Joao Jose De Sousa Junior

Joao Jose De Sousa Junior

Número da OAB: OAB/PB 020713

📋 Resumo Completo

Dr(a). Joao Jose De Sousa Junior possui 75 comunicações processuais, em 33 processos únicos, com 18 comunicações nos últimos 7 dias, processos entre 2015 e 2025, atuando em TJRN, TJRR, TJSP e outros 9 tribunais e especializado principalmente em PROCEDIMENTO COMUM CíVEL.

Processos Únicos: 33
Total de Intimações: 75
Tribunais: TJRN, TJRR, TJSP, TJPB, TJRJ, TJRS, TJBA, TJPR, TJAM, TJSE, TJSC, TRT13
Nome: JOAO JOSE DE SOUSA JUNIOR

📅 Atividade Recente

18
Últimos 7 dias
44
Últimos 30 dias
75
Últimos 90 dias
75
Último ano

⚖️ Classes Processuais

PROCEDIMENTO COMUM CíVEL (35) CUMPRIMENTO DE SENTENçA (11) AçãO TRABALHISTA - RITO SUMARíSSIMO (8) APELAçãO CíVEL (7) EXECUçãO DE TíTULO EXTRAJUDICIAL (5)
🔔 Monitorar esta OAB

Receba notificações automáticas sobre novas movimentações
Inclui todos os processos do advogado


Processos do Advogado

Mostrando 10 de 75 intimações encontradas para este advogado.

  1. As alterações mais recentes estão bloqueadas.
    Assine para desbloquear as últimas atualizações deste advogado.
  2. Tribunal: TJPB | Data: 15/07/2025
    Tipo: Intimação
    Poder Judiciário da Paraíba 14ª Vara Cível da Capital PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) 0831198-39.2023.8.15.2001 DECISÃO Vistos, etc. HOTEL PRAIA DO BESSA LTDA, representado por MARLIETE DE SOUZA SILVA, ajuizou o que denominou de AÇÃO DE COBRANÇA COM PEDIDO DE TUTELA DE EMERGÊNCIA em face de HURB TECHNOLOGIES S.A. Aduziu que celebrou contrato de prestação de serviço (contrato de parceria) com a parte ré, no qual se comprometeu a prestar serviços de hospedagem intermediados pela plataforma virtual da demandada. Alegou, ainda, que a parte ré teria a obrigação de repassar os valores correspondentes às reservas efetuados pelos consumidores no prazo de 30 dias a contar da prestação do serviço da parte autora. Todavia, narrou que a parte ré se encontra inadimplente desde abril de 2023, o qual totaliza a quantia de R$ 3.006,00. Com base no alegado, requerendo o benefício da gratuidade judiciária, pugnou pela concessão de liminar para bloqueio da quantia de R$ 3.006,00. No mérito, pleiteou pela condenação da promovida ao pagamento da quantia de R$ 3.006,00 a título dos repasses inadimplentes. Sob o Id.75143322, foi deferida parcialmente a gratuidade judiciária à parte autora. Custas pagas. Indeferimento da tutela de urgência (Id. 78871799). Citada, a parte ré apresentou contestação (Id. 86488111). Em preliminar, arguiu incompetência, bem como inépcia da inicial. No mérito, sustentou, em síntese, que não cometeu nenhuma irregularidade com a parte autora e que esta falhou em comprovar os fatos constitutivos do seu direito. Por fim, pugnou pela improcedência dos pedidos. Intimada, a parte autora não apresentou impugnação à contestação. Instadas as partes para especificarem as provas que pretendiam produzir, nada requereram nesse sentido. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. Decido. Analisando os autos, verifico que há questões processuais pendentes. Assim, passo a debruçar-me sobre as preliminares arguidas pela parte ré. DA INCOMPETÊNCIA A parte ré arguiu, em preliminar, a incompetência deste juízo para processar e julgar a presente ação, sob o argumento de que o contrato de parceria celebrado entre as partes estabeleceu, em sua cláusula 9.9, que as controvérsias sobre ele seriam dirimidas na cidade do Rio de Janeiro/RJ. Em primeiro lugar, é de se dizer que o objeto da presente ação é um contrato de parceria celebrado por duas pessoas jurídicas que elegeram o foro central da Comarca do Rio de Janeiro/RJ para dirimir as dúvidas ou controvérsias a ele relativas. Destaco, ainda, que a relação travada entre as partes não é de consumo. Em se tratando de competência territorial, a regra é a do domicílio do réu, como foro geral, nos termos do art. 46, CPC, in verbis: “A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu”. Além disso, o réu é pessoa jurídica e, nos termos do art. 53, III, “a”, CPC, a competência é o do lugar “onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica”. A parte ré, ainda, não possui agência ou sucursal nesta praça (Comarca). A competência pode, ainda, ser modificada pelas partes “em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações” (art. 63, CPC). Cabe ao réu alegar a incompetência relativa, em sede de preliminar de contestação (§ 1º do art. 64, CPC No caso dos autos, há cláusula de eleição de foro, contratual e especificamente definida entre as partes, atribuindo a competência à cidade do Rio de Janeiro/RJ, observando o disposto no § 1º do citado art. 63, do CPC. O STJ reconheceu as situações em que há abusividade da eleição de foro: a) a hipossuficiência intelectual da parte adquirente; b) quando a fixação da competência na cláusula de eleição de foro dificultar ou inviabilizar o acesso ao Judiciário; e c) em caso de contratos de adesão. Eventualmente visualizada a abusividade da cláusula, é o caso de reconhecimento da sua ineficácia. No caso em destaque, não vislumbro nenhuma mácula quanto à cláusula de eleição de foro, uma vez que firmada claramente em contrato de parceria e envolvendo como partes pessoas jurídicas suficientemente dotadas de capacidade intelectual para interpretá-la. Além disso, a fixação da competência em outra cidade não inviabiliza o acesso à Justiça, notadamente diante da virtualização dos processos judiciais, somando-se ao fato de que a matéria tratada nos autos é eminentemente de direito. Sobre o tema, aliás, a súmula n.º 355, STF, anuncia que “É válida a cláusula de eleição do foro para os processos oriundos do contrato”. A jurisprudência pátria é assente no sentido de que não existe abusividade da cláusula de eleição de foro quando não comprovada a hipossuficiência ou a inviabilidade da prestação jurisdicional. Vejamos: “AGRAVO DE INSTRUMENTO – EMBARGOS À EXECUÇÃO – COMPETÊNCIA PARA PROCESSAR E JULGAR O FEITO DECLINADA PARA COMARCA DE SÃO PAULO/SP – CONTRATO COM CLÁUSULA DE ELEIÇÃO DE FORO – EFICÁCIA – SÚMULA Nº 335 DO STF – PRECEDENTES DO STJ – RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. É válida a cláusula de eleição de foro firmada em contrato, principalmente quando não houver vulnerabilidade de uma das partes ou dificuldade de acesso à Justiça. “É válida a cláusula de eleição do foro para os processos oriundos do contrato.” (Súmula n. 335 do STF)”. (TJ-MT 10172297520208110000 MT, Relator: DIRCEU DOS SANTOS, Data de Julgamento: 21/10/2020, Terceira Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 27/10/2020). “AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAIS EMERGENTES – CREDENCIAMENTO AO SISTEMA CIELO - CONTRATO FIRMADO ENTRE PESSOAS JURÍDICAS – CLÁUSULA DE ELEIÇÃO DE FORO (COMARCA DE SÃO PAULO-SP) – AUSÊNCIA DE HIPOSSUFICIÊNCIA OU ABUSIVIDADE - OBSERVÂNCIA DO ART. 63 DO CPC – COMPETÊNCIA FIXADA CONFORME O CONTRATO – RECURSO NÃO PROVIDO. Em relação obrigacional de direito civil, deve ser observado o disposto no art. 63 do NCPC, que autoriza as partes à elegerem o foro de competência para solução dos conflitos decorrentes do contrato . A validade da cláusula de eleição de foro é regra geral, conforme teor da Súmula 335, do STF, só devendo ser declarada inválida quando evidenciada abusividade. Assim, havendo contrato de prestação de serviço, firmado entre pessoas jurídicas, e de elevado valor, presume-se que ambas tinham conhecimento técnico acerca da cláusula de eleição de foro, motivo pelo qual esta deve ser respeitada. Competência fixada na Comarca de São Paulo-SP” (TJ-MS - Agravo de Instrumento: 14016842820248120000 Des. Marcos José de Brito Rodrigues, j: 27/02/2024, p: 28/02/2024), Relator.: Des . Marcos José de Brito Rodrigues, Data de Julgamento: 27/02/2024, 1ª Câmara Cível, Data de Publicação: 28/02/2024) “EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE COBRANÇA - CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL - CLÁUSULA DE ELEIÇÃO DE FORO - MANUTENÇÃO - HIPOSSUFICIÊNCIA DA PARTE - NÃO COMPROVADA. A aplicação da cláusula de eleição de foro estipulada no contrato de representação comercial deve ser mantida quando não comprovada a hipossuficiência e a dificuldade de acesso à justiça do representante comercial”. (TJ-MG - AI: 10000205437262001 MG, Relator: José Américo Martins da Costa, Data de Julgamento: 09/04/2021, Câmaras Cíveis / 15ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 15/04/2021) “EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE COBRANÇA - CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL - CLÁUSULA DE ELEIÇÃO DE FORO - MANUTENÇÃO - HIPOSSUFICIÊNCIA DA PARTE - NÃO COMPROVADA. A aplicação da cláusula de eleição de foro estipulada no contrato de representação comercial deve ser mantida quando não comprovada a hipossuficiência e a dificuldade de acesso à justiça do representante comercial”. (TJ-MG - AI: 10000205437262001 MG, Relator: José Américo Martins da Costa, Data de Julgamento: 09/04/2021, Câmaras Cíveis / 15ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 15/04/2021) Ainda que fosse o caso de declaração da ineficácia da cláusula de eleição de foro - o que não se aplica na situação em comento, isto não implicaria em prorrogação da competência. Explico. Nos termos do § 3º do art. 64, CPC, “Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente”. Ou seja, afastada a situação excepcional de modificação da competência relativa, em razão da cláusula da eleição de foro, e não sendo a hipótese de foro especial, a competência que persiste será a da regra geral: o domicílio do réu. Em outras palavras, a declaração da ineficácia da cláusula de eleição de foro, se fosse o caso (que não é), não prorrogaria a competência para este Juízo. Assim, não é o caso de ineficácia da cláusula de eleição de foro. Desta forma, ACOLHO a preliminar de incompetência levantada pela parte demandada e, reconhecendo a incompetência do foro da Comarca de João Pessoa e, consequentemente, deste juízo, DETERMINO a remessa dos autos, para uma das varas cíveis da comarca do Rio de Janeiro/RJ, com a posterior baixa definitiva do feito. INTIMEM-SE. João Pessoa, data da assinatura digital ALEXANDRE TARGINO GOMES FALCÃO Juiz de Direito
  3. Tribunal: TJRJ | Data: 15/07/2025
    Tipo: Intimação
    Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro Comarca da Capital 4ª Vara Cível da Regional de Madureira Avenida Ernani Cardoso, 152, 2º Andar, Cascadura, RIO DE JANEIRO - RJ - CEP: 21310-310 SENTENÇA Processo: 0821316-70.2024.8.19.0202 Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156) EXEQUENTE: MARIA THEREZA REZENDE EXECUTADO: AZUL LINHAS AEREAS BRASILEIRAS S/A Diante do pagamento do débito e correspondente da quitação, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, na forma do art. 924, II, do Novo Código de Processo Civil. Expeça-se mandado de pagamento em face do credor, com as cautelas de praxe e na forma requerida. Atente-se à Serventia quanto aos honorários contraturais apontados e devidamente juntado o termo. Nada mais sendo requerido, dê-se baixa e arquivem-se os autos. RIO DE JANEIRO, 11 de julho de 2025. SABRINA CAMPELO BARBOSA VALMONT Juiz Titular
