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Tokio Marine Seguradora S/A x Companhia Paulista De Força E Luz

ID: 303458453

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central Cível - 45ª Vara Cível Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1091506-94.2024.8.26.0100

Data de Disponibilização: 23/06/2025

Polo Ativo:

TOKIO MARINE SEGURADORA S/A

Polo Passivo:

COMPANHIA PAULISTA DE FORçA E LUZ

Intimação

Advogados:

MILENA PIRAGINE

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

AGNALDO LIBONATI

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1091506-94.2024.8.26.0100 - Procedimento Comum Cível - Indenização por Dano Material - Tokio Marine Seguradora S/A - Companhia Paulista de Força e Luz - Vistos. Trata-se de AÇÃO REGRESSIVA… Processo 1091506-94.2024.8.26.0100 - Procedimento Comum Cível - Indenização por Dano Material - Tokio Marine Seguradora S/A - Companhia Paulista de Força e Luz - Vistos. Trata-se de AÇÃO REGRESSIVA DE RESSARCIMENTO ajuizada por TOKIO MARINE SEGURADORA S.A em face de COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ. A ré suscitou em contestação incompetência relativa deste juízo (p. 312/329). Afirma que não se estenderiam à seguradora os direitos pessoais de eleição de foro pertencentes aos segurados. Requer a declaração de incompetência territorial, remetendo-se os autos para Comarca de Campinas SP, local de ocorrência do sinistro. Manifestação da autora (p. 415/441). Alega que a sub-rogação transferiria todos os direitos, ações, privilégios e garantias que cabiam aos segurados e que estes poderiam utilizar contra o devedor, inclusive o regime jurídico advindo da relação de consumo, com aplicação do Código de Defesa do Consumidor, em especial o art. 101, I, do CDC. É o breve relatório. DECIDO. A preliminar de incompetência territorial merece acolhimento, uma vez que a sub-rogação da seguradora nas prerrogativas do credor primitivo limitam-se aos direitos de natureza material, não abrangendo, portanto, as prerrogativas processuais, notadamente no que diz respeito à fixação de foro. Não cabe à autora exercer faculdades processuais de caráter personalíssimo dos segurados, a exemplo da prerrogativa de foro estabelecida em favor do consumidor, nos termos do art. 101, I, do Código de Defesa do Consumidor. Esse o entendimento já sedimentado na Corte Especial do STJ em julgamento do Tema Repetitivo 1282: RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REGRESSIVA. CREDOR ORIGINÁRIO. CONSUMIDOR. SUB-ROGAÇÃODASEGURADORA. DIREITO MATERIAL.SUB-ROGAÇÃONOS DIREITOS, AÇÕES, PRIVILÉGIOS E GARANTIAS DO CREDOR PRIMITIVO. INCIDÊNCIA DO ART. 101, I, DO CDC. FORO DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. PRERROGATIVA PROCESSUAL. IMPOSSIBILIDADE. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. PRERROGATIVA PROCESSUAL IMPOSSIBILIDADE. 1. Ação de regresso da qual foi extraído o presente recurso especial, interposto em 2/6/2023 e concluso ao gabinete em 28/6/2024. 2. O propósito recursal, nos termos da afetação do recurso ao rito dos repetitivos, consiste em definir se aseguradorasub-roga-se nas prerrogativas processuais inerentes aos consumidores, em especial na regra de competência prevista no art. 101, I, do CDC, em razão do pagamento de indenização ao segurado em virtude do sinistro. 3. O art. 379 do Código Civil estabelece que "asub-rogaçãotransfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal e os fiadores". 4. A jurisprudência desta Corte se consolidou no sentido de que asub-rogaçãose limita a transferir os direitos de natureza material, não abrangendo os direitos de natureza exclusivamente processual decorrentes de condições personalíssimas do credor. Precedentes. 5. Não é possível asub-rogaçãodaseguradoraem norma de natureza exclusivamente processual e que advém de uma benesse conferida pela legislação especial ao indivíduo considerado vulnerável nas relações jurídicas, a exemplo do que preveem os arts. 6º, VIII e 101, I, do CDC. 6. A opção pelo foro de domicílio do consumidor (direito processual) prevista no art. 101, I, do CDC, em detrimento do foro de domicílio do réu (art. 46 do CPC), é uma faculdade processual conferida ao consumidor para as ações de responsabilidade do fornecedor de produtos e serviços em razão da existência de vulnerabilidade inata nas relações de consumo. Busca-se, mediante tal benefício legislativo, privilegiar o acesso à justiça ao indivíduo que se encontra em situação de desequilíbrio. 7. A inversão do ônus da prova prevista no art. 6º, VIII, do CDC não pode ser objeto desub-rogaçãopelaseguradorapor se tratar de prerrogativa processual que decorre, diretamente, condição de consumidor. 8. Para os fins dos arts. 1.036 a 1.041 do CPC, fixa-se a seguinte tese jurídica: "O pagamento de indenização por sinistro não gera para aseguradoraasub-rogaçãode prerrogativas processuais dos consumidores, em especial quanto à competência na ação regressiva". 9. No recurso sob julgamento, verifica-se que ação regressiva ajuizada em face do causador do dano deve ser processada e julgada no foro do domicílio da ré (art. 46 do CPC), uma vez que não ocorreu asub-rogaçãodaseguradorana norma processual prevista no art. 101, I, do CDC, não sendo cabível a inversão do ônus da prova com fundamento exclusivo no artigo 6º, VIII, do CDC. 10. Recurso especial conhecido e parcialmente provido a fim de (I) declarar a incompetência do juízo da Comarca de São Paulo/SP, determinando-se a remessa dos autos ao competente juízo do foro do domicílio da ré para o regular processamento da ação e (II) afastar a inversão do ônus da prova com fundamento no art. 6º, VIII, do CDC (STJ. REsp 2092308 / SP. CE - CORTE ESPECIAL. Min. Rel. NANCY ANDRIGHI. DJEN 25/02/2025). Destarte, in casu, aplicável à hipótese dos autos a regra geral de competência prevista no art. 53, inciso III, alínea "a", do Código de Processo Civil, devendo a ação ser redistribuída a uma das varas cíveis da Comarca de Campinas SP, local de domicílio da ré. Posto isto, DECLARO A INCOMPETÊNCIA deste Juízo cível. Remetam-se os autos a uma das Varas Cíveis do Foro Regional de Campinas. Ao Distribuidor. Int. - ADV: MILENA PIRAGINE (OAB 178962/SP), AGNALDO LIBONATI (OAB 115743/SP)

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Rama Refeições Ltda Me x Qualiar Ind E Com De Exaustores

ID: 308253493

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central Cível - 21ª Vara Cível Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 0055643-94.2024.8.26.0100

Data de Disponibilização: 26/06/2025

Polo Ativo:

RAMA REFEIçõES LTDA ME

Polo Passivo:

QUALIAR IND E COM DE EXAUSTORES

Intimação

Advogados:

TATIANA LEÃO SILVA

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

MATEUS NOBRE GRANJO LELLI

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

DEBORA CRISTIANE FERREIRA JACOBUCCI

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 0055643-94.2024.8.26.0100 (processo principal 1060244-68.2020.8.26.0100) - Cumprimento de sentença - Perdas e Danos - Rama Refeições Ltda Me - Qualiar Ind e Com de Exaustores - Vistos. Cui… Processo 0055643-94.2024.8.26.0100 (processo principal 1060244-68.2020.8.26.0100) - Cumprimento de sentença - Perdas e Danos - Rama Refeições Ltda Me - Qualiar Ind e Com de Exaustores - Vistos. Cuida-se de requerimento de dispensa de recolhimento de custas para realização de pesquisa Sisbajud em sede de cumprimento de sentença que reconheceu a exigibilidade da obrigação de pagar de honorários advocatícios, fundado no art. 82, § 3º, do CPC, incluído pela Lei Federal n. 15.109/25. Inviável o deferimento do requerimento, em suma, pelas seguintes razões: (i) caso se interprete que o dispositivo legal positiva uma isenção tributária, ele não se aplica a custas judiciais instituídas pelos Estados, mas apenas pela União, à luz do art. 151, III, da CR/88; (ii) caso se interprete que o dispositivo legal positiva uma causa de suspensão de exigibilidade tributária, a norma está maculada por vício de inconstitucionalidade formal, pois dependeria de previsão em lei complementar, à luz do art. 146, III, da CR/88; (iii) em qualquer caso, a norma está maculada por vício de iniciativa, pois a lei concessiva de isenção de taxa judiciária é de iniciativa reservada aos órgãos superiores do Poder Judiciário (STF, ADI 3.629 e ADI 6.859). Ademais, não bastassem os vícios formais; (iv) em qualquer caso, a norma legal concessiva de dispensa de pagamento de tributo a determinada categoria profissional (advogados) viola a igualdade tributária (STF, ADI 3.260 e ADI 6.859). Com efeito, as custas judiciais têm natureza de tributo, mais precisamente de taxa de serviço, nos termos do art. 145, II, da Constituição da República de 1988 (CR/88), conforme orientação jurisprudencial consolidada (por todos, cf. STF, ADI 3.694; STF, ADI 2.653; STJ, REsp 1.893.966/SP). Por isso, à luz do princípio da legalidade (CR/88, art. 150, I, c/c CTN, art. 97), a instituição da exigência de custas judiciais depende de previsão em lei a ser editada pelo ente federado tributante (com competência tributária: poder de instituir/criar tributo). Ao dispensar os advogados de recolher as custas processuais relativas a processos de cobrança ou execução de honorários advocatícios, a lei positiva uma isenção tributária, é dizer, uma dispensa legal de pagamento de tributo, modalidade de exclusão tributária, nos termos do art. 175, I, do CTN. Todavia, de acordo com o art. 151, III, da CR/88, é vedado à União instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios (isenções heterônomas). As normas de isenção tributária, portanto, devem ser editadas pelo ente federado com competência tributária para a instituição do tributo. Consequentemente, as custas judiciais decorrentes do serviço prestado pela União (Justiça Federal, Justiça Eleitoral, Justiça Militar Federal) devem ser instituídas (e isentadas, se o caso) por lei federal. De outro lado, as custas judiciais decorrentes do serviço prestado pelos Estados (respectivas Justiças Estaduais) devem ser instituídas (e isentadas, se o caso) por lei estadual. Sob outro enfoque, caso se interprete que a Lei n. 15.109/25 positiva causa de suspensão de exigibilidade das custas judiciais (moratória, nos termos do art. 151, I, do CTN), haveria vício de inconstitucionalidade formal, pois as normas gerais em matéria tributária devem constar de lei complementar, nos termos do art. 146, III, da CR/88. De todo modo, ao apreciar uma lei estadual de conteúdo análogo, o Supremo Tribunal Federal já reconheceu que a concessão de isenção de recolhimento de taxa judiciária por advogados contém, ainda, outros dois vícios, um de ordem formal e outro de ordem material (ADI 6.859/RS). No plano formal, no julgamento da ADI 3.629, o Plenário do Supremo Tribunal Federal já havia reconhecido que, após a EC 45/2004, a iniciativa de lei sobre custas judiciais foi reservada para os órgãos superiores do Poder Judiciário (ADI 3629, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, j. 3/3/2020) No plano material, no julgamento da ADI 3.260, o Plenário do Supremo Tribunal Federal já havia reconhecido que viola a igualdade tributária (CR/88, art. 150, II) lei que concede isenção de custas judiciais a membros de determinada categoria profissional pelo simples fato de a integrarem (ADI 3260, Rel. Min. Eros Grau, Tribunal Pleno j. 29/3/2007) Ambas as orientações foram recentemente repisadas no julgamento da ADI n. 6.859, oportunidade em que o Plenário do Supremo Tribunal Federal fixou a seguinte tese: É inconstitucional norma estadual de origem parlamentar que concede isenção a advogados para execução de honorários, por vício de iniciativa e afronta à igualdade (ADI 6.859/RS, Plenário, Rel. Min. Roberto Barroso, j. 22.2.2023). Por tais razões, indefiro o requerimento retro. Intime-se a parte exequente para recolher as custas da pesquisa pretendida em 15 (quinze) dias. Em caso de silêncio, aguarde-se provocação no arquivo. Intime-se. - ADV: DEBORA CRISTIANE FERREIRA JACOBUCCI (OAB 282912/SP), TATIANA LEÃO SILVA (OAB 418428/SP), MATEUS NOBRE GRANJO LELLI (OAB 418335/SP)

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Processo nº 1074081-20.2025.8.26.0100

ID: 292934966

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central Cível - 1ª Vara da Família e Sucessões Classe: ABERTURA, REGISTRO E CUMPRIMENTO DE TESTAMENTO Nº Processo: 1074081-20.2025.8.26.0100

Data de Disponibilização: 09/06/2025

Polo Ativo:

CELIA MARIA ISOLANI

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

ADRIANA PEREIRA DIAS

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1074081-20.2025.8.26.0100 (apensado ao processo 1007213-94.2024.8.26.0100) - Abertura, Registro e Cumprimento de Testamento - Administração de herança - Celia Maria Isolani - Vistos. 1. Trat… Processo 1074081-20.2025.8.26.0100 (apensado ao processo 1007213-94.2024.8.26.0100) - Abertura, Registro e Cumprimento de Testamento - Administração de herança - Celia Maria Isolani - Vistos. 1. Trata-se de demanda de Abertura, Registro e Cumprimento de Testamento proposta por Celia Maria Isolani, (testamenteira) da testadora Maria Luiza Rupolo. 2. Reputo necessária a citação de todos os herdeiros testamentários, com o fim de se evitar eventual alegação de nulidade. Veja-se que, inclusive, nesse sentido já se manifestou a 7ª Câmara de Direito Privado do E. Tribunal de Justiça de São Paulo: Apelação Ação de Abertura e Registro de Testamento Público - Ausência de citação de parte interessada - Ação que observa o procedimento de jurisdição voluntária, que, por sua vez, não dispensa o ato citatório - Inteligência do art. 721, do CPC/15 - Apelante herdeira do testador Nulidade verificada - Retorno dos autos à origem para abertura de prazo à Apelante para manifestação acerca do pedido inicial dos Apelados - Sentença anulada - Recurso provido. (Apelação nº1078208-79.2017.8.26.0100, Desembargador Relator Dr.Luiz Antonio Costa; data do julgamento: 8 de agosto de 2018). Isso pois o estabelecido no art.736 do CPC não dispensa a aplicação do constante no art.719 e seguintes, também do CPC, dispositivos esses de aplicação subsidiária aos procedimentos de jurisdição voluntária quando há silêncio nos procedimentos especiais estabelecidos pelo código adjetivo. Assim, promova, a requerente, a qualificação completa dos herdeiros faltantes, bem como recolha a taxa para a citação deles para que, querendo, se habilitem neste feito, manifestando-se acerca da demanda proposta, nos termos do art.721 do CPC, servindo cópia desta decisão como MANDADO. Se por bem entender, poderá, a requerente, promover a regularização da representação processual dos referidos interessados (com a juntada de procuração outorgada a advogado e documentos de identificação), no prazo de 05 (cinco) dias, realizando-se, então, a habilitação voluntária deles. 3. Desde já ressalto que, caso haja herdeiros, cônjuge ou companheiro falecidos posteriormente à testadora, não se deve habilitar seus sucessores neste feito, mas sim seu espólio, citando-se seus sucessores e inventariante (se houver) para providenciarem a habilitação do referido ente despersonalizado. Ressalto que, caso a requerente entenda por bem providenciar a habilitação voluntária de espólio de interessado, deverá fazê-lo juntando certidão de inventariança atualizada (ou escritura pública de nomeação) e procuração outorgada pelo representante do espólio a advogado. 4. Traga aos autos a certidão de nascimento atualizada (com o óbito devidamente averbado) da testadora. 5. Ressalto que a documentação que deva ser acostada ao feito deverá obedecer, no mínimo, ao disposto nos Anexos I, II e III do Comunicado CG nº75/2024, cuja aplicação à hipótese determino por analogia, em respeito às regras estabelecidas no art.1.197, caput e §1º das Normas Judiciais de Serviço da Corregedoria Geral de Justiça, e ao dever de cooperação com o Juízo (art.6º do CPC). Somente nos casos em que não haja classe específica se admitirá a atribuição da classe documentos diversos ao que se junta ao processo. Saliento, assim, que a apresentação de documentos ilegíveis ou classificados fora de pasta própria e sob categoria inadequada não será admitida e a readequação será determinada ao Advogado peticionante (salientando que o documento ilegível será tornado "sem efeito" e sua reapresentação determinada), sendo condição à análise das petições. Incluo, desde já, link de manual com o passo-a-passo para que, em caso de descumprimento do ora determinado, os advogados possam realizar a adequação da instrução processual, após instados a tanto pela z. Serventia: "https://www.tjsp.jus.br/Download/PeticionamentoEletronico/ManualComplementoCadastroPortal.Pdf" Esclareço também que qualquer prova que, por sua natureza ou extensão não possa ser reproduzida nos autos deverá ser depositada em local devidamente autorizado, não se admitindo a disponibilização de simples link para consulta, o que ofende a literalidade do art.1259 das Normas Judiciais de Serviço da Corregedoria Geral de Justiça. Em tais casos, os patronos dos interessados deverão depositar no cartório do juízo mídia com as provas impossíveis de serem apresentadas diretamente nos autos, certificando, ao final, a z. Serventia. Por fim, relembro aos advogados dos interessados que deverão observar adequadamente o teor do art.192 do CPC, juntando, em conjunto com o documento redigido em língua estrangeira, sua tradução, desde já se determinando, à z. Serventia, torne "sem efeito" aqueles apresentados em discordância da expressa determinação legal. 6. Esclareço, em caso de ajuizamento posterior, que a demanda de Inventário e Partilha da herança da testadora deverá ser distribuída por dependência aos presentes, conforme o entendimento consolidado no enunciado nº1 do Primeiro Encontro dos Juízes das Varas da Família e das Sucessões do Fórum Central (que assim dispõe: "Pedido de abertura, registro e cumprimento de testamento e inventário correspondente: tramitação na mesma vara, fixada a competência pela primeira distribuição") e seu apensamento a este feito, para fins de controle, deverá ser providenciado pela Serventia. 7. Cumprido todo o ora determinado, colha-se manifestação do custos legis. Intime-se. - ADV: ADRIANA PEREIRA DIAS (OAB 167277/SP)

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Processo nº 1139327-94.2024.8.26.0100

ID: 291135285

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central Cível - 1ª Vara de Registros Públicos Classe: USUCAPIãO Nº Processo: 1139327-94.2024.8.26.0100

Data de Disponibilização: 06/06/2025

Polo Ativo:

ISABEL EDIVIGEM DA SILVA

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

ANDRÉ DOS SANTOS LIMA

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1139327-94.2024.8.26.0100 - Usucapião - Usucapião Extraordinária - Isabel Edivigem da Silva - Vistos. 1. Defiro os benefícios da justiça gratuita. Anote-se. 2. Com fundamento no artigo 139, … Processo 1139327-94.2024.8.26.0100 - Usucapião - Usucapião Extraordinária - Isabel Edivigem da Silva - Vistos. 1. Defiro os benefícios da justiça gratuita. Anote-se. 2. Com fundamento no artigo 139, inciso VI, do Código de Processo Civil,determino a realização de perícia antecipada, eis que o imóvel não está tecnicamente descrito e individualizado, tampouco é objeto de matrícula. A perícia terá por objeto a conferência da localização e das reais medidas perimetrais do imóvel usucapiendo, a fim de que seja verificada eventual interferência do imóvel em área de domínio público, além de possibilitar a abertura de nova matrícula, se for o caso, com maior segurança. 3. Para realização da prova técnica, nomeio como Perito Judicial o(a) Dr(a). JOAQUIM DE SOUZA FERREIRA FILHO. 3.1. Caso seja possível, e desde que não haja comprometimento aos requisitos mínimos do estudo, o Sr. Perito poderá realizar laudo simplificado, ou seja, com apresentação de memorial descritivo e planta (medição manual com auxílio de trena, amarração do vértice inicial de descrição com a esquina mais próxima, com indicação de ângulos internos com precisão em graus, desenho e cálculo de áreas com auxílio de programas específicos (por exemplo, Autocad ou similares) e reposta direta aos quesitos apresentados. 3.2. Durante a realização dos trabalhos, o Sr. Perito deverá observar as recomendações previstas na ordem de serviço nº 04/2005 deste Juízo, especialmente quanto à dispensa de levantamento topográfico, quando a descrição coincidir com a descrição tabular ou de loteamento aprovado, tudo na tentativa de garantir o menor custo da prova técnica. Assim, se o caso, ficam prejudicados os quesitos relativos ao levantamento topográfico. 3.3. Ressalvo que, após a perícia, será determinado o necessário para que eventuais titulares dos registros efetivamente atingidos e confinantes sejam citados, caso não estejam incluídos entre as pessoas já citadas. 4. Faculto aos interessados a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme previsto no artigo 465, § 1º, do Código de Processo Civil. 5. Diga o Senhor Perito se aceita o encargo, no prazo de 20 dias. Em caso positivo, deverá indicar, desde já, a data para realização da perícia, dando-se ciência às partes, nos termos do artigo 474 do Código de Processo Civil. 5.1. Com a aceitação, oficie-se à Defensoria Pública, consignando-se a informação de que a perícia será suportada integralmente pela parte autora (que é beneficiária da gratuidade) e solicitando o valor do depósito. Com o depósito, intime-se o Perito para início dos trabalhos. O laudo deverá ser apresentado em 60 (sessenta) dias após a referida intimação. 5.2. Para viabilizar a realização das suas intimações por e-mail, o Sr. Perito deverá observar o disposto no artigo 9º, do Provimento CSM nº 2.306/2015. 6. Com a juntada do laudo pericial aos autos, intimem-se as partes para que se manifestem e/ou apresentem seus pareceres/impugnações/esclarecimentos, na forma de quesitos, tudo no prazo comum de 10 (dez) dias, consoante artigo 477, §1º do do Código de Processo Civil. 7. Com a entrega do laudo, fica desde já deferido o levantamento do valor dos honorários ou a expedição de ofício à Defensoria. Quesitos do Juízo em separado, conforme segue abaixo. Quesitos do Juízo: Localização e Descrição do imóvel usucapiendo: 1. A descrição do imóvel usucapiendo constante da inicial corresponde à posse exercida pelo(s) autor(es)?; 2. Qual a localização do imóvel usucapiendo? (nome do logradouro público atual e anterior, bem como a numeração presente e passada); 3. O imóvel usucapiendo coincide com alguma descrição tabular pré-existente? (em caso positivo apresentar a reprodução da descrição tabular); 4. Caso o imóvel usucapiendo não coincida com qualquer matrícula ou transcrição anterior, deve o perito informar quais os registros atingidos pela posse, apresentando planta de sobreposição; 5. Descrever o imóvel em atenção aos seguintes itens: 5.1 - medidas perimetrais; 5.2 - medida de superfície; 5.3 - ângulos internos do polígono; 5.4 - amarração do imóvel com o mais próximo ponto de intersecção de vias públicas (indicação do primeiro ponto como ponto "1", que formará com o ponto "2" a parte frontal do imóvel); 5.5- confrontantes (indicando preferencialmente o número tabular correspondente, que pode ser complementado com o respectivo número de contribuinte ou nome dos titulares); Informações para o Processamento: 6. Informar o nome e endereço dos confrontantes tabulares (confrontantes indicados no assento registral existente); 7. Na ausência de confrontante tabular, indicar os confrontantes de fato; Exercício da Posse: 8. Colher informações nas proximidades esclarecendo sobre o exercício da posse, informando a que título os autores exercem a posse, e quais são as marcas da posse presentes no local (edificação ou plantações); 9. Esclarecer, coletando informações na circunvizinhança como é exercida a posse (posse direta ou indireta; posse mansa ou submetida a oposição; posse continua ou interrompida); Informações Complementares: 10. Apresentar croquis do imóvel usucapiendo e de seus confrontantes em tamanho ofício (A-4), para instruir o mandado citatório. Nota: Em se tratando de mais de um imóvel, devem ser elaboradas respostas distintas aos quesitos acima, para cada um deles. Intime-se. - ADV: ANDRÉ DOS SANTOS LIMA (OAB 417264/SP)

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Processo nº 1005564-94.2024.8.26.0100

ID: 314746925

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central Cível - 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais Classe: FALêNCIA DE EMPRESáRIOS, SOCIEDADES EMPRESáRIAIS, MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE Nº Processo: 1005564-94.2024.8.26.0100

Data de Disponibilização: 03/07/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

O JUíZO

Intimação

Advogados:

SIMONE APARECIDA GASTALDELLO

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MARIA ISABEL VERGUEIRO DE ALMEIDA FONTANA

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

FABRÍCIO DOS REIS BRANDÃO

OAB/PA XXXXXX Desbloquear

ELIAS MUBARAK JUNIOR

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

ELAINE CRISTINA FERREIRA MOLINARI

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

DAVID GIACOMAZZI MARTINS

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

BRUNA GONÇALVES FILIPUTTI

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

ALESSANDRA GOBETTI VIEIRA COELHO

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

ADRIANA SANTOS BARROS

OAB/SP XXXXXX Desbloquear

Processo 1005564-94.2024.8.26.0100 - Falência de Empresários, Sociedades Empresáriais, Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Autofalência - O Juízo - Vistos. 1 - Última decisão proferida às fls… Processo 1005564-94.2024.8.26.0100 - Falência de Empresários, Sociedades Empresáriais, Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Autofalência - O Juízo - Vistos. 1 - Última decisão proferida às fls. 916. 2 - Fls. 920/923 e fls. 942/944(administradora judicial): Ciência aos interessados do parecer do auxiliar do juízo em que apresenta a relação de credores elaborada na forma do artigo 7º, § 2º, da Lei nº 11.101/2005, e os respectivos pareceres de crédito das habilitações e divergências. A credora Renata dos Santos Silva apresentou impugnação (fls. 938/939). A administradora judicial apresentou complementação e retificação da relação de credores às fls. 945/949. Decido. 2.1. - Ciência à falida, aos credores e demais interessados da relação de credores apresentada pela administradora judicial nos termos do artigo 7º, § 2º, da Lei nº 11.101/2005. Publique-se o respectivo edital. 2.2. - No mais, diante da preclusão da decisão de fls. 884/885, homologo o plano de realização de ativos apresentado às fls. 585/588, que prevê a alienação dos bens em dois grupos, sendo eles (i) veículos e (ii) bens ligados à produção de bicicletas. Dessa forma, defiro desde logo a realização do leilão, observando-se o laudo de avaliação dos bens de fls. 599/780. Conforme requerimento da administradora judicial, nomeio o leiloeiro FLAVIA CARDOSO SOARES, matrícula JUCESP nº 948, e-mail: juridico@fvleiloes.com.br, para que realize a venda dos bens arrecadados. 3 - Fls. 953/954 (Ministério Público): ciência aos interessados da cota ministerial. 4 - Fls. 956/960 (Rodrigo Bergami Rodrigues): Trata-se de petição de credor quirografário informando ter recebido mensagem da empresa RBJL Comércio de Bicicletas Ltda., nome fantasia LEV (CNPJ nº 22.682.168/0001-67), anunciando promoção de baterias de bicicletas fabricadas por uma filial da falida localizada nos Estados Unidos da América. Relata, também, que encontrou notícia na mídia em que o sócio da falida afirma que teria fechado parceria com a empresa Cardinal Cycling Group (fabricante de bicicletas dos Estados Unidos da América) para fabricação de seus produtos em Detroit e distribuição para o público americano. Afirma que o mesmo anúncio pode ser encontrado no instagram. Argumenta que se trata de omissão grave e má-fé e requer: (i) bloqueio liminar de eventuais créditos da falida Vela USA junto à LEV; (ii) ofício à empresa LEV para que informe o destinatário dos pagamentos, e-mails e contratos realizados com Vela USA; e (iii) intimação do sócio da falida para apresentar os respectivos esclarecimentos e contratos. Decido. 4.1. - Ciência à falida, credores e demais interessados sobre os fatos narrados pelo credor. 4.2. - Por ora, indefiro o pedido liminar para bloqueio de eventuais créditos da empresa Vela USA junto à empresa LEV, uma vez que não estão presentes os requisitos do artigo 300 do Código de Processo Civil. É necessário maior aprofundamento da questão para que seja possível compreender o quanto relatado pelo credor, uma vez que este processo falimentar envolve apenas a falida Vela Bikes Comércio e Serviços de Bicicleta Ltda. (Vela Brasil). Em sua relação de bens e direitos, a falida indicou a existência de "direito à participação futura na Vela USA (32,5%)" e apresentou o denominado "IP Purchase Agreement" que teria sido firmado em janeiro de 2022 entre a falida (Vela Brasil) e Vela Bikes USA, LLC (Vela USA), tendo por objeto a aquisição de determinados ativos da falida em contraprestação à futura participação acionária na adquirente Vela USA (fls. 210/221). Em suas declarações, o sócio da falida afirmou que Vela Bikes nunca fez parte de outras sociedades (fls. 293). Como se observa, a transação noticiada teria ocorrido antes do pedido de falência e eventual participação acionária na Vela USA não teria sido ainda concretizada, tendo a falida tão somente direito de crédito decorrente do negócio. Ademais, não se tem conhecimento, neste momento processual, acerca dos acionistas da Vela USA e dos impactos do negócio nas operações brasileiras. Nesse contexto, não se vislumbra probabilidade do direito a justificar o bloqueio de ativos de terceiros (Vela USA e LEV) sem que se tenha pleno conhecimento das relações existentes com a falida e/ou com eventuais ativos, desviados ou não. Por outro lado, embora seja necessário o esclarecimento dos fatos, em princípio, não se vislumbra omissão ou má-fé do sócio da falida, já que a existência do negócio com a Vela USA e os direitos sobre futura participação acionária foram informados nos autos. 4.3. - Em relação à expedição dos ofícios à empresa LEV e a intimação do sócio da falida para esclarecimentos, considerando o exposto acima, primeiramente manifeste-se a administradora judicial sobre os fatos, alegações e pedidos formulados pelo credor Rodrigo. Prazo: 15 dias. Após, ao Ministério Público. Em seguida, tornem conclusos para apreciação de eventuais medidas necessárias para salvaguardar os interesses da massa falida. Intime-se. - ADV: ELIAS MUBARAK JUNIOR (OAB 120415/SP), ADRIANA SANTOS BARROS (OAB 117017/SP), ALESSANDRA GOBETTI VIEIRA COELHO (OAB 168266/SP), SIMONE APARECIDA GASTALDELLO (OAB 66553/SP), MARIA ISABEL VERGUEIRO DE ALMEIDA FONTANA (OAB 285743/SP), O JUÍZO, DAVID GIACOMAZZI MARTINS (OAB 468556/SP), BRUNA GONÇALVES FILIPUTTI (OAB 467081/SP), ELAINE CRISTINA FERREIRA MOLINARI (OAB 461413/SP), FABRÍCIO DOS REIS BRANDÃO (OAB 11471/PA)

