Danielle Soares Rosalino De Mesquita
Danielle Soares Rosalino De Mesquita
Número da OAB:
OAB/DF 063383
📋 Resumo Completo
Dr(a). Danielle Soares Rosalino De Mesquita possui 328 comunicações processuais, em 223 processos únicos, com 49 comunicações nos últimos 7 dias, processos entre 2016 e 2025, atuando em TJMG, TRF1, TJDFT e outros 1 tribunais e especializado principalmente em Procedimento do Juizado Especial da Fazenda Pública.
Processos Únicos:
223
Total de Intimações:
328
Tribunais:
TJMG, TRF1, TJDFT, TRT10
Nome:
DANIELLE SOARES ROSALINO DE MESQUITA
📅 Atividade Recente
49
Últimos 7 dias
189
Últimos 30 dias
328
Últimos 90 dias
328
Último ano
⚖️ Classes Processuais
Procedimento do Juizado Especial da Fazenda Pública (95)
CUMPRIMENTO DE SENTENçA CONTRA A FAZENDA PúBLICA (93)
PROCEDIMENTO COMUM CíVEL (59)
PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL (18)
MANDADO DE SEGURANçA CíVEL (9)
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Processos do Advogado
Mostrando 10 de 328 intimações encontradas para este advogado.
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Tribunal: TJDFT | Data: 09/07/2025Tipo: IntimaçãoPoder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS 1JEFAZPUB 1º Juizado Especial da Fazenda Pública do DF Número do processo: 0763995-52.2025.8.07.0016 Classe judicial: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA (14695) REQUERENTE: EDNA FERNANDES DE FRANCA, NILSON DE FRANCA TAGUATINGA REQUERIDO: SERVICO DE LIMPEZA URBANA - SLU DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Emende-se a inicial para que a parte autora apresente procuração com assinatura compatível com aquela lançada no documento de identidade ou assinado de forma digital, conforme estabelece o artigo 1.º da Lei n.º 11.419/2006. Deve, ainda, juntar o documento que comprove o endereço da parte autora, seja em seu nome, seja quanto sua vinculação ao endereço indicado. Prazo: 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento da inicial. BRASÍLIA, DF, 7 de julho de 2025 17:00:31. DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE Art. 8º, parágrafo único, da Lei 11.419/2006
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Tribunal: TRF1 | Data: 09/07/2025Tipo: IntimaçãoPODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais da SJDF 3ª Turma Recursal da SJDF Intimação automática - inteiro teor do acórdão Via DJEN PROCESSO: 1072731-25.2022.4.01.3400 CLASSE: RECURSO INOMINADO CÍVEL (460) POLO ATIVO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS POLO PASSIVO:ANTONIO DILSON AGUIAR REPRESENTANTES POLO PASSIVO: DANIELLE SOARES ROSALINO SOUZA - DF63383-A DESTINATÁRIO(S): ANTONIO DILSON AGUIAR DANIELLE SOARES ROSALINO SOUZA - (OAB: DF63383-A) FINALIDADE: Intimar o polo passivo acerca do inteiro teor do acórdão proferido (ID 438820618) nos autos do processo em epígrafe. OBSERVAÇÃO 1: DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS - De acordo com a Resolução CNJ n. 455/2022 (art. 11, §3º), alterada pela Resolução CNJ n. 569/2024, nos casos em que a lei não exigir vista pessoal, os prazos processuais serão contados a partir da publicação no DJEN, na forma do art. 224, §§1º e 2º, do CPC, possuindo valor meramente informacional a eventual concomitância de intimação ou comunicação por outros meios. OBSERVAÇÃO 2: Quando da resposta a este expediente, deve ser selecionada a intimação a que ela se refere no campo “Marque os expedientes que pretende responder com esta petição”, sob pena de o sistema não vincular a petição de resposta à intimação, com o consequente lançamento de decurso de prazo. Para maiores informações, favor consultar o Manual do PJe para Advogados e Procuradores em http://portal.trf1.jus.br/portaltrf1/processual/processo-judicial-eletronico/pje/tutoriais. BRASÍLIA, 8 de julho de 2025.
