Resultados para o tribunal: TJPR

Resultados para "0013067-08.2006.8.16.0129" – Página 3 de 4

Casasil Administradora De Bens E Imóveis - Eireli x Marcos Cordeiro

ID: 261011177

Tribunal: TJPR Órgão: 22ª Vara Cível de Curitiba Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 0013067-74.2024.8.16.0194

Data de Disponibilização: 28/04/2025

Polo Ativo:

CASASIL ADMINISTRADORA DE BENS E IMóVEIS - EIRELI

Polo Passivo:

MARCOS CORDEIRO

Conclusão

Advogados:

PAULO AMBRÓSIO

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

PAULO AMBROSIO JUNIOR

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

Processo: 0013067-74.2024.8.16.0194 Classe Processual: Procedimento Comum Cível Assunto Principal: Comissão Valor da Causa: R$51.000,00 Autor(s): CASASIL ADMINISTRADORA DE BENS E IMÓVEIS - …

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Nivaldo Gomes Dos Santos x Banco Bradesco S/A

ID: 306234129

Tribunal: TJPR Órgão: 3º Juizado Especial Cível de Ponta Grossa Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 0020797-45.2025.8.16.0019

Data de Disponibilização: 24/06/2025

Polo Ativo:

NIVALDO GOMES DOS SANTOS

Polo Passivo:

BANCO BRADESCO S/A

Conclusão

Advogados:

EDUARDO NAVES PASCHOAL MACKIEVICZ

OAB/MT XXXXXX Desbloquear

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DE PONTA GROSSA 3º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE PONTA GROSSA - PROJUDI Rua Saint Hilaire, 203 - Oficinas - Ponta Grossa/PR - CEP: 84.035-900 - Fone: (42) 330…

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Encontrou o que procurava? Faça login para ver mais resultados e detalhes completos.

Fazer Login para Ver Mais

Ministério Público Do Estado Do Paraná x Vitor Hugo De França Penna Oliveira Milatias

ID: 309691838

Tribunal: TJPR Órgão: 3ª Vara Criminal de Maringá Classe: PETIçãO CRIMINAL Nº Processo: 0013067-86.2025.8.16.0017

Data de Disponibilização: 27/06/2025

Polo Ativo:

MINISTéRIO PúBLICO DO ESTADO DO PARANá

Polo Passivo:

VITOR HUGO DE FRANçA PENNA OLIVEIRA MILATIAS

Conclusão

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ - FORO CENTRAL DE MARINGÁ 3ª VARA CRIMINAL DE MARINGÁ - PROJUDI Av. Tiradentes, Nº 380 - 2º Andar - Centro - Maringá/PR… PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ - FORO CENTRAL DE MARINGÁ 3ª VARA CRIMINAL DE MARINGÁ - PROJUDI Av. Tiradentes, Nº 380 - 2º Andar - Centro - Maringá/PR - CEP: 87.013-900 - Fone: 44-3472-2316 - E-mail: terceiravaracriminalmaringa@tjpr.jus.br Autos nº. 0013067-86.2025.8.16.0017 Processo: 0013067-86.2025.8.16.0017 Classe Processual: Petição Criminal Assunto Principal: Furto Qualificado Data da Infração: 28/04/2025 Requerente(s): MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ Requerido(s): VITOR HUGO DE FRANÇA PENNA OLIVEIRA MILATIAS Trata-se de pedido de prisão preventiva do monitorado VITOR HUGO DE FRANÇA PENNA OLIVEIRA MILATIAS, formulado pelo Ministério Público à seq. 56.1, em razão de descumprimento de medida cautelar diversa da prisão. É o relatório, em breve síntese. Com razão o Ministério Público, no sentido de que deve ser decretada a prisão preventiva do acusado Vitor Hugo. A Lei nº. 12.403/11 alterou diversos dispositivos do Código de Processo Penal, entre eles aqueles que tratam das prisões e medidas cautelares, bem como da liberdade provisória. A prisão preventiva terá lugar quando, cumulativamente preencher os seguintes requisitos: a) presentes os requisitos do artigo 312[1] do Código de Processo Penal; e b) não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar (artigo 282, §6º). Outrossim, além do preenchimento dos requisitos mencionados, para que seja possível a decretação da prisão preventiva deve-se estar diante de uma das hipóteses previstas no artigo 313 do Código de Processo Penal, quais sejam: a) crime doloso punido com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos; b) réu condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado; c) crime envolvendo violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; ou d) quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la. No presente caso observa-se a presença dos dois requisitos necessários, bem como se está diante de uma das hipóteses que a autorizam. Senão vejamos: A central de monitoração eletrônica comunicou que a monitoração eletrônica se encontra desativada desde 15/05/2025 (seq. 52.1 e 52.2). Nos autos principais, o réu não foi encontrado para ser citado (seq. 143.1), sendo expedido edital citatório (seq. 158.1). Nota-se que transcorreu o prazo de aproximadamente 40 dias sem a fiscalização da monitoração eletrônica do monitorado, de modo que o acusado deixou de cumprir as medidas cautelares fixadas, principalmente as regras do monitoramento eletrônico. Diante disto, a conduta do acusado reflete descaso com a administração da justiça, bem como total ausência de autodisciplina, vez que, mesmo devidamente advertido das condições das medidas cautelares diversas aplicadas, recalcitrou reiteradamente nas violações. Assim, tem-se que a prisão do acusado por ora é o único meio para garantir a aplicação da lei penal, com a anotação de que o quantum de pena cominado no tipo penal anotado na denúncia dos autos principais ultrapassa o patamar de 04 (quatro) anos, verifica-se a presença da hipótese prevista no artigo 313, inciso I, do Código de Processo Penal. Cumpre ressaltar que a concessão de fiança, para o presente caso, demonstra-se inadequada, posto que o artigo 324, inciso IV, do Código de Processo Penal preceitua que não será concedida fiança quando presentes os motivos que autorizam a decretação de prisão preventiva. Não há como afirmar que, no caso em exame, não subsistem os motivos elencados no artigo 312, do Código de Processo Penal, pois são inúmeros os temores e prejuízos ocasionados pela conduta do acusado, mormente porque demonstrou tentativa concreta de se furtar da responsabilização penal em total desrespeito à administração da justiça, tendo mudado de endereço sem comunicar o Juízo, mesmo ciente dos deveres inerentes à medida de monitoração eletrônica. Ao mais, verifica-se que o artigo 282, §4º, do Código de Processo Penal, autoriza a decretação da máxima cautelar uma vez descumpridas as medidas cautelares diversas anteriormente fixadas, como ocorre no presente caso. Sendo assim, configuram-se os pressupostos necessários para que seja decretada a prisão preventiva do acusado Vitor Hugo. O decreto de prisão preventiva não se presta apenas para prevenir a reprodução dos fatos criminosos, mas também, para acautelar o meio social e a própria credibilidade da Justiça, em face do crime e de sua repercussão. Pelas razões expostas, acolho o pedido do Ministério Público para o fim de REVOGAR as medidas cautelares diversas da prisão aplicadas e DECRETAR A PRISÃO PREVENTIVA do acusado VITOR HUGO DE FRANÇA PENNA OLIVEIRA MILATIAS, já qualificado, o que faço como garantia da ordem pública e para aplicação da lei penal, nos termos dos artigos 311 a 313 do Código de Processo Penal. Expeça-se mandado de prisão. Determino a juntada de cópia desta decisão nos autos principais. Diligências necessárias. Ciência ao Ministério Público. Arquivem-se. Maringá, data e horário de inserção no sistema. Mônica Fleith Juíza de Direito

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Olivia De Oliveira Furman x Nescapolita Construções E Empreendimentos Ltda

ID: 261016820

Tribunal: TJPR Órgão: Vara Cível da Lapa Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 0013067-14.2015.8.16.0025

Data de Disponibilização: 28/04/2025

Polo Ativo:

OLIVIA DE OLIVEIRA FURMAN

Polo Passivo:

NESCAPOLITA CONSTRUçõES E EMPREENDIMENTOS LTDA

Conclusão

Advogados:

EVELYN MARIA CECCON

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

SANDRO ROSA LUZ

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DE LAPA VARA CÍVEL DA LAPA - PROJUDI Av. João Joslin do Vale, 1240 - Jd Cidade Nova - Lapa/PR - CEP: 83.752-201 - Fone: 41-3622 2576 - E-mail: varacivella… PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DE LAPA VARA CÍVEL DA LAPA - PROJUDI Av. João Joslin do Vale, 1240 - Jd Cidade Nova - Lapa/PR - CEP: 83.752-201 - Fone: 41-3622 2576 - E-mail: varacivellapa@gmail.com Autos nº. 0013067-14.2015.8.16.0025 Processo: 0013067-14.2015.8.16.0025 Classe Processual: Cumprimento de sentença Assunto Principal: Indenização por Dano Material Valor da Causa: R$140.000,00 Exequente(s): Olivia de Oliveira Furman Executado(s): NESCAPOLITA CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS LTDA Trata-se de pedido de registro da demanda executiva na Central Nacional de Indisponibilidade de Bens – CNIB. Têm-se que o referido sistema fora criado e regulamentado pelo Provimento 39/2014 da Corregedoria Nacional da Justiça e que esta permite a decretação da indisponibilidade de bens pelos magistrados, conforme art. 2° do referido provimento, veja-se: “Art. 2: A Central Nacional de Indisponibilidade terá por finalidade a recepção e divulgação, aos usuários do sistema, das ordens de indisponibilidade que atinjam patrimônio imobiliário indistinto, assim como direitos sobre imóveis indistintos, e a recepção de comunicações de levantamento das ordens de indisponibilidades nela cadastrada. ” Ainda, cumpre destacar, que o E. Tribunal Justiça do Estado do Paraná orienta as atividades relacionadas à central. Transcreve-se: AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. CONTRATO DE LOCAÇÃO. LEI 8.245/1991. DIREITO PRIVADO. PEDIDO DE INDISPONIBILIDADE DE BENS IMÓVEIS DO EXECUTADO. POSSIBILIDADE. CENTRAL DE INDISPONIBILIDADE DE BENS - CNIB. PROVIMENTO 39/2014 DO CNJ. REGULAMENTAÇÃO PELA CORREGEDORIA- GERAL DE JUSTIÇA DESTE TJ/PR. FINALIDADE DO CADASTRO. IMPEDIR A ORDEM DE SERVIÇO 39/2015. DILAPIDAÇÃO DO PATRIMÔNIO DO DEVEDOR E GARANTIR CELERIDADE, EFICIÊNCIA E A MÁXIMA EFETIVIDADE NA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. BUSCA DA SATISFAÇÃO DO CRÉDITO. PRINCÍPIO DA EFETIVIDADE DA ATUAÇÃO JURISDICIONAL. ATENDIMENTO AOS REQUISITOS ESTABELECIDOS PELO STJ - RESP 1.377.507/SP. SUBMETIDO A SISTEMÁTICA DOS RECURSOS REPETITIVOS. CITAÇÃO DO DEVEDOR, INEXISTÊNCIA DE PAGAMENTO OU APRESENTAÇÃO DE BENS À PENHORA NO PRAZO LEGAL E NÃO LOCALIZAÇÃO DE BENS PENHORÁVEIS APÓS ESGOTAMENTO DAS DILIGÊNCIAS JUDICIAIS. BACENJUD E RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 21. provimento Ao analisar o RENAJUD NEGATIVOS. 39/2014, do CNJ, já regulamentado pela ordem de serviço 39/2015 da Corregedoria-Geral de Justiça deste TJ/PR, o intérprete deve realizar uma leitura sistemática do provimento à luz da Constituição Federal, que se encontra no topo de nossa pirâmide normativa, bem como utilizando-se dos princípios gerais de direito, misterante a clara finalidade do provimento de impedir a dilapidação do patrimônio do devedor e garantir a celeridade, eficiência e a máxima efetividade na prestação jurisdicional, tudo isso em busca da satisfação do crédito e cumprimento do princípio da efetividade da atuação jurisdicional, mostrando-se possível e adequado o uso da CNIB no âmbito do Direito Privado.2. Atendidos, no caso, os requisitos do julgado REsp 1.377.507/SP (Recurso Repetitivo).3. Recurso conhecido e provido. (TJPR - 11ª C.Cível - AI - 1741322-2 - Ibiporã - Rel.: Fábio Haick Dalla Vecchia - Unânime - J. 21.02.2018). Ainda, percebe-se que o instrumento visa garantir o princípio da celeridade processual, conforme adotado pelo E. Tribunal de Justiça do Estado do Paraná: “AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO INDENIZATÓRIA – FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA – PEDIDO DE BUSCA DE BENS DO EXECUTADO ATRAVÉS DO–SISTEMA CNIB (CENTRAL NACIONAL DE INDISPONIBILIDADE DE BENS) FERRAMENTA CRIADA PELO PROVIMENTO 39/2014 DO CNJ E REGULAMENTADA PELA ORDEM DE SERVIÇO 39/2015 DA CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA DESTA CORTE – INEXISTÊNCIA DE REGRA QUE LIMITE A UTILIZAÇÃO DO SISTEMA ÀS EXECUÇÕES FISCAIS – POSSIBILIDADE DE EMPREGO DA CNIB NO ÂMBITO DODIREITO PRIVADO – OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA ECONOMIA, CELERIDADE E EFETIVIDADE PROCESSUAIS – ATENDIMENTO AOS REQUISITOS INSTITUÍDOS PELO STJ PARA USO DO SISTEMA EM SEDE DE RECURSO REPETITIVO (REsp – DECISÃO REFORMADA – RECURSO PROVIDO. 1.377.507/SP) Os requisitos estabelecidos pela Corte Superior para utilização do CNIB foram preenchidos na presente execução, visto que: a) o executado foi regularmente citado; b) não cumpriu voluntariamente a obrigação e não apresentou bens à penhora; e c) as Não hádiligências efetivadas em busca de bens penhoráveis foram frustradas. óbices para o emprego do CNIB no âmbito do direito privado, a fim de que a ferramenta possa ser utilizada com vistas à satisfação da execução, em observância aos princípios da celeridade, economia e efetividade processuais, atendendo ainda à imperiosa necessidade de se garantir a duração razoável do processo. (TJPR - 9ª C.Cível - 0041848-53.2017.8.16.0000 Rel.: Domingos José Perfetto - J. 03.05.2018)” – destaquei. Deste modo, considerando que a demanda executiva perdura há anos sem a satisfação do débito, bem como o preenchimento dos requisitos para a decretação da indisponibilidade de bens via CNIB, quais sejam: a) citação do devedor; b) inexistência de pagamento ou apresentação de bens à penhora; c) não localização de bens penhoráveis, defiro, com base no disposto do art. 139 do CPC a indisponibilidade de bens via CNIB. À Escrivania, para que proceda as diligências necessárias, juntando comprovante nos autos no prazo de cinco dias após a efetivação da diligência. Na sequência, intime-se a parte exequente para que no prazo de 15 dias, prossiga com o regular andamento ao feito, sob pena de suspensão e contagem do prazo de prescrição intercorrente. Observe-se, no mais, a Portaria 35/2023 deste Juízo. Intimações e diligências necessárias. Lapa, datado eletronicamente. Bianca Bacci Bisetto Juíza de Direito

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Incons Curitiba Empreendimentos Imobiliário Spe Ltda x Maria Aparecida Rodrigues Plaça

ID: 257149870

Tribunal: TJPR Órgão: 15ª Vara Cível de Curitiba Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 0013067-91.2012.8.16.0001

Data de Disponibilização: 15/04/2025

Polo Ativo:

INCONS CURITIBA EMPREENDIMENTOS IMOBILIáRIO SPE LTDA

Polo Passivo:

MARIA APARECIDA RODRIGUES PLAçA

Conclusão

Advogados:

CÉSAR AUGUSTO RICHTER ROSS

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

FABIOLA POLATTI CORDEIRO

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

PAULA ARANHA HAPNER

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

TARCISIO ARAUJO KROETZ

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

CARLOS EDUARDO MANFREDINI HAPNER

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - FORO CENTRAL DE CURITIBA 15ª VARA CÍVEL DE CURITIBA - PROJUDI Rua Mateus Leme, 1142 - 4º andar - Centro Cívico - Cur… PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - FORO CENTRAL DE CURITIBA 15ª VARA CÍVEL DE CURITIBA - PROJUDI Rua Mateus Leme, 1142 - 4º andar - Centro Cívico - Curitiba/PR - CEP: 80.530-010 - Fone: whats4132219515 - E-mail: ctba-15vj-s@tjpr.jus.br Autos nº. 0013067-91.2012.8.16.0001 Processo: 0013067-91.2012.8.16.0001 Classe Processual: Cumprimento de sentença Assunto Principal: Defeito, nulidade ou anulação Valor da Causa: R$77.769,65 Exequente(s): INCONS CURITIBA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIO SPE LTDA Executado(s): MARIA APARECIDA RODRIGUES PLAÇA Vistos. Trata-se de cumprimento de sentença iniciado por INCONS Curitiba Empreendimento Imobiliário SPE Ltda. em face de Maria Aparecida Rodrigues Plaça (mov. 50.1). A sentença que embasou o presente cumprimento de sentença constituiu créditos devidos por INCONS Curitiba Empreendimento Imobiliário SPE Ltda. em favor de Maria Aparecida Rodrigues Plaça (mov. 50.1) e por Maria Aparecida Rodrigues Plaça em favor de INCONS Curitiba Empreendimento Imobiliário SPE Ltda. (mov. 23.1). Anteriormente, quanto aos valores devidos por INCONS Curitiba Empreendimento Imobiliário SPE Ltda. em favor de Maria Aparecida Rodrigues Plaça, conforme pedido de cumprimento de sentença de mov. 20.1, realizado o pagamento pela exequente (mov. 33.1), foi extinto o cumprimento de sentença em decisão de mov. 98.1. Nos autos apensos, n. 0011038-56.2021.8.16.0194, foi iniciada liquidação de sentença por Maria Aparecida Rodrigues Plaça. Foram expedidos e levantados alvarás em favor dos procuradores da parte executada, Maria Aparecida Rodrigues Plaça (mov. 59.1), e dos procuradores da parte exequente, INCONS Curitiba Empreendimento Imobiliário SPE Ltda. (mov. 85.1) relativos aos honorários de sucumbência. Em razão disso, também foi extinto o cumprimento de sentença requerido por Hapner Kroetz Advogados (mov. 98.1). Determinado o prosseguimento do feito com relação ao devido por Maria Aparecida Rodrigues Plaça em favor de INCONS Curitiba Empreendimento Imobiliário SPE Ltda., foi determinada a intimação da executada para manifestação sobre o cálculo da parte exequente de mov. 33.2, sob pena de homologação (mov. 98.1). Intimada a executada, decorreu o prazo sem sua manifestação (mov. 103), razão pela qual foi homologado o cálculo apresentado pela parte exequente ao mov. 33.2 e a executada intimada para efetuar o pagamento (mov. 109.1). Ao mov. 112.1 a parte executada apresentou embargos de declaração, em que requereu a reforma da decisão de mov. 109.1 para que a decisão sobre a homologação dos cálculos de mov. 33.2 se desse apenas após a liquidação/apuração pela Contadoria ou perito a ser designado pelo juízo. A parte exequente apresentou contrarrazões ao mov. 117.1 e, ao mov. 119.1, requereu a penhora de valores via SISBAJUD. Em decisão de mov. 120.1 foram rejeitados os embargos de declaração de mov. 112.1, tendo o juízo majorado a multa fixada em decisão de mov. 98.1 para 2% do valor exequendo, dado o caráter protelatório dos embargos. A parte exequente requereu a penhora via SISBAJUD (mov. 123.1), que foi deferida pelo juízo ao mov. 126.1. Interposto agravo de instrumento pela parte executada, este foi provido em parte para afastar a multa aplicada pelo juízo (mov. 127.2), tendo a executada requerido, ao mov. 127.1, a compensação de valores com o devido em seu favor nos autos apensos. Ao mov. 133.1 foi determinado o cumprimento da decisão de mov. 126 por não ter sido, até aquele momento, homologado laudo pericial nos autos apensos ou transitado em julgado o acordão proferido em sede de agravo de instrumento. Em manifestação de mov. 134.1, a parte executada requereu o desbloqueio de valores em sua conta bancária por terem as constrições incidido sobre valores recebidos a título de aposentadoria. Ao mov. 135.1 foi juntado extrato das buscas realizadas via SISBAJUD, que demonstra o bloqueio de R$ 34.081,53 em contas da executada. A parte exequente requereu a expedição de alvará para levantamento dos valores ao mov. 144.1. Ao mov. 146.1 foi juntado o acórdão transitado em julgado relativo ao agravo de instrumento apresentado pela executada. Por fim, ao mov. 155.1, a parte executada requereu a sua intimação para manifestação quanto ao resultado final da penhora via SISBAJUD. Os autos vieram conclusos. É o relatório. Decido. 1. Em que pese não realizada a intimação da parte executada após a constrição de valores via SISBAJUD, tal ausência foi suprida, no presente caso, pelo comparecimento espontâneo da executada ao mov. 155, que demonstra sua ciência inequívoca sobre o resultado da diligência, aplicando-se por analogia o art. 239, §1º do Código de Processo Civil. 2. Ademais, saliento que, tão somente dos documentos juntados pela parte executada ao mov. 134, não é possível verificar que teriam sido bloqueados, em conta bancária de sua titularidade, valores protegidos por algum tipo de impenhorabilidade, nos termos do art. 833 do Código de Processo Civil, razão pela qual indefiro o pedido de mov. 134. 3. Por outro lado, deixo de determinar a expedição de alvará de levantamento em favor da parte exequente com relação aos valores constritos via SISBAJUD, pois, sendo as partes exequente e executada, ao mesmo tempo, credoras e devedoras uma da outra, possível a compensação de valores tão logo seja liquidado o débito nos autos apensos. 4. Assim, aguarde-se a homologação e liquidação dos valores devidos por INCONS Curitiba Empreendimento Imobiliário SPE Ltda. em favor de Maria Aparecida Rodrigues Plaça e, após, retornem conclusos para deliberação quanto a compensação de valores 5. Intimações e diligências necessárias. Curitiba, datado eletronicamente. Liana de Oliveira Juíza de Direito

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Paranaguá Saneamento S.A x Fernanda Amatuzzi Samways e outros

ID: 257174166

Tribunal: TJPR Órgão: 1ª Vara Cível de Paranaguá Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 0006956-08.2006.8.16.0129

Data de Disponibilização: 15/04/2025

Polo Ativo:

PARANAGUá SANEAMENTO S.A

Polo Passivo:

FERNANDA AMATUZZI SAMWAYS IZABELA AMATUZZI SAMWAYS ZANOTTO SAN RAFAEL PALACE HOTEL

Conclusão

Advogados:

CAIO AUGUSTO NAZARIO DE SOUZA

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

BERNARDO STROBEL GUIMARÃES

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

LUIZ FERNANDO CASAGRANDE PEREIRA

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

FERNANDO CEZAR VERNALHA GUIMARAES

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DE PARANAGUÁ 1ª VARA CÍVEL DE PARANAGUÁ - PROJUDI Rua Comendador Correa Junior, 662 - Forum - João Gualberto - Paranaguá/PR - CEP: 83.203-560 - Fone: (41)… PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DE PARANAGUÁ 1ª VARA CÍVEL DE PARANAGUÁ - PROJUDI Rua Comendador Correa Junior, 662 - Forum - João Gualberto - Paranaguá/PR - CEP: 83.203-560 - Fone: (41)3263-6063 - E-mail: par-1vj-s@tjpr.jus.br Autos nº. 0006956-08.2006.8.16.0129 Processo: 0006956-08.2006.8.16.0129 Classe Processual: Cumprimento de sentença Assunto Principal: Espécies de Contratos Valor da Causa: R$30.000,00 Exequente(s): PARANAGUÁ SANEAMENTO S.A Executado(s): FERNANDA AMATUZZI SAMWAYS IZABELA AMATUZZI SAMWAYS ZANOTTO SAN RAFAEL PALACE HOTEL 1. Trata-se de Cumprimento de Sentença promovido por Paranaguá Saneamento S.A. em face de Fernanda Amatuzzi Samways, Izabela Amatuzzi Samways Zanotto e San Rafael Palace Hotel. Por brevidade, reporto-me ao relatório da decisão de seq. 220.1. Nesta decisão, foi determinado o seguinte: i) expedição de mandado de constatação no endereço da pessoa jurídica executada, para fins de coleta de informações a respeito de seu atual proprietário, detalhes da venda realizada e de autorização para desenvolvimento de atividades; ii) intimação da empresa executada para apresentar considerações e informações sobre a venda realizada, em especial, o motivo pelo qual não houve comunicação a respeito nos autos; iii) expedição de bloqueio via Sisbajud em face da parte executada San Rafael Palace Hotel; iv) expedição de intimação da executada Fernanda Amatuzzi Samways por meio do WhatsApp e da executada Izabela Amatuzzi Samways Zanotto por meio de AR; v) expedição de alvará de transferência relativo aos valores indicados no seq. 213; vi) indeferimento de pedido de penhora no rosto dos autos n° 0035614-84.2020.8.16.0021 (seq. 220.1). A intimação da executada Fernanda Amatuzzi Samways foi infrutífera (seq. 238.1). A parte exequente indicou novos endereços da executada Fernanda Amatuzzi Samways para intimação (seq. 243.1). Sobreveio a juntada ao feito do auto de constatação, no qual foi consignado que, no local da diligência, situa-se, atualmente o Porty Brasil Hotel (seq. 253.1/4). A secretaria certificou que não localizou conta judicial vinculada aos autos (seq. 263.1). Realizada pesquisa de ativos por meio do Sisbajud, não houve bloqueio (seqs. 264.1/2). Expedido alvará de levantamento em favor da parte exequente (seq. 267.1). Infrutífera a intimação postal da executada Izabela Amatuzzi Samways Zanotto (seq. 270.1). A parte exequente apresentou manifestação nos autos (seq. 275.1). Consta, em suma, o seguinte: a) a parte exequente tomou ciência, por meio do contrato de arrendamento de prédio urbano e móveis, de que o imóvel de matrícula nº 51.116 foi arrendado ao Porty Brasil Hotel, inscrito no CNPJ nº 45.321.225/0002-69, pelo valor mensal de R$ 5.000,00; b) as partes executadas, apesar de reiteradamente inadimplentes, beneficiaram-se dos valores recebidos com o arrendamento do referido imóvel, ao mesmo tempo em que permitiram o crescimento exponencial da dívida em execução; c) a parte exequente alegou má-fé processual das partes executadas, por terem ocultado essa informação dos autos, violando os deveres de transparência e boa-fé objetiva; d) requereu a imediata intimação do Porty Brasil Hotel, localizado na Rua Júlia da Costa, nº 201, Paranaguá/PR, para que passe a depositar judicialmente os valores decorrentes do arrendamento; e) a parte exequente comprovou, com base na matrícula atualizada do imóvel nº 51.116, emitida pelo Registro de Imóveis de Paranaguá, que não houve qualquer alteração na titularidade, permanecendo o imóvel registrado em nome do executado San Rafael; assim, requereu a penhora imediata do referido imóvel e a realização urgente de atos expropriatórios, como medida indispensável à satisfação do crédito exequendo; f) a parte exequente informou que a executada Izabela Amatuzzi Samways pode ser intimada pelo telefone (41) 9.9169-2433, número utilizado para suas atividades comerciais; g) a parte exequente requereu o bloqueio/apreensão do passaporte e da carteira nacional de habilitação das executadas Fernanda e Izabela, como medidas coercitivas previstas no art. 139, IV, do CPC, tendo em vista o padrão de vida incompatível com alegações de penúria financeira. Ao final, a parte exequente requereu: i) a intimação do Porty Brasil Hotel para depositar judicialmente os valores referentes ao arrendamento do imóvel de matrícula nº 51.116; ii) a penhora do referido imóvel e o prosseguimento do feito com atos expropriatórios; iii) a intimação da executada Izabela Amatuzzi Samways por meio do telefone (41) 99169-2433; iv) o bloqueio/apreensão do passaporte e da carteira de motorista das executadas Fernanda e Izabela, ou, alternativamente, a imposição de garantia para autorização de viagem internacional. Juntou documentos (seqs. 275.2/4). Determinada a intimação da parte executada San Rafael Palace Hotel para se manifestar a respeito do pedido de seq. 275.1. Ainda, foi determinada a intimação da executada Izabela Amatuzzi Samways via WhatsApp, esclarecendo-se que o requerimento de bloqueio/apreensão do passaporte e da carteira de motorista das executadas seria analisado após a intimação das executadas nos autos. No mais, foi determinada a intimação da parte exequente para indicar endereço atualizado da executada Fernanda Amatuzzi Samways (seq. 279.1). A secretaria certificou que não dispõe de meios para realizar a intimação da executada Izabela Amatuzzi Samways via WhatsApp (seq. 282.1). Sobreveio manifestação da parte executada San Rafael Palace Hotel a respeito do pedido de seq. 275.1. Consta, em suma, o seguinte: i) o arrendamento feito em favor do Porty Brasil Hotel diz respeito ao imóvel de matrícula n° 32.286, que não pertencente à parte executada e que tampouco integra o pedido de penhora apresentado pela parte exequente; ii) assim, eventual penhora deve considerar a exata extensão do objeto contrato, não podendo recair sobre a integralidade do valor do arrendamento que contempla também o arrendamento de outro imóvel (objeto de outra matrícula) que não tem relação à presente execução (seq. 296.1). Em nova manifestação da parte exequente, consta o seguinte: i) o pedido de penhora apresentado foi formulado quanto ao imóvel registrado na matrícula de nº 51.116, bem como em relação ao seu arrendamento, de propriedade da parte executada, nos termos do contrato anexado no seq. 275; ii) cabe à parte que alega eventual impossibilidade de penhora a comprovação da alegação, o que não ocorreu no caso. Assim, a parte exequente reiterou os pedidos de seq. 275.1, especialmente quanto: a imediata intimação do Porty Brasil Hotel para que realize o depósito judicial dos valores referentes ao arrendamento a partir da intimação, bem como a determinação da penhora do imóvel registrado sob o nº 51.116 junto ao Registro de Imóveis de Paranaguá (seq. 297.1). Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. Decido. 2. A parte exequente alegou que, por meio de contrato de arrendamento de prédio urbano e móveis, o imóvel de matrícula nº 51.116 foi arrendado pela parte executada em favor de Porty Brasil Hotel, pelo valor mensal de R$ 5.000,00. Diante disso, requereu a penhora do imóvel e a intimação do arrendatário para depositar o valor pago a título de arrendamento em conta judicial. Em manifestação, a parte executada alegou que o arrendamento incidiu, também, sobre o imóvel de matrícula n° 32.286, que não integra o pedido de penhora da parte exequente. Assim, alegou que eventual penhora deve considerar a exata extensão do objeto contrato, não podendo recair sobre a integralidade do arrendamento, que contempla também o arrendamento de outro imóvel. De plano, revela-se possível a penhora de valor oriundo de contrato de arrendamento, uma vez que, nos termos do art. 867 do CPC, o juiz pode ordenar a penhora de frutos e rendimentos de coisa móvel ou imóvel quando a considerar mais eficiente para o recebimento do crédito e menos gravosa ao executado. Desse modo, comprovada a existência do arrendamento indicado pela parte exequente (seq. 275.2), possível sua constrição visando o pagamento do crédito perseguido, em atenção ao interesse do credor (art. 797 do CPC). Ademais, a alegação da parte executada de seq. 296.1 é de todo descabida, uma vez que a circunstância de o contrato de arrendamento ter sido celebrado quanto a dois imóveis distintos (seq. 275.2) não se confunde com o direito de crédito que exsurge deste negócio jurídico para a parte executada, o qual pode ser integralmente utilizado para o adimplemento do débito que é objeto de discussão. Na senda do exposto, cito o seguinte precedente lavrado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná: AGRAVO DE INSTRUMENTO – CUMPRIMENTO DE SENTENÇA –PENHORA DE PERCENTUAL (30%) DOS FRUTOS E RENDIMENTOS ADVINDOS DE CONTRATO DE ARRENDAMENTO – POSSIBILIDADE – PREVISÃO EXPRESSA DO ARTIGO 867 DO CPC – AUSÊNCIA DE OFENSA À SUBSISTÊNCIA DIGNA DA ENTIDADE FAMILIAR – IMPENHORABILIDADE DA PEQUENA PROPRIEDADE RURAL QUE NÃO CONDUZ AUTOMATICAMENTE À IMPENHORABILIDADE DOS SEUS FRUTOS/RENDIMENTOS – INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 834 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – ONEROSIDADE DA MEDIDA NÃO DEMONSTRADA – DECISÃO MANTIDA – RECURSO NÃO PROVIDO. (TJPR - 20ª Câmara Cível - 0096392-44.2024.8.16.0000 - Palotina - Rel.: DESEMBARGADOR DOMINGOS JOSÉ PERFETTO - J. 06.12.2024) (grifo nosso). 2.1. Ante o exposto, defiro o pedido de seq. 275.1, para o fim de determinar a penhora de rendimento de coisa imóvel, consistente no valor de R$ 5.000,00 recebido pela parte executada com relação ao contrato de arrendamento indicado no seq. 275.2. 2.1.1. Assim, intime-se a arrendatária, Porty Brasil Hotel, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, passe a efetuar judicialmente, em conta bancária vinculada a este juízo, o depósito dos valores referentes ao arrendamento do imóvel indicado no contrato de seq. 275.2. 3. Uma vez comprovada a propriedade do(a) devedor(a) sobre o(s) imóvel(is) descrito(s) na(s) matrícula(s) apresentada(s) nos autos (seq. 275.4), defiro a penhora pretendida pela parte exequente, a quem cumprirá atender ao disposto no art. 844 do Código de Processo Civil. A penhora deverá ser formalizada por termo nos autos (art. 838 do CPC). 3.1. Lavrado o termo de penhora, intime-se o devedor e seu cônjuge (art. 842 do CPC). 3.2. Caso a parte executada tenha advogado constituído nos autos, a intimação da penhora deverá ser realizada na pessoa do procurador (art. 841, §1º, do CPC). 3.3. Caso não tenha procurador constituído, a intimação deverá ser pessoal, preferencialmente por via postal (art. 841, §2º, do CPC). 3.4. Encaminhe-se o termo de penhora ao Depositário Público para os fins do artigo 139 Código de Normas do Foro Judicial – CNFJ (Provimento nº 316, de 13 de dezembro de 2022 – CGJ). 3.5 Após, expeça-se mandado de avaliação do(s) bem(s). 3.6. Realizada a avaliação, deverão as partes manifestarem-se no prazo comum de 05 (cinco) dias, devendo a secretaria observar o estabelecido nos itens 2.1 e 2.2 em relação à intimação da parte executada. 3.7. Após, nova conclusão para i) decisão sobre o valor da avaliação ou ii) designação de leilão do bem imóvel penhorado. 4. No mais, considerando o insucesso das intimações de seqs. 238.1 e 270.1, intime-se a parte exequente para que se manifeste, indicando novos endereços das executadas, no prazo de 15 (quinze) dias. 5. Oportunamente, tornem conclusos. 6. Intimações e diligências necessárias, servindo a presente como mandado/ofício. Paranaguá, data e horário de inserção no sistema. (assinado digitalmente) Paulo Henrique Dias Drummond Juiz de Direito