  4. Tribunal: TJSP | Data: 14/07/2025
    Tipo: Intimação
    Processo 1002851-64.2015.8.26.0100 - Recuperação Judicial - Recuperação judicial e Falência - Alumini Engenharia S.A.. - Deloitte Touche Tohmatsu Consultores Ltda. (Luís Vasco Elias - adm. jud.) - Nota de cartório a Applus Qualitec Serviços de Engenharia LTDA.: regularize sua representação processual juntando nos autos contrato social, bem como procuração devidamente assinada pela parte outorgante ou indique as fls. em que o(s) referido(s) documento(s) se encontra(m), no prazo de 15 (quinze) dias. Advogado(s): Marjorie Emanuelle Garcia Barreto (OAB 185520/SP). - ADV: FELIPE SILVA LOUREIRO (OAB 11114/ES), VANESSA GARDENEY DE LACERDA LOPES CAMPELO (OAB 33088PE), VANESSA GARDENEY DE LACERDA LOPES CAMPELO (OAB 33088PE), FELIPE SILVA LOUREIRO (OAB 11114/ES), FELIPE SILVA LOUREIRO (OAB 11114/ES), FELIPE SILVA LOUREIRO (OAB 11114/ES), FELIPE SILVA LOUREIRO (OAB 11114/ES), RENATO CORREA DE FRANCA (OAB 197646RJ), JÉSSICA TAVARES PRESTES (OAB 92137RS), PERLA MARTINEZ GIMENEZ (OAB 378715/SP), SIDINEY DUARTE RIBEIRO (OAB 139373/MG), DAVID FERNANDES DA SILVA (OAB 15459/PE), PAULO VAZ DE MELLO ROCHA (OAB 154522/RJ), DYEGO FERREIRA BEZERRA (OAB 37018/GO), SABRINA FONTOURA PERIM (OAB 79989/RS), FÁTIMA CRISTINA RODRIGUES DA SILVA PEREIRA (OAB 78528/RJ), MATHEUS GOUVEIA OLIVEIRA DE SOUZA (OAB 6204/SE), ALBERTO PIMENTEL DE FARIAS (OAB 180677/RJ), ALBERTO PIMENTEL DE FARIAS (OAB 180677/RJ), ALBERTO PIMENTEL DE FARIAS (OAB 180677/RJ), OSCAR CESAR RIBEIRO TRAVASSOS FILHO (OAB 6002/O/MT), ARMANDO LEMOS WALLACH (OAB 421826/SP), LEONARDO LYRIO DE FREITAS (OAB 143413/RJ), EMIKO LIZ PESSOA FERREIRA (OAB 9179/SC), JULIANA DA SILVA FERREIRA (OAB 183410/RJ), MANOELA MARANHÃO MELO LIMA (OAB 28644/PE), MÔNICA MOREIRA CARDOSO (OAB 382843/SP), JULIANA GUEDES PINTO (OAB 143796/RJ), FELIPE FIDELIS COSTA DE BARCELLOS (OAB 148512/RJ), FELIPE FIDELIS COSTA DE BARCELLOS (OAB 148512/RJ), MILENA TENÓRIO RAMOS (OAB 26385/PE), JOSÉ HUMBERTO INTERAMINENSE MELLO (OAB 14153/PE), MARIA DE FATIMA OLIVEIRA (OAB 73489/MG), JOSELMA MARIA LOURENÇO CORREIA (OAB 34333/PE), FRANCISCO CELSO NOGUEIRA RODRIGUES (OAB 69392/RJ), SILVIA FERREIRA PERSECHINI MATTOS (OAB 456912/SP), MÁRCIA COSTA LOURENÇO DA SILVA (OAB 177831/RJ), INGRID DE SORDI BATISTA (OAB 23615/PE), MARIA DE FATIMA OLIVEIRA (OAB 73489/MG), JOSELMA MARIA LOURENÇO CORREIA (OAB 34333/PE), JOSÉ URTIGA DE SÁ JÚNIOR (OAB 2677/PI), JOSÉ URTIGA DE SÁ JÚNIOR (OAB 2677/PI), DAVI LEITE DE ARAÚJO (OAB 35994/PE), MARIAH CAROLINA COSTA E SILVA (OAB 33007/PE), ROBERTO RODRIGUES PEREIRA JUNIOR (OAB 80000/MG), MARCOS CESAR DA SILVA MARRA (OAB 60092/RJ), LUIZ FELIPE FARIAS GUERRA DE MORAIS (OAB 22622/PE), FÁTIMA CRISTINA RODRIGUES DA SILVA PEREIRA (OAB 78528/RJ), GUALTER SCHELES (OAB 37768/RJ), NELSON JOSE ANDRADE DIAS (OAB 30461/PE), NELSON JOSE ANDRADE DIAS (OAB 30461/PE), JOSÉ EVARISTO NASCIMENTO FILHO (OAB 105808/RJ), ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (OAB 381297/SP), ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (OAB 381297/SP), ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (OAB 381297/SP), ANGELO PAULO FADONI (OAB 28961PR/), LEONARDO TAVARES DIAS (OAB 432917/SP), FREDERICO RICARDO DE RIBEIRO E LOURENCO (OAB 29134/PR), PAULO LUIS SCHMITT (OAB 5732/SC), ELBA CERQUEIRA LIMA MURITIBA (OAB 22061/BA), ADRIANA MARTINI (OAB 370679/SP), ANGELO PAULO FADONI (OAB 28961PR/), LUIZ FELIPE FARIAS GUERRA DE MORAIS (OAB 22622/PE), RAFAEL DE ANDRADE MENDES (OAB 463154/SP), MATHEUS GOMES CABRAL (OAB 33014/PE), MATHEUS GOMES CABRAL (OAB 33014/PE), MATHEUS GOMES CABRAL (OAB 33014/PE), SARITA MONTEIRO LOPES (OAB 132514/RJ), SARITA MONTEIRO LOPES (OAB 132514/RJ), SIMONE DE OLIVEIRA ANTAS GONÇALVES (OAB 107139/RJ), RENATO RISSATO VELOSO (OAB 21943/PE), CESAR AUGUSTO DE LIMA BRANDÃO GUIMARÃES (OAB 105578/RJ), CESAR AUGUSTO DE LIMA BRANDAO GUIMARAES (OAB 105578/RJ), ALEXANDRE DAL BEM (OAB 13394/MS), ALEXANDRE DAL BEM (OAB 13394/MS), ALEXANDRE DAL BEM (OAB 13394/MS), ANDRÉ ROMUALDO DE ARAÚJO (OAB 393153/SP), ANSELMO ALCEU ANTÔNIO ÁVILA RAMOS (OAB 2383/AP), ANSELMO ALCEU ANTÔNIO ÁVILA RAMOS (OAB 2383/AP), LARISSA FRANCO DE OLIVEIRA (OAB 398228/SP), MARIA DA GLÓRIA SODRÉ BRAGA (OAB 112843/RJ), MARIA DA GLÓRIA SODRÉ BRAGA (OAB 112843/RJ), MARIA DA GLÓRIA SODRÉ BRAGA (OAB 112843/RJ), SONIA RODRIGUES DA SILVA (OAB 685B/BA), LEONARDO TAVARES DIAS (OAB 123463/RJ), DULCINEIA BARBOSA DA LUZ (OAB 2799/AP), ALEXANDRE NOGUEIRA SANTOS (OAB 126442/RJ), FERNANDA NASCIMENTO E SILVA (OAB 25486/GO), KELI CRISTINA DANZIGER PEREIRA (OAB 18051GO), ANGILSIANE DA SILVA FURTADO CHUCRE (OAB 2687AP), SANDRA MARA DE LIMA RIGO (OAB 13090AMT), SANDRA MARA DE LIMA RIGO (OAB 13090AMT), DIEGO DA SANTA PEREIRA (OAB 175822/RJ), JOSÉ HUMBERTO INTERAMINENSE MELLO (OAB 14153/PE), JOSE CARLOS ROSESTOLATO REZENDE (OAB 6168/ES), LORACI WOLLE DE LIMA (OAB 13707/RS), ANSELMO ALCEU ANTÔNIO ÁVILA RAMOS (OAB 2383/AP), ANSELMO ALCEU ANTÔNIO ÁVILA RAMOS (OAB 2383/AP), DANIEL LACERDA AGUIAR (OAB 26160/PE), JOSE CARLOS ROSESTOLATO REZENDE (OAB 6168/ES), JOSE CARLOS ROSESTOLATO REZENDE (OAB 6168/ES), PAULO CESAR DA CONCEIÇAO (OAB 19348/O/MT), JOSE CARLOS ROSESTOLATO REZENDE (OAB 6168/ES), JOSE CARLOS ROSESTOLATO REZENDE (OAB 6168/ES), PAULO CÉSAR RIBEIRO DE ARAUJO (OAB 83867/RJ), PAULO CÉSAR RIBEIRO DE ARAUJO (OAB 83867/RJ), JOSÉ HUMBERTO INTERAMINENSE MELLO (OAB 14153/PE), JOSÉ HUMBERTO INTERAMINENSE MELLO (OAB 14153/PE), JOSÉ HUMBERTO INTERAMINENSE MELLO (OAB 14153/PE), GISELE DE OLIVEIRA DAMASCENO MARTINS (OAB 388329/SP), ANNY BRITO ALVES DA SILVA (OAB 27684/PE), JOILTON FERNANDES DE SOUZA (OAB 186897/RJ), RICARDO VICTOR GAZZI SALUM (OAB 89835/MG), MÁRCIO ISPER MARCONDES DE ALBUQUERQUE (OAB 42293/PR), WILSON ANTÔNIO DE QUEIROZ (OAB 27386/BA), LUIZ CLÁUDIO BOTELHO (OAB 110495/RJ), DENAYSE VIEIRA LIMA (OAB 108073/RJ), LUCAS JOSE DE SOUZA (OAB 18638/O/MT), SAMARA CRISTINA TUMELERO BADIA (OAB 33842/SC), NÁDIA CONCEIÇÃO MOURA DA COSTA (OAB 38186/BA), NÁDIA CONCEIÇÃO MOURA DA COSTA (OAB 38186/BA), LUCAS JOSE DE SOUZA (OAB 18638/O/MT), LUCAS JOSE DE SOUZA (OAB 18638/O/MT), LUCAS JOSE DE SOUZA (OAB 18638/O/MT), SHAYNA RIBEIRO MOURÃO (OAB 187655/RJ), LUIS FERNANDO MARQUES DE CARVALHO (OAB 357321/SP), ISMAEL VITOR BORGES (OAB 26257/PE), ISMAEL VITOR BORGES (OAB 26257/PE), FREDERICO FERREIRA (OAB 107016/RJ), JULIANO VELOSO LEITE E SILVA (OAB 96259/MG), LEONARDO LUIZ LOPES (OAB 172565/RJ), MANOEL JUNIOR RODRIGUES ALVES (OAB 166868/RJ), ANDRE LUIZ BETTEGA D`AVILA (OAB 31102/PR), BRUNO BEZERRA DE SOUZA (OAB 518337/SP), BRUNO BEZERRA DE SOUZA (OAB 518337/SP), RENATO MARCONDES BRINCAS (OAB 8540/SC), GUSTAVO GUIMARAES REIS (OAB 139500/MG), JULIANO RICARDO SCHAVAREN (OAB 16592/MT), DÉBORA ESTER SOBREIRA FIGUERÊDO (OAB 39528/BA), ANDREA CRISTINA SERPE GANHO LOLLI (OAB 355653/SP), MAGNUM MAGALHAES PINTO DA SILVA (OAB 150237/RJ), ELIFAS MOURA DE MIRANDA JÚNIOR (OAB 10236/ES), JULIO CESAR GOMES BRASIL (OAB 33430/PE), CARLA DA SILVA ROSA (OAB 130165/RJ), ALINE GARCIA CAVALCANTE (OAB 360813/SP), MARIA CRISTINA DA SILVA (OAB 20796/PE), MARIA CRISTINA DA SILVA (OAB 20796/PE), FREDERICO FERREIRA (OAB 107016/RJ), EDMILSON VASCONCELOS DE MORAES (OAB 8548/MT), ICARO DOMINICINI CORREA (OAB 11187/ES), FREDERICO MATOS BRITO SANTOS (OAB 530926/SP), JORGE FELIPE DE OLIVEIRA GOMES (OAB 14033/PB), TATIANE BONATTI SCHIMANSKI (OAB 19050/SC), MARCIO PEREIRA FARDIN (OAB 11836/ES), EDUARDA MARTINS DE OLIVEIRA (OAB 110667/RJ), IVAN GUILHERME SETTE DA ROCHA (OAB 27531DPE), MAURÍCIO SANTANA DE OLIVEIRA TORRES (OAB 13652/BA), JOÃO VITA FRAGOSO DE MEDEIROS (OAB 12058/PE), JOÃO VITA FRAGOSO DE MEDEIROS (OAB 12058/PE), JOÃO VITA FRAGOSO DE MEDEIROS (OAB 12058/PE), ARTHUR SOUZA LEÃO SANTOS (OAB 14367/PE), RENATA DE FIGUEIREDO RAMOS (OAB 347764/SP), NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (OAB 136118/RJ), ABRAÃO RODRIGUES DE SOUZA (OAB 4210/SE), MAURÍCIO SANTANA DE OLIVEIRA TORRES (OAB 13652/BA), LETICIA SUZANE ANDRADE SILVA (OAB 346188/SP), BRUNO SOUZA DA CRUZ (OAB 159347/RJ), RICARDO DE ABREU BIANCHI (OAB 345150/SP), AUGUSTO CEZAR BERNARDES GOMES (OAB 110765/RJ), AUGUSTO CEZAR BERNARDES GOMES (OAB 110765/RJ), PAULO CESAR DE MACEDO (OAB 343414/SP), ADRIANA FATIMA XAVIER DE SOUZA (OAB 17166/PE), MAURILIO AUGUSTO FLEURY AMARAL (OAB 72771/MG), RICARDO ALVES DA CRUZ (OAB 355057/SP), LARISSA BASSI PULTZ (OAB 355160/SP), ADVALDO BARBOSA LIMA (OAB 355069/SP), SANDRA FERRAZ DA SILVA (OAB 353903/SP), ANTÔNIO DE MORAES DOURADO NETO (OAB 23255/PE), ANDRE LUIZ FARDIN FERRANDI MAIA (OAB 17892ES/), VALMIR MARTINS NETO (OAB 25948/PE), CRISTIANE DENARDI MACHADO GALLUCCI (OAB 420324/SP), VALTER BARBOSA SILVA (OAB 351343/SP), STEPHANIE ROMAN DELICATO (OAB 350904/SP), STEPHANIE ROMAN DELICATO (OAB 350904/SP), STEPHANIE ROMAN DELICATO (OAB 350904/SP), DIANA VAL DE ALBUQUERQUE SILVA (OAB 139452/MG), LUIZ FELIPE FARIAS GUERRA DE MORAIS (OAB 22622/PE), CELSO RICARDO FREDERICO BALDAN (OAB 15642CE/), RAMON GONÇALVES DANTAS (OAB 21499/BA), JOÃO CERQUEIRA TEIXEIRA NETO (OAB 22063/BA), JOÃO CERQUEIRA TEIXEIRA NETO (OAB 22063/BA), MARIA APARECIDA KASAKEWITCH CAETANO VIANNA (OAB 64585/RJ), JOSÉ GUSTAVO SUSSUARANA DE OLIVEIRA (OAB 1333/AP), CELSO RICARDO FREDERICO BALDAN (OAB 15642CE/), FÂMILA DE OLIVEIRA FARCHETTI FONTANA (OAB 367648/SP), ANDRÉ VIANNA ANTUNES (OAB 77836/RJ), EUGENIO GALDINO ALVES VILELA (OAB 26062/BA), EUGENIO GALDINO ALVES VILELA (OAB 26062/BA), ANDRÉ LUIZ OLIVEIRA DE MORAES (OAB 134498/RJ), PAULA ROBERTA GAMA FERREIRA OLIVEIRA (OAB 186922/RJ), CLAYTON CESAR HUGUENIN FERNANDES (OAB 128705/RJ), PAULO CESAR ESTEVES NOCE (OAB 19055/RJ), EVELINE GUEDES FERREIRA LIMA BARTILOTTI (OAB 21615/PE), CARLOS MAGNO ALHAKIM FIGUEIREDO JUNIOR (OAB 20937/ES), LUCAS DE SA GUEDES (OAB 169401/RJ), LUIS FERNANDO JUSTINO CARREIRO FARIA (OAB 142443/RJ), LUIS FERNANDO JUSTINO CARREIRO FARIA (OAB 142443/RJ), JULIO CESAR FERREIRA DE MORAES (OAB 10958/BA), JULIO CESAR FERREIRA DE MORAES (OAB 10958/BA), LUIZ CLÁUDIO BOTELHO (OAB 110495/RJ), EDILSON GALDINO VILELA DE SOUZA (OAB 8492/BA), ALEX SANDRO SARMENTO FERREIRA (OAB 6551A/MT), ARCEDINO CONCESSO PEREIRA FILHO (OAB 5037/TO), JULIANA RIO DE OLIVEIRA COSTA (OAB 36098/PE), BRUNO FABRICIO DA COSTA (OAB 118048/MG), MARCOS PAULO DE SOUZA BARBOSA (OAB 75266/MG), RANULFO CARDOSO FERNANDES JÚNIOR (OAB 19915/GO), IVAN GUILHERME SETTE DA ROCHA (OAB 27531DPE), ANDRÉ ANDRADE VIZ (OAB 57863/RJ), RAFAEL ASFORA DE MEDEIROS (OAB 23145/PE), RICARDO UCHÔA CAVALCANTI FILHO (OAB 20088/PE), JAYME SOAES DA ROCHA (OAB 81852/RJ), DAVID BESSA ALVES (OAB 29249/PR), JAYME SOARES DA ROCHA (OAB 81852/RJ), VANESSA CAIXETA ALVES TOFFALINI (OAB 67215/MG), RAFAEL ASFORA DE MEDEIROS (OAB 23145/PE), JATABAIRU FRANCISCO NUNES (OAB 4903/MT), RICARDO VICTOR GAZZI SALUM (OAB 89835/MG), URBANO VITALINO DE MELO NETO (OAB 17700/PE), VITOR TOMPSON NERI (OAB 35615PE), TIAGO ELIAS DE MELO (OAB 30535/PE), FAGNNER