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Processo nº 5005087-29.2012.4.04.7000

ID: 322951122

Tribunal: TRF4 Órgão: 16ª Vara Federal de Curitiba Classe: EXECUçãO FISCAL Nº Processo: 5005087-29.2012.4.04.7000

Data de Disponibilização: 11/07/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

CONSTRURBAN LOGISTICA AMBIENTAL LTDA CONSTRUTORA E INCORPORADORA SQUADRO LTDA

DESPACHO/DECISÃO

Advogados:

SORAYA LIA ESPERIDIAO

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

PEDRO VERTUAN BATISTA DE OLIVEIRA

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

FERNANDO CEZAR VERNALHA GUIMARAES

OAB/PR XXXXXX Desbloquear

EXECUÇÃO FISCAL Nº 5005087-29.2012.4.04.7000/PR EXECUTADO : CONSTRUTORA E INCORPORADORA SQUADRO LTDA ADVOGADO(A) : PEDRO VERTUAN BATISTA DE OLIVEIRA (OAB PR056059) ADVOGADO(A) : FERNANDO CEZAR VERNA… EXECUÇÃO FISCAL Nº 5005087-29.2012.4.04.7000/PR EXECUTADO : CONSTRUTORA E INCORPORADORA SQUADRO LTDA ADVOGADO(A) : PEDRO VERTUAN BATISTA DE OLIVEIRA (OAB PR056059) ADVOGADO(A) : FERNANDO CEZAR VERNALHA GUIMARAES (OAB PR020738) EXECUTADO : CONSTRURBAN LOGISTICA AMBIENTAL LTDA (Em Recuperação Judicial) ADVOGADO(A) : SORAYA LIA ESPERIDIAO (OAB SP237914) DESPACHO/DECISÃO 1. Os executados requerem a exclusão de seus nomes do CADIN, tendo em vista que os débitos em execução nestes autos se encontram parcelados (evento 208). Instruem o pedido com o documento OUT4 do mesmo evento. Instada a manifestar-se, a exequente informa que os débitos listados pela parte executada no evento 208, OUT4, são estranhos ao presente feito e não estão parcelados, impedindo, licitamente, a emissão de certidão de regularidade fiscal, e permitindo sua manutenção no CADIN. Requer o indeferimento do pedido formulado, bem como a condenação da parte executada nas penas de litigância de má-fé, pois estaria tentando induzir o juízo em erro. Considerando que os débitos aqui executados (CDAs n. 39.955.072-0, 39.955.073-9), os quais se encontram parcelados ( evento 213, CÁLCULO1 ), não se confundem com aqueles que serviram de causa para inscrição da parte autora no CADIN e que são impeditivos da emissão de eventual certidão de regularidade fiscal (esses correspondentes às CDAs n. 36.608.562-0, 36.608.563-8, 36.643.940-5 e 36.643.941-3, conforme indicado no evento 208, OUT4 ), não é viável a análise do pedido do evento 208, PET1 neste feito. Cabe à executada, se acaso tais CDAs listadas no documento OUT4 estiverem ajuizadas, requerer tal medida na execução que lhes corresponde. Portanto, reputo prejudicada a apreciação do pedido do evento 208. 1.1. Com relação ao pedido de aplicação de multa por litigância de má fé ( evento 216, PET1 ), entendo não ser possível extrair a existência de dolo processual da situação acima narrada, a qual pode ter resultado de equívoco. Considerando que a má-fé não se presume, considero não configurada alguma das hipóteses contidas no art. 80 CPC. Indefiro , pois, esse requerimento. 2. Intimem-se. 3. Após, retornem os autos à suspensão, em razão do parcelamento.

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Processo nº 5026071-77.2025.4.04.7000

ID: 292698384

Tribunal: TRF4 Órgão: 19ª Vara Federal de Curitiba Classe: MANDADO DE SEGURANçA CíVEL Nº Processo: 5026071-77.2025.4.04.7000

Data de Disponibilização: 09/06/2025

Polo Ativo:

NELSON AUGUSTO RIBAS MANCINI

Polo Passivo:

DESPACHO/DECISÃO

Advogados:

PEDRO VERTUAN BATISTA DE OLIVEIRA

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MANDADO DE SEGURANÇA Nº 5026071-77.2025.4.04.7000/PR IMPETRANTE : NELSON AUGUSTO RIBAS MANCINI ADVOGADO(A) : PEDRO VERTUAN BATISTA DE OLIVEIRA (OAB PR056059) DESPACHO/DECISÃO 1. Trata-se de Mandado … MANDADO DE SEGURANÇA Nº 5026071-77.2025.4.04.7000/PR IMPETRANTE : NELSON AUGUSTO RIBAS MANCINI ADVOGADO(A) : PEDRO VERTUAN BATISTA DE OLIVEIRA (OAB PR056059) DESPACHO/DECISÃO 1. Trata-se de Mandado de Segurança no qual o impetrante objetiva "determinar a exclusão definitiva dos registros no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) e dos Registros de Dívida Ativa, reconhecendo-se a suspensão da exigibilidade dos créditos tributários correlatos, por força da norma cogente prevista no art. 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional". Requer a concessão de liminar a fim de: "determinar a exclusão imediata, ou subsidiariamente a suspensão imediata, dos registros no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) e dos Registros de Dívida Ativa, reconhecendo-se a suspensão da exigibilidade dos créditos tributários correlatos, por força da norma cogente prevista no art. 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional". Narrou, em síntese, que a União ingressou com as execuções fiscais nº 5039370- 15.2011.4.04.7000 e 5005087-29.2012.4.04.7000 em face do Consórcio Paraíso Mais Limpo, objetivando a cobrança de débitos de contribuição previdenciária. Narrou que o Consórcio executado já foi extinto, como deliberado entre a empresa administrada pelo impetrante, a CONSTRUTORA E INCORPORADORA SQUADRO LTDA, e a empresa CONSTRURBAN LOGÍSTICA AMBIENTAL LTDA. Alegou que, muito embora não constitua devedor solidário e/ou corresponsável pelo débito fiscal, pois não houve redirecionamento, foi indevidamente incluído no CADIN – Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal, o que configura ilegalidade manifesta. Sustentou, ainda, que há parcelamento informado e reconhecido nos autos dos processos nº 5039370-15.2011.4.04.7000 e 5005087-29.2012.4.04.7000. 2. De início, destaco que o presente mandado de segurança foi distribuído por dependência à Execução Fiscal nº. 5039370-15.2011.4.04.7000, em trâmite nesse Juízo. Destaco que a competência da vara especializada em execução fiscal é absoluta em razão da matéria, sendo competente para o processamento e julgamento de executivos fiscais, embargos à execução e feitos a eles conexos, situação em que não se enquadra o presente mandado de segurança. Não se descuida da existência da execução fiscal em trâmite neste Juízo contra a ora impetrante (nº 5039370- 15.2011.4.04.7000), em que são exigidos parte dos créditos tributários informados. Ocorre que, além da presente demanda não discutir tais valores, este Juízo especializado não se mostra competente para processar e julgar a presente ação de índole constitucional, voltada para a proteção de direito líquido e certo contra suposta ilegalidade eventualmente praticada por autoridade pública. É certo que, ante o receio de que sejam prolatadas decisões contraditórias, o Eg. Superior Tribunal de Justiça, bem como o Eg. Tribunal Regional Federal da 4ª Região, vem admitindo a reunião de execuções fiscais e ações ordinárias sob fundamento de conexão por prejudicialidade. Contudo, neste caso se trata de mandado de segurança contra eventual ilegalidade, consistente na inclusão do impetrante no CADIN – Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal. Desse modo, é inegável que eventual concessão da segurança não culminará na desconstituição ou nulidade dos valores que são objeto do executivo fiscal, mesmo porque a alegada prescrição e existência de parcelamento ativo são questões a serem resolvidas diretamente nos feitos executivos. Assim, mostra-se evidente que não há perigo de decisões contraditórias que o instituto da conexão busca evitar. Portanto, entendo que não é o caso de conexão por prejudicialidade, em razão da natureza especialíssima da ação mandamental, como também não é o caso de conexão propriamente dita, prevista no artigo 55, caput , do CPC É incabível, assim, a distribuição do presente mandado de segurança a este Juízo especializado em execuções fiscais. Nesse mesmo sentido: CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. JUÍZO FEDERAL COMUM E JUÍZO FEDERAL ESPECIALIZADO EM EXECUÇÃO FISCAL. MANDADO DE SEGURANÇA. INDEFERIMENTO DE ADESÃO AO PARCELAMENTO DO PROGRAMA DE TRANSAÇÃO DE CONTENCIOSO TRIBUTÁRIO DE PEQUENO VALOR. CONEXÃO. INEXISTÊNCIA. 1. Não se cogita de conexão, e nem tampouco de risco de decisões conflitantes ou contraditórias, entre o mandado de segurança no qual o contribuinte busca a inclusão dos seus débitos em parcelamento no programa de transação de contencioso tributário e a execução fiscal na qual estão sendo cobrados créditos tributários não impugnados no mandamus. 2. É do Juízo Federal Comum a competência para processar e julgar mandado de segurança no qual o contribuinte busca a inclusão dos seus débitos em parcelamento no programa de transação de contencioso tributário, sem impugnar créditos tributários objeto de execução fiscal. (TRF4, Primeira Seção, 50494301220224040000, 17abr.2023) CONFLITO DE COMPETÊNCIA. MANDADO DE SEGURANÇA VISANDO A PARCELAMENTO E EXECUÇÃO FISCAL. CONEXÃO NÃO RECONHECIDA. (TRF4 5022166-20.2022.4.04.0000, PRIMEIRA SEÇÃO, Relator MARCELO DE NARDI, juntado aos autos em 08/07/2022) CONFLITO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO ORDINÁRIA. PARCELAMENTO DE DÉBITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL ANTERIOR. CONEXÃO. AUSÊNCIA. RISCO DE DECISÕES CONFLITANTES OU CONTRADITÓRIAS. INEXISTÊNCIA. COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITADO. 1. Não se verifica hipótese de conexão entre a execução fiscal anteriormente ajuizada, perante outro juízo federal, e a ação ordinária em que se discute, apenas, o parcelamento dos débitos, nos termos da Lei nº 13.496/2017, uma vez que não se discute a higidez do crédito tributário exequendo, conclusão que não se altera diante de eventual procedência, porquanto os efeitos do parcelamento dos débitos operam-se ex lege (artigo 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional). Precedentes deste Regional. 2. Conflito de competência conhecido, para declarar competente o Juízo Federal da 3ª Vara Federal de Caxias do Sul/RS, o suscitado. (TRF4 5054420-17.2020.4.04.0000, PRIMEIRA SEÇÃO, Relator ROGER RAUPP RIOS, juntado aos autos em 04/02/2021) 3. Diante do exposto, com fundamento no artigo 64, § 1º, do Código de Processo Civil, declino da competência para uma das Varas Cíveis Federais de Curitiba/PR com competência em matéria tributária. Caso se faça necessário, proceda a Secretaria à retificação do assunto, a fim de permitir a redistribuição dos autos. 4. Intime-se a parte impetrante a respeito da presente decisão.

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Processo nº 5005087-33.2025.4.04.7207

ID: 307014532

Tribunal: TRF4 Órgão: 1ª Vara Federal de Tubarão Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 5005087-33.2025.4.04.7207

Data de Disponibilização: 25/06/2025

Polo Ativo:

DAYANE ANDRADE CORREA

Polo Passivo:

DESPACHO/DECISÃO

Advogados:

