Reinaldo Abud

Reinaldo Abud

Número da OAB: OAB/SP 058930

📊 Resumo do Advogado

Processos Únicos: 4
Total de Intimações: 4
Tribunais: TJSP, TJBA
Nome: REINALDO ABUD

Processos do Advogado

Mostrando 4 de 4 intimações encontradas para este advogado.

  1. Tribunal: TJSP | Data: 26/06/2025
    Tipo: Intimação
    Processo 0530473-45.1996.8.26.0100 (583.00.1996.530473) - Falência de Empresários, Sociedades Empresáriais, Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Durapol Renovadora de Pneus Ltda - Livio Maurizzi Transportes Indústria e Comércio Ltda. - Dalva Ferreira dos Santos - Ciência às partes, para eventual manifestação em trinta dias, sobre a digitalização dos autos. - ADV: LINO RODRIGUES DE CARVALHO (OAB 64632/SP), ODUVALDO AZEREDO (OAB 30919/SP), PAULO CESAR DE CASTILHO (OAB 97597/RS), PAULO CESAR DE CASTILHO (OAB 97597/SP), MARIA MAGDALENA RODRIGUEZ E R BRANGATI (OAB 71548/SP), OSWALDO RAPHAEL PELEGRINE DA COSTA (OAB 356805/SP), JOSE OSVALDO DA COSTA (OAB 118740/SP), ALTINA ALVES (OAB 59891/SP), ALCIDES OLIVEIRA FILHO (OAB 12276/SP), ROSA METTIFOGO (OAB 129048/SP), REINALDO ABUD (OAB 58930/SP), AFFONSO CELSO MORAES SAMPAIO (OAB 14274/SP), MANOEL MATIAS FAUSTO (OAB 146601/SP), LUCIANA SIMEONE CORREALE (OAB 149309/SP), LUIZ FERNANDO BREGHIROLI DE LELLO (OAB 166568/SP)
  2. Tribunal: TJBA | Data: 16/06/2025
    Tipo: Intimação
    PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL  DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA   5ª VARA DE RELAÇÕES DE CONSUMO DA COMARCA DE SALVADOR     ID do Documento No PJE: 505199695 Processo N° :  8175764-40.2023.8.05.0001 Classe:  PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL  SYLAS SANTANA DUARTE (OAB:BA58930) FÁBIO GIL MOREIRA SANTIAGO (OAB:BA15664), ALESSANDRO PICCOLO ACAYABA DE TOLEDO (OAB:SP167922)     Este documento faz parte de um processo sigiloso. Para ver o conteúdo do documento vinculado, acesse  https://pje.tjba.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=25061309332413300000484056540   Salvador/BA, 13 de junho de 2025.
  3. Tribunal: TJSP | Data: 13/06/2025
    Tipo: Intimação
    Processo 0712442-22.1998.8.26.0100 (583.00.1998.712442) - Falência de Empresários, Sociedades Empresáriais, Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Concurso de Credores - Armarinhos Alô Alô São Paulo Ltda e outro - Armarinhos Alô Alô São Paulo Ltda - Plassarti Industria e Comercio de Art. Plast. LTDA - - Waldete Alves Rodrigues - - Vilma Rodrigues dos Santos - - Maurer Importação Comércio e Distribuição - Luci Magalhães de Oliveira - - Vilma Aparecida Fante - - 4tf Captação de Recursos Eireli - - Tilibra Produtos de Papelaria Ltda e outros - A.W. Faber Castell S.A. - TRAMONTINA SA CUTELARIA - - Telanipo Telas de Tecidos Ltda - - Tânia Aparecida Pronestino Bianconi - - Freudenberg Não Tecidos Ltda - - BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. - - Lahuman Industria e Comércio de Plasticos Ltda - - Adere Produtos Auto Adesivos Ltda. - - Fly Horse Comércio, Importação e Exportação Ltda. e outros - Em reiteração, manifeste-se o(a) Síndico(a) no prazo de 5 (cinco) dias, nos termos da intimação prévia. - ADV: GERALDO ALVES SEVERINO (OAB 50488/SP), JOSE EDUARDO DA ROCHA FROTA (OAB 51511/SP), LUIZ HIGA (OAB 50270/SP), ERLY IDAMAR DE ALMEIDA CASTRO (OAB 52533/SP), CARLOS LUIS PASCUAL DE L A BRAGA (OAB 52657/SP), RUBENS