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Shoei Teruya x Banco Santander Brasil S/A

ID: 279706573

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central Cível - 12ª Vara Cível Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 0056904-94.2024.8.26.0100

Data de Disponibilização: 26/05/2025

Polo Ativo:

SHOEI TERUYA

Polo Passivo:

BANCO SANTANDER BRASIL S/A

Intimação

Advogados:

HENRIQUE JOSÉ PARADA SIMÃO

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ARNALDO MACEDO JUNIOR

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ARNALDO MACEDO

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ADV: Arnaldo Macedo Junior (OAB 172300/SP), Henrique José Parada Simão (OAB 221386/SP), Arnaldo Macedo (OAB 82988/SP) Processo 0056904-94.2024.8.26.0100 - Cumprimento de sentença - Exeqte: Shoei Teru… ADV: Arnaldo Macedo Junior (OAB 172300/SP), Henrique José Parada Simão (OAB 221386/SP), Arnaldo Macedo (OAB 82988/SP) Processo 0056904-94.2024.8.26.0100 - Cumprimento de sentença - Exeqte: Shoei Teruya - Exectdo: BANCO SANTANDER BRASIL S/A - Vistos. Trata-se de cumprimento de sentença em que o exequente busca a satisfação da obrigação imposta ao executado na sentença proferida nos autos nº 0118325-42.2011.8.26.0100, que determinou a exibição de extratos bancários referentes aos meses de janeiro e março de 1991 das contas poupanças nº 16210391 e nº 4768817, além dos extratos bancários da conta poupança nº 4575300 dos meses de janeiro, fevereiro e março de 1991. O Banco Santander S/A foi devidamente intimado para cumprir a obrigação e apresentou impugnação, alegando a impossibilidade de exibição dos documentos, esclarecendo que, "após uma longa busca de informação nos arquivos e documentos, em razão do grande lapso temporal em que tais documentos foram originariamente emitidos, e por tais documentos não se encontrarem digitalizados, ou não se encontrarem em poder do Banco, estes não foram localizados impossibilitando sua apresentação." Aduziu, ainda, que "conforme parágrafo único da resolução Bacen nº 2.078/94, a manutenção obrigatória da documentação, em arquivo ou em microfilme, é de até 5 anos após o encerramento da conta, logo não há obrigatoriedade da manutenção de guarda dos documentos requeridos." O exequente manifestou-se à fl. 77, reiterando o pedido de aplicação de medidas coercitivas previstas no título executivo, consistente no pagamento de multa diária. DECIDO. Consoante se extrai dos autos, a sentença transitada em julgado determinou a exibição de extratos bancários referentes a janeiro e março de 1991 das contas poupanças nº 16210391 e nº 4768817, além dos extratos bancários da conta poupança nº 4575300 dos meses de janeiro, fevereiro e março de 1991, sob pena de busca e apreensão, nos termos dos artigos 400 e 536, §1º do CPC. Analisando os autos, verifico que a justificativa apresentada pelo executado é plausível e merece acolhimento. De fato, a obrigação de exibir documentos pressupõe a existência e disponibilidade destes, não sendo razoável exigir a apresentação de documentos que o executado demonstra não possuir por razões alheias à sua vontade, mormente considerando o expressivo lapso temporal (aproximadamente 34 anos) e a regulamentação do Banco Central (Resolução Bacen nº 2.078/94), que determina a obrigatoriedade de manutenção de documentos bancários por apenas 5 anos após o encerramento da conta. O Tribunal de Justiça de São Paulo, em recente julgado (Agravo de Instrumento nº 2027410-28.2025.8.26.0000), assentou que, em casos como o presente, a não juntada dos extratos é questão probatória a ser avaliada quando do julgamento do pleito cumulado de cobrança, com fulcro no art. 400 do CPC, não cabendo a conversão da obrigação em perdas e danos ou aplicação de medidas coercitivas quando demonstrada a impossibilidade justificada de cumprimento. No mesmo precedente, ficou consignado que para a caracterização de ato atentatório à dignidade da justiça, haveria necessidade da existência de dolo e prejuízo processual, o que não se verifica no caso concreto, tendo em vista que o executado apresentou justificativa plausível para o não cumprimento da obrigação, fundamentada no longo transcurso de tempo e na normativa bancária aplicável. O artigo 400 do CPC estabelece: "Ao decidir o pedido, o juiz admitirá como verdadeiros os fatos que, por meio do documento ou da coisa, a parte pretendia provar se: I - o requerido não efetuar a exibição nem fizer nenhuma declaração no prazo do art. 398; II - a recusa for havida por ilegítima." No caso em análise, a recusa não pode ser considerada ilegítima, posto que o executado justificou adequadamente a impossibilidade de exibição dos documentos solicitados, tendo evidenciado que realizou busca diligente nos arquivos da instituição, sem êxito na localização, em virtude do grande lapso temporal decorrido e da ausência de obrigatoriedade legal de manutenção de documentos por período superior a 5 anos do encerramento da conta. Diante do exposto, ACOLHO a justificativa apresentada pelo executado quanto à impossibilidade de cumprimento da obrigação de exibição dos documentos, em razão do longo transcurso de tempo e da não obrigatoriedade de manutenção dos documentos, conforme Resolução Bacen nº 2.078/94; INDEFIRO o pedido de aplicação de multa ou outras medidas coercitivas, tendo em vista a demonstração da impossibilidade justificada de cumprimento da obrigação; e JULGO EXTINTA a fase de cumprimento de sentença, com fundamento no art. 924, II, do CPC. Condeno o exequente ao pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais, que fixo por equidade em R$ 1.000,00. Sem custas finais, pois já recolhidas quando do início da fase de cumprimento de sentença, no importe de 2% do crédito satisfeito. Com o trânsito em julgado, se tudo em termos, proceda-se a baixa destes autos e arquivem-se com as cautelas de praxe. Preparo: R$ 185,10 (equivalente ao mínimo de 5 UFESPs). P.I.C.

