Jacqueline De Barros Fabricio
Jacqueline De Barros Fabricio
Número da OAB:
OAB/SP 296073
📋 Resumo Completo
Dr(a). Jacqueline De Barros Fabricio possui 86 comunicações processuais, em 54 processos únicos, com 27 comunicações nos últimos 7 dias, processos entre 1994 e 2025, atuando em TRT2, TRF3, TJSP e outros 2 tribunais e especializado principalmente em PROCEDIMENTO COMUM CíVEL.
Processos Únicos:
54
Total de Intimações:
86
Tribunais:
TRT2, TRF3, TJSP, TST, TJMG
Nome:
JACQUELINE DE BARROS FABRICIO
📅 Atividade Recente
27
Últimos 7 dias
58
Últimos 30 dias
86
Últimos 90 dias
86
Último ano
⚖️ Classes Processuais
PROCEDIMENTO COMUM CíVEL (18)
AçãO TRABALHISTA - RITO ORDINáRIO (17)
CUMPRIMENTO DE SENTENçA (7)
USUCAPIãO (6)
PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL (5)
🔔 Monitorar esta OAB
Receba notificações automáticas sobre novas movimentações
Inclui todos os processos do advogado
Processos do Advogado
Mostrando 10 de 86 intimações encontradas para este advogado.
-
As alterações mais recentes estão bloqueadas.
Assine para desbloquear as últimas atualizações deste advogado. -
Tribunal: TJSP | Data: 11/07/2025Tipo: IntimaçãoProcesso 1016535-92.2025.8.26.0007 - Procedimento Comum Cível - Indenização por Dano Moral - A.B.L. - - D.H.H.L. - - L.B. - - Joel João de Almeida - - Berenice Aparecida - - Glaucia Martins Vicente - - Edner da Silva Botelho Junior - - Fabio Henrique de Almeida Calvo - - Denilson Pereira - - Fernando de Almeida Calvo - - Cristiane Cintia Calvo - - Priscila Silveira da Cruz Cavalheiro - - Clebia Lourenço Chagas Sousa - - Daize Borges dos Santos - - Antonia Maria do O Rodrigues - - Adilson Rodrigues da Silva - - Genesis Alves dos Santos - - Regina Sales Santos Rodrigues - - Barbara Marcela Freire da Costa - - Pedro Germano Leandro Pereira - Vistos. Comprovem os autores a desistência do agravo interposto. Int. - ADV: JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP)
-
Tribunal: TJSP | Data: 11/07/2025Tipo: IntimaçãoProcesso 1045916-65.2022.8.26.0100 - Usucapião - Usucapião Ordinária - Aparecido de Paula Lima - - Miriam Coelho de Barros Silva - PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO - - Marina Aparecida Gannan Bernada Jorge - Réus citados por edital e outros - Vistos. Ao Cartório de Registro de Imóveis para que informe quanto à possibilidade de abertura de matrícula com base nos elementos já constantes dos autos, em consonância com os princípios da especialidade objetiva, disponibilidade e segurança jurídica (artigo 176 da Lei de Registros Públicos), na hipótese de eventual procedência do pedido. Ainda, deverá se manifestar exclusivamente sobre o tema registrário, posto que a Municipalidade, por meio de seu procurador, a quem compete a defesa do interesse público em juízo, já manifestou desinteresse em duas oportunidades (fls. 498 e 513). Intime-se. - ADV: JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), ANDREA DITOLVO VELA (OAB 194721/SP), LEO VINÍCIUS PIRES DE LIMA (OAB 183137/SP), WELESSON JOSÉ REUTERS DE FREITAS (OAB 160641/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP)
-
Tribunal: TJSP | Data: 11/07/2025Tipo: IntimaçãoProcesso 1036449-57.2025.8.26.0100 - Usucapião - Usucapião Extraordinária - Maria Aparecida Lima Sousa - Fl. 546: defiro à parte autora o prazo de cinco dias para dar integral cumprimento à decisão de emenda à inicial. Advirto que no caso de inércia, haverá o indeferimento da inicial e extinção do feito, independentemente de intimação pessoal, posto que a hipótese descrita não está elencada no § 1º do art. 485 do Código de Processo Civil. - ADV: JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP)
-