TIAGO CORREA BIAGGIONI

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PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL Nº 5005087-33.2025.4.04.7207/SC AUTOR : DAYANE ANDRADE CORREA ADVOGADO(A) : TIAGO CORREA BIAGGIONI (OAB SC070920) DESPACHO/DECISÃO Trata-se de ação declaratóri… PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL Nº 5005087-33.2025.4.04.7207/SC AUTOR : DAYANE ANDRADE CORREA ADVOGADO(A) : TIAGO CORREA BIAGGIONI (OAB SC070920) DESPACHO/DECISÃO Trata-se de ação declaratória de inexistência de relação contratual e de débito c/c pedido de restituição em dobro dos valores descontados e de indenização por danos morais, proposta em face do BANCO BMG S/A e do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS. A parte autora requer, ainda, a concessão do benefício da justiça gratuita e a inversão do ônus da prova, nos termos do art. 6°, inciso VIII, do CDC. Vieram os autos conclusos. Decido. Assistência judiciária gratuita Concedo o benefício de gratuidade da justiça, pois preenchidos os requisitos legais. Anote-se. Inversão do ônus da prova Como mecanismo de facilitação de defesa, a inversão do ônus da prova não é automática e deve ser efetuada em conformidade com as circunstâncias do caso concreto, já que a identificação de uma relação de consumo, por si só, não autoriza sua aplicação. Colhe-se da jurisprudência: ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. SFH. APLICABILIDADE DO CDC. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. A Súmula 297 do STJ autoriza a aplicação do CDC às instituições financeiras. Todavia, não resulta a automática inversão do ônus da prova, sendo para isso necessária a comprovação da hipossuficiência, além da plausibilidade da tese defendida pelo devedor. (TRF4, AG 5007330-47.2019.4.04.0000, TERCEIRA TURMA, Relatora VÂNIA HACK DE ALMEIDA, juntado aos autos em 05/06/2019) No caso dos autos, está materializada a dificuldade da parte autora em provar suas alegações, já que sua pretensão reside num fato negativo, qual seja, a não contratação de cartões de crédito - RMC junto ao Banco demandado (contratos n. 11729992, n. 9370028 e n. 6865999). Desse modo, admito a inversão do ônus da prova. Emenda à inicial Intime-se a parte autora para, no prazo de 15 (quinze) dias, emendar a petição inicial, apresente planilha de cálculo com os valores efetivamente descontados de seu benefício previdenciário e, sendo o caso, adequar o valor da causa, nos termos do art. 292 do CPC. Prosseguimento Cumprida a determinação e sendo necessário, retifique-se o valor da causa na autuação. Ato contínuo, cite-se a parte ré para apresentar resposta e anexar todos os documentos de que disponha para o esclarecimento da causa, em especial os que comprovem a contratação de empréstimos em cartões de crédito RMC (contratos n. 11729992, n. 9370028 e n. 6865999) , especificando as provas que pretende produzir. Com a juntada da resposta, intime-se a parte autora para que se manifeste em réplica, oportunidade em que também deverá especificar as provas que pretende produzir. Caso as partes manifestem expressamente interesse em audiência de conciliação , remeta-se o processo ao CEJUSCON. Após, volte concluso.

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Processo nº 5005087-07.2014.4.04.7211

ID: 331530516

Tribunal: TRF4 Órgão: 1ª Vara Federal de Caçador Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 5005087-07.2014.4.04.7211

Data de Disponibilização: 22/07/2025

Polo Ativo:

WILMAR MORO

Polo Passivo:

DESPACHO/DECISÃO

Advogados:

CARLOS BERKENBROCK

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SAYLES RODRIGO SCHÜTZ

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PROCEDIMENTO COMUM Nº 5005087-07.2014.4.04.7211/SC AUTOR : WILMAR MORO ADVOGADO(A) : CARLOS BERKENBROCK (OAB SC013520) ADVOGADO(A) : SAYLES RODRIGO SCHÜTZ (OAB SC015426) DESPACHO/DECISÃO A CEAB foi … PROCEDIMENTO COMUM Nº 5005087-07.2014.4.04.7211/SC AUTOR : WILMAR MORO ADVOGADO(A) : CARLOS BERKENBROCK (OAB SC013520) ADVOGADO(A) : SAYLES RODRIGO SCHÜTZ (OAB SC015426) DESPACHO/DECISÃO A CEAB foi intimada para dar cumprimento à sentença e deixou o prazo transcorrer sem manifestação. É de conhecimento desta instituição que, em decorrência de fatores administrativos enfrentados pelo INSS,- como a concentração de esforços para priorizar demandas referentes aos beneficiários residentes no Rio Grande do Sul após a catástrofe climática que assolou o estado, e como a greve de servidores -, de fato, algumas demandas que lhe cabem sofreram atraso significativo. Trata-se de situação acompanhada institucionalmente pelo Grupo de Trabalho do Provimento 90/2020, bem como pela Corregedoria Regional da Justiça Federal da 4ª Região, que, recentemente, manifestou-se no processo SEI nº 0006574-09.2024.4.04.8000, no intuito de envidar esforços à resolução do problema, conforme segue: 1- seja bloqueados no eproc os eventos das tarefas de instrução até 30/9/2024; 2- seja dada ampla divulgação às unidades com competência previdenciária do material apresentado pela Procuradoria Federal - Manual - Acesso às Informações Previdenciárias ( 7370701 ); 3- seja oficiado à CEAB-DJ solicitando que, em não sendo possível o integral cumprimento das requisições, sejam priorizadas as ordens judicias de: a) implantações/restabelecimentos/revisões de benefícios de qualquer natureza, decorrentes de acordos; b) implantação/restabelecimento de benefícios por incapacidade e assistenciais; c) implantação/restabelecimento de pensão por morte e auxílio-reclusão; d) implantação/restabelecimento de outros benefícios; e) revisão de benefícios; f) averbações, fornecimento de CTC e outros; e g) quanto às tarefas de instrução já em andamento, que continuem sendo atendidas, na medida das possibilidades, com observância da ordem de antiguidade. 4- que as Unidades Judiciárias utilizem o evento de retificação de cumprimento exclusivamente para os fins a que se destina, evitando a renovação de requisições como medida de reiteração nos casos de descumprimento. Ante o exposto, sensível à situação narrada, e ciente de que a CEAB-DJ já foi oficiada pela Corregedoria Regional para integral cumprimento das ordens judiciais, observada a prioridade supramencionada, determino: 1. Reintime-se o INSS, desta feita por meio de sua Procuradoria, para, no prazo de 30 (trinta) dias, cumprir a ordem judicial exarada nos autos. 2. Decorrido o prazo acima sem o devido cumprimento, fixo, a contar o 31º dia , multa diária de R$ 100,00 (cem reais) , pelo descumprimento, a ser revertida em favor da parte contrária, cuja incidência fica limitada a 30 dias. 3. Intimem-se. 4. Comprovado o cumprimento da obrigação de fazer, dê-se prosseguimento, nos termos do título judicial transitado em julgado.

