Jose Mateus Lang
Jose Mateus Lang
Número da OAB:
OAB/SC 073525
📋 Resumo Completo
Dr(a). Jose Mateus Lang possui 6 comunicações processuais, em 3 processos únicos, com 4 comunicações nos últimos 30 dias, processos entre 2015 e 2025, atuando em TJCE, TJPR, TJSP e especializado principalmente em PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL.
Processos Únicos:
3
Total de Intimações:
6
Tribunais:
TJCE, TJPR, TJSP
Nome:
JOSE MATEUS LANG
📅 Atividade Recente
0
Últimos 7 dias
4
Últimos 30 dias
6
Últimos 90 dias
6
Último ano
⚖️ Classes Processuais
PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL (3)
FALêNCIA DE EMPRESáRIOS, SOCIEDADES EMPRESáRIAIS, MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE (3)
🔔 Monitorar esta OAB
Receba notificações automáticas sobre novas movimentações
Inclui todos os processos do advogado
Processos do Advogado
Mostrando 6 de 6 intimações encontradas para este advogado.
-
As alterações mais recentes estão bloqueadas.
Assine para desbloquear as últimas atualizações deste advogado. -
Tribunal: TJSP | Data: 25/06/2025Tipo: IntimaçãoProcesso 1048869-46.2015.8.26.0100 - Falência de Empresários, Sociedades Empresáriais, Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Recuperação judicial e Falência - Nascimento Agência de Viagens e Turismo Ltda. e outro - Zaroni Viagens e Turismo Ltda - Epp e outros - Fl. 12731: última decisão. Fls. 12757 (AJ) e 12763-12764 (MP): assino mais 15 dias para apresentação do QGC atualizado e do relatório previsto no art. 114-A, § 2º, da Lei 11.101/05. Int. - ADV: ROBERTA KARAM RIBEIRO SCALABRINI (OAB 246807/SP), SERGIO RODRIGUES DE NOVAIS (OAB 240678/SP), SERGIO RODRIGUES DE NOVAIS (OAB 240678/SP), RENATA CRISTINA FARIS (OAB 242674/SP), MILENE DOS REIS CATANZARO NUNES (OAB 243288/SP), ROBERTA KARAM RIBEIRO SCALABRINI (OAB 246807/SP), ROBERTA KARAM RIBEIRO SCALABRINI (OAB 246807/SP), ROBERTA KARAM RIBEIRO SCALABRINI (OAB 246807/SP), ROBERTA KARAM RIBEIRO SCALABRINI (OAB 246807/SP), ROBERTA KARAM RIBEIRO SCALABRINI (OAB 246807/SP), THIAGO DIOGO DE FARIA (OAB 239300/SP), ROBERTA KARAM RIBEIRO SCALABRINI (OAB 246807/SP), ROBERTA KARAM RIBEIRO SCALABRINI (OAB 246807/SP), CARLOS AUGUSTO TORTORO JUNIOR (OAB 247319/SP), ANGELA VALENTE MONTEIRO DA FONSECA (OAB 253088/SP), MARCOS AURELIO PINTO (OAB 25345/SP), MARCOS AURELIO PINTO (OAB 25345/SP), RUTE NUNES DA SILVA (OAB 254130/SP), RUTE NUNES DA SILVA (OAB 254130/SP), RUTE NUNES DA SILVA (OAB 254130/SP), MARIA ELISABETH BETTAMIO VIVONE (OAB 27821/SP), AYRTON ROGNER COELHO JUNIOR (OAB 226893/SP), EDGAR ROBERTO RUSSO (OAB 218581/SP), SERGIO JABUR MALUF FILHO (OAB 220969/SP), JULIANA GARCIA GRUBBA (OAB 221999/SP), JULIANA GARCIA GRUBBA (OAB 221999/SP), DECIO MOREIRA DA SILVA LIMA (OAB 222845/SP), ALESSANDRO FERNANDEZ MECCIA (OAB 223259/SP), ALESSANDRO FERNANDEZ MECCIA (OAB 223259/SP), ALESSANDRO FERNANDEZ MECCIA (OAB 223259/SP), ALESSANDRO FERNANDEZ MECCIA (OAB 223259/SP), EDUARDO NEGREIROS DANIELI (OAB 237502/SP), AYRTON ROGNER COELHO JUNIOR (OAB 226893/SP), SILVIA HELENA DIP BAHIENSE (OAB 227067/SP), WILSON BRITES SANTOS (OAB 229334/SP), ANDRE NORIO HIRATSUKA (OAB 231205/SP), ANDRE NORIO HIRATSUKA (OAB 231205/SP), EVERTON MOREIRA SEGURO (OAB 231755/SP), LUCIA ANTONELLA CRISIGIOVANNI (OAB 232915/SP), LUCIA ANTONELLA CRISIGIOVANNI (OAB 232915/SP), LUIZ FELIPE DE MOURA FRANCO (OAB 234725/SP), LUCIANA MAHFUZ SANTINHO (OAB 218292/SP), MARIA IRACEMA DUTRA (OAB 94582/SP), MIRIAN ALVES VALLE (OAB 93280/SP), RENATO VASCONCELOS (OAB 93886/SP), MARIA IRACEMA DUTRA (OAB 94582/SP), MARIA IRACEMA DUTRA (OAB 94582/SP), MARIA IRACEMA DUTRA (OAB 94582/SP), MARIA IRACEMA DUTRA (OAB 94582/SP), MARIA IRACEMA DUTRA (OAB 94582/SP), MARIA IRACEMA DUTRA (OAB 94582/SP), MARIA IRACEMA DUTRA (OAB 94582/SP), MONICA ALVES PICCHI (OAB 90079/SP), MARIA IRACEMA DUTRA (OAB 94582/SP), MARIA IRACEMA DUTRA (OAB 94582/SP), AURELIANO RAMOS FURQUIM LEITE JUNIOR (OAB 98471/SP), AURELIANO RAMOS FURQUIM LEITE JUNIOR (OAB 98471/SP), LEONARDO RAMOS COSTA (OAB 258611/SP), LEONARDO RAMOS COSTA (OAB 258611/SP), WILLIAM CARMONA MAYA (OAB 257198/SP), FERNANDA MASSAD DE AGUIAR FABRETTI (OAB 261232/SP), FERNANDA MASSAD DE AGUIAR FABRETTI (OAB 261232/SP), JOSE DE PAULA MONTEIRO NETO (OAB 29443/SP), SIMONE APARECIDA GASTALDELLO (OAB 66553/SP), HOANES KOUTOUDJIAN (OAB 30807/SP), FREDERICO ALBERTO BLAAUW (OAB 34845/SP), MARIA CLAUDIA TERRA ALVES (OAB 43293/SP), BEATRIZ SARMENTO DE MELLO (OAB 43349/SP), SONIA CARTELLI (OAB 44016/SP), TACITO EDUARDO OLIVEIRA GRUBBA (OAB 49529/SP), TACITO EDUARDO OLIVEIRA GRUBBA (OAB 