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Sicoob Unimais Mantiqueira - Cooperativa De Crédito E Livre Admissão x Silvana Polin Rodrigues

ID: 293792492

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Araras - 2ª Vara Cível Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1002417-18.2025.8.26.0038

Data de Disponibilização: 09/06/2025

Polo Ativo:

SICOOB UNIMAIS MANTIQUEIRA - COOPERATIVA DE CRéDITO E LIVRE ADMISSãO

Polo Passivo:

SILVANA POLIN RODRIGUES

Intimação

Advogados:

MARCIO JOSE BATISTA

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DANIEL PIEROBON

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1002417-18.2025.8.26.0038 - Procedimento Comum Cível - Contratos Bancários - SiCOOB Unimais Mantiqueira - Cooperativa de Crédito e Livre Admissão - Silvana Polin Rodrigues - 1.Fls. 141/144… Processo 1002417-18.2025.8.26.0038 - Procedimento Comum Cível - Contratos Bancários - SiCOOB Unimais Mantiqueira - Cooperativa de Crédito e Livre Admissão - Silvana Polin Rodrigues - 1.Fls. 141/144: Dou por regularizada a representação processual da requerida. Anote-se. 2.Fls. 141 e 171: Nada a prover, haja vista que pedido de reconsideração não é uma figura albergada por nosso sistema processual. Ademais, imperioso salientar à requerida que o seu procurador constituído foi devidamente habilitado nos autos em 23.05.2025 (fl. 145), ocasião em que passou a ter acesso a todos os documentos colacionados ao feito, inclusive os sigilosos, sendo que, o decurso do prazo para a oferta de contestação ocorreu somente em 30.05.2025, considerando a suspensão dos prazos processuais no período de 22.05.2025 a 27.05.2025. 3.Nesta oportunidade, decreto a revelia da parte requerida que, devidamente citada (fl. 140), deixou de oferecerrespostaà ação no prazo legal. 4.Da decretação da revelia surge, nos termos do artigo 344 do CPC, a presunção relativa de veracidade dos fatos narrados na inicial, vez que não controvertidos. A propósito, é imperioso salientar que a revelia da parte contrária não conduz à presunção absoluta de veracidade dos fatos, cabendo a este juízo aferi-la frente aos elementos contido nos autos; nos termos do inciso IV, do artigo 345, do CPC. 5.Sem prejuízo, verifico que a requerida pleiteou a concessão dos benefícios da gratuidade processual. Vejamos. 6.O artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal, dispõe o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos. Embora para a concessão da gratuidade não se exija o estado de miséria absoluta, é necessária a comprovação da impossibilidade de arcar com as custas e despesas do processo sem prejuízo de seu sustento próprio ou de sua família. 6.1.A declaração de pobreza, por sua vez, estabelece mera presunção relativa da hipossuficiência, que cede ante outros elementos que sirvam para indicar a capacidade financeira. No caso, há elementos suficientes para afastar a presunção, em especial a contratação de advogado particular, dispensando a atuação de advogado nomeado pelo convênio com a Defensoria Pública. 6.2.Nesse passo, antes de indeferir o pedido, contudo, convém facultar à interessada o direito de provar a impossibilidade de arcar, sem o seu próprio prejuízo ou de sua família, com as custas e despesas do processo. 7.Assim, para apreciação do pedido de gratuidade processual, a interessada, em 10 (dez) dias, deverá comprovar a sua renda mensal, bem como, seu estado de hipossuficiência financeira para arcar com as custas processuais, sem prejuízo do sustento próprio e da sua família, providenciando a juntada dos seguintes documentos: a) cópia da CTPS e dos últimos três demonstrativos de salário ou benefício previdenciário, bem como, de seu cônjuge ou companheiro(a); b) cópias das duas últimas declarações do imposto de renda; c) certidão negativa do Cartório de Registro de Imóveis; d) certidão negativa da CIRETRAN local; e) extratos de contas corrente/poupança/aplicações. Nesse sentido a jurisprudência, in verbis: I. O entendimento desta Corte que pelo sistema legal vigente, faz jus a parte aos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria petição, de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família (Lei nº 1.060/50, art. 4º), ressalvado ao juiz, no entanto, indeferir a pretensão se tiver fundadas e motivadas razões para isso (art. 5°) (AgRgAg n° 216.921/RJ, Quarta Turma, Relator o Senhor Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJ de 15/5/2000). II Havendo dúvida da veracidade das alegações do beneficiário, nada impede que o magistrado ordene a comprovação do estado de miserabilidade. a fim de avaliar as condições para o deferimento ou não da assistência judiciária. (AgRg nos Edcl no AG nº 664.435, Primeira Turma, Relator o Senhor Ministro Teori Albino Zavascki, DJ de 01/07/2005). (STJ-4ª Turma, AgRg no Ag 714359/SP, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, v.u., j. 06/06/2006, DJ 07.08.2006 p. 231, conforme site do Eg. STJ). 7.1.Advirto que, nos termos do inciso II, do artigo 80 do Código de Processo Civil, aquele que altera a verdade dos fatos incorre em litigância de má-fé e está sujeito às penalidades legais. A gratuidade não é um benefício irrestrito; a sua concessão sem critérios incentiva a demanda a custo zero, entupindo o judiciário com ações temerárias e tornando o sistema lento para aqueles que realmente precisam. 8.Por fim, decorrido o prazo acima, com ou sem manifestação da requerida, intimem-se as partes para, no prazo comum de 15 dias, especificarem eventuais provas que pretendam produzir. Intime-se. - ADV: MARCIO JOSE BATISTA (OAB 257702/SP), DANIEL PIEROBON (OAB 202408/SP)

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Banco Do Brasil S/A x Sebastião De Souza Araujo

ID: 309064799

Tribunal: TJSP Órgão: Processamento 6º Grupo - 11ª Câmara Direito Privado - Páteo do Colégio, 73 - 3º andar Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº Processo: 2187170-13.2025.8.26.0000

Data de Disponibilização: 27/06/2025

Polo Ativo:

BANCO DO BRASIL S/A

Polo Passivo:

SEBASTIãO DE SOUZA ARAUJO

Despacho

Advogados:

OSVALDO JOSE LAZARO

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SERVIO TULIO DE BARCELOS

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JOSÉ ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA

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DESPACHO Nº 2187170-13.2025.8.26.0000 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Agravo de Inst… DESPACHO Nº 2187170-13.2025.8.26.0000 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Agravo de Instrumento - Taboão da Serra - Agravante: Banco do Brasil S/A - Agravado: Sebastião de Souza Araujo - Vistos. Trata-se de agravo de instrumento interposto por BANCO DO BRASIL S/A, contra a r. decisão de fls. 55/56, em ação movida por SEBASTIÃO DE SOUZA ARAUJO, distribuída sob o nº 1002417-51.2025.8.26.0609, que deferiu tutela provisória para: (i) determinar que o banco, ora agravante, se abstenha de cobrar parcelas e encargos financeiros referentes ao valor de R$ 4.894,32; e (ii) suspenda a inscrição do nome do autor nos órgãos de proteção ao crédito, sob pena de multa diária de R$ 100,00, limitada a R$ 10.000,00. Inconformado, o agravante interpôs recurso (fls. 01/10) alegando, em síntese, que não houve o preenchimento dos requisitos legais para concessão da tutela de urgência. Disse que o agravado não comprovou os fatos alegados e que as operações seguiram o previsto em contrato, razão pela qual não haveria irregularidade na cobrança dos valores. Alegou que a inscrição em cadastro de devedores decorreu do exercício regular de direito, nos termos do art. 188, I, do Código Civil, e que não houve qualquer prova de ilicitude ou abuso, já que utilizou os cadastros de inadimplentes em decorrência da inadimplência do devedor, ora agravado. Informou que a multa astreinte fixada é desproporcional e incompatível com a obrigação principal, que ainda é ilíquida e será apurada ao final do processo, podendo ensejar enriquecimento ilícito e afronta aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade. Requereu a imediata concessão de efeito suspensivo para suspender a r. decisão e, com isso, possibilitar a cobrança do respectivo valor, bem como para manter a inscrição em cadastro de devedores e suspender a multa. Ao final, pelo provimento do recurso, revogando-se a r. decisão. É o relatório. O recurso é tempestivo e foi feito o devido preparo recursal (fls. 52 e 53). Trata-se de hipótese recursal prevista no art. 1.015, I, do CPC, em que dispõe sobre a possibilidade de interposição de agravo de instrumento contra decisão interlocutória que verse sobre tutelas provisórias. Conforme fora decidido pelo E. Juízo a quo (fls. 55/56 do processo de origem): Os documentos que instruem a inicial conferem a plausibilidade da narrativa exposta pela parte autora. As transações financeiras contêm indícios característicos de fraude, vez que realizadas uma série de transferências via pix para contas de terceiros diversos e compras que não reconhece. Logo, havendo suspeita de fraude e indícios de falha na prestação do serviço, verifica-se a probabilidade do direito e o risco grande prejuízo a ser suportado pela parte autora. Outrossim, caso a demanda seja improcedente, nada impede que o credor obtenha a satisfação de seu crédito, com incidência de juros, e proceda com a inscrição devida relativa ao débito. Contudo, nessa fase de cognição sumária, vislumbro que seja prudente a concessão de tutela. Por fim, não há que se falar em caráter irreversível da medida postulada, uma vez que, em caso de improcedência da ação, a dívida será restabelecida com todos os seus acréscimos. Diante do exposto, DEFIRO a tutela provisória para DETERMINAR que a instituição bancária ré: (i) abstenha-se de cobrar da parte autora as parcelas e encargos financeiros referentes ao valor negativado, no montante de R$ 4.894,32. (ii) suspenda a inscrição do nome da parte autora nos órgãos de proteção ao crédito, com relação ao mesmo débito, sob pena de multa diária de R$ 100,00, limitada a R$10.000,00 Assim, não se pode afastar, de imediato, a prevalência dos fundamentos adotados para concessão de tutela de urgência, consistente no reconhecimento de que as transações bancárias destoam do perfil do autor, ora agravado. Não há, por ora, motivo ensejador para a revogação da tutela concedida anteriormente, devendo-se aguardar a apresentação de contraminuta para posterior verificação. Ademais, a astreinte (CPC, art. 537) constitui medida coercitiva e acessória com o objetivo de cumprimento da obrigação imposta, não devendo guardar qualquer relação com o valor principal, desde que observado a proporcionalidade e razoabilidade. Portanto, a sua fixação não está relacionada a atribuição de responsabilidade, mas sim com o objetivo de que sejam cumpridas as determinações impostas. Por ora, não foi demonstrado desproporcionalidade ou desarrazoabilidade no percentual fixado. Sendo assim, recebo o agravo de instrumento apenas em seu efeito devolutivo, já que não é o caso de concessão do efeito suspensivo, total ou parcialmente. Intime-se o agravado para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultado juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso (CPC, art. 1.019, II). Int. - Magistrado(a) José Marcelo Tossi Silva - Advs: José Arnaldo Janssen Nogueira (OAB: 353135/SP) - Servio Tulio de Barcelos (OAB: 295139/SP) - Osvaldo Jose Lazaro (OAB: 267242/SP) - 3º andar

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Laisa Cristina Da Silva Maciel x Nolandis Empreendimentos E Participaçoes Ltda (Iberoestar) e outros

ID: 300896698

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Palmital - Juizado Especial Cível Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 0000068-92.2025.8.26.0415

Data de Disponibilização: 17/06/2025

Polo Ativo:

LAISA CRISTINA DA SILVA MACIEL

Polo Passivo:

NOLANDIS EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAçOES LTDA (IBEROESTAR) VIAGENS E TURISMOS LTDA (123 MILHAS)

Intimação

Advogados:

RODRIGO SOARES DO NASCIMENTO

OAB/MG XXXXXX Desbloquear

MARCOS FLÁVIO LAGO LOPES

OAB/BA XXXXXX Desbloquear

LUCIANO LEOPOLDINO

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

IURI VASCONCELOS BARROS DE BRITO

OAB/BA XXXXXX Desbloquear

GABRIEL SEIJO LEAL DE FIGUEIREDO

OAB/BA XXXXXX Desbloquear

FELIPE D OLIVEIRA CASTANHAS

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

DANIEL PINHEIRO LONGA

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 0000068-92.2025.8.26.0415 (processo principal 1002417-22.2023.8.26.0415) - Cumprimento de sentença - Responsabilidade do Fornecedor - Laisa Cristina da Silva Maciel - Viagens e Turismos Ltd… Processo 0000068-92.2025.8.26.0415 (processo principal 1002417-22.2023.8.26.0415) - Cumprimento de sentença - Responsabilidade do Fornecedor - Laisa Cristina da Silva Maciel - Viagens e Turismos Ltda (123 Milhas) - - Nolandis Empreendimentos e Participaçoes Ltda (iberoestar) - Trata-se de incidente de cumprimento de sentença visando o recebimento de valores a que ficaram obrigadas as requeridas, ora executadas, no processo principal. Após decidida a impugnação apresentada pela co-devedora Viagens e Turismo Ltda (123 Milhas), e levantada importância incontroversa, comparece a parte credora com os novos cálculos que entende devidos, contra os quais se insurgiu a devedora Nolandis Empreendimentos e Participações Ltda, ao argumento de não serem devidos honorários advocatícios na espécie. Com razão a devedora Nolandis Empreendimentos e Participações Ltda. Conforme estabelece o Enunciado Fonaje n.º 97, "A multa prevista no art. 523, § 1º, do CPC/2015 aplica-se aos Juizados Especiais Cíveis, ainda que o valor desta, somado ao da execução, ultrapasse o limite de alçada; a segunda parte do referido dispositivo não é aplicável, sendo, portanto, indevidos honorários advocatícios de dez por cento". Nesses termos, observando que no sistema dos Juizados Especiais não admite verba de sucumbência em primeiro grau, por aplicação do art. 55 da Lei 9.099/95, sendo os honorários advocatícios devidos em segundo grau somente para hipótese de recorrente que seja vencido, inviável aplicação subsidiária do CPC, justamente porque a matéria é disciplinada por norma específica supracitada. Assim, não havendo previsão de honorários de sucumbência no cumprimento de sentença, a hipótese que pretende a parte credora importaria em violação ao ordenamento jurídico, uma vez que o caráter subsidiário do CPC somente possui aplicação para casos omissos e naquilo que não contrarie à norma supracitada. À propósito: "Agravo de Instrumento. Insurgência contra decisão que determinou exclusão da planilha de cálculo incidência de honorários advocatícios de sucumbência. Pretensão na reforma. Hipótese descabida. Juizado Especial que possui norma própria de regência, segundo a qual somente pode ser fixada sucumbência ao recorrente vencido. Ademais, Enunciado Fonaje n.º 97 que descreve de forma expressa inaplicabilidade de honorários advocatícios para tal hipótese. Decisão mantida. Recuso não provido." (TJSP; Agravo de Instrumento 0101613-69.2025.8.26.9061; Relator (a):Celso Maziteli Neto - Colégio Recursal; Órgão Julgador: 1ª Turma Recursal Cível; Foro de São José do Rio Preto -1ª Vara do Juizado Especial Cível; Data do Julgamento: 05/05/2025; Data de Registro: 05/05/2025). "Agravo de Instrumento. Insurgência contra decisão que acolheu em parte impugnação ao cumprimento de sentença apenas para afastar incidência de honorários de advogado. Pretensão do agravante em aplicação subsidiária do CPC. Hipótese descabida. Juizado Especial regido por Lei especial e a aplicação de norma subsidiária somente é possível naquilo que não a contrarie. Ademais, Enunciado FONAJE n.º 97 estabelece serem indevidos honorários advocatícios em cumprimento de sentença para hipótese de não pagamento do débito. Decisão mantida. Recurso não provido." (TJSP; Agravo de Instrumento 0102344-65.2025.8.26.9061; Relator (a):Celso Maziteli Neto - Colégio Recursal; Órgão Julgador: 1ª Turma Recursal Cível; Foro Regional VII - Itaquera -Vara do Juizado Especial Cível; Data do Julgamento: 30/04/2025; Data de Registro: 30/04/2025). Quanto aos valores apresentados pelas partes, observada a planilha de fls. 165, anoto que a devedora efetuou o depósito do montante devidamente atualizado, em R$19.407,27. Assim, respeitada a proporcionalidade e de acordo com o cálculo elaborado pelo Juízo, utilizando-se a planilha de cálculos do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, tem-se que o valor obtido importa em R$17.705,54, já excluídos os honorários advocatícios, conforme print de tela abaixo colacionado: Com essas considerações e, amparado no cálculo acima elaborado pelo Juízo, acolho a impugnação apresentada pela devedora Nolandis Empreendimentos e Participações Ltda, para o fim de excluir os honorários advocatícios do cálculo apresentado às fls. 165. Em consequência, homologo o valor em R$17.705,54. Autorizo o levantamento dos respectivos valores em favor da credora e da devedora Nolandis Empreendimentos e Participações Ltda. Para tanto, nos termos do Comunicado Conjunto nº 749/2019, já tendo sido apresentado devidamente preenchido o Formulário de MLE (fls. 196), expeça-se mandado de levantamento, em favor da parte credora, da importância de R$17.705,54, se em termos, com os acréscimos que houverem. Desde já, após apresentado o respectivo formulário de MLE pela devedora Nolandis Empreendimentos e Participações Ltda (Comunicado Conjunto nº 749/2019), expeça-se igualmente mandado de levantamento em seu favor, da importância remanescente, referente aos honorários advocatícios por ela adiantados para segurança do Juízo, de R$1.701,73, se em termos, com os acréscimos que houverem. Sem condenação ao pagamento de custas, despesas processuais e honorários advocatícios, consoante o disposto nos artigos 54 e 55, da Lei nº 9.099/95.. Oportunamente, nada mais sendo requerido, tornem conclusos para extinção, pela satisfação da obrigação. - ADV: GABRIEL SEIJO LEAL DE FIGUEIREDO (OAB 15533/BA), IURI VASCONCELOS BARROS DE BRITO (OAB 14593/BA), LUCIANO LEOPOLDINO (OAB 490737/SP), RODRIGO SOARES DO NASCIMENTO (OAB 129459/MG), DANIEL PINHEIRO LONGA (OAB 382462/SP), FELIPE D OLIVEIRA CASTANHAS (OAB 251422/SP), MARCOS FLÁVIO LAGO LOPES (OAB 42502/BA)