Tribunal: TJSP | Data: 11/07/2025Tipo: IntimaçãoProcesso 0040412-81.2011.8.26.0100 - Falência de Empresários, Sociedades Empresáriais, Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Administração judicial - Fundo de Investimento n.p. Alternative Assets I - Ao Administrador Judicial. - ADV: EDINEIA SANTOS DIAS (OAB 197358/SP), EDINEIA SANTOS DIAS (OAB 197358/SP), ADAUTO DO NASCIMENTO KANEYUKI (OAB 198905/SP), EDINEIA SANTOS DIAS (OAB 197358/SP), LUIZ PHILIPE FERREIRA DE OLIVEIRA (OAB 205214/SP), ROSANGELA DA ROSA CORRÊA (OAB 205961/SP), THIAGO GALVÃO SEVERI (OAB 207754/SP), MARCELLO D`AGUIAR (OAB 215848/SP), EMMANUEL ALEXANDRE FOGAÇA CESAR (OAB 216878/SP), DANIELLA AUGUSTO MONTAGNOLLI (OAB 190172/SP), JOSE CARLOS ALVES LIMA (OAB 189808/SP), DIOGO TEIXEIRA MACEDO (OAB 183351/SP), ALVIN FIGUEIREDO LEITE (OAB 178551/SP), KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI (OAB 178033/SP), KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI (OAB 178033/SP), BRUNO DELGADO CHIARADIA (OAB 177650/SP), EDER FASANELLI RODRIGUES (OAB 174181/SP), MARCOS ROBERTO MATHIAS (OAB 170870/SP), MASATO NINOMIYA (OAB 26565/SP), ERNESTO ANTUNES DE CARVALHO (OAB 53974/SP), ROBERTO GREJO (OAB 52207/SP), MAURICIO RIBEIRO LEITE (OAB 51959/SP), MARIA LUCIA CINTRA (OAB 49080/SP), MATILDE DUARTE GONCALVES (OAB 48519/SP), JOSÉ ERNESTO DE MATTOS LOURENÇO (OAB 36177/SP), JOSE ERCILIO DE OLIVEIRA (OAB 27141/SP), MARCOS DE OLIVEIRA SANTOS (OAB 218919/SP), PAULO ROGERIO SANTOS NERY (OAB 250698/SP), ALEXANDRE EINSFELD (OAB 240697/SP), ERIK GUEDES NAVROCKY (OAB 240117/SP), ROBERTO CESAR GONÇALVES (OAB 232845/SP), FERNANDO POMPEU LUCCAS (OAB 232622/SP), VICTOR GUSTAVO LOURENZON (OAB 232037/SP), PAULO ROBERTO JOAQUIM DOS REIS (OAB 23134/SP), MATEUS FOGAÇA DE ARAUJO (OAB 223145/SP), JOSE ROBERTO RIBEIRO (OAB 56695/SP), ROBERTO HIROMI SONODA (OAB 115094/SP), NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (OAB 128341/SP), NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (OAB 128341/SP), NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (OAB 128341/SP), NOEMIA MARIA DE LACERDA SCHUTZ (OAB 122124/SP), PAULO AUGUSTO GRECO (OAB 119729/SP), RICARDO BERNARDI (OAB 119576/SP), ROBERTO HIROMI SONODA (OAB 115094/SP), ROBERTO HIROMI SONODA (OAB 115094/SP), SILVIA FONSECA DA COSTA (OAB 128738/SP), NEI CALDERON (OAB 114904/SP), MARCELO OLIVEIRA ROCHA (OAB 113887/SP), IRONDE PEREIRA CARDOSO (OAB 112639/SP), CELIA MARIA MACIEL DA SILVA (OAB 109959/SP), CELIA MARIA MACIEL DA SILVA (OAB 109959/SP), LUIS HENRIQUE DA SILVA (OAB 105374/SP), LUIS HENRIQUE DA SILVA (OAB 105374/SP), GUSTAVO GONÇALVES GOMES (OAB 266894/SP), CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO (OAB 169709/SP), JOÃO PAULO FOGAÇA DE ALMEIDA FAGUNDES (OAB 154384/SP), MARISA DE OLIVEIRA MORETTI (OAB 169520/SP), JEFFERSON TAVITIAN (OAB 168560/SP), ANTONIO CARLOS FERREIRA DE ARAUJO (OAB 166004/SP), CLAUDIA APARECIDA DE ANDRADE (OAB 162984/SP), REMO HIGASHI BATTAGLIA (OAB 157500/SP), EDUARDO MONTENEGRO DOTTA (OAB 155456/SP), EDUARDO MONTENEGRO DOTTA (OAB 155456/SP), CARLOS MAGNO NOGUEIRA RODRIGUES (OAB 129021/SP), LEONARDO GALLOTTI OLINTO (OAB 150583/SP), MAURICIO APARECIDO CRESOSTOMO (OAB 149740/SP), FLAVIO ALEXANDRE SISCONETO (OAB 149408/SP), FERNANDO LUIS SILVA DE OLIVEIRA (OAB 144284/SP), MAURICIO PINTO DE OLIVEIRA SA (OAB 141742/SP), ALESSANDRO NEZI RAGAZZI (OAB 137873/SP), PEDRO SERGIO FIALDINI FILHO (OAB 137599/SP), MARCIO LAMONICA BOVINO (OAB 132527/SP), ALCEU QUINTAL (OAB 74149/SP), RODRIGO FRASSETTO GOES (OAB 326454/SP), NICKOLAS POMBO DE MACEDO (OAB 356804/SP), BRUNO SILVA NAVEGA (OAB 118948/RJ), MAURÍCIO SANTANA DE OLIVEIRA TORRES (OAB 13652/BA), EDSON KOHL JUNIOR (OAB 15200/MS), ALBERTO DAUDT DE OLIVEIRA (OAB 50932/RJ), DJALMA SILVA JÚNIOR (OAB 18157/BA), BERNARDO ATEM FRANCISCHETTI (OAB 81517/RJ), MANUELA SAMPAIO SARMENTO E SILVA (OAB 18454/BA), GUSTAVO RODRIGO GÓES NICOLADELI (OAB 319501/SP), ADELCIO SALVALÁGIO (OAB 9585/SC), MARCO ANTONIO POZZEBON TACCO (OAB 304775/SP), MARCIO PEREZ DE REZENDE (OAB 77460/SP), DEBORA PIRES MARCOLINO (OAB 88623/SP), FRANCISCO CELSO NOGUEIRA RODRIGUES (OAB 297915/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), ANA LUCIA DA SILVA BRITO (OAB 286438/SP), LENI ANTONIA DA SILVA AGUIAR (OAB 286209/SP), FLAVIA NEVES NOU DE BRITO (OAB 401511/SP), THIAGO HENRIQUE SILVEIRA (OAB 519205/SP), ERIKA FERREIRA DA SILVA (OAB 488473/SP), SILVIA FERREIRA