HENRIQUE DE ALBUQUERQUE FREITAS (OAB 34544/PE), FAGNNER HENRIQUE DE ALBUQUERQUE FREITAS (OAB 34544/PE), ALEXANDRE SOARES BARTILOTTI (OAB 16380/PE), FERNANDA LISBOA CORRÊA (OAB 37323/BA), THIAGO AUGUSTO SILVA ANDREZA (OAB 113239/MG), MARCUS VINICIUS GODINHO CAMILO (OAB 78401/MG), JOÃO GUILHERME MAGALHÃES MONTEIRO DE ALMEIDA (OAB 45463/BA), GUALTER SCHELES JUNIOR (OAB 93212/RJ), RAFAEL PINHEIRO MACÊDO (OAB 2405AP), FERNANDA LISBOA CORRÊA (OAB 37323/BA), SÉRGIO SOUZA DE RESENDE (OAB 111955/MG), FELIPE SILVA LOUREIRO (OAB 11114/ES), FELIPE SILVA LOUREIRO (OAB 11114/ES), FELIPE SILVA LOUREIRO (OAB 11114/ES), GUILHERME HALLACK LANZIOTTI (OAB 87988/MG), RENATO NORDI (OAB 95677/RJ), RICARDO ALEXANDRE DE ABREU PEREIRA (OAB 95490/RJ), JANAINA GOMES CABRAL (OAB 28305/PE), JOCINEIA PINHEIRO DE MATOS DOS SANTOS (OAB 174651/RJ), IVANICE DE SOUZA PEIXOTO (OAB 80266/RJ), OSVIR GUIMARÃES THOMAZ (OAB 37698/PE), OSVIR GUIMARÃES THOMAZ (OAB 37698/PE), CASSIO JOSÉ ALVES GARCIA GALVÃO (OAB 104240/RJ), ALBERT COSME OLIVEIRA DE SOUZA (OAB 26069/BA), JOCINEIA PINHEIRO DE MATOS DOS SANTOS (OAB 174651/RJ), IVANICE DE SOUZA PEIXOTO (OAB 80266/RJ), JOCINEIA PINHEIRO DE MATOS DOS SANTOS (OAB 174651/RJ), JOCINEIA PINHEIRO DE MATOS DOS SANTOS (OAB 174651/RJ), CAIO AMURI VARGA (OAB 185451/SP), WILSON JOSE CHAVES FELIX (OAB 19456/PE), THALES VERISSIMO LIMA (OAB 33628/PE), THALES VERISSIMO LIMA (OAB 33628/PE), THALES VERISSIMO LIMA (OAB 33628/PE), THALES VERISSIMO LIMA (OAB 33628/PE), JUSSARA FREITAS GOMES DE OLIVEIRA (OAB 135283/RJ), ANNA LYDIA MATTOS BARRETO (OAB 150420/RJ), LAUDECI OLIVEIRA DA SILVA GONÇALVES (OAB 183922/RJ), NATHÁLIA SALOTTO DE LIMA (OAB 204205/RJ), NATHÁLIA SALOTTO DE LIMA (OAB 204205/RJ), NATHÁLIA SALOTTO DE LIMA (OAB 204205/RJ), NATHÁLIA SALOTTO DE LIMA (OAB 204205/RJ), IVANICE DE SOUZA PEIXOTO (OAB 80266/RJ), RAFAELA DESCHAMPS DE AZEVEDO (OAB 151393/RJ), TERENCIO MARINS DOS SANTOS (OAB 184585/RJ), ALFREDO BATISTA (OAB 90206/RJ), ALFREDO BATISTA (OAB 90206/RJ), BRUNO CEZAR COSTA CALHAU (OAB 147956/RJ), DEBORAH DIAS VIEIRA DA SILVA (OAB 504707/SP), DEBORAH DIAS VIEIRA DA SILVA (OAB 504707/SP), KASSIA TAMIRES GOMES DE OLIVEIRA (OAB 34642/PE), CÁSSIO RENATO DALMASO POLANCZYK (OAB 95031/RS), ROSE ERIKA DE SOUSA NASCIMENTO (OAB 16122/PI), ROSE ERIKA DE SOUSA NASCIMENTO (OAB 16122/PI), ROSE ERIKA DE SOUSA NASCIMENTO (OAB 16122/PI), HELOISE MORAES SOUZA (OAB 445755/SP), MARCELO LENGRUBER OLIVEIRA (OAB 520622/SP), RODOLFO ALEXSANDER SANTOS DE LIMA (OAB 44544/PE), ROSE ERIKA DE SOUSA NASCIMENTO (OAB 16122/PI), CÁSSIO RENATO DALMASO POLANCZYK (OAB 95031/RS), CÁSSIO RENATO DALMASO POLANCZYK (OAB 95031/RS), RONIVALDO CASSARO (OAB 48266/SC), JOSE HENRIQUE CANCADO GONCALVES (OAB 57680/MG), FERNANDA PEDREIRA FERNANDES (OAB 33242/BA), DIOGO DA ROCHA PINTO TERRA (OAB 138115/RJ), FREDERICO ARMOND BORGES (OAB 138639/RJ), THALES VERISSIMO LIMA (OAB 33628/PE), THALES VERISSIMO LIMA (OAB 33628/PE), THALES VERISSIMO LIMA (OAB 33628/PE), THALES VERISSIMO LIMA (OAB 33628/PE), THALES VERISSIMO LIMA (OAB 33628/PE), THALES VERISSIMO LIMA (OAB 33628/PE), THALES VERISSIMO LIMA (OAB 33628/PE), THALES VERISSIMO LIMA (OAB 33628/PE), ANA GLORIA FEITOSA DE LIMA ALMEIDA (OAB 8529/PE), THALES VERISSIMO LIMA (OAB 33628/PE), ANA GLORIA FEITOSA DE LIMA ALMEIDA (OAB 8529/PE), ANA GLORIA FEITOSA DE LIMA ALMEIDA (OAB 8529/PE), ANA GLORIA FEITOSA DE LIMA ALMEIDA (OAB 8529/PE), ANA GLORIA FEITOSA DE LIMA ALMEIDA (OAB 8529/PE), ANA GLORIA FEITOSA DE LIMA ALMEIDA (OAB 8529/PE), DAVYSON PEREIRA (OAB 36606/PE), THULIO OLIVEIRA SOUSA CAVALCANTE (OAB 33523/PE), MARCIO ESTEVAM DOS SANTOS (OAB 31455/SC), PALOMA BARRETO GOMES (OAB 36859/BA), VITOR BRANDÃO SOUZA (OAB 4023/AP), VITOR BRANDÃO SOUZA (OAB 4023/AP), JAQUELINE BRITO DOS SANTOS (OAB 131620/RJ), JAQUELINE BRITO DOS SANTOS (OAB 131620/RJ), TOMAZ DA CONCEICAO (OAB 14568/PR), CLAUDENOR LOPES DA SILVA (OAB 25588/PE), SERAFIM LOPES GODINHO (OAB 76165/MG), ALINE PIMENTEL QUIRINO SOUZA (OAB 16692/ES), ALINE PIMENTEL QUIRINO SOUZA (OAB 16692/ES), JUCINEI BEZERRA ALMEIDA (OAB 3754/AP), ALFREDO BATISTA ADVOGADOS ASSOACIADOS (OAB 104027/RJ), ARNALDO COSTA JUNIOR (OAB 10777A/AL), JULIANA CRISTINA MARTINELLI RAIMUNDI (OAB 15909/SC), CRISTIANO PESSOA SOUSA (OAB 88465/MG), ISABEL PEREIRA CRUZ (OAB 8845/BA), ISABEL PEREIRA CRUZ (OAB 8845/BA), LOUISE VAGO MATIELI (OAB 156137/RJ), PEDRO PRAZERES DE ASSIS JUNIOR (OAB 116776/RJ), BRENO QUEIROZ DE ANDRADE (OAB 88433/MG), VALÉRIA FERREIRA DO VAL DOMINGUES (OAB 98185/MG), ANDRÉ GONÇALVES FERNANDES (OAB 25204/BA), LEONARDO DI PAULA GOMES CRUZ (OAB 17845/PE), LEONARDO DI PAULA GOMES CRUZ (OAB 17845/PE), MARCUS VINICIUS NUNES (OAB 33000/PE), RODRIGO FERRAZ DE CARVALHO (OAB 45341/PE), MARIA SALETE DA SILVA SCHMITT (OAB 17038/SC), BRUNO PITHON (OAB 17384/BA), KASSIA TAMIRES GOMES DE OLIVEIRA (OAB 34642/PE), MARCIA DA SILVA SANTOS (OAB 16491D/PE), JOSE KENEY PAES DE ARRUDA FILHO (OAB 34626/PE), JOSE KENEY PAES DE ARRUDA FILHO (OAB 34626/PE), JOSE KENEY PAES DE ARRUDA FILHO (OAB 34626/PE), JOSE KENEY PAES DE ARRUDA FILHO (OAB 34626/PE), JOSE KENEY PAES DE ARRUDA FILHO (OAB 34626/PE), JOSE KENEY PAES DE ARRUDA FILHO (OAB 34626/PE), JOSE KENEY PAES DE ARRUDA FILHO (OAB 34626/PE), JOAO FIALHO DE BRITO NETO (OAB 14234/MA), PAULO MARCONDES BRINCAS (OAB 6599/SC), JOEL SÁVIO DE ALMEIDA SALGADO DA SILVA (OAB 18448/PE), ANA CRISTINA DA SILVA ALVES DE CARVALHO (OAB 85336/RJ), DÉBORA MEDEIROS NEVES (OAB 206138/RJ), ELMA SORAYA SOUZA NOVAIS (OAB 13837/PE), KASSIA TAMIRES GOMES DE OLIVEIRA (OAB 34642/PE), JOSE MARIA RIBEIRO DE SOUSA (OAB 26125/DF), VOLNEI PAULINO NEVES (OAB 170281/RJ), SILVIA FERREIRA PERSECHINI MATTOS (OAB 98575/MG), ALEXANDRE BEZERRA DE MENEZES (OAB 65437/RJ), LUIZ CLAUDIO CANTANHEDE FRAZAO (OAB 11269/MA), FÁBIA AUGUSTA CLAUDINO VALOIS DA SILVEIRA (OAB 29411/PE), LUIS FELIPE DIAS MENDES (OAB 175183/MG), JOSE DANIEL ROCHA SANTOS COELHO (OAB 182851/RJ), JORDÂNIA BARCELO (OAB 19722/MT), RODRIGO DOS SANTOS GOMES (OAB 165096/RJ), GEIBER FERREIRA DE SOUZA (OAB 144619/MG), HUGO LEONARDO CINTRA DE MELO MEDEIROS (OAB 24273/PE), JOÃO JOSÉ DE SOUSA JUNIOR (OAB 20713/PB), ENA FRANCISCA FERNANDES PINHEIRO DE SOUSA (OAB 17234/PB), ALESSANDRA DIAS VIEGAS CALÇADA (OAB 099558/RJ), INÊS DA CONCEIÇÃO CARVALHO SILVA (OAB 156529RJ), JOÃO BATISTA DONÉ GOMES (OAB 121333/MG), JULIANA ALVES DE LIMA (OAB 19437/BA), YARA SHIRLEY BATISTA DE MACÊDO AMADOR (OAB 8064/MA), YARA SHIRLEY BATISTA DE MACÊDO AMADOR (OAB 8064/MA), YARA SHIRLEY BATISTA DE MACÊDO AMADOR (OAB 8064/MA), NATALIA VARELA CAON (OAB 32468/PE), NATALIA VARELA CAON (OAB 32468/PE), JOSE DO CARMO RODRIGUES MEDEIROS FILHO (OAB 4122/PI), GYLBERTO DOS REIS CORRÊA (OAB 13182/MS), FELIPE OLIVEIRA DA SILVA CERQUEIRA (OAB 42565/BA), CLECI TERESINHA SBRUZZI (OAB 17300/RS), VERA REGINA PAZ JAGIELSKI (OAB 75556/RS), VERA REGINA PAZ JAGIELSKI (OAB 75556/RS), SÔNIA RODRIGUES DA SILVA (OAB 685/BA), SÔNIA RODRIGUES DA SILVA (OAB 685/BA), ALESSANDRA DO NASCIMENTO LEMOS (OAB 2055/AP), ARTHUR ALEXANDRE SARAIVA FARIA (OAB 19721/ES), ROQUENALVO FERREIRA DANTAS (OAB 26868/BA), ROQUENALVO FERREIRA DANTAS (OAB 26868/BA), MARCIA DA SILVA SANTOS (OAB 16491/PE), CARLOS VICENTE BECKER (OAB 36799/SC), RODRIGO MENDONÇA PAES BARRETO (OAB 23164/PE), BRUNO AZEVEDO FARIAS (OAB 127705/RJ), RAFAEL CORRÊA DA SILVA (OAB 31894/PE), ITACOLOMI LIMA CARDOSO (OAB 64638/RJ), MICHELE DEL PINO PESSOA GUERRA (OAB 29557/PE), RAFAEL CORRÊA DA SILVA (OAB 31898/PE), RAFAEL CORRÊA DA SILVA (OAB 31898/PE), RAFAEL CORRÊA DA SILVA (OAB 31894/PE), RAFAEL CORRÊA DA SILVA (OAB 31894/PE), ROQUENALVO FERREIRA DANTAS (OAB 26868/BA), JULIANE PETRY (OAB 27369/SC), JULIANE PETRY (OAB 27369/SC), JULIANE PETRY (OAB 27369/SC), JULIANE PETRY (OAB 27369/SC), JULIANE PETRY (OAB 27369/SC), JULIANE PETRY (OAB 27369/SC), JULIANE PETRY (OAB 27369/SC), JULIANE PETRY (OAB 27369/SC), MURILO RODRIGUES CALDEIRA (OAB 23538/GO), ELIAS LOURINHO FIRMINO (OAB 27633/CE), ELIAS LOURINHO FIRMINO (OAB 27633/CE), VALÉRIA DA SILVA OLIVEIRA CUNHA (OAB 186799/RJ), RAPHAEL MIGUEL MOURA DA SILVA (OAB 36817/PE), RAPHAEL MIGUEL MOURA DA SILVA (OAB 36817/PE), INÊS DA CONCEIÇÃO CARVALHO SILVA (OAB 156529RJ), ALESSANDRA DO NASCIMENTO LEMOS (OAB 2055/AP), MÔNICA TARTARI (OAB 49781/SC), LUIS CARLOS FERREIRA JUNIOR (OAB 25980/SC), MANOELITO DA SILVA PASSOS FILHO (OAB 94142/RJ), RAPHAEL DE LEMOS FERREIRA (OAB 11944/MS), ROGERIO MAJELLA LOPES PINTO (OAB 102143/MG), MÁRCIA OLIVEIRA MAGALHÃES (OAB 2525/AP), GIOVANI BIANCHI (OAB 6641/O/MT), JULIANE PETRY (OAB 27369/SC), SIMONE SIMON (OAB 55055/RS), PIETRO DUARTE DE SOUSA (OAB 28954/PE), PIETRO DUARTE DE SOUSA (OAB 28954/PE), ROSENI NOGUEIRA DA MOTA (OAB 58139/RS), ROSENI NOGUEIRA DA MOTA (OAB 58139/RS), CRISTIAN PASSOS PINHEIRO (OAB 171007/RJ), TALITA DE AGUIAR CAMACHO (OAB 206777/RJ), DAVID FERNANDES DA SILVA (OAB 15459/PE), BRUNO DA SILVA CHAGAS (OAB 135531/RJ), EDUARDO ARCHER PINHEIRO (OAB 139987/RJ), MICHELLE FASCINI XAVIER (OAB 860A/AM), MARCOS VINICIUS COELHO GOMES MAGALHÃES (OAB 203878/RJ), MARCOS VINICIUS COELHO GOMES MAGALHÃES (OAB 203878/RJ), FRANCISCO ASSIS TEIXEIRA BRAGA JUNIOR (OAB 25686/CE), BRUNO DA SILVA CHAGAS (OAB 135531/RJ), ARTUR AZEVEDO (OAB 3805/AP), ARTUR AZEVEDO (OAB 3805/AP), ARTUR AZEVEDO (OAB 3805/AP), ARTUR AZEVEDO (OAB 3805/AP), ARTUR AZEVEDO (OAB 3805/AP), ARTUR AZEVEDO (OAB 3805/AP), ARTUR AZEVEDO (OAB 3805/AP), ARTUR AZEVEDO (OAB 3805/AP), ROGERIO MANOEL PEDRO (OAB 10745/SC), GABRIELA ARAUJO TEPEDINO ALVES (OAB 531172/SP), RIBAMAR FRANCISCO DA SILVA (OAB 197269/RJ), FRANCISCO COLOMBO D AVILA JANNOTTI (OAB 138105/RJ), PATRICIA FURLANETTO (OAB 107267/RJ), ROGERIO MANOEL PEDRO (OAB 10745/SC), ROGERIO MANOEL PEDRO (OAB 10745/SC), ELAIR JOSÉ ZANETTI (OAB 9606/ES), RAFAEL OLIVEIRA DA CONCEIÇÃO (OAB 171711/RJ), LAURA CRISTINA GOMES BUENO DA SILVA ROCHA (OAB 168895/RJ), MARCUS VINICÍUS SILVA ALMEIDA (OAB 24667/BA), NILSON HENRIQUE MAGALHÃES SANTOS (OAB 183022/RJ), NILSON HENRIQUE MAGALHÃES SANTOS (OAB 183022/RJ), NILSON HENRIQUE MAGALHÃES SANTOS (OAB 183022/RJ), ROQUENALVO FERREIRA DANTAS (OAB 26868/BA), ROQUENALVO FERREIRA DANTAS (OAB 26868/BA), ROMILDO CONCEICAO RAMOS (OAB 174281/RJ), ADILSON LOPES DA SILVEIRA (OAB 97474/RJ), MARCELO DE ALBUQUERQUE LESSA (OAB 29516/PE), GILSONEI MOURA SILVA (OAB 659B/BA), ALYNNE MARIE DE FARIA DA SILVA (OAB 158326/RJ), ALYNNE MARIE DE FARIA DA SILVA (OAB 158326/RJ), MARIA DE FATIMA SODRE BRAGA PINHEIRO (OAB 86099/RJ), ROQUENALVO FERREIRA DANTAS (OAB 26868/BA), ROQUENALVO FERREIRA DANTAS (OAB 26868/BA), ROQUENALVO FERREIRA DANTAS (OAB 26868/BA), ROQUENALVO FERREIRA DANTAS (OAB 26868/BA), ROQUENALVO FERREIRA DANTAS (OAB 26868/BA), ROQUENALVO FERREIRA DANTAS (OAB 26868/BA), ROQUENALVO FERREIRA DANTAS (OAB 26868/BA), WILSON MOLINA PORTO (OAB 3546/TO), CLAUDIA CRISTINA DO ROSARIO CONDE (OAB 104027/RJ), MARIA DE FATIMA SODRE BRAGA PINHEIRO (OAB 86099/RJ), MARIA DE FATIMA SODRE BRAGA PINHEIRO (OAB 86099/RJ), MARIA DE FATIMA SODRE BRAGA PINHEIRO (OAB 86099/RJ), ANSELMO DE ANDRADE FERREIRA (OAB 16125/PE), JOSEANE MARIA DA SILVA (OAB 8085A/PA), JOSEANE MARIA DA SILVA (OAB 