internacional Guarulhos Shopping Center - - Marfim Empreendimentos Imobiliários S.a. - - FUNDO DE INVESTIMENTOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS CF (FIDC CF) - - Ruth Nere Dantas da Silva - - Luana Silva Pereira - - Anhanguera S. C. Empreendimentos Ltda - - Condomínio Voluntário Esplanada Shopping Center - - Daniel Cavalcanti Regis Pinheiro - - Carlos Gustavo Moysés Caamano Rodrigues - - Luciana Bragas de Araujo Barros - - Bh Outlet Empreendimentos Ltda - - Roma Empreendimento Comercial Spe Ltda - - Condomínio Civil do Shopping Center Iguatemi Campinas - - CONDOMINIO CIVIL DO SHOPPING CENTER IGUATEMI SÃO CARLOS - - Condomínio Shopping Center Iguatemi - - Condomínio Civil do Shopping Center Praia de Belas - - Consorcio Empreendedor do Shopping Platinum Outlet - - Consorcio Empreendedor do I Fashion Outlet Santa Catarina - - Aline Cristina do Divino - - Sc2 Shopping Rio Poty Ltda - - Operadora de Shopping Centers Eldorado S/c Ltd - - FUNDO DE INVESTIMENTOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS CF (FIDC CF) - - CONSUMA GASTRONOMIA LTDA - - CLAFERSO DOS ANJOS DE MEDEIROS - - Ilka Leal Ferreira Ferrarini - - Gregori Vieira dos Santos - - Associação dos Condôminos do Mogi Shopping Center - - ALMEIDA TAVARES E SILVA SOCIEDADE DE ADVOGADOS - - Jessica Petry de Oliveira - - Jeverton Barbosa de Farias - - Gustavo Trivizoli dos Santos - - Geovana Cardoso Gomes - - Anderson Benevides Campos - - Condominio Shopping Center Ibirapuera - - Condominio Shopping Center Ibirapuera - - Mar Quente Confeccoes Ltda e outros - Driely Almeida Barros da Silva e outros - Jaline Elisa Lopes Machado - - FLAVIANNE MARIA DOS SANTOS - - MARIAH DANTAS ZUCCHI - - Mar - Quente Confeccoes Ltda - - AMANDA FERREIRA DOS SANTOS - - ANDRÉ FELIPE ARAÚJO - - João Pedro Dell Agnese Pinotti - - NEOENERGIA DISTRIBUIÇÃO BRASÍLIA S.A - - Adilene dos Anjos Santos - - Rosana Oliveira Pereira - - Rosana Oliveira Pereira - - Renata de Jesus - - Tainá Aparecida do Nascimento - - Maxishop Administração e Participações S/A - - Metropolitano Administradora Ltda - - Miriam Gabriela Altieri - - Caputo, Bastos e Serra Advogados - - Leandro Barbosa de Araujo - - ROSEMAR FERREIRA DE SOUZA - - Luiz Carlos Alvares - - Caputo, Bastos e Serra Advogados - - Ibrahim Dalal Neto - - Camila de Souza Gavião - - Bianca Dantas do Couto - - Felipe Torres Magalhães e outros - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP - Guilherme Venturini Dias - - Enzo Domingues Galvão - - Ips Empreendimentos S/A - - Yorg Participações do Brasil Ltda - - Yd Confecções Ltda. - - Larissa Gabriela Lombas Cavalcante - - Fundo de Investimento Imobiliario - FII Ancar Ic - - Condomínio Civil do Shopping Center Conjunto Nacional Brasília - - CONDOMÍNIO CIVIL DO PANTANAL SHOPPING; (iv) CONTRUBASE PARTICIPAÇÕES LTDA. - - Administradora Shopping Patio Paulista Ltda. - - Sidnei Arjonas dos Reis - - Moises Bispo dos Santos - - Sidnei Arjonas dos Reis - - Stephani Mayara Gonçalves - - Ana Carolina Santos de Sousa - - Marcus da Silva Marques - - Tainara Santos Cuevas - - Condomínio Shopping Center Penha - - Isabela Santos Fernandes - - ANA PAULA MACEDO DOS SANTOS - - NEOENERGIA DISTRIBUIÇÃO BRASÍLIA S.A - - Raimer Lemos Gonçalves - - Karoline Varela dos Santos - - Alexsander Fachini Silva - - Leizandra Martins Lopes - - Larissa Gabriela Lombas Cavalcante - - KÁTIA LIRA DA COSTA e outros - Rgc Compra e Venda de Bens e Participações Ltda - Gisele Regina Pereira Turci de Souza - - Vagner dos Santos - - Diego Estevan da Silva Costa - - Tavano e Maier Sociedade de Advogados - - Felipe Cardoso Silva - - André Luiz de Oliveira Rosendo - - Gabriel Matheus Neto e outros - Jugis - Fundo de Investimento Em Direitos Creditórios Não-padronizados - Auto Adesivos Paraná S.a - - Ingram Micro Brasil Ltda - - Luiz Fernando Aragao Rodrigues - - Letícia Oliveira da Luz - - Luiz Fernando Aragao Rodrigues - - Michel Duarte dos Santos - - Marcelo Sampaio Martins - - Zarhara Hussein Tormos - - Tassio Peter Soares