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Arlinda Alcantara Lopes x Banco Ficsa S/A

ID: 331129619

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Jundiaí - 4ª Vara Cível Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1016100-61.2020.8.26.0309

Data de Disponibilização: 22/07/2025

Polo Ativo:

ARLINDA ALCANTARA LOPES

Polo Passivo:

BANCO FICSA S/A

Intimação

Advogados:

RAFAEL SCHMIDT OLIVEIRA SOTO

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EDUARDO CHALFIN

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1016100-61.2020.8.26.0309 - Procedimento Comum Cível - Práticas Abusivas - Arlinda Alcantara Lopes - Banco Ficsa S/A - Juiz(a) de Direito: Dr(a). Marcio Estevan Fernandes Vistos. ARLINDA A… Processo 1016100-61.2020.8.26.0309 - Procedimento Comum Cível - Práticas Abusivas - Arlinda Alcantara Lopes - Banco Ficsa S/A - Juiz(a) de Direito: Dr(a). Marcio Estevan Fernandes Vistos. ARLINDA ALCANTARA LOPES move a presente "AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DECLARATÓRIA DE NULIDADE CONTRATUAL E INEXISTÊNCIA DE DÍVIDA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS " contra BANCO FICSA S/A visando à declaração de inexigibilidade do contrato de empréstimo consignado (Contrato nº 010011538383), forte no argumento de que não firmou qualquer negócio jurídico com a parte ré, ressaltando que ocorrem descontos em seu benefício. Por força do que expõe, pede: a) declaração da inexigibilidade e inexistência dos débitos; b) restituição dos valores indevidamente descontados; c) indenização por danos morais; d) pagamento das verbas sucumbenciais. Com a inicial, vieram documentos (fls. 18/31). O pedido de tutela de urgência teve seu exame diferido (fl. 72). Citada, apresentou a parte ré contestação (fls. 76/88), arguindo, em suma, que o contrato em questão é válido pois foi livremente firmado entre as partes e que não há ato ilícito a ensejar qualquer indenização, devendo, em caso de anulação, seguir-se a compensação de valores. Anote-se réplica (fls. 106/111). Determinada a realização de perícia grafotécnica, sobreveio o laudo de fls. 192/228), com esclarecimentos (fls. 278/290). Encerrada a instrução, as partes ofertaram memoriais de alegações finais (fls. 302/310) É o relatório. Decido. O pedido é procedente. A prova pericial atestou a falsidade da documentação que ensejou a contratação objurgada pela autora. Presente, assim, o vício do consentimento afirmado pela autora e não negado eficientemente pelo réu, o qual, aliás, em sede de resposta, ofertou contestação genérica, a atrair a disciplina do art. 341 do Código de Processo Civil. Relativamente ao dano moral, é de se reconhecer sua ocorrência, notadamente em razão das teorias do desestímulo e do desvio produtivo. No que tange ao valor, tem-se entendido adequada a importância de R$ 5.000,00. A propósito: AÇÃO DECLARATÓRIA. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA. APELAÇÃO DO RÉU IMPROVIDA. CONTRATO BANCÁRIO. CARTÃO DE CRÉDITO RMC. CONTRATAÇÃO NÃO COMPROVADA. RESTITUIÇÃO DEVIDA. DANOS MORAIS RECONHECIDOS. COMPENSAÇÃO DE VALORES. Ação declaratória cumulada com pedido de indenização. Sentença de parcial procedência. Recurso do réu Primeiro, reconhece-se a inexistência da relação jurídica. Cartão de crédito com reserva de margem consignável. Ausência de prova a demonstrar a realização do negócio jurídico. Inexistência de assinatura. Relatórios digitais com inconsistência e inversão de horários, o que indicava fraude. Disponibilidade de margem para empréstimo consignado junto ao benefício da autora. Comprovação de créditos em favor da autora que não conduziam automaticamente à validade do contrato. Incidência do art. 14 do CDC com aplicação da súmula nº 479 do STJ. Nulidade dos contratos com inexigibilidade dos valores reconhecidas. A inexistência de contratação impõe a devolução dos valores descontados, com a devida compensação do crédito transferido em favor da autora. E segundo, mantém-se a reparação de danos morais. A consumidora experimentou dissabores, transtornos e aborrecimentos advindos não somente da falta de segurança do sistema bancário, mas também do atendimento inadequado recebido para sua reclamação. Valor da indenização mantido em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), parâmetro razoável e admitido por esta Turma julgadora em casos semelhantes. Ação julgada parcialmente procedente. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DO RÉU IMPROVIDO. (TJSP; Apelação Cível 1001065-08.2022.8.26.0498; Relator (a):Alexandre David Malfatti; Órgão Julgador: 12ª Câmara de Direito Privado; Foro de Ribeirão Bonito -Vara Única; Data do Julgamento: 18/06/2024; Data de Registro: 18/06/2024) Apelação. Ação declaratória e indenizatória. Procedência. Cartão de crédito com RMC não contratado. Descontos indevidos em benefício previdenciário. Inocorrência de prescrição e decadência. Arts. 169 e 205, ambos do CC. Prova Pericial. Tema nº 1061, do C. STJ. Descumprimento do ônus probatório pelo réu relativamente à assinatura impugnada. Art. 6º, VIII, do CDC. Fraude contratual evidenciada. Falha na prestação do serviço. Restituição do indébito ora autorizada pela forma simples. Dano moral configurado. Valor da indenização mantido em R$ 5.000,00. Proporcionalidade e razoabilidade, Incidência de juros de mora a partir do evento danoso. Súmula 54 do C. STJ. Tese de defesa assentada em ajustes que não são objeto dos autos. Penalidade por litigância de má-fé ora aplicada ao réu pela tentativa de indução do juízo em erro. Recurso do autor parcialmente provido. Recurso do réu improvido e mediante aplicação da penalidade por litigância de má-fé. (TJSP; Apelação Cível 1001556-77.2023.8.26.0466; Relator (a):Luis Fernando Camargo de Barros Vidal; Órgão Julgador: 14ª Câmara de Direito Privado; Foro de Pontal -1ª Vara; Data do Julgamento: 14/06/2024; Data de Registro: 14/06/2024) Posto isso, julgo procedente o pedido deduzido porARLINDA ALCANTARA LOPES contra BANCO FICSA S/A e declaro extinto o processo, com resolução de mérito, na forma do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil, declarando a inexigibilidade do contrato em discussão (Contrato nº 010011538383). Condeno o réu, a título de compensação de dano moral, ao pagamento do valor de R$ 5.000,00, com correção a partir da publicação e juros de 1% ao mês a partir da citação. Condeno o réu, ainda, a restituir à autora na forma simples o valor debitado de seu benefício previdenciário, com correção a partir de cada desconto e juros de 1% ao mês a partir da citação, autorizada a compensação de valores, anotando-se que o valor disponibilizado à autora será atualizado pelos mesmos critérios (correção monetária e juros). As atualizações monetárias se darão pela Tabela Prática do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, ao passo que os juros, de 1% ao mês, serão devidos a partir do ajuizamento da ação, fatores esses que prevalecerão até 27 de agosto de 2024, a partir de quando então observar-se-á a fórmula prevista no art. 406 do Código Civil, com a redação que lhe deu a Lei nº 14.905/2024. A restituição se dará na forma simples por não ter agido com o réu com malícia, senão sendo mais uma vítima de larápios, com a própria autora, anotando-se que até mesmo a prova pericial teve dificuldades para demonstrar a falsidade dos autógrafos da cliente do réu. Condeno o réu, por fim, ao pagamento de custas e honorários advocatícios, fixados estes em 10,5% sobre o valor da efetiva condenação. Para o caso de recurso, o preparo será calculado sobre o valor atualizado da causa. Publique-se. Intimem-se. Registre-se. - ADV: RAFAEL SCHMIDT OLIVEIRA SOTO (OAB 350194/SP), EDUARDO CHALFIN (OAB 241287/SP)

