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Processo nº 5001036-79.2024.4.03.6127

ID: 280322860

Tribunal: TRF3 Órgão: 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 5001036-79.2024.4.03.6127

Data de Disponibilização: 27/05/2025

Polo Ativo:

RONILSO DE OLIVEIRA PINTO

Polo Passivo:

Sentença

Advogados:

JOAO BATISTA TESSARINI

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MARCELA MARIO TESSARINI

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PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5001036-79.2024.4.03.6127 / 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista AUTOR: RONILSO DE OLIVEIRA PINTO Advogados do(a) AUTOR: JOAO BATISTA TESSARINI - SP141066, MARCELA… PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5001036-79.2024.4.03.6127 / 1ª Vara Federal de São João da Boa Vista AUTOR: RONILSO DE OLIVEIRA PINTO Advogados do(a) AUTOR: JOAO BATISTA TESSARINI - SP141066, MARCELA MARIO TESSARINI - SP354901 REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS S E N T E N Ç A Trata-se de ação em que a parte autora objetiva receber benefício previdenciário por incapacidade. Deferida a gratuidade da justiça (id 329880796). O INSS ofertou contestação (id 330975807). Após a juntada do laudo pericial (id 353678089 e anexo) a parte autora manifestou-se sobre o mesmo (id 354684874). É o relatório. Fundamento e decido. A Lei n. 8.213/91, em seus artigos 42 a 47 e 59 a 63, exige de quem pretenda receber aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença: a qualidade de segurado (vínculo ativo com a Previdência Social), o cumprimento, com ressalva, da carência (12 meses ininterruptos de filiação com recolhimentos) e a incapacidade laborativa. A aposentadoria por invalidez pressupõe a incapacidade definitiva, insusceptível de recuperação, e o auxílio-doença a inaptidão temporária para se exercer as atividades profissionais habituais do segurado. Com o advento da EC 103/2019, tais benefícios passaram a denominar-se, respectivamente, aposentadoria por incapacidade permanente e auxílio por incapacidade temporária. Em suma, os benefícios exigem, além da incapacidade, a qualidade de segurado e o cumprimento, com ressalva, da carência. Entretanto, a esse respeito, em relação à existência da doença e da incapacidade, a prova pericial médica constatou que a parte autora não se encontra incapacitada. Eis a conclusão do laudo (id 353678090 – fls. 07): “Não há incapacidade.” A prova técnica, produzida em juízo sob o crivo do contraditório e por profissional equidistante das partes, é clara e induvidosa a respeito do quadro de saúde da parte autora, prevalecendo sobre os atestados de médicos particulares. Desta forma, improcedem as críticas ao laudo. Além do mais, o perito, examinando a parte requerente e respondendo os quesitos das partes e do Juízo, ofertou laudo sem vícios capazes de torná-lo ineficaz. Em conclusão, a valoração das provas produzidas nos autos, tanto a pericial como a documental, permite firmar o convencimento sobre a ausência de restrições ao trabalho habitual e, consequentemente, do direito ao benefício. Ante o exposto, julgo improcedente o pedido (art. 487, I do CPC). Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios de sucumbência, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa. No entanto, as obrigações decorrentes da sucumbência ficam sob condição suspensiva de exigibilidade, diante da gratuidade de justiça deferida à parte autora (art. 98, §3º, do CPC). Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquive-se. Sentença registrada eletronicamente. Publique-se. Intimem-se. SãO JOãO DA BOA VISTA, 23 de maio de 2025.