PERSECHINI MATTOS (OAB 98575/MG), ELIANA PEREIRA DOS SANTOS (OAB 439349/SP), EDLAINE NAIARA LOUREIRO VALIENTE (OAB 21623/MS), EDLAINE NAIARA LOUREIRO VALIENTE (OAB 21623/MS), MURANO DA SILVA SOCIEDADE DE ADVOGADOS (OAB 13930/SP), CAUÊ TAUAN DE SOUZA YAEGASHI (OAB 357590/SP), RICARDO VICTOR GAZZI SALUM (OAB 89835/MG), CAROLINA ALENCAR TEIXEIRA (OAB 45705/DF), LUCIANA RAMOS RIBEIRO (OAB 36274/DF), CELSO PALERMO JUNIOR (OAB 370708/SP), FERNANDO MOREIRA DRUMMOND TEIXEIRA (OAB 108112/MG), LAERTE MEYER DE CASTRO ALVES (OAB 16119/CE), ARTHUR VICHI MARTINS (OAB 361540/SP), CAUÊ TAUAN DE SOUZA YAEGASHI (OAB 357590/SP), JORGE TOSHIHIKO UWADA (OAB 59453/SP), EDSON JOSE CAALBOR ALVES (OAB 86705/SP), HERIK ALVES DE AZEVEDO (OAB 262233/SP), EDUARDO VITAL CHAVES (OAB 257874/SP), JOSEMAR ESTIGARIBIA (OAB 96217/SP), VILSON CONCEICAO DE BRITO (OAB 95888/SP), MARIA CRISTINA BARNABA (OAB 94844/SP), MARIA CRISTINA BARNABA (OAB 94844/SP), DENISE DESSIE CABRAL DIAS (OAB 91398/SP), DIEGO DO NASCIMENTO KIÇULA (OAB 259395/SP), ROBSON EDUARDO ANDRADE RIOS (OAB 86361/SP), MARIA LUIZA SOUZA DUARTE (OAB 85876/SP), MARCOS ZUQUIM (OAB 81498/SP), VERA LUCIA RIBEIRO (OAB 76823/SP), ALCEU QUINTAL (OAB 74149/SP), MARIO SERGIO MURANO DA SILVA (OAB 67984/SP), JOSE FERNANDES PEREIRA (OAB 66449/SP), MAURO MEIRELLES DOS SANTOS (OAB 6564/SP), RODRIGO DA SILVA RIBEIRO (OAB 272494/SP), GUSTAVO GONÇALVES GOMES (OAB 266894/SP), ROBERTO GOMES NOTARI (OAB 273385/SP), DANILO LACERDA DE SOUZA FERREIRA (OAB 272633/SP), DANILO LACERDA DE SOUZA FERREIRA (OAB 272633/SP), ANTONIO CARLOS MARCONDES MACHADO (OAB 18916/SP), MARIA SELMA OLIVEIRA DANTAS (OAB 261102/SP), GUSTAVO GONÇALVES GOMES (OAB 266894/SP), WILLIAM CARMONA MAYA (OAB 257198/SP), LUCIANA DOS SANTOS GARRIDO SOLIM (OAB 261070/SP), LUCIANA DOS SANTOS GARRIDO SOLIM (OAB 261070/SP), LUCIANA DOS SANTOS GARRIDO SOLIM (OAB 261070/SP), LUCIANA DOS SANTOS GARRIDO SOLIM (OAB 261070/SP), WILLIAM CARMONA MAYA (OAB 257198/SP), WILLIAM CARMONA MAYA (OAB 257198/SP), WILLIAM CARMONA MAYA (OAB 257198/SP)
-
Tribunal: TJSP | Data: 10/07/2025Tipo: IntimaçãoProcesso 1019502-13.2025.8.26.0007 - Representação Criminal/Notícia de Crime - Crimes contra a Fé Pública - A.B.L. - - J.J.A. - - G.M.V. - - E.S.B.J. - - F.H.A.C. - - D.P. - - F.A.C. - - C.C.C. - - P.S.C.C. - - C.L.C.S. - - D.B.S. - - A.M.R. - - A.R.S. - - G.A.S. - - B.M.F.C. - - P.G.L.P. - Dê-se vista ao Ministério Público. Int. - ADV: JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP), JACQUELINE DE BARROS FABRICIO (OAB 296073/SP)
-
Tribunal: TRT2 | Data: 10/07/2025Tipo: IntimaçãoPODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO 83ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO ATOrd 0002233-16.2012.5.02.0083 RECLAMANTE: ALEXANDRE BORTONE AUGUSTO RECLAMADO: BERENGUEL COMERCIAL LTDA E OUTROS (6) INTIMAÇÃO Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID 08d16fb proferida nos autos. CONCLUSÃO Nesta data, faço o feito concluso ao(a) MM(a) Juiz(a) da 83ª Vara do Trabalho de São Paulo/SP. SÃO PAULO/SP, 08 de julho de 2025. LAURA M. NAKANISHI DECISÃO Vistos, etc. Tendo em vista a manifestação do reclamante às fls. 1261/1262 (ID. 235e3af), em 27/06/2025, dê-se visibilidade ao reclamante do documento de ID. 912b771. No mais, em face do requerido e considerando que, tendo sido realizada anteriormente pesquisa junto ao sistema INFOJUD em junho/2023, na qual constou informação de valores a serem restituídos de imposto de renda apenas em favor da executada LIGIA COLONHESI BERENGUEL, DEFIRO o pedido apenas em relação a esta. Desta forma, expeça-se OFÍCIO à RECEITA FEDERAL, solicitando INFORMAÇÕES sobre existência de valores decorrentes de restituição de imposto de renda em favor da executada LIGIA COLONHESI BERENGUEL (CPF: 260.226.228-59) e, em caso positivo, a PENHORA e TRANSFERÊNCIA do valor, até o limite do montante total da dívida, de R$ 3.733.890,07 (01/06/2022), devidamente atualizado, mediante depósito judicial, em conta à disposição deste Juízo, do Banco do Brasil, Agência 5905-6 – Poder Judiciário. Atendendo aos princípios de economia e celeridade processual, atribuo à presente decisão FORÇA de OFÍCIO, do MM. Juízo da 83ª Vara do Trabalho de São Paulo, dirigido ao Ilmo. Sr. DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, para fins de cumprimento do determinado supra, no prazo de 30 dias, devendo a resposta ser encaminhada ao Juízo por meio do e-mail: vtsp83@trtsp.jus.br. A validade do documento poderá ser verificada junto ao sítio eletrônico da Justiça do Trabalho: (https://pje.trtsp.