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"1003367-05.2023.8.26.0650" - Resultados da Busca – Página 2 de 2

Antonio Pires Viana x Instituto Nacional Do Seguro Social

ID: 257569178

Tribunal: TRF6 Órgão: 6ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Minas Gerais Classe: RECURSO INOMINADO CíVEL Nº Processo: 1003367-77.2022.4.06.3803

Data de Disponibilização: 22/04/2025

Polo Ativo:

ANTONIO PIRES VIANA

Polo Passivo:

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

80

Advogados:

KARINA AMZALAK PEREIRA

OAB/MG XXXXXX Desbloquear

SUSIANY CUNHA MIRANDA FARIA

OAB/MG XXXXXX Desbloquear

6ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Minas Gerais Pauta de Julgamentos 1. A sessão de julgamento será virtual, sem possibilidade de sustentação oral, facultando-se a inserção de um v…

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Processo nº 1003367-40.2022.4.06.0000

ID: 321961234

Tribunal: TRF6 Órgão: SEC.GAB.34 (Des. Federal EVANDRO REIMÃO DOS REIS) Classe: PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO à APELAçãO Nº Processo: 1003367-40.2022.4.06.0000

Data de Disponibilização: 10/07/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

INDUSTRIA E COMERCIO DE PRODUTOS ESTANCIA LTDA

Acórdão

Advogados:

BEATRIZ CORREA ELIAS ULIANO

OAB/MG XXXXXX Desbloquear

PATRICIA GONCALVES MACEDO

OAB/MG XXXXXX Desbloquear

PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO À APELAÇÃO (TURMA) Nº 1003367-40.2022.4.06.0000/MG RELATOR : Juiz Federal GLAUCIO FERREIRA MACIEL GONCALVES REQUERIDO : INDUSTRIA E COMERCIO DE PRODUTOS ESTANCIA LTDA ADV… PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO À APELAÇÃO (TURMA) Nº 1003367-40.2022.4.06.0000/MG RELATOR : Juiz Federal GLAUCIO FERREIRA MACIEL GONCALVES REQUERIDO : INDUSTRIA E COMERCIO DE PRODUTOS ESTANCIA LTDA ADVOGADO(A) : BEATRIZ CORREA ELIAS ULIANO (OAB MG112207) ADVOGADO(A) : PATRICIA GONCALVES MACEDO (OAB MG181717) EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO EM DECISÃO QUE DEFERE EFEITO SUSPENSIVO À APELAÇÃO. OBRIGAÇÃO DE FAZER. DANOS AMBIENTAIS E MATERIAIS. PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO. I. CASO EM EXAME Agravo interno interposto por Indústria e Comércio de Produtos Estância Ltda – EPP contra decisão que atribuiu efeito suspensivo à apelação do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DEER/MG), nos autos da ação que discute responsabilidade por danos ambientais e materiais supostamente causados pelo lançamento indevido de águas pluviais na Fazenda Buriti, situada nas proximidades da rodovia LMG-749. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO A questão em discussão consiste em verificar se subsiste o interesse processual no agravo interno interposto contra decisão que deferiu efeito suspensivo à apelação, diante da posterior anulação da sentença e consequente declaração de prejudicialidade da própria apelação. III. RAZÕES DE DECIDIR A anulação da sentença no processo principal implica a perda superveniente do objeto da apelação interposta pelo DEER/MG, à qual se havia atribuído efeito suspensivo, extinguindo, por consequência, o interesse na manutenção da decisão agravada. A inutilidade da análise do agravo interno decorre da ausência de provimento jurisdicional a ser mantido ou reformado, ante a inexistência da sentença que fundamentava a controvérsia processual. IV. DISPOSITIVO E TESE 5. Agravo interno prejudicado. Tese de julgamento: A anulação da sentença recorrida, com retorno dos autos à origem, prejudica os recursos subsequentes fundados em sua existência. A perda superveniente do objeto do recurso enseja o reconhecimento de sua prejudicialidade, por ausência de interesse processual. Dispositivos relevantes citados: CPC, art. 1.012, §4º. ACÓRDÃO Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, a Egrégia 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 6ª Região decidiu, por unanimidade, declarar prejudicado o presente agravo interno, por perda de objeto, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Belo Horizonte, 08 de julho de 2025.