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Tribunal: TRF1 | Data: 09/07/2025Tipo: IntimaçãoSeção Judiciária do Distrito Federal 16ª Vara Federal Cível da SJDF PROCESSO: 1070728-92.2025.4.01.3400 CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) POLO ATIVO: VALDIVINO BATISTA DA SILVEIRA REPRESENTANTES POLO ATIVO: Advogado do(a) AUTOR: DANIELLE SOARES ROSALINO DE MESQUITA - DF63383 POLO PASSIVO: SERVICO DE LIMPEZA URBANA e outros DESPACHO Em análise ao feito, nota-se que foi ele inicialmente distribuído na 6ª Vara da Fazenda Pública do DF /TJDFT. Foi proferida decisão que declinou da competência em favor de uma das Varas Cíveis de Brasília (ID 2194603355, pag. 106). Vieram os autos conclusos. Dou prosseguimento ao feito. Procuração em ordem. Embora o art. 99 do CPC disponha que a parte gozará do benefício da assistência judiciária gratuita mediante simples afirmação, na própria petição inicial, de que não está em condições de arcar com as custas do processo e os honorários de advogado sem que isso implique prejuízo de seu sustento e de sua família, tal dispositivo não retira do magistrado o poder-dever de avaliar cada caso que lhe é apresentado (TRF-1ª Região, AC 0027035-64.2010.4.01.3800 / MG, Rel. Des. Daniel Paes Ribeiro, e-DJF1 de 10/04/2015). Sendo assim, intime-se a parte autora, para que, no prazo de 10 (dez) dias, junte aos autos o último contracheque ou que proceda ao recolhimento das custas processuais, se for o caso. A inércia da parte autora e o não cumprimento integral deste despacho implicará a extinção do processo sem julgamento do mérito, com fulcro no art. 485, inciso I, c/c art. 321, parágrafo único, ambos. Cumprida a determinação, venham-me os autos conclusos para decisão para apreciação do pedido de justiça gratuita. Brasília/DF. GABRIEL ZAGO C. VIANNA DE PAIVA Juiz Federal da 16ª Vara/SJDF
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Tribunal: TRF1 | Data: 09/07/2025Tipo: IntimaçãoPODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Distrito Federal 25ª Vara Federal de Juizado Especial Cível da SJDF PROCESSO: 1074936-22.2025.4.01.3400 CLASSE: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436) AUTOR: ALINE CANDIDA DE OLIVEIRA SANTOS, R. B. D. O. Advogado do(a) AUTOR: DANIELLE SOARES ROSALINO DE MESQUITA - DF63383 REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS DESPACHO Trata-se de ação proposta em face do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, com o objetivo de obter a concessão ou o restabelecimento do Benefício de Prestação Continuada à Pessoa com Deficiência – BPC/LOAS. Nos termos do art. 319, inciso IV, combinado com os arts. 320 e 321 do Código de Processo Civil, a petição inicial deve conter os pedidos devidamente especificados, bem como ser instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação. A criança ou o adolescente, desde que devidamente representado ou assistido por seu responsável legal, pode requerer a concessão ou a manutenção do BPC/LOAS destinado à pessoa com deficiência, desde que comprovadas a vulnerabilidade social e a existência de impedimento de longo prazo. II Diante do exposto, intime-se a parte autora para que, no prazo de 15 (quinze) dias, emende a petição inicial, com o objetivo de juntar aos autos relatório emitido pela escola ou creche frequentada, contendo, de forma clara e objetiva: (i) as habilidades e dificuldades apresentadas pelo(a) aluno(a) no ambiente escolar ou de acolhimento, no que se refere ao aprendizado e ao desempenho acadêmico; (ii) a avaliação do desempenho socioemocional, com descrição do nível de interação social do(a) aluno(a) com os demais alunos, professores e funcionários da instituição; e (iii) a informação sobre a necessidade, ou não, de acompanhamento permanente ou eventual por parte dos genitores, do responsável legal ou de terceiros no ambiente escolar, especificando, se for o caso, a frequência desse acompanhamento. Na hipótese de o(a) autor(a) não estar inserido(a) em ambiente escolar ou de acolhimento (creche), deverá apresentar: (i) as razões que motivam tal situação, acompanhadas de relatório médico que justifique a impossibilidade de frequência a esses estabelecimentos; e (ii) declaração emitida por ente público, informando a inexistência de estabelecimento apto ao acolhimento, a ausência de vagas ou a não adaptação ao ambiente, devidamente justificada. Decorrido o prazo, voltem os autos conclusos. Brasília, data conforme registro. JUIZ FEDERAL (assinado eletronicamente)