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Processo nº 5005087-65.2023.4.04.7122

ID: 332579310

Tribunal: TRF4 Órgão: 2ª Vara Federal de Gravataí Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA CONTRA A FAZENDA PúBLICA Nº Processo: 5005087-65.2023.4.04.7122

Data de Disponibilização: 23/07/2025

Polo Ativo:

ALINE DOMINGUES CASTRO CELSO DA ROCHA CASTRO CELSO JUNIOR DOMINGUES CASTRO CRISTIANO RODRIGUES CASTRO EVERTON DOMINGUES CASTRO GEOVANA APARECIDA DOMINGUES CASTRO JOICE DOMINGUES CASTRO MAIA

Polo Passivo:

DESPACHO/DECISÃO

Advogados:

RENATA DA VEIGA LIMA

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DIEGO DA VEIGA LIMA

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DA VEIGA LIMA ADVOGADOS

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RODRIGO DA VEIGA LIMA

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Cumprimento de Sentença contra Fazenda Pública (JEF) Nº 5005087-65.2023.4.04.7122/RS REQUERENTE : CELSO DA ROCHA CASTRO (Sucessão) ADVOGADO(A) : RODRIGO DA VEIGA LIMA ADVOGADO(A) : DIEGO DA VEIGA LI… Cumprimento de Sentença contra Fazenda Pública (JEF) Nº 5005087-65.2023.4.04.7122/RS REQUERENTE : CELSO DA ROCHA CASTRO (Sucessão) ADVOGADO(A) : RODRIGO DA VEIGA LIMA ADVOGADO(A) : DIEGO DA VEIGA LIMA ADVOGADO(A) : RENATA DA VEIGA LIMA REPRESENTANTE LEGAL DO REQUERENTE : CRISTIANO RODRIGUES CASTRO (Sucessor) ADVOGADO(A) : RODRIGO DA VEIGA LIMA (OAB RS077503) REPRESENTANTE LEGAL DO REQUERENTE : EVERTON DOMINGUES CASTRO (Sucessor) ADVOGADO(A) : RODRIGO DA VEIGA LIMA (OAB RS077503) REPRESENTANTE LEGAL DO REQUERENTE : JOICE DOMINGUES CASTRO MAIA (Sucessor) ADVOGADO(A) : RODRIGO DA VEIGA LIMA (OAB RS077503) REPRESENTANTE LEGAL DO REQUERENTE : ALINE DOMINGUES CASTRO (Sucessor) ADVOGADO(A) : RODRIGO DA VEIGA LIMA (OAB RS077503) REPRESENTANTE LEGAL DO REQUERENTE : GEOVANA APARECIDA DOMINGUES CASTRO (Sucessor) ADVOGADO(A) : RODRIGO DA VEIGA LIMA (OAB RS077503) REPRESENTANTE LEGAL DO REQUERENTE : CELSO JUNIOR DOMINGUES CASTRO (Sucessor) ADVOGADO(A) : RODRIGO DA VEIGA LIMA (OAB RS077503) DESPACHO/DECISÃO Trata-se de analisar o pedido de habilitação à sucessão formulado, no evento nº 94, pelos filhos do falecido autor, senhores Cristiano Rodrigues Castro (CPF: 016.292.050-44), Everton Domingues Castro (CPF: 837.270.270-53), Joice Domingues Castro Maia (CPF: 025.233.840-51), Aline Domingues Castro (CPF: 025.233.820-08), Geovana Aparecida Domingues Castro (CPF: 025.233.830-80) e Celso Junior Domingues Castro (CPF: 043.676.010-05). De acordo com a certidão de óbito do autor anexada aos autos ( evento 94, CERTOBT2 ), ele tinha seis filhos e era viúvo. Foi anexada certidão de inexistência de dependentes previdenciários habilitados à pensão por morte ( evento 94, OUT3 ) . Intimado para impugnar, o INSS manifestou concordância com o pedido de habilitação formulado. Decido. Caso não haja dependentes habilitados à pensão por morte, as regras da sucessão civil, previstas no art. 1.829 do Código Civil, devem ser seguidas: Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III - ao cônjuge sobrevivente; IV - aos colaterais. No caso do falecido, são seus legítimos sucessores os filhos Cristiano, Everton, Joice, Aline, Geovana e Celso Junior. Dito isso, diante da anuência do INSS, homologo a habilitação dos sucessores habilitantes, nos termos do art. 1829 do Código Civil c/c art. 687 do CPC. Retifique-se a autuação. Concedo o benefício de gratuidade judiciária. Intimem-se. Preclusa a presente decisão, expeça-se alvará de levantamento, dividindo-se igualmente aos herdeiros o valor requisitado em favor da parte autora e já disponibilizado nos autos. Após tudo cumprido, com a satisfação do crédito e nada mais sendo requerido, os autos serão baixados.

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Processo nº 5005087-42.2025.4.04.7204

ID: 276078598

Tribunal: TRF4 Órgão: CENTRAL DE PERÍCIAS - CRICIÚMA Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 5005087-42.2025.4.04.7204

Data de Disponibilização: 26/05/2025

Polo Ativo:

RAQUEL SILVEIRA

Polo Passivo:

Ato ordinatório

Advogados:

CARLA ROMAN FORMIGONI

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PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL Nº 5005087-42.2025.4.04.7204/SC AUTOR : RAQUEL SILVEIRA ADVOGADO(A) : CARLA ROMAN FORMIGONI (OAB SC069038) ATO ORDINATÓRIO Com fundamento no artigo 221 da Cons… PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL Nº 5005087-42.2025.4.04.7204/SC AUTOR : RAQUEL SILVEIRA ADVOGADO(A) : CARLA ROMAN FORMIGONI (OAB SC069038) ATO ORDINATÓRIO Com fundamento no artigo 221 da Consolidação Normativa da Corregedoria Regional da Justiça Federal da 4ª Região, em cumprimento à ordem do(a) Juiz(a) Coordenador(a) desta Central de Perícias, e de acordo com o fluxo estabelecido pela Resolução Conjunta nº 24/2023 do Tribunal Regional da 4ª Região, ficam as partes intimadas de que: AGENDAMENTO DA PERÍCIA: A perícia foi agendada e, na descrição do evento “Perícia designada” estão indicados a data, horário, endereço do local e nome do(a) perito(a) designado(a) pelo Juízo Federal. Comparecimento da parte: Na data agendada, a parte autora deverá comparecer 15 minutos antes do horário marcado, no local determinado, portando documento de identificação. Caso haja impossibilidade de comparecimento , a parte deverá apresentar justificativa , preferencialmente de forma antecipada, ou no prazo de até 5 dias após a data da perícia, sob pena de devolução ao juízo competente. A ausência injustificada , ou a não aceitação da justificativa apresentada, poderá resultar na imposição de multa , para designação de nova data para realização da perícia. Em caso de remarcação da perícia, a Central de Perícias manterá a designação do perito já nomeado nos autos, sempre que possível. Documentos médicos: Todos os documentos médicos devem ser anexados eletronicamente aos autos antes da data de realização da perícia . Deverá a parte autora apresentar ao(a) perito(a), no dia da perícia, todos os exames de imagem de que disponha (ressonância magnética, raio-x, tomografia, ultrassonografia, etc.). Quesitos complementares: A apresentação dos quesitos adicionais deverá ocorrer antes da data agendada para a realização da perícia observando-se que: Para os processos com pedido de concessão de benefícios de incapacidade laborativa : Deverá ser feita através da ferramenta do e-Proc (Ações – Quesitos da Parte Autora – Novo), para que sejam automaticamente incluídos no formulário do laudo eletrônico, que será preenchido pelo(a) perito(a) Os laudos médicos de incapacidade laborativa têm quesitos padronizados, para vê-los clique aqu i Para os demais processos , a apresentação deverá ser através de peticionamento utilizando o tipo de petição - "Apresentação de Quesitos" Não serão respondidos quesitos apresentados de forma diversa . Indicação de Assistente técnico: Deverá ser feita dentro do prazo desta intimação, informando-se o nome do profissional e o número de registro no CRM Na data da perícia, o assistente deverá apresentar-se diretamente ao(a) perito(a), junto com o periciado. Custos da Perícia: A parte autora está dispensada da antecipação dos honorários devidos para a realização da perícia, salvo se houver determinação judicial para o pagamento antecipado do valor. O valor dos honorários será determinado pela Central de Perícias, com base nos critérios estabelecidos pela Resolução CJF nº 937, de 22 de janeiro de 2025. Apresentação do laudo: O(A) perito(a) deve apresentar o laudo no prazo desta intimação, utilizando formulário próprio disponibilizado no e-proc, quando houver.