49529/SP), MARGARETE PEREIRA DE MELLO (OAB 63568/SP), JOSE CARLOS DE MORAES (OAB 86552/SP), SIMONE APARECIDA GASTALDELLO (OAB 66553/SP), SIMONE APARECIDA GASTALDELLO (OAB 66553/SP), JURANDIR DA SILVA PINTO (OAB 66968/SP), SONIA REGINA PELUSO (OAB 73525/SP), ANTONIA MILMES DE ALMEIDA (OAB 74589/SP), ANTONIA MILMES DE ALMEIDA (OAB 74589/SP), MILTON MARCELLO RAMALHO (OAB 78424/SP), LUIZ ALBERTO DIAS (OAB 82592/SP), REGINA MARIA SALEM (OAB 82668/SP), FERNANDA MASSAD DE AGUIAR FABRETTI (OAB 261232/SP), LEONARDO ARAUJO PERES MARTINS (OAB 147984/SP), ANA LUISA PORTO BORGES (OAB 135447/SP), VIRGINIA DUARTE DEDA DE ABREU (OAB 139811/SP), CLAUDIA FERREIRA CRUZ (OAB 140924/SP), FABIO FERNANDES COSTA PEREIRA LOPES (OAB 140926/SP), MARIA RITA SOBRAL GUZZO (OAB 142246/SP), ANDRE RIBEIRO SOARES (OAB 146677/SP), RODRIGO KOPKE SALINAS (OAB 146814/SP), RODRIGO KOPKE SALINAS (OAB 146814/SP), ANAPAULA HAIPEK CAMPOS (OAB 146951/SP), SILVIO ROBERTO FERNANDES PETRICIONE (OAB 130871/SP), LEONARDO ARAUJO PERES MARTINS (OAB 147984/SP), MARCELO HENRIQUE RIBEIRO DA SILVA (OAB 152822/SP), ANA PAULA BATISTA POLI (OAB 155063/SP), JORGE PAULO CARONI REIS (OAB 155154/SP), MARCELO MIGUEL ALVIM COELHO (OAB 156347/SP), MARCELO MIGUEL ALVIM COELHO (OAB 156347/SP), MARCELO MIGUEL ALVIM COELHO (OAB 156347/SP), KAREN RINDEIKA SEOLIN (OAB 157281/SP), KAREN RINDEIKA SEOLIN (OAB 157281/SP), UBALDO JUVENIZ DOS SANTOS JUNIOR (OAB 160493/SP), ADRIANA SANTOS BARROS (OAB 117017/SP), ANA SILVIA CARVALHO E SILVA PELICIARI (OAB 100218/SP), SERGIO GERAB (OAB 102696/SP), EDUARDO LORENZETTI MARQUES (OAB 104543/SP), SONIA BALBONI (OAB 109366/SP), MAURO SERGIO RODRIGUES (OAB 111643/SP), JULIO HENRIQUE FERREIRA DA SILVA (OAB 112517/SP), JULIO HENRIQUE FERREIRA DA SILVA (OAB 112517/SP), ADRIANA SANTOS BARROS (OAB 117017/SP), ADRIANA SANTOS BARROS (OAB 117017/SP), JOSE EDUARDO VUOLO (OAB 130580/SP), ALEXANDRE BISKER (OAB 118681/SP), LUIS AUGUSTO ROUX AZEVEDO (OAB 120528/SP), ROBERTA GLISLAINE APARECIDA DA PENHA SEVERINO GUIMARÃES PEREIRA (OAB 123396/SP), MARCELLO ANTONIO FIORE (OAB 123734/SP), MARCELLO ANTONIO FIORE (OAB 123734/SP), MAURICIO GUIMARAES CURY (OAB 124083/SP), ANDREIA SANTOS GONCALVES DA SILVA (OAB 125244/SP), ANDREIA SANTOS GONCALVES DA SILVA (OAB 125244/SP), FERNANDO LACERDA (OAB 129580/SP), FABIANA BETTAMIO VIVONE TRAUZOLA (OAB 216360/SP), DEVANIR HERMANO LOPES (OAB 200171/SP), ADRIANO BISKER (OAB 187448/SP), ÁRTEMIS PIANELLI FIGUEIRA DE FARIA VIANNA (OAB 189473/SP), ROSA OLIMPIA MAIA (OAB 192013/SP), PAULO CESAR GUZZO (OAB 192487/SP), ERNESTO BETE NETO (OAB 195521/SP), ERNESTO BETE NETO (OAB 195521/SP), ERNESTO BETE NETO (OAB 195521/SP), ERNESTO BETE NETO (OAB 195521/SP), ALEXANDRE AUGUSTO DE MELLO (OAB 200132/SP), MÁRCIO FLÁVIO RODRIGUES (OAB 186422/SP), EDESIO CORREIA DE JESUS (OAB 206672/SP), LEO WOJDYSLAWSKI (OAB 206971/SP), LEO WOJDYSLAWSKI (OAB 206971/SP), CINIRA GOMES LIMA MÉLO (OAB 207660/SP), EDUARDO FRANCISCO QUEIROZ GODINI (OAB 208214/SP), FABIO MAIA DE FREITAS SOARES (OAB 208638/SP), FABIO MAIA DE FREITAS SOARES (OAB 208638/SP), FERNANDO ROGÉRIO MARCONATO (OAB 213409/SP), FELIPE ARRIGATTO GONÇALVES (OAB 214801/SP), ANTONIO CARLOS FERNANDES (OAB 161987/SP), VALDERY MACHADO PORTELA (OAB 168589/SP), ANTONIO CARLOS FERNANDES (OAB 161987/SP), ANTONIO CARLOS FERNANDES (OAB 161987/SP), ELIANE CRISTINA CARVALHO (OAB 163004/SP), MARCUS VINICIUS CHIAPPIM (OAB 164236/SP), GISELE CRISTINA CORRÊA RODRIGUES (OAB 164702/SP), JULIANA ABISSAMRA ISSAS FRANÇA (OAB 165096/SP), JULIANA ABISSAMRA ISSAS FRANÇA (OAB 165096/SP), JULIANA ABISSAMRA ISSAS FRANÇA (OAB 165096/SP), MARCO ANTONIO PARISI LAURIA (OAB 185030/SP), VALDERY MACHADO PORTELA (OAB 168589/SP), PAULO MERHEJE TREVISAN (OAB 170382/SP), PETRUCIO ROMEU LEITE VANDERLEI JUNIOR (OAB 170769/SP), GLAUCIA MARA COELHO (OAB 173018/SP), PATRÍCIA BURGER BERZIN (OAB 176323/SP), LUDNEY ROBERTO CAMPEDELLI FILHO (OAB 177447/SP), MARCELO MARCOS DE OLIVEIRA (OAB 179168/SP), OSVALDO GUITTI (OAB 180099/SP), FERNANDO GOMES DOS REIS LOBO (OAB 183676/SP), BRUNO AMARAL DE CARVALHO (OAB 269849/SP), FELIPE MIRANDA FERREIRA (OAB 69378/PR), THIAGO SILVA RAMOS (OAB 7791/AL), DANIEL TINOCO FERREIRA (OAB 97177/MG), DANIEL TINOCO FERREIRA (OAB 97177/MG), ANGELA APARECIDA COLLA SANTORI (OAB 20923/SC), ANGELA APARECIDA COLLA SANTORI (OAB 20923/SC), VITOR FIGUEIREDO FREITAS (OAB 489413/SP), MARIA CAROLINA GRAZZIOTIN (OAB 98952/RS), FELIPE MIRANDA FERREIRA (OAB 69378/PR), HENRIQUE LAMEIRÃO CINTRA FILHO (OAB 371270/SP), EDUARDO ADAMI GOES DE ARAUJO (OAB 2156/BA), GERALDO RODRIGUES PRADO JUNIOR (OAB 