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Processo nº 1002417-83.2025.8.26.0663

ID: 292520499

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Votorantim - Juizado Especial Cível e Criminal Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 1002417-83.2025.8.26.0663

Data de Disponibilização: 09/06/2025

Polo Ativo:

MARCOS PEREIRA NUNES ME

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

LAYS DE LOURDES RODRIGUES MENDES DA SILVEIRA

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Processo 1002417-83.2025.8.26.0663 - Procedimento do Juizado Especial Cível - Depósito - Marcos Pereira Nunes Me - Certifico e dou fé que pratiquei o seguinte ato ordinatório, nos termos do art. 203,… Processo 1002417-83.2025.8.26.0663 - Procedimento do Juizado Especial Cível - Depósito - Marcos Pereira Nunes Me - Certifico e dou fé que pratiquei o seguinte ato ordinatório, nos termos do art. 203, § 4º, do CPC: Designada a audiência de Conciliação na modalidade VIRTUAL para o dia 27 de agosto de 2025, às 15 horas e 30 minutos, devendo o procurador providenciar o comparecimento virtual de seu constituinte em audiência, sob as penas da lei. O Provimento CG 284/2020 e a Resolução 314/2020 permitem que a audiência seja realizada de maneira virtual, mediante o critério do juízo. As audiências virtuais estão previstas desde 2009 (Lei nº 11.900/2009 - audiências criminais) e pelo menos desde 2015 para as audiências cíveis (Código de Processo Civil de 2015, artigos 385, § 3º, e 453, § 1º ). Para os juizados cíveis, não há qualquer discussão a partir da edição da Lei nº 13.944/2020 a respeito da necessidade de comparecimento virtual das partes a todas as audiências designadas. As partes e seus procuradores deverão informar seus endereços atualizados de e-mail pessoal e telefone até no dia anterior da audiência, supra designada. A informação do e-mail e telefone poderá ser realizada por petição nos autos; através do e-mail institucional do cartório (votorantimjec@tjsp.jus.br), constando, necessariamente, o nome completo da parte e o número do processo; por termo nos autos, mediante comparecimento pessoal em cartório, ou, ainda, através do telefone do cartório (15-3415-4615) Anoto que, aos e-mails que forem informados, será enviado o link de acesso denominado: "Clique para ingressar na Reunião", necessário para participação da audiência virtual. Caso a parte autora e/ou seu advogado não informe(m) seu e-mail atualizado até no dia anterior da audiência ou não justifiquem e comprovem a impossibilidade de fazê-lo, ou, ainda, não ocorra o ingresso no momento da audiência, o processo será imediatamente extinto na forma do art. 51, I, da Lei n.º 9.099/95, aplicado por analogia, pois estará inviabilizada sua participação na audiência, que é obrigatória no sistema dos Juizados. Caso a parte ré e/ou seu advogado não informe(m) seu e-mail atualizado até o dia anterior da audiência ou não justifiquem e comprovem a impossibilidade de fazê-lo, ou, ainda, não ocorra o ingresso no momento da audiência, será imediatamente aplicada a pena de confissão, diante do disposto no art. 20 da Lei n.º 9.099/95, pois não haverá como participar da audiência, que também é obrigatória no sistema dos Juizados. Vale observar: I) será necessário acesso à internet; II) aqueles que forem realizar o procedimento via celular/smartphone, deverão clicar no aludido link, com antecedência mínima de 15 (quinze) minutos, para proceder ao download do aplicativo "Microsoft Teams", e ingressar na audiência como "convidado", sendo desnecessário qualquer cadastro; III) se o acesso for via computador ou laptop, basta clicar sobre o link e, na janela que se abrir, optar pela modalidade web, não sendo necessário baixar o aplicativo do "Microsoft Teams"; IV) as partes e testemunhas deverão aguardar no lobby até que sejam admitidas à reunião virtual; V) Como primeiro ato da audiência, os participantes deverão exibir documento de identificação pessoal original com foto; VI) No site do Tribunal de Justiça de São Paulo há um manual de participação em audiências virtuais, que pode ser baixado gratuitamente em: https://nam02.safelinks.protection.outlook.com/?url=http%3A%2F%2Fwww.tjsp.jus.br%2FDownload%2FCapacitacaoSistemas%2FParticiparAudienciaVirtual.Pdfamp;data=02%7C01%7Cleugenio%40tjsp.jus.br%7C70044fe950d646a20fbe08d829ea2bd7%7C3590422d8e5940369245d6edd8cc0f7a%7C0%7C1%7C637305433227102535amp;sdata=hkYFUxiDXloflK%2BEswhsIsewJXOtLJh%2BdDlyZBqL%2FtQ%3Damp;reserved=0 Caso a citação seja realizada por mandado, deverá a parte requerida ser intimada a informar à(o) Oficial de Justiça o número do telefone e o e-mail atualizados para possibilitar o envio do link de acesso à teleaudiência. Caso a parte não tenha meios para participar da audiência de forma remota, deverá ser intimada a comparecer presencialmente no Fórum de Votorantim, sito à Avenida Luiz do Patrocínio Fernandes, 762, no mesmo dia e horário acima, informando desde logo acerca da impossibilidade ou até no dia anterior da audiência. Certifico ainda que, conforme praxe deste juízo, caso não haja composição entre as partes, poderá ser, desde logo, designada audiência de instrução e julgamento, ou aberto prazo para contestação de 15 dias. Anote-se ainda que a contestação, bem como eventuais documentos inclusive os referentes à representação de pessoa jurídica , deverão ser apresentados, por peticionamento eletrônico, ou seja, não serão recebidos documentos para juntada aos autos pela serventia na audiência supra designada. Outrossim, as partes deverão ingressar à audiência virtual munidas de documentos que permitam a sua correta identificação pena de extinção ou revelia, em caso de omissão por parte autora e ré, respectivamente. Fica facultado às partes o prévio peticionamento eletrônico dos documentos referidos. - ADV: LAYS DE LOURDES RODRIGUES MENDES DA SILVEIRA (OAB 136447/MG)