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam). O ofício supra deverá ser entregue ao seu destinatário pelo próprio reclamante, comprovando-se nos autos, no prazo de 05 dias. Após, aguarde-se resposta. Intime-se o(a) reclamante, via DEJT, que deverá comprovar o encaminhamento do oficio. SAO PAULO/SP, 08 de julho de 2025. CAMILA FRANCO LISBOA COELHO Juíza do Trabalho Substituta Intimado(s) / Citado(s) - ALEXANDRE BORTONE AUGUSTO
-
Tribunal: TRF3 | Data: 09/07/2025Tipo: IntimaçãoPODER JUDICIÁRIO Tribunal Regional Federal da 3ª Região 3ª Turma AGRAVO DE INSTRUMENTO (202) Nº 5014810-93.2025.4.03.0000 RELATOR: Gab. 08 - DES. FED. CARLOS DELGADO AGRAVANTE: DIEGO BONFATI SILVA, DIEGO BONFATI SILVA Advogado do(a) AGRAVANTE: JACQUELINE DE BARROS FABRICIO - SP296073-A AGRAVADO: UNIAO FEDERAL - FAZENDA NACIONAL OUTROS PARTICIPANTES: D E C I S Ã O Trata-se de agravo de instrumento, com pedido de antecipação da tutela recursal, interposto por DIEGO BONFATI SILVA E OUTRO contra decisão proferida em sede de embargos de devedor, opostos contra execução fiscal promovida pela UNIÃO FEDERAL - FAZENDA NACIONAL, a qual determinou a garantia do Juízo pelos agravantes, para que os referidos embargos fossem recebidos: “Considerando que a Execução Fiscal deve estar garantida para fins de recebimento dos Embargos à Execução, nos termos do artigo 16, §1º, da Lei 6.830/80, intime-se o embargante para que, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento liminar dos presentes embargos, indique bens à penhora nos autos da execução fiscal principal PJe nº 5018334-26.2018.4.03.6182. Após, se garantido o juízo executivo, manifeste-se o embargante em termos de prosseguimento do presente feito. Cumpra-se. Intime-se” (ID 364797247 dos autos originários). Em razões recursais (ID 327662105), pugnam, preliminarmente, pela concessão dos benefícios da gratuidade de justiça. No mérito, defendem a dispensa de garantia do Juízo, para fins de recebimento dos embargos do devedor, eis que, a despeito de se tratar de embargos à execução fiscal, a jurisprudência vem relativizando a regra de que nesse caso seria imprescindível a garantia, sobretudo quando a parte embargante é hipossuficiente, como sói ocorrer na espécie. Assim, pugnam para que seja determinado o regular processamento da demanda originária. Disseram, in verbis: “(...) O Agravante é hipossuficiente economicamente, conforme declaração anexa, e não possui condições de arcar com os custos do processo sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família. O artigo 98 do CPC assegura a qualquer pessoa natural ou jurídica, com insuficiência de recursos, o direito à gratuidade da justiça, abrangendo custas, emolumentos, honorários periciais e demais despesas processuais. No mesmo sentido, o artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal garante o direito à assistência jurídica integral e gratuita àqueles que comprovarem insuficiência de recursos. O Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento por meio da Súmula 481, segundo a qual: ‘Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais. ’ A Agravante DIEGO BONFATI SILVA, empresa nacional atravessa grave crise financeira, encontrando-se com fluxo de caixa negativo e dívidas acumuladas, conforme comprovam os documentos anexos. O Agravante pessoa física, é o principal provedor de seu lar, sendo que possui um filho em tenra idade a quem sustenta, arca com pagamento de alimentos, possui diversos contratos e valores devidos de que tem conhecimento, inclusive