Resultados para "0010166-58.2025.5.03.0147" – Página 1 de 109

Ailton Bertoldo e outros x Gtel Grupo Tecnico De Eletromecanica S.A

ID: 321235234

Tribunal: TRT3 Órgão: Gabinete de Desembargador n. 14 Classe: RECURSO ORDINáRIO - RITO SUMARíSSIMO Nº Processo: 0010166-58.2025.5.03.0147

Data de Disponibilização: 10/07/2025

Polo Ativo:

AILTON BERTOLDO CRISTIANO MARTINS RIBEIRO

Polo Passivo:

GTEL GRUPO TECNICO DE ELETROMECANICA S.A

Distribuição

Advogados:

IGOR HENRY BICUDO

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

WANA DE ARVELOS ALMEIDA

OAB/MG XXXXXX Desbloquear

Processo 0010166-58.2025.5.03.0147 distribuído para 05ª Turma - Gabinete de Desembargador n. 14 na data 08/07/2025 Para maiores informações, clique no link a seguir: https://pje.trt3.jus.br/pjekz/vis…

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Allaf David Dias Borges x Lima-Da-Persia Tapetes Ltda

ID: 318209848

Tribunal: TRT3 Órgão: Vara do Trabalho de Três Corações Classe: AçãO TRABALHISTA - RITO ORDINáRIO Nº Processo: 0010651-58.2025.5.03.0147

Data de Disponibilização: 07/07/2025

Polo Ativo:

ALLAF DAVID DIAS BORGES

Polo Passivo:

LIMA-DA-PERSIA TAPETES LTDA

Distribuição

Advogados:

WALLACE DONIZETTE MAGALHAES GOMES

OAB/MG XXXXXX Desbloquear

THIAGO PACHECO COSTA DA SILVA INACIO

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Processo 0010651-58.2025.5.03.0147 distribuído para Vara do Trabalho de Três Corações na data 04/07/2025 Para maiores informações, clique no link a seguir: https://pje.trt3.jus.br/pjekz/visualizacao/…

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Robson Custodio Silva x Sulminas Aglomerantes Hidraulicos S/A

ID: 274862285

Tribunal: TRT3 Órgão: Vara do Trabalho de Três Corações Classe: AçãO TRABALHISTA - RITO SUMARíSSIMO Nº Processo: 0010457-58.2025.5.03.0147

Data de Disponibilização: 21/05/2025

Polo Ativo:

ROBSON CUSTODIO SILVA

Polo Passivo:

SULMINAS AGLOMERANTES HIDRAULICOS S/A

Distribuição

Processo 0010457-58.2025.5.03.0147 distribuído para Vara do Trabalho de Três Corações na data 19/05/2025 Para maiores informações, clique no link a seguir: https://pje.trt3.jus.br/pjekz/visualizacao/…

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Andreiny Catriny De Souza x Laisa Adijane Ribeiro Silva Oliveira E Cia Ltda e outros

ID: 260223675

Tribunal: TRT3 Órgão: Vara do Trabalho de Três Corações Classe: AçãO TRABALHISTA - RITO SUMARíSSIMO Nº Processo: 0010360-58.2025.5.03.0147

Data de Disponibilização: 25/04/2025

Polo Ativo:

ANDREINY CATRINY DE SOUZA

Polo Passivo:

LAISA ADIJANE RIBEIRO SILVA OLIVEIRA E CIA LTDA MARIA ELEGANTE LTDA

Distribuição

Advogados:

JORGE PHELIPE DE NOVAIS SILVA

OAB/MG XXXXXX Desbloquear

OTAVIO AUGUSTUS CAETANO NAVES

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Processo 0010360-58.2025.5.03.0147 distribuído para Vara do Trabalho de Três Corações na data 23/04/2025 Para maiores informações, clique no link a seguir: https://pje.trt3.jus.br/pjekz/visualizacao/…

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Ailton Bertoldo e outros x Gtel Grupo Tecnico De Eletromecanica S.A

ID: 333870955

Tribunal: TRT3 Órgão: 05ª Turma Classe: RECURSO ORDINáRIO - RITO SUMARíSSIMO Nº Processo: 0010166-58.2025.5.03.0147

Data de Disponibilização: 24/07/2025

Polo Ativo:

AILTON BERTOLDO CRISTIANO MARTINS RIBEIRO

Polo Passivo:

GTEL GRUPO TECNICO DE ELETROMECANICA S.A

Acórdão

Advogados:

IGOR HENRY BICUDO

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WANA DE ARVELOS ALMEIDA

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO 05ª TURMA Relatora: JAQUELINE MONTEIRO DE LIMA RORSum 0010166-58.2025.5.03.0147 RECORRENTE: CRISTIANO MARTINS RIB… PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO 05ª TURMA Relatora: JAQUELINE MONTEIRO DE LIMA RORSum 0010166-58.2025.5.03.0147 RECORRENTE: CRISTIANO MARTINS RIBEIRO RECORRIDO: GTEL GRUPO TECNICO DE ELETROMECANICA S.A Ficam as partes intimadas do acórdão proferido nos autos do processo Recurso Ordinário - Rito Sumaríssimo 0010166-58.2025.5.03.0147, cujo teor poderá ser acessado no 2º grau pelo link https://pje.trt3.jus.br/consultaprocessual. Intimação gerada de modo automatizado, por intermédio do Projeto Solária (RJ-2). ACORDAM os Desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região, pela sua 5ª Turma, em Sessão Ordinária, realizada em 22 de julho de 2025, à unanimidade, em conhecer do recurso interposto pelo reclamante. No mérito, em negar-lhe provimento, mantendo a decisão de origem por seus próprios e jurídicos fundamentos. Serve de acórdão a presente certidão, nos termos do artigo 895, §1º, inciso IV, da CLT e da seguinte FUNDAMENTAÇÃO: Em se tratando de procedimento sumaríssimo, fica dispensado o relatório, nos termos do art. 852-I/CLT. 1 - ADMISSIBILIDADE. É tempestivo o recurso interposto pelo reclamante em 27/05/2025 em face da r. sentença proferida aos 29/05/2025 pelo MM. Juiz ALEXANDRE REIS PEREIRA DE BARROS, da Vara do Trabalho de Três Corações, considerando que, de acordo com o §4o do art. 218 do CPC, "Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo". Cabe ressaltar que se trata de recurso interposto antes de prolatada a sentença, mas diante do cancelamento da Súmula 434/TST e do referido dispositivo legal, conheço do recurso. Digitalmente assinado e com regular representação processual, sem obrigação de recolhimento das custas, desafia conhecimento.. 2 - JUÍZO DE MÉRITO. 3. RECURSO DO RECLAMANTE- 4. DIFERENÇAS DE VERBAS RESCISÓRIAS - MULTAS DOS ARTIGOS 467 E 477 DA CLT: O reclamante afirma que "O salário efetivamente percebido pelo autor, ao longo do contrato de trabalho, foi claramente especificado na inicial e encontra respaldo nas atividades desempenhadas, nas horas laboradas, bem como na tabela de remuneração praticada pelo mercado para a função de ajudante instalador, função que não foi objeto de controvérsia específica pela reclamada. Importante ainda ressaltar que a empresa juntou aos autos holerites, demonstrando claramente que a média salarial do recorrente é de R$3.200,00 reais, restando comprovado que a empresa deve ser condenada a realizar o pagamento das diferenças". Sustenta, ainda, que "A decisão, ao exigir do trabalhador provas que somente a empresa possui em seus registros internos, desconsidera a hipossuficiência do empregado e transfere indevidamente o ônus probatório, em afronta ao artigo 373, §1º, do CPC, e artigo 818, II, da CLT, bem como aos princípios da proteção ao trabalhador e do acesso à Justiça". Mas não lhe assiste razão. A despeito das alegações recursais, não há como fixar-se o valor do salário com base em "tabela de remuneração praticada no mercado". Com efeito, diante da prova documental juntada pelo empregador, prevalece o valor do salário contido no TRCT e nos recibos de pagamento , cabendo ao reclamante provar que outro era o valor efetivamente recebido, ônus do qual não se desvencilhou. Veja-se que nem mesmo a média salarial de R$ 3.200,00 encontra respaldo nos recibos salariais. Aliás, as razões recursais beiram a falta de dialeticidade, pois embora impugne o valor das verbas rescisórias, o reclamante sequer apontou quais seriam e onde estariam as diferenças de verbas rescisórias que reputa devidas, ou seja, sua impugnação é por demais genérica e incapaz de demonstrar o fato constitutivo do seu direito, encargo que lhe competia, à luz dos artigos 818 da CLT e 373 do CPC, por ele próprio mencionados. Em sendo assim, não existem diferenças a serem deferidas, tampouco há campo para aplicação das multas dos artigos 467 e 477 da CLT, a primeira porque não existem verbas incontroversas que deveriam ser pagas em audiência, e a segunda porque não se tem notícia de atraso na formalização da rescisão contratual. Recurso a que se nega provimento. 5. ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE: Insurge-se o reclamante contra a r. sentença, alegando que o laudo pericial "é tecnicamente falho e desconsidera as peculiaridades do labor exercido pelo recorrente, especialmente quanto ao risco inerente à instalação de sistemas de energia solar". Argumenta que "o risco elétrico não decorre exclusivamente da ligação com a rede da concessionária, mas também das características intrínsecas da instalação dos sistemas fotovoltaicos, que envolvem o manuseio de cabos, conexões e componentes energizados ou passíveis de energização durante testes e ajustes, com risco potencial de acidentes graves". E no que diz respeito á insalubridade, afirma que havia "exposição a radiação solar intensa, calor excessivo e condições ergonômicas inadequadas, típicas da atividade de instalação de paineis solares". Também aqui não merece prosperar o seu inconformismo. O pedido de pagamento de adicional de periculosidade constitui inovação recursal, já que a inicial não contém tal pretensão. Da mesma forma, não há direito ao adicional de insalubridade. Note-se que o reclamante inova a lide ao afirmar que faria jus à insalubridade por radiação solar, calor e condições ergonômicas, já que na inicial o pedido veio fundamentado na manipulação de cimento e contato com agentes químicos - o que o perito refutou, tendo em vista que as funções executadas não demandavam contato com agentes caracterizadores da insalubridade. De toda sorte, é importante destacar que, quanto ao agente calor, destacou o perito que o trabalho executado não se inseria na previsão do item 2.3 do Anexo 3 da NR-15. E no que diz respeito às "condições ergonômicas inadequadas", tal não daria ensejo à caracterização da insalubridade, por ausência da previsão na NR15. Em resumo, a prova pericial não apurou o trabalho em condições perigosas ou insalubres e o reclamante, embora discordando do laudo técnico, não trouxe aos autos um só elemento capaz de infirmar as conclusões periciais que, por isso, deverão prevalecer. Recurso desprovido. 6. HORAS EXTRAS- INTERVALO INTRAJORNADA: Sustenta o reclamante que "diante da dinâmica das obras e da exigência de cumprimento de metas diárias, o tempo destinado ao descanso era reduzido a meros 15 minutos", e que cabia ao empregador comprovar a regular concessão do descanso intrajornada, o que não foi feito em momento algum. Contrariamente ao alegado, uma vez apresentados os cartões de ponto com pré-assinalação do intervalo intrajornada, como autorizado por lei, cabia ao reclamante (e não ao empregador) provar que não lhe era permitido usufruir do intervalo intrajornada mínimo assegurado por lei. E como ele não se desincumbiu de seu encargo, o pedido é mesmo improcedente, como decidido na origem. 7. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS: De acordo com o reclamante, "a exposição do trabalhador a condições irregulares e inseguras de trabalho configura, por si só, violação aos direitos fundamentais à dignidade, à saúde e à integridade física, ensejando reparação por danos morais". Todavia, como se viu dos tópicos anteriores, não restou comprovado qualquer desrespeito às normas de segurança e saúde do trabalho, o que de pronto afasta a possibilidade de se reconhecer qualquer dano de ordem moral. Em sendo assim, não há falar em direito ao recebimento da indenização pretendida. Recurso a que se nega provimento. Tomaram parte no julgamento os Exmos. Desembargadores Jaqueline Monteiro de Lima (Presidente e Relatora), Marcos Penido de Oliveira (2º votante) e Maria Raquel Ferraz Zagari Valentim (3ª votante). Presente a Representante do Ministério Público do Trabalho, Maria Helena da Silva Guthier. Secretária: Rosemary Gonçalves da Silva Guedes. BELO HORIZONTE/MG, 23 de julho de 2025. SINEIA MARIA SILVEIRA MANTINI DE BARCELOS COURA Intimado(s) / Citado(s) - GTEL GRUPO TECNICO DE ELETROMECANICA S.A