20153/DF), EMANUEL BELEM GOMES (OAB 146893/MG), LUCIANA DUAYER DE SOUZA (OAB 114895/RJ), LINCOLN BITTENCOURT (OAB 33639/BA), JULIANA BORTONE SENE (OAB 391629/SP), MILTON CÉSAR DE PAULA MARQUES (OAB 103900/RJ), ANA PAULA NIPO DA SILVA (OAB 105331/RJ), JOÃO PAULO LEMOS DA COSTA (OAB 41305/SC), JOÃO PAULO LEMOS DA COSTA (OAB 41305/SC), RICARDO LOMBARDI THURONYI (OAB 55026/PR), MARIA FERNANDA SACCHELLI CAMACHO (OAB 65980/PR), JONATHAN GOMES DA SILVA (OAB 158368/RJ), RODRIGO GONCALVES GUIMARAES (OAB 109383/RJ), RODRIGO GONCALVES GUIMARAES (OAB 109383/RJ), LUCAS MARTINS (OAB 53428/PR), LUCAS MARTINS (OAB 53428/PR), RICARDO LOMBARDI THURONYI (OAB 55026/PR), RICARDO LOMBARDI THURONYI (OAB 55026/PR), LUIZ GUILHERME AUGUSTO PARO (OAB 372168/SP), FERNANDO HENRIQUE CORRADO MAZIERO (OAB 54696/PR), FERNANDO HENRIQUE CORRADO MAZIERO (OAB 54696/PR), RITA CAMARA ELIAN (OAB 83251/MG), FELIPE LOLLATO (OAB 19174/SC), FELIPE LOLLATO (OAB 19174/SC), FELIPE LOLLATO (OAB 19174/SC), FELIPE LOLLATO (OAB 19174/SC), FELIPE LOLLATO (OAB 19174/SC), CLEUIR FREITAS RAMOS (OAB 6195/MS), LUCIANA MORALES MAES (OAB 72719/PR), RODOLFO DOURADO (OAB 66692/BA), LUÍSA DRESCH DA SILVEIRA JACQUES (OAB 448834/SP), TÚLIO AUGUSTO SILVA MENDES (OAB 108751/MG), JOÃO VITORINO DA SILVA JÚNIOR (OAB 100583/MG), PAULO RICARDO SEGETI FERREIRA (OAB 460021/SP), IURI VASCONCELOS BARROS DE BRITO (OAB 14593/BA), THIAGO MUNIZ COUTO (OAB 11320MA/), ANDRÉ CAVALCANTE DE AZEVEDO RITTER MARTINS (OAB 10393MA/), MARIANA ROCHA RODRIGUES (OAB 18935/BA), VINICIUS VIGO DE MEDEIROS RODRIGUES (OAB 197002/RJ), MILENA CRISTIAN BUKOWSKI (OAB 46063/PR), MILENA CRISTIAN BUKOWSKI (OAB 46063/PR), MILENA CRISTIAN BUKOWSKI (OAB 46063/PR), MILENA CRISTIAN BUKOWSKI (OAB 46063/PR), MILENA CRISTIAN BUKOWSKI (OAB 46063/PR), MILENA CRISTIAN BUKOWSKI (OAB 46063/PR), MILENA CRISTIAN BUKOWSKI (OAB 46063/PR), MILENA CRISTIAN BUKOWSKI (OAB 46063/PR), RICARDO LEAL DE MORAES (OAB 56486/RS), SELMA FERREIRA DOS SANTOS CORDEIRO (OAB 185403/RJ), KALINCA BUTTELLI RIVA (OAB 61347/RS), CLEIRI FÁTIMA DA SILVA ÁVILA REZENDE (OAB 6045/MS), THAYSE MAGNO NUNES MANCUSO (OAB 76360/RS), GABRIEL LEMOS DA COSTA (OAB 19633/SC), TATIANA NEMETZ BOCHERNITSAN (OAB 71199/RS), FELIPE COUTINHO ZAGO (OAB 421986/SP), REGINALDO LUIZ GARCIA (OAB 173336/MG), LUCAS ALMEIDA UCHÔA SOUZA (OAB 7047/AL), JOSÉ CLAUDIO RORATO FILHO (OAB 42043/PR), GABRIEL SEIJO LEAL DE FIGUEIREDO (OAB 15533/BA), KALINCA BUTTELLI RIVA (OAB 61347/RS), BRUNO IRION COLETTO (OAB 79274/RS), AILTON DOS REIS PEREIRA SOARES (OAB 115971/RJ), VITOR DE PAULA RAMOS (OAB 81549/RS), NEIFFERSON JOSE ALVES DE OLIVEIRA (OAB 93793/MG), NEIFFERSON JOSE ALVES DE OLIVEIRA (OAB 93793/MG), ISABEL CRISTINA TRAJANO (OAB 94825/RS), GABRIEL SEIJO LEAL DE FIGUEIREDO (OAB 15533/BA), JOÃO ALBERTO FLORINDO DA SILVA (OAB 260852/SP), HOANES KOUTOUDJIAN FILHO (OAB 295777/SP), FILIPE SANTANA HAACK (OAB 283631/SP), FABIANO BARATA MARQUES (OAB 286123/SP), FABIANO BARATA MARQUES (OAB 286123/SP), RICARDO MANGIOLARDO MARINO (OAB 290830/SP), ROBERTO DE ARAUJO NEVOEIRO (OAB 291165/SP), RICARDO RODRIGUES SANTO (OAB 291164/SP), RICARDO RODRIGUES SANTO (OAB 291164/SP), RICARDO RODRIGUES SANTO (OAB 291164/SP), EDER JOSÉ RAMOS (OAB 283725/SP), CELIO MEDRADO BARBOSA (OAB 296705/SP), CELIO MEDRADO BARBOSA (OAB 296705/SP), CELIO MEDRADO BARBOSA (OAB 296705/SP), CELIO MEDRADO BARBOSA (OAB 296705/SP), FABIO RIVELLI (OAB 297608/SP), IVO ALVES DA SILVA (OAB 299902/SP), ANA PAULA RIELLI RAMALHO (OAB 90374/SP), ANA LUCIA MOURE SIMÃO CURY (OAB 88721/SP), MARIO DE MARCO (OAB 50589/SP), MARIO DE MARCO (OAB 50589/SP), ANTONIO CELSO DE DOMINICIS NEVES (OAB 271347/SP), JOÃO ALBERTO FLORINDO DA SILVA (OAB 260852/SP), PAULA RODRIGUES BRANCO LAURENTI (OAB 257082/SP), CELSO NOBUO HONDA (OAB 260940/SP), THAIS CINTRA SOUSA (OAB 267790/SP), ZELI MODESTO DA SILVA (OAB 268175/SP), BRUNO AMARAL DE CARVALHO (OAB 269849/SP), DANIEL BUSHATSKY (OAB 270767/SP), TOSHIO HONDA (OAB 18332/SP), VINICIUS VIEIRA DIAS DA CRUZ (OAB 283462/SP), LEANDRO BUENO FONTE (OAB 271952/SP), RAQUEL SAUER TORRES DA SILVA (OAB 277331/SP), RAQUEL SAUER TORRES DA SILVA (OAB 277331/SP), MARCELLA RODRIGUES DE OLIVEIRA COSTA (OAB 276326/SP), MARCELLA RODRIGUES DE OLIVEIRA COSTA (OAB 276326/SP), MARCELLA RODRIGUES DE OLIVEIRA COSTA (OAB 276326/SP), MARCELLA RODRIGUES DE OLIVEIRA COSTA (OAB 276326/SP), RAFAEL FANTINI CARLETTI (OAB 282221/SP), CAIO RIVAS (OAB 368087/SP), ANDRÉ TICIANELLI AZANK (OAB 351487/SP), LEANDRO BELLO (OAB 6957/SC), LEANDRO BELLO (OAB 6957/SC), LEANDRO BELLO (OAB 6957/SC), LEANDRO BELLO (OAB 6957/SC), LEANDRO