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Processo nº 5005100-35.2025.4.04.7206

ID: 313830547

Tribunal: TRF4 Órgão: 1ª Vara Federal de Lages Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 5005100-35.2025.4.04.7206

Data de Disponibilização: 02/07/2025

Polo Ativo:

MARCIO LEONEL PEREIRA

Polo Passivo:

DESPACHO/DECISÃO

Advogados:

MARIANA COSTA

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PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL Nº 5005100-35.2025.4.04.7206/SC AUTOR : MARCIO LEONEL PEREIRA ADVOGADO(A) : MARIANA COSTA (OAB GO050426) DESPACHO/DECISÃO 1. Trata-se de ação declaratória c/c … PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL Nº 5005100-35.2025.4.04.7206/SC AUTOR : MARCIO LEONEL PEREIRA ADVOGADO(A) : MARIANA COSTA (OAB GO050426) DESPACHO/DECISÃO 1. Trata-se de ação declaratória c/c obrigação de fazer. Requereu " liminarmente, para que seja realizada a imediata inscrição da parte autora no Programa Mais Médicos - PMM, com a determinação de que seja autorizada a atuar regularmente como médico em território nacional pelo PMM, preferencialmente, no Município de Florianópolis/SC ou, caso não seja possível, no Município de Biguaçu/SC." Decido. 2. Retificação do polo passivo Exclua-se o Ministério da Saúde do polo passivo, por não possuir personalidade jurídica para atuar nos autos, sendo defendido pela União (AGU) presente nos autos. 3. Tutela de urgência Nos termos do art. 300 do CPC, a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a soma destes requisitos: [a] probabilidade do direito; [b] perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. Examinando a questão, anoto que a tutela de urgência somente poderá ser concedida quando o provimento definitivo buscado pela parte, em razão da robustez do conjunto probatório previamente produzido, já possa ser concedido de plano, independentemente da produção de qualquer outra prova, o que evidentemente não é o caso dos autos, vez que os fato relatado ( direito subjetivo ao preenchimento de vaga no Programa Mais Médicos ) não pode ser tido como incontroverso a ponto de consubstanciar a verossimilhança das alegações necessária à concessão da medida antecipatória. Impende ressaltar a impossibilidade de o julgador substituir a Administração Pública na tomada de decisão quanto ao mérito do ato administrativo, restringindo-se a sua atuação ao exame da legalidade. Ademais, tenho que, no âmbito das políticas públicas, o Judiciário deve atuar somente em casos excepcionais, quando houver ilegalidades ou situações extremas e grosseiras, requisitos estes não demonstrados no cado dos autos. Neste sentido: ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROGRAMA MAIS MÉDICOS. INSCRIÇÃO. APRESENTAÇÃO TARDIA DE DOCUMENTOS. CRITÉRIOS ESTABELECIDOS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADES. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. APLICABILIDADE. I. As regras que regulam o processo seletivo são vinculantes tanto para a Administração como para os participantes do certame e - supõe-se - foram aplicadas a todos (princípio da isonomia), não restando configurada situação excepcional que justifique a flexibilização dos prazos e procedimentos previamente estabelecidos. II. Em sendo da própria essência da política pública a definição dos requisitos para participação no chamamento público do Programa Mais Médicos, não é dado ao Judiciário intervir, para, preterindo os critérios eleitos pela autoridade competente, substituí-los por outro, quando inexistente ilegalidade, abuso de poder ou desvio de finalidade evidente. (TRF4, AG 5005087-57.2024.4.04.0000, QUARTA TURMA, Relatora VIVIAN JOSETE PANTALEÃO CAMINHA, juntado aos autos em 21/06/2024) Por fim, consigno que, em se tratando de pretensão de disponibilização de vaga no Programa Mais Médicos, não há risco de ineficácia da medida, caso a pretensão seja apreciada apenas por ocasião da prolação da sentença, mormente ao se considerar o rito célere do Juizado Especial Federal. 4. Ante o exposto, indefiro a tutela de urgência . 5. Concedo o benefício da Justiça Gratuita. Anote-se. 6. Cite-se a ré para que, no prazo de 30 (trinta) dias, ofereça contestação, ocasião em que deverá apresentar todos os documentos de que disponha para o esclarecimento da causa (art. 9º e 11 da Lei n. 10.259/01). 7. Tendo a parte ré juntado novos documentos, intime-se a parte autora para que se manifeste no prazo de 05 dias. 8. Caso haja pedido(s) específico(s) de produção de provas pelas partes, venham os autos conclusos. Os pedidos genéricos de produção de todas as provas em Direito admitidas, estão desde já indeferidos. 9. Nada requerido em sede de dilação probatória, venham conclusos para sentença.