DE ALMEIDA (OAB 54646/SP), JOEL ROQUE MARINHEIRO (OAB 54830/SP), JOSE CARLOS CASSOLI (OAB 50189/SP), ANTONIO FERNANDO RODRIGUES DE OLIVEIRA (OAB 49344/SP), MERCEDES LOBEIRO (OAB 48152/SP), OSVALDO SANTAREM TOZZINI (OAB 47827/SP), MARIA ANGELA DIAS CAMPOS (OAB 47240/SP), ORLANDO GENTILI (OAB 44517/SP), IVAN MENDES DE BRITO (OAB 65883/SP), LUIZINHO ORMANEZE (OAB 69510/SP), LUIS ANTONIO DA SILVA (OAB 68168/SP), LUIZ FERNANDO MAIA (OAB 67217/SP), LUIZ FERNANDO MAIA (OAB 67217/SP), IVAN MENDES DE BRITO (OAB 65883/SP), REINALDO ABUD (OAB 58930/SP), IVAN MENDES DE BRITO (OAB 65883/SP), PEDRO ANDRE DONATI (OAB 64654/SP), FLAVIO MARCELO BERNARDES TROMBETTI (OAB 62498/SP), NELSON LEME GONCALVES FILHO (OAB 60423/SP), NADIR MILHETI FERREIRA (OAB 59316/SP), GEORGE OETTERER MEIRA (OAB 70444/SP), DANIELA REGINA FERREIRA HAYASHI (OAB 183656/SP), GABRIEL HERNAN FACAL VILLARREAL (OAB 221984/SP), FRANCISCO DUARTE GRIMAUTH FILHO (OAB 221981/SP), LEONARDO LIMA CORDEIRO (OAB 221676/SP), FABIO ARCA GARRIDO LOUREIRO (OAB 215382/SP), GISELE DA SILVA BELARDINELLI (OAB 187770/SP), DIONISIO KALVON (OAB 22663/SP), TAYLISE CATARINA RUGGERI SEIXAS (OAB 182694/SP), CELSO DA SILVA SEVERINO (OAB 174395/SP), MARIA AUZENI PEREIRA DA SILVA (OAB 174344/SP), MÁRCIO FERNANDES CARBONARO (OAB 166235/SP), ANTONIO CARLOS FERREIRA DE ARAUJO (OAB 166004/SP), ELIELZA MARIA FONSECA FURLAN (OAB 164005/SP), SONIA MARIA JOSE MARSIGLIO MATRICARDI (OAB 43231/SP), FAYES RIZEK ABUD (OAB 32796/SP), ILIANA GRABER DE AQUINO (OAB 43046/SP), CARLOS ANTONIO BELMUDES (OAB 41033/SP), MARCO ANTONIO MARQUES CARDOSO (OAB 40790/SP), GERALDO ARAUJO GUIMARAES FILHO (OAB 40291/SP), NELSON DE DEUS GAMARRA (OAB 34422/SP), AMILCAR TANGANELLI (OAB 23078/SP), ABRAO SCHERKERKEVITZ (OAB 28662/SP), AGOSTINHO PINTO DIAS JUNIOR (OAB 28226/SP), MENDEL ROSENTHAL (OAB 27228/SP), BENEDITO BERIUCE LACERDA (OAB 26505/SP), IVAN HENRIQUE MORAES LIMA (OAB 236578/SP), CLEUSA DE LOURDES TIYO WATANABE (OAB 160953/SP), NOEL ALEXANDRE MARCIANO AGAPITO (OAB 97269/SP), JUVENAL ANTÔNIO DA COSTA (OAB 94719 /AC), CLAUDIA TRIEF ROITMAN (OAB 305977/SP), ALINE DE OLIVEIRA SHNAIDER GEJER (OAB 305108/SP), RENATO DO AMARAL (OAB 12810/SP), SAMIR ARY (OAB 17716/SP), MARIA DE LOURDES DADA (OAB 44779/SP), ANTONIO RENATO MUSSI MALHEIROS (OAB 122250/SP), LIVALDO CAMPANA (OAB 18850/SP), CLEYTON DOS SANTOS VIEIRA (OAB 113344/SP), FABIO CHAZAN (OAB 96952/SP), AFONSO NEMESIO VIANA (OAB 57345/SP), ANTONIO DONIZETI BERTOLINE (OAB 76118/SP), ESMERALDA LEITE FERREIRA MURANO (OAB 87159/SP), JUVENAL ANTÔNIO DA COSTA (OAB 94719/RJ), GIOVANNA TURTELLI (OAB 379107/SP), TIAGO LUNARDI ALVES (OAB 348764/SP), ROBERTO HONORATO BORELI JUNIOR (OAB 330854/SP), FABRICIO SÁ SILVA (OAB 328472/SP), LUÍS CLÁUDIO GAARCIA DE ALMEIDA (OAB 81420/RJ), ELIAN TUMANI (OAB 25282/SP), JOÃO PAULO MOUTINHO FILHO (OAB 59805/PR), AMÂNCIO JOSÉ RODRIGUES (OAB 5342/PR), HOSIENESALEM (OAB 28394/PR), PAULO CÉSAR DE OLIVEIRA (OAB 31737/RJ), DECIO MELHEM (OAB 33528/SP), VALDEMIR JOSE HENRIQUE (OAB 71237/SP), JOSE MARCOS ANTONIO DE OLIVEIRA (OAB 89398/SP), RAFAEL RIBEIRO DE LIMA (OAB 96573/SP), OSCAR CABRERA BERA (OAB 94594/SP), JOEL ALVES DE SOUSA JUNIOR (OAB 94347/SP), VAGNER APARECIDO ALBERTO (OAB 91094/SP), PATRICK PAVAN (OAB 89509/SP), RUY RIBEIRO (OAB 96632/SP), GUSTAVO LEOPOLDO C MARYSSAEL DE CAMPOS (OAB 87615/SP), CARLOS EDUARDO CAMPOS DE CAMARGO (OAB 84733/SP), ELOISA MADALENA LUCAS RIBEIRO (OAB 82994/SP), IZILDA FERREIRA MEDEIROS (OAB 78000/SP), VILMA APARECIDA FANTE (OAB 73595/SP), JOAO CARLOS SILVEIRA (OAB 52052/SP), CLAUDIA SIMONE FERRAZ DE OLIVEIRA (OAB 272619/SP), EDSON FRANCISCO FURTADO (OAB 36850/SP), EDISON CANHEDO (OAB 50017/SP), JULIANA APARECIDA ROCHA REQUENA SIASSIA (OAB 299398/SP), JULIANA APARECIDA ROCHA REQUENA SIASSIA (OAB 299398/SP), GUSTAVO LEANDRO TORCIANI TEIXEIRA FERREIRA (OAB 286159/SP), RITA DE CASSIA DA SILVA ARAGÃO (OAB 98449/SP), GUSTAVO GONÇALVES GOMES (OAB 266894/SP), ELAINE CRISTINA DE OLIVEIRA (OAB 264903/SP), EDUARDO SUESSMANN (OAB 256895/SP), MARIA ANGELICA PICOLI ERVILHA (OAB 99347/SP), MARIA CREONICE DE S CONTELLI (OAB 98866/SP), CLAUDINÉA SOARES VIEIRA VELHO (OAB 117298/SP), ADRIANA CLAUDIA DELLA PASCHOA DE MEDEIROS (OAB 117085/SP), EDUARDO GARCIA DE LIMA (OAB 128031/SP), EDSON EDMIR VELHO (OAB 124530/SP), NOEMIA MARIA DE LACERDA SCHUTZ (OAB 122124/SP), FLAVIA BRANDAO BEZERRA (OAB 120504/SP), AURO RODRIGUES DOS REIS (OAB 120480/SP), AMILCAR ALBIERI PACHECO (OAB 119655/SP), AROLDO JOAQUIM CAMILLO FILHO (OAB 119016/SP), MAGALI RIBEIRO COLLEGA (OAB 118408/SP), MAGALI RIBEIRO COLLEGA (OAB 118408/SP), LUCIA MARIA DE CASTRO ALVES DE SOUSA (OAB 129567/SP), PAULO HOFFMAN (OAB 116325/SP), MARCO ANTONIO AGUIAR NICOLATTI (OAB 113811/SP), CESAR ROBERTO ROSSI (OAB 112205/SP), ALBERTO GOMES MACHADO (OAB 110250/SP), ILUS RONDON VAZ RODRIGUES (OAB 108218/SP), MAURO MARCILIO JUNIOR (OAB 107497/SP), ALMIRA DE SOUZA (OAB 105824/SP), ELIAN PEREIRA TUMANI (OAB 104544/SP), ARNALDO MIGUEL DOS SANTOS VASCONCELOS (OAB 104308/SP), FELIPE THIAGO DE CARVALHO (OAB 101922/SP), CLEUSA DE LOURDES TIYO WATANABE (OAB 160953/SP), RICARDO BOTOS DA SILVA NEVES (OAB 143373/SP), WALTER BARRETTO D'ALMEIDA (OAB 16053/SP), RENATA ALVES SILVA HERNANDEZ (OAB 159565/SP), GUSTAVO DE FREITAS (OAB 156893/SP), DACIER MARTINS DE ALMEIDA (OAB 155425/SP), RAQUEL SUELI HARUKO WATANABE (OAB 151761/SP), LAZARO CLAUDINO DE CASTRO (OAB 147039/SP), DENISE MACEDO CONTELL (OAB 146700/SP), LUIS ROBERTO TORRES (OAB 144312/SP), CLAUDINEIA APARECIDA DE ASSIS E CASTRO (OAB 143397/SP), PAULA MARCILIO TONANI DE CARVALHO (OAB 130295/SP), SILMARA SUELI GUIMARÃES VONO (OAB 139165/SP), TANIA MARIA CUIMAR TEIXEIRA (OAB 131482/SP), MARIA JUSINEIDE CAVALCANTI (OAB 132685/SP), ANA NIDIA FARAJ BIAGIONI (OAB 138323/SP), YONG JUN CHOI (OAB 142873/SP), RAFAEL JONATAN MARCATTO (OAB 141237/SP), ANEZINDO MANOEL DO PRADO JUNIOR (OAB 141287/SP), EURIPEDES EMANOEL ESTEVES (OAB 141725/SP), LUIZ CARLOS RIBEIRO (OAB 142416/SP)
  4. Tribunal: TJBA | Data: 10/06/2025
    Tipo: Intimação
    Poder Judiciário do Estado da Bahia Comarca de Salvador  7ª Vara de Relações de Consumo  Rua do Tingui, s/n, Campo da Pólvora, 4º andar  do Fórum Orlando Gomes, Nazaré - CEP 40040-380, Salvador-BA.  E-mail: salvador7vrconsumo@tjba.jus.br    PROCESSO Nº: 8143152-20.2021.8.05.0001  PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)  AUTOR: KLEBER BARBOSA DOS SANTOS   REU: BANCO VOLKSWAGEN S. A.   SENTENÇA   Vistos, etc... Trata-se de AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE NEGÓCIO C/C REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS E PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA, movida por KLEBER BARBOSA DOS SANTOS, em desfavor do BANCO VOLKSWAGEN S. A., ambos qualificados nos autos.  