Braga - - Thiago Gomes Monteiro Pereira - - Diego Estevan da Silva Costa - - Adeir Amaral Lacerda - - Multilog Brasil S/A - - Hellen Gabriele Lacerda Brandão - - Ketlin de Assis Vaz - - Flaviane Maria dos Santos - - Ramon Victor Santos Leal - - Jessica Emily dos Santos Custódio - - Mariana Rafaela Antonio de Souza Figueiredo - - Otavio Moreira Silva Ribeiro - - Tarcio Marcos Petrillo - - Augusto Mariano de Carvalho Junior - - Cayo Henrique Kobayashi Machado - - Leticia Aparecida Araujo da Silva - - 99 Tecnologia Ltda - - Nathalia Sousa Santos - - Carolina Fernandes Bastos - - Arlison de Sousa Barrozo - - Silas Henrique Pereira Assunpção - - Anderson Firmino dos Santos - - Kelly Moggio Lopes - - Leidyane Aguiar Uchoa - - Paloma da Conceição Amorim - - Fernandes Donas & Advogados Associados - - Caique Henrique Giles - - Talita Jesus de Angelis Porfírio - - Guilherme Freitas Lima - - PATRICIA FERREIRA LOPES - - Bruna Rachel Vidal dos Santos - - Jaqueline da Costa Paixão - - Vieira Gouveia Advogados - - Felipe de Souza Gonçalo - - Energisa Mato Grosso do Sul - Distribuidora Energia S/A - - Laise Rodrigues Cruz - - Ronaldo de Carvalho Serpa - - Jean Claud Gama Brito Junior - - Silverio Polotto - - Ícaro Argolo Dantas Carvalho - - Reginaldo de Lima - - Emily de Paula Silva - - Enzo Domingues Galvão - - Daniely Mei Ferreira Araujo - - Cristiane Melo Teixeira - - Rubens Junior Pelaes - - Anderson Firmino dos Santos - - Ramon Couto de Oliveira - - Carla Patricia Setuko - - Riomar Shopping Fortaleza S.a. - - Julia Fiats da Costa - - Andre Luiz Menezes Pessoa - - Jaqueline de Lima Pontes - - Laise Rodrigues Cruz - - Adrielle Cristine Pacheco Alves - - Jonatas Oliveira de Souza - - Bruna Rayelle Rocha de Oliveira - - Ikaro dos Santos Camargo - - Wesley de Moura Santos - - Marcos Roberto Bava - - Débora Viana - - Eduardo Nogueira da Silva - - José Eduardo Bezerra Costa - - COPEL - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - - Copel Comercialização S/A - - Copel Geração e Trasmissão S/A - - SINECOL SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE LIMEIRA - - Karina Declie - - Marciane Rodrigues dos Santos Prado - - Jaqueline de Lima Pontes - - Jaline Elisa Lopes Machado - - Clarice Dias da Silva - - Jusimere Oliveira de Almeida - - Jan Lucas Mongelli de Sousa - - Biti9 Business It Innovation Ltda - - Thiemy Kovacs Ishie Novaes - - ANTONIO CLEITON RAMOS DE SOUSA - - Roberson Elias do Nascimento - - Fábio Fernandes Martins Alves - - Ielton Vieira do Nascimento - - Monique Pereira Justo - - Suellen Dainnne Leite Pinheiro e outros - Fls. 31537/31538: Ciência à parte interessada acerca dos MLEs expedido e encaminhado ao banco para pagamento, nos termos da determinação de fls.30436(iv) e fls. 29914(b)/29915. - ADV: HUMBERTO ROSSETTI PORTELA (OAB 91263/MG), MAIKON DE SOUZA ALVES (OAB 435082/SP), ADVOCACIA SALOMONE (OAB 8018/SP), ADVOCACIA SALOMONE (OAB 8018/SP), ADVOCACIA SALOMONE (OAB 8018/SP), ADVOCACIA SALOMONE (OAB 8018/SP), ADVOCACIA SALOMONE (OAB 8018/SP), CINTIA DE MENEZES (OAB 436486/SP), RODRIGO DE SÁ QUEIROGA (OAB 16625/DF), MAIKON DE SOUZA ALVES (OAB 435082/SP), HUMBERTO ROSSETTI PORTELA (OAB 91263/MG), HUMBERTO ROSSETTI PORTELA (OAB 91263/MG), HUMBERTO ROSSETTI PORTELA (OAB 91263/MG), HUMBERTO ROSSETTI PORTELA (OAB 91263/MG), DOUGLAS DE OLIVEIRA SANTOS (OAB 14666/MS), DOUGLAS DE OLIVEIRA SANTOS (OAB 14666/MS), DOUGLAS DE OLIVEIRA SANTOS (OAB 14666/MS), MARCELA REGINA ROSA CAMPOS LIMA (OAB 440868/SP), KLEBER MENEZES DE JESUS (OAB 442981/SP), GUILHERME OLIVEIRA NUNES (OAB 425238/SP), GUSTAVO RODRIGUES DA SILVA (OAB 420280/SP), GUSTAVO RODRIGUES DA SILVA (OAB 420280/SP), JOSÉ DOMINGOS DA SILVA NETO (OAB 420959/SP), JOSÉ DOMINGOS DA SILVA NETO (OAB 420959/SP), JOSÉ DOMINGOS DA SILVA NETO (OAB 420959/SP), GLENDA MARGARETH OLIVEIRA LARANJO (OAB 424208/SP), ARIANE DOS SANTOS CARVALHO VIEIRA (OAB 424905/SP), GIULIANE RESTINI VECCHI MARQUES (OAB 424476/SP), INGRID COSMO LOPES (OAB 434702/SP), ANA CAROLINA COSTA DE CARVALHO AGUIAR