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Processo nº 1502555-72.2022.8.26.0024

ID: 296813777

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Andradina - 1ª Vara Classe: AçãO PENAL DE COMPETêNCIA DO JúRI Nº Processo: 1502555-72.2022.8.26.0024

Data de Disponibilização: 12/06/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

BRUNO HENRIQUE MARIANO FERREIRA LUAN CARLOS SILVA PEREIRA

Intimação

Advogados:

VINICIUS MARINHO ALMEIDA ORTEGA

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FRANZ SÉRGIO GODOI SALOMÃO

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Processo 1502555-72.2022.8.26.0024 - Ação Penal de Competência do Júri - Homicídio Qualificado - LUAN CARLOS SILVA PEREIRA - - BRUNO HENRIQUE MARIANO FERREIRA - I RELATÓRIO O MINISTÉRIO PÚBLICO DO … Processo 1502555-72.2022.8.26.0024 - Ação Penal de Competência do Júri - Homicídio Qualificado - LUAN CARLOS SILVA PEREIRA - - BRUNO HENRIQUE MARIANO FERREIRA - I RELATÓRIO O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais, ofereceu denúncia em face de BRUNO HENRIQUE MARIANO FERREIRA e LUAN CARLOS SILVA PEREIRA, já qualificados nos autos, como incursos no art. 121, §2º, incisos II e IV c/c art. 14, II c/c art. 29, em relação à vítima André Luiz Pereira, e como incursos no art. 121, §2º, inciso II c/c art. 14, II c/c art. 29, todos do Código Penal. Segundo consta da denúncia, no dia 07 de novembro de 2022, por volta das 01h32min, na Rua 13 de Maio, n. 10, Parque Urubupungá, nesta cidade e comarca de Andradina, os acusados com unidade de desígnios e identidade de propósitos, por motivo fútil e valendo-se de recurso que dificultou a defesa do ofendido, teriam tentado matar mediante disparos de arma de fogo a vítima André Luiz Pereira. Consta ainda que nas mesmas circunstâncias de tempo e local, os acusados com unidade de desígnios e identidade de propósitos, com dolo eventual, valendo-se de recurso que dificultou a defesa do ofendido, teriam tentado matar mediante disparos de arma de fogo a vítima Adriano Martins. A denúncia foi recebida no dia 15 de dezembro de 2022 (fls. 191/193). Devidamente citados (fls. 256 e 283), os réus apresentaram defesa prévia pugnando pela absolvição (fls. 264/275 e 285/287). O réu Luan Carlos Silva Pereira foi colocado em liberdade em 02 de março de 2023 (fls. 383/385). Após a instrução criminal e apresentação de alegações finais pelas partes, os réus foram pronunciados nos termos da denúncia (fls. 425/431). A decisão foi confirmada pelas instâncias superiores (fls. 488/589). Na fase do artigo 422 do Código de Processo Penal as partes arrolaram testemunhas e requereram diligências (fls. 618/619, 651/652 e 653). A sessão do Tribunal do Júri foi regularmente realizada na data de hoje. Em plenário, foi ouvida a vítima André Luiz Pereira. Na fase do art. 473, § 3º, do CPP, nada foi lido. Em seguida, este Juiz Presidente, em conformidade com as normas constantes dos artigos 186 e seguintes do