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Andrea De Andrade Medeiros x Banco Agibank S.A

ID: 276557685

Tribunal: TJRS Órgão: 1ª Vara Cível da Comarca de Canoas Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 5001036-35.2025.8.21.0008

Data de Disponibilização: 22/05/2025

Polo Ativo:

ANDREA DE ANDRADE MEDEIROS

Polo Passivo:

BANCO AGIBANK S.A

DESPACHO/DECISÃO

Advogados:

DIEGO ARTHUR IGARASHI SANCHEZ

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ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO

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PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL Nº 5001036-35.2025.8.21.0008/RS AUTOR : ANDREA DE ANDRADE MEDEIROS ADVOGADO(A) : DIEGO ARTHUR IGARASHI SANCHEZ (OAB PR092543) RÉU : BANCO AGIBANK S.A ADVOGADO(A) : ANTONIO D…

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Processo nº 5001036-37.2024.8.21.0051

ID: 324442163

Tribunal: TJRS Órgão: 2ª Turma Recursal Cível Classe: RECURSO INOMINADO CíVEL Nº Processo: 5001036-37.2024.8.21.0051

Data de Disponibilização: 14/07/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

SOCIEDADE EDUCACIONAL SANTA RITA S.A.

Acórdão

Advogados:

AMANDA CAROLINE CORRÊA DE LIMA

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VITOR MORAIS DE ANDRADE

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RECURSO INOMINADO CÍVEL Nº 5001036-37.2024.8.21.0051/RS TIPO DE AÇÃO: Estabelecimentos de Ensino RELATORA : Juiza de Direito ANA CLAUDIA CACHAPUZ SILVA RAABE RECORRIDO : SOCIEDADE EDUCACIONAL SANTA …

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Processo nº 5001036-52.2025.4.04.7118

ID: 329514678

Tribunal: TRF4 Órgão: 1ª Vara Federal de Carazinho Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 5001036-52.2025.4.04.7118

Data de Disponibilização: 21/07/2025

Polo Ativo:

FRANCIELE MACEDO LEMES

Polo Passivo:

DESPACHO/DECISÃO

Advogados:

MICHELE SOUTO DONATO

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PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL Nº 5001036-52.2025.4.04.7118/RS AUTOR : FRANCIELE MACEDO LEMES ADVOGADO(A) : MICHELE SOUTO DONATO (OAB RS092693) DESPACHO/DECISÃO Da gratuidade da justiça à pe…

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Processo nº 5001036-98.2025.8.24.0930

ID: 333595723

Tribunal: TJSC Órgão: Vara Estadual de Direito Bancário Classe: BUSCA E APREENSãO EM ALIENAçãO FIDUCIáRIA Nº Processo: 5001036-98.2025.8.24.0930

Data de Disponibilização: 24/07/2025

Polo Ativo:

BANCO PAN S.A.

Polo Passivo:

Ato ordinatório

Advogados:

SANDRA MARIZA RATHUNDE

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GLAUCIA MARIANE CORREA

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UÉSLEM MACHADO FRANCISCO

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PEDRO ALEXANDRE SCHULZE

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SERGIO SCHULZE

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BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA Nº 5001036-98.2025.8.24.0930/SC AUTOR : BANCO PAN S.A. ADVOGADO(A) : SERGIO SCHULZE (OAB SC007629) ADVOGADO(A) : PEDRO ALEXANDRE SCHULZE (OAB SC053351) ADVO…

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Processo nº 5001036-19.2025.4.02.5110

ID: 333551022

Tribunal: TRF2 Órgão: 7ª Vara Federal de São João de Meriti Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 5001036-19.2025.4.02.5110

Data de Disponibilização: 24/07/2025

Polo Ativo:

SELMA FERREIRA

Polo Passivo:

Ato ordinatório

Advogados:

MÁVIO MARCELINO DA SILVA

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JULYANNA KUNSTMANN MAIA

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PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL Nº 5001036-19.2025.4.02.5110/RJ AUTOR : SELMA FERREIRA ADVOGADO(A) : MÁVIO MARCELINO DA SILVA (OAB RJ263933) ADVOGADO(A) : JULYANNA KUNSTMANN MAIA (OAB RJ26088…

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Processo nº 5001036-75.2025.4.03.6311

ID: 335663546

Tribunal: TRF3 Órgão: 1ª Vara Gabinete JEF de Santos Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 5001036-75.2025.4.03.6311