Alega o autor, em sede de Inicial (ID 165727588), que teve seu nome indevidamente incluído em cadastros restritivos de crédito por dívida oriunda de contrato de financiamento que afirma jamais ter celebrado com a instituição ré. Sustenta não ter firmado qualquer contrato com o Banco Volkswagen S.A. e que foi surpreendido com cobranças indevidas, inclusive negativação de seu nome, o que teria lhe causado constrangimento e abalo moral. Pede, assim, a declaração de inexistência da relação jurídica, a retirada do seu nome dos cadastros de inadimplentes e a condenação do réu ao pagamento de indenização por danos morais. Através de decisão inaugural (ID n°174157604) foram concedidos à parte Autora os benefícios inerentes à gratuidade de justiça e deferido parcialmente o pleito da tutela de urgência.  Devidamente citada, a empresa Ré apresentou contestação (ID 182864268), aduzindo, preliminarmente, a impugnação à concessão da gratuidade da justiça. Em sede de mérito, a parte autora contratou o serviço regularmente, tendo sido o contrato devidamente celebrado em dezembro de 2021, sem abusividade ou conduta ilícita praticada pelo requerido. Por fim, indicou que assinatura no contrato é autêntica, e requereu a realização de perícia grafotécnica.  A parte Autora apresentou réplica em ID n°187524450 reiterando os termos da inicial e requerendo o prosseguimento do feito.   Decisão de ID 188531329 que rejeitou as preliminares arguidas em Contestação, bem como, intimou as partes para requererem produção de novas provas.   Em decisão de ID 197026092 foi deferida a produção de prova pericial grafotécnica. Laudo juntado em ID 401065541 pela perita nomeada. Devidamente intimado, o autor não apresentou manifestação quanto ao laudo pericial no prazo legal, conforme certificado nos autos (ID 489364050). Vieram os autos conclusos. É NECESSÁRIO A RELATAR. PASSO A DECIDIR. Trata-se de hipótese de julgamento antecipado da lide, não sendo necessário a produção de prova em audiência, face à ocorrência da hipótese prevista no art. 330, inciso I, do Código de Processo Civil. Destarte, inexiste qualquer vício decorrente do julgamento antecipado da lide, pois desnecessária qualquer produção de provas já que o mérito da causa depende de análise estritamente jurídica. Impende destacar, inicialmente, que a relação travada entre a parte autora e a empresa ré é consumerista, protegida pelas normas constantes no CDC. Desta forma, tratando-se de relações de consumo, a responsabilidade civil é objetiva, respondendo o prestador do serviço pelos prejuízos causados ao consumidor, independente da existência de culpa (Art. 6º, VI e VII do CDC). Nas relações de consumo regulamentada pela Lei nº 8.078/90, a prova da culpa é plenamente descartável, sendo suficiente a existência do dano efetivo ao ofendido, como estabelecido no Art. 14 do CDC. Tais artigos supracitados e as demais normas previstas no Código Consumerista, visam proteger, de forma privilegiada, a parte mais fraca da relação de consumo, visando evitar claramente os abusos dos comerciantes e fabricantes ou prestadores de serviços, estes visivelmente mais fortes em relação àqueles. Portanto, a Lei 8.078/90 no tocante à Responsabilidade Civil adotou a teoria da responsabilidade objetiva e a teoria do risco, respondendo o fornecedor de produtos e serviços pelos danos causados, em