ingressou com a demanda de superendividamento (...) Os extratos bancários e a Declaração de imposto de renda demonstram que os Agravantes não possuem bens passiveis de garantia. Diante do exposto, requerer os embargantes a concessão dos benefícios da gratuidade da justiça II - DO MÉRITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. HIPOSSUFICIÊNCIA PATRIMONIAL. GARANTIA DO JUÍZO. DISPENSA. POSSIBILIDADE. Trata-se de agravo de instrumento, com pedido de antecipação de tutela recursal interposto contra decisão que, concedeu o prazo de 15 dias para a formalização da garantia do Juízo a ser realizada nos autos da Execução Fiscal, sob pena de extinção dos embargos à execução. É de conhecimento que a Fazenda Nacional defende que a dispensa da garantia do juízo para o ajuizamento dos embargos não se aplica às execuções fiscais em razão do princípio da especialidade, nos termos do art. 16, § 1º da Lei n. 6.830/1980. De fato, os Embargos à Execução Fiscal são a defesa do executado, assumindo natureza jurídica de ação autônoma que objetiva a desconstituição total ou parcial do título executivo. A garantia do pleito executivo é condição para a admissibilidade dos Embargos nos exatos termos do art. 16, § 1º, da Lei n. 6.830/1980. Ocorre que após a edição da Lei n. 11.382/2006, que deu nova redação ao art. 736 do CPC/1973, o STJ atualizou sua jurisprudência para consolidar o entendimento segundo o qual, embora "o art. 736 do Código de Processo Civil – que condicionava a admissibilidade dos Embargos do Devedor à prévia segurança do juízo - tenha sido revogado pela Lei 11.382/2006, os efeitos dessa alteração não se estendem aos executivos fiscais, tendo em vista que, em decorrência do princípio da especialidade, deve a lei especial sobrepor-se à geral" ( REsp 1.225.743/RS, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 16/03/2011). Com o julgamento do recurso especial n. 1.272.827/PE, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, submetido ao rito dos recursos repetitivos, a Primeira Seção sedimentou a orientação pelo afastamento do art. 736 do CPC (nova redação dada pela Lei 11.382/2006) às execuções fiscais. Na ocasião, consolidou-se o entendimento segundo o qual, ‘em atenção ao princípio da especialidade da LEF, mantido com a reforma do CPC/73, a nova redação do art. 736 do CPC dada pela Lei n. 11.382/2006 – artigo que dispensa a garantia como condicionante dos embargos - não se aplica às execuções fiscais diante da presença de dispositivo específico, qual seja o art. 16, § 1º, da Lei n. 6.830/80, que exige expressamente a garantia para a apresentação dos embargos à execução fiscal’. Entretanto, em observância à ampla defesa e ao acesso ao Poder Judiciário, tem-se mitigado a obrigatoriedade de garantia integral do crédito executado. E esse tema, mutatis mutandis, também foi definido na Primeira Seção, no julgamento do REsp 1.127.815/SP, na sistemática dos recursos repetitivos (...) Verifica-se que o acórdão está em conformidade com o Superior Tribunal de Justiça, ao concluir pela excepcionalidade da admissão dos embargos à execução fiscal sem garantia do juízo em observância ao princípio constitucional da ampla defesa. No quadro fático dos autos está comprovado que os Agravantes não possuem condições econômicas de proceder à segurança do juízo, o que se extrai das certidões expedidas, e farta documentação acostada, inclusive declaração de imposto de renda, demonstrando inexistir bens passiveis de penhora, bem como do extrato demonstrativo de contas bancárias e contratos de empréstimos deixando claro a hipossuficiência dos Agravantes. Como já aduzido e demonstrado, o executado não possui bens que possam ser ofertados em penhora para garantir a presente execução fiscal, sendo pessoa hipossuficiente, inclusive possui débito superior a R$ 440.936,46. Vale dizer, que essa exigência de garantia prévia do juízo claramente não se coaduna com o nosso ordenamento jurídico e, inegavelmente, inviabiliza o exercício do direito de ação e de defesa do