Código de Processo Penal, passou ao interrogatório dos acusados, adotando as cautelas de estilo. Em sede de interrogatório, os acusados negaram a participação/autoria. Na sequência, as partes lançaram-se aos debates. Ambas as partes pugnaram pela absolvição. Ao final dos debates, foram formulados e explicitados, em plenário, os quesitos. Em seguida, a votação foi realizada em sala secreta e às portas fechadas, com as cautelas de estilo, nos moldes das diretrizes normativas dos artigos 482 e seguintes, do Código de Processo Penal. É o relatório. Passo à fundamentação. II FUNDAMENTAÇÃO Foi realizado, nesta data, com estrita observância das disposições constitucionais, julgamento pelo Tribunal do Júri, através do Conselho de Sentença, cujos atos e intercorrências constam da respectiva ata e demais termos em separado. Considerando a soberania do veredicto proferido pelo Conselho de Sentença, não há espaço para qualquer fundamentação de ordem técnica ou mesmo fática. Segundo os ditames constitucionais, compete a este Juiz Presidente acolher a decisão e, enfim, proferir a sentença. Os quesitos apresentados aos jurados na sala secreta, após detalhada explicação quanto aos seus efeitos, consequências e resultados, foram respondidos da seguinte forma: RÉU BRUNO HENRIQUE MARIANO FERREIRA VÍTIMA ANDRÉ LUIZ PEREIRA PRIMEIRO QUESITO: No dia 07 de novembro de 2022, por volta das 01h32min, na Rua 13 de Maio, n. 10, Parque Urubupungá, nesta cidade e comarca de Andradina, a vítima ANDRÉ LUIZ PEREIRA sofreu disparos de arma de fogo que causaram as lesões descritas no laudo pericial de fls. 326/327? Resposta: SIM. SEGUNDO QUESITO: O acusado BRUNO HENRIQUE MARIANO FERREIRA foi o autor dos disparos de arma de fogo descritos no primeiro quesito? Resposta: NÃO. TERCEIRO QUESITO: O acusado, assim agindo, deu início à execução de um crime de homicídio, que somente não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade? PREJUDICADO QUARTO QUESITO: O jurado absolve o acusado? PREJUDICADO QUINTO QUESITO: O crime foi cometido por motivo fútil, consistente em discussão banal anterior? PREJUDICADO SEXTO QUESITO: O acusado empregou recurso que dificultou a defesa do ofendido, consistente em ter surpreendido a vítima desprevenida e desarmada em via pública? PREJUDICADO VÍTIMA ADRIANO MARTINS PRIMEIRO QUESITO: No dia 07 de novembro de 2022, por volta das 01h32min, na Rua 13 de Maio, n. 10, Parque Urubupungá, nesta cidade e comarca de Andradina, a vítima ADRIANO MARTINS sofreu disparos de arma de fogo que causaram as lesões descritas no laudo pericial de fls. 328/329? Resposta: SIM. SEGUNDO QUESITO: O acusado BRUNO HENRIQUE MARIANO FERREIRA foi o autor dos disparos de arma de fogo descritos no primeiro quesito? Resposta: NÃO. TERCEIRO QUESITO: O acusado, assim agindo, deu início à execução de um crime de homicídio, que somente não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade? PREJUDICADO QUARTO QUESITO: O jurado absolve