VIEIRA (OAB 425566/SP), LETÍCIA DELFIM DA MOTA GALVÃO DE ASSIS CARDOSO FORTES (OAB 425646/SP), PATRICIA CARVALHO MARQUES (OAB 426215/SP), GILBERTO ZEN (OAB 430785/SP), RENATA ZANIATTO CASTRO (OAB 431690/SP), MEYSON SILVA BELTRÃO (OAB 433407/SP), MEYSON SILVA BELTRÃO (OAB 433407/SP), INGRID COSMO LOPES (OAB 434702/SP), GUSTAVO RODRIGUES DA SILVA (OAB 420280/SP), JOÃO VICENTE BERRIEL NETTO (OAB 169957/RJ), JOÃO VICENTE BERRIEL NETTO (OAB 169957/RJ), JOÃO VICENTE BERRIEL NETTO (OAB 169957/RJ), JOÃO VICENTE BERRIEL NETTO (OAB 169957/RJ), JOÃO VICENTE BERRIEL NETTO (OAB 169957/RJ), JOÃO VICENTE BERRIEL NETTO (OAB 169957/RJ), JOÃO VICENTE BERRIEL NETTO (OAB 169957/RJ), JOÃO VICENTE BERRIEL NETTO (OAB 169957/RJ), JOÃO VICENTE BERRIEL NETTO (OAB 169957/RJ), JESSYCA JULLIE GOUVEIA NUNES (OAB 57721/GO), JOÃO VICENTE BERRIEL NETTO (OAB 169957/RJ), JOÃO VICENTE BERRIEL NETTO (OAB 169957/RJ), JOÃO VICENTE BERRIEL NETTO (OAB 169957/RJ), JOÃO VICENTE BERRIEL NETTO (OAB 169957/RJ), CÉLIA REGINA DE SOUSA (OAB 56623/DF), BENOIT SCANDELARI BUSSMANN (OAB 24489/PR), BENOIT SCANDELARI BUSSMANN (OAB 24489/PR), MARCIO AUGUSTO NOBREGA PEREIRA (OAB 9364/PR), TAINAH DO PRADO ALVES (OAB 444764/SP), IGOR GOES LOBATO (OAB 213335/RJ), TAÍS NAVARRO MORENO (OAB 446280/SP), SUELI DE FATIMA DA SILVA (OAB 19202/MS), LUANA DE SOUZA RODRIGUES (OAB 448417/SP), NATASHE OLIVEIRA CARVALHO (OAB 451562/SP), BRUNO CARVALHO SIMÕES DE OLIVEIRA (OAB 456308/SP), IGOR GOES LOBATO (OAB 213335/RJ), IGOR GOES LOBATO (OAB 213335/RJ), IGOR GOES LOBATO (OAB 213335/RJ), PRISCILA PEREIRA DIAS (OAB 24428MS/), IGOR GOES LOBATO (OAB 213335/RJ), JOSE HENRIQUE CANÇADO GONÇALVES (OAB 57680/MG), JEAN CRISTOPHER GONÇALVES DE MELO (OAB 104372/RJ), ALDEBARAN ROCHA FARIA NETO (OAB 35676/PR), PAOLA LORRANE FRANCISCO (OAB 202364/MG), LUIZ ALBERTO PORTELA COLEN (OAB 33875/MG), LEANDRO BARBOSA DE ARAUJO (OAB 52265/DF), LEANDRO BARBOSA DE ARAUJO (OAB 52265/DF), GABRIEL MEDAUAR SILVA (OAB 65522/BA), JÉSSICA GOMES DE SANTANA RIBEIRO OLIVEIRA (OAB 371998/SP), IVO BARI FERREIRA (OAB 358109/SP), IVO BARI FERREIRA (OAB 358109/SP), GEISY FIEDRA ALMEIDA (OAB 13008/BA), NIUCELIA DA SILVA LIMA (OAB 362367/SP), LARA BRITTO DE ALMEIDA DOMINGUES NEVES (OAB 28667/BA), BRUNO ROCHA CORREA DE CILLO (OAB 366397/SP), BRUNO ROCHA CORREA DE CILLO (OAB 366397/SP), ALINE SIMÕES MACEDO DE MACEDO (OAB 369415/SP), IVO BARI FERREIRA (OAB 358109/SP), RONALDO DA SILVA BERING (OAB 380138/SP), RONALDO DA SILVA BERING (OAB 380138/SP), RONALDO DA SILVA BERING (OAB 380138/SP), FELIPE SOUZA FRAU (OAB 379913/SP), ADRIANO OLIVEIRA DOS SANTOS (OAB 382659/SP), VANESSA TONET FERRAZ (OAB 381364/SP), ADRIANO CARDOSO (OAB 383666/SP), BRUNA CAROLINA PORTES (OAB 388456/SP), BIANCA APARECIDA BELO DOS SANTOS (OAB 393563/SP), RICARDO DE ABREU BIANCHI (OAB 345150/SP), LUCAS DAVID LARA CARRERA (OAB 339718/SP), LUCAS DAVID LARA CARRERA (OAB 339718/SP), GUILHERME BADRA (OAB 339677/SP), GUILHERME BADRA (OAB 339677/SP), GABRIELA ANASTACIA FERES PAYNE ZERBINI (OAB 344219/SP), RICARDO DE ABREU BIANCHI (OAB 345150/SP), RICARDO DE ABREU BIANCHI (OAB 345150/SP), RICARDO DE ABREU BIANCHI (OAB 345150/SP), IVO BARI FERREIRA (OAB 358109/SP), CAMILA DOMINGUES DO AMARAL (OAB 347820/SP), ANGELA DALLA MARTHA SALOMÃO (OAB 352131/SP), ANGELA DALLA MARTHA SALOMÃO (OAB 352131/SP), MARCELO LEANDRO DOS SANTOS (OAB 352353/SP), HUMBERTO ROSSETTI PORTELA (OAB 355464/SP), FELIPE VALENTE MALULY (OAB 358902/SP), EDUARDO SILVA (OAB 357958/SP), IVO BARI FERREIRA (OAB 358109/SP), JEFFERSON MENDES FERNANDES (OAB 419765/SP), ADRIANO ARAUJO DA SILVA (OAB 409603/SP), DAIANA DE LIMA MITO (OAB 64188PR/), DAIANA DE LIMA MITO (OAB 64188PR/), DAIANA DE LIMA MITO (OAB 64188PR/), DIANA APARECIDA PEREIRA COSTA (OAB 402332/SP), DIANA APARECIDA PEREIRA COSTA (OAB 402332/SP), GUILHERME HENRIQUE BARELLA ROSSETTI (OAB 407261/SP), RAYANE MACIEL OLIVEIRA CONSIGLIO (OAB 408111/SP), FABIO MACIEL ANTEVERE (OAB 409742/SP), WESLEY DE OLIVEIRA PORTELA (OAB 402248/SP), RENATA MARIA BAPTISTA CAVALCANTE (OAB 