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Nivaldo Gomes Dos Santos x Banco Bradesco S/A

ID: 317907796

Tribunal: TJPR Órgão: 3º Juizado Especial Cível de Ponta Grossa Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 0020797-45.2025.8.16.0019

Data de Disponibilização: 07/07/2025

Polo Ativo:

NIVALDO GOMES DOS SANTOS

Polo Passivo:

BANCO BRADESCO S/A

Conclusão

Advogados:

EDUARDO NAVES PASCHOAL MACKIEVICZ

OAB/MT XXXXXX Desbloquear

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DE PONTA GROSSA 3º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE PONTA GROSSA - PROJUDI Rua Saint Hilaire, 203 - Oficinas - Ponta Grossa/PR - CEP: 84.035-900 - Fone: (42) 330… PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DE PONTA GROSSA 3º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE PONTA GROSSA - PROJUDI Rua Saint Hilaire, 203 - Oficinas - Ponta Grossa/PR - CEP: 84.035-900 - Fone: (42) 3309-1722 - E-mail: pg-17vj-s@tjpr.jus.br Autos nº. 0020797-45.2025.8.16.0019 Processo: 0020797-45.2025.8.16.0019 Classe Processual: Procedimento do Juizado Especial Cível Assunto Principal: Contratos Bancários Valor da Causa: R$42.010,01 Polo Ativo(s): NIVALDO GOMES DOS SANTOS Polo Passivo(s): BANCO BRADESCO S/A Trata-se de demanda ajuizada por NIVALDO GOMES DOS SANTOS contra BANCO BRADESCO S/A. Alega a parte autora (mov. 1.1) que é correntista junto ao banco réu e, em decorrência de uma contratação de empréstimo consignado por ela desconhecida, ajuizou uma ação perante este juízo, autos nº 0013067-17.2024.8.16.0019, a qual declarou a nulidade do referido contrato, bem como nulas as cobranças dele decorrentes. Contudo, afirmou que, mesmo após o transito em julgado, o banco réu permanece efetuando cobranças, inclusive diretamente do limite de cheque especial. Ademais, afirmou que o réu ainda negativou seu nome nos órgãos de proteção ao crédito. Assim, requer a antecipação dos efeitos de tutela para que este juízo determine a retirada de seu nome junto aos órgãos de proteção ao crédito. Intimado, o banco réu não se manifestou no prazo determinado. Desde logo, friso que há incidência do Código de Defesa do Consumidor no presente caso, havendo que se falar na inversão do ônus da prova em favor do requerente, nos termos do artigo 6º, VIII do CDC. Dispõe o artigo 300 do Código de Processo Civil que a “tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”. Com efeito, não se exige elementos de convicção da existência ou da realidade do direito postulado, mas apenas de sua probabilidade. A cognição, neste momento, é sumária, feita com base em mera probabilidade, de modo que a efetiva existência do direito será decidida ao final, em cognição exauriente. Há nos autos elementos que evidenciam a probabilidade do direito, conforme se depreende dos documentos que instruem a exordial, principalmente o comprovante de negativação emitido pela ACIPG (mov. 1.6). Também há perigo da demora, uma vez que a manutenção do nome da parte autora no cadastro de maus pagadores e das cobranças indevidas podem lhe causar inúmeros prejuízos e restrições, conforme bem pontuado na inicial. De outro lado, não se vislumbra dos autos causa em que a parte requerida possa ser prejudicada na concessão do pedido, tendo em vista que poderá exercer seus direitos posteriormente, caso constatada a improcedência das alegações ora expendidas. Diante do exposto, defiro o pedido, para o fim de determinar a exclusão, no prazo de cinco (5) dias, da anotação pertinente ao nome da parte requerente e derivada da ação aqui discutida, sob pena de aplicação de multa diária no valor de R$ 100,00 (cem reais) por dia de atraso, valor este limitado à R$ 5.000,00 (cinco mil reais). No mais, aguarde-se realização de audiência designada (mov. 10.0). Intime-se. Diligências necessárias. Maria Cecília Puppi Juíza de Direito

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Hdi Seguros S.A. x Copel Distribuição S.A.