razão das atividades que realiza, independentemente de culpa. Compete, destacar em análise ao caso concreto dentro dos contornos do artigo 373, incisos I e II, do CPC que, incumbe à parte autora a demonstração do fato descrito na peça vestibular, recaindo sobre a demandada o ônus da prova desconstitutiva do fato referido. Como se sabe, as relações de consumo devem atender ao princípio da eticidade, ou seja, deve existir a boa-fé em todas as relações entre as partes. Por ser basilar, deve ser sobreposta em todas as regras do CDC. Nesse sentido, é o modus operandi, a conduta, o modo de agir de todas as partes, seja em qualquer fase do contrato ou relação havida entre elas. No mérito, a parte autora afirma que não firmou contrato de financiamento com a empresa Ré, sustentando a ilicitude da adesão uma vez que o documento discutido em tela teria sido fraudado, haja vista que a parte Autora nunca firmou esse tipo de serviço. A parte Ré, por sua vez, afirma que o contrato discutido foi efetivamente contraído pela parte Autora, que volitivamente firmou o contrato com a parte para o financiamento do veículo. Cumpre esclarecer que a modernidade impulsionou a realização de negócios jurídicos por meio de contratos de adesão, de forma que o consumidor se vê diante de um padrão de regras pré-estabelecidas pelo fornecedor sem qualquer abertura de negociação. Assim, com o objetivo de amenizar esse quadro, o sistema protetivo do Código de Defesa do Consumidor imputa a mácula da nulidade às cláusulas que revelem um viés abusivo, em prejuízo ao consumidor (art. 51 do CDC). Entretanto, a referida prática, por si só, não representa uma prática abusiva. Isso porque o consumidor pode livremente aderir a essa forma de pagamento em troca de benefícios. Deste modo, para que esse acordo de vontades seja válido, é necessária expressa autorização do consumidor.  O ponto central da controvérsia está em determinar a existência da relação jurídica contratual entre as partes, notadamente se o autor firmou ou não contrato de financiamento com o Banco Volkswagen S/A, e se a inscrição de seu nome em cadastro de inadimplentes decorreu de dívida legítima. Para apuração da veracidade, foi determinada e realizada perícia grafotécnica (ID 197026092), medida de natureza técnica cuja finalidade é precisamente identificar a autoria da assinatura questionada. Nesse cenário, o laudo pericial de ID 401065541, elaborado por expert, com formação especializada e devidamente nomeada por este juízo, concluiu categoricamente que a assinatura questionada foi firmada pelo próprio autor, Sr. Kleber Barbosa dos Santos. A perícia grafotécnica detalhou, com base em técnicas documentoscópicas reconhecidas, que a assinatura questionada é compatível com padrões gráficos autênticos do autor, observando congruência em traços característicos como inclinação axial, ataque e remate, comportamento de pauta e calibração. Tal conclusão foi confirmada por parecer técnico complementar de ID 415735871, que reforçou a validade da assinatura ao confrontá-la com outras assinaturas do autor (CTPS, procuração e documentos de identificação). Registre-se, ademais, que o autor não apresentou impugnação ao parecer de ID 466155280, elaborado pelo perito, no prazo legal (Certidão de ID 489364050), sendo assim considerada sua aceitação tácita, nos termos do art. 477, §1º, do CPC. Diante