128686/RJ), RENATA MARIA BAPTISTA CAVALCANTE (OAB 128686/RJ), DANIEL HIPPERTT (OAB 411323/SP), GÉSSICA GONÇALVES ROSA ALVES (OAB 414380/SP), JOVANA ALVES DE MELO (OAB 418320/SP), MARIA LETICIA VALÉRIO INDIANI (OAB 418538/SP), ANDREIA GROU FONSECA (OAB 418805/SP), CAMILA SOUZA ASSIS (OAB 419543/SP), TADEU CERBARO (OAB 388413/SP), MARGARETE DE OLIVEIRA JULIÃO (OAB 396053/SP), MARIANA MONTEIRO DE SOUZA (OAB 392381/SP), MARIANA MONTEIRO DE SOUZA (OAB 392381/SP), CAIO MAGRI DE VASCONCELLOS (OAB 391503/SP), CAROLINA CORRÊA MENDES RITTONO (OAB 391513/SP), LUCAS MENICELLI LAGONEGRO (OAB 390309/SP), CELIO CELLI NETO (OAB 387259/SP), FABRICIO MARQUES DE OLIVEIRA (OAB 392515/SP), FABRICIO MARQUES DE OLIVEIRA (OAB 392515/SP), WESLEY DE OLIVEIRA PORTELA (OAB 402248/SP), RENATO LOPES DA SILVA (OAB 397228/SP), SILVIA MARIA RODRIGUES DA SILVA (OAB 397808/SP), SILVIA MARIA RODRIGUES DA SILVA (OAB 397808/SP), SILVIA MARIA RODRIGUES DA SILVA (OAB 397808/SP), RODRIGO GONÇALVES DE ALMEIDA FAGO (OAB 399892/SP), CAIO FERNANDES CREPALDI (OAB 401150/SP), ALINE ARAUJO FEITOZA DE MELO (OAB 401088/SP), WESLEY DE OLIVEIRA PORTELA (OAB 402248/SP), RENATO VILELA (OAB 338940/SP), JAQUELINE DA COSTA PAIXÃO (OAB 32280/PA), PAULO DA CRUZ DUARTE (OAB 14467/MS), ROBERTO LINCOLN DE SOUSA GOMES JÚNIOR (OAB 33249/CE), CAPUTO BASTOS E SERRA ADVOGADOS (OAB 171310/DF), CAPUTO, BASTOS E SERRA ADVOGADOS (OAB 1713/DF), ELISON FERNANDES CAIRES (OAB 26085/MS), NAIARA STELZER (OAB 72080/RS), HÉLIO EDUARDO RICHTER (OAB 23960/PR), HÉLIO EDUARDO RICHTER (OAB 23960/PR), PAULO DA CRUZ DUARTE (OAB 14467/MS), JAQUELINE DA COSTA PAIXÃO (OAB 32280/PA), SIDERLEY GODOY JUNIOR (OAB 14923/MS), SIDERLEY GODOY JUNIOR (OAB 14923/MS), SIDERLEY GODOY JUNIOR (OAB 14923/MS), CRISTIANE DE CASTRO RESENDE (OAB 104071/MG), MONICA CRISTINA BRAZ (OAB 58056/MG), ENY BITTENCOURT (OAB 29442/BA), ROGÉRIO DOS SANTOS QUARESMA (OAB 93986/RS), LÉO ROCHA MIRANDA (OAB 10889/DF), JASON SOARES DE ALBERGARIA NETO (OAB 46631/MG), LUCAS DE HOLANDA CAVALCANTI CARVALHO (OAB 33670/PE), BRUNA LETÍCIA DE ALMEIDA SAUCEDO (OAB 474243/SP), JHIMMY DE MATOS DA SILVA (OAB 89375/PR), FERNANDO DOMIT OD ROCHA (OAB 96875/PR), RAFAELA ABRAHAM FERREIRA LIMA (OAB 70740/DF), RAFAELA ABRAHAM FERREIRA LIMA (OAB 70740/DF), RENATA RIBAS LARA (OAB 57163/PR), RENATA RIBAS LARA (OAB 57163/PR), RAFAEL EVANDRO FACHINELLO (OAB 39007/SC), JASON SOARES DE ALBERGARIA NETO (OAB 46631/MG), MARCÍLIO AUGUSTO LIMA DO NASCIMENTO (OAB 17139/PI), GABRIEL FERREIRA GAMBOA (OAB 506205/SP), EMERSON LUCAS JUSTO DE BARROS (OAB 72082/RS), CLEITON JACQUES IRALA (OAB 26035/MS), MAURICIO EDUARDO FOGALE (OAB 478393/SP), RODRIGO BARCELOS GARCIA (OAB 48750/GO), CRISTIANNE GANEM KISNER (OAB 21702/PR), LUCAS DE MELO SOUZA VERAS (OAB 11560/PI), JOÃO PAULO ATILIO GODRI (OAB 73678/PR), LUIZ FERNANDO DEPIZZOL ANDRADE (OAB 72438/RS), FRANCISCO CASSEL MARTINS (OAB 64232/RS), ANDRESSA CRISTINA BRAGA (OAB 196980/MG), MILITA FERREIRA LIMA DE VASCONCELOS (OAB 21792/PE), RAPHAEL AYRES DE MOURA CHAVES (OAB 16077/CE), VICTÓRIA CARAZZAI PACHECO PESSOA (OAB 99215/PR), JOSÉ EDUARDO BEZERRA COSTA (OAB 44569/CE), JOSÉ EDUARDO BEZERRA COSTA (OAB 44569/CE), ANDRE LUIZ MENEZES PESSOA (OAB 27273/PR), JOÃO PAULO ATILIO GODRI (OAB 73678/PR), JOÃO PAULO ATILIO GODRI (OAB 73678/PR), BRUNO FELIPE LECK (OAB 53443/PR), BRUNO FELIPE LECK (OAB 53443/PR), CLAITON ALVES FRANCISCO (OAB 19683/MS), BEATRIZ CHAVES BITTENCOURT DE ALBUQUERQUE (OAB 524867/SP), BEATRIZ CHAVES BITTENCOURT DE ALBUQUERQUE (OAB 524867/SP), DEILSON SOUZA BARBOSA (OAB 72053/GO), LÉO ROCHA MIRANDA (OAB 10889/DF), MARCUS JOSÉ QUEIROZ FERREIRA (OAB 9930/AM), LÉO ROCHA MIRANDA (OAB 10889/DF), LÉO ROCHA MIRANDA (OAB 10889/DF), JOSE RENATO SIQUEIRA (OAB 111070/MG), MARCUS MESSIAS DE FREITAS SANTOS (OAB 102476/MG), JOÃO JUTAHY CASTELO CAMPOS (OAB 21922/SC), MARCO ANTONIO GOBETH DA SILVA (OAB 491736/SP), TAYNARA DIAS PASSOS (OAB 25945/MS), MARCUS JOSÉ QUEIROZ FERREIRA (OAB 9930/AM), RAFAEL BITTENCOURT LICURCI DE OLIVEIRA (OAB 162078/RJ), JOÃO