ID: 292659739

Tribunal: TJPR Órgão: 2ª Vara Cível de Araucária Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 0013067-96.2024.8.16.0025

Data de Disponibilização: 09/06/2025

Polo Ativo:

HDI SEGUROS S.A.

Polo Passivo:

COPEL DISTRIBUIçãO S.A.

Conclusão

Advogados:

JEFFERSON COMELI

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

RITA ALCYONE PINTO SOARES

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - FORO REGIONAL DE ARAUCÁRIA 2ª VARA CÍVEL DE ARAUCÁRIA - PROJUDI Rua Francisco Dranka, 991 - Fórum - Vila Nova - Arau… PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - FORO REGIONAL DE ARAUCÁRIA 2ª VARA CÍVEL DE ARAUCÁRIA - PROJUDI Rua Francisco Dranka, 991 - Fórum - Vila Nova - Araucária/PR - CEP: 83.703-276 - Fone: (41) 3263-5182 - E-mail: ara-2vj-s@tjpr.jus.br Autos nº. 0013067-96.2024.8.16.0025 Processo: 0013067-96.2024.8.16.0025 Classe Processual: Procedimento Comum Cível Assunto Principal: Pagamento com Sub-rogação Valor da Causa: R$3.218,44 Autor(s): HDI SEGUROS S.A. Réu(s): COPEL DISTRIBUIÇÃO S.A. Decisão 1. Trata-se de ação regressiva ajuizada por HDI Seguros S.A. em desfavor da COPEL Distribuição S.A., inicialmente distribuída junto à 8ª Vara Cível do Foro de Regional II – Santo Amaro, São Paulo/SP. Alega, em síntese, que celebrou com a segurada Koube Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. contrato de seguro representado pela apólice nº 01.109.423.011616, com vigência compreendida das 24:00hrs do dia 22 de junho de 2021 às 24:00hrs do dia 22 de junho de 2022. Aponta que houve sinistro na vigência do contrato, que ensejou pagamento de indenização securitária no importe de R$ 3.218,44 (três mil duzentos e dezoito reais, e quarenta e quatro centavos). Aduz que os danos foram causados por oscilações na rede de transmissão de energia elétrica fornecida pela ré e que, em vista do pagamento ao segurado, sub-rogou-se nos direitos do consumidor, requerendo a aplicação do Código de Defesa do Consumidor, com a inversão do ônus da prova. Requer, ao final, a condenação da ré ao pagamento dos valores desembolsados, devidamente atualizados. 2. A ré apresentou contestação (movimento 1.7), ocasião em que, preliminarmente, aventou incompetência e inépcia da petição inicial, sendo que, no mérito, defendeu a ausência de responsabilidade da ré, a ausência de pedido administrativo para indenização e a ausência de nexo causal; no mais, sustentou a impossibilidade de inversão do ônus da prova. A contestação foi devidamente impugnada (movimento 1.8). 3. A Juízo paulista de primeiro grau proferiu sentença de improcedência da demanda (movimento 1.10), tendo sido a sentença anulada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que, reconhecendo a incompetência territorial, determinou remessa do feito para este Juízo (movimento 1.12). Foram ratificados os atos praticados no âmbito do Tribunal de Justiça de São Paulo (movimento 25). As partes foram intimadas a indicação de provas, sendo que a autora requer a produção de prova documental (movimento 26), ao passo que a ré não demonstrou interesse na dilação probatória (movimentos 22 e 29). É o relatório do necessário; passo a decidir fundamentadamente (artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal). 4. Em contestação (movimento 1.7) a ré aduziu inépcia da petição inicial (artigo 337, inciso IV, do Código de Processo Civil), argumentando que falta à exordial “a prova do pagamento que justificaria a legitimidade da Autora em agir em nome da vítima direta do evento danoso”. Ocorre que, a despeito das alegações da ré, verifica-se que a autora apresentou contrato de seguro celebrado junto à Koube Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. (movimento 1.2, fls. 13), bem como o comprovante de pagamento indenizatório/securitário (movimento 1.4, fls. 14). Portanto, a premissa aventada pela ré não se confirma mediante exame dos autos. De mais a mais, não se vê na petição inicial nenhuma das hipóteses de inépcia da petição inicial elencadas pelo artigo 330, § 1, do Código de Processo Civil, sendo que, no caso concreto, é perfeitamente possível delimitar os pedidos e sua correlação com a narrativa fática apresentada. Deste modo, conclui-se que a petição inicial encontra-se suficientemente instruída de forma a não trazer nenhum prejuízo ao direito de contraditório e ampla defesa da ré, razão pela qual rejeito a preliminar de inépcia da petição inicial. 5. Inexistindo outras questões preliminares ou prejudiciais a serem analisadas e presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, declaro o feito saneado. 6. Observadas as peculiaridades do caso concreto, fixo como pontos controvertidos: i) a (in)existência de oscilações de energia 21 de julho de 2021; ii) a (in)existência de nexo causal entre as alegadas oscilações de energia e os danos sofridos pela Koube Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda., os quais foram posteriormente indenizados pela autora; e iii) a (in)existência de dever da ré em ressarcir tais danos. 7. Quanto ao ônus da prova, insta salientar que não obstante a autora/seguradora tenha se sub-rogado nos direitos de seu consumidor/segurado (artigos 346, inciso III, 786 e 934, todos do Código Civil), tal sub-rogação não é extensível às benesses processuais advindas do Código de Defesa do Consumidor. Neste sentido, recentemente o Superior Tribunal de Justiça firmou o Tema Repetitivo nº 1.282: RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REGRESSIVA. CREDOR ORIGINÁRIO. CONSUMIDOR. SUBROGAÇÃO DA SEGURADORA. DIREITO MATERIAL. SUB-ROGAÇÃO NOS DIREITOS, AÇÕES, PRIVILÉGIOS E GARANTIAS DO CREDOR PRIMITIVO. INCIDÊNCIA DO ART. 101, I, DO CDC. FORO DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. PRERROGATIVA PROCESSUAL. IMPOSSIBILIDADE. (...) 3. O art. 379 do Código Civil estabelece que “a sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal e os fiadores”. 4. A jurisprudência desta Corte se consolidou no sentido de que a sub-rogação se limita a transferir os direitos de natureza material, não abrangendo os direitos de natureza exclusivamente processual decorrentes de condições personalíssimas do credor. Precedentes. 5. Não é possível a sub-rogação da seguradora em norma de natureza exclusivamente processual e que advém de uma benesse conferida pela legislação especial ao indivíduo considerado vulnerável nas relações jurídicas, a exemplo do que preveem os arts. 6º, VIII e 101, I, do CDC. (...) 7. A inversão do ônus da prova prevista no art. 6º, VIII, do CDC não pode ser objeto de sub-rogação pela seguradora por se tratar de prerrogativa processual que decorre, diretamente, condição de consumidor. 8. Para os fins dos arts. 1.036 a 1.041 do CPC, fixa-se a seguinte tese jurídica: “O pagamento de indenização por sinistro não gera para a seguradora a subrogação de prerrogativas processuais dos consumidores, em especial quanto à competência na ação regressiva”. (REsp n. 2.092.311/SP, Corte Especial, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 19/fev./2025) (g.n.) 8. De semelhante modo, reiteradamente vem decidindo este Tribunal de Justiça do Estado do Paraná: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DANOS ELÉTRICOS. DECISÃO QUE DISTRIBUIU O ÔNUS DA PROVA (ART. 373 DO CPC). INSURGÊNCIA DA SEGURADORA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. IMPOSSIBILIDADE. REGRAS PROCESSUAIS CONSUMERISTAS NÃO SE APLICAM À SUB-ROGADA. TEMA 1282 DO STJ. HIPOSSUFICIÊNCIA TÉCNICA NÃO VERIFICADA. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO DE INSTRUMENTO DESPROVIDO. I. CASO EM EXAME 1. Agravo de instrumento interposto da decisão que distribuiu o ônus probatório nos moldes do artigo 373 do Código de Processo Civil. A seguradora pleiteia a inversão do ônus da prova com base do Código de Defesa do Consumidor. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO 2. A questão em discussão consiste em saber se é cabível a inversão do ônus da prova em ação de ressarcimento de seguradora contra concessionária de energia elétrica. III. RAZÕES DE DECIDIR 3. A inversão do ônus da prova não se aplica, pois a seguradora possui capacidade técnica e financeira para produzir as provas necessárias, não se enquadrando na condição de hipossuficiência. IV. DISPOSITIVO E TESE 6. Agravo de instrumento conhecido e desprovido. Tese de julgamento: A sub-rogação da seguradora nos direitos do segurado não inclui a transferência de prerrogativas processuais, como a inversão do ônus da prova, que é exclusiva do consumidor, sendo necessário que a parte requerente demonstre a hipossuficiência para sua aplicação. (AgInst nº 0009242-88.2025.8.16.0000, 9ª Câmara Cível, Rel. Des. Angela Khury, julg. em 07/mai./2025) (g.n.) 9. Tecidas estas considerações, sabe-se que a regra geral do Código de Processo Civil afirma que o ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito, e ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor (artigo 373). Essa regra estática pode ser modificada – não havendo relação de consumo, como é o caso dos autos – nas hipóteses previstas no §1º do próprio artigo 373; assim, poderá o magistrado atribuir o ônus de modo diverso diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo, ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário. Diante de tudo quanto dos autos consta, tem-se que não há espaço para inversão do ônus, de sorte que mantenho sua distribuição na forma estática trazida pelos incisos do caput do artigo 373 do diploma processual civil. 10. Quanto às provas a serem produzidas, defiro a produção de prova documental e, para tanto, com amparo nos artigos 378 e 396, ambos do Código de Processo Civil, determino à ré que apresente, em 15 (quinze) dias, os relatórios elencados no item 26 do Anexo IX Da Resolução Normativa Aneel nº 956, de 7 de dezembro de 2021, ou apresente justificativa para sua não apresentação. 11. Com a apresentação dos documentos ou com o término do prazo concedido no tópico 10 desta decisão, intime-se a autora para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias. 12. Findo o prazo concedido no tópico 11 desta decisão, com ou sem manifestação da autora, tornem os autos conclusos. 13. Observe-se as instruções contidas no Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça do Paraná. Intimações e diligências necessárias. Araucária, data da assinatura digital. Fabiane Kruetzmann Schapinsky Juíza de Direito 6