da conclusão técnica, resta afastada a alegação de inexistência de contratação. O contrato foi validamente firmado, e os documentos demonstram a ocorrência de inadimplemento, fato gerador da inclusão do nome do autor nos cadastros de proteção ao crédito. Apesar da parte autora afirmar que não celebrou o contrato com a requerida de empréstimo consignado, pela análise dos documentos, nota-se a livre e espontânea contratação pela autora. Assim, não há que cogitar em ilegalidade contratual, tampouco violação aos preceitos contidos no Código de Defesa do Consumidor. Nesse sentido: EMENTA: CIVIL, PROCESSO CIVIL E CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO. PAGAMENTO DE FATURAS MENSAIS. COMPRAS REALIZADAS COM O CARTÃO DE CRÉDITO EM ESTABELECIMENTOS DIVERSOS. ACERVO PROBATÓRIO QUE COMPROVA A EXISTÊNCIA DE VÍNCULO JURÍDICO ENTRE AS PARTES. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. RESTITUIÇÃO DOS VALORES PAGOS. IMPOSSIBILIDADE. SENTENÇA MANTIDA. MAJORAÇÃO DA CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ART. 85, § 11º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. PRECEDENTES DESTA CORTE. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJ-RN - APELAÇÃO CÍVEL: 0850495-88.2018.8.20.5001, Relator: DILERMANDO MOTA PEREIRA, Data de Julgamento: 19/09/2019, Primeira Câmara Cível, Data de Publicação: 21/09/2019. Apelação Cível. Ação declaratória c.c. indenização. Sentença de improcedência. Insurgência da autora. Negativação motivada por dívida contraída com cartões de crédito. Recebimento e utilização de cartão admitida. Juntada de faturas mensais com demonstração de pagamentos parciais. Regular pagamento não comprovado. Dívida existente. Restrição cadastral legítima. Exercício regular de direito. Ilícito ou falha na prestação dos serviços. Inocorrência. Sentença reformada em parte, unicamente para afastar a condenação da autora ao pagamento de indenização e multa por litigância de má-fé. Recurso parcialmente provido. (TJ-SP - APL: 10071969620178260005 SP 1007196-96.2017.8.26.0005, Relator: Hélio Nogueira, Data de Julgamento: 17/08/2018, 22ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 17/08/2018. A negativação do nome do consumidor em órgãos de proteção ao crédito, desde que lastreada em dívida líquida, certa e exigível, e decorrente de inadimplemento contratual legítimo, é prática autorizada pela legislação, não se configurando ato ilícito. Sendo assim, por consequência lógica, não havendo abusividade, não há que se reconhecer inexistência de débito, tampouco repetição do indébito e indenização por danos morais. Por essas razões, os pedidos são improcedentes. Posto isso, considerando tudo o que alegado e produzido nos autos, EXTINGO o processo com resolução do mérito, JULGANDO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS INICIAIS com fulcro nos art. 487, I, c/c 373, II, ambos do CPC.  Pelo princípio da sucumbência, condeno a parte autora em custas processuais e honorários advocatícios, estes últimos arbitrados em 10% (dez por cento) do valor atualizado da causa, consoante artigo 85, §2º do CPC; entretanto, suspendo sua eficácia na forma do art. 98, §3º do CPC - gratuidade da justiça deferida. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.   Após o trânsito em julgado, arquive-se. Salvador - BA, data no sistema. CATUCHA MOREIRA GIDI Juíza de Direito