executado, até porque é por esse meio que o executado tenta provar que não é o real "devedor". Ademais, no caso em curso inexiste obrigação líquida, certa e exigível para se instaurar uma execução forçada contra o executado, o título que enseja a execução fiscal possui presunção relativa de certeza e liquidez. Desse modo, é um gravame extremamente insuportável e desproporcional, principalmente para aqueles que não têm condições financeiras de arcar com tamanho ônus. Os Agravantes possuem débitos bancários quase de R$ 500.00,00 como teria condições de garantir a execução em valor de quase R$250.000,00. A Constituição Federal assegura a todos os cidadãos o direito de acesso ao Poder Judiciário ao contraditório e à ampla defesa, razão por que o Superior Tribunal de Justiça, com base em tais princípios constitucionais, tem mitigado ‘a obrigatoriedade de garantia integral do crédito executado para o recebimento dos embargos à execução’, como se faz necessário no caso da parte hipossuficiente. Adotando-se tese contrária, "tal implicaria em garantir o direito de defesa ao ‘rico’, que dispõe de patrimônio suficiente para segurar o Juízo, e negar o direito de defesa ao ‘pobre’ Com isso, deve ser afastada a exigência da garantia do juízo para a oposição de embargos à execução quando comprovado, inequivocadamente, que o devedor não possui patrimônio para garantia do crédito exequendo. Assim, impedir que os Agravantes apresentem defesa em face da execução fiscal sob o fundamento da falta de segurança do juízo ‘constitui grave e desnecessária limitação ao direito de ação do devedor’, por ser compelido a compor uma lide sem ao menos ter a possibilidade de exercer seu direito de defesa de forma plena, como lhe é assegurado pela nossa Carta Magna (...) DOS PEDIDOS: Pelo todo o exposto, requer-se: a) O recebimento e processamento do presente Agravo de Instrumento; b) Diante do iminente risco de lesão grave e de difícil reparação, SEJA DEFERIDA A ANTECIPAÇÃO DA TUTELA, PARA CONCEDER A JUSTIÇA GRATUITA AO AGRAVANTE, em sede de agravo de instrumento, comunicando-se com urgência o juízo de origem; c) A concessão de efeito suspensivo, para que seja possibilitado o oferecimento dos embargos à execução sem a necessidade de garantia do juízo; (...)” (ID 326818124). É o relatório. A gratuidade de justiça, aos que comprovarem insuficiência de recursos - seja pessoa física ou pessoa jurídica -, será prestada pelo Estado, conforme preceito insculpido no art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal. Na esteira da orientação jurisprudencial, tenho que a presunção relativa de hipossuficiência pode ser afastada mediante verificação, pelo magistrado, da possibilidade econômica do agravante em arcar com as custas do processo. Na hipótese de pessoa jurídica, confira-se o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, cristalizado na edição da Súmula nº 481: “Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais”. Consigno, por oportuno, que mesmo as pessoas jurídicas em processos de liquidação extrajudicial, recuperação judicial ou falência, não são passíveis, por si sós, da concessão automática da gratuidade, não sendo fatores dos quais decorra o direito à isenção pretendida, a implicar na conclusão de que as custas recursais teriam o condão de inviabilizar a atividade empresarial. Nesse sentido, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: “PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DECISÃO MONOCRÁTICA DO RELATOR. POSSIBILIDADE. VIOLAÇÃO DO ART. 489 DO CPC/2015. INEXISTÊNCIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA EM REGIME DE LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL. PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA. DEMONSTRAÇÃO DA FALTA DE MEIOS PARA CUSTEIO DO PROCESSO. SÚMULAS N. 7 E 83 DO STJ. DECISÃO MANTIDA. (...) 3. "A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que o fato de haver a decretação da liquidação extrajudicial ou falência, não remete, por si só, ao reconhecimento da necessidade para fins de concessão da assistência judiciária gratuita à pessoa jurídica" (AgInt no AREsp n. 1.140.206/RS, Relator Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 27/2/2018, DJe 8/3/2018). 