LEÃO (OAB 146715/MG), JOÃO LEÃO (OAB 146715/MG), JOÃO LEÃO (OAB 146715/MG), MARCUS VINICIUS MENDES MUGNAINI (OAB 15939/SC), ERICA PEREIRA DANTAS (OAB 8838SE /), OTAVIO MOREIRA SILVA RIBEIRO (OAB 184697/MG), OTAVIO MOREIRA SILVA RIBEIRO (OAB 184697/MG), FERNANDA SANTOS BRUSAU (OAB 201578/RJ), GABRIEL MEDAUAR SILVA (OAB 65522/BA), ROGERIO ABREU OLIVEIRA (OAB 93430/MG), RICARDO LEAL DE MORAES (OAB 56486/RS), RICARDO LEAL DE MORAES (OAB 56486/RS), RICARDO LEAL DE MORAES (OAB 56486/RS), RICARDO LEAL DE MORAES (OAB 56486/RS), RICARDO LEAL DE MORAES (OAB 56486/RS), FLAVIO AUGUSTO NERY SAUSMIKAT (OAB 124327/MG), ROGERIO ABREU OLIVEIRA (OAB 93430/MG), ROGERIO ABREU OLIVEIRA (OAB 93430/MG), ALEXANDRE DAGRAVA (OAB 130219/MG), ROGERIO ABREU OLIVEIRA (OAB 93430/MG), ROGERIO ABREU OLIVEIRA (OAB 93430/MG), RAPHAEL DE ARAUJO LIMA SOARES (OAB 7016/RN), IVO TEIXEIRA GICO JÚNIOR (OAB 15396/DF), ANNE KARENINE SANTA CRUZ BARBOSA (OAB 28711/PE), MARCELO MORGADO DE ALMEIDA (OAB 141448/RJ), PRISCILA KELLY BRAGA BRASILEIRO SIMÕES (OAB 33158/CE), JOSE HENRIQUE CANCADO GONCALVES (OAB 57680/MG), MARCO ANTÔNIO RIOS DE BAIRROS (OAB 57736/SC), WEMERSON MARQUES DOS SANTOS (OAB 52036/GO), GABRIELA DELAZERI (OAB 85212/PR), GABRIELA DELAZERI (OAB 85212/PR), GABRIELA DELAZERI (OAB 85212/PR), LARISSA COSTA COELHO CARDINS (OAB 58387DF/), JOÃO ANTÔNIO PROCÓPIO LEÃO (OAB 489425/SP), JOÃO ANTÔNIO PROCÓPIO LEÃO (OAB 489425/SP), VINICIUS AGUIAR DE FIGUEIREDO MAGALHAES (OAB 163544/RJ), FRANCILIPE SARMENTO DE SOUZA (OAB 35848/CE), ALEXANDRE DAGRAVA (OAB 130219/MG), LÚCIO FLÁVIO SIQUEIRA DE PAIVA (OAB 20517/GO), ALBERTO ELIAS HIDD NETO (OAB 7106/PI), ALBERTO ELIAS HIDD NETO (OAB 7106/PI), ALBERTO ELIAS HIDD NETO (OAB 7106/PI), FERNANDA GONÇALVES KOSSATZ (OAB 70074/PR), CIBELI REGINA DE CARVALHO (OAB 96764/PR), ALEXANDRE DAGRAVA (OAB 130219/MG), ALEXANDRE DAGRAVA (OAB 130219/MG), DANIELA FREIRE COSTA DOS SANTOS (OAB 59272/BA), ALINE BONINI DA SILVA (OAB 465022/SP), OSNILDA VALDINA MILBRATZ (OAB 9464/SC), ANNA BEATRIZ TENORIO CALADO (OAB 462119/SP), JHENNE CRISTINA DA SILVA BELTRÃO (OAB 459265/SP), MORAES JUNIOR ADVOGADOS ASSOCIADOS (OAB 6222/SP), CAROLINA CARNEIRO RODRIGUES (OAB 182275/MG), DANIELA CRISTINA FERREIRA DA SILVA (OAB 87834/MG), GILDEVAN MACEDO DA SILVA (OAB 16330/RN), GILDEVAN MACEDO DA SILVA (OAB 16330/RN), OSNILDA VALDINA MILBRATZ (OAB 9464/SC), ANDRÉ TRACZ DE PAULA LOURO (OAB 88554/PR), ALVARO PAULINO CESAR JUNIOR (OAB 123168/MG), RONALDO DE CARVALHO CAMARA (OAB 146056/RJ), CAROLINA SIQUEIRA LEMOS (OAB 466474/SP), JOÃO PAULO SAMPAIO TELES (OAB 27995BA/), CAIO CAMARGO (OAB 471336/SP), ALESSANDRO LOURO XAVIER (OAB 60764/PR), JOSE HENRIQUE CANCADO GONCALVES (OAB 57680/MG), MARCO ANTÔNIO RIOS DE BAIRROS (OAB 57736/SC), LAYLA LORRANY BRAGA CARVALHAES (OAB 41699/GO), ANA CAROLINA GUIMARÃES DA SILVA (OAB 63943/DF), LETÍCIA GARCIA CUNHA (OAB 230640/RJ), LETÍCIA GARCIA CUNHA (OAB 230640/RJ), LETÍCIA GARCIA CUNHA (OAB 230640/RJ), LETÍCIA GARCIA CUNHA (OAB 230640/RJ), LETÍCIA GARCIA CUNHA (OAB 230640/RJ), PEDRO PORTO MEDEIROS (OAB 34504/GO), NAYRA MARTINS VILALBA (OAB 14047/MS), SIDERLEY GODOY JUNIOR (OAB 11423/MS), RAPHAEL AYRES DE MOURA CHAVES (OAB 498773/SP), RAPHAEL AYRES DE MOURA CHAVES (OAB 498773/SP), MAURO VINICIUS NUNES FESTA (OAB 56266/PR), MAURO VINICIUS NUNES FESTA (OAB 56266/PR), JOSÉ EDUARDO FONTES MAYA FERREIRA (OAB 100618/RJ), FELIPE CHAVES (OAB 98893/PR), EDUARDO NUNEZ SANTOS (OAB 128891/RJ), PEDRO DE JESUS FERNANDES (OAB 183507/SP), RONNY HOSSE GATTO (OAB 171639/SP), PATRÍCIA WATANABE (OAB 167895/SP), PATRÍCIA WATANABE (OAB 167895/SP), RONIVALDO SOUZA DE CARVALHO (OAB 171593/SP), RONNY HOSSE GATTO (OAB 171639/SP), RONNY HOSSE GATTO (OAB 171639/SP), RONNY HOSSE GATTO (OAB 171639/SP), RONNY HOSSE GATTO (OAB 171639/SP), RONNY HOSSE GATTO (OAB 171639/SP), PATRÍCIA WATANABE (OAB 167895/SP), RONNY HOSSE GATTO (OAB 171639/SP), LEONARDO LUIZ TAVANO (OAB 173965/SP), ANTONIO BRAGANCA RETTO (OAB 17661/SP), FRANCISCO CALIXTO DOS SANTOS (OAB 176719/SP), GERSON