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Ailton Bertoldo e outros x Gtel Grupo Tecnico De Eletromecanica S.A

ID: 333870968

Tribunal: TRT3 Órgão: 05ª Turma Classe: RECURSO ORDINáRIO - RITO SUMARíSSIMO Nº Processo: 0010166-58.2025.5.03.0147

Data de Disponibilização: 24/07/2025

Polo Ativo:

AILTON BERTOLDO CRISTIANO MARTINS RIBEIRO

Polo Passivo:

GTEL GRUPO TECNICO DE ELETROMECANICA S.A

Acórdão

Advogados:

IGOR HENRY BICUDO

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

WANA DE ARVELOS ALMEIDA

OAB/MG XXXXXX Desbloquear

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO 05ª TURMA Relatora: JAQUELINE MONTEIRO DE LIMA RORSum 0010166-58.2025.5.03.0147 RECORRENTE: CRISTIANO MARTINS RIB… PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO 05ª TURMA Relatora: JAQUELINE MONTEIRO DE LIMA RORSum 0010166-58.2025.5.03.0147 RECORRENTE: CRISTIANO MARTINS RIBEIRO RECORRIDO: GTEL GRUPO TECNICO DE ELETROMECANICA S.A Ficam as partes intimadas do acórdão proferido nos autos do processo Recurso Ordinário - Rito Sumaríssimo 0010166-58.2025.5.03.0147, cujo teor poderá ser acessado no 2º grau pelo link https://pje.trt3.jus.br/consultaprocessual. Intimação gerada de modo automatizado, por intermédio do Projeto Solária (RJ-2). ACORDAM os Desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região, pela sua 5ª Turma, em Sessão Ordinária, realizada em 22 de julho de 2025, à unanimidade, em conhecer do recurso interposto pelo reclamante. No mérito, em negar-lhe provimento, mantendo a decisão de origem por seus próprios e jurídicos fundamentos. Serve de acórdão a presente certidão, nos termos do artigo 895, §1º, inciso IV, da CLT e da seguinte FUNDAMENTAÇÃO: Em se tratando de procedimento sumaríssimo, fica dispensado o relatório, nos termos do art. 852-I/CLT. 1 - ADMISSIBILIDADE. É tempestivo o recurso interposto pelo reclamante em 27/05/2025 em face da r. sentença proferida aos 29/05/2025 pelo MM. Juiz ALEXANDRE REIS PEREIRA DE BARROS, da Vara do Trabalho de Três Corações, considerando que, de acordo com o §4o do art. 218 do CPC, "Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo". Cabe ressaltar que se trata de recurso interposto antes de prolatada a sentença, mas diante do cancelamento da Súmula 434/TST e do referido dispositivo legal, conheço do recurso. Digitalmente assinado e com regular representação processual, sem obrigação de recolhimento das custas, desafia conhecimento.. 2 - JUÍZO DE MÉRITO. 3. RECURSO DO RECLAMANTE- 4. DIFERENÇAS DE VERBAS RESCISÓRIAS - MULTAS DOS ARTIGOS 467 E 477 DA CLT: O reclamante afirma que "O salário efetivamente percebido pelo autor, ao longo do contrato de trabalho, foi claramente especificado na inicial e encontra respaldo nas atividades desempenhadas, nas horas laboradas, bem como na tabela de remuneração praticada pelo mercado para a função de ajudante instalador, função que não foi objeto de controvérsia específica pela reclamada. Importante ainda ressaltar que a empresa juntou aos autos holerites, demonstrando claramente que a média salarial do recorrente é de R$3.200,00 reais, restando comprovado que a empresa deve ser condenada a realizar o pagamento das diferenças". Sustenta, ainda, que "A decisão, ao exigir do trabalhador provas que somente a empresa possui em seus registros internos, desconsidera a hipossuficiência do empregado e transfere indevidamente o ônus probatório, em afronta ao artigo 373, §1º, do CPC, e artigo 818, II, da CLT, bem como aos princípios da proteção ao trabalhador e do acesso à Justiça". Mas não lhe assiste razão. A despeito das alegações recursais, não há como fixar-se o valor do salário com base em "tabela de remuneração praticada no mercado". Com efeito, diante da prova documental juntada pelo empregador, prevalece o valor do salário contido no TRCT e nos recibos de pagamento , cabendo ao reclamante provar que outro era o valor efetivamente recebido, ônus do qual não se desvencilhou. Veja-se que nem mesmo a média salarial de R$ 3.200,00 encontra respaldo nos recibos salariais. Aliás, as razões recursais beiram a falta de dialeticidade, pois embora impugne o valor das verbas rescisórias, o reclamante sequer apontou quais seriam e onde estariam as diferenças de verbas rescisórias que reputa devidas, ou seja, sua impugnação é por demais genérica e incapaz de demonstrar o fato constitutivo do seu direito, encargo que lhe competia, à luz dos artigos 818 da CLT e 373 do CPC, por ele próprio mencionados. Em sendo assim, não existem diferenças a serem deferidas, tampouco há campo para aplicação das multas dos artigos 467 e 477 da CLT, a primeira porque não existem verbas incontroversas que deveriam ser pagas em audiência, e a segunda porque não se tem notícia de atraso na formalização da rescisão contratual. Recurso a que se nega provimento. 5. ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE: Insurge-se o reclamante contra a r. sentença, alegando que o laudo pericial "é tecnicamente falho e desconsidera as peculiaridades do labor exercido pelo recorrente, especialmente quanto ao risco inerente à instalação de sistemas de energia solar". Argumenta que "o risco elétrico não decorre exclusivamente da ligação com a rede da concessionária, mas também das características intrínsecas da instalação dos sistemas fotovoltaicos, que envolvem o manuseio de cabos, conexões e componentes energizados ou passíveis de energização durante testes e ajustes, com risco potencial de acidentes graves". E no que diz respeito á insalubridade, afirma que havia "exposição a radiação solar intensa, calor excessivo e condições ergonômicas inadequadas, típicas da atividade de instalação de paineis solares". Também aqui não merece prosperar o seu inconformismo. O pedido de pagamento de adicional de periculosidade constitui inovação recursal, já que a inicial não contém tal pretensão. Da mesma forma, não há direito ao adicional de insalubridade. Note-se que o reclamante inova a lide ao afirmar que faria jus à insalubridade por radiação solar, calor e condições ergonômicas, já que na inicial o pedido veio fundamentado na manipulação de cimento e contato com agentes químicos - o que o perito refutou, tendo em vista que as funções executadas não demandavam contato com agentes caracterizadores da insalubridade. De toda sorte, é importante destacar que, quanto ao agente calor, destacou o perito que o trabalho executado não se inseria na previsão do item 2.3 do Anexo 3 da NR-15. E no que diz respeito às "condições ergonômicas inadequadas", tal não daria ensejo à caracterização da insalubridade, por ausência da previsão na NR15. Em resumo, a prova pericial não apurou o trabalho em condições perigosas ou insalubres e o reclamante, embora discordando do laudo técnico, não trouxe aos autos um só elemento capaz de infirmar as conclusões periciais que, por isso, deverão prevalecer. Recurso desprovido. 6. HORAS EXTRAS- INTERVALO INTRAJORNADA: Sustenta o reclamante que "diante da dinâmica das obras e da exigência de cumprimento de metas diárias, o tempo destinado ao descanso era reduzido a meros 15 minutos", e que cabia ao empregador comprovar a regular concessão do descanso intrajornada, o que não foi feito em momento algum. Contrariamente ao alegado, uma vez apresentados os cartões de ponto com pré-assinalação do intervalo intrajornada, como autorizado por lei, cabia ao reclamante (e não ao empregador) provar que não lhe era permitido usufruir do intervalo intrajornada mínimo assegurado por lei. E como ele não se desincumbiu de seu encargo, o pedido é mesmo improcedente, como decidido na origem. 7. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS: De acordo com o reclamante, "a exposição do trabalhador a condições irregulares e inseguras de trabalho configura, por si só, violação aos direitos fundamentais à dignidade, à saúde e à integridade física, ensejando reparação por danos morais". Todavia, como se viu dos tópicos anteriores, não restou comprovado qualquer desrespeito às normas de segurança e saúde do trabalho, o que de pronto afasta a possibilidade de se reconhecer qualquer dano de ordem moral. Em sendo assim, não há falar em direito ao recebimento da indenização pretendida. Recurso a que se nega provimento. Tomaram parte no julgamento os Exmos. Desembargadores Jaqueline Monteiro de Lima (Presidente e Relatora), Marcos Penido de Oliveira (2º votante) e Maria Raquel Ferraz Zagari Valentim (3ª votante). Presente a Representante do Ministério Público do Trabalho, Maria Helena da Silva Guthier. Secretária: Rosemary Gonçalves da Silva Guedes. BELO HORIZONTE/MG, 23 de julho de 2025. SINEIA MARIA SILVEIRA MANTINI DE BARCELOS COURA Intimado(s) / Citado(s) - CRISTIANO MARTINS RIBEIRO