8085A/PA), ÉRICA OLIVEIRA DA SILVA CAMPOS (OAB 178518/RJ), CLAUDIA CRISTINA DO ROSARIO CONDE (OAB 104027/RJ), JOSE URTIGA DE SA JUNIOR (OAB 2677/PI), HIGOR PENAFIEL DINIZ (OAB 8500/PI), CAMILA FAGUNDES RODRIGUES (OAB 41129/SC), ÉRICA OLIVEIRA DA SILVA CAMPOS (OAB 178518/RJ), ÉRICA OLIVEIRA DA SILVA CAMPOS (OAB 178518/RJ), OTTO AUGUSTO URBANO ANDARI (OAB 101045/SP), FILIPE EDUARDO DE LIMA RAGAZZI (OAB 180953/SP), CARLOS GONÇALVES JUNIOR (OAB 183311/SP), VÂNIA ALEIXO PEREIRA CHAMMA AUGUSTO (OAB 182576/SP), JULIANA SILVEIRA GALVÃO MORAES (OAB 182466/SP), FERNANDO DENIS MARTINS (OAB 182424/SP), ALEXANDRE DOMINGUES SERAFIM (OAB 182362/SP), ANDRÉ RODRIGUES DA SILVA (OAB 182082/SP), CARLOS GONÇALVES JUNIOR (OAB 183311/SP), RICARDO SANCHES GUILHERME (OAB 180694/SP), LEANDRO MARCANTONIO (OAB 180586/SP), MARCEL COLLESI SCHMIDT (OAB 180392/SP), VICTOR LUIS DE SALLES FREIRE (OAB 18024/SP), MILENA PIRAGINE (OAB 178962/SP), MILENA PIRAGINE (OAB 178962/SP), ANDRÉ MAGRINI BASSO (OAB 178395/SP), CASSIO DE QUEIROZ FILHO (OAB 178144/SP), DANIELA NALIO SIGLIANO (OAB 184063/SP), CAIO AMURI VARGA (OAB 185451/SP), JOSÉ HENRIQUE BARBOSA MOREIRA LIMA NETO (OAB 185132/SP), DANIELA NALIO SIGLIANO (OAB 184063/SP), DANIELA NALIO SIGLIANO (OAB 184063/SP), DANIELA NALIO SIGLIANO (OAB 184063/SP), DANIELA NALIO SIGLIANO (OAB 184063/SP), CARLOS GONÇALVES JUNIOR (OAB 183311/SP), RODRIGO EDUARDO QUADRANTE (OAB 183748/SP), RENATO SANTOS DE ARAUJO (OAB 183739/SP), FERNANDO GOMES DOS REIS LOBO (OAB 183676/SP), VÂNIA WONGTSCHOWSKI KLEIMAN (OAB 183503/SP), PAULO SOARES DE MORAIS (OAB 183461/SP), PAULO SOARES DE MORAIS (OAB 183461/SP), CARLOS GONÇALVES JUNIOR (OAB 183311/SP), CAIO AMURI VARGA (OAB 185451/SP), FÁTIMA CRISTINA ALVES DE SOUSA DA SILVA (OAB 166527/SP), ROGERIO PACILEO NETO (OAB 16934/SP), CLÁUDIA GODOY (OAB 168820/SP), CHRISTIAN GARCIA VIEIRA (OAB 168814/SP), KATIA CRISTIANE ARJONA MACIEL RAMACIOTI (OAB 168566/SP), NORIVALDO PASQUAL RUIZ (OAB 167314/SP), ELISABETE LOPES (OAB 166859/SP), CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO (OAB 169709/SP), DARCI NADAL JUNIOR (OAB 166513/SP), MONICA FILGUEIRAS DA SILVA GALVAO (OAB 165378/SP), GISELE CRISTINA CORRÊA RODRIGUES (OAB 164702/SP), LEONARDO LINS MORATO (OAB 163840/SP), SUSETE GOMES (OAB 163760/SP), MARCO AUGUSTO DE ARGENTON E QUEIROZ (OAB 163741/SP), MARCO AUGUSTO DE ARGENTON E QUEIROZ (OAB 163741/SP), THIAGO MULLER CHAGAS (OAB 177888/SP), KELLY CRISTINA SACAMOTO UYEMURA (OAB 173226/SP), CRISTIANO REIS CORTEZIA (OAB 177429/SP), LUCIANO SIQUEIRA OTTONI (OAB 176929/SP), CRISTIANE MARKERT BELLUCCI (OAB 176461/SP), CRISTIANE MARKERT BELLUCCI (OAB 176461/SP), FRANS HENRI MARIE JOSEPH VANSTREELS (OAB 175284/SP), EDUARDO TADEU GONÇALES (OAB 174404/SP), RICARDO DOS REIS SILVEIRA (OAB 170776/SP), JULIO CÉSAR DA SILVA (OAB 173212/SP), GLAUCIA MARA COELHO (OAB 173018/SP), GLAUCIA MARA COELHO (OAB 173018/SP), CELSO CALDAS MARTINS XAVIER (OAB 172708/SP), ANDREA FERRAZ DO AMARAL DE TOLEDO SANTOS (OAB 172671/SP), CEZAR AUGUSTO FERREIRA NOGUEIRA (OAB 170914/SP), MARCO AUGUSTO DE ARGENTON E QUEIROZ (OAB 163741/SP), FERNANDO TARDIOLI LUCIO DE LIMA (OAB 206727/SP), MARCOS FUJINAMI HAMADA (OAB 207988/SP), THIAGO GALVÃO SEVERI (OAB 207754/SP), CINIRA GOMES LIMA MÉLO (OAB 207660/SP), LUCAS GARCIA DE MOURA GAVIÃO (OAB 207150/SP), INALDO PEDRO BILAR (OAB 207065/SP), JOSE EDUARDO PAES DE OLIVEIRA (OAB 206804/SP), GUILHERME BORGES HILDEBRAND (OAB 208231/SP), FERNANDO TARDIOLI LUCIO DE LIMA (OAB 206727/SP), CAMILO FRANCISCO PAES DE BARROS E PENATI (OAB 206403/SP), FABRÍCIO ROCHA DA SILVA (OAB 206338/SP), MARCELO FERNANDES MADRUGA (OAB 205149/SP), CLAUDIO SILVESTRE RODRIGUES JUNIOR (OAB 203619/SP), SILVANA DE FIGUEIREDO FERREIRA (OAB 202989/SP), KELLY CRISTINE PEREIRA ARTEM (OAB 202910/SP), GABRIEL SEIJO LEAL DE FIGUEIREDO (OAB 202022/SP), LEANDRO GARCIA (OAB 210137/SP), WESLEY DUARTE GONÇALVES SALVADOR (OAB 213821/SP), PRISCILLA CHRISTINA GONÇALVES DE MIRANDA VAZ (OAB 213774/SP), PRISCILLA CHRISTINA GONÇALVES DE MIRANDA VAZ (OAB 213774/SP), PRISCILLA CHRISTINA GONÇALVES DE MIRANDA VAZ (OAB 213774/SP), ADRIANO GREVE (OAB 211900/SP), RODRIGO EVANGELISTA MARQUES (OAB 211433/SP), MARCELO GAIDO FERREIRA (OAB 208418/SP), CAROLINA SVIZZERO ALVES (OAB 209472/SP), MARIA DE BETÂNIA LACERDA FERREIRA (OAB 209226/SP), MARIA DE BETÂNIA LACERDA FERREIRA (OAB 209226/SP), THIAGO TAGLIAFERRO LOPES (OAB 208972/SP), MARCELO GAIDO FERREIRA (OAB 208418/SP), MARCELO GAIDO FERREIRA (OAB 208418/SP), RAQUEL PERES DE CARVALHO (OAB 185687/SP), LUIZ ROBERTO WEISHAUPT SILVEIRA DE ODIVELLAS (OAB 195072/SP), ERIKA EMIKO OGAWA (OAB 196657/SP), EDUARDO MENDES DE OLIVEIRA PECORARO (OAB 196651/SP), GIANCARLLO MELITO (OAB 196467/SP), OTTAVIANO BERTAGNI JUNIOR (OAB 196336/SP), FABIOLA STAURENGHI (OAB 195525/SP), RODRIGO JANUÁRIO CALABRIA (OAB 195152/SP), ERIKA EMIKO OGAWA (OAB 196657/SP), RAFAEL MESQUITA (OAB 193189/SP), MARCOS RIBEIRO MARQUES (OAB 187854/SP), THIAGO NOSÉ MONTANI (OAB 187435/SP), ANA LÚCIA BORGES DE OLIVEIRA (OAB 186123/SP), MARCOS MATTOS DE ASSUMPÇAO (OAB 185799/SP), RICARDO MANSSINI INTATILO (OAB 185689/SP), RAQUEL PERES DE CARVALHO (OAB 185687/SP), TIAGO RODRIGO FIGUEIREDO DALMAZZO (OAB 201990/SP), JURANDIR MARTINS FILHO (OAB 199419/SP), TATIANA TEIXEIRA (OAB 201849/SP), DANILO MONTEIRO DE CASTRO (OAB 200994/SP), KATIA MANSUR MURAD (OAB 199741/SP), KATIA MANSUR MURAD (OAB 199741/SP), KATIA MANSUR MURAD (OAB 199741/SP), DENNIS PELEGRINELLI DE PAULA SOUZA (OAB 199625/SP), OCTAVIO DE PAULA SANTOS NETO (OAB 196717/SP), ESTELA FERRAZ (OAB 198983/SP), PATRICIA APARECIDA LASCLOTA (OAB 197475/SP), JAIR RODRIGUES VIEIRA (OAB 197399/SP), EDINEIA SANTOS DIAS (OAB 197358/SP), OCTAVIO DE PAULA SANTOS NETO (OAB 196717/SP), OCTAVIO DE PAULA SANTOS NETO (OAB 196717/SP), WESLEY DUARTE GONÇALVES SALVADOR (OAB 213821/SP), LUIS AUGUSTO ROUX AZEVEDO (OAB 120528/SP), NOEMIA MARIA DE LACERDA SCHUTZ (OAB 122124/SP), NOEMIA MARIA DE LACERDA SCHUTZ (OAB 122124/SP), NOEMIA MARIA DE LACERDA SCHUTZ (OAB 122124/SP), GUILHERME HENRIQUE TURNER CARDOSO (OAB 120595/SP), GUILHERME HENRIQUE TURNER CARDOSO (OAB 120595/SP), LUIS AUGUSTO ROUX AZEVEDO (OAB 120528/SP), NOEMIA MARIA DE LACERDA SCHUTZ (OAB 122124/SP), LUIS AUGUSTO ROUX AZEVEDO (OAB 120528/SP), JOSE RICARDO VALIO (OAB 120174/SP), JOSE CARLOS WAHLE (OAB 120025/SP), JOSE CARLOS WAHLE (OAB 120025/SP), MARIA MADALENA ANTUNES GONCALVES (OAB 119757/SP), MARIA MADALENA ANTUNES GONCALVES (OAB 119757/SP), WILSON CUNHA CAMPOS (OAB 118825/SP), WILSON CUNHA CAMPOS (OAB 118825/SP), EDUARDO ROMOFF (OAB 126949/SP), JOAO MARCOS PRADO GARCIA (OAB 130489/SP), GASTAO MEIRELLES PEREIRA (OAB 130203/SP), GASTAO MEIRELLES PEREIRA (OAB 130203/SP), NILSON DOS SANTOS ALMEIDA (OAB 128845/SP), ALEXANDRE DE CALAIS (OAB 128086/SP), FLAVIO LUIS UBINHA (OAB 127833/SP), CARLOS ALBERTO LOPES (OAB 122312/SP), RODRIGO PORTO LAUAND (OAB 126258/SP), RODRIGO PORTO LAUAND (OAB 126258/SP), SANDRO SIMOES MELONI (OAB 125821/SP), MARCIA EXPOSITO (OAB 125784/SP), ANDREA MIRIAM ROSENBERG VALIO (OAB 125440/SP), MARCO AURELIO GERACE (OAB 122584/SP), GILBERTO ANTONIO MEDEIROS (OAB 130571/SP), ELISABETE APARECIDA FERNANDES DE MELO (OAB 104772/SP), CYLMAR PITELLI TEIXEIRA FORTES (OAB 107950/SP), CYLMAR PITELLI TEIXEIRA FORTES (OAB 107950/SP), GABRIEL LUIZ SALVADORI DE CARVALHO (OAB 107460/SP), MARCOS ANTONIO RODRIGUES ROCHA (OAB 106766/SP), FERNANDO BRANDAO WHITAKER (OAB 105692/SP), FERNANDO BRANDAO WHITAKER (OAB 105692/SP), MILTON CLEBER SIMOES VIEIRA (OAB 109151/SP), WALTER ROBERTO LODI HEE (OAB 104358/SP), WALTER ROBERTO LODI HEE (OAB 104358/SP), CELSO ANTONIO SERAFINI (OAB 103120/SP), DIOGENES PRADO BATISTA (OAB 102675/SP), DIOGENES PRADO BATISTA (OAB 102675/SP), ANDRE LUIZ CARRENHO GEIA (OAB 101346/SP), OTTO AUGUSTO URBANO ANDARI (OAB 101045/SP), JOAO VENTURA RIBEIRO (OAB 116387/SP), SILVANA SIMOES PESSOA (OAB 112202/SP), PEDRO PAULO WENDEL GASPARINI (OAB 115712/SP), CARIM CARDOSO SAAD (OAB 114278/SP), FRANCISCO TARCIZO RODRIGUES DE MATOS (OAB 113779/SP), FRANCISCO TARCIZO RODRIGUES DE MATOS (OAB 113779/SP), FRANCISCO TARCIZO RODRIGUES DE MATOS (OAB 113779/SP), VINICIUS PINTO MAGALHAES (OAB 113617/SP), EDSON BARROSO FERNANDES (OAB 109546/SP), MAURO SERGIO RODRIGUES (OAB 111643/SP), GERSON RODRIGUES (OAB 111387/SP), MARCELO BAETA IPPOLITO (OAB 111361/SP), SONIA MARIA GARCIA (OAB 110811/SP), DAURO LOHNHOFF DOREA (OAB 110133/SP), CELIA MARIA MACIEL DA SILVA (OAB 109959/SP), MARCO AUGUSTO DE ARGENTON E QUEIROZ (OAB 163741/SP), FERNANDA MEGUERDITCHIAN BONINI (OAB 153289/SP), DANIELA MADEIRA LIMA (OAB 154849/SP), MARCELO DE BARROS MORETTI (OAB 154593/SP), ALEXANDRE LESSMANN BUTTAZZI (OAB 154191/SP), PRISCILLA DE HELD MENA BARRETO SILVEIRA (OAB 154087/SP), ROBERTO POLI RAYEL FILHO (OAB 153299/SP), ROBERTO POLI RAYEL FILHO (OAB 153299/SP), LUIZ GUILHERME PORTO DE TOLEDO SANTOS (OAB 155531/SP), RENATA PEIXOTO FERREIRA (OAB 152360/SP), RENATA PEIXOTO FERREIRA (OAB 152360/SP), CESAR AUGUSTO MOREIRA DE AZEVEDO (OAB 152189/SP), ROGERIO ALEIXO PEREIRA (OAB 152075/SP), ALESSANDRA HELENA FEROLLA DE CARVALHO (OAB 151677/SP), ALESSANDRA HELENA FEROLLA DE CARVALHO (OAB 151677/SP), RENATA QUINTELA TAVARES RISSATO (OAB 150185/SP), DANIEL MARCELINO (OAB 149354/SP), MARIA AZEVEDO SALGADO (OAB 159349/SP), MATEUS ALQUIMIM DE PÁDUA (OAB 163461/SP), LEANDRO RAMINELLI ROSLINDO F DE OLIVEIRA (OAB 163275/SP), MILTON FLAVIO DE ALMEIDA C. LAUTENSCHLAGER (OAB 162676/SP), MILTON FLAVIO DE ALMEIDA C. LAUTENSCHLAGER (OAB 162676/SP), LUIZ GUSTAVO RODRIGUES SEARA CORDARO (OAB 162183/SP), RENATO MELLO LEAL (OAB 160120/SP), ALESSANDRO DE OLIVEIRA BRECAILO (OAB 157529/SP), ELTON ABREU COBRA (OAB 158743/SP), CIRO LOPES DIAS (OAB 158707/SP), HELOISA HELENA PENALVA E SILVA WANDERLEY (OAB 158079/SP), MAGDA APARECIDA SILVA (OAB 157697/SP), MOACIR TERTULINO DA SILVA (OAB 157630/SP), ALECXANDER RIBEIRO DE OLIVEIRA (OAB 157530/SP), GILBERTO ANTONIO MEDEIROS (OAB 130571/SP), FABIOLA FERRAMENTA MUNIZ DE FARIA (OAB 133284/SP), MAURY IZIDORO (OAB 135372/SP), ADRIANO MEDEIROS DA SILVA BORGES (OAB 134295/SP), SANDRA DE SOUZA MARQUES SUDATTI (OAB 133794/SP), SANDRA DE SOUZA MARQUES SUDATTI (OAB 133794/SP), FABIOLA FERRAMENTA MUNIZ DE FARIA (OAB 133284/SP), FABIOLA FERRAMENTA MUNIZ DE FARIA (OAB 133284/SP), FLAVIA MANSUR MURAD SCHAAL (OAB 138057/SP), LUCI MIRIAN CACITA (OAB 132654/SP), CARLOS DAVID ALBUQUERQUE BRAGA (OAB 132306/SP), PATRICIA PASSARELLI JOYCE MOCCIA (OAB 131913/SP), ANDRE FERREIRA ZOCCOLI (OAB 131015/SP), MARIA ISABEL DE ALMEIDA ALVARENGA (OAB 130609/SP), MARIA ISABEL DE ALMEIDA ALVARENGA (OAB 130609/SP), LUCIANE CRISTINE DE MENEZES CHAD (OAB 130591/SP), JORGE VEIGA JUNIOR (OAB 148216/SP), REGINALDA PARANHOS R LEITE DE BRITO (OAB 144794/SP), JORGE VEIGA JUNIOR (OAB 148216/SP), LUIZ CARLOS VANZELLI (OAB 147824/SP), PABLO DOTTO (OAB 147434/SP), SANDRA REGINA MIRANDA SANTOS (OAB 146105/SP), SANDRA REGINA MIRANDA SANTOS (OAB 146105/SP), ADOLPHO LUIZ MARTINEZ (OAB 144997/SP), LISANDRA BUSCATTI (OAB 138674/SP), REGINALDA PARANHOS R LEITE DE BRITO (OAB 144794/SP), REGINALDA PARANHOS R LEITE DE BRITO (OAB 