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Tribunal: TJDFT | Data: 08/07/2025Tipo: IntimaçãoPoder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS 6VAFAZPUB 6ª Vara da Fazenda Pública do DF Número do processo: 0700416-27.2025.8.07.0018 Classe judicial: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) REQUERENTE: MARLENE ELVIRA FEITOSA ALVES REQUERIDO: SERVICO DE LIMPEZA URBANA - SLU SENTENÇA I – RELATÓRIO Cuida-se de ação submetida ao procedimento comum, ajuizada por MARLENE ELVIRA FEITOSA ALVES na qual pretendeindenização por desvio de função contra o SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA - SLU. Narra que ingressou por concurso público no cargo de Auxiliar de Atividade de Limpeza Pública, popularmente conhecido por “gari” em 18/09/1990, mas que vem exercendo de fato, há mais de 20 (vinte) anos, a função de fiscal e de motorista. Sustenta que houve desvio de função em cargo com remuneração superior, sendo devidas as diferenças salariais vencidas e vincendas, dos últimos 5 (cinco) anos. Requer a concessão de gratuidade de justiça; que seja julgado procedente seu pedido para condenar o réu ao pagamento das diferenças salariais a partir de agosto/2019 a agosto/2024, R$125.447,49 (cento e vinte e cinco mil, quatrocentos e quarenta e sete reais e quarenta e nove centavos). A inicial veio instruída com os documentos constantes da folha de rosto dos autos. A justiça gratuita foi deferida por meio da decisão de ID 223222602. O réu ofertou contestação no ID 229024077. Em suas razões de defesa, impugna, preliminarmente, a gratuidade de justiça. Enfatiza que o pagamento de diferenças remuneratórias à autora implicaria em desobedecer às regras dispostas no art. 37, caput, II da Constituição Federal, bem como à Súmula Vinculante n. 37 do STF. Requer a improcedência dos pedidos. Réplica em ID 230189926. Intimados a especificarem as provas que pretendem produzir, as partes nada requereram. Em decisão saneadora ID 239928061, a impugnação à gratuidade de justiça foi rejeitada e declarada a prescrição atinente aos últimos 5 (cinco) anos. Os autos vieram conclusos para sentença. É o relatório. DECIDO. II – FUNDAMENTAÇÃO Procedo ao julgamento antecipado de mérito, pois, nos termos do art. 355, inc. I do CPC, não há necessidade de produção de outras provas. Estão presentes os pressupostos processuais consistentes no interesse de agir e legitimidade das partes – art. 17 do CPC. Constato, ainda, que a presente ação foi processada regularmente, com observância do rito previsto em lei, razão por que não há nulidade ou irregularidade a ser sanada. Pois bem. O cerne da questão está em definir se a autora exerceu, ou não, funções alheias ao cargo para o qual prestou o concurso e tomou posse na autarquia ora ré, o que caracterizaria o desvio de função, amparando a pretensão das diferenças remuneratórias pleiteadas. Nada obstante, vislumbro a pertinência do pedido deduzido pela autora, na medida em que o conjunto probatório dos autos invoca a certeza de sua atuação como motorista e inspetora fiscal de serviços no período entre agosto/2019 e agosto/2024. Primeiramente, faz-se necessário trazer à baila o que dispõe a legislação de regência do cargo ocupado pela autora. Com efeito, por meio da Lei n. 3.752/2006 a até então Carreira Administração Pública do Quadro de Pessoal do Serviço de Conservação de Monumentos Públicos e Limpeza Urbana do Distrito Federal passou a ser denominada de Carreira de Conservação e Limpeza Pública, composta dos cargos de Analista de Atividades de Limpeza Pública, Técnico de Atividades de Limpeza Pública e Auxiliar de Atividades de Limpeza Pública. Já em 2010, houve mais uma alteração na carreira passando a denominar-se Carreira de Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos, composta dos cargos de Analista, Assistente