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Adriana Silviano Francisco x Gilberto Cardoso Xavier e outros

ID: 319864987

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central Cível - 28ª Vara Cível Classe: CUMPRIMENTO PROVISóRIO DE SENTENçA Nº Processo: 0060202-94.2024.8.26.0100

Data de Disponibilização: 08/07/2025

Polo Ativo:

ADRIANA SILVIANO FRANCISCO

Polo Passivo:

GILBERTO CARDOSO XAVIER IVANIR ESTEVAO XAVIER

Intimação

Advogados:

ROSANGELA MARIA DE OLIVEIRA

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ADRIANA SILVIANO FRANCISCO

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Processo 0060202-94.2024.8.26.0100 (processo principal 1092630-20.2021.8.26.0100) - Cumprimento Provisório de Sentença - Defeito, nulidade ou anulação - Adriana Silviano Francisco - Ivanir Estevao X… Processo 0060202-94.2024.8.26.0100 (processo principal 1092630-20.2021.8.26.0100) - Cumprimento Provisório de Sentença - Defeito, nulidade ou anulação - Adriana Silviano Francisco - Ivanir Estevao Xavier - - Gilberto Cardoso Xavier - Vistos. Trata-se de cumprimento provisório de sentença iniciado por ADRIANA SILVIANO FRANCISCO em face de IVANIR ESTÊVÃO XAVIER e GILBERTO CARDOSO XAVIER, para execução de honorários sucumbenciais no valor de R$ 27.528,67. Atualizados os cálculos para R$ 34.289,53, foram bloqueados R$ 24.979,63 em contas de IVANIR e R$ 21.321,16 em contas de GILBERTO (fls. 328/330). IVANIR impugnou a penhora, alegando que os valores bloqueados na conta 27.711-8, do Banco do Brasil, agência 2466-X são decorrentes de salário, e os valores na conta poupança de nº. 38386-4, variação 51, agência 2466-X, do Banco do Brasil, se refere à compra e venda parcelada de imóvel cujos titulares eram o falecido pai da executada e sua mãe, Dona Ermelinda Tessarro Estevão, sendo os valores pertencentes à sua genitora, segunda titular da conta. Alega ainda que há excesso de execução e reconhece como devidos R$ 29.276,82; e que a ação deve ser suspensa até julgamento do REsp nos autos principais (fls. 227/252). GILBERTO também impugnou, alegando que os valores bloqueados em sua conta na Caixa Econômica Federal - agência TRF Rio de Janeiro- 4021-5, são decorrentes de proventos de aposentadoria (fls. 255/265). Manifestou-se a exequente pela rejeição das impugnações (fls. 268/270). DECIDO. Do pedido de suspensão: se a ação principal (1092630-20.2021) foi julgada improcedente, e o julgado até agora não foi revertido, é consequência óbvia que cessaram os efeitos da liminar, não havendo se falar em suspensão. No mais, como há constou dos autos, o REsp foi inadmitido e, após Ag em REsp, os autos foram remetidos ao STJ, não havendo, por ora, noticias de concessão de efeito suspensivo. Do excesso de execução: a planilha da exequente, a fls. 275, foi atualizada pelos índices oficiais e acrescida dos valores previstos no art. 523, §1º do CPC. Já o cálculo de IVANIR não contemplou estes últimos acréscimos. Desta forma, acolho o cálculo da exequente, igual a R$ 34.289,53. Da impenhorabilidade: IVANIR não juntou seu holerite para amparar sua pretensão. Juntou somente seus extratos da conta no Banco do Brasil, nos quais de observa, que no dia 21/5 houve depósito de proventos pelo TRT no valor de R$ 6.370,16 (fls. 234/237). Do dia 21 até o dia 26/5, as transações absorveram R$ 6.115,66, ou seja, quase a totalidade do salário. Somente no dia 27/5, houve o bloqueio de R$ 2.559,57 que sobejaram na conta, não havendo incidência direta sobre o salário da executada. Sobre os demais valores bloqueados no Banco do Brasil, não houve impugnação. Também não foram impugnados os bloqueios no XP INVESTIMENTO e no BANCO INTER. Quanto à conta poupança de nº. 38386-4, variação 51, agência 2466-X, do Banco do Brasil, na escritura de fls. 241/250 consta que o restante do preço da venda do imóvel seria depositada em 12 parcelas de R$ 17.000,00 cada uma, nas proporções indicadas, sendo 50%, ou seja, R$ 8.500,00 para Ermelinda. No extrato, se observa que este valor foi depositado pelo comprador e que o bloqueio de R$ 1.949,55 foi deduzido deste valor. Assim, comprovado está que o valor pertence a terceiro estranho à lide. GILBERTO juntou extrato do INSS comprovando que no mês de maio recebeu proventos iguais a R$ 5.725,94, depositados na CEF no dia 06/05 (fls. 258/265). O bloqueio judicial se deu em 26/5, ou seja, 20 dias após, e em valor muito superior ao seu salário, que já estava disponível em conta, não sendo possível comprovar que se trata de aposentadoria, mesmo porque não há extrato da data do depósito dos proventos. Neste contexto: (a) acolho parcialmente a impugnação de IVANIR para determinar a liberação de R$ 1.949,55, pertencente a terceira pessoa estranha ao processo (sua genitora), acolher os cálculos do exequente, e indeferir o pedido de suspesão da execução; (b) rejeitar a impugnação de GILBERTO. Dos R$ 24.979,33 bloqueados em contas de IVANIR, deduzindo-se o valor de R$ 1.949,55, sobrará R$ 23.029,78, que somados aos bloqueios de R$21.321,16 em nome de GILBERTO, somam R$ 44.350,94, superiores ao valor fixado para o débito (R$ 34.289,53). Desta forma, sendo os devedores solidários e havendo bloqueios em ambas as contas, o valor deve ser igualmente divididos entre eles, tocando a cada um R$17.144,76, liberando-se o excesso. Desta forma, deverão ser retidos e transferidos para conta judicial R$17.144,76 de cada um dos devedores, liberando-se todo o excesso. O valores permanecerão depositados em conta judicial até trânsito em julgado nos autos principais. Intime-se. - ADV: ROSANGELA MARIA DE OLIVEIRA (OAB 134157/SP), ROSANGELA MARIA DE OLIVEIRA (OAB 134157/SP), ADRIANA SILVIANO FRANCISCO (OAB 138605/SP)

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Rafael Augusto Pereira e outros x Art Med Clínica Medica E Odontologica Ltda. e outros

ID: 321106055

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central Cível - 1ª VARA EMPRESARIAL E CONFLITOS DE ARBITRAGEM Classe: PROCEDIMENTO COMUM CíVEL Nº Processo: 1132052-94.2024.8.26.0100

Data de Disponibilização: 10/07/2025

Polo Ativo:

RAFAEL AUGUSTO PEREIRA TS CLíNICA MEDICA FRANCHISING LTDA.