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Processo nº 1002417-16.2025.8.26.0168

ID: 276610832

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Dracena - 2ª Vara Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1002417-16.2025.8.26.0168

Data de Disponibilização: 22/05/2025

Polo Ativo:

LUIS CAGLIARI NETO

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

RENAN ARIEL DA SILVA

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ADV: Renan Ariel da Silva (OAB 375381/SP) Processo 1002417-16.2025.8.26.0168 - Procedimento Comum Cível - Reqte: Luis Cagliari Neto - (tópico final): Em face do exposto, para melhor aferição da regul… ADV: Renan Ariel da Silva (OAB 375381/SP) Processo 1002417-16.2025.8.26.0168 - Procedimento Comum Cível - Reqte: Luis Cagliari Neto - (tópico final): Em face do exposto, para melhor aferição da regularidade processual e do interesse de agir, considerando a necessidade de equacionar o direito do cidadão ao acesso à justiça e os princípios da boa-fé e cooperação (art. 5º e 6º, CPC), promova a parte autora a EMENDA À INICIAL, para: a) providenciar, salvo se já apresentados (com a indicação expressa), a juntada de: a.1) comprovante atualizado de endereço de serviços como água, luz, bancários, em que se comprove consumo efetivo; a.2) procuração específica para o ajuizamento do feito, com reconhecimento de firma em cartório extrajudicial ou reconhecimento de assinatura por meio do portal gov.br; a.3) informação sobre seu e-mail e telefone; a.4) certidão de distribuidores cíveis do TJ/SP em nome do(a) requerente; b) providenciar, salvo em caso de juntada de procuração com reconhecimento de firma por autenticidade, o comparecimento pessoal da parte autora em Cartório judicial, munida de documento próprio e original com foto, para ratificação da procuração dos termos do ajuizamento; c) demonstrar a efetiva comprovação da necessidade de gratuidade processual, bem como ao preenchimento dos requisitos previstos em lei (artigo 2º, parágrafo único da Lei nº 1.060/50 e artigo 5º da Lei 11.608/03). De se consignar que a presunção constante do artigo 99, §3º do CPC e do art. 4º, § 1º, da Lei 1.060/50 é meramente relativa, competindo ao magistrado indeferir o benefício, de forma fundamentada, caso existam elementos para tanto. Ademais, por se tratar juridicamente de taxa judiciária (de natureza tributária), a matéria não é de livre disponibilidade das partes ou do juízo. Em decorrência justamente da natureza tributária, o magistrado não é mero expectador no deferimento ou não do benefício. Com efeito, para apreciação do pedido, deverá a parte autora comprovar, de modo inequívoco, ser apta à assistência judiciária, na medida em que, até aqui, não há o suficiente para tanto. Traga, pois, sob pena de indeferimento do benefício, os seguintes documentos: b.1) cópia das últimas folhas da carteira do trabalho, onde conste o último vínculo trabalhista, além de comprovante de renda mensal (holerite), do(a) requerente e de eventual cônjuge, no caso de trabalho formal ou comprovante de recebimento de benefício previdenciário; ou cópia do último comprovante de proventos mensais, se aposentado (esclarecendo ainda, na hipótese, se tem outra fonte de rendimentos além dos proventos de aposentadoria); b.2) cópia dos extratos bancários de contas bancárias de titularidade do requerente, e de eventual cônjuge, dos últimos 06 (seis) meses; b.3) cópia dos extratos de cartão de crédito, dos últimos (seis) meses, do requerente, e de eventual cônjuge; b.4) cópia da última declaração do imposto de renda apresentada à Secretaria da Receita Federal, a qual deverá ser apresentada em sua integralidade e não apenas o recibo de entrega ou extrato de processamento; os extratos de conta bancária e de cartões de crédito deverão ser apresentados com relação a todas as contas e cartões que possua(m) a parte solicitante e seu eventual cônjuge, firmando-se, ainda, declaração, sob as penas da lei, de que não possui(em) outras contas bancárias ou cartões de crédito além daqueles indicados nos autos. Considerando o dever de lealdade processual, não se descarta a possibilidade deste juízo determinar o acesso ao sistema Sisbajud para requisição de informações de existência de contas e saldo em nome da parte, visando ao confronto das informações com os documentos a serem juntados, ficando a parte ADVERTIDA de que poderá ser aplicada multa por litigância de má-fé em caso de alteração da verdade. Decorrido o prazo supra, sem o cumprimento da determinação, estará, desde já, indeferido o pedido de gratuidade processual. Com a juntada dos citados documentos, voltem conclusos para análise do pedido de gratuidade processual. Subsidiariamente, deverá a parte requerente, no mesmo prazo, recolher taxa judiciária e despesas de citação, sob pena de cancelamento da distribuição (art. 290, CPC/2015). 2) Deve o(a) advogado(a), ao proceder a emenda à petição inicial, por meio do link de Petição Intermediária de 1º Grau, cadastra-la na categoria Petições Diversas, tipo de petição: 8431 - Emenda à Inicial, ou indicar a reiteração de pedido urgente utilizando o tipo de petição pedido de liminar/tutela antecipada, se o caso, a fim de conferir maior agilidade na identificação no fluxo de trabalho, onde se processam os autos digitais, sob pena de a apreciação da petição inicial aguardar a ordem de protocolo dos demais autos conclusos, acarretando prejuízos e morosidade no andamento dos autos digitais. Efetuada a regularização, conclusos. 3) Eventual descumprimento de qualquer item da presente decisão terá como consequência o indeferimento da petição inicial - art. 321, parágrafo único, do CPC/15. 4) Fixo prazo de quinze dias para o cumprimento das determinações acima. Intime(m)-se.

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Processo nº 1002417-77.2024.8.26.0450

ID: 310923002

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Piracaia - Juizado Especial Cível e Criminal Classe: EXECUçãO DE TíTULO EXTRAJUDICIAL Nº Processo: 1002417-77.2024.8.26.0450

Data de Disponibilização: 30/06/2025

Polo Ativo:

ANA LUCIA MONGIAT BEZERRA 08299187877

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

ANA PAULA DUARTE

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Processo 1002417-77.2024.8.26.0450 - Execução de Título Extrajudicial - Nota Promissória - Ana Lucia Mongiat Bezerra 08299187877 - Vistos. DEFIRO a pesquisa de bens, via INFOJUD. Ao assessor. DEFIRO … Processo 1002417-77.2024.8.26.0450 - Execução de Título Extrajudicial - Nota Promissória - Ana Lucia Mongiat Bezerra 08299187877 - Vistos. DEFIRO a pesquisa de bens, via INFOJUD. Ao assessor. DEFIRO ainda a penhora de bens. Expeça-se mandado de penhora e avaliação de bens suficientes para a satisfação do débito e a intimação do(a) executado(a) da constrição, assim como intimação de seu cônjuge, se o caso e, ADVERTINDO-O de que poderá oferecer Embargos à Execução no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do artigo 52, IX da Lei 9.099/95. Não sendo encontrados bens passíveis de penhora, deverá o(a) Sr(ª). Oficial(a) de Justiça relacionar minuciosamente aqueles que guarnecem a residência do(a) executado(a). . Quanto ao bloqueio da CNH, a medida atípica solicitada é cabível, no entendimento deste Juízo, no rito ordinário, visto que há diversos precedentes das Colendas Câmaras de Direito Privado deste Egrégio Tribunal de Justiça que a amparam. No entanto, não é o caso deste rito, como se observa: (A) Execução de sentença - título judicial - Suspensão de CNH, passaportes e cartões de crédito - inadmissibiliade, pois se tratam de constrições excessivas, as quais gerariam excesso de execução - o artigo 139 do Novo Código de Processo Civil apenas dispõe sobre o poder/dever do juiz de dar efetividade às decisões judiciais ao indicar a possibilidade de adoção de medidas atípicas para tanto, as quais, entretanto, devem se mostrar eficazes para assegurar o adimplemento do débito, o que não se vislumbra no presente caso. Afronta aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. não podem extrapolar a razoabilidade e a proporcionalidade no caso concreto. (TJSP; Agravo de Instrumento 0101499-32.2019.8.26.9000; Relator (a): Fernanda Melo de Campos Gurgel Panseri Ferreira; Órgão Julgador: Segunda Turma Cível; Foro Central Juizados Especiais Cíveis - 1ª Vara do Juizado Especial Cível - Vergueiro; Data do Julgamento: 26/11/2019; Data de Registro: 26/11/2019); (B) Agravo de Instrumento. Fase de cumprimento de sentença. Decisão do juízo "a quo" que indeferiu o pedido do credor, no sentido de determinar a suspensão da CNH do executado. Irresignação. Manutenção. O artigo 139, inciso IV, do NCPC deve ser interpretado em conjunto com os artigos 8º e 805, do NCPC. Destarte, de rigor a conclusão de que a finalidade do processo de execução é a excussão de bens do devedor para pagamento ao credor, e não a punição pessoal do inadimplente. Como se não bastasse, a medida requerida afigura-se inócua em relação ao resultado da execução. Com efeito, além de abusiva, não interfere diretamente no resultado da demanda. De fato, a apreensão ou bloqueio da CNH não altera a circunstância de inexistência de bens em nome do executado. Negado provimento ao recurso. (TJSP; Agravo de Instrumento 0100220-08.2019.8.26.9001; Relator (a): Luciana Castello Chafick Miguel; Órgão Julgador: 6ª Turma Cível - Santos; Foro de Guarujá - Vara do Juizado Especial Cível e Criminal; Data do Julgamento: 07/11/2019; Data de Registro: 09/11/2019); (C) Agravo de instrumento Cumprimento de sentença - Decisão que determinou a suspensão da CNH do executado Inadmissibilidade Determinação que não guarda qualquer relação com a responsabilidade patrimonial do devedor e que atenta contra o princípio da menor onerosidade da execução, previsto no art. 805 do CPC Decisão, ademais, que carece de fundamentação Recurso provido. (TJSP; Agravo de Instrumento 0100284-15.2019.8.26.9002; Relator (a): Jorge Tosta; Órgão Julgador: 3ª Turma Recursal Cível e Criminal; Foro Regional IX - Vila Prudente - 1ª Vara do Juizado Especial Cível; Data do Julgamento: 03/10/2019; Data de Registro: 10/10/2019). No mesmo sentido: TJSP; Agravo de Instrumento 0100084-69.2020.8.26.9035; Relator (a): Michel Feres; Órgão Julgador: 3ª Turma Cível; Foro de Presidente Bernardes - Juizado Especial Cível e Criminal; Data do Julgamento: 16/11/2020; Data de Registro: 16/11/2020; TJSP; Agravo de Instrumento 0100057-11.2020.8.26.9060; Relator (a): Lucas Campos de Souza; Órgão Julgador: 2ª Turma Cível e Criminal; Foro de Guaratinguetá - Vara do Juizado Especial Cível e Criminal; Data do Julgamento: 29/10/2020; Data de Registro: 29/10/2020; TJSP; Agravo de Instrumento 0100134-72.2019.8.26.9054; Relator (a): Fábio Bernardes de Oliveira Filho; Órgão Julgador: Turma Recursal Cível e Criminal; Foro de Ubatuba - Vara do Juizado Especial Cível e Criminal; Data do Julgamento: 28/08/2020; Data de Registro: 31/08/2020. Igualmente quanto à impossibilidade de suspensão dos cartões de crédito: TJSP; Agravo de Instrumento 0100050-10.2019.8.26.9042; Relator (a): Octavio Santos Antunes; Órgão Julgador: Turma Cível e Criminal; Foro de Lins - Vara do Juizado Especial Cível; Data do Julgamento: 20/08/2020; Data de Registro: 25/08/2020; TJSP; Agravo de Instrumento 0102023-29.2019.8.26.9000; Relator (a): Tom Alexandre Brandão; Órgão Julgador: Quinta Turma Cível; Foro Central Juizados Especiais Cíveis - 1ª Vara do Juizado Especial Cível - Vergueiro; Data do Julgamento: 07/05/2020; Data de Registro: 07/05/2020; TJSP; Agravo de Instrumento 0100201-78.2019.8.26.9008; Relator (a): Renata Heloisa da Silva Salles; Órgão Julgador: Segunda Turma Civel e Criminal; Foro de Vinhedo - Vara do Juizado Especial Cível e Criminal; Data do Julgamento: 07/04/2020; Data de Registro: 07/04/2020. Ademais, não se admite suspensão de execução/cumprimento de sentença no rito sumaríssimo (art. 53, § 4º, Lei nº 9.099/95) e a concessão das medidas pretendidas, em última análise, violaria tal disposição legal, permitindo a suspensão do processo por tempo indeterminado em razão do deferimento de medida executória atípica sem prazo. Dessa forma, INDEFIRO o pedido. INTIMEM-SE. - ADV: ANA PAULA DUARTE (OAB 515008/SP)

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E. De P. C. x B. F. C. e outros

ID: 313135426

Tribunal: TJSP Órgão: Processamento 3º Grupo - 5ª Câmara Direito Privado - Pátio do Colégio, 73 - 4º andar Classe: APELAçãO CíVEL Nº Processo: 1002417-83.2024.8.26.0642

Data de Disponibilização: 02/07/2025

Polo Ativo:

E. DE P. C.

Polo Passivo:

B. F. C. V. F. C.

Despacho

Advogados:

OMAR DE ALMEIDA REZENDE

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OMAR DE ALMEIDA REZENDE

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TARCILA COUTINHO DE SOUSA OLIVEIRA