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Processo nº 5004534-44.2024.4.04.7102

ID: 321833688

Tribunal: TRF4 Órgão: SECRETARIA DA 8a. TURMA Classe: APELAçãO CRIMINAL Nº Processo: 5004534-44.2024.4.04.7102

Data de Disponibilização: 10/07/2025

Polo Ativo:

ISMAEL NUNES

Polo Passivo:

Acórdão

Advogados:

DIEGO MARAFIGA CORDEIRO

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Apelação Criminal Nº 5004534-44.2024.4.04.7102/RS RELATOR : Desembargador Federal LORACI FLORES DE LIMA APELANTE : ISMAEL NUNES (RÉU) ADVOGADO(A) : DIEGO MARAFIGA CORDEIRO (OAB RS085128) EMENTA Dire… Apelação Criminal Nº 5004534-44.2024.4.04.7102/RS RELATOR : Desembargador Federal LORACI FLORES DE LIMA APELANTE : ISMAEL NUNES (RÉU) ADVOGADO(A) : DIEGO MARAFIGA CORDEIRO (OAB RS085128) EMENTA Direito penal e processual penal. Apelação criminal. descaminho. MATERIALIDADE, AUTORIA E DOLO COMPROVAÇÃO. PROVAS JUDICIALIZADAS. OBSERVÂNCIA DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. Condenação mantida. I. CASO EM EXAME: 1. Apelação criminal interposta contra sentença que condenou o réu pela prática do crime previsto no art. 334, caput, do Código Penal, por transportar mercadorias estrangeiras desacompanhadas de comprovação de regular importação, iludindo o pagamento de tributos no valor de R$ 310.006,02, com pena de 1 ano de reclusão em regime aberto, substituída por prestação de serviços à comunidade. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO: 2. A questão em discussão consiste em saber se a conduta do apelante configura o crime de descaminho, considerando a tipicidade, materialidade, autoria e dolo, bem como a validade das provas produzidas, especialmente quanto à alegação de insuficiência probatória, ausência de dolo e violação ao contraditório pela utilização de elementos não submetidos à ampla defesa. III. RAZÕES DE DECIDIR: 3. A conduta do apelante enquadra-se no tipo penal do art. 334, caput, do Código Penal, que protege a ordem tributária, sendo irrelevante que o agente não seja proprietário das mercadorias, bastando sua participação consciente e livre na execução do crime, conforme a teoria unitária do Código Penal (art. 29). O transporte de mercadorias estrangeiras irregularmente internalizadas constitui iter criminis , configurando a tipicidade da conduta. 4. Nos crimes de contrabando e/ou descaminho, a materialidade e a autoria são comprovadas, em regra, com os documentos elaborados e lavrados pela autoridade fiscal competente e responsável pela diligência por ocasião da apreensão das mercadorias, os quais gozam de presunção de legitimidade e veracidade, sendo considerados provas irrepetíveis nos termos do art. 155 do CPP. 4.1. Na hipótese dos autos, a prova elaborada em sede administrativa foi submetida ao contraditório, oportunizando-se a ampla defesa na esfera judicial, e sendo proporcionado ao apelante o direito de contestar as provas produzidas ou elaborar outras provas que as desconstituíssem, observado, desse modo, o devido processo legal, o que afasta a alegação de ausência de prova judicializada. 4.2. Os dados regularmente extraídos do celular do acusado podem fundamentar a condenação, desde que viabilizada a manifestação da defesa sobre os mesmos durante a instrução criminal. Hipótese em que o exame pericial restara concluído antes do encerramento da investigação, tendo sido o respectivo laudo expressamente mencionado pela acusação na denúncia, assim como nas alegações finais, não havendo que se falar em violação ao contraditório e à ampla defesa. 5. Eventual estado de ignorância voluntária do agente a respeito do conteúdo da carga transportada não tem o condão de elidir a sua responsabilização penal, sendo plenamente aplicável à hipótese a teoria da cegueira deliberada ( "willfull blindness doctrine" ), de modo a caracterizar, no mínimo, a presença de dolo eventual no seu agir. 6. Comprovados a materialidade, a autoria e o dolo, e ausentes causas excludentes da ilicitude ou da antijuridicidade, impõe-se a manutenção da condenação do réu pela prática do crime de descaminho. IV. DISPOSITIVO E TESE: 6. Negado provimento à apelação, mantendo-se a condenação do réu pelo crime previsto no art. 334, caput, do Código Penal, com pena de 1 ano de reclusão em regime aberto, substituída por prestação de serviços à comunidade. ___________ Dispositivos relevantes citados: CP, arts. 29, 334, caput, 334-A, § 1º, I e V, 155 do CPP, 156 do CPP, 18, I; CC, arts. 743 a 747; Resolução ANTT nº 4799/2015, art. 22. Jurisprudência relevante citada: TRF4, ACR 5001366-11.2018.4.04.7016, 8ª Turma, Rel. J. P. Gebran Neto, j. 23/05/2019; TRF4, ACR 5009634-02.2023.4.04.7009, 7ª Turma, Rel. L. C. Canalli, j. 25/03/2025; TRF4, ACR 5018441-32.2023.4.04.7002, 7ª Turma, Rel. S. M. Sanchotene, j. 18/03/2025; TRF4, ACR 5002321-41.2019.4.04.7005, 8ª Turma, Rel. L. F. de Lima, j. 19/03/2025; TRF4, ACR 5005087-33.2020.4.04.7005, 7ª Turma, Rel. L. C. Canalli, j. 26/05/2022; TRF4, ACR 5019624-72.2022.4.04.7002, 7ª Turma, Rel. Â. R. I. da Silva, j. 25/06/2024; TRF4, ACR 5000299-32.2014.404.7119, 7ª Turma, Rel. M. A. Rocha, j. 25/02/2016; TRF4, ACR 5006966-41.2021.4.04.7005, 7ª Turma, Rel. L. C. Canalli, j. 12/03/2024; TRF4, ACR 5004855-68.2013.4.04.7101, 8ª Turma, Rel. V. L. dos S. Laus, j. 20/06/2016; TRF4, APELAÇÃO CRIMINAL Nº 5009482-05.2019.4.04.7005, 8ª Turma, Rel. J. P. Gebran Neto, j. 11/02/2021; TRF4, ACR 5002709-39.2013.4.04.7009, 8ª Turma, Rel. C. E. T. F. Lenz, j. 16/10/2019; TRF4, ACR 5005078-56.2015.404.7002, 7ª Turma, Rel. C. C. Cristofani, j. 10/10/2017; STF, AI 616427 AgR, Rel. Min. R. Lewandowski, 1ª Turma, j. 09/09/2008. ACÓRDÃO Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, a Egrégia 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu, por unanimidade, negar provimento à apelação, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Porto Alegre, 09 de julho de 2025.

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Processo nº 5005087-37.2023.4.04.7002

ID: 326415983

Tribunal: TRF4 Órgão: Gabinete de Admissibilidade do Paraná Classe: RECURSO INOMINADO CíVEL Nº Processo: 5005087-37.2023.4.04.7002

Data de Disponibilização: 16/07/2025

Polo Ativo:

MARILEI TERESINHA SCHIRMANN GUNTZEL

Polo Passivo:

DESPACHO/DECISÃO

Advogados:

SIDNEI BORTOLINI

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RECURSO CÍVEL Nº 5005087-37.2023.4.04.7002/PR RECORRENTE : MARILEI TERESINHA SCHIRMANN GUNTZEL (AUTOR) ADVOGADO(A) : SIDNEI BORTOLINI (OAB PR028432) DESPACHO/DECISÃO Pedido de Uniformização Regional… RECURSO CÍVEL Nº 5005087-37.2023.4.04.7002/PR RECORRENTE : MARILEI TERESINHA SCHIRMANN GUNTZEL (AUTOR) ADVOGADO(A) : SIDNEI BORTOLINI (OAB PR028432) DESPACHO/DECISÃO Pedido de Uniformização Regional - parte autora Trata-se de recurso interposto pela autora em face de decisão proferida por Turma Recursal, conforme fundamentação. Defende a parte autora, em seu recurso, a aplicação do Tema 219 da TNU - PEDILEF n. 5008955-78.2018.4.04.7202/SC "Saber se é possível o cômputo do tempo de serviço rural àquele que tenha menos de 12 anos de idade.". Referido tema foi julgado pela TNU e transitou na data de 26/07/2022, firmando a seguinte tese: É possível o cômputo do tempo de serviço rural exercido por pessoa com idade inferior a 12 (doze) anos na época da prestação do labor campesino. Segue ementa do julgado: PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. TEMA 219/TNU. QUESTÃO SUBMETIDA A JULGAMENTO: SABER SE É POSSÍVEL O CÔMPUTO DO TEMPO DE SERVIÇO RURAL ÀQUELE QUE TENHA MENOS DE 12 ANOS DE IDADE. RE 1.225.475, QUE TEM POR OBJETO AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL EM FACE DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, PARA QUE A AUTARQUIA SE ABSTENHA DE FIXAR IDADE MÍNIMA PARA FINS DE RECONHECIMENTO DE TEMPO DE SERVIÇO E DE CONTRIBUIÇÃO PELO EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES PREVISTAS NO ART. 11 DA LEI 8.213/91. ENTENDIMENTO DO STF NO SENTIDO DE QUE "O ART. 7°, XXXIII , DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL NÃO PODE SER INTERPRETADO EM PREJUÍZO DA CRIANÇA OU ADOLESCENTE QUE EXERCE ATIVIDADE LABORAL. REGRA CONSTITUCIONAL QUE BUSCA A PROTEÇÃO E DEFESA DOS TRABALHADORES NÃO PODE SER UTILIZADA PARA PRIVÁ-LOS DOS SEUS DIREITOS, INCLUSIVE, PREVIDENCIÁRIOS". AS ATIVIDADES RURAIS, POR SUA PRÓPRIA NATUREZA, EXIGEM, REGRA GERAL, BOM VIGOR FÍSICO PARA SUA EXECUÇÃO, POIS SÃO EXERCIDAS DE MODO RÚSTICO, EM CÉU ABERTO, COM EXPOSIÇÃO ÀS INTEMPÉRIES. EM DECORRÊNCIA DESSA CIRCUNSTÂNCIA, HÁ ENTENDIMENTO NO SENTIDO DE NÃO SER CRÍVEL QUE UMA CRIANÇA DE ATÉ DOZE ANOS DE IDADE INCOMPLETOS, POSSUA VIGOR FÍSICO NECESSÁRIO PARA O EXERCÍCIO PLENO DA ATIVIDADE RURAL, SENDO SUA PARTICIPAÇÃO NAS LIDES CAMPESINAS, COMO REGRA, DE CARÁTER LIMITADO, SECUNDÁRIO. TODAVIA, CADA SER HUMANO TEM SUA PRÓPRIA COMPLEIÇÃO FÍSICA, POSSIBILITANDO EXCEÇÃO À REGRA DE QUE ALGUÉM COM IDADE INFERIOR A 12 (DOZE) ANOS NÃO TENHA " VIGOR FÍSICO NECESSÁRIO PARA O EXERCÍCIO PLENO DA ATIVIDADE RURAL" . HAVENDO COMPROVAÇÃO DE QUE A PESSOA COM IDADE INFERIOR A 12 (DOZE) ANOS TENHA, DE FATO, EXERCIDO ATIVIDADE RURAL, DEVE-SE RECONHECER O LABOR CAMPESINO EFETIVAMENTE COMPROVADO, E NÃO FECHAR OS OLHOS PARA A REALIDADE FÁTICA, PREJUDICANDO AQUELES A QUEM SE DEVERIA CONFERIR MAIOR PROTEÇÃO SOCIAL. PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA E DA TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO PROVIDO. RETORNO DOS AUTOS À TURMA RECURSAL DE ORIGEM, PARA QUE REANALISE A QUESTÃO, ADOTANDO A SEGUINTE TESE: É POSSÍVEL O CÔMPUTO DO TEMPO DE SERVIÇO RURAL EXERCIDO POR PESSOA COM IDADE INFERIOR A 12 (DOZE) ANOS NA ÉPOCA DA PRESTAÇÃO DO LABOR CAMPESINO. ( PEDILEF N. 5008955-78.2018.4.04.7202/SC) Ademais, no inteiro teor do voto do PEDILEF 5008955-78.2018.4.04.7202/SC, constou a seguinte observação: "Quanto à aferição do efetivo labor rural do menor de 12 anos de idade, trata-se de matéria de fato a ser analisada à luz do caso concreto." O presente recurso não logra receber juízo de admissibilidade positivo, tendo em vista que a alteração da conclusão do acórdão recorrido implicaria reexame de matéria fático-probatória. Com efeito, eventual alteração do julgado representaria reexame do conjunto fático-probatório, o que é vedado no âmbito do incidente de uniformização, nos termos da Súmula nº 42 da Turma Nacional de Uniformização ("Não se conhece de incidente de uniformização que implique reexame de matéria de fato."), bem como da Súmula nº 7 do Superior Tribunal de Justiça ("A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.") e da Súmula nº 279 do Supremo Tribunal Federal ("Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.") , aplicáveis por analogia às Turmas de Uniformização. Assim, r ecai sobre o caso o preceituado no artigo 12, inciso VIII-B, alínea "d", da Resolução nº 33/2018-TRF4 (Alterada pela Resolução nº 512/2025): Art. 12. (...) VIII-B – não admitir o pedido de uniformização nacional ou regional, quando desatendidos os seus requisitos, notadamente se: (...) d) a análise do pedido de uniformização demandar reexame de matéria de fato; Frente ao exposto, não admito o pedido de uniformização regional. Intimem-se. Decorrido o prazo, sem manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e devolva-se à origem.

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Processo nº 5027470-26.2025.4.04.7200

ID: 330204541

Tribunal: TRF4 Órgão: 3ª Turma Recursal de Santa Catarina Classe: RECURSO DE MEDIDA CAUTELAR CíVEL Nº Processo: 5027470-26.2025.4.04.7200

Data de Disponibilização: 21/07/2025

Polo Ativo:

MARCIO LEONEL PEREIRA

Polo Passivo:

DESPACHO/DECISÃO

Advogados:

MARIANA COSTA

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RECURSO DE MEDIDA CAUTELAR Nº 5027470-26.2025.4.04.7200/SC RECORRENTE : MARCIO LEONEL PEREIRA ADVOGADO(A) : MARIANA COSTA (OAB GO050426) DESPACHO/DECISÃO Trata-se de recurso de medida cautelar inter… RECURSO DE MEDIDA CAUTELAR Nº 5027470-26.2025.4.04.7200/SC RECORRENTE : MARCIO LEONEL PEREIRA ADVOGADO(A) : MARIANA COSTA (OAB GO050426) DESPACHO/DECISÃO Trata-se de recurso de medida cautelar interposto pela parte autora em face de decisão de primeiro grau proferida nos autos 5005100-35.2025.4.04.7206 ( evento 5, DESPADEC1 ), que indeferiu o pedido de tutela de urgência pleiteada. O recorrente defende a antecipação de tutela de urgência para " que seja realizada a imediata inscrição da parte autora no Programa Mais Médicos - PMM, com a determinação de que seja autorizada a atuar regularmente como médico em território nacional pelo PMM, preferencialmente, no Município de Florianópolis/SC ou, caso não seja possível, no Município de Biguaçu/SC, para preencher uma das vagas ociosas desses locais ". O pedido de antecipação de tutela foi indeferido pelo juízo de origem, sob o fundamento de que não estão presentes os requisitos autorizadores para sua concessão. É o relatório. Decido . Do Pedido de Tutela de Urgência Nos termos do artigo 300 do novo Código de Processo Civil, o deferimento da tutela de urgência, sem a oitiva da parte contrária, está autorizado quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. A probabilidade do direito, conforme lição de Sergio Cruz Arenhardt, Daniel Mitidiero e Luiz Guilherme Marinoni (in "Novo Curso de Processo Civil: tutela de direitos mediante procedimento comum, vol. 2, p. 203"), " é a probabilidade lógica - que é aquela que surge da confrontação das alegações e das provas com os elementos disponíveis nos autos, sendo provável a hipótese que encontra maior grau de confirmação e menor grau de refutação nesses elementos. O juiz tem de se convencer que o direito é provável para conceder tutela provisória ". O perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, a seu turno, deve ser entendido como perigo na demora. Isto é, sem a tutela provisória capaz de satisfazer o direito, corre-se o risco deste não ser realizado. A decisão impugnada foi proferida nos seguintes termos: "Examinando a questão, anoto que a tutela de urgência somente poderá ser concedida quando o provimento definitivo buscado pela parte, em razão da robustez do conjunto probatório previamente produzido, já possa ser concedido de plano, independentemente da produção de qualquer outra prova, o que evidentemente não é o caso dos autos, vez que os fato relatado ( direito subjetivo ao preenchimento de vaga no Programa Mais Médicos ) não pode ser tido como incontroverso a ponto de consubstanciar a verossimilhança das alegações necessária à concessão da medida antecipatória. Impende ressaltar a impossibilidade de o julgador substituir a Administração Pública na tomada de decisão quanto ao mérito do ato administrativo, restringindo-se a sua atuação ao exame da legalidade. Ademais, tenho que, no âmbito das políticas públicas, o Judiciário deve atuar somente em casos excepcionais, quando houver ilegalidades ou situações extremas e grosseiras, requisitos estes não demonstrados no cado dos autos. Neste sentido: ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROGRAMA MAIS MÉDICOS. INSCRIÇÃO. APRESENTAÇÃO TARDIA DE DOCUMENTOS. CRITÉRIOS ESTABELECIDOS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADES. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. APLICABILIDADE. I. As regras que regulam o processo seletivo são vinculantes tanto para a Administração como para os participantes do certame e - supõe-se - foram aplicadas a todos (princípio da isonomia), não restando configurada situação excepcional que justifique a flexibilização dos prazos e procedimentos previamente estabelecidos. II. Em sendo da própria essência da política pública a definição dos requisitos para participação no chamamento público do Programa Mais Médicos, não é dado ao Judiciário intervir, para, preterindo os critérios eleitos pela autoridade competente, substituí-los por outro, quando inexistente ilegalidade, abuso de poder ou desvio de finalidade evidente. (TRF4, AG 5005087-57.2024.4.04.0000, QUARTA TURMA, Relatora VIVIAN JOSETE PANTALEÃO CAMINHA, juntado aos autos em 21/06/2024) Por fim, consigno que, em se tratando de pretensão de disponibilização de vaga no Programa Mais Médicos, não há risco de ineficácia da medida, caso a pretensão seja apreciada apenas por ocasião da prolação da sentença, mormente ao se considerar o rito célere do Juizado Especial Federal. 4. Ante o exposto, indefiro a tutela de urgência ". De fato, analisado o conjunto probatório produzido até então nos autos principais, não há elementos suficientes que indiquem que a parte autora tenha atendido a todos os critérios exigidos para que fosse selecionada na alocação de vagas ociosas do Edital n° 04, de 01 de julho de 2024, referente ao 38° ciclo do programa Mais Médicos. Ainda, a parte autora não demonstra eventual mácula no processo de chamamento público que pudesse gerar-lhe a pretendida alocação. Logo, não há razão para a reforma da decisão recorrida, que deve ser mantida pelos seus próprios e jurídicos fundamentos. Ante o exposto, indefiro o pedido de tutela de urgência . Intimem-se, inclusive para contrarrazões. Notifique-se o Juízo de origem. Após, venham conclusos para julgamento.

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