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Cleusa Junqueira Maciel Dias x Maria Tereza Desderes

ID: 339453738

Tribunal: TRT3 Órgão: Vara do Trabalho de Três Corações Classe: CONSIGNAçãO EM PAGAMENTO Nº Processo: 0010748-58.2025.5.03.0147

Data de Disponibilização: 31/07/2025

Polo Ativo:

CLEUSA JUNQUEIRA MACIEL DIAS

Polo Passivo:

MARIA TEREZA DESDERES

Notificação

Advogados:

LUCIANA GIMENEZ CARVALHO SILVA

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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO VARA DO TRABALHO DE TRÊS CORAÇÕES ConPag 0010748-58.2025.5.03.0147 CONSIGNANTE: CLEUSA JUNQUEIRA MACIEL DIAS CONS…

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Banco Do Brasil S/A x Lilian Cristina Dos Santos Faria

ID: 316368095

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Itanhaém - 1ª Vara Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 0004428-66.2024.8.26.0266

Data de Disponibilização: 04/07/2025

Polo Ativo:

BANCO DO BRASIL S/A

Polo Passivo:

LILIAN CRISTINA DOS SANTOS FARIA

Intimação

Advogados:

MARIÂNGELA APARECIDA BUCCIOLI PIMENTA

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EWERTON ZEYDIR GONZALEZ

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BRUNO GILBERTO SOARES MARCHESINI

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Processo 0004428-66.2024.8.26.0266 (apensado ao processo 0010166-84.2014.8.26.0266) (processo principal 0010166-84.2014.8.26.0266) - Cumprimento de sentença - Cédula de Crédito Bancário - BANCO DO BR…

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Banco Do Brasil S/A x Lilian Cristina Dos Santos Faria

ID: 326155626

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Itanhaém - 1ª Vara Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 0004428-66.2024.8.26.0266

Data de Disponibilização: 16/07/2025

Polo Ativo:

BANCO DO BRASIL S/A

Polo Passivo:

LILIAN CRISTINA DOS SANTOS FARIA

Intimação

Advogados:

MARIÂNGELA APARECIDA BUCCIOLI PIMENTA

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EWERTON ZEYDIR GONZALEZ

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

BRUNO GILBERTO SOARES MARCHESINI

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Processo 0004428-66.2024.8.26.0266 (apensado ao processo 0010166-84.2014.8.26.0266) (processo principal 0010166-84.2014.8.26.0266) - Cumprimento de sentença - Cédula de Crédito Bancário - BANCO DO BR…

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Banco Do Brasil S/A x Lilian Cristina Dos Santos Faria

ID: 298468453

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Itanhaém - 1ª Vara Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 0004428-66.2024.8.26.0266

Data de Disponibilização: 13/06/2025

Polo Ativo:

BANCO DO BRASIL S/A

Polo Passivo:

LILIAN CRISTINA DOS SANTOS FARIA

Intimação

Advogados:

MARIÂNGELA APARECIDA BUCCIOLI PIMENTA

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EWERTON ZEYDIR GONZALEZ

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BRUNO GILBERTO SOARES MARCHESINI

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Processo 0004428-66.2024.8.26.0266 (apensado ao processo 0010166-84.2014.8.26.0266) (processo principal 0010166-84.2014.8.26.0266) - Cumprimento de sentença - Cédula de Crédito Bancário - BANCO DO BR…

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