BELLO (OAB 6957/SC), APARECIDO DERLI RODRIGUES (OAB 337223/SP), THIAGO DE CARVALHO PRADELLA (OAB 344864/SP), MAURÍCIO SANTANA DE OLIVEIRA TORRES (OAB 13652/BA), BETANIA ROCHA RODRIGUES (OAB 15356/BA), ANDRÉ TICIANELLI AZANK (OAB 351487/SP), SERGIO EDUARDO RODRIGUES DOS SANTOS (OAB 84277/RJ), CAMILA DE CARVALHO MEDEIROS (OAB 352445/SP), CAMILA DE CARVALHO MEDEIROS (OAB 352445/SP), KAREN FRATIC BACIC (OAB 357291/SP), WAGNER REBERTE SILVA (OAB 357717/SP), GUILHERME AROCA BAPTISTA (OAB 364726/SP), GUILHERME PEREIRA DOLABELLA BICALHO (OAB 478870/SP), ADRIANO MORO BITTENCOURT (OAB 25600/PR), JOSE MARCOS MORENO MORELO FILHO (OAB 329776/SP), LUCAS AMADEUS KEMP PINHATA JUNQUEIRA (OAB 306857/SP), MARIO RIVIEIRO MIYADAIRA (OAB 311411/SP), HENRI MATARASSO FILHO (OAB 316181/SP), ANDRE LUIZ RAMOS MONTENEGRO (OAB 316641/SP), DANIEL SACHS SILVA (OAB 320647/SP), DANIEL SACHS SILVA (OAB 320647/SP), DANIEL SACHS SILVA (OAB 320647/SP), SALOMÃO DAVID NACUR SOARES DE AZEVEDO (OAB 306541/SP), JOSE MARCOS MORENO MORELO FILHO (OAB 329776/SP), JOSE MARCOS MORENO MORELO FILHO (OAB 329776/SP), JOSE MARCOS MORENO MORELO FILHO (OAB 329776/SP), JOSE MARCOS MORENO MORELO FILHO (OAB 329776/SP), FÁBIO HENRIQUE FERREIRA SOUZA (OAB 331331/SP), ANA LUIZA BOCCALINI GOUVEIA AMARAL (OAB 332363/SP), MARIANA PIOVEZANI MORETI (OAB 333869/SP), BETANIA ROCHA RODRIGUES (OAB 15356/BA)
-
Tribunal: TJCE | Data: 11/06/2025Tipo: IntimaçãoESTADO DO CEARÁ PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 2ª UNIDADE DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE JUAZEIRO DO NORTE Av. Maria Letícia Leite Pereira, S/N, Planalto, Juazeiro do Norte/CE - CEP 63040-405 - Whatsapp: (85) 98138.1948 Nº DO PROCESSO: 3001335-73.2024.8.06.0113 PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436) AUTOR: FRANCISCO CARLOS MORENO JUNIOR REU: BANCO BRADESCO S.A. S E N T E N Ç A Vistos, etc. Relatório dispensado nos termos do artigo 38, in fine, da Lei nº. 9.099/95. Cuida-se de ação proposta por FRANCISCO CARLOS MORENO JÚNIOR, em face de BANCO BRADESCO S/A, devidamente qualificados nos autos em epígrafe. Em resumidos termos, alega o requerente que possuía débito em aberto com o Banco réu e que por isso foi inscrito nos órgãos de proteção ao crédito (SCPC/SERASA). Afirma que fez um acordo extrajudicial para o pagamento e retirada do seu nome dos cadastros de proteção ao crédito. Alega que cumpriu o acordo; contudo, o Banco demandado retirou seu nome apenas do SCPC/SERASA, mas o manteve no SCR/BACEN. Sob tais fundamentos, entende que houve descumprimento do acordo e, por isso pretende ser indenizado em danos morais no valor de R$ 10.000,00 (-), bem como pleiteia a retirada do seu nome do SCR/BACEN pelo débito em discussão. Regularmente citado, o Banco réu aduziu contestação defendendo, em linhas gerais, que o SCR não é um sistema de restrição ao crédito, mas sim de apontamentos, diferentemente do SPC, SCPC e SERASA. Alegou que o acordo foi celebrado/quitado em janeiro de 2023 e o nome do autor não consta em prejuízo, com o ora contestante, nos meses posteriores à quitação. De fato, constava em prejuízo apenas no período de 08/2019 a 11/2019 (anterior, portanto, à celebração do acordo). No mais, aduziu não restar configurado ato ilícito a ensejar o dever de indenizar. Ao final, pugnou a improcedência da demanda. Houve réplica (Id. 153129970). É o breve relato, na essência. Decido. Estando presente a hipótese prevista no artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil, tendo em vista ser desnecessária maior dilação probatória, julgo o feito no estado em que se encontra. Acrescento que "a necessidade da produção de prova há de ficar evidenciada para que o julgamento antecipado da lide implique em cerceamento de defesa. A antecipação é legítima se os aspectos decisivos estão suficientemente líquidos para embasar o convencimento do Magistrado" (STF - RE 101.171-8-SP). Forte nestas razões, Ratifico os termos do decisum proferido sob o Id. 157054523. Inexistem questões processuais pendentes de deliberação prévia. Assim, estando presentes os pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, bem como não havendo quaisquer causas de nulidade, passo à apreciação do mérito. Faço uso dos critérios da simplicidade, informalidade e economia processual para proferir esta sentença. Trata-se de evidente relação de consumo, por meio da qual a autora é destinatária final dos serviços prestados de forma contínua e habitual pelo réu, estando pacificado que "O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras" (Súmula 