e Agente de Gestão de Resíduos Sólidos, sendo esse último o ocupado pela parte autora (lei nº 4492/2010). Nesse contexto, a definição das atribuições inerentes aos cargos da carreira referida ficou sob a responsabilidade da Portaria nº 428 de 06 de setembro de 2018, a qual assim dispõe quanto ao cargo de agente de gestão de resíduos sólidos: CARGO: AGENTE DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ATRIBUIÇÕES GERAIS DO CARGO Executar atividades de apoio administrativo e operacional relacionadas ao gerenciamento dos serviços de limpeza pública e à gestão de resíduos sólidos, sob orientação e supervisão; executar outras atividades da mesma natureza e nível de complexidade determinadas em legislação específica, observadas as peculiaridades da especialidade do cargo. ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DO CARGO Executar atividades administrativas e operacionais vinculadas aos serviços de limpeza pública e à gestão de resíduos sólidos; executar atividades específicas que demandem conhecimentos próprios do cargo e/ou atividades que envolvam conteúdos relativos à área de atuação ou de interesse da área e inerentes à Autarquia. Assim, quanto às alegações da parte autora, que exerceu a função de motorista e fiscal de serviços,percebe-se a incongruência das alegações da parte ré quanto à inexistência do desvio de função. Isso porque, observando a documentação acostada pela parte autora, verifica-se seu nome como fiscal, bem como condutora dos veículos de fiscalização, além de autorização, via cartão, para que conduzisse veículo oficial, com validade primeiramente até 25/06/109 e posteriormente, até 03/07/2024, havendo ainda fotos executando os referidos serviços (ID´s 223189138, 223189139, 223189141 e 223191415). No mesmo sentido, os documentos trazidos pelo réu, em especial os de ID 229024078 - Pág. 9, dão conta do desvio de função da autora com a mudança de categoria. Logo, ao contrário do aventado pelo réu, o certo é que, uma vez havendo indicação e autorização expressa da Administração para que a autora exercesse função diversa daquela para a qual prestou concurso, originado está o fato gerador do direito patrimonial a autora. Não cabe à Administração beneficiar-se de serviços técnicos prestados sem a respectiva contraprestação, haja vista o seu ganho sem causa ou enriquecimento ilícito expressamente vedado pelo artigo 884 do CC, que também se lhe aplica. Assim, não há que se falar em ausência de boa-fé da parte autora se esta sequer existiu em relação ao próprio réu que, em nítido interesse em aproveitar a mão de obra qualificada de servidor já experiente, optou por deslocá-lo de função e passar a atribuir-lhe encargos de natureza diversa, incompatível com quaisquer das especialidades existentes no cargo de Agente de gestão de resíduos sólidos. Ora, o desvio de função no serviço público pode ser conceituado como a situação de exercício de atividades distintas daquelas para as quais o servidor fora originalmente designado pela Administração Pública. Por óbvio, não se pode falar em reenquadramento do servidor no cargo cujas funções efetivamente desempenha, sob pena de malferir os princípios da administração pública (art. 37 da Constituição Federal) e da obrigatoriedade de realização de concursos públicos. Ainda, observa-se que, no caso em deslinde, deve ser aplicado o preceito normado no verbete sumular nº 378 do Egrégio Superior Tribunal de Justiça. Confira-se: “Reconhecido o desvio de função, o servidor faz jus às diferenças salariais decorrentes.” Logo, considerando que a autora ingressou no SLU como Auxiliar de Limpeza Pública, atualmente denominado Agente de Gestão de Resíduos Sólidos, porém exerce nitidamente funções diversas, sendo estas inerentes ao cargo de Técnico de Limpeza Pública, hoje chamado de Assistente de Gestão de Resíduos Sólidos, denota-se a caracterização do desvio de função, o que impõe ao réu o pagamento da diferença remuneratória devida, sob pena de enriquecimento ilícito por parte da Administração Pública. Cito jurisprudência oriunda do c STJ e e. TJDFT amparando aludido entendimento: “AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DESVIO