144794/SP), IVO PEREIRA (OAB 143801/SP), LUIZ EDUARDO DE ODIVELLAS FILHO (OAB 139860/SP), LUIS ROBERTO MOREIRA FILHO (OAB 138682/SP), LISANDRA BUSCATTI (OAB 138674/SP), JANAINA GOMES CABRAL (OAB 28305/PE), MARCO ANTONIO CORREA FERREIRA (OAB 294137/SP), FELIPE DE MIRANDA MALENTACCHI (OAB 297186/SP), FELIPE DE MIRANDA MALENTACCHI (OAB 297186/SP), PAULO GUILHERME DE MENDONCA LOPES (OAB 98709/SP), DARCIO JOSE DA MOTA (OAB 67669/SP), RODRIGO SOARES VALVERDE (OAB 294437/SP), RODRIGO SOARES VALVERDE (OAB 294437/SP), FRANCISCO CELSO NOGUEIRA RODRIGUES (OAB 297915/SP), PAULO SERGIO DE ARÚJO E SILVA FABIÃO (OAB 293338/SP), RAFAEL PASIN OLIVEIRA DE MENEZES (OAB 291883/SP), MAURO CRISTIANO MORAIS (OAB 26378/PR), MAURO CRISTIANO MORAIS (OAB 26378/PR), MARIO TARDELLI DA SILVA NETO (OAB 291134/SP), CARLOS ALEXANDRE GUIMARAES PESSOA (OAB 288595/SP), CELSO MIRIM DA ROSA NETO (OAB 286489/SP), ANA LUCIA DA SILVA BRITO (OAB 286438/SP), ANTONIO CARLOS DOS SANTOS FARROCO JUNIOR (OAB 84393/SP), EDLENE LOPES BORGO DE GODOY (OAB 302990/SP), DANIEL ARRABAL FERNANDEZ TERRAZZAN (OAB 302984/SP), DANIEL ARRABAL FERNANDEZ TERRAZZAN (OAB 302984/SP), FLAVIA CRISTINA SUCASAS DOS SANTOS (OAB 102162/SP), CLAUDIO ALBERTO MERENCIANO (OAB 103443/SP), ANTONIO CARLOS DOS SANTOS FARROCO JUNIOR (OAB 84393/SP), FRANCISCO CELSO NOGUEIRA RODRIGUES (OAB 297915/SP), DOMINGOS GUSTAVO DE SOUZA (OAB 26283/SP), ANTONIO CARLOS DONINI (OAB 92038/SP), JOSE RENA (OAB 49404/SP), CESAR AUGUSTO GUIMARÃES PEREIRA (OAB 18662/PR), MARCOS ANTONIO V. BARROSO (OAB 90624/RJ), MARCOS ANTONIO V. BARROSO (OAB 90624/RJ), ANDRE CHATEAUBRIAND MARTINS (OAB 118663/RJ), ANA BEATRIZ MARTUCCI NOGUEIRA (OAB 302966/SP), DANIELLA PIHA (OAB 269475/SP), ANA PAULA MARTINS ALEIXO BASSI (OAB 275273/SP), EDUARDO PEIXOTO MENNA BARRETO DE MORAES (OAB 275372/SP), LUIZ APARECIDO DA SILVA (OAB 271787/SP), PAULO VITOR COELHO DIAS (OAB 273678/SP), RODRIGO QUINTINO PONTES (OAB 274196/SP), FERNANDO KOIN KROUNSE DENTES (OAB 274307/SP), LEANDRO SILVA VALIM (OAB 273598/SP), LUZIA FUMIKO UEMA SERAFINI (OAB 271789/SP), FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO (OAB 34248/SP), FLAVIO OLIMPIO DE AZEVEDO (OAB 34248/SP), GLÓRIA MARCY BASTOS FONZAR (OAB 270359/SP), GLÓRIA MARCY BASTOS FONZAR (OAB 270359/SP), VITOR FILLET MONTEBELLO (OAB 269058/SP), HELOÍSA BRANDA PENTEADO (OAB 263627/SP), ARLINDO URBANO BOMFIM (OAB 285864/SP), DOUGLAS BOVAROTI (OAB 282074/SP), MARIA ISABEL VERGUEIRO DE ALMEIDA FONTANA (OAB 285743/SP), EDUARDO GUIMARAES WANDERLEY (OAB 285314/SP), ALESSANDRA PIRES FICHE DE OLIVEIRA (OAB 284551/SP), ALESSANDRA PIRES FICHE DE OLIVEIRA (OAB 284551/SP), ERIKA CRISTINA TOMIHERO (OAB 283350/SP), CLAUDIO MELO DA SILVA (OAB 282523/SP), LEANDRO SILVA VALIM (OAB 273598/SP), PAULA VENTURA BIGATTO (OAB 280731/SP), ANDRE CARLOS DE LIMA RIDOLFI (OAB 280509/SP), ALANDERSON TEIXEIRA DA COSTA MARQUES (OAB 278882/SP), LUIZ EDUARDO PIRES MARTINS (OAB 278515/SP), CARLOS FREDERICO BARBOSA BENTIVEGNA (OAB 121963/SP), FABIANO ALVES ZANONI (OAB 272865/SP), LEONARDO LUCHIARI (OAB 266198/SP), CARLOS THEOFILO LAMOUNIER (OAB 130109/MG), ODAIR MARCOLINO DE BARROS NETO (OAB 29700/SC), VANESSA CASTILHA MANEZ (OAB 331167/SP), JACKSON ANDRE DE SA (OAB 9162/SC), PAOLA KARINA LADEIRA (OAB 110459/MG), CLEBER MAURICIO NAYLOR (OAB 68283/RJ), RODRIGO MIRANDA VICENTE (OAB 328030/SP), JOSINALDO ABREU DE ALMEIDA (OAB 335960/SP), CARLOS THEOFILO LAMOUNIER (OAB 130109/MG), DANIEL PAULO MAIA TEIXEIRA (OAB 4705/MT), MARILIA RAFAELA BORBA GONÇALVES (OAB 29549/PE), MARILIA RAFAELA BORBA GONÇALVES (OAB 29549/PE), LUIZ GUSTAVO ROCHA OLIVEIRA ROCHOLI (OAB 72002/MG), ANDRE YAMAGUCHI ABDALLA (OAB 325025/SP), HEITOR FIGUEIREDO DINIZ (OAB 324586/SP), HOMERO ALVES DE OLIVEIRA NETO (OAB 323351/SP), DOUGLAS RESENDE MOREIRA (OAB 86724/RJ), MAURICIO SOARES CABRAL (OAB 52919/MG), MAIARA BRESCIANI MOLLA (OAB 342217/SP), PÉRICLES NOVAES FILHO (OAB 19531/BA), GELSON DE SOUZA E SILVA (OAB 91284/RJ), NEY EDUARDO SIMÕES (OAB 177708/RJ), MANOEL VIRGILIO TORRES (OAB 7709/PE), MANUELA BARBOSA DE OLIVEIRA (OAB 339221/SP), DOUGLAS RESENDE MOREIRA (OAB 86724/RJ), MÁRCIA VIERA DE MELO MALTA (OAB 7710/PE), MÁRCIA VIERA DE MELO MALTA (OAB 7710/PE), MÁRCIA VIERA DE MELO MALTA (OAB 7710/PE), MÁRCIA VIERA DE MELO MALTA (OAB 7710/PE), MIRLAINE CHAVES DE ALMEIDA (OAB 339493/SP), GLAUCIA NICACIO SOARES JARDIM (OAB 303186/SP), THALES POUBEL CATTA PRETA LEAL (OAB 80500/MG), FABIO JOSE POSSAMAI (OAB 312153/SP), MARCOS ANTONIO FALCÃO DE MORAES (OAB 311247/SP), ANTONIO LEOPARDI RIGAT GARAVAGLIA MARIANNO (OAB 310592/SP), MARIANA SILVA DE SALES (OAB 310476/SP), KAROLINE KAZUE RODRIGUES RIBALDO (OAB 309662/SP), JORGE LUIS BONFIM LEITE FILHO (OAB 309115/SP), RICARDO VIEGAS CALÇADA (OAB 51854/RJ), JAQUELINE BRIZANTE ORTENEY (OAB 308512/SP), ARTUR GRESPI BUENO (OAB 307881/SP), FERNANDO AUGUSTO IOSHIMOTO (OAB 306012/SP), GABRIEL RIBEIRO PRUDENTE (OAB 306024/SP), GUILHERME CORONA RODRIGUES LIMA (OAB 305583/SP), DJACI ALVES FALCÃO NETO (OAB 304789/SP), PATRÍCIA CAMPOS DE CASTRO VÉRAS (OAB 77963/MG), LUIZ CARLOS PINTO (OAB 321968/SP), RICARDO VIEGAS CALÇADA (OAB 51854/RJ), DEBORA LESSA DA SILVA ALCARAZ (OAB 318941/SP), ARTHUR CHEKMENIAN SPERNEGA (OAB 317289/SP), FERNANDA GARCIA PETENATE MANFRIN (OAB 315884/SP), ANGELO DE OLIVEIRA SPANO (OAB 314472/SP), RODRIGO PAGANI ROCHA (OAB 63238/MG), RICARDO VIEGAS CALÇADA (OAB 51854/RJ), RICARDO VIEGAS CALÇADA (OAB 51854/RJ), RICARDO VIEGAS CALÇADA (OAB 51854/RJ), RICARDO VIEGAS CALÇADA (OAB 51854/RJ), RICARDO VIEGAS CALÇADA (OAB 51854/RJ), RICARDO VIEGAS CALÇADA (OAB 51854/RJ), RICARDO VIEGAS CALÇADA (OAB 51854/RJ), RICARDO VIEGAS CALÇADA (OAB 51854/RJ), WENDEL BERNARDES COMISSARIO (OAB 216623/SP), ANTONIA LIMEIRA SANTOS (OAB 238935/SP), FABIO DI CARLO (OAB 242577/SP), FERMISON GUZMAN MOREIRA HEREDIA (OAB 242326/SP), JOÃO ARIOLI MUSSI (OAB 242102/SP), WALMIR ANTONIO BARROSO (OAB 241317/SP), BRISA MARIA FOLCHETTI DARCIE (OAB 239836/SP), ANTONIA LIMEIRA SANTOS (OAB 238935/SP), ALESSANDRA FERRARA AMÉRICO GARCIA (OAB 246221/SP), OTHON VINICIUS DO CARMO BESERRA (OAB 238522/SP), VIVIANE DA SILVA PEREIRA DIAS (OAB 238346/SP), RENATA SPADARO FERREIRA DE CASTRO (OAB 238290/SP), RENATA SPADARO FERREIRA DE CASTRO (OAB 238290/SP), CARLOS AUGUSTO CORDEIRO NETO (OAB 238262/SP), SOLANGE PEREIRA FRANCO DE CAMARGO (OAB 235693/SP), ROBERTA SEVO VILCHE (OAB 235172/SP), EDUARDO SILVA GATTI (OAB 234531/SP), PEDRO HENRIQUE LAGUNA MIORIN (OAB 253957/SP), WALTER ROBERTO HEE (OAB 29484/SP), JOSE MARCELO BRAGA NASCIMENTO (OAB 29120/SP), JOSE MARCELO BRAGA NASCIMENTO (OAB 29120/SP), JOSE MARCELO BRAGA NASCIMENTO (OAB 29120/SP), DANILO FERREIRA BORGES PLAZA (OAB 255942/SP), PATRICIA DUARTE TAURIZANO (OAB 254668/SP), CARLOS AUGUSTO TORTORO JUNIOR (OAB 247319/SP), FABIO ROBERTO GOBATO BARBOSA (OAB 253269/SP), JOSÉ HILTON CORDEIRO DA SILVA (OAB 250835/SP), JOSÉ HILTON CORDEIRO DA SILVA (OAB 250835/SP), TATIANE MOREIRA DE SOUZA (OAB 250298/SP), OTAVIO EUGENIO D´AURIA (OAB 250252/SP), CAROLINA MANSUR DA CUNHA DE GRANDIS (OAB 248444/SP), LEANDRO MELONI (OAB 30746/SP), RAFAEL RODRIGO BRUNO (OAB 221737/SP), MARY ANGELA SOPRANO DE SOUZA PAINS (OAB 224013/SP), ALESSANDRO BATISTA (OAB 223258/SP), RENATO HABARA (OAB 222379/SP), THIAGO DO AMARAL SANTOS (OAB 221789/SP), RAFAEL RODRIGO BRUNO (OAB 221737/SP), RAFAEL RODRIGO BRUNO (OAB 221737/SP), EDGAR DE NICOLA BECHARA (OAB 224501/SP), RAFAEL RODRIGO BRUNO (OAB 221737/SP), JOSE EDUARDO COSTA MONTE ALEGRE TORO (OAB 220919/SP), FABIANE GUIMARÃES PEREIRA (OAB 220637/SP), PEDRO ALVES DA SILVA (OAB 220207/SP), LEANDRO NAGLIATE BATISTA (OAB 220192/SP), ANA JULIA BRANDIMARTI VAZ PINTO (OAB 217937/SP), RAFAEL ALVES GOES (OAB 216750/SP), ANTONIO RODRIGO SANT ANA (OAB 234190/SP), ERIKA GONÇALVES PASTORELLI TRENTIN (OAB 229951/SP), ANTONIO RODRIGO SANT ANA (OAB 234190/SP), AMANDA RODRIGUES FERRASIN (OAB 234146/SP), AMANDA RODRIGUES FERRASIN (OAB 234146/SP), RENATA SANCHES GUILHERME (OAB 232686/SP), DENILSON ALVES DE OLIVEIRA (OAB 231895/SP), ANTONIO AUGUSTO CHAGAS (OAB 23048/SP), DANIELA BORTOLETO DE CARVALHO (OAB 226914/SP), EDUARDO AUGUSTO VIANNA DE OLIVEIRA (OAB 229431/SP), EDUARDO AUGUSTO VIANNA DE OLIVEIRA (OAB 229431/SP), DEBORA FREITAS ROSA (OAB 229054/SP), ANDREZA DE AZEVEDO PEREIRA (OAB 227969/SP), ALEXANDRE DE JESUS SILVA (OAB 227262/SP), DANIELA BORTOLETO DE CARVALHO (OAB 226914/SP), MAXIMIANO BATISTA NETO (OAB 262268/SP), ADRIANA PATAH (OAB 90796/SP), RUBENS FERREIRA DE CASTRO (OAB 95221/SP), CLAUDIO MAURICIO ROBORTELLA BOSCHI PIGATTI (OAB 93254/SP), AFONSO DA SILVA CHAGAS (OAB 92692/SP), ADRIANA PATAH (OAB 90796/SP), ADRIANA PATAH (OAB 90796/SP), ADRIANA PATAH (OAB 90796/SP), RUBENS FERREIRA DE CASTRO (OAB 95221/SP), VICENTE CASTELLO NETO (OAB 90422/SP), RITA DE CASSIA BERTONE AMBROSIO DE CAMPOS (OAB 85485/SP), JOSE HELIO DE JESUS (OAB 84792/SP), MOACIR CANDIDO (OAB 83713/SP), PAULO WAGNER PEREIRA (OAB 83330/SP), PAULO WAGNER PEREIRA (OAB 83330/SP), JUSCELINO VIEIRA MENDES (OAB 79922/SP), SERAFIM AFONSO MARTINS MORAIS (OAB 77133/SP), GUSTAVO ABRÃO IUNES (OAB 261510/SP), GUSTAVO GONÇALVES GOMES (OAB 266894/SP), CLOVIS EDUARDO YAMANAKA BARROS (OAB 262025/SP), WILLIAM CARMONA MAYA (OAB 257198/SP), AUREA SIQUEIRA PIRES DE OLIVEIRA (OAB 256394/SP), AUREA SIQUEIRA PIRES DE OLIVEIRA (OAB 256394/SP), JUCELINO SILVEIRA NETO (OAB 259346/SP), EDWAL CASONI DE PAULA FERNANDES JUNIOR (OAB 98844/SP), WAGNER DUCCINI (OAB 258875/SP), LUIZ EDUARDO FERRARI (OAB 266857/SP), ALVARO SARTORI FILHO (OAB 99751/SP), FABIO BOCCIA FRANCISCO (OAB 99663/SP), ROSANA DE SEABRA (OAB 98996/SP), ROSANA DE SEABRA (OAB 98996/SP), LEANDRO MELONI (OAB 30746/SP), REALSI ROBERTO CITADELLA (OAB 47925/SP), ROBERTO GREJO (OAB 52207/SP), MIKHAEL CHAHINE (OAB 51142/SP), MATILDE DUARTE GONCALVES (OAB 48519/SP), MATILDE DUARTE GONCALVES (OAB 48519/SP), MARIA ELENICE LIBORIO DE AVILA (OAB 48361/SP), REALSI ROBERTO CITADELLA (OAB 47925/SP), EZIO PEDRO FULAN (OAB 60393/SP), REALSI ROBERTO CITADELLA (OAB 47925/SP), JAIR TAVARES DA SILVA (OAB 46688/SP), LUIZ EDUARDO RODRIGUES GREENHALGH (OAB 38555/SP), LUIZ EDUARDO RODRIGUES GREENHALGH (OAB 38555/SP), WALTER ROSA DE OLIVEIRA (OAB 37332/SP), JOSÉ ERNESTO DE MATTOS LOURENÇO (OAB 36177/SP), JOSE DE OLIVEIRA COSTA (OAB 34113/SP), JAIRO MIRANDA DE ALMEIDA VERGUEIRO (OAB 71085/SP), ALBERTO LUIZ DE OLIVEIRA (OAB 64566/SP), IVAN MENDES DE BRITO (OAB 65883/SP), ALBERTO LUIZ DE OLIVEIRA (OAB 64566/SP), ALBERTO LUIZ DE OLIVEIRA (OAB 64566/SP), ALBERTO LUIZ DE OLIVEIRA (OAB 64566/SP), ALBERTO LUIZ DE OLIVEIRA (OAB 64566/SP), ALBERTO LUIZ DE OLIVEIRA (OAB 64566/SP), LUIZ CHERTO CARVALHAES (OAB 60977/SP), ALBERTO LUIZ DE OLIVEIRA (OAB 64566/SP), ALBERTO LUIZ DE OLIVEIRA (OAB 64566/SP), ALBERTO LUIZ DE OLIVEIRA (OAB 64566/SP), ALBERTO LUIZ DE OLIVEIRA (OAB 64566/SP), ALBERTO LUIZ DE OLIVEIRA (OAB 64566/SP), FRANCISCO SANT ANA DE LIMA RODRIGUES (OAB 62166/SP)
  5. Tribunal: TJPR | Data: 11/07/2025
    Tipo: Intimação
    Intimação referente ao movimento (seq. 38) OUTRAS DECISÕES (02/07/2025). Acesse o sistema Projudi do Tribunal de Justiça do Paraná para mais detalhes.