o acusado? PREJUDICADO QUINTO QUESITO: O acusado empregou recurso que dificultou a defesa do ofendido, consistente em ter surpreendido a vítima desprevenida e desarmada em via pública? PREJUDICADO RÉU LUAN CARLOS SILVA PEREIRA VÍTIMA ANDRÉ LUIZ PEREIRA PRIMEIRO QUESITO: No dia 07 de novembro de 2022, por volta das 01h32min, na Rua 13 de Maio, n. 10, Parque Urubupungá, nesta cidade e comarca de Andradina, a vítima ANDRÉ LUIZ PEREIRA sofreu disparos de arma de fogo que causaram as lesões descritas no laudo pericial de fls. 326/327? Resposta: SIM. SEGUNDO QUESITO: O acusado LUAN CARLOS SILVA PEREIRA concorreu para a prática do crime, servindo como piloto da motocicleta em que estava o atirador? Resposta: NÃO. TERCEIRO QUESITO: O acusado, assim agindo, deu início à execução de um crime de homicídio, que somente não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade? PREJUDICADO QUARTO QUESITO: O jurado absolve o acusado? PREJUDICADO QUINTO QUESITO: O crime foi cometido por motivo fútil, consistente em discussão banal anterior? PREJUDICADO SEXTO QUESITO: O acusado empregou recurso que dificultou a defesa do ofendido, consistente em ter surpreendido a vítima desprevenida e desarmada em via pública? PREJUDICADO VÍTIMA ADRIANO MARTINS PRIMEIRO QUESITO: No dia 07 de novembro de 2022, por volta das 01h32min, na Rua 13 de Maio, n. 10, Parque Urubupungá, nesta cidade e comarca de Andradina, a vítima ADRIANO MARTINS sofreu disparos de arma de fogo que causaram as lesões descritas no laudo pericial de fls. 328/329? Resposta: SIM. SEGUNDO QUESITO: O acusado LUAN CARLOS SILVA PEREIRA concorreu para a prática do crime, servindo como piloto da motocicleta em que estava o atirador? Resposta: NÃO. TERCEIRO QUESITO: O acusado, assim agindo, deu início à execução de um crime de homicídio, que somente não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade? PREJUDICADO QUARTO QUESITO: O jurado absolve o acusado? PREJUDICADO QUINTO QUESITO: O acusado empregou recurso que dificultou a defesa do ofendido, consistente em ter surpreendido a vítima desprevenida e desarmada em via pública? PREJUDICADO Sendo assim, tal como se extrai das respostas ofertadas, o soberano Conselho de Sentença decidiu por absolver os réus BRUNO HENRIQUE MARIANO FERREIRA e LUAN CARLOS SILVA PEREIRA das acusações que lhe foram imputadas. III - DISPOSITIVO Ante o exposto, declaro que o Ilustre Conselho de Sentença decidiu ABSOLVER os réus BRUNO HENRIQUE MARIANO FERREIRA e LUAN CARLOS SILVA PEREIRA das acusações que lhe foram imputadas, por negativa de autoria (art. 386, V, CPP). Determino a restituição dos bens apreendidos aos proprietários. Com o trânsito em julgado, procedam-se às baixas e anotações necessárias. Comuniquem-se ao IIRGD e demais entidades cabíveis. Dou a presente sentença por publicada nesta sessão plenária e por intimadas as partes. - ADV: FRANZ SÉRGIO GODOI SALOMÃO (OAB 281403/SP), VINICIUS MARINHO ALMEIDA ORTEGA (OAB 463054/SP)