Polo Passivo:

ART MED CLíNICA MEDICA E ODONTOLOGICA LTDA. OTAVIO VALENTE COELHO RAFAEL AUGUSTO PEREIRA TS CLíNICA MEDICA FRANCHISING LTDA.

Intimação

Advogados:

VITOR MIGUEL

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THAÍS CANOVA GRANDO

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RODOLFO CORREIA CARNEIRO

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PEDRO MIGUEL

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Processo 1132052-94.2024.8.26.0100 - Procedimento Comum Cível - Franquia - Ts Clínica Medica Franchising Ltda. - Rafael Augusto Pereira e outros - Rafael Augusto Pereira - - Otavio Valente Coelho -… Processo 1132052-94.2024.8.26.0100 - Procedimento Comum Cível - Franquia - Ts Clínica Medica Franchising Ltda. - Rafael Augusto Pereira e outros - Rafael Augusto Pereira - - Otavio Valente Coelho - - Art Med Clínica Medica e Odontologica Ltda. - Ts Clínica Medica Franchising Ltda. - Posto isso: (a) JULGO PROCEDENTES EM PARTE os pedidos formulados pela parte autora na ação principal, com fulcro no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, para: (a.1) CONDENAR os requeridos à obrigação de fazer para, confirmando a tutela de urgência e em cumprimento às obrigações pós-contratuais inseridas na cláusula 18.7 do contrato de franquia, cessem o uso da marca "Partmed" e demais sinais identificadores, retirando letreiros, sinais e placas que identificam a "Partmed", descaracterizando a parte interna e externa da unidade franqueada, de forma completa, obrigação que já foi cumprida pela parte requerida, tendo em vista os documentos juntados em contestação. (a.2) CONDENAR os requeridos ao cumprimento da obrigação de não concorrência inseridas nas cláusulas 17.1 e 17.2 do contrato de franquia, pelos prazos de 5 anos, contados a partir da rescisão do contrato, ocorrida em 27/5/2024; e (a.3) CONDENAR os requeridos ao pagamento do valor de R$ 115.074,30 deixado em aberto, que deve ser acrescido de multa de 2%, atualizado de acordo com o índice IGP-M/FGV, incidindo, ainda, juros de mora de 1% ao mês, nos termos da cláusula 6.4 do contrato de franquia celebrado entre as partes, tudo desde cada vencimento. Diante da sucumbência preponderante, condeno a parte requerida ao pagamento das custas e despesas processuais, além de honorários advocatícios que, de acordo com o artigo 85, § 2º, do Código de Processo Civil, fixo em 10% sobre o valor da condenação. Observo que em relação às custas e às despesas processuais, haverá a incidência de correção monetária pelos índices da tabela prática do Egrégio Tribunal de Justiça, a partir de cada adiantamento, bem como de juros de mora a partir do trânsito em julgado. Em relação aos honorários advocatícios, haverá a incidência de correção monetária pelos índices da tabela prática do Egrégio Tribunal de Justiça, a partir da data da propositura da ação, bem como de juros de mora a partir do trânsito em julgado. Considerando a superveniência da Lei n. 14.905/2024 e também o princípio tempus regit actum, a partir de 30 de agosto de 2024, dever-se-á observar a atualização monetária pelo índice IPCA-IBGE, conforme determinação contida no artigo 389, parágrafo único, do Código Civil, além de juros de mora de acordo com a taxa legal, isto é, taxa Selic deduzido o índice IPCA-IBGE (conforme previsão do artigo 406, § 1º, do Código Civil). (b) JULGO IMPROCEDENTES os pedidos reconvencionais, com fulcro no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Sucumbente, condeno a parte reconvinte ao pagamento das custas e despesas processuais, além de honorários advocatícios que, de acordo com o artigo 85, § 2º, do Código de Processo Civil, fixo em 10% sobre o valor atribuído à reconvenção. Observo que em relação às custas e às despesas processuais, haverá a incidência de correção monetária pelos índices da tabela prática do Egrégio Tribunal de Justiça, a partir de cada adiantamento, bem como de juros de mora a partir do trânsito em julgado. Em relação aos honorários advocatícios, haverá a incidência de correção monetária pelos índices da tabela prática do Egrégio Tribunal de Justiça, a partir da data da propositura da ação, bem como de juros de mora a partir do trânsito em julgado. Considerando a superveniência da Lei n. 14.905/2024 e também o princípio tempus regit actum, a partir de 30 de agosto de 2024, dever-se-á observar a atualização monetária pelo índice IPCA-IBGE, conforme determinação contida no artigo 389, parágrafo único, do Código Civil, além de juros de mora de acordo com a taxa legal, isto é, taxa Selic deduzido o índice IPCA-IBGE (conforme previsão do artigo 406, § 1º, do Código Civil). Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, dando-se baixa no sistema. Eventual requerimento de cumprimento de sentença, nos termos da Resolução 551/2011 e do Comunicado CG no 1789/2017, deverá ser formulado mediante protocolo de petição especificada como cumprimento de sentença (item 156), quando do cadastramento pelo patrono, a fim de que seja observado o regular processamento pelo sistema SAJPG5-JM. Após o início da fase executiva, no momento do cadastro de futuras petições, atentem-se os advogados ao uso do número do incidente processual criado para a fase de cumprimento de sentença, evitando-se sejam cadastradas como novos incidentes de cumprimento de sentença, a prejudicar o célere andamento processual. P.R.I.C. - ADV: RODOLFO CORREIA CARNEIRO (OAB 170823/SP), VITOR MIGUEL (OAB 423362/SP), THAÍS CANOVA GRANDO (OAB 445576/SP), VITOR MIGUEL (OAB 423362/SP), VITOR MIGUEL (OAB 423362/SP), VITOR MIGUEL (OAB 423362/SP), VITOR MIGUEL (OAB 423362/SP), VITOR MIGUEL (OAB 423362/SP), THAÍS CANOVA GRANDO (OAB 445576/SP), RODOLFO CORREIA CARNEIRO (OAB 170823/SP), PEDRO MIGUEL (OAB 120066/SP), PEDRO MIGUEL (OAB 120066/SP), PEDRO MIGUEL (OAB 120066/SP), PEDRO MIGUEL (OAB 120066/SP), PEDRO MIGUEL (OAB 120066/SP), PEDRO MIGUEL (OAB 120066/SP)