  6. Tribunal: TJPR | Data: 11/07/2025
    Tipo: Intimação
    Intimação referente ao movimento (seq. 40) AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO DESIGNADA (03/07/2025). Acesse o sistema Projudi do Tribunal de Justiça do Paraná para mais detalhes.
  7. Tribunal: TJPB | Data: 11/07/2025
    Tipo: Intimação
    Poder Judiciário da Paraíba 5ª Vara Cível da Capital PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) 0815933-41.2016.8.15.2001 [Interpretação / Revisão de Contrato, Bancários, Cláusulas Abusivas] AUTOR: CARAVAN MULTMARCAS DE VEICULOS LTDA - ME REU: BANCO DO BRASIL S.A. SENTENÇA CIVIL E PROCESSO CIVIL. AÇÃO REVISIONAL. JUROS REMUNERATÓRIOS. ABUSIVIDADE VERIFICADA NO CASO CONCRETO. TAXA ACIMA DA MÉDIA DE MERCADO ESTIPULADA PELO BACEN. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. O simples fato de a taxa efetiva cobrada no contrato estar acima da taxa média de mercado não significa, por si só, abuso. Ao contrário, a média de mercado não pode ser considerada o limite, justamente porque é média; incorpora as menores e maiores taxas praticadas pelo mercado, em operações de diferentes níveis de risco. Ocorre que, conforme destacado pela Ministra Relatora do REsp 1.061.530/RS, a jurisprudência "tem considerado abusivas taxas superiores a uma vez e meia (voto proferido pelo Min. Ari Pargendler no REsp 271.214/RS, Rel. p. Acórdão Min. Menezes Direito, DJ de 04.08.2003), ao dobro (REsp 1.036.818, Terceira Turma, minha relatoria, DJe de 20.06.2008) ou ao triplo (REsp 971.853/RS, Quarta Turma, houver expressa pactuação (Tema Repetitivo 953) Havendo demonstração de que os juros cobrados são abusivos, ou seja, sendo muito superiores as taxas médias praticadas pelo mercado, deve-se reconhecer eivadas de vício as cláusulas contratuais que as estipulam. I – RELATÓRIO. Trata-se de ação ordinária de revisão contratual com pedido de tutela antecipada proposta por CARAVAN MULTMARCAS DE VEÍCULOS LTDA - ME contra BANCO DO BRASIL S.A., com o objetivo de revisar cláusulas contratuais supostamente abusivas inseridas em cédula de crédito bancário firmada entre as partes, com especial foco na cobrança de IOF e encargos financeiros considerados excessivos. Alega a parte autora que contratou empréstimo junto à agência Torre-PB do Banco do Brasil no valor de R$ 211.737,47, parcelado em 36 vezes de R$ 10.554,39, totalizando R$ 379.958,04. Afirma que a taxa de juros pactuada foi de 3,438% ao mês (50,024% ao ano). Aduz que pagou 14 parcelas, somando R$ 140.816,78, mas deixou de pagar as demais ao identificar cobranças consideradas ilegais e abusivas, especialmente de IOF em percentual superior ao permitido para empresas optantes pelo Simples Nacional. Segundo laudo contábil acostado aos autos, o valor legal do contrato, considerando o limite de IOF autorizado em lei, seria R$ 234.000,00. Assim, o valor cobrado a mais pelo banco seria de R$ 145.958,04. Afirma que a cláusula contratual é caracterizada como potestativa pura, permitindo ao banco a fixação unilateral de encargos por inadimplemento, o que fere o equilíbrio contratual. Por fim, requer que seja revisto o contrato bancário desde sua origem, com a exclusão de cláusulas abusivas e recálculo do valor devido, bem como que seja determinado o pagamento do valor legal da dívida conforme os índices admitidos pela legislação brasileira. Requereu, ainda, que em caso de cobrança indevida, o banco seja condenado à restituição em dobro dos valores pagos a maior, nos termos do art. 42, §1º do CDC. Juntou procuração e documentos. O pedido de tutela de urgência foi indeferido. (ID 3397471 - Pág. 1/2). Em sua contestação, a parte requerida BANCO DO BRASIL S.A. alegou, inicialmente, preliminar de nulidade por cerceamento de defesa, diante da ausência de cadastramento formal de seus advogados no sistema eletrônico do processo, o que comprometeria a validade das intimações já realizadas. No mérito, refutou integralmente as alegações autorais, apontando os seguintes pontos: a ação apresenta pedidos contraditórios, sem coerência lógica entre a narrativa dos fatos e os pedidos formulados; o contrato firmado entre as partes é lícito, válido e eficaz, firmado por livre vontade da autora, sem qualquer vício de consentimento; a instituição financeira apenas cumpriu sua função social ao fornecer crédito, com taxas de juros e encargos compatíveis com os praticados no mercado e com respaldo nas normas do Banco Central. Sustenta que a cobrança de encargos contratuais, inclusive a incidência de IOF, é regular, autorizada legalmente e que as taxas praticadas não extrapolam os limites legais. Afirma que a autora utilizou os recursos contratados conscientemente, pagou parte das parcelas e, ao encontrar dificuldades financeiras, buscou o Poder Judiciário para tentar rediscutir cláusulas já pacificadas, o que configura tentativa de revisão indevida do pactuado. Invoca o princípio do pacta sunt servanda, segundo o qual os contratos devem ser cumpridos tal como foram acordados pelas partes, sendo vedada a interferência judicial em relações privadas regularmente constituídas. Sustenta ainda que não existe cláusula abusiva no contrato e a cobrança do IOF obedece aos parâmetros legais vigentes. A suposta onerosidade excessiva alegada pela parte autora não foi demonstrada de forma concreta. Alega que a inadimplência da autora não decorre de prática abusiva da instituição bancária, mas sim da sua própria dificuldade de pagamento; Por fim, requereu que fosse indeferida a petição inicial, sob o fundamento de ausência de coerência lógica entre os fatos narrados e os pedidos formulados; caso ultrapassada a preliminar, seja julgado totalmente improcedente o pedido autoral, com a manutenção integral das cláusulas contratuais pactuadas. Juntou procuração e documentos. Realizada audiência de conciliação, não foi possível alcançar um acordo entre as partes. Foi deferido o pedido de realização de perícia contábil. Intimadas, as partes apresentaram suas manifestações. Foi apresentado laudo pericial. (ID 60215630 - Pág. 1/7). Foram apresentados quesitos complementares, oportunidade em que houve nova manifestação do perito (ID 100477772 - Pág. 1/5). O laudo pericial foi devidamente homologado. II – FUNDAMENTAÇÃO. Inicialmente cumpre esclarecer que o feito comporta julgamento antecipado na forma do artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil, não sendo necessária a dilação probatória. Estão presentes as condições da ação e os pressupostos processuais, possibilitando o julgamento do processo no estado em que se encontra. Trata-se de ação de revisão de contrato, na qual o autor sustenta que contratou empréstimo junto à agência Torre-PB do Banco do Brasil no valor de R$ 211.737,47, parcelado em 36 vezes de R$ 10.554,39, totalizando R$ 379.958,04. Afirma que a taxa de juros pactuada foi de 3,438% ao mês (50,024% ao ano). Aduz que pagou 14 parcelas, somando R$ 140.816,78, mas deixou de pagar as demais ao identificar cobranças consideradas ilegais e abusivas, especialmente de IOF em percentual superior ao permitido para empresas optantes pelo Simples Nacional. Segundo laudo contábil acostado aos autos, o valor legal do contrato, considerando o limite de IOF autorizado em lei, seria R$ 234.000,00. Assim, o valor cobrado a mais pelo banco seria de R$ 145.958,04. Desse modo, requereu a revisão do contrato bancário desde sua origem, com a exclusão de cláusulas abusivas e recálculo do valor devido, bem como que seja determinado o pagamento do valor legal da dívida conforme os índices admitidos pela legislação brasileira. Pois bem. Conforme se extrai da leitura dos autos, de acordo com a Defis (Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais) anexada no Id 3371159, a empresa, no ano de 2014 estava enquadrada no Simples Nacional (LC 123/06) no período de 01/01/2010 até 31/12/2016. Sobre o questionamento levantado da peça inicial, em especial a cobrança da IOF sobre a empresa que estava cadastrada no simples nacional, o expert assim se manifestou. “As taxas de IOF praticadas pela demandada correspondem às taxas de mercado aplicadas a empresas optante do Simples Nacional (SUPER SIMPLES) à época da assinatura do contrato? Resposta: É cabível IOF nas operações de crédito, este perito não entende que seja aplicada alíquota reduzida para optantes do Simples Nacional, pois tal benefício limita-se a operação igual ou inferior a R$ 30.000,00 conforme o regulamento do IOF (Decreto 6.306/07 Art. 7º, VI), não sendo o caso deste contrato: R$ 211.737,47”. (ID 60215630 - Pág. 3) Ademais, o Supremo Tribunal Federal já decidiu que “nada há na Constituição Federal, ou no próprio Código Tributário Nacional, que restrinja a incidência do IOF sobre as operações de crédito realizadas por instituições financeiras” (ADI 1763, Rel. Min. Dias Toffoli, Tribunal Pleno, DJe 30/07/2020). O mútuo de recursos financeiros se insere no tipo “operações de crédito”, sobre o qual a Constituição autoriza a instituição do IOF (art. 153, V), já que se trata de negócio jurídico realizado com a finalidade de se obter, junto a terceiro e sob liame de confiança, a disponibilidade de recursos que deverão ser restituídos após determinado lapso temporal, sujeitando-se aos riscos inerentes. Ultrapassada tal ponto, cumpre destacar que o princípio da força obrigatória dos contratos — pacta sunt servanda — foi mitigado para se coadunar com a sistemática do Código de Defesa do Consumidor, e também para atender a função social dessa espécie de negócio jurídico, agora expressamente prevista no artigo 421, do Código Civil, “a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato”. Dessa maneira, ainda que se tenha manifestado vontade, de forma livre, quando se contratou com a instituição financeira, é perfeitamente admissível, na espécie, a revisão de eventuais cláusulas abusivas, não havendo nenhuma ofensa ao artigo 422, do Código Civil. Sobre os juros remuneratórios e de sua capitalização. A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 (cinco) de outubro de 1988, dispunha, no § 3.º do art. 192, revogado pela Emenda Constitucional nº 40/2003, o seguinte: “As taxas de juros reais, nelas incluídas comissões e quaisquer outras remunerações direta ou indiretamente referidas à concessão de crédito, não poderão ser superiores a doze por cento ao ano; a cobrança acima deste limite será conceituada como crime de usura, punido, em todas as suas modalidades, nos termos que a lei determinar”. Para alguns operadores do direito, referido dispositivo era norma não autoaplicável que exigia regulamentação, a qual, no dizer deles, enquanto não adviesse, permitiria às instituições bancárias, por força do disposto na Lei nº 4.595/64, cobrar juros reais além do limite de 12% ao ano. Esse entendimento já vinha inclusive sendo adotado pelo STF, como se verifica do verbete 596 de sua Súmula, editado em 1977, cujo teor é o seguinte: “As disposições do Decreto nº 22.626/33 não se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas, que integram o sistema financeiro nacional.” Como se vê, a resposta que o STF vinha dando mesmo antes do advento da Constituição Federal de 1988 tinha como base a ideia de que as disposições do Decreto nº 22.626/33 não se aplicam às taxas de juros e outros encargos cobrados nas operações realizadas por instituições que integram o Sistema Financeiro Nacional. Essa discussão perdeu enormemente sua razão de ser, já que a Emenda Constitucional nº 40/2003 revogou o § 3º do art. 192, fazendo com que, ao menos em sede constitucional, não haja mais fixação do limite máximo de juros a ser praticado, inclusive por bancos e entidades monetárias e creditícias. No âmbito do STJ, a quem incumbe defender a unidade interpretativa da legislação federal infraconstitucional, a tendência hodierna, revelada na jurisprudência dominante da Corte, é no sentido de limitar a cobrança de juros remuneratórios nos contratos de mútuo bancário à taxa média de mercado, exceto quando houver fixação expressa no contrato de taxa mais benéfica em favor do consumidor. Emblemático a esse respeito o julgamento do REsp 1.061.530/RS, no qual se condensou entendimento de que a simples estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano não indica abusividade, sendo a revisão do contrato medida excepcional, cabível apenas quando fundada na demonstração inequívoca de que os juros praticados estão acima da taxa média de mercado. Veja-se excerto desse julgado que embasa tais afirmações, verbis: “(...) ORIENTAÇÃO 1 - JUROS REMUNERATÓRIOS: a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade; c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02; d) É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada – art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto. (...) (STJ 1.061.530 - RS -2008/0119992-4)”. Não basta à revisão de juros o fato de a sua cobrança está-se dando acima de 12% ao ano, sendo o caso de o pedido vir lastreado em prova robusta, capaz de demonstrar nitidamente a abusividade, que, repita-se, não se configura quando a taxa juros praticada não extrapolar a taxa média de mercado quando da celebração do contrato de financiamento. Nesse sentido, caso o autor pretenda revisar os juros remuneratórios, cumprir-lhe provar que eles ultrapassaram a taxa média de mercado, gerando, assim, onerosidade excessiva. Assim, como acima esclarecido, a taxa média de mercado apurada pelo Banco Central para cada segmento de crédito é referencial útil para o controle da abusividade, mas o simples fato de a taxa efetiva cobrada no contrato estar acima da taxa média de mercado não significa, por si só, abuso. Ao contrário, a média de mercado não pode ser considerada o limite, justamente porque é média; incorpora as menores e maiores taxas praticadas pelo mercado, em operações de diferentes níveis de risco. O precedente esclarece: “AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. TAXA DE JUROS REMUNERATÓRIOS CONTRATADA. ABUSIVIDADE. AUSÊNCIA. ORIENTAÇÃO FIRMADA NO RESP N. 1.061.530/RS. 1. De acordo com a orientação adotada no julgamento do REsp. 1.061.530/RS, sob o rito do art. 543-C do CPC/73, "é admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, § 1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante as peculiaridades do julgamento em concreto." 2. Prevaleceu o entendimento de que a taxa média de mercado apurada pelo Banco Central para cada segmento de crédito é referencial útil para o controle da abusividade, mas o simples fato de a taxa efetiva cobrada no contrato estar acima da taxa média de mercado não significa, por si só, abuso. Ao contrário, a média de mercado não pode ser considerada o limite, justamente porque é média; incorpora as menores e maiores taxas praticadas pelo mercado, em operações de diferentes níveis de risco. Foi expressamente rejeitada a possibilidade de o Poder Judiciário estabelecer aprioristicamente um teto para taxa de juros, adotando como parâmetro máximo o dobro ou qualquer outro percentual em relação à taxa média. 3. O caráter abusivo da taxa de juros contratada haverá de ser demonstrado de acordo com as peculiaridades de cada caso concreto, levando-se em consideração circunstâncias como o custo da captação dos recursos no local e época do contrato, a análise do perfil de risco de crédito do tomador e o spread da operação. 4. A redução da taxa de juros contratada pelo Tribunal de origem, somente pelo fato de estar acima da média de mercado, em atenção às supostas "circunstâncias da causa" não descritas, e sequer referidas no acórdão - apenas cotejando, de um lado, a taxa contratada e, de outro, o limite aprioristicamente adotado pela Câmara em relação à taxa média divulgada pelo Bacen - está em confronto com a orientação firmada no REsp. 1.061.530/RS. 5. Hipótese, ademais, em que as parcelas foram prefixadas, tendo o autor tido conhecimento, no momento da assinatura do contrato, do quanto pagaria do início ao fim da relação negocial. 