4. No caso, o Tribunal de origem, analisando os fatos e as provas dos autos, entendeu que o recorrente não comprovou sua incapacidade de custear as despesas processuais. Rever essa conclusão demandaria reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que não se admite no âmbito desta Corte, a teor da Súmula n. 7/STJ. 5. Agravo interno a que se nega provimento”. (AgInt no AREsp nº 104.856-2/RJ, Rel. Ministro Antonio Carlos Ferreira, 4ª Turma, DJe 30/04/2018). Igualmente, a orientação desta Egrégia Turma: “PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. APELAÇÃO. JUSTIÇA GRATUITA. PESSOA JURÍDICA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA. ARREMATAÇÃO. NULIDADE. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. PETIÇÃO NOS PRÓPRIOS AUTOS OU AÇÃO AUTÔNOMA. 1. A assistência judiciária é garantia constitucional prestada aos que comprovarem insuficiência de recursos, a teor do art. 5º, LXXIV, CF/88. O art. 98 do Código de Processo Civil reconhece o direito à gratuidade da justiça à pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, despesas processuais e honorários advocatícios, nos termos em que preceitua. 2. A jurisprudência tem admitido a possibilidade da concessão do benefício para as pessoas jurídicas classificadas como entidade assistencial sem fins lucrativos, e, mais recentemente, para aquelas que comprovarem a insuficiência de recursos. Nesse sentido, foi editado o enunciado de Súmula 481 do STJ: Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais. 3. No caso em questão, a recorrente não comprovou sua condição de hipossuficiência de recursos, vez que deixou de acostar documentos hábeis à demonstração da necessidade da gratuidade processual, o que inviabiliza o deferimento do seu pedido. (...) 8. Apelação improvida”. (AC nº 5000077-73.2021.4.03.6108, Rel. Des. Federal Consuelo Yoshida, p. 10/11/2022). E desta Corte: “AGRAVO DE INSTRUMENTO. JUSTIÇA GRATUITA. PESSOA JURÍDICA. LIQUIDAÇÃO JUDICIAL. NÃO COMPROVADA A IMPOSSIBILIDADE DE ARCAR COM OS ENCARGOS PROCESSUAIS. O artigo 98 do CPC dispõe que "A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei". A jurisprudência vem posicionando no sentido de que faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais. O balancete apresentado prova que a agravante movimentou valores altíssimos, que não condiz com o estado de miserabilidade. O fluxo de caixa e o balancete são documentos, além de consubstanciarem informação unilateral, são insuficientes para comprovar a situação fática alegada. O fato de a empresa se encontrar em recuperação judicial não lhe garante o direito ao benefício da gratuidade de justiça. O objetivo da recuperação judicial é viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. O pressuposto do deferimento da recuperação judicial é o de que se trata de empresa viável, pelo que lhe é concedido o beneplácito de prosseguir à frente de seu negócio, sem perda de responder por todos os encargos que lhe venham à frente. A empresa deveria ter apresentado na ação originária o imposto de renda, para que se aferisse a real situação dela financeiramente, pois a pessoa jurídica necessita comprovar a insuficiência de recursos financeiros para fazer jus ao benefício da assistência judiciária gratuita. A agravante não comprovou, de maneira inequívoca, situação de precariedade financeira que comprometa o desempenho das atividades empresariais. Agravo de instrumento a que se nega provimento”. (AI nº 5022463-54.2022.4.03.0000, Rel. Des. Federal Marli Ferreira, 4ª Turma, p. 04/04/2023). Na situação em apreço, a CTPS digital coligida aos autos, inclusa em cópias de demanda de repactuação de dívida (superendividamento) proposta perante o Juízo Estadual sob o nº 1024023-05.2024.8.26.0405 (ID 327662111, p. 25), revela que o agravante pessoa física mantém vínculo empregatício junto à YUCARD