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Processo nº 1504001-89.2025.8.26.0385

ID: 293126500

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Praia Grande - 1ª Vara Criminal Classe: AçãO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINáRIO Nº Processo: 1504001-89.2025.8.26.0385

Data de Disponibilização: 09/06/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

LUCIANO LUCAS ALMEIDA DE AMORIM

Intimação

Advogados:

CARLOS MANUEL DUARTE MARQUES

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Processo 1504001-89.2025.8.26.0385 - Ação Penal - Procedimento Ordinário - Roubo - LUCIANO LUCAS ALMEIDA DE AMORIM - Vistos. 1. Indefiro o pleito de nulidade, eis que a mera inobservância do regramen… Processo 1504001-89.2025.8.26.0385 - Ação Penal - Procedimento Ordinário - Roubo - LUCIANO LUCAS ALMEIDA DE AMORIM - Vistos. 1. Indefiro o pleito de nulidade, eis que a mera inobservância do regramento disposto no artigo 226 do Código de Processo Penal, por si só, não caracteriza imediata irregularidade processual, podendo ser eventualmente secundada por outras provas ou mesmo em juízo. Nesse sentido, pode-se citar os seguintes precedentes: A não observância do art. 226 do Código de Processo Penal não invalida o reconhecimento se ratificado em juízo. (TJSP; Revisão Criminal 2094077-93.2025.8.26.0000; Relator (a):Renato Genzani Filho; Órgão Julgador: 6º Grupo de Direito Criminal; Foro de Bragança Paulista -2ª Vara Criminal; Data do Julgamento: 30/05/2025; Data de Registro: 30/05/2025) Oreconhecimentopolicial, ainda que informal, foi corroborado por outras provas, não ensejandonulidade.(TJSP; Apelação Criminal 1503794-76.2025.8.26.0228; Relator (a):Carla Rahal; Órgão Julgador: 11ª Câmara de Direito Criminal; Foro Central Criminal Barra Funda -22ª Vara Criminal; Data do Julgamento: 30/05/2025; Data de Registro: 30/05/2025) Nulidade do reconhecimento fotográfico. Inobservância das formalidades a que alude o art. 226, do CPP. Inexistência de vício. Vítima que foi capaz de individualizar o agente, não sendo necessário instaurar a metodologia legal.(TJSP; Apelação Criminal 1502555-24.2024.8.26.0664; Relator (a):Rachid Vaz de Almeida; Órgão Julgador: 10ª Câmara de Direito Criminal; Foro de Votuporanga -1ª Vara Criminal; Data do Julgamento: 29/05/2025; Data de Registro: 29/05/2025) Oreconhecimentofotográfico, ainda que realizado em desacordo com o art. 226 do CPP, pode ser considerado indício mínimo de autoria apto a autorizar a deflagração da persecução criminal.(STJ, HC n. 968.205/MS, relator Ministro Sebastião Reis Júnior, Sexta Turma, julgado em 14/5/2025, DJEN de 21/5/2025.) 2. Apresentada a resposta à acusação, não se constata a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato, ou excludente da culpabilidade do réu, nem que o fato narrado evidentemente não constitua crime, ou que seja caso de extinção da punibilidade. 3. Defiro as provas testemunhais pleiteadas pela acusação. A defesa não arrolou testemunhas. Embasado em disciplina já estabelecida pela Corregedoria Geral da Justiça. designo a AUDIÊNCIA VIRTUAL de instrução, debates e julgamento, para o 30/09/2025 13:30h, pelo sistema Microsoft Teams, via computador ou smartphone, a partir de link para acesso ao aplicativo, a ser enviado pela unidade judicial. Intime-se e requisite-se o(a)(s) acusado(a)(s), conforme necessário, encaminhando-se link de acesso à audiência virtual Se houver, Intime(m)se e requisite(m)-se o(s) policial(ais) civil(is) e os o(s) guarda(s) civil(is) Metropolitano, requisite(m)-se o(s) policial(ais) militar(es) arrolado(s) como testemunha(s), solicitando que informe(m), com urgência, eletrônico para disponibilização do link de acesso à audiência virtual, caso deva ser encaminhado para outro endereço eletrônico que não o constante do oficio de requisição. Intime(m)-se vítima(s)s/testemunha(s), devendo o(a) sr(a) oficial(a) de justiça, com urgência, colher telefone de contato e e-mail da(s) pessoa(s) intimada(s), para possibilitar a remessa do link para ingresso na audiência virtual e questioná-la(s) se prefere(m) prestar depoimento sem a presença do(a) acusado(a), certificando. Os mandados deverão ser expedidos observando-se as determinações contidas no Comunicado SPI 