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DESPACHO Nº 1002417-83.2024.8.26.0642 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Apelação Cível… DESPACHO Nº 1002417-83.2024.8.26.0642 - Processo Digital. Petições para juntada devem ser apresentadas exclusivamente por meio eletrônico, nos termos do artigo 7º da Res. 551/2011 - Apelação Cível - Ubatuba - Apelante: E. de P. C. - Apelada: V. F. C. (Representando Menor(es)) - Apelado: B. F. C. (Menor(es) representado(s)) - Vistos, etc. Nego seguimento ao recurso. Registro que a presente decisão monocrática tem respaldo no art. 168, § 3º, c.c. o art. 252 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça de São Paulo. É caso de ratificar os fundamentos da r. sentença apelada, proferida nos seguintes termos: Valdirene Fernandes Carneiro e Bruna Fernandes Carneiro, representada por sua genitora, ajuizaram ação de divórcio, partilha, alimentos e guarda em face de Edivaldo de Paula Carneiro. Aduz que as partes mantiveram relacionamento por 26 anos e casaram-se, sob o regime de comunhão parcial de bens, em 06/03/1998, tendo três filhos nascidos da união: Cassiane Fernandes Carneiro, Juliana Fernandes Carneiro e Bruna Fernandes Carneiro, sendo esta última a única menor, nascida em 05/07/2011. Informa que houve a separação de fato e que mantem a guarda da menor. Aduz que foi adquirido um imóvel e um veículo na constância da união, a ser partilhado. Objetiva a fixação da obrigação alimentar aos menores na ordem de 40% do salário mínimo nacional caso desempregado e 35% dos rendimentos líquidos em hipótese de emprego. Requer a fixação da guarda unilateral em seu favor e a regulamentação de visitas na modalidade livre pelo genitor. (...) Defiro os benefício da assistência judiciária gratuita ao réu. Anote-se. A pretensão inicial é parcialmente procedente. Do divórcio Resultou incontroversa a ruptura da convivência conjugal, sem resistência do pedido de divórcio, devendo ser acolhido, tendo em vista a atual redação do artigo 226, § 6º, da Constituição da República Federativa do Brasil, que dispensa tempo de prévia separação judicial ou de fato. Do nome A requerente voltará a usar o nome de solteira, qual seja: Valdirene Fernandes Barbosa. Da partilha. Quanto aos bens listados na exordial, está comprovada a propriedade e a aquisição na constância da união apenas do veículo Renault/Logan, placa ECT8E63 (fl. 21). Conforme previsto no art. 1.663 do Código Civil, as dívidas contraídas no exercício da união também são partilhadas, de modo que o financiamento do automóvel também o seria. No entanto, em que pese a alegação do requerido de que desde junho de 2023 paga o financiamento do automóvel sozinho, todos os comprovantes de pagamento juntados por ele (fls. 55/65) estão apenas em nome da requerente. Sendo este ônus da prova que incumbia ao requerido, de rigor a partilha do automóvel em cinquenta por cento para cada ex-convivente, considerando o valor da tabela Fipe à data da separação de fato. A avaliação do bem não deve ser feita neste processo, pois não haverá compensação entre bens para equivalência de cotas. A extinção de condomínio é matéria de índole cível, com procedimento específico, devendo ser dirimida em ação própria. No tocante ao imóvel, porém, não há que se falar em partilha. Conforme consta, o imóvel foi edificado em terreno de terceiro (fls. 21/22) e, de acordo com o art. 1.255 do CC, "aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde, em proveito do proprietário, as sementes, plantas e construções; se procedeu de boa-fé, terá direito à indenização". Diante desse quadro, ainda que houvesse provas da contribuição das partes nas edificações questionadas, não se poderia partilha-las, porque tal providência atingiria direito de terceiro, no caso, de parente do requerido, de sorte que há necessidade do ajuizamento de demanda própria para eventual recebimento de indenização atinente às benfeitorias e acessões. Neste diapasão: (...) Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos, e extinguindo o processo com resolução de mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do CPC, para: (a) Decretar o divórcio das partes. Esta sentença servirá como mandado de averbação ao Cartório de Registro Civil da Comarca de Ubatuba - SP, para que procedam às margens da matrícula nº 126391 01 55 1998 2 00037 261 0004612 14, ressaltando que a requerente voltará a usar o nome de solteira, qual seja, Valdirene Fernandes Barbosa. (b) Partilhar os bens contraídos pelo casal durante a vigência do casamento, conforme fundamentação retro. (...) Ante a sucumbência mínima da parte autora, condeno o réu em custas e honorários, que arbitro em 10% sobre o valor do valor atualizado da causa, suspensa a exigibilidade em virtude da gratuidade deferida (art. 98, §3º, CPC) (v. fls. 87/92). E mais, o recorrente não se desincumbiu do ônus de comprovar, estreme de dúvidas, que arcou sozinho com o pagamento das parcelas do financiamento de veículo depois da separação do casal, motivo pelo qual se mostra correta a determinação de partilha igualitária do bem. Em suma, a r. sentença apelada não comporta reparos. Cabe a majoração dos honorários advocatícios de 10% (dez por cento) para 11% (onze por cento) sobre o valor da causa, considerando o trabalho adicional realizado em grau recursal, nos termos do art. 85, § 11, do Código de Processo Civil, ressalvada a gratuidade processual deferida na sentença. Por fim, uma advertência: o recurso interposto contra esta decisão poderá ficar sujeito a multa. Posto isso, nego seguimento ao recurso. Int. - Magistrado(a) J.L. Mônaco da Silva - Advs: Tarcila Coutinho de Sousa Oliveira (OAB: 347919/SP) - Omar de Almeida Rezende (OAB: 238691/SP) - 4º andar

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Processo nº 1002417-94.2025.8.26.0045

ID: 323262996

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Arujá - 2ª Vara Classe: ALIMENTOS - LEI ESPECIAL Nº 5.478/68 Nº Processo: 1002417-94.2025.8.26.0045

Data de Disponibilização: 11/07/2025

Polo Ativo:

M. L. A. DE S. Y. C. F. A.

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

MÁRCIA REIS DOS SANTOS

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Processo 1002417-94.2025.8.26.0045 - Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 - Guarda - M.L.A.S. - - Y.C.F.A. - 1. Defiro ao(s) requerente(s) os benefícios da gratuidade processual. Anote-se. 2. Em re… Processo 1002417-94.2025.8.26.0045 - Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 - Guarda - M.L.A.S. - - Y.C.F.A. - 1. Defiro ao(s) requerente(s) os benefícios da gratuidade processual. Anote-se. 2. Em relação ao pedido de guarda provisória, considerando: a alegação da parte autora de que exerce a guarda de fato do menor em tela; e que tal procedimento visa dar juridicidade à situação de fato, pois há elementos suficientes nos autos de que o menor reside com a representante legal. Defiro a tutela pretendida para declarar a guarda unilateral e provisória do menor ao representante legal, ora requerente, independente de termo de guarda. 3. Uma vez demonstrado o grau de parentesco pelos documentos juntados com a inicial, a obrigação alimentar decorre do art. 1.694 do Código Civil e do princípio constitucional da paternidade responsável (art. 226, §7º, CF). Além disso, a menoridade faz presumir a necessidade do alimentado. Diante da ausência de elementos para apurar neste momento o grau de capacidade econômica da parte requerida, imponho-lhe a obrigação de pagar alimentos provisórios, que fixo: (i) em caso de vínculo formal, em 30% (trinta) por cento dos rendimentos líquidos mensais, incluindo-se adicional ou indenização de férias, 13º salário, horas extras, verbas rescisórias e outros adicionais, excluindo-se apenas descontos de Imposto de Renda e contribuições obrigatórias; ou (ii) em caso de desemprego ou ausência de vínculo formal, 1/3 (um terço) do salário mínimo vigente por mês. O pagamento deverá ser realizado até o dia 10 de cada mês, servindo o comprovante de depósito em conta bancária de titularidade do(a) detentor(a) da guarda como recibo. Esta decisão valerá como ofício, podendo ser encaminhado diretamente pela parte autora à empregadora do requerido, para que efetue o desconto e transferência do numerário à conta corrente de sua titularidade. Os dados bancários deverão ser informados no ato da comunicação caso não constem nesta decisão-ofício. O protocolo do ofício deverá ser demonstrado nos autos em até 10 (dez) dias. 4. Cite-se a parte requerida, para os termos da ação proposta, conforme petição inicial e intime-se-o a fim de que participe da audiência de conciliação que será realizada perante o CEJUSC. Remetam-se os autos ao CEJUSC para designação de audiência de conciliação. 5. O CEJUSC certificará nos autos a data da audiência e disponibilizará LINK e QR CODE para ingresso, sendo desnecessário envio de link aos requerentes por outro meio. As partes deverão também serem cientificadas de que deverão apresentar seus documentos de identificaçãopara a realização do ato. 6. A citação e intimação da parte requerida realizar-se-á por meio de mandado, que conterá LINK e QR CODE para ingresso, sendo desnecessário o envio de link de audiência por outro meio e cabendo à parte ingressar na teleaudiência na data e hora designadas. Entretanto, para facilitar a eventual e necessária comunicação, deverá o Sr. Oficial de Justiça constar de sua certidão osendereços eletrônicos e número de telefone da parte. Após a designação e eventual recolhimento de custas, expeça-se mandado de citação e intimação Caso necessário, recolham-se as custas, no prazo de 5 dias. Caso apresente dificuldade técnica, fica facultado ao jurisdicionado o seu comparecimento presencial, para a participação da audiência no CEJUSC situado no endereço Rua Albino Rodrigues Neves, 575- Center Ville- Arujá. 7. Deverá o(a) requerido(a) ser cientificado(a) de que, caso não seja obtido acordo, poderá contestar o pedido no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data da audiência, independentemente de nova intimação. 8. Aqueles que não forem beneficiários da assistência judiciária gratuita, de acordo com o art. 14, da Resolução n.º 809/2019 do Tribunal de Justiça de São Paulo, deverão realizar o pagamento dos honorários do(a) Conciliador(a). Os dados bancários do Conciliador(a) serão informados em audiência. As partes terão prazo de 5 dias, a contar da data da audiência, para o pagamento, juntando o comprovante nos autos, sob pena de execução de título judicial. 9. Advirto as partes que o não comparecimento injustificado do autor(a) ou do ré(u) à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado, conforme previso no art 334, §8º do CPC. 10. Pelo princípio da celeridade processual, deverá o(a) patrono(a) do(a) requerente deverá comunicar a representante legal do(a) requerente a respeito da data da audiência, providenciando sua participação. 11. Esta decisão servirá como mandado, acompanhada da folha de rosto vinculada, para impressão e encaminhamento à Central de Mandados, conforme modelo aprovado pela Corregedoria Geral da Justiça. Após a segunda tentativa de citação, suspeitando o Oficial de Justiça da ocultação do réu, deverá proceder na forma do artigo 252 e 253 do CPC (citação por hora certa), independentemente de ordem judicial. A intimação da hora certa poderá ser feita na pessoa de funcionário da portaria de prédios e condomínios, nos termos do artigo 252, parágrafo único do CPC. A recusa no recebimento da citação se considerada desobediência de ordem judicial (CP, art. 330). Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei. Intime-se. - ADV: MÁRCIA REIS DOS SANTOS (OAB 206193/SP), MÁRCIA REIS DOS SANTOS (OAB 206193/SP)