BENEFICIOS E CONVENIOS LTDA, como “supervisor de vendas de serviços”, recebendo salário mensal de aproximadamente R$5.000,00 (cinco mil reais). Consta das referidas cópias, ainda, que ele é proprietário da totalidade de um imóvel financiado, além de 50% (cinquenta por cento) de outro (ID 327662111, p. 52) Quanto à pessoa jurídica, inexiste documento a demonstrar que “atravessa grave crise financeira, encontrando-se com fluxo de caixa negativo e dívidas acumuladas” (ID 327662105, p. 10). O extrato bancário a ela relativo, ao reverso, denota que possui saldo positivo em sua conta corrente (ID 327662124). Em suma, os agravantes não comprovaram de maneira efetiva a impossibilidade de recolhimento das custas relativas ao presente recurso, no importe de apenas R$64,26 (sessenta e quatro reais e vinte e seis centavos). A exigência constitucional – “insuficiência de recursos” - deixa evidente que a concessão de gratuidade de justiça atinge tão somente os "necessitados" (artigo 1º da Lei nº 1.060/50). Define o Dicionário Houaiss de língua portuguesa, 1ª edição, como necessitado"1. que ou aquele que necessita; carente, precisado. 2. que ou quem não dispõe do mínimo necessário para sobreviver; indigente; pobre; miserável."Não atinge indistintamente, portanto, aqueles cujas despesas são maiores que as receitas. Exige algo mais. A pobreza, a miserabilidade, nas acepções linguísticas e jurídicas dos termos. Gratuidade de justiça é medida assistencial. É o custeio, por toda a sociedade, das despesas inerentes ao litígio daquele que, dada a sua hipossuficiência econômica e a sua vulnerabilidade social, não reúne condições financeiras mínimas para defender seus alegados direitos. É amplamente comprovado nos autos que esta não é a situação dos agravantes. Robustecendo essa argumentação, se encontram as lições de Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery, no sempre festejado Comentários ao Código de Processo Civil, 2ª tiragem, editora Revista dos Tribunais: “7. Dúvida fundada quanto à pobreza. O juiz da causa, valendo-se de critérios objetivos, pode entender que a natureza da ação movida pelo interessado demonstra que ele possui porte econômico para suportar as despesas do processo. A declaração pura e simples do interessado, conquanto seja o único entrave burocrático que se exige para liberar o magistrado para decidir em favor do peticionário, não é prova inequívoca daquilo que ele afirma, nem obriga o juiz a se curvar aos seus dizeres se de outras provas e circunstâncias ficar evidenciado que o conceito de pobreza que a parte invoca não é aquele que justifica a concessão do privilégio. Cabe ao magistrado, livremente, fazer juízo de valor acerca do conceito do termo pobreza, deferindo ou não o benefício. (...) § 3º.: 9. Comprovação de insuficiência. A LAJ dizia ser suficiente mera declaração de pobreza para tanto. O CPC parece estabelecer um meio-termo entre essas duas posições antagônicas, pois indica que se aceita a simples declaração da pessoa natural (v. CPC 99 §2.º), mas o juiz, se entender presentes nos autos elementos que apontem que a parte possui recursos suficientes para arcar com as custas e honorários advocatícios, pode determinar a comprovação da situação financeira do pretendente. V. comente. 5, acima” (Comentários ao art. 99, pag. 477). Ressalto que o teto que a Defensoria Pública do Estado de São Paulo atualmente adota para analisar a necessidade do jurisdicionado a justificar a sua atuação é de três salários-mínimos para a renda bruta do grupo familiar, conforme informação obtida em seu sítio eletrônico (https://www.defensoria.sp.def.br). Ante o exposto, indefiro o pedido de concessão da gratuidade da justiça e determino o recolhimento das custas processuais relativas ao presente agravo, nos termos da Resolução nº 138 da Presidência deste Tribunal, de 06 de julho de 2017, e art. 99, §7º, do Código de Processo Civil, no prazo de 05 dias, sob pena de seu não conhecimento. Intime-se. São Paulo, data constante da certificação de assinatura eletrônica.