DE FUNÇÃO. DIREITO À PERCEPÇÃO DAS DIFERENÇAS SALARIAIS. - Embora não tenha direito ao reenquadramento funcional, o servidor público que, em desvio de função, presta atividades diversas daquelas relativas às atribuições de seu cargo efetivo, faz jus à percepção das diferenças salariais existentes entre os respectivos vencimentos, a título de indenização, sob pena de enriquecimento ilícito do Estado. Incidência da Súmula n. 378/STJ. Agravo regimental improvido.” (AgRg no AREsp 44.344/MG, Rel. Ministro Cesar Asfor Rocha, Segunda Turma, julgado em 24/04/2012, DJe 07/05/2012). PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO. AUXILIAR DE ATIVIDADE DE LIMPEZA PÚBLICA (GARI). ILEGITIMIDADE PASSIVA. REJEIÇÃO. DESVIO DE FUNÇÃO. MOTORISTA. DIFERENÇAS REMUNERATÓRIAS. PAGAMENTO DEVIDO. SÚMULA 378/STJ. TERMO FINAL. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. 1. O autor/apelado foi cedido pelo SLU (apelante) à Secretária de Estado de Saúde do DF, sem ônus para o órgão cessionário. Assim, o órgão cedente, ora apelante, será o responsável pelo pagamento das diferenças remuneratórias decorrentes do desvio de função supostamente ocorrido no órgão para o qual foi cedido. 1.1. Precedentes: Acórdão n.912296, 20140110644430APO, Relator: ANA CANTARINO, Revisor: FLAVIO ROSTIROLA, 3ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 16/12/2015, Publicado no DJE: 27/01/2016. Pág.: Sem Página Cadastrada; Acórdão n.851989, 20110112266490APC, Relator: TEÓFILO CAETANO, Revisor: SIMONE LUCINDO, 1ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 04/02/2015, Publicado no DJE: 04/03/2015. Pág.: 329. 2. O apelado foi cedido para a Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, com ônus para o órgão recorrente, sendo este o responsável pela sua remuneração. 3. De acordo com a declaração funcional emitida pela Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, a qual possui fé pública, o apelado, pertencente ao quadro de funcionários do SLU (órgão cedente), exerceu a atividade de motorista no Hospital Regional da Ceilândia, em desvio de função. 4. Constatado o desvio de função, deve ser assegurado ao servidor o pagamento das correspondentes diferenças remuneratórias, nos termos do entendimento sumulado pelo col. Tribunal da Cidadania. Súmula 378/STJ - Reconhecido o desvio de função, o servidor faz jus às diferenças salarias decorrentes. Precedente. 5. A r. sentença de primeiro grau merece pequeno reparo, no tocante ao lapso temporal da condenação das diferenças do período trabalhado em desvio de função. Isso porque, o autor/apelado não se desincumbiu do ônus de provar que trabalhou com desvio de função após retornar ao seu órgão de origem. 6. Apelação conhecida e parcialmente provida. (Acórdão 1120150, 07002429620178070018, Relator: ALFEU MACHADO, 6ª Turma Cível, data de julgamento: 29/8/2018, publicado no DJE: 4/9/2018. Pág.: Sem Página Cadastrada.) DIREITO ADMINISTRATIVO. AUXILIAR ADMINISTRATIVO. ATIVIDADE DE LIMPEZA URBANA (GARI). EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE MOTORISTA. DESVIO DE FUNÇÃO. PROVA. DIFERENCIAS REMUNERATÓRIAS. LIMITE. I - As atividades inerentes ao cargo de auxiliar administrativo de limpeza pública (gari), atualmente agente de gestão de resíduos sólidos, não incluem as atribuições de motorista, de modo que o desempenho desta atividade por essa categoria revela nítido desvio de função. II - Reconhecido o desvio de função, deve-se pagar a diferença da remuneração, como forma de indenização, a fim de evitar o enriquecimento sem causa do Estado. III - A compensação, no entanto, deve observar a prescrição e se restringir ao período comprovado em que o agente exerceu as funções distintas daquelas próprias do seu cargo. IV - Deu-se parcial provimento à remessa oficial e à apelação. (Acórdão 1080384, 07066726420178070018, Relator: JOSÉ DIVINO, 6ª Turma Cível, data de julgamento: 8/3/2018, publicado no DJE: 19/3/2018. Pág.: Sem Página Cadastrada.). No tocante aos valores retroativos pleiteados em face do desvio de função, dos documentos acostados aos autos percebe-se que ficou comprovado o fato constitutivo do direito alegado. Assim, configurado