6. Agravo interno provido. (STJ - AgInt no AREsp: 1522043 RS 2019/0169745-7, Relator: Ministro MARCO BUZZI, Data de Julgamento: 17/11/2020, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 10/03/2021) Desse modo, se a taxa aplicada é discrepante da média, tem-se o abuso. Aí cabe a redução da taxa questionada, para se trazer equilíbrio ao contrato. Merece ser repetido que o fato de a taxa de juros remuneratórios exceder a média do mercado, por si só, não implica na existência de abuso. Como já dito, a média é um referencial a ser considerado, mas não se apresenta como um limite intransponível a ser necessariamente observado pelas instituições financeiras para evitar que a taxa contratada seja considerada abusiva. Com efeito, mediante provocação por ação de revisão do contrato, a redução judicial dos juros remuneratórios pactuados, em regra, só pode se dar quando ficar comprovada a discrepância deles em relação à taxa média do mercado. O STJ tem considerado discrepantes consequentemente, abusivas taxas de juros superiores a uma vez e meia, ao dobro ou ao triplo da média de mercado, respeitadas particularidades de cada caso. Nessa linha, o seguinte julgado: "DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCÁRIO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULAS DE CONTRATO BANCÁRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. JUROS REMUNERATÓRIOS. CONFIGURAÇÃO DA MORA. JUROS MORATÓRIOS. INSCRIÇÃO/MANUTENÇÃO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSIÇÕES DE OFÍCIO. (...) ORIENTAÇÃO 1 - JUROS REMUNERATÓRIOS: a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade; c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02; d) É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada art. 51, § 1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto" (STJ - Resp nº 1.061.530/RS 2a Seção julgado em 22/10/2008). Especificamente no que diz respeito às situações nas quais se dá a limitação dos juros contratados à taxa média de mercado, merecem exame as seguintes passagens do acórdão em referência: "Os Ministros que atualmente compõem esta 2a Seção têm admitido a possibilidade de controle dos juros manifestamente abusivos naqueles contratos que se inserem em uma relação de consumo. (...). Logo, diante desse panorama sobre o posicionamento atual da 2a Seção, conclui-se que é admitida a revisão das taxas de juros em situações excepcionais, desde que haja relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada art. 51, § 1º, do CDC) esteja cabalmente demonstrada. (...). Descartados índices ou taxas fixos, é razoável que os instrumentos para aferição da abusividade sejam buscados no próprio mercado financeiro. (...). A taxa média apresenta vantagens porque é calculada segundo as informações prestadas por diversas instituições financeiras e, por isso, representa as forças do mercado. (...). Assim, dentro do universo regulatório atual, a taxa média constitui o melhor parâmetro para a elaboração de um juízo sobre abusividade. (...). A jurisprudência, conforme registrado anteriormente, tem considerado abusivas taxas superiores a uma vez e meia (voto proferido pelo Min. Ari Pargendler no REsp 271.214/RS, Rel. p. Acórdão Min. Menezes Direito, DJ de 04.08.2003), ao dobro ( Resp 1.036.818, Terceira Turma, minha relatoria, DJe de 20.06.2008) ou ao triplo (REsp 971.853/RS, Quarta Turma, Min. Pádua Ribeiro, DJ de 24.09.2007) da média . (...).. A taxa média de mercado, divulgada pelo Banco Central, constitui um valioso referencial, mas cabe somente ao juiz, no exame das peculiaridades do caso concreto, avaliar se os juros contratados foram ou não abusivos" Desse modo, inexistente justificativa, os juros não podem ultrapassar uma vez e meia a média do mercado, sob pena de serem considerados abusivos. Apresentada justificativa individualizada, são aceitáveis taxas superiores ao indicado referencial, sem que se caracterize a discrepância e, consequentemente, o abuso. A respeito do caráter abusivo da taxa de juros superior a uma vez e meia a média do mercado, quando não há justificativa para tanto, merecem conferência os seguintes julgados: "CONTRATO BANCÁRIO. AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL. FINANCIAMENTO DE VEÍCULO. (...). JUROS. FIXAÇÃO SUPERIOR A 12% AO ANO. POSSIBILIDADE. LIMITAÇÃO À TAXA MÉDIA DE MERCADO. Necessidade somente quando comprovada a cobrança em patamar superior a uma vez e meia da taxa média de mercado para o período em questão. Não há norma que determina a fixação dos juros em 12% ao ano. Nesse mesmo sentido as Súmulas 596 e 648 do Supremo Tribunal Federal. As taxas de juros só devem ser limitadas quando comprovada a discrepância entre a taxa aplicada e a contratada e ou a média de mercado. Discrepância não comprovada nos autos. (...). Apelação parcialmente provida" (TJSP; Apelação Cível 1005746-22.2020.8.26.0100; Relatora: Desa Sandra Galhardo Esteves; Órgão Julgador: 12a Câmara de Direito Privado; Foro Central Cível - 2a Vara Cível; Data do Julgamento: 08/10/2020; Data de Registro: 08/10/2020); E mais: "APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO REVISIONAL CONTRATO BANCÁRIO - FINANCIAMENTO DE VEÍCULO (...) TAXA DE JUROS ACIMA DA MÉDIA DE MERCADO. Nos termos da orientação jurisprudencial do STJ, não será considerada abusiva a taxa dos juros remuneratórios contratada quando ela for até uma vez e meia superior à taxa de juros média praticada pelo mercado, divulgada pelo Banco Central do Brasil, para o tipo específico de contrato, na época de sua celebração Taxa contratada que supera em uma vez e meia a taxa média mercado Abusividade constatada. (...). Apelo parcialmente provido" (TJSP; Apelação Cível 1035400-88.2019.8.26.0100; Relator: Des. Jacob Valente; Órgão Julgador: 12a Câmara de Direito Privado; Foro Central Cível - 3a Vara Cível; Data do Julgamento: 07/10/2020; Data de Registro: 07/10/2020). In casu, é fato incontroverso que a taxa de juros aplicado ao contrato estipulado entre as partes foi de 3,438%. Com um simples cálculo aritmético é possível observar que taxa aplicada ao contrato objeto dessa lide ultrapassa uma vez e meia a taxa média de mercado apresentada pelo BACEN à época, que em maio/2014 corresponde a 1,79%. Na esteira do exposto, há discrepância a ser reconhecida no caso dos autos, uma vez que a taxa cobrada suplanta a média do mercado em mais uma vez e meia, sem a indicação de qualquer particular condição que justificasse a estipulação. É fato que as instituições financeiras fazem gestão de risco e liquidez patrimonial, bem como levam em conta necessidades mercadológicas que podem justificar a cobrança de taxas de juros mais elevadas de um cliente do que do outro ou em comparação àquela aplicada por congênere. Consideradas as referidas peculiaridades, admite-se até que varie a diferença da taxa contratada com relação à média ora maior, ora menor, sem que se caracterize o abuso. Não é por outra razão que taxas diversas foram reconhecidas como abusivas no julgado do STJ acima mencionado. Para se justificar a variação maior entre a taxa contratada e a média do mercado, há necessidade de motivação. Como no caso dos autos não houve justificativa para a cobrança de juros superiores a uma vez e meia a média do mercado, a taxa pactuada evidentemente deve ser considerada discrepante e, por consequência, abusiva. Assim, porque inequívoco que as taxas de juros remuneratórios cobrada no contrato discrepavam da média de mercado, sem justificativa plausível, a hipótese é de limitação dos encargos à média de mercado indicada para o período no site do Banco Central, qual seja, 1,79% ao mês. Assim, impõe-se o recálculo da dívida. O recálculo dos valores das parcelas deverá se dar em sede de liquidação de sentença. III – DISPOSITIVO. Ante o exposto, acostado as razões acima elencadas, JULGO PROCEDENTE os pedidos formulados pelo autor em sua peça inicial, declarando abusiva a taxa de juros aplicado ao contrato celebrado entre as partes. Por consequência, determino que ao mencionado contrato sejam aplicados os juros remuneratórios observando à taxa média do mercado para o mês de maio de 2014 corresponde a 1,79%, para a modalidade de crédito, divulgada pelo BACEN. O recálculo dos valores das parcelas, bem como a devolução em dobro acima citada, deverá se dar em sede de liquidação de sentença. Condeno a parte promovida ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que arbitro em 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação. P. R. I. Em caso de interposição de recurso de apelação, intime-se o(a) apelado(a) para apresentar contrarrazões no prazo legal. Vindas estas e havendo questão suscitada, nos termos do art. 1.009, §1º do CPC/2015, intime-se o recorrente para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias. Decorrido o prazo sem a apresentação das contrarrazões ou não havendo questão suscitada, nos termos do art. 1.009, §1º do CPC/2015, encaminhem-se os autos ao TJPB, nos termos do art. 1.010, § 3º, do CPC/2015, com as cautelas de praxe e as homenagens deste Juízo. Com o trânsito em julgado da presente decisão, arquivem-se os autos com baixas e anotações pertinentes. CUMPRA-SE. Juíza de Direito
  8. Tribunal: TJPB | Data: 11/07/2025
    Tipo: Intimação
    Poder Judiciário da Paraíba 5ª Vara Cível da Capital PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) 0815933-41.2016.8.15.2001 [Interpretação / Revisão de Contrato, Bancários, Cláusulas Abusivas] AUTOR: CARAVAN MULTMARCAS DE VEICULOS LTDA - ME REU: BANCO DO BRASIL S.A. SENTENÇA CIVIL E PROCESSO CIVIL. AÇÃO REVISIONAL. JUROS REMUNERATÓRIOS. ABUSIVIDADE VERIFICADA NO CASO CONCRETO. TAXA ACIMA DA MÉDIA DE MERCADO ESTIPULADA PELO BACEN. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. O simples fato de a taxa efetiva cobrada no contrato estar acima da taxa média de mercado não significa, por si só, abuso. Ao contrário, a média de mercado não pode ser considerada o limite, justamente porque é média; incorpora as menores e maiores taxas praticadas pelo mercado, em operações de diferentes níveis de risco. Ocorre que, conforme destacado pela Ministra Relatora do REsp 1.061.530/RS, a jurisprudência "tem considerado abusivas taxas superiores a uma vez e meia (voto proferido pelo Min. Ari Pargendler no REsp 271.214/RS, Rel. p. Acórdão Min. Menezes Direito, DJ de 04.08.2003), ao dobro (REsp 1.036.818, Terceira Turma, minha relatoria, DJe de 20.06.2008) ou ao triplo (REsp 971.853/RS, Quarta Turma, houver expressa pactuação (Tema Repetitivo 953) Havendo demonstração de que os juros cobrados são abusivos, ou seja, sendo muito superiores as taxas médias praticadas pelo mercado, deve-se reconhecer eivadas de vício as cláusulas contratuais que as estipulam. I – RELATÓRIO. Trata-se de ação ordinária de revisão contratual com pedido de tutela antecipada proposta por CARAVAN MULTMARCAS DE VEÍCULOS LTDA - ME contra BANCO DO BRASIL S.A., com o objetivo de revisar cláusulas contratuais supostamente abusivas inseridas em cédula de crédito bancário firmada entre as partes, com especial foco na cobrança de IOF e encargos financeiros considerados excessivos. Alega a parte autora que contratou empréstimo junto à agência Torre-PB do Banco do Brasil no valor de R$ 211.737,47, parcelado em 36 vezes de R$ 10.554,39, totalizando R$ 379.958,04. Afirma que a taxa de juros pactuada foi de 3,438% ao mês (50,024% ao ano). Aduz que pagou 14 parcelas, somando R$ 140.816,78, mas deixou de pagar as demais ao identificar cobranças consideradas ilegais e abusivas, especialmente de IOF em percentual superior ao permitido para empresas optantes pelo Simples Nacional. Segundo laudo contábil acostado aos autos, o valor legal do contrato, considerando o limite de IOF autorizado em lei, seria R$ 234.000,00. Assim, o valor cobrado a mais pelo banco seria de R$ 145.958,04. Afirma que a cláusula contratual é caracterizada como potestativa pura, permitindo ao banco a fixação unilateral de encargos por inadimplemento, o que fere o equilíbrio contratual. Por fim, requer que seja revisto o contrato bancário desde sua origem, com a exclusão de cláusulas abusivas e recálculo do valor devido, bem como que seja determinado o pagamento do valor legal da dívida conforme os índices admitidos pela legislação brasileira. Requereu, ainda, que em caso de cobrança indevida, o banco seja condenado à restituição em dobro dos valores pagos a maior, nos termos do art. 42, §1º do CDC. Juntou procuração e documentos. O pedido de tutela de urgência foi indeferido. (ID 3397471 - Pág. 1/2). Em sua contestação, a parte requerida BANCO DO BRASIL S.A. alegou, inicialmente, preliminar de nulidade por cerceamento de defesa, diante da ausência de cadastramento formal de seus advogados no sistema eletrônico do processo, o que comprometeria a validade das intimações já realizadas. No mérito, refutou integralmente as alegações autorais, apontando os seguintes pontos: a ação apresenta pedidos contraditórios, sem coerência lógica entre a narrativa dos fatos e os pedidos formulados; o contrato firmado entre as partes é lícito, válido e eficaz, firmado por livre vontade da autora, sem qualquer vício de consentimento; a instituição financeira apenas cumpriu sua função social ao fornecer crédito, com taxas de juros e encargos compatíveis com os praticados no mercado e com respaldo nas normas do Banco Central. Sustenta que a cobrança de encargos contratuais, inclusive a incidência de IOF, é regular, autorizada legalmente e que as taxas praticadas não extrapolam os limites legais. Afirma que a autora utilizou os recursos contratados conscientemente, pagou parte das parcelas e, ao encontrar dificuldades financeiras, buscou o Poder Judiciário para tentar rediscutir cláusulas já pacificadas, o que configura tentativa de revisão indevida do pactuado. Invoca o princípio do pacta sunt servanda, segundo o qual os contratos devem ser cumpridos tal como foram acordados pelas partes, sendo vedada a interferência judicial em relações privadas regularmente constituídas. Sustenta ainda que não existe cláusula abusiva no contrato e a cobrança do IOF obedece aos parâmetros legais vigentes. A suposta onerosidade excessiva alegada pela parte autora não foi demonstrada de forma concreta. Alega que a inadimplência da autora não decorre de prática abusiva da instituição bancária, mas sim da sua própria dificuldade de pagamento; Por fim, requereu que fosse indeferida a petição inicial, sob o fundamento de ausência de coerência lógica entre os fatos narrados e os pedidos formulados; caso ultrapassada a preliminar, seja julgado totalmente improcedente o pedido autoral, com a manutenção integral das cláusulas contratuais pactuadas. Juntou procuração e documentos. Realizada audiência de conciliação, não foi possível alcançar um acordo entre as partes. Foi deferido o pedido de realização de perícia contábil. Intimadas, as partes apresentaram suas manifestações. Foi apresentado laudo pericial. (ID 60215630 - Pág. 1/7). Foram apresentados quesitos complementares, oportunidade em que houve nova manifestação do perito (ID 100477772 - Pág. 1/5). O laudo pericial foi devidamente homologado. II – FUNDAMENTAÇÃO. Inicialmente cumpre esclarecer que o feito comporta julgamento antecipado na forma do artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil, não sendo necessária a dilação probatória. Estão presentes as condições da ação e os pressupostos processuais, possibilitando o julgamento do processo no estado em que se encontra. Trata-se de ação de revisão de contrato, na qual o autor sustenta que contratou empréstimo junto à agência Torre-PB do Banco do Brasil no valor de R$ 211.737,47, parcelado em 36 vezes de R$ 10.554,39, totalizando R$ 379.958,04. Afirma que a taxa de juros pactuada foi de 3,438% ao mês (50,024% ao ano). Aduz que pagou 14 parcelas, somando R$ 140.816,78, mas deixou de pagar as demais ao identificar cobranças consideradas ilegais e abusivas, especialmente de IOF em percentual superior ao permitido para empresas optantes pelo Simples Nacional. Segundo laudo contábil acostado aos autos, o valor legal do contrato, considerando o limite de IOF autorizado em lei, seria R$ 234.000,00. Assim, o valor cobrado a mais pelo banco seria de R$ 145.958,04. Desse modo, requereu a revisão do contrato bancário desde sua origem, com a exclusão de cláusulas abusivas e recálculo do valor devido, bem como que seja determinado o pagamento do valor legal da dívida conforme os índices admitidos pela legislação brasileira. Pois bem. Conforme se extrai da leitura dos autos, de acordo com a Defis (Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais) anexada no Id 3371159, a empresa, no ano de 2014 estava enquadrada no Simples Nacional (LC 123/06) no período de 01/01/2010 até 31/12/2016. Sobre o questionamento levantado da peça inicial, em especial a cobrança da IOF sobre a empresa que estava cadastrada no simples nacional, o expert assim se manifestou. “As taxas de IOF praticadas pela demandada correspondem às taxas de mercado aplicadas a empresas optante do Simples Nacional (SUPER SIMPLES) à época da assinatura do contrato? Resposta: É cabível IOF nas operações de crédito, este perito não entende que seja aplicada alíquota reduzida para optantes do Simples Nacional, pois tal benefício limita-se a operação igual ou inferior a R$ 30.000,00 conforme o regulamento do IOF (Decreto 6.306/07 Art. 7º, VI), não sendo o caso deste contrato: R$ 211.737,47”. (ID 60215630 - Pág. 3) Ademais, o Supremo Tribunal Federal já decidiu que “nada há na Constituição Federal, ou no próprio Código Tributário Nacional, que restrinja a incidência do IOF sobre as operações de crédito realizadas por instituições financeiras” (ADI 1763, Rel. Min. Dias Toffoli, Tribunal Pleno, DJe 30/07/2020). O mútuo de recursos financeiros se insere no tipo “operações de crédito”, sobre o qual a Constituição autoriza a instituição do IOF (art. 153, V), já que se trata de negócio jurídico realizado com a finalidade de se obter, junto a terceiro e sob liame de confiança, a disponibilidade de recursos que deverão ser restituídos após determinado lapso temporal, sujeitando-se aos riscos inerentes. Ultrapassada tal ponto, cumpre destacar que o princípio da força obrigatória dos contratos — pacta sunt servanda — foi mitigado para se coadunar com a sistemática do Código de Defesa do Consumidor, e também para atender a função social dessa espécie de negócio jurídico, agora expressamente prevista no artigo 421, do Código Civil, “a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato”. Dessa maneira, ainda que se tenha manifestado vontade, de forma livre, quando se contratou com a instituição financeira, é perfeitamente admissível, na espécie, a revisão de eventuais cláusulas abusivas, não havendo nenhuma ofensa ao artigo 422, do Código Civil. Sobre os juros remuneratórios e de sua capitalização. A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 (cinco) de outubro de 1988, dispunha, no § 3.