297 do STJ). Assim, cabe salientar a aplicação, ao presente caso, do Código de Defesa do Consumidor, visto tratar-se de típica relação de consumo. In casu, a parte autora discorda das informações registradas em seu nome junto ao Sistema de Informações de Crédito do Banco Central - SCR, justificando em tal fato, o abalo moral. A Empresa demandada, de seu turno, alega que o SCR não tem natureza de cadastro desabonador, sendo que a anotação de débito em prejuízo é obrigatória, eis que é uma exigência do Banco Central e que os dados ali registrados não são visíveis para qualquer instituição financeira. Pois bem. É certo que, conforme orientação sedimentada pelo c. Superior Tribunal de Justiça, o banco de dados do Sistema de Informação de Crédito do Banco Central SISBACEN/SCR tem caráter restritivo à avaliação de crédito dos consumidores, visto que "...é cadastro público que tem tanto um viés de proteção do interesse público(como regulador do sistema - supervisão bancária), como de satisfação dos interesses privados (seja instituições financeiras - gestão das carteiras de crédito -, seja mutuários - demonstração de seu cadastro positivo". (STJ -REsp 1365284/SC,Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Rel. p/ Acórdão Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 18/09/2014, DJe 21/10/2014). No mesmo sentido, o v. Aresto do eg. Superior Tribunal de Justiça: "AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INTIMAÇÃO. NULIDADE. CADASTRO DE INADIMPLENTES. INSCRIÇÃO INDEVIDA. SISBACEN/SCR. OBRIGAÇÃO DE FAZER. MULTA COMINATÓRIA. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA Nº 7/STJ. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA Nº 211/STJ. (...) 3. Entende esta Corte que o Sistema de Informações de Créditos do Banco Central do Brasil - SISBACEN -tem a natureza de cadastro restritivo em razão de inviabilizar a concessão de crédito ao consumidor. Precedentes. 4. A fixação das astreintes por descumprimento de decisão judicial baseia-se nas peculiaridades da causa. Assim, afastando-se a incidência da Súmula nº 7/STJ, somente comporta revisão por este Tribunal quando irrisória ou exorbitante, o que não ocorre na hipótese dos autos. 5. Agravo interno não provido". (STJ - AgInt no AREsp 899859/AP -Terceira Turma Relator Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva j. 12.09.2017). E, na mesma vertente, confira-se o entendimento dos Tribunais pátrios: "DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. Sentença de improcedência - Apelo do autor Anotação de débito vencido no Sistema de Informações de Crédito do Banco Central (SCR), o qual possui natureza de cadastro restritivo apto a inibir a obtenção de crédito Precedentes C. STJ e desta C. Câmara Relação jurídica incontroversa Comprovada a quitação do débito relativo à anotação, confirmada pelo réu na contestação e a manutenção dele no sistema SCR após o pagamento Devida a declaração de inexigibilidade do débito e a exclusão da anotação no sistema SCR Danos morais não configurados Autor não comprovou a alegada recusa de financiamento imobiliário em razão da manutenção da anotação sub judice e já possuía outras anotações preexistentes no Sistema de Informações de Crédito do Banco Central (SCR) à época em que foi inserido o lançamento discutido nos autos Súmula 385/STJ Discussão judicial de apontamentos preexistentes (não sentenciado) que não é capaz de afastar a legitimidade da cobrança até decisão em contrário - Ônus que incumbia ao autor Inexistência de ato ilícito praticado pelo apelado a justificar a indenização por dano moral pretendida pelo apelante Readequação das verbas de sucumbência Sentença parcialmente reformada Honorária Recursal, não incidente em razão do parcial provimento do recurso (Tema 1059/STJ). RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO". (TJSP; Apelação Cível 1001299-65.2023.8.26.0106; Relator (a): Marcelo Ielo Amaro; Órgão Julgador: 16ª Câmara de Direito Privado; Foro de Caieiras - 1ªVara; Data do Julgamento: 15/05/2024; Data de Registro: 15/05/2024). No caso em apreço, porém, verifica-se que a parte autora, na exordial, deixou consignado que de fato tinha ela um débito junto ao Banco réu, que acabou por ser adimplido integralmente somente após um acordo de negociação de dívida (Id. 105055718). Transparece, assim, que a anotação da dívida "em prejuízo" no Relatório de Empréstimos e Financiamentos do SCR/BACEN refere-se ao período em que ainda perseverava tal débito junto ao banco credor, ora réu (Id. 105055715), ou seja, até o momento em que foi