LAURENTINO DA SILVA (OAB 178182/SP), GUSTAVO PINHEIRO GUIMARÃES PADILHA (OAB 178268/SP), WANDERLEY RODRIGUES BALDI (OAB 180636/SP), ALFREDO DOMINGUES BARBOSA MIGLIORE (OAB 182107/SP), DENNIS OLIMPIO SILVA (OAB 182162/SP), MARCOS ROBERTO BAVA (OAB 160708/SP), HORÁCIO PERDIZ PINHEIRO NETO (OAB 157407/SP), MARCEL GOMES BRAGANCA RETTO (OAB 157553/SP), PAULO EDUARDO FERRARINI FERNANDES (OAB 158256/SP), ELIAS HERMOSO ASSUMPÇÃO (OAB 159031/SP), FÁBIO RODRIGUES GARCIA (OAB 160182/SP), LUIZ AUGUSTO BERNARDINI DE CARVALHO (OAB 160314/SP), UBALDO JUVENIZ DOS SANTOS JUNIOR (OAB 160493/SP), UBALDO JUVENIZ DOS SANTOS JUNIOR (OAB 160493/SP), PATRÍCIA WATANABE (OAB 167895/SP), MARCOS ROBERTO BAVA (OAB 160708/SP), JULIANA APARECIDA JACETTE BERG (OAB 164556/SP), ERIC OURIQUE DE MELLO BRAGA GARCIA (OAB 166213/SP), ERIC OURIQUE DE MELLO BRAGA GARCIA (OAB 166213/SP), ERIC OURIQUE DE MELLO BRAGA GARCIA (OAB 166213/SP), ERIC OURIQUE DE MELLO BRAGA GARCIA (OAB 166213/SP), ERIC OURIQUE DE MELLO BRAGA GARCIA (OAB 166213/SP), PATRÍCIA WATANABE (OAB 167895/SP), EDSON ALVES PEREIRA (OAB 156488/SP), DANIEL GARSON (OAB 192064/SP), NEYMAR BORGES DOS SANTOS (OAB 187896/SP), MARIA FERNANDA FRANCO GUIMARÃES (OAB 188544/SP), CARLOS EDUARDO MARTINUSSI (OAB 190163/SP), CARLOS EDUARDO MARTINUSSI (OAB 190163/SP), CARLOS EDUARDO MARTINUSSI (OAB 190163/SP), CARLOS EDUARDO MARTINUSSI (OAB 190163/SP), CARLOS EDUARDO MARTINUSSI (OAB 190163/SP), CARLOS EDUARDO MARTINUSSI (OAB 190163/SP), LEONTO DOLGOVAS (OAB 187802/SP), CRISTIANO TRIZOLINI (OAB 192978/SP), CRISTIANO TRIZOLINI (OAB 192978/SP), LUCIANE MAGIONI RODRIGUES (OAB 196056/SP), LUCIANE MAGIONI RODRIGUES (OAB 196056/SP), ROBERTO BERNARDES DE CARVALHO FILHO (OAB 196923/SP), ROBERTO BERNARDES DE CARVALHO FILHO (OAB 196923/SP), ROBERTO BERNARDES DE CARVALHO FILHO (OAB 196923/SP), ROBERTO BERNARDES DE CARVALHO FILHO (OAB 196923/SP), FERNANDO DENIS MARTINS (OAB 182424/SP), RICARDO DE OLIVEIRA CARVALHO (OAB 183219/SP), FERNANDO DENIS MARTINS (OAB 182424/SP), FERNANDO DENIS MARTINS (OAB 182424/SP), FERNANDO DENIS MARTINS (OAB 182424/SP), FERNANDO DENIS MARTINS (OAB 182424/SP), FERNANDO DENIS MARTINS (OAB 182424/SP), FERNANDO DENIS MARTINS (OAB 182424/SP), RICARDO DE OLIVEIRA CARVALHO (OAB 183219/SP), RICARDO DE OLIVEIRA CARVALHO (OAB 183219/SP), GUSTAVO ANTONIO FERES PAIXÃO (OAB 186458/SP), FÁBIO IZIQUE CHEBABI (OAB 184668/SP), FÁBIO IZIQUE CHEBABI (OAB 184668/SP), DALTER MALLET MONTEIRO DE OLIVEIRA (OAB 185750/SP), DALTER MALLET MONTEIRO DE OLIVEIRA (OAB 185750/SP), DALTER MALLET MONTEIRO DE OLIVEIRA (OAB 185750/SP), DALTER MALLET MONTEIRO DE OLIVEIRA (OAB 185750/SP), MARCELO SILVA MASSUKADO (OAB 186010/SP), ANA JÚLIA PIRES DE ALMEIDA MORAES (OAB 186122/SP), IBRAHIM DALAL NETO (OAB 199400/SP), DEAN CARLOS BORGES (OAB 132309/SP), DAVI LAGO (OAB 127690/SP), DAVI LAGO (OAB 127690/SP), DAVI LAGO (OAB 127690/SP), WILLY MIRANDA DE CARVALHO BAJER (OAB 128085/SP), GUSTAVO LORENZI DE CASTRO (OAB 129134/SP), GUSTAVO LORENZI DE CASTRO (OAB 129134/SP), GASTAO MEIRELLES PEREIRA (OAB 130203/SP), ANSELMO ANTONIO DA SILVA (OAB 130706/SP), DAVI LAGO (OAB 127690/SP), FERNANDA ELISSA DE CARVALHO AWADA (OAB 132649/SP), SIDERLEY GODOY JUNIOR (OAB 133107/SP), SIDERLEY GODOY JUNIOR (OAB 133107/SP), LILIAN BERNOLDI NASCIMENTO (OAB 134387/SP), LILIAN BERNOLDI NASCIMENTO (OAB 134387/SP), ALESSANDRO NEZI RAGAZZI (OAB 137873/SP), SABRINA BERARDOCCO (OAB 138405/SP), SABRINA BERARDOCCO (OAB 138405/SP), SABRINA BERARDOCCO (OAB 138405/SP), CYLMAR PITELLI TEIXEIRA FORTES (OAB 107950/SP), WANDER DE MORAIS CARVALHO (OAB 101298/SP), CELSO ROMEU CIMINI (OAB 102153/SP), CELSO ROMEU CIMINI (OAB 102153/SP), ACCYOLY BARBOSA DO VALE (OAB 104887/SP), WALTER BERGSTRÖM (OAB 105185/SP), WALTER BERGSTRÖM (OAB 105185/SP), WALTER BERGSTRÖM (OAB 105185/SP), WALTER BERGSTRÖM (OAB 105185/SP), SANDRO SIMOES MELONI (OAB 125821/SP), MARCELO PALOMBO CRESCENTI (OAB 111223/SP), MARCELO PALOMBO CRESCENTI (OAB 111223/SP), ROBERTO HIROMI SONODA (OAB 115094/SP), ANTONIO AUGUSTO VIEIRA GOUVEIA (OAB 119243/SP), REINALDO QUADROS DE SOUZA (OAB 119589/SP), RAPHAEL NEHIN CORREA (OAB 122585/SP), ANA CRISTINA DELEUSE (OAB 122748/SP), LUIZ ANTONIO GALIANI (OAB 123322/SP), ANTONIO FERNANDO COELHO DE MATTOS (OAB 15613/SP), OCTAVIO AUGUSTO DE SOUZA AZEVEDO (OAB 152916/SP), RODRIGO HENRIQUE COLNAGO (OAB 145521/SP), SANDRA REGINA MIRANDA SANTOS (OAB 146105/SP), ROBSON CAVALIERI (OAB 146941/SP), FLAVIO MASCHIETTO (OAB 147024/SP), FABIO ROBERTO DE ALMEIDA TAVARES (OAB 147386/SP), DINO DE PICCOLI (OAB 149302/SP), ROGERIO LUIZ CUNHA (OAB 150191/SP), OCTAVIO AUGUSTO DE SOUZA AZEVEDO (OAB 152916/SP), RODRIGO HENRIQUE COLNAGO (OAB 145521/SP), OCTAVIO AUGUSTO DE SOUZA AZEVEDO (OAB 152916/SP), OCTAVIO AUGUSTO DE SOUZA AZEVEDO (OAB 152916/SP), OCTAVIO AUGUSTO DE SOUZA AZEVEDO (OAB 152916/SP), OCTAVIO AUGUSTO DE SOUZA AZEVEDO (OAB 152916/SP), ROBERTO POLI RAYEL FILHO (OAB 153299/SP), PAULA IANNONE (OAB 154662/SP), PAULA IANNONE (OAB 154662/SP), ALFREDO ZUCCA NETO (OAB 154694/SP), LUIS ROBERTO MOREIRA FILHO (OAB 138682/SP), ROSELI RAMOS GASPARELO (OAB 140681/SP), RICARDO NEGRAO (OAB 138723/SP), RICARDO NEGRAO (OAB 138723/SP), RICARDO NEGRAO (OAB 138723/SP), RICARDO NEGRAO (OAB 138723/SP), RICARDO NEGRAO (OAB 138723/SP), RICARDO NEGRAO (OAB 138723/SP), RICARDO NEGRAO (OAB 138723/SP), ROSELI RAMOS GASPARELO (OAB 140681/SP), RODRIGO HENRIQUE COLNAGO (OAB 145521/SP), ROSELI RAMOS GASPARELO (OAB 140681/SP), HELENA MARIA DE ANDRADE (OAB 141871/SP), CLAUDETE DE MORAES ZAMANA (OAB 143592/SP), NILTON AMANCIO PINTO (OAB 143607/SP), RENATA TOLEDO VICENTE (OAB 143733/SP), RENATA TOLEDO VICENTE (OAB 143733/SP), RENATA TOLEDO VICENTE (OAB 143733/SP), RODRIGO HENRIQUE COLNAGO (OAB 145521/SP), RENATO VILELA (OAB 338940/SP), MARCO ANTONIO ALVES (OAB 293124/SP), CLAUDIA REGINA FIGUEIRA (OAB 286495/SP), GUSTAVO RINALDI RIBEIRO (OAB 287057/SP), KARINA SOUSA CHIESA PINHEIRO (OAB 289799/SP), KARINA SOUSA CHIESA PINHEIRO (OAB 289799/SP), CRISTIANO SILVA COLEPICOLO (OAB 291906/SP), JOÃO GILBERTO FREIRE GOULART (OAB 291913/SP), SANDRA ROSE DE MENDES FREIRE E FRANCO (OAB 292333/SP), SANDRA ROSE DE MENDES FREIRE E FRANCO (OAB 292333/SP), ANDERSON BENEVIDES CAMPOS (OAB 285896/SP), FABIO RIVELLI (OAB 297608/SP), SUELI PEREIRA DE OLIVEIRA SANTOS (OAB 298789/SP), MARIA CRISTINA PEROBA ANGELO (OAB 215945/SP), FABIANA DE SOUZA CULBERT (OAB 306459/SP), FABIANA DE SOUZA CULBERT (OAB 306459/SP), IGOR GOES LOBATO (OAB 307482/SP), IGOR GOES LOBATO (OAB 307482/SP), IGOR GOES LOBATO (OAB 307482/SP), IGOR GOES LOBATO (OAB 307482/SP), KARLA REIS DA SILVA NASCIMENTO (OAB 274332/SP), HELIO FERREIRA CALADO (OAB 99889/SP), RODRIGO TAMBUQUE RODRIGUES (OAB 259905/SP), HERIK ALVES DE AZEVEDO (OAB 262233/SP), WILLIAM CARMONA MAYA (OAB 257198/SP), GUSTAVO GONÇALVES GOMES (OAB 266894/SP), GUILHERME TILKIAN (OAB 257226/SP), MAURICIO ZERBINI (OAB 272470/SP), KARLA REIS DA SILVA NASCIMENTO (OAB 274332/SP), MARCIA DE JESUS GERMINI (OAB 280327/SP), HELIO ANTONIO MARTINI JUNIOR (OAB 272676/SP), BRUNO MARINS DE ARAUJO (OAB 271522/SP), MATHEUS GARRIDO DE OLIVEIRA KABBACH (OAB 274361/SP), MATHEUS GARRIDO DE OLIVEIRA KABBACH (OAB 274361/SP), MATHEUS GARRIDO DE OLIVEIRA KABBACH (OAB 274361/SP), MATHEUS GARRIDO DE OLIVEIRA KABBACH (OAB 274361/SP), KELLY CRISTINA BARROS SOUSA (OAB 277257/SP), KELLY CRISTINA BARROS SOUSA (OAB 277257/SP), ANTONIO CARLOS CONTRERAS (OAB 93430/SP), ELÓI CONTINI (OAB 329903/SP), MICHEL GEORGES JARROUGE NETO (OAB 338245/SP), MARCIA ADRIANA FLORENCIO (OAB 320315/SP), MARCIA ADRIANA FLORENCIO (OAB 320315/SP), JOÃO CARLOS RIBEIRO AREOSA (OAB 323492/SP), RUBENS APARECIDO GODINHO JUNIOR (OAB 324647/SP), DANIELE PEREIRA GONÇALVES ALVES (OAB 327062/SP), DANIELE PEREIRA GONÇALVES ALVES (OAB 327062/SP), FLAVIO MENDONÇA DE SAMPAIO LOPES (OAB 330180/SP), LUIS FERNANDO DE ANDRADE ROCHA (OAB 316224/SP), JULIO SOARES NORONHA (OAB 336301/SP), HENRIQUE ABDUL NIBI (OAB 324147/SP), VINICIUS GONÇALVES CAMPAGNONE (OAB 332763/SP), PAULO MARCOS LORETO (OAB 336682/SP), LILIAN JOIA FERRARO (OAB 