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Banco Honda S/A x Gabriel Cabral Martins

ID: 307518008

Tribunal: TJPR Órgão: 3ª Vara Cível de São José dos Pinhais Classe: BUSCA E APREENSãO EM ALIENAçãO FIDUCIáRIA Nº Processo: 0013067-32.2025.8.16.0035

Data de Disponibilização: 25/06/2025

Polo Ativo:

BANCO HONDA S/A

Polo Passivo:

GABRIEL CABRAL MARTINS

Conclusão

Advogados:

ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - FORO REGIONAL DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 3ª VARA CÍVEL DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS - PROJUDI Rua João Ângelo Cordeiro, s/n … PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - FORO REGIONAL DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 3ª VARA CÍVEL DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS - PROJUDI Rua João Ângelo Cordeiro, s/n - Centro - São José dos Pinhais/PR - CEP: 83.005-570 - Fone: (41)3263-6368 - E-mail: sjp3civel@tjpr.jus.br Processo: 0013067-32.2025.8.16.0035 Classe Processual: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária Assunto Principal: Alienação Fiduciária Valor da Causa: R$18.633,13 Autor(s): BANCO HONDA S/A Réu(s): GABRIEL CABRAL MARTINS Cuida-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO com pedido liminar em relação ao bem alienado fiduciariamente descrito na inicial. Presente o contrato celebrado entre as partes. A mora está documentalmente comprovada através da notificação extrajudicial, constando do feito também o demonstrativo atualizado da dívida. Restando comprovada a mora do devedor, DEFIRO A MEDIDA LIMINAR pleiteada, com fulcro no art. 3º, caput, do Decreto-lei nº. 911, de 01/10/1969, a fim de determinar a busca e apreensão do veículo descrito na inicial. Expeça-se mandado de busca e apreensão, depositando-se o bem objeto de alienação fiduciária em mãos da pessoa indicada pelo autor. Autorizo a busca do bem em qualquer lugar em que se encontre, observada a competência deste Juízo. Após, cite-se o réu para, no prazo de 05 (cinco) dias, contados a partir da execução da liminar, pagar a totalidade da dívida pendente, ou seja, as parcelas vencidas e vincendas, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial, acrescido das custas processuais e honorários advocatícios, os quais fixo em 10% sobre o valor do débito principal, hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus, e/ou oferecer resposta, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato (arts. 341, caput, e 344, ambos do CPC/15), tudo conforme parágrafos do art. 3º do Decreto-lei nº 911/69. Nesse sentido decisão recente: "ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. DECRETO-LEI N. 911/1969. ALTERAÇÃO INTRODUZIDA PELA LEI N. 10.931/2004. PURGAÇÃO DA MORA. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE PAGAMENTO DA INTEGRALIDADE DA DÍVIDA NO PRAZO DE 5 DIAS APÓS A EXECUÇÃO DA LIMINAR. 1. Para fins do art. 543-C do Código de Processo Civil: "Nos contratos firmados na vigência da Lei n. 10.931/2004, compete ao devedor, no prazo de 5 (cinco) dias após a execução da liminar na ação de busca e apreensão, pagar a integralidade da dívida - entendida esta como os valores apresentados e comprovados pelo credor na inicial -, sob pena de consolidação da propriedade do bem móvel objeto de alienação fiduciária". 2. Recurso especial provido. (REsp 1418593/MS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 14/05/2014, DJe 27/05/2014). Registre-se, portanto, que a consolidação da propriedade do bem móvel apenas restará afastada com o pagamento da integralidade do débito, o que inclui tanto as parcelas vencidas, como as vincendas, caso em que o bem será restituído livre do ônus, colocando fim à relação jurídica de direito material. Consigne-se que o credor está proíbido de alienar o bem no período legal de cinco dias para purgação da mora. Ausente o pagamento da integralidade da dívida, oficie-se ao Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), para expedição de novo certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da propriedade fiduciária, ex vi do disposto no art. 3º, § 1º, do Decreto-Lei nº 911/69. Expeça-se mandado de citação, consignando no mandado que, não havendo contestação, se presumirão aceitos como verdadeiros os fatos alegados pela autora (CPC, art. 344). Sr (a). Oficial(a) de Justiça: observe-se a alteração contida no artigo 212, § 2º, do CPC/15. Caso necessário, defiro o reforço policial e ordem de arrombamento. A parte interessada poderá requerer diretamente ao Juízo da comarca onde for localizado o veículo com vistas à sua apreensão, sempre que o bem estiver em comarca distinta daquela da tramitação da ação, devendo cientificar este Juízo, nos moldes do artigo 3º, § 12, do Decreto-Lei 911/1969 e do Ofício Circular 59/2015 do E. TJ/PR. Não se vislumbra hipótese legal ao deferimento de Segredo de Justiça. Intimem-se. Diligências necessárias. São José dos Pinhais, data da assinatura digital. Márcia Hübler Mosko Juíza de Direito

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Banco Bradesco S/A x Sebastião Arodi Passoni Neto e outros

ID: 310289719

Tribunal: TJPR Órgão: 15ª Câmara Cível Classe: APELAçãO CíVEL Nº Processo: 0002951-25.2024.8.16.0124

Data de Disponibilização: 30/06/2025

Polo Ativo:

BANCO BRADESCO S/A

Polo Passivo:

SEBASTIãO ARODI PASSONI NETO SEBASTIAO ARODI PASSONI NETO EIRELI

Conclusão

Advogados:

ALEXANDRE NELSON FERRAZ

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ 15ª CÂMARA CÍVEL Apelação 0002951-25.2024.8.16.0124 – Comarca de Palmeira Apelante: Banco Bradesco S/A Apelados: Sebastião Arodi Passoni Neto e Sebastião Arodi Passoni N… TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ 15ª CÂMARA CÍVEL Apelação 0002951-25.2024.8.16.0124 – Comarca de Palmeira Apelante: Banco Bradesco S/A Apelados: Sebastião Arodi Passoni Neto e Sebastião Arodi Passoni Neto Eireli EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. SENTENÇA QUE HOMOLOGA TRANSAÇÃO E EXTINGUE O PROCESSO. INSURGÊNCIA DO EXEQUENTE. REQUERIMENTO EXPRESSO DAS PARTES PARA SUSPENSÃO DO PROCESSO ATÉ O CUMPRIMENTO VOLUNTÁRIO DA OBRIGAÇÃO PELOS DEVEDORES. POSSIBILIDADE. EXEGESE DO ART. 922 DO CPC. IMPOSSIBILIDADE DE EXTINÇÃO DO PROCESSO NESTA HIPÓTESE. ORIENTAÇÃO PACÍFICA DESTA CÂMARA. ERRO DE PROCEDIMENTO CARACTERIZADO. DETERMINAÇÃO DE EXPEDIÇÃO DE TERMO DE PENHORA DE IMÓVEL OFERTADO EM GARANTIA PELOS EXECUTADOS. DILIGÊNCIA QUE CONSTA DA TRANSAÇÃO. RECURSO PROVIDO. Vistos e examinados estes autos 0002951-25.2024.8.16.0124, de apelação, em que é apelante Banco Bradesco e apelados Sebastião Arodi Passoni Neto e Sebastião Arodi Passoni Neto Eireli. 1) RELATÓRIO: Trata-se de apelação interposta pelo exequente contra sentença que homologou o acordo entre as partes e extinguiu o feito, nos seguintes termos: “1- Homologo, para que se produzam seus efeitos jurídicos e legais, o acordo firmado entre as partes qualificadas nestes autos, nos termos da petição de acordo encartada, passando a mesma a fazer parte integrante desta sentença. Consequentemente, julgo extinto o presente feito, com resolução de mérito, o que faço com fulcro no artigo 487, inciso III, alínea “b”, do Código de Processo Civil. 2- Expeçam-se ofícios ou alvarás, inclusive para levantamento de bloqueios de veículos ou penhoras (Sisbajud-Renajud), caso tenham sido requeridos no acordo. 3- As custas e despesas processuais - sendo o caso - serão suportadas igualmente pelas partes, salvo disposição em outro sentido na avença realizada (art. 90, § 2º, CPC) (...)” (sic, mov. 31.1, autos principais). Sustenta, em síntese, que: (a) no acordo os devedores dispuseram em seu favor, como forma de garantia, o imóvel de matrícula 14.421 do 1º Ofício de Registro de Imóveis de Palmeira; (b) a decisão não dispõe a respeito da possibilidade de expedição de termo de penhora em relação ao bem dado em garantia para satisfação do crédito; (c) como consta da transação, convencionou-se a suspensão do feito até a integral pagamento da dívida, sendo imperiosa sua reforma para afastar a extinção determinada e suspender o processo até a data final do acordo, conforme art. 922 do CPC. Pede seja o pronunciamento reformado para determinar a suspensão do processo pelo prazo convencionado pelas partes e a expedição de termo de penhora, para que se possibilite a averbação junto a matrícula do bem (mov. 38.1, autos principais). Determinada a baixa dos autos à origem para citação dos apelados para apresentação de contrarrazões (mov. 6.1), a diligência restou negativa (mov.48.1). 2) DECIDINDO: Do recurso e do objeto da ação. Conheço do recurso porque adequado, tempestivo e preparado (mov. 38.2, autos principais). Cuida-se de ação de execução de título extrajudicial ajuizada pela apelante em face dos apelados em razão do inadimplemento da cédula de crédito bancário 16.411.863. Em 10/12/2024 as partes juntaram aos autos instrumento de transação e postularam a suspensão do processo até o cumprimento voluntário da obrigação, na forma do art. 922 do CPC, bem como a expedição de termo de penhora do imóvel dado em garantia ao acordo (mov. 27.1, autos principais). A sentença recorrida, porém, homologou o acordo e extinguiu o processo, com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso III, alínea “b”, do CPC (mov. 97.1, autos principais). Cinge-se a controvérsia em determinar o cabimento da suspensão do processo para cumprimento da obrigação entabulada entre as partes, nos termos do art. 922 do CPC e a possibilidade de expedição de termo de penhora do bem imóvel. Da possibilidade de as partes convencionarem diligências e procedimentos que atendam a seus interesses a fim de resolver a controvérsia existente. O CPC estabelece no art. 190, a cláusula geral dos negócios jurídicos processuais, conferindo às partes a possibilidade de celebrarem acordos convencionando sobre o procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa. O art. 922 do CPC, por sua vez, expressamente estabelece a possibilidade de suspensão convencional da execução: “Convindo as partes, o juiz declarará suspensa a execução durante o prazo concedido pelo exequente para que o executado cumpra voluntariamente a obrigação”. Da composição firmada entre as partes e os seus efeitos processuais na situação em análise. Consta no instrumento de transação homologado que a execução deve permanecer suspensa até 30/03/2029, a fim de viabilizar o integral cumprimento da avença. Trata-se, pois, de convenção firmada por livre vontade das partes, voltada exclusivamente a suspensão do processo. Revela-se insubsistente, portanto, a sentença que homologa o acordo e determina a extinção da execução, porque contrária ao convencionado entre as partes, conforme orientam os julgados desta Câmara. Nesse sentido: AP 0004286-88.2022.8.16.0079, de minha relatoria, DJe 16/02/2025; AP 0000842-41.2012.8.16.0065, Rel. Des. Jucimar Novochadlo, DJe 04/12/2024; AP 0000308-90.2015.8.16.0001, Rel. Des. Hayton Lee Swain Filho, DJe 19/11/2024; AP 0013067-52.2016.8.16.0001, Rel. Des. Substituto Davi Pinto de Almeida, DJe 28/10/2024; AP 0001556-12.2020.8.16.0100, Rel. Des. Luiz Carlos Gabardo, DJe 09/09/2024; AP 0000032-53.2010.8.16.0092, Rel. Des. Luciane Bortoleto, DJe 25/08/2024; AP 0015352-11.2022.8.16.0194, Rel. Des. Substituto Luciano Campos de Albuquerque, DJe 28/07/2024; AP 0011205-14.2020.8.16.0031, Rel. Des. Shiroshi Yendo, DJe 13/05/2024; AP 0002537-07.2022.8.16.0121, Rel. Des. Hamilton Mussi Corrêa, DJe 01/08/2022. Quanto a pretensa expedição de termo de penhora do imóvel ofertado como garantia ao acordo (matrícula 14.421 do CRI de Palmeira), a diligência constou da transação, conforme item 18.b (mov. 27.1, pág. 08, autos principais). Tendo as partes convencionado que, com a homologação do acordo seria expedido termo de constrição do bem e, portanto, de plena ciência dos executados, a diligência deve ser deferida. O acordo contém declaração dos devedores que reconhecem suas citações a respeito da demanda, conforme item 10 do acordo (mov. 27.1, pág. 04, autos principais), devendo o Juízo, caso haja descumprimento da avença, observar tal condição. Conclusão. Diante do exposto, dou provimento a apelação para reformar a sentença para determinar a suspensão do processo, na forma do art. 922 do CPC, pelo prazo estabelecido no acordo (até 30/03/2029), e a expedição de termo de penhora do imóvel de matrícula 14.421 do Serviço de Registro de Palmeira. Proceda-se as anotações necessárias, inclusive com a baixa no Sistema Projudi. Intimem-se. Curitiba 26 junho 2025. (assinado digitalmente) Des. Luiz Cezar Nicolau, relator

Conteúdo completo bloqueado

Desbloquear

Encontrou 34 resultados. Faça login para ver detalhes completos e mais informações.

Fazer Login para Ver Detalhes