quitada a dívida, quando seu registro deixou de constar do banco de dados do SCR, já não havendo anotação no mês de fevereiro/2023 (Id. 105055715 - pág. 38). Assim, verifica-se que o Banco réu não manteve informações desabonadoras em nome da parte autora no SCR após o adimplemento da dívida, o que elide a obrigação de fazer colimada pelo requerente, de retirada de seu nome do referido cadastro, como também torna insubsistente o alegado ato ilícito ou o nexo de causalidade necessários ao reconhecimento de dano moral. A corroborar este entendimento, citem-se situações análogas à presente, conforme os v. Arestos: "AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS Alegação de manutenção de apontamento do nome do autor em cadastro restritivo de crédito (SCR-SISBACEN) - Sentença de improcedência Recurso de apelação do autor - No caso em apreço, os documentos demonstram que o campo 'prejuízo' ficou consignado até o mês de fevereiro, exatamente o mês anterior da quitação do débito, mostrando-se inviável acolher o pedido do requerente de exclusão das informações existentes no cadastro do Sistema de Informação de Crédito SCR do Banco Central - Conduta ilícita não demonstrada - Dever de indenizar não configurado - Possibilidade de ratificação do julgado, nos termos do art. 252 do Regimento Interno do TJSP RECURSO NÃO PROVIDO." (TJSP; Apelação Cível 1008852-80.2019.8.26.0664; Relator (a): Spencer Almeida Ferreira; Órgão Julgador: 38ª Câmara de Direito Privado; Foro de Votuporanga -2ª Vara Cível; Data do Julgamento: 26/05/2020; Data de Registro: 26/05/2020). "AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS Sentença de improcedência - Inscrição de dívidas no Sistema de Informações de Crédito do Banco Central SCR Sisbacen - Caráter restritivo - Precedente do C. STJ - Danos morais cuja configuração depende da demonstração da irregularidade da anotação - Inexistência de demonstração da irregularidade da anotação de crédito no cadastro do autor - Ademais, há anotações preexistentes, fazendo incidir a Súmula 385 do C. STJ - Danos morais não configurados - Improcedência mantida - Recurso desprovido, com majoração da verba honorária, observada a gratuidade processual concedida". (TJSP; Apelação Cível 1000906-03.2021.8.26.0142;Relator (a): Marco Fábio Morsello; Órgão Julgador: 11ª Câmara de Direito Privado; Foro de Colina - Vara Única; Data do Julgamento: 15/02/2022; Data de Registro: 15/02/2022).No mais, reputo suficientemente apreciada a questão posta em julgamento, até porque o julgador não está obrigado a atacar um por um os argumentos das partes, mas tão somente expor os seus, de modo a justificar a decisão tomada, atendendo assim ao requisito insculpido no artigo 93, IX, da Constituição Federal e na ordem legal vigente. Registro que os demais argumentos apontados pelas partes, não são capazes de infirmar a conclusão exposta (art. 489, §1º, IV, Código de Processo Civil). De forma que não serão conhecidos, nesta instância, embargos declaratórios, meramente protelatórios, cuja interposição será apenada com a multa processual pertinente. FACE O EXPOSTO, com supedâneo nas razões anteditas, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão deduzida na inicial e resolvo o processo com solução do mérito, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil. Sem custas nesta instância (art. 55, LJE), posto que até aqui, não há provas incontestes ou, ao menos, indícios relevantes de que a parte autora, ao intentar a presente ação, tenha agido com má-fé. Resta prejudicado o pedido de gratuidade feito para o processo em primeiro grau, considerando que inexiste interesse processual em virtude do art. 54, da Lei 9099/95. Assim, na hipótese de haver interposição de recurso inominado deverá ser observado o disposto no parágrafo 1º, do art. 42 c/c o parágrafo único do art. 54, ambos da Lei 9.099/95. De outro modo, havendo pedido de gratuidade de Justiça para ingresso no segundo grau, a análise de tal pleito fica condicionada à apresentação, além da declaração de hipossuficiência econômica, de comprovantes de renda e das condições financeiras demonstradoras da impossibilidade de pagamento das custas processuais, sem prejuízo para subsistência da parte que assim requerer. Publicada e Registrada virtualmente. Intimem-se, por conduto do(s) respectivo(s) procurador(es) judicial(ais) habilitado(s) no feito. Preclusa esta decisão, certifique-se o trânsito em julgado e Arquivem-se os autos. Juazeiro do Norte-CE, data e hora da inserção eletrônica. Samara de Almeida Cabral JUÍZA DE DIREITO z.m.