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Dona Regina Empreendimentos Imobiliários Ltda x Elias Da Silva

ID: 259528602

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de Santa Bárbara d'Oeste - 1ª Vara Cível Classe: MONITóRIA Nº Processo: 1002417-56.2023.8.26.0533

Data de Disponibilização: 24/04/2025

Polo Ativo:

DONA REGINA EMPREENDIMENTOS IMOBILIáRIOS LTDA

Polo Passivo:

ELIAS DA SILVA

Intimação

Advogados:

MIRELA CALDEIRA DE SOUZA

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FABIO MAIA GARRIDO TEBET

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ALEXANDRE ORTIZ DE CAMARGO

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ADV: Alexandre Ortiz de Camargo (OAB 156894/SP), Fabio Maia Garrido Tebet (OAB 320661/SP), Mirela Caldeira de Souza (OAB 448623/SP) Processo 1002417-56.2023.8.26.0533 - Monitória - Reqte: Dona Regina… ADV: Alexandre Ortiz de Camargo (OAB 156894/SP), Fabio Maia Garrido Tebet (OAB 320661/SP), Mirela Caldeira de Souza (OAB 448623/SP) Processo 1002417-56.2023.8.26.0533 - Monitória - Reqte: Dona Regina Empreendimentos Imobiliários Ltda - Reqdo: Elias da Silva - Vistos. -1- Inicialmente, rejeito a preliminar de incompetência do juízo arguida pelos embargantes, pois em se tratando de ação que versa sobre direito real imobiliário, a competência é absoluta do foro da situação da coisa, conforme dispõe o artigo 47 do Código de Processo Civil. No caso em análise, a ação monitória tem por objeto a constituição de título executivo para obrigação de fazer relacionada à transferência da propriedade imobiliária, o que atrai a competência absoluta deste juízo, independentemente do local de residência dos embargantes. Portanto, resta afastada a preliminar suscitada. -2- Quanto à impugnação ao pedido de justiça gratuita deduzido pelos embargantes, verifico que a embargada apresentou documentos que trazem indícios de que os embargantes Elias da Silva e Emilly Reverssi da Silva possuem fonte de renda que possivelmente descaracterizaria a hipossuficiência econômica alegada. Considerando que o benefício da gratuidade da justiça deve ser concedido àqueles que comprovadamente não possuem condições de arcar com as custas processuais sem prejuízo de seu sustento próprio ou de sua família, e havendo elementos que colocam em dúvida tal condição, necessária se faz a comprovação da situação econômico-financeira dos embargantes. Desse modo, DETERMINO aos embargantes Emilly e Elias que juntem aos autos declaração de imposto de renda dos últimos 02 (dois) exercícios ou comprovante de isenção, bem como cópia dos três últimos holerites e extratos bancários dos últimos seis meses. Caso esteja a parte interessada desobrigada a declarar IR, deverá trazer aos autos documento idôneo comprovando a inexistência de declaração a ser processada perante o fisco, podendo, inclusive, obtê-lo junto ao sítio da Receita Federal do Brasil, em página de consulta de restituições do Imposto de Renda (http://servicos.receita.fazenda.gov.br/Servicos/consrest/Atual.app/paginas/mobile/restituicaoMobi.Asp). Conquanto por considerável interregno tenha este juízo adotado, como parâmetro objetivo à aferição da condição econômico-financeira da parte, para por consectário acrisolar se contaria, a parte, com insuficiência de recursos para arcar com as custas do processo, o valor do salário mínimo reputado como ideal pelo DIEESE, entendo que esse parâmetro não mais se mostra pertinente. Não se mostra pertinente, primeiro, porque à época em que adotado o único parâmetro objetivo existente no ordenamento jurídico pátrio não se mostrava, a este juízo, minimamente condizente com o princípio da inafastabilidade da jurisdição, já que estipulado em mui reduzido importe pecuniário; tratava-se, esse parâmetro, do valor igual ou inferior ao dobro do salário mínimo, assim se extraindo do § 3º do artigo 790 da CLT, em sua original redação. Naquele cenário a adoção, como parâmetro objetivo, do valor do salário mínimo considerado ideal pelo DIEESE, mostrava-se razoável. Hodiernamente, contudo, houve alteração sensível deste mesmo parâmetro, dado que com a alteração promovida pela Lei nº 13.467/2017 passou, esse parâmetro, para o valor do "... salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social." E não se mostra pertinente, em segundo plano, porque houve expressivo aumento do valor do salário mínimo, assim reputado ideal pelo DIEESE, e ainda que se possa afirmar assim se tenha verificado em razão da inflação, essa majoração teve o poder de acarretar, senão uma banalização da judicialização, certamente um considerável desequilíbrio entre, de um lado, o princípio da inafastabilidade da jurisdição, e de outro o fato de os serviços judiciais não serem em princípio gratuitos, como de outro vértice se verifica, por exemplo, com os serviços de saúde disponibilizados pelo SUS, e com os serviços de segurança pública, ocasionando, assim, uma exacerbação da judicialização, com a instauração de lides não raras vezes certamente evitáveis, ou melhor dizendo, solucionáveis, ou mediante uma conversa amistosa, ou mediante métodos de conciliação e/ou mediação pré-processuais. Alterando, destarte, o posicionamento precedentemente adotado, ao qual este juízo não estava de modo algum vinculado, já que inexiste falar-se, nessa senda, em preclusão pro judicato, desde já deixo consignado que é entendimento atual deste Juízo que, em princípio, o jurisdicionado que aufere rendimento mensal superior a R$ 3.114,40 (três mil, cento e quatorze reais e quarenta centavos), valor equivalente a 40% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, não pode ser considerado hipossuficiente, podendo, por conseguinte, arcar com as custas do processo cuja instauração pretende. É este o novel valor adotado por este Juízo como limite para concessão da gratuidade, salvo situações excepcionalíssimas, que deverão ser analisadas caso a caso; por óbvio, porquanto ainda existente no ordenamento jurídico pátrio o postulado da independência funcional dos juízes de Direito, sendo azado assinalar não haver, quanto a essa questão, precedente jurisprudencial com efeitos vinculantes, pontifico que para a prevalência de entendimento discrepante deverá a parte, quiçá irresignada, valer-se do duplo grau de jurisdição, imediato ou mediato. Concedo aos embargantes o prazo de quinze (15) dias para cumprimento desta decisão, sob pena de acolhimento da impugnação ofertada e consequente indeferimento do benefício da gratuidade da justiça. Após, voltem conclusos para prolação de sentença independentemente de nova manifestação da embargada. Intime-se.