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Processo nº 1003367-45.2024.4.06.9999

ID: 329343677

Tribunal: TRF6 Órgão: SEC.GAB.23 (Des. Federal FLÁVIO BOSON GAMBOGI) Classe: APELAçãO CíVEL Nº Processo: 1003367-45.2024.4.06.9999

Data de Disponibilização: 18/07/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

ANA MARIA LUZ

Acórdão

Advogados:

NATALY MARTINS ROCHA

OAB/MG XXXXXX Desbloquear

Apelação Cível Nº 1003367-45.2024.4.06.9999/MG RELATOR : Desembargador Federal FLAVIO BOSON GAMBOGI APELADO : ANA MARIA LUZ ADVOGADO(A) : NATALY MARTINS ROCHA (OAB MG190623) EMENTA DIREITO PREVIDENC… Apelação Cível Nº 1003367-45.2024.4.06.9999/MG RELATOR : Desembargador Federal FLAVIO BOSON GAMBOGI APELADO : ANA MARIA LUZ ADVOGADO(A) : NATALY MARTINS ROCHA (OAB MG190623) EMENTA DIREITO PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL. APOSENTADORIA POR IDADE HÍBRIDA. TEMPO DE SERVIÇO RURAL E URBANO. INÍCIO DE PROVA MATERIAL CORROBORADO POR PROVA TESTEMUNHAL. CÔMPUTO DE LABOR DESCONTÍNUO. APLICAÇÃO DO TEMA 1007/STJ. RECONHECIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS. CORREÇÃO DO DISPOSITIVO SENTENCIAL. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. I. CASO EM EXAME 1. Apelação interposta pelo INSS contra sentença que julgou procedente o pedido de concessão de aposentadoria por idade híbrida à parte autora, com termo inicial na data do requerimento administrativo (02/05/2022), e honorários fixados em 10% sobre as parcelas vencidas. Alega-se omissão e obscuridade na sentença quanto à delimitação dos períodos rurais e incorreção quanto à espécie do benefício concedido. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO 2. Há três questões em discussão: (i) verificar se a sentença deve ser anulada por omissão na especificação dos períodos de labor rural; (ii) corrigir eventual erro material na denominação do benefício concedido; (iii) apurar se a parte autora preenche os requisitos legais para a concessão da aposentadoria por idade híbrida, mediante o cômputo de tempo rural e urbano. III. RAZÕES DE DECIDIR 3. A aposentadoria por idade híbrida, prevista no art. 48, § 3º, da Lei 8.213/91, permite o cômputo de períodos urbanos e rurais, ainda que descontínuos, para fins de carência, sendo exigido o cumprimento da idade mínima e da carência legal. 4. A parte autora nasceu em 16/05/1960 e protocolou o requerimento administrativo em 02/05/2022, ocasião em que contava com 61 anos e 6 meses de idade, atendendo à idade mínima exigida pela regra de transição da EC 103/2019. 5. A documentação apresentada constitui início de prova material do labor campesino da parte autora(Evento 1 – OUT2):(i) Certificados de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) referentes aos anos de 2003 a 2014 e 2017, em nome de sua genitora (fls. 22/25);(ii) Certidões de óbito de seus pais, datadas de 16/02/2003 e 29/01/2014 (fls. 27/28); (iii) Escritura pública de compra e venda de imóvel rural lavrada em 1970 (fls. 57/61); (iv) Recibos de entrega da Declaração do ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural) de 2010 a 2021, sendo a partir de 2020 em nome da autora (fls. 62/88). 6. Os depoimentos testemunhais colhidos sob contraditório confirmaram o exercício de atividade rural em regime de economia familiar desde a juventude, validando a prova documental e permitindo a extensão da eficácia temporal dos documentos. 7. A jurisprudência do STJ admite a utilização de prova testemunhal para comprovação do tempo de serviço rural, desde que amparada em início de prova material, aplicando-se o princípio pro misero (AR 4041/SP, Rel. Min. Jorge Mussi). 8. Comprovado o labor rural de forma descontínua entre os anos de 1979 e 2009, e a partir de 2020, somado a vínculos urbanos (CTPS e contribuições como contribuinte individual entre 2010 e 2016), a autora atingiu o requisito de 180 meses de carência exigido pelo art. 48, § 3º, da Lei 8.213/91. 9. Diante do conjunto probatório, é devida a concessão do benefício de aposentadoria por idade híbrida, a partir do requerimento administrativo (02/05/2022). 10. Contudo, o recurso deve ser parcialmente provido para (i) corrigir erro material na sentença, que qualificou erroneamente o benefício como aposentadoria por idade rural; e (ii) delimitar expressamente os períodos de labor rural reconhecidos judicialmente: de 1979 a 2009 e a partir de 2020. IV. DISPOSITIVO 11. Apelação parcialmente provida. ACÓRDÃO Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, a Egrégia 2ª Turma - Prev/Serv do Tribunal Regional Federal da 6ª Região decidiu, por unanimidade, dar parcial provimento à apelação do INSS, apenas para fins de correção do dispositivo da sentença quanto à espécie do benefício concedido e para delimitação do período de labor rural reconhecido, mantendo-se, no mais, a procedência do pedido inicial e a concessão da aposentadoria por idade híbrida, a partir de 02/05/2022, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Belo Horizonte, 15 de julho de 2025.

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Resultados para o tribunal: TRF6

Resultados para "1003367-05.2023.8.26.0650" – Página 2 de 2

Antonio Pires Viana x Instituto Nacional Do Seguro Social

Processo nº 1003367-40.2022.4.06.0000

Processo nº 1003367-45.2024.4.06.9999