-
Tribunal: TJCE | Data: 11/06/2025Tipo: IntimaçãoESTADO DO CEARÁ PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 2ª UNIDADE DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE JUAZEIRO DO NORTE Av. Maria Letícia Leite Pereira, S/N, Planalto, Juazeiro do Norte/CE - CEP 63040-405 - Whatsapp: (85) 98138.1948 Nº DO PROCESSO: 3001335-73.2024.8.06.0113 PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436) AUTOR: FRANCISCO CARLOS MORENO JUNIOR REU: BANCO BRADESCO S.A. S E N T E N Ç A Vistos, etc. Relatório dispensado nos termos do artigo 38, in fine, da Lei nº. 9.099/95. Cuida-se de ação proposta por FRANCISCO CARLOS MORENO JÚNIOR, em face de BANCO BRADESCO S/A, devidamente qualificados nos autos em epígrafe. Em resumidos termos, alega o requerente que possuía débito em aberto com o Banco réu e que por isso foi inscrito nos órgãos de proteção ao crédito (SCPC/SERASA). Afirma que fez um acordo extrajudicial para o pagamento e retirada do seu nome dos cadastros de proteção ao crédito. Alega que cumpriu o acordo; contudo, o Banco demandado retirou seu nome apenas do SCPC/SERASA, mas o manteve no SCR/BACEN. Sob tais fundamentos, entende que houve descumprimento do acordo e, por isso pretende ser indenizado em danos morais no valor de R$ 10.000,00 (-), bem como pleiteia a retirada do seu nome do SCR/BACEN pelo débito em discussão. Regularmente citado, o Banco réu aduziu contestação defendendo, em linhas gerais, que o SCR não é um sistema de restrição ao crédito, mas sim de apontamentos, diferentemente do SPC, SCPC e SERASA. Alegou que o acordo foi celebrado/quitado em janeiro de 2023 e o nome do autor não consta em prejuízo, com o ora contestante, nos meses posteriores à quitação. De fato, constava em prejuízo apenas no período de 08/2019 a 11/2019 (anterior, portanto, à celebração do acordo). No mais, aduziu não restar configurado ato ilícito a ensejar o dever de indenizar. Ao final, pugnou a improcedência da demanda. Houve réplica (Id. 153129970). É o breve relato, na essência. Decido. Estando presente a hipótese prevista no artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil, tendo em vista ser desnecessária maior dilação probatória, julgo o feito no estado em que se encontra. Acrescento que "a necessidade da produção de prova há de ficar evidenciada para que o julgamento antecipado da lide implique em cerceamento de defesa. A antecipação é legítima se os aspectos decisivos estão suficientemente líquidos para embasar o convencimento do Magistrado" (STF - RE 101.171-8-SP). Forte nestas razões, Ratifico os termos do decisum proferido sob o Id. 157054523. Inexistem questões processuais pendentes de deliberação prévia. Assim, estando presentes os pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, bem como não havendo quaisquer causas de nulidade, passo à apreciação do mérito. Faço uso dos critérios da simplicidade, informalidade e economia processual para proferir esta sentença. Trata-se de evidente relação de consumo, por meio da qual a autora é destinatária final dos serviços prestados de forma contínua e habitual pelo réu, estando pacificado que "O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras" (Súmula 297 do STJ). Assim, cabe salientar a aplicação, ao presente caso, do Código de Defesa do Consumidor, visto tratar-se de típica relação de consumo. In casu, a parte autora discorda das informações registradas em seu nome junto ao Sistema de Informações de Crédito do Banco Central - SCR, justificando em tal fato, o abalo moral. A Empresa demandada, de seu turno, alega que o SCR não tem natureza de cadastro desabonador, sendo que a anotação de débito em prejuízo é obrigatória, eis que é uma exigência do Banco Central e que os dados ali registrados não são visíveis para qualquer instituição financeira. Pois bem. É certo que, conforme orientação sedimentada pelo c. Superior Tribunal de Justiça, o banco de dados do Sistema de Informação de Crédito do Banco Central SISBACEN/SCR tem caráter restritivo à avaliação de crédito dos consumidores, visto que "...é cadastro público que tem tanto um viés de proteção do interesse público(como regulador do sistema - supervisão bancária), como de satisfação dos interesses privados (seja instituições financeiras - gestão das carteiras de crédito -, seja mutuários - demonstração de seu cadastro positivo". (STJ -REsp 1365284/SC,Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Rel. p/ Acórdão Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 18/09/2014, DJe 21/10/2014). No mesmo sentido, o v. Aresto do eg. Superior Tribunal de Justiça: "AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INTIMAÇÃO. NULIDADE. CADASTRO DE INADIMPLENTES. INSCRIÇÃO INDEVIDA. SISBACEN/SCR. OBRIGAÇÃO DE FAZER. MULTA COMINATÓRIA. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA Nº 7/STJ. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA Nº 211/STJ. (...) 3. Entende esta Corte que o Sistema de Informações de Créditos do Banco Central do Brasil - SISBACEN -tem a natureza de cadastro restritivo em razão de inviabilizar a concessão de crédito ao consumidor. Precedentes. 4. A fixação das astreintes por descumprimento de decisão judicial baseia-se nas peculiaridades da causa. Assim, afastando-se a incidência da Súmula nº 7/STJ, somente comporta revisão por este Tribunal quando irrisória ou exorbitante, o que não ocorre na hipótese dos autos. 