o desvio de função e tendo em vista o período que efetivamente foi comprovado nos autos quanto ao tempo de desvio, impõe-se a condenação do réu ao pagamento da diferença de salários existente entre os valores pagos a autora enquanto Agente de Gestão de Resíduos Sólidos e aqueles devidos pela sua atuação como Assistente de Gestão de Resíduos Sólidos, no período compreendido entre agosto/2019 até sua aposentadoria (31/07/2024). III – DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido delineado na inicial para condenar o réu ao pagamento da diferença salarial referente ao período de agosto/2019 a agosto/2024, tendo como referência o vencimento do cargo Técnico de Limpeza Pública, atualmente denominado Assistente de Gestão de Resíduos Sólidos, em comparação com o valor percebido pela autora no contracheque de cada mês. Aludida importância deverá ser apurada em liquidação de sentença, nos termos do artigo 509, inciso I do CPC, sendo o valor atualizado e corrigido pelo IPCA-E, acrescido de juros moratórios no percentual de 0,5% ao mês, a contar da citação. Declaro, com isso, resolvido o mérito da demanda, com fulcro no artigo 487, inciso I, do NCPC. O réu é isento de custas conforme disposição legal. Condeno o réu, ainda, no pagamento dos honorários advocatícios, que arbitro em 10% sobre o proveito econômico, com fulcro no artigo 85, § 2º do NCPC. BRASÍLIA, DF, 2 de julho de 2025 18:56:30. Assinado digitalmente, nesta data.
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Tribunal: TJDFT | Data: 08/07/2025Tipo: IntimaçãoPODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS Primeiro Juizado Especial da Fazenda Pública do DF Processo: 0743048-74.2025.8.07.0016 Classe Judicial - Assunto: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA (14695) - Acumulação de Proventos (10638) REQUERENTE: JOSE SALVIANO DE AZEVEDO REQUERIDO: SERVICO DE LIMPEZA URBANA - SLU CERTIDÃO Nos termos da Portaria 01/2022, deste Juízo, intimo a parte requerente, para se manifestar quanto à contestação e proposta de acordo apresentada pela parte requerida. Prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de prosseguimento do feito. Brasília - DF, 4 de julho de 2025 20:15:54. ANDERSON SOUZA DE PAULA Diretor de Secretaria
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Tribunal: TJDFT | Data: 08/07/2025Tipo: IntimaçãoPoder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS 3ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais e Conflitos Arbitrais de Brasília Número do processo: 0027568-60.2016.8.07.0001 Classe judicial: EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (12154) EXEQUENTE: AGIL SERVICOS CONDOMINIAIS E CORPORATIVOS ESPECIALIZADOS LTDA EXECUTADO: S. TOMAZ, TOMAZ & CIA LTDA - EPP DECISÃO 1. Exclua-se o sigilo aposto sobre a petição ID 241538692, tendo em vista que não há informação a ser resguardada que prevaleça sobre o postulado da publicidade, estabelecido no art. 5, LX, da CF/88 e art. 189 do CPC. 2. A pesquisa anterior no sistema SisbaJud foi infrutífera (ID 220590574), nada indicando que a reiteração da medida possa trazer resultado útil ao processo, razão pela qual indefiro o pedido de nova pesquisa SisbaJud automaticamente reiterada. A busca reiterada de ativos financeiros, embora automática, gera um protocolo para cada dia de reiteração, que ao final deve ser lido e juntado aos autos individualmente, bem como compilado com os demais resultados dos dias anteriores, tornando sua operacionalização tão demorada quanto uma busca individual por dia de reiteração. Desta forma, considerando o grande acervo de processos do Cartório Judicial Único em face do quantitativo de servidores, de modo a possibilitar que todos os exequentes que postularem, tenham acesso à ferramenta do SisbaJud em tempo razoável (CF, art. 5º, inc. LXXVIII), tem-se que o deferimento de nova pesquisa automaticamente reiterada deve estar condicionado à probabilidade de sucesso da medida, o que não se vê nos autos. 3. Retornem os autos à suspensão determinada na decisão ID 226428799 (19/02/2025). Documento Registrado, Datado e Assinado Eletronicamente Pelo(a) Juiz(a) de Direito Signatário(a)