324608/SP), RENATO VILELA (OAB 338940/SP), RENATO VILELA (OAB 338940/SP), RENATO VILELA (OAB 338940/SP), IGOR GOES LOBATO (OAB 307482/SP), KAREN SALIM ASSI ZEN (OAB 312537/SP), IGOR GOES LOBATO (OAB 307482/SP), KATIA BORGES VARJÃO (OAB 307722/SP), BRUNO CESAR SILVA (OAB 307510/SP), DIEGO DE PAULA TAME LIMA (OAB 310291/SP), MARCELA CINTRA SANTOS (OAB 311311/SP), MARCELA CINTRA SANTOS (OAB 311311/SP), MARCELA CINTRA SANTOS (OAB 311311/SP), MARCELA CINTRA SANTOS (OAB 311311/SP), HELDER D ALPINO ZEN (OAB 315302/SP), ACCYOLY BARBOSA DO VALE FILHO (OAB 327621/SP), FABIO FIGUEIREDO BITETTI (OAB 320280/SP), BRUNO PACHECO TEIXEIRA (OAB 314771/SP), MONICA CRISTINA JUSTO POPAK (OAB 314684/SP), RAFAEL SONCHINI GONÇALVES (OAB 327903/SP), ANTONIO CARLOS DE FREITAS JUNIOR (OAB 313493/SP), LUCELAINE MARIA SULMANE (OAB 330489/SP), LUCELAINE MARIA SULMANE (OAB 330489/SP), IBRAHIM DALAL NETO (OAB 199400/SP), HENRIQUE HYPÓLITO (OAB 220911/SP), RUBENS JUNIOR PELAES (OAB 213799/SP), RUBENS JUNIOR PELAES (OAB 213799/SP), SILVIO DUTRA (OAB 214172/SP), SILVIO DUTRA (OAB 214172/SP), MARCELLO D`AGUIAR (OAB 215848/SP), MARCOS MAURICIO BERNARDINI (OAB 216610/SP), JOÃO ADELINO MORAES DE ALMEIDA PRADO (OAB 220564/SP), GUSTAVO CLEMENTE VILELA (OAB 220907/SP), REGINALDO DE LIMA (OAB 213294/SP), MARCO OTAVIO BOTTINO JUNIOR (OAB 221079/SP), MARCO OTAVIO BOTTINO JUNIOR (OAB 221079/SP), GERALDO CLAUDINEI DE OLIVEIRA (OAB 223076/SP), GERALDO CLAUDINEI DE OLIVEIRA (OAB 223076/SP), DOUGLAS MARCUS (OAB 227791/SP), PAULO ROBERTO JOAQUIM DOS REIS (OAB 23134/SP), CRISTIANE CARVALHO MEDAGLIA (OAB 231740/SP), LUIS FERNANDO PEREIRA NEVES (OAB 232352/SP), RODRIGO CARRARA OLIVEIRA (OAB 237166/SP), ÉRICA MENDONÇA CINTRA (OAB 205440/SP), ODAIR DE MORAES JUNIOR (OAB 200488/SP), AURÉLIA DE FREITAS (OAB 201193/SP), PAULO ROBERTO PRADO FRANCHI (OAB 201474/SP), CAMILA DE SOUZA GAVIÃO (OAB 203294/SP), CAMILA DE SOUZA GAVIÃO (OAB 203294/SP), ANDRÉ VILLAC POLINESIO (OAB 203607/SP), KLEBER DEL RIO (OAB 203799/SP), ÉRICA MENDONÇA CINTRA (OAB 205440/SP), REGINALDO DE LIMA (OAB 213294/SP), ÉRICA MENDONÇA CINTRA (OAB 205440/SP), BRENO FEITOSA DA LUZ (OAB 206172/SP), FABRÍCIO ROCHA DA SILVA (OAB 206338/SP), FABRÍCIO ROCHA DA SILVA (OAB 206338/SP), FABRÍCIO ROCHA DA SILVA (OAB 206338/SP), FABRÍCIO ROCHA DA SILVA (OAB 206338/SP), ROSSI REGIS RODRIGUES DOS PASSOS (OAB 209993/SP), VALDIR COLAÇO (OAB 211885/SP), JOSE EDUARDO PATRICIO LIMA (OAB 87251/SP), USSIEL TAVARES DA SILVA FILHO (OAB 69032/SP), PAULO ROGERIO MOREIRA (OAB 254714/SP), SILVERIO POLOTTO (OAB 27199/SP), RONALDO LUCIO ESTEPHANELLI (OAB 29507/SP), DANILO PROENÇA (OAB 37864/SP), WALDEMAR CURY MALULY JUNIOR (OAB 41830/SP), JOSE JOAQUIM BOUCAS DE MORAES FONTES (OAB 44099/SP), CARLOS BRAGA (OAB 50299/SP), MIGUEL RICARDO GATTI CALMON NOGUEIRA DA GAMA (OAB 68383/SP), JULIANA CRISTINA FABIANO DE AGUIRRE (OAB 248188/SP), RITA DE CASSIA DE VINCENZO (OAB 71924/SP), RITA DE CASSIA DE VINCENZO (OAB 71924/SP), RITA DE CASSIA DE VINCENZO (OAB 71924/SP), RITA DE CASSIA DE VINCENZO (OAB 71924/SP), RITA DE CASSIA DE VINCENZO (OAB 71924/SP), SERAFIM AFONSO MARTINS MORAIS (OAB 77133/SP), PAULO EDUARDO DE SOUZA POLOTTO (OAB 79023/SP), MAURICIO NANARTONIS (OAB 84807/SP), ALESSANDRA DE ALMEIDA FIGUEIREDO (OAB 237754/SP), RAFAEL ANTONIO DA SILVA (OAB 244223/SP), BRUNO ALEXANDRE DE OLIVEIRA GUTIERRES (OAB 237773/SP), BRUNO ALEXANDRE DE OLIVEIRA GUTIERRES (OAB 237773/SP), BRUNO ALEXANDRE DE OLIVEIRA GUTIERRES (OAB 237773/SP), PATRICIA DINIZ FERNANDES (OAB 240656/SP), PATRICIA DINIZ FERNANDES (OAB 240656/SP), MARCO ANTONIO MORI LUPIÃO JUNIOR (OAB 241233/SP), EDUARDO CHALFIN (OAB 241287/SP), CARLOS AUGUSTO TORTORO JUNIOR (OAB 247319/SP), ELVIO JOSE DA SILVA JUNIOR (OAB 246001/SP), ELVIO JOSE DA SILVA JUNIOR (OAB 246001/SP), LUIZ FERNANDO DO NASCIMENTO (OAB 246327/SP), TATIANA FLORES GASPAR SERAFIM (OAB 246400/SP), CYBELLE GUEDES CAMPOS (OAB 246662/SP), CYBELLE GUEDES CAMPOS (OAB 246662/SP), CYBELLE GUEDES CAMPOS (OAB 246662/SP), CYBELLE GUEDES CAMPOS (OAB 246662/SP)