º do art. 192, revogado pela Emenda Constitucional nº 40/2003, o seguinte: “As taxas de juros reais, nelas incluídas comissões e quaisquer outras remunerações direta ou indiretamente referidas à concessão de crédito, não poderão ser superiores a doze por cento ao ano; a cobrança acima deste limite será conceituada como crime de usura, punido, em todas as suas modalidades, nos termos que a lei determinar”. Para alguns operadores do direito, referido dispositivo era norma não autoaplicável que exigia regulamentação, a qual, no dizer deles, enquanto não adviesse, permitiria às instituições bancárias, por força do disposto na Lei nº 4.595/64, cobrar juros reais além do limite de 12% ao ano. Esse entendimento já vinha inclusive sendo adotado pelo STF, como se verifica do verbete 596 de sua Súmula, editado em 1977, cujo teor é o seguinte: “As disposições do Decreto nº 22.626/33 não se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas, que integram o sistema financeiro nacional.” Como se vê, a resposta que o STF vinha dando mesmo antes do advento da Constituição Federal de 1988 tinha como base a ideia de que as disposições do Decreto nº 22.626/33 não se aplicam às taxas de juros e outros encargos cobrados nas operações realizadas por instituições que integram o Sistema Financeiro Nacional. Essa discussão perdeu enormemente sua razão de ser, já que a Emenda Constitucional nº 40/2003 revogou o § 3º do art. 192, fazendo com que, ao menos em sede constitucional, não haja mais fixação do limite máximo de juros a ser praticado, inclusive por bancos e entidades monetárias e creditícias. No âmbito do STJ, a quem incumbe defender a unidade interpretativa da legislação federal infraconstitucional, a tendência hodierna, revelada na jurisprudência dominante da Corte, é no sentido de limitar a cobrança de juros remuneratórios nos contratos de mútuo bancário à taxa média de mercado, exceto quando houver fixação expressa no contrato de taxa mais benéfica em favor do consumidor. Emblemático a esse respeito o julgamento do REsp 1.061.530/RS, no qual se condensou entendimento de que a simples estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano não indica abusividade, sendo a revisão do contrato medida excepcional, cabível apenas quando fundada na demonstração inequívoca de que os juros praticados estão acima da taxa média de mercado. Veja-se excerto desse julgado que embasa tais afirmações, verbis: “(...) ORIENTAÇÃO 1 - JUROS REMUNERATÓRIOS: a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade; c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02; d) É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada – art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto. (...) (STJ 1.061.530 - RS -2008/0119992-4)”. Não basta à revisão de juros o fato de a sua cobrança está-se dando acima de 12% ao ano, sendo o caso de o pedido vir lastreado em prova robusta, capaz de demonstrar nitidamente a abusividade, que, repita-se, não se configura quando a taxa juros praticada não extrapolar a taxa média de mercado quando da celebração do contrato de financiamento. Nesse sentido, caso o autor pretenda revisar os juros remuneratórios, cumprir-lhe provar que eles ultrapassaram a taxa média de mercado, gerando, assim, onerosidade excessiva. Assim, como acima esclarecido, a taxa média de mercado apurada pelo Banco Central para cada segmento de crédito é referencial útil para o controle da abusividade, mas o simples fato de a taxa efetiva cobrada no contrato estar acima da taxa média de mercado não significa, por si só, abuso. Ao contrário, a média de mercado não pode ser considerada o limite, justamente porque é média; incorpora as menores e maiores taxas praticadas pelo mercado, em operações de diferentes níveis de risco. O precedente esclarece: “AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. TAXA DE JUROS REMUNERATÓRIOS CONTRATADA. ABUSIVIDADE. AUSÊNCIA. ORIENTAÇÃO FIRMADA NO RESP N. 1.061.530/RS. 1. De acordo com a orientação adotada no julgamento do REsp. 1.061.530/RS, sob o rito do art. 543-C do CPC/73, "é admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, § 1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante as peculiaridades do julgamento em concreto." 2. Prevaleceu o entendimento de que a taxa média de mercado apurada pelo Banco Central para cada segmento de crédito é referencial útil para o controle da abusividade, mas o simples fato de a taxa efetiva cobrada no contrato estar acima da taxa média de mercado não significa, por si só, abuso. Ao contrário, a média de mercado não pode ser considerada o limite, justamente porque é média; incorpora as menores e maiores taxas praticadas pelo mercado, em operações de diferentes níveis de risco. Foi expressamente rejeitada a possibilidade de o Poder Judiciário estabelecer aprioristicamente um teto para taxa de juros, adotando como parâmetro máximo o dobro ou qualquer outro percentual em relação à taxa média. 3. O caráter abusivo da taxa de juros contratada haverá de ser demonstrado de acordo com as peculiaridades de cada caso concreto, levando-se em consideração circunstâncias como o custo da captação dos recursos no local e época do contrato, a análise do perfil de risco de crédito do tomador e o spread da operação. 4. A redução da taxa de juros contratada pelo Tribunal de origem, somente pelo fato de estar acima da média de mercado, em atenção às supostas "circunstâncias da causa" não descritas, e sequer referidas no acórdão - apenas cotejando, de um lado, a taxa contratada e, de outro, o limite aprioristicamente adotado pela Câmara em relação à taxa média divulgada pelo Bacen - está em confronto com a orientação firmada no REsp. 1.061.530/RS. 5. Hipótese, ademais, em que as parcelas foram prefixadas, tendo o autor tido conhecimento, no momento da assinatura do contrato, do quanto pagaria do início ao fim da relação negocial. 6. Agravo interno provido. (STJ - AgInt no AREsp: 1522043 RS 2019/0169745-7, Relator: Ministro MARCO BUZZI, Data de Julgamento: 17/11/2020, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 10/03/2021) Desse modo, se a taxa aplicada é discrepante da média, tem-se o abuso. Aí cabe a redução da taxa questionada, para se trazer equilíbrio ao contrato. Merece ser repetido que o fato de a taxa de juros remuneratórios exceder a média do mercado, por si só, não implica na existência de abuso. Como já dito, a média é um referencial a ser considerado, mas não se apresenta como um limite intransponível a ser necessariamente observado pelas instituições financeiras para evitar que a taxa contratada seja considerada abusiva. Com efeito, mediante provocação por ação de revisão do contrato, a redução judicial dos juros remuneratórios pactuados, em regra, só pode se dar quando ficar comprovada a discrepância deles em relação à taxa média do mercado. O STJ tem considerado discrepantes consequentemente, abusivas taxas de juros superiores a uma vez e meia, ao dobro ou ao triplo da média de mercado, respeitadas particularidades de cada caso. Nessa linha, o seguinte julgado: "DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCÁRIO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULAS DE CONTRATO BANCÁRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. JUROS REMUNERATÓRIOS. CONFIGURAÇÃO DA MORA. JUROS MORATÓRIOS. INSCRIÇÃO/MANUTENÇÃO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSIÇÕES DE OFÍCIO. (...) ORIENTAÇÃO 1 - JUROS REMUNERATÓRIOS: a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade; c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02; d) É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada art. 51, § 1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto" (STJ - Resp nº 1.061.530/RS 2a Seção julgado em 22/10/2008). Especificamente no que diz respeito às situações nas quais se dá a limitação dos juros contratados à taxa média de mercado, merecem exame as seguintes passagens do acórdão em referência: "Os Ministros que atualmente compõem esta 2a Seção têm admitido a possibilidade de controle dos juros manifestamente abusivos naqueles contratos que se inserem em uma relação de consumo. (...). Logo, diante desse panorama sobre o posicionamento atual da 2a Seção, conclui-se que é admitida a revisão das taxas de juros em situações excepcionais, desde que haja relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada art. 51, § 1º, do CDC) esteja cabalmente demonstrada. (...). Descartados índices ou taxas fixos, é razoável que os instrumentos para aferição da abusividade sejam buscados no próprio mercado financeiro. (...). A taxa média apresenta vantagens porque é calculada segundo as informações prestadas por diversas instituições financeiras e, por isso, representa as forças do mercado. (...). Assim, dentro do universo regulatório atual, a taxa média constitui o melhor parâmetro para a elaboração de um juízo sobre abusividade. (...). A jurisprudência, conforme registrado anteriormente, tem considerado abusivas taxas superiores a uma vez e meia (voto proferido pelo Min. Ari Pargendler no REsp 271.214/RS, Rel. p. Acórdão Min. Menezes Direito, DJ de 04.08.2003), ao dobro ( Resp 1.036.818, Terceira Turma, minha relatoria, DJe de 20.06.2008) ou ao triplo (REsp 971.853/RS, Quarta Turma, Min. Pádua Ribeiro, DJ de 24.09.2007) da média . (...).. A taxa média de mercado, divulgada pelo Banco Central, constitui um valioso referencial, mas cabe somente ao juiz, no exame das peculiaridades do caso concreto, avaliar se os juros contratados foram ou não abusivos" Desse modo, inexistente justificativa, os juros não podem ultrapassar uma vez e meia a média do mercado, sob pena de serem considerados abusivos. Apresentada justificativa individualizada, são aceitáveis taxas superiores ao indicado referencial, sem que se caracterize a discrepância e, consequentemente, o abuso. A respeito do caráter abusivo da taxa de juros superior a uma vez e meia a média do mercado, quando não há justificativa para tanto, merecem conferência os seguintes julgados: "CONTRATO BANCÁRIO. AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL. FINANCIAMENTO DE VEÍCULO. (...). JUROS. FIXAÇÃO SUPERIOR A 12% AO ANO. POSSIBILIDADE. LIMITAÇÃO À TAXA MÉDIA DE MERCADO. Necessidade somente quando comprovada a cobrança em patamar superior a uma vez e meia da taxa média de mercado para o período em questão. Não há norma que determina a fixação dos juros em 12% ao ano. Nesse mesmo sentido as Súmulas 596 e 648 do Supremo Tribunal Federal. As taxas de juros só devem ser limitadas quando comprovada a discrepância entre a taxa aplicada e a contratada e ou a média de mercado. Discrepância não comprovada nos autos. (...). Apelação parcialmente provida" (TJSP; Apelação Cível 1005746-22.2020.8.26.0100; Relatora: Desa Sandra Galhardo Esteves; Órgão Julgador: 12a Câmara de Direito Privado; Foro Central Cível - 2a Vara Cível; Data do Julgamento: 08/10/2020; Data de Registro: 08/10/2020); E mais: "APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO REVISIONAL CONTRATO BANCÁRIO - FINANCIAMENTO DE VEÍCULO (...) TAXA DE JUROS ACIMA DA MÉDIA DE MERCADO. Nos termos da orientação jurisprudencial do STJ, não será considerada abusiva a taxa dos juros remuneratórios contratada quando ela for até uma vez e meia superior à taxa de juros média praticada pelo mercado, divulgada pelo Banco Central do Brasil, para o tipo específico de contrato, na época de sua celebração Taxa contratada que supera em uma vez e meia a taxa média mercado Abusividade constatada. (...). Apelo parcialmente provido" (TJSP; Apelação Cível 1035400-88.2019.8.26.0100; Relator: Des. Jacob Valente; Órgão Julgador: 12a Câmara de Direito Privado; Foro Central Cível - 3a Vara Cível; Data do Julgamento: 07/10/2020; Data de Registro: 07/10/2020). In casu, é fato incontroverso que a taxa de juros aplicado ao contrato estipulado entre as partes foi de 3,438%. Com um simples cálculo aritmético é possível observar que taxa aplicada ao contrato objeto dessa lide ultrapassa uma vez e meia a taxa média de mercado apresentada pelo BACEN à época, que em maio/2014 corresponde a 1,79%. Na esteira do exposto, há discrepância a ser reconhecida no caso dos autos, uma vez que a taxa cobrada suplanta a média do mercado em mais uma vez e meia, sem a indicação de qualquer particular condição que justificasse a estipulação. É fato que as instituições financeiras fazem gestão de risco e liquidez patrimonial, bem como levam em conta necessidades mercadológicas que podem justificar a cobrança de taxas de juros mais elevadas de um cliente do que do outro ou em comparação àquela aplicada por congênere. Consideradas as referidas peculiaridades, admite-se até que varie a diferença da taxa contratada com relação à média ora maior, ora menor, sem que se caracterize o abuso. Não é por outra razão que taxas diversas foram reconhecidas como abusivas no julgado do STJ acima mencionado. Para se justificar a variação maior entre a taxa contratada e a média do mercado, há necessidade de motivação. Como no caso dos autos não houve justificativa para a cobrança de juros superiores a uma vez e meia a média do mercado, a taxa pactuada evidentemente deve ser considerada discrepante e, por consequência, abusiva. Assim, porque inequívoco que as taxas de juros remuneratórios cobrada no contrato discrepavam da média de mercado, sem justificativa plausível, a hipótese é de limitação dos encargos à média de mercado indicada para o período no site do Banco Central, qual seja, 1,79% ao mês. Assim, impõe-se o recálculo da dívida. O recálculo dos valores das parcelas deverá se dar em sede de liquidação de sentença. III – DISPOSITIVO. Ante o exposto, acostado as razões acima elencadas, JULGO PROCEDENTE os pedidos formulados pelo autor em sua peça inicial, declarando abusiva a taxa de juros aplicado ao contrato celebrado entre as partes. Por consequência, determino que ao mencionado contrato sejam aplicados os juros remuneratórios observando à taxa média do mercado para o mês de maio de 2014 corresponde a 1,79%, para a modalidade de crédito, divulgada pelo BACEN. O recálculo dos valores das parcelas, bem como a devolução em dobro acima citada, deverá se dar em sede de liquidação de sentença. Condeno a parte promovida ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que arbitro em 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação. P. R. I. Em caso de interposição de recurso de apelação, intime-se o(a) apelado(a) para apresentar contrarrazões no prazo legal. Vindas estas e havendo questão suscitada, nos termos do art. 1.009, §1º do CPC/2015, intime-se o recorrente para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias. Decorrido o prazo sem a apresentação das contrarrazões ou não havendo questão suscitada, nos termos do art. 1.009, §1º do CPC/2015, encaminhem-se os autos ao TJPB, nos termos do art. 1.010, § 3º, do CPC/2015, com as cautelas de praxe e as homenagens deste Juízo. Com o trânsito em julgado da presente decisão, arquivem-se os autos com baixas e anotações pertinentes. CUMPRA-SE. Juíza de Direito
Página 1 de 8 Próxima
Entre na sua conta ou crie uma para continuar usando o site
Faça login para continuar navegando gratuitamente.
Google Entrar com Google

ou