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Processo nº 1202571-94.2024.8.26.0100

ID: 330750099

Tribunal: TJSP Órgão: Foro Central Cível - 2ª Vara de Registros Públicos Classe: USUCAPIãO Nº Processo: 1202571-94.2024.8.26.0100

Data de Disponibilização: 22/07/2025

Polo Ativo:

ANGELA MARIA DA SILVA BARROS MARIO SOARES BARROS

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

SHELA DOS SANTOS LIMA

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Processo 1202571-94.2024.8.26.0100 - Usucapião - Usucapião Extraordinária - Mario Soares Barros - - Angela Maria da Silva Barros - De tal modo, superado o teto de três salários mínimos para a renda… Processo 1202571-94.2024.8.26.0100 - Usucapião - Usucapião Extraordinária - Mario Soares Barros - - Angela Maria da Silva Barros - De tal modo, superado o teto de três salários mínimos para a renda familiar, previsto na deliberação acima transcrita e diante do patrimônio ostentado por um dos autores, indefiro a gratuidade da justiça. Providencie a parte autora os seguintes itens faltantes/complementares referentes à decisão de fls. 112 a 118: O recolhimento da taxa judiciária devida, que deve incidir sobre o valor atribuído à causa, que corrijo de ofício para R$ 278.509,00, para que corresponda ao valor venal do imóvel no ano da distribuição da ação. Anoto. Justificar a espécie de usucapião pretendida, dentre as previstas nos artigos 1.238, CC; 1.238, parágrafo único, CC; 1.240, CC; 1.242, CC; 1.242, parágrafo único, CC; ou artigo 10 da Lei n. 10.257/2001 (no caso de usucapião coletiva); Esclarecer e comprovar a destinação do imóvel, uma vez que tal circunstância constitui requisito para as modalidades de usucapião previstas nos artigos 1.238, parágrafo único, CC; 1.240, CC; 1.240-A, CC; 1.242, parágrafo único, CC; e artigo 10 da Lei n. 10.257/2001 (no caso de usucapião coletiva); Declaração de próprio punho de cada autor e sob as penas da lei, na usucapião urbana (art. 1.240, CC e art. 183), ou usucapião coletiva (art. 10 da Lei n. 10.257/2001), dizendo não ser proprietário de nenhum outro imóvel, urbano ou rural, e que utiliza o imóvel para moradia ou de sua família, juntando declaração de IR, caso não seja isento; de que utiliza o imóvel para moradia, ou nele realiza obras ou serviços de caráter produtivo (art. 1.238. par. único, CC); de que utiliza o imóvel para moradia, ou que no imóvel foram realizados investimentos de interesse econômico, juntando documentos que comprovem a aquisição onerosa, com base em registro que posteriormente foi cancelado (art. 1242, par. único CC); Apresentar documentos comprobatórios do animus domini relativos a todo o período aquisitivo (Exemplo: faturas de consumo de eletricidade e de água, despesas para reforma ou manutenção do imóvel, correspondências, notas fiscais, dados de cadastros públicos e etc). Os documentos devem estar em nome dos autores e/antecessores na posse (no caso de soma de períodos da posse), não deverão estar limitados aos comprovantes de IPTU; Exibir memorial descritivo e planta do imóvel usucapiendo (vide fl. 104 e 105); Exibir certidões do Distribuidor Cível (a contar da data do ajuizamento da ação) em nome do(a)(s) autor(a)(s), dos antecessores na posse (se requerida a accessio possessionis) (https://www.tjsp.jus.br/Certidoes/Certidoes/CertidoesPrimeiraInstancia). Não havendo RG e CPF da parte pesquisada, a certidão de distribuidores cíveis deve ser obtida pessoalmente no Setor do Distribuidor do Fórum Central, o qual realizará pesquisa fonética; Certidões de objeto e pé relativas às ações possessórias/petitórias e de despejo referentes aos autores, antecessores na posse ou titulares de domínio; Indicar as pessoas a serem citadas e cientificadas, de acordo com as informações dos Cartórios de Registro de Imóveis, apresentando completa qualificação dos titulares de domínio, confrontantes tabulares (indicados pelos Cartórios de Registro de Imóveis) e confrontantes de fato (ocupantes ou possuidores), bem como dos antecessores na posse. Se possível, com o objetivo de agilizar o processo, trazer declarações de anuência dos confrontantes laterais e dos fundos do imóvel, com firma reconhecida em cartório e um comprovante de residência dos anuentes. Prazo: 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento da inicial (art. 330, CPC), cancelamento da distribuição (art. 290, CPC) e/ou extinção do processo sem resolução de mérito (art. 485, IV, CPC), independentemente de nova intimação. Deve o(a) advogado(a), ao proceder a emenda à petição inicial, por meio do link de "Petição Intermediária de 1º Grau", cadastrá-la na categoria "Petições Diversas", tipo de petição: "8431 - Emenda à Inicial", a fim de conferir maior agilidade na identificação no fluxo de trabalho, onde se processam os autos digitais, sob pena de a apreciação da petição inicial aguardar a ordem de protocolo dos demais autos conclusos, acarretando prejuízos e morosidade no andamento dos autos digitais. Os documentos não deverão ser juntados em blocos, tampouco, como se cada folha fosse um documento. A parte deverá selecionar a nomenclatura específica e somente utilizar "documentos diversos" na ausência de categoria que defina o documento. Exemplos de nomenclaturas disponíveis no sistema: conta de energia elétrica (1215); conta de água (1216); conta de telefone (1217); contrato (9583); certidão de casamento (1062); certidão de óbito (567); certidão de nascimento (1063); RG - cédula de identidade (727); certidão do distribuidor (1477); certidão de objeto e pé (1497); nota fiscal (784); certidão de matrícula do imóvel (773); planta-imóvel (780); termo de declaração (9560); cópias extraídas de outros processos (776), comprovante de pagamento (1182), comprovante de residência (1187); declaração de bens (73), dentre outros. Intimem-se. - ADV: SHELA DOS SANTOS LIMA (OAB 216438/SP), SHELA DOS SANTOS LIMA (OAB 216438/SP)

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Processo nº 0041431-28.2007.8.06.0001

ID: 317257975

Tribunal: TJCE Órgão: 2ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza Classe: EXECUçãO DE TíTULO EXTRAJUDICIAL Nº Processo: 0041431-28.2007.8.06.0001

Data de Disponibilização: 07/07/2025

Polo Ativo:

MASSA FALIDA DE TERRA CIA CREDITO IMOBILIARIO RAUL AMARAL JUNIOR

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

RAUL AMARAL JUNIOR

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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO CEARÁ 2ª Vara Cível de Fortaleza - GABINETE Telefone: (85) 3108-0144; E-mail: for.2cv@tjce.jus.br PROCESSO: 0041431-28.2007.8.06.0001 ASSOCIADO(S): [] CLASSE: EXECUÇÃO… PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO CEARÁ 2ª Vara Cível de Fortaleza - GABINETE Telefone: (85) 3108-0144; E-mail: for.2cv@tjce.jus.br PROCESSO: 0041431-28.2007.8.06.0001 ASSOCIADO(S): [] CLASSE