299/2024. A certidão de cumprimento do mandado deverá ser liberada nos autos, pelo oficial de justiça, em até 05 dias antes da audiência. Abra-se vista ao Ministério Público e intime-se a(s) defesa(a), solicitando-se apresentação de endereço eletrônico para que lhes sejam enviados link de acesso, caso não conste dos autos. Deverão ainda, Ministério Público e Defesa(s) fornecer(em) número de telefone e e-mail da(s) vitima(s)/ testemunha(s) por eles arroladas, com exceção das que forem funcionários públicos, se possível, no prazo máximo de 48 horas; também a fim de viabilizar envio de link para acesso, intimação e contato, se necessário. Na mesma oportunidade, dê ciência à Defesa que, nos termos do art. 400, § 1º, do Código de Processo Penal, as testemunhas de meros antecedentes não serão ouvidas em Juízo. Esclareço que poderá a Defesa, no entanto, juntar declarações por escrito até a data designada para o ato, nas quais deverá constar, expressamente, que o declarante está ciente de que, caso seja falso seu teor, poderá responder pelo crime de falsidade documental, nos termos do artigo 299, do Código Penal. Cientifique-se o(a) Defensor(a) que, nos termos do art. 185, §§ 4º e 5º, do Código de Processo Penal, antes do início da audiência e do interrogatório, será dada a oportunidade para entrevistar-se com o acusado, de forma reservada. Sem prejuízo, também deverá o(a) representante do Ministério Público informar sobre eventual existência de testemunha/vítima que pretenda prestar depoimento sem a visualização por outras partes, para agendamento de audiência virtual separadamente para tal fim, consoante item 9 do Comunicado CG nº 284/2020. Providencie o cartório, no expediente de intimação/requisição, o encaminhamento às partes (vítimas, testemunhas, MP, defesa) e ao estabelecimento prisional, o informativo elaborado por este Juízo, contendo instruções para ingresso em reunião virtual. Ressalte-se que todas as vítimas/testemunhas serão ouvidas na audiência virtual ora designada, inclusive as que residirem em outra Comarca, utilizando-se dos termos do CG 378/20. Se houver carta precatória expedida para esse fim, somente após a solenidade deverá ser cobrada a sua devolução, independentemente de cumprimento e somente se a vítima/testemunha foi efetivamente ouvida por este Juízo. Comunique-se o estabelecimento prisional onde o acusado se encontra custodiado a necessidade de cumprimento do disposto no item 6 do Comunicado CG 317/2020, para a realização de reconhecimento pessoal em audiência: havendo necessidade de se proceder ao reconhecimento pessoal do acusado, quando da comunicação da data e horário da audiência ao estabelecimento prisional, será determinado que, além do réu, sejam apresentadas duas outras pessoas que guardem com ele semelhança, nos termos do artigo 226 do Código de Processo Penal. Na hipótese do réu, vítima ou testemunha alegarem impossibilidade de participação à solenidade designada, de forma remota, o Sr. Oficial de Justiça deverá intima-lo, em ato contínuo, para comparecimento pessoal ao fórum, no mesmo dia e horário mencionados. Em homenagem ao princípio da celeridade processual, havendo necessidade de expedição de mandado; seja para citação, notificação ou intimações de qualquer natureza, e, possuindo a pessoa a ser intimada mais de um endereço não contíguo ou lindeiro (distantes entre si mais de 200 metros em linha reta), fica desde já autorizado nestes autos, a qualquer tempo, a expedição concomitante de um mandado para cada destino, nos termos do art. 1012, § 3º, I, das NSCGJ. Mandados expedidos nos termos do parágrafo anterior deverão ser acompanhados de cópia da presente deliberação. 4. Defiro o pedido de prova requisitado na defesa. Oficie-se ao IML se foi realizado o exame determinado na Audiência de Custódia, enviando o laudo para os autos, se o caso. 5. Enfim, indefiro o pleito de revogação da prisão, com fundamento no parecer ministerial de págs. 132/134, cujos fundamentos reitero na íntegra, especialmente considerando a gravidade do delito imputado e os demais procedimentos em curso em nome do réu, consoante já apontado a págs. 45/49 e 41. - ADV: CARLOS MANUEL DUARTE MARQUES (OAB 289663/SP)

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