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Processo nº 1002417-87.2025.8.26.0306

ID: 333789679

Tribunal: TJSP Órgão: Foro de José Bonifácio - 2ª Vara Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1002417-87.2025.8.26.0306

Data de Disponibilização: 24/07/2025

Polo Ativo:

DORCELINA FERREIRA VANZELA

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

RAFAEL FEDICHIMA HIROSE

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ANDRE DE PAULA VIANA

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Processo 1002417-87.2025.8.26.0306 - Procedimento Comum Cível - Práticas Abusivas - Dorcelina Ferreira Vanzela - Vistos. 1. Concedo à parte autora os benefícios da justiça gratuita e a prioridade na … Processo 1002417-87.2025.8.26.0306 - Procedimento Comum Cível - Práticas Abusivas - Dorcelina Ferreira Vanzela - Vistos. 1. Concedo à parte autora os benefícios da justiça gratuita e a prioridade na tramitação do feito, por se tratar de pessoa idosa e com insuficiência de recursos, nos termos do art. 98 do Código de Processo Civil e do Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003). Anote-se. 2. Deixo de designar audiência de conciliação neste momento, uma vez que as partes podem realizá-la a qualquer tempo, inclusive extrajudicialmente, comunicando ao Juízo. A medida visa a não sobrecarregar a pauta e a garantir a razoável duração do processo. 3. Trata-se de Ação Declaratória e de Obrigação de Fazer com pedido de Tutela Provisória de Urgência, na qual a autora, representada por seu curador, busca a imediata autorização e custeio de tratamento domiciliar na modalidade home care, conforme prescrição médica. A narrativa inicial e os documentos acostados demonstram que a autora, pessoa idosa de 74 anos, após complicações em procedimento cirúrgico, evoluiu para um quadro de Encefalopatia Anóxica-Isquêmica, resultando em "Síndrome de Vigília Não Responsiva". Seu estado de saúde é complexo, com dependência total de terceiros, ventilação mecânica não invasiva (BIPAP), alimentação por sonda, e risco de múltiplas complicações, necessitando de cuidados intensivos e contínuos. O relatório médico detalhado (fls. 32) prescreve a necessidade da internação domiciliar, incluindo serviços de enfermagem em tempo integral, fisioterapia respiratória e motora diária, fornecimento de equipamentos como BIPAP e oxigênio, além de uma extensa lista de medicamentos e insumos essenciais à sua sobrevivência e manutenção da qualidade de vida. A urgência da medida é acentuada pela previsão de alta hospitalar para o dia 25/07/2025. A probabilidade do direito está bem configurada. A relação entre as partes é de consumo, aplicando-se o Código de Defesa do Consumidor, conforme Súmula 608 do Superior Tribunal de Justiça. É entendimento pacificado, inclusive sumulado por este Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo, que a recusa de cobertura para tratamento em regime de home care, quando há expressa indicação médica, é abusiva. Nesse sentido, a Súmula 90 do TJSP estabelece: Havendo expressa indicação médica para a utilização dos serviços de home care, revela-se abusiva a cláusula de exclusão inserida na avença, que não pode prevalecer. O mesmo se aplica à limitação dos insumos e serviços necessários, que devem ser integrais, como se a paciente estivesse em ambiente hospitalar. Ademais, a alegação da ré de que o serviço seria uma "mera liberalidade" e a imposição de assinatura de termo de adesão com cláusulas que restringem a cobertura e transferem responsabilidades à família da paciente são, em análise preliminar, práticas abusivas que violam a boa-fé objetiva e a própria finalidade do contrato de saúde. O perigo de dano irreparável ou de difícil reparação é evidente e inerente à própria condição de saúde da autora. A ausência dos cuidados intensivos prescritos coloca sua vida em risco iminente, o que justifica a concessão imediata da tutela. Diante do exposto, presentes os requisitos legais do artigo 300 do Código de Processo Civil, DEFIRO O PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA para compelir a ré, Unimed São José do Rio Preto Cooperativa de Trabalho Médico, a fornecer à autora, Dorcelina Ferreira Vanzela, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, tratamento integral em regime de internação domiciliar (Home Care), nos exatos termos da prescrição médica, incluindo, mas não se limitando a: a) serviços de enfermagem em tempo integral (24 horas); b) visitas médicas e de equipe multidisciplinar (fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição) na frequência indicada; c) fornecimento de todos os equipamentos necessários (BIPAP, oxigênio, monitorização, etc.); d) fornecimento contínuo de todos os medicamentos, dietas enterais (Peptamen) e insumos (curativos, para aspiração, higiene, etc.) listados na prescrição médica, em quantidade suficiente e por tempo indeterminado, sem preferência por marcas específicas, desde que mantido o princípio ativo. Fixo multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais), limitada a R$ 100.000,00 (cem mil reais), em caso de descumprimento injustificado desta decisão. 4.Cite-se e intime-se a parte requerida, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, ofereça Contestação, oportunidade em que, em atenção aos princípios da celeridade, cooperação processual entre as partes e primazia do julgamento de mérito, poderá, também, apresentar proposta de acordo (através de advogado constituído) ou entrar em contato diretamente com o advogado da parte requerente (Dr(a). Andre de Paula Viana e Rafael Fedichima Hirose, OAB/SP nº 236293/SP e 254388/SP) para apresentação de acordo conjunto, o que não implicará em reconhecimento jurídico do pedido ou, já no momento da diligência, nos termos do Art. 154, VI, do Código de Processo Civil, concordar expressamente com os pedidos ou apresentar ao Oficial de Justiça alguma proposta de autocomposição, tendo em vista o objeto da presente demanda. 5. Decorrido o prazo para contestação, intime-se a parte autora para que no prazo de quinze dias úteis apresente manifestação (oportunidade em que: I havendo revelia, deverá informar se quer produzir outras provas ou se deseja o julgamento antecipado; II havendo contestação, deverá se manifestar em réplica, inclusive com contrariedade e apresentação de provas relacionadas a eventuais questões incidentais; III em sendo formulada reconvenção com a contestação ou no seu prazo, deverá a parte autora apresentar resposta à reconvenção). Após, ao MP, se houver interesse de menor/incapaz. 6. Considerando que o princípio da duração razoável do processo não obriga somente o Judiciário, mas também partes, procuradores, peritos e todos que manuseiam os autos, bem como levando em consideração o reduzido quadro de funcionários atuantes neste ofício, solicita-se que as providências a seguir sejam observadas: (a) correta classificação das petições de acordo com as classes e assuntos existentes no sistema SAJ; (b) solicitação de pesquisas pelo Juízo (Sisbajud, Renajud, Infojud, Serasajud) deverão vir acompanhadas das respectivas taxas e demonstrativo do débito, se o caso; (c) informações de novos endereços para realização de diligências (através de cartas/oficial de justiça) deverão vir acompanhadas dos respectivos valores para concretização do ato, excetuados os casos de justiça gratuita; (d) pedidos diversos deverão vir acompanhados dos documentos essenciais para sua análise. Anota-se que a desnecessidade de intimações para complementação de atos pelas partes suprime vários andamentos processuais, em prol de melhor atendimento às necessidades do jurisdicionado. 7. Valerá a presente Decisão, assinada digitalmente, como MANDADO que deverá ser expedido na modalidade plantão. Intime-se. - ADV: RAFAEL FEDICHIMA HIROSE (OAB 254388/SP), ANDRE DE PAULA VIANA (OAB 236293/SP)

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