5. Agravo interno não provido". (STJ - AgInt no AREsp 899859/AP -Terceira Turma Relator Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva j. 12.09.2017). E, na mesma vertente, confira-se o entendimento dos Tribunais pátrios: "DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. Sentença de improcedência - Apelo do autor Anotação de débito vencido no Sistema de Informações de Crédito do Banco Central (SCR), o qual possui natureza de cadastro restritivo apto a inibir a obtenção de crédito Precedentes C. STJ e desta C. Câmara Relação jurídica incontroversa Comprovada a quitação do débito relativo à anotação, confirmada pelo réu na contestação e a manutenção dele no sistema SCR após o pagamento Devida a declaração de inexigibilidade do débito e a exclusão da anotação no sistema SCR Danos morais não configurados Autor não comprovou a alegada recusa de financiamento imobiliário em razão da manutenção da anotação sub judice e já possuía outras anotações preexistentes no Sistema de Informações de Crédito do Banco Central (SCR) à época em que foi inserido o lançamento discutido nos autos Súmula 385/STJ Discussão judicial de apontamentos preexistentes (não sentenciado) que não é capaz de afastar a legitimidade da cobrança até decisão em contrário - Ônus que incumbia ao autor Inexistência de ato ilícito praticado pelo apelado a justificar a indenização por dano moral pretendida pelo apelante Readequação das verbas de sucumbência Sentença parcialmente reformada Honorária Recursal, não incidente em razão do parcial provimento do recurso (Tema 1059/STJ). RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO". (TJSP; Apelação Cível 1001299-65.2023.8.26.0106; Relator (a): Marcelo Ielo Amaro; Órgão Julgador: 16ª Câmara de Direito Privado; Foro de Caieiras - 1ªVara; Data do Julgamento: 15/05/2024; Data de Registro: 15/05/2024). No caso em apreço, porém, verifica-se que a parte autora, na exordial, deixou consignado que de fato tinha ela um débito junto ao Banco réu, que acabou por ser adimplido integralmente somente após um acordo de negociação de dívida (Id. 105055718). Transparece, assim, que a anotação da dívida "em prejuízo" no Relatório de Empréstimos e Financiamentos do SCR/BACEN refere-se ao período em que ainda perseverava tal débito junto ao banco credor, ora réu (Id. 105055715), ou seja, até o momento em que foi quitada a dívida, quando seu registro deixou de constar do banco de dados do SCR, já não havendo anotação no mês de fevereiro/2023 (Id. 105055715 - pág. 38). Assim, verifica-se que o Banco réu não manteve informações desabonadoras em nome da parte autora no SCR após o adimplemento da dívida, o que elide a obrigação de fazer colimada pelo requerente, de retirada de seu nome do referido cadastro, como também torna insubsistente o alegado ato ilícito ou o nexo de causalidade necessários ao reconhecimento de dano moral. A corroborar este entendimento, citem-se situações análogas à presente, conforme os v. Arestos: "AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS Alegação de manutenção de apontamento do nome do autor em cadastro restritivo de crédito (SCR-SISBACEN) - Sentença de improcedência Recurso de apelação do autor - No caso em apreço, os documentos demonstram que o campo 'prejuízo' ficou consignado até o mês de fevereiro, exatamente o mês anterior da quitação do débito, mostrando-se inviável acolher o pedido do requerente de exclusão das informações existentes no cadastro do Sistema de Informação de Crédito SCR do Banco Central - Conduta ilícita não demonstrada - Dever de indenizar não configurado - Possibilidade de ratificação do julgado, nos termos do art. 252 do Regimento Interno do TJSP RECURSO NÃO PROVIDO." (TJSP; Apelação Cível 1008852-80.2019.8.26.0664; Relator (a): Spencer Almeida Ferreira; Órgão Julgador: 38ª Câmara de Direito Privado; Foro de Votuporanga -2ª Vara Cível; Data do Julgamento: 26/05/2020; Data de Registro: 26/05/2020). "AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS Sentença de improcedência - Inscrição de dívidas no Sistema de Informações de Crédito do Banco Central SCR Sisbacen - Caráter restritivo - Precedente do C. STJ - Danos morais cuja configuração depende da demonstração da irregularidade da anotação - Inexistência de demonstração da irregularidade da anotação de crédito no cadastro do autor - Ademais, há anotações preexistentes, fazendo incidir a Súmula 385 do C. STJ - Danos morais não configurados - Improcedência mantida - Recurso desprovido, com majoração da verba honorária, observada a gratuidade processual concedida". (TJSP; Apelação Cível 1000906-03.2021.8.26.0142;Relator (a): Marco Fábio Morsello; Órgão Julgador: 11ª Câmara de Direito Privado; Foro de Colina - Vara Única; Data do Julgamento: 15/02/2022; Data de Registro: 15/02/2022).No mais, reputo suficientemente apreciada a questão posta em julgamento, até porque o julgador não está obrigado a atacar um por um os argumentos das partes, mas tão somente expor os seus, de modo a justificar a decisão tomada, atendendo assim ao requisito insculpido no artigo 93, IX, da Constituição Federal e na ordem legal vigente. Registro que os demais argumentos apontados pelas partes, não são capazes de infirmar a conclusão exposta (art. 489, §1º, IV, Código de Processo Civil). De forma que não serão conhecidos, nesta instância, embargos declaratórios, meramente protelatórios, cuja interposição será apenada com a multa processual pertinente. FACE O EXPOSTO, com supedâneo nas razões anteditas, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão deduzida na inicial e resolvo o processo com solução do mérito, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil. Sem custas nesta instância (art. 55, LJE), posto que até aqui, não há provas incontestes ou, ao menos, indícios relevantes de que a parte autora, ao intentar a presente ação, tenha agido com má-fé. Resta prejudicado o pedido de gratuidade feito para o processo em primeiro grau, considerando que inexiste interesse processual em virtude do art. 54, da Lei 9099/95. Assim, na hipótese de haver interposição de recurso inominado deverá ser observado o disposto no parágrafo 1º, do art. 42 c/c o parágrafo único do art. 54, ambos da Lei 9.099/95. De outro modo, havendo pedido de gratuidade de Justiça para ingresso no segundo grau, a análise de tal pleito fica condicionada à apresentação, além da declaração de hipossuficiência econômica, de comprovantes de renda e das condições financeiras demonstradoras da impossibilidade de pagamento das custas processuais, sem prejuízo para subsistência da parte que assim requerer. Publicada e Registrada virtualmente. Intimem-se, por conduto do(s) respectivo(s) procurador(es) judicial(ais) habilitado(s) no feito. Preclusa esta decisão, certifique-se o trânsito em julgado e Arquivem-se os autos. Juazeiro do Norte-CE, data e hora da inserção eletrônica. Samara de Almeida Cabral JUÍZA DE DIREITO z.m.