Data de Disponibilização: 28/07/2025

Polo Ativo:

ALDENICE MARIA GOMES

Polo Passivo:

Decisão

Advogados:

ANTONIO MESSIAS SALES JUNIOR

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PODER JUDICIÁRIO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436) Nº 5001036-75.2025.4.03.6311 / 1ª Vara Gabinete JEF de Santos AUTOR: ALDENICE MARIA GOMES Advogado … PODER JUDICIÁRIO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436) Nº 5001036-75.2025.4.03.6311 / 1ª Vara Gabinete JEF de Santos AUTOR: ALDENICE MARIA GOMES Advogado do(a) AUTOR: ANTONIO MESSIAS SALES JUNIOR - SP346457 REU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS DECISÃO Vistos, Inicialmente, havendo requerimento da parte autora, defiro por ora, a assistência judiciária gratuita. Para a concessão de tutela de urgência, nos termos do que preceitua o art. 300 do Código de Processo Civil, faz-se necessária a existência de probabilidade do direito, perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. Considerando que a pretensão da parte autora já foi submetida à análise pela autarquia ré e não foi reconhecido o direito ao benefício, entendo que a presunção de legalidade deste ato somente pode ser afastada depois de realizado e analisado todo o conjunto probatório a ser produzido, garantido o contraditório e a ampla defesa. No caso em exame, tem-se que os documentos médicos acostados aos autos não são suficientes, ao menos por ora, para afastar a conclusão a que chegou a autarquia ao indeferir o pleito administrativo, após perícia realizada por médico de seus quadros. Cumpre, para dirimir a controvérsia, determinar a realização de perícia por médico nomeado por este Juizado. Dessa forma, descabe a antecipação dos efeitos da tutela, o que será objeto de apreciação, independentemente de nova provocação da parte, após a juntada do laudo pericial e concluído o contraditório, com a prolação da sentença. Designo perícia médica, no dia e horário a seguir indicado: 13/11/2025 às 09h00min - ISMAEL VIVACQUA NETO - Medicina legal e perícia médica. A perícia será realizada no prédio da Justiça Federal de Santos, localizado na Praça Barão do Rio Branco, nº 30, 3º andar, Centro, Santos/SP. A parte deverá comparecer à perícia médica munida de documento original de identificação com foto (RG, CTPS, Carteira Nacional de Habilitação, carteira profissional do órgão de classe ou passaporte). Fica advertido(a) o(a) periciando(a) que a perícia somente será realizada se for possível a sua identificação pelo(a) perito(a) judicial. A ausência à perícia implicará na extinção do processo. Todavia, faculto ao periciando comprovar documentalmente, e no prazo de 5 (cinco) dias, independentemente de intimação deste Juizado, que a sua ausência ocorreu por motivo de força maior. Ficam as partes intimadas para apresentar quesitos e indicar assistente técnico no prazo de 10 (dez) dias (art. 12, § 2º, da Lei 10.259/01). Nos casos não previstos no § 6º, art. 1º da Lei 13.876, de 20/09/2019, os honorários periciais serão custeados pelo Poder Público. A solicitação de pagamento ao perito deverá ocorrer após a entrega do laudo, cujo prazo é de 30 (trinta) dias, a contar da realização da perícia. Intimem-se. SANTOS, 24 de julho de 2025.

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Jorge Luiz Souza Mazuco x Laboratorio Wilde Ltda

ID: 336223729

Tribunal: TJRS Órgão: 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Grande Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 5001036-39.2015.8.21.0023

Data de Disponibilização: 28/07/2025

Polo Ativo:

JORGE LUIZ SOUZA MAZUCO

Polo Passivo:

LABORATORIO WILDE LTDA

DESPACHO/DECISÃO

Advogados:

ARNALDO UBATUBA DE FARIA LUIZ

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SERGIO AMARAL CAMPELLO

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PAULO HENRIQUE ARIGONY SOUTO

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PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL Nº 5001036-39.2015.8.21.0023/RS AUTOR : JORGE LUIZ SOUZA MAZUCO ADVOGADO(A) : ARNALDO UBATUBA DE FARIA LUIZ (OAB RS076499) RÉU : LABORATORIO WILDE LTDA ADVOGADO(A) : SERGIO …

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Processo nº 5001036-81.2025.4.03.6115

ID: 339074989

Tribunal: TRF3 Órgão: 2ª Vara Federal de São Carlos Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 5001036-81.2025.4.03.6115

Data de Disponibilização: 31/07/2025

Polo Ativo:

ASSOCIACAO DE ESCOLAS REUNIDAS LTDA.

Polo Passivo:

Sentença

Advogados:

GUILHERME HENRIQUE VIEIRA JACOBS

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JUAREZ MONTEIRO DE OLIVEIRA JUNIOR

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PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5001036-81.2025.4.03.6115 / 2ª Vara Federal de São Carlos AUTOR: ASSOCIACAO DE ESCOLAS REUNIDAS LTDA. Advogados do(a) AUTOR: GUILHERME HENRIQUE VIEIRA JACOBS - MG21280… PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) Nº 5001036-81.2025.4.03.6115 / 2ª Vara Federal de São Carlos AUTOR: ASSOCIACAO DE ESCOLAS REUNIDAS LTDA. Advogados do(a) AUTOR: GUILHERME HENRIQUE VIEIRA JACOBS - MG212808, JUAREZ MONTEIRO DE OLIVEIRA JUNIOR - MG98208 REU: UNIÃO FEDERAL SENTENÇA Trata-se de ação pelo procedimento comum movida por ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS REUNIDAS LTDA em face da UNIÃO FEDERAL, em que a parte autora deduziu os seguintes pedidos: “38. Diante de todo o exposto, com fundamento no art. 300 do Código de Processo Civil, requer-se, liminarmente e inaudita altera parte: a) Que seja determinada à Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior – SERES/MEC que conclua, no prazo de 30 (trinta) dias, o exame do pedido de revisão administrativa formulado pela Autora (Processo SEI nº 23000011542202570), considerando os documentos e esclarecimentos juntados aos autos; (cf. emenda inicial – ID 373030215); b) Que, no mesmo prazo, seja oportunizado à Autora acesso integral às Notas Técnicas nº 201/2024-CGESC/DEGES/SGTES/MS e nº 328/2024-CGESC/DEGES/SGTES/MS, ou a qualquer outro documento técnico que tenha embasado o indeferimento do pedido de autorização do curso de Medicina, possibilitando o efetivo exercício do contraditório e da ampla defesa; c) Que a intimação da Ré se dê com urgência, inclusive por meio eletrônico, nos termos do art. 9º, parágrafo único, II, e art. 300, §2º, do CPC, a fim de evitar o perecimento do direito. 39. No mérito, pede a confirmação da tutela eventualmente concedida e a procedência dos pedidos.” Antes mesmo do recebimento da demanda, foi proferida a decisão de ID 374779801, em que se determinou a manifestação da parte autora sobre o interesse no prosseguimento deste feito tendo em vista a prolação de sentença no feito n. 5001120-19.2024.4.03.6115. Em manifestação (ID 375522007), a parte autora pediu a extinção do feito por falta de interesse processual superveniente, diante do julgamento do feito referido. É a síntese do necessário. DECIDO. A parte autora, por meio de seu advogado com poderes para tanto, expressamente rogou pela extinção desta ação, indicando perda superveniente do objeto da demanda em razão do julgamento do feito n. 5001120-19.2024.4.03.6115. Considerando a desnecessidade de concordância da parte contrária, vez que sequer fora instaurada a triangularização processual, HOMOLOGO o pedido de extinção deste feito em razão da desistência por conta da perda superveniente de interesse processual, extinguindo, por consequência, este processo sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, VI c.c.VIII, CPC. Não há se falar em condenação honorária. Custas ex lege. Transitada em julgado, arquivem-se mediante as formalidades da praxe. Publique-se. Intimem-se. São Carlos, data registrada no Sistema. GUILHERME REGUEIRA PITTA Juiz Federal Substituto (assinado eletronicamente)

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Processo nº 5001218-36.2024.8.08.0002

ID: 315273159

Tribunal: TJES Órgão: Alegre - 1ª Vara Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 5001218-36.2024.8.08.0002

Data de Disponibilização: 03/07/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

CIELO S.A.

Intimação - Diário

Advogados:

MARIA EMILIA GONCALVES DE RUEDA

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PODER JUDICIÁRIO Juízo de Alegre - 1ª Vara Rua Romualdo Nogueira da Gama, s/nº, Fórum Levin Chacon, Centro, ALEGRE - ES - CEP: 29500-000 Telefone:(28) 35521130 PROCESSO Nº 50… ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PODER JUDICIÁRIO Juízo de Alegre - 1ª Vara Rua Romualdo Nogueira da Gama, s/nº, Fórum Levin Chacon, Centro, ALEGRE - ES - CEP: 29500-000 Telefone:(28) 35521130 PROCESSO Nº 5001218-36.2024.8.08.0002 PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL (436) REQUERENTE: LETICIA DA FONSECA QUEIROZ REQUERIDO: CIELO S.A., RECOVERY DO BRASIL CONSULTORIA S.A Advogado do(a) REQUERENTE: LETICIA DA FONSECA QUEIROZ - ES35410 Advogado do(a) REQUERIDO: THIAGO MAHFUZ VEZZI - ES22574 Advogado do(a) REQUERIDO: MARIA EMILIA GONCALVES DE RUEDA - PE23748 SENTENÇA Trata-se de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA ajuizada por LETÍCIA DA FONSECA QUEIROZ em face de CIELO S.A e RECOVERY DO BRASIL CONSULTORIA S.A. Dispensado o relatório, nos termos do artigo 38, da Lei 9.099/95. FUNDAMENTAÇÃO Da ilegitimidade passiva As requeridas sustentam a ilegitimidade passiva em decorrência do contrato de cessão de créditos havido entre a primeira requerida e o FUNDO DE INVESTIMENTOS DE EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS NPL2, sendo que a segunda requerida seria a responsável pela cobrança. Pois bem, não possuem razão as requeridas. Isso porque, à luz da teoria da aparência, sobretudo em razão da incomprovada notificação da autora, não teria como a autora ter ciência da cessão de créditos realizadas. Demais disso, em função da responsabilidade solidária entre os participantes da cadeia de consumo, todos eles, inclusive a segunda requerida, é responsável por eventual dano. Todavia, não quer dizer que as requeridas (cedente do crédito e agente de cobrança) devam arcar de forma definitiva com o prejuízo, haja vista o direito de regresso contra o causador do dano, conforme estabelece o artigo, 7º, do CDC. Isso posto, entendo que a preliminar de ilegitimidade passiva das requeridas não merece acolhimento. Da falta de interesse de agir As requeridas sustentam a falta de interesse de agir da autora, alegando a prescrição da dívida. Todavia, não merece prosperar tal alegação, uma vez que sequer trata-se a lide sobre dívida prescrita, mas sobre cobrança indevida de dívida inexistente. Do mérito Cumpre esclarecer que se trata de relação de consumo, nos termos dos artigos 2º e 3º, do Código de Defesa do Consumidor, sendo a responsabilidade do fornecedor objetiva (artigo 14, do CDC), respondendo independentemente da existência de culpa pelos danos causados por defeitos na prestação do serviço. Assim, a fim de se esvair da responsabilidade que lhe é imputada em razão do risco da atividade exercida, a legislação consumerista estabeleceu que deve o fornecedor então comprovar que (i) o defeito inexiste; (ii) culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. Analisando detidamente os autos, verifico que a demanda dá-se em função da cobrança de dívida já declarada indevida nos autos 5001036-21.2022.8.08.0002, o qual se encontra em fase de cumprimento de sentença. Embora as requeridas aleguem se tratar de dívida prescrita, tal afirmação é equivocada, uma vez ter sido declarado judicialmente que as cobranças referentes às mensalidade da máquina adquirida pela autora com a primeira requerida, seriam indevidas, conforme trecho extraído da Sentença proferida nos autos 5001036-21.2022.8.08.0002: “[…] Isso porque, de um compulsar dos autos, observo que a única prova que a parte requerida traz aos autos para demonstrar a legalidade das cobranças é o Contrato de Credenciamento ao Sistema Cielo (id. 18159290), instrumento este que não se encontra assinado pela parte autora. O documento, portanto, não é suficiente para comprovar a ciência da autora, sobretudo diante das provas por esta juntadas, quais sejam: a) Print do site da requerida, que informa que os dois planos oferecidos pela ré, Plano Cielo e Cielo Flash, não possuem taxa; b) Conversas de WhatsApp, que demonstram que a máquina era gratuita, sem aluguel. Dessa forma, tenho que a requerida não logrou êxito em comprovar a anuência da requerida com os termos do contrato e, portanto, a cobrança de mensalidade da máquina adquirida pela autora é indevida.[…]” Grifo. Assim, não é razoável que a primeira requerida tenha realizado a cessão de dívida inexistente. Embora não conste, de forma explícita no texto da Sentença mencionada, em razão da ausência de comprovação da legalidade das cobranças e existência da dívida que deu ensejo àquelas, o débito relativo às mensalidades da maquininha de cartão inexistem. Na atual demanda, também não há qualquer comprovante de que a cobrança objeto da lide seja lícita e devida, ao contrário disso, a parte autora traz provas de que a primeira requerida teria ofertado de forma gratuita a máquina, com taxas específicas para a cliente, as quais não incluem a mensalidade (ID 49003530). Assim, por consequência lógica, tem-se que são inexistentes os débitos referentes ao aluguel da maquininha de cartão contratada pela autora. Isso posto, resta demonstrada a falha na prestação de serviço pelas requeridas que insistiram em cobrar a autora por dívida inexistente, sendo as cobranças, relativas às mensalidades da maquininha de cartão, consideradas indevidas. Dos danos morais A autora faz jus à indenização por danos morais. Restou demonstrado que, mesmo após diversas tentativas extrajudiciais de resolver o problema, e após a declaração judicial de que as cobranças contestadas seriam indevidas, a primeira requerida procedeu com a cessão de crédito inexistente para terceiro, que procedeu com a cobrança da dívida que sequer existe. Além disso, a autora foi impedida de proceder com a contratação de cartão de crédito em virtude de débito que não possuía. Tal conduta, ultrapassa o mero aborrecimento, configurando violação a direitos da personalidade e desvio produtivo do tempo do consumidor. Diante disso, fixo a indenização por danos morais em R$ 7.000,00 (sete mil reais), valor compatível com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, e suficiente para compensar os danos sofridos, bem como desestimular práticas semelhantes pelas requeridas. DISPOSITIVO Ante ao exposto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE o pedido autoral, nos seguintes termos: CONDENAR, de forma solidária, as requeridas ao pagamento de R$ 7.000,00 (sete mil reais), à autora, a título de danos morais, por efetuarem a cobranças indevidas, acrescidos de correção monetária desde o arbitramento pelo IPCA e da taxa legal (SELIC menos IPCA) para juros de mora, desde a citação. Sem custas e honorários advocatícios, nos termos do art. 55 da Lei 9.099/95. Em havendo interposição de recurso de inominado, dê-se vista à parte contrária para contrarrazões e, posteriormente, encaminhem-se os autos ao Colegiado Recursal, com as cautelas de praxe. Após o trânsito em julgado, em nada mais havendo a ser diligenciado, ARQUIVEM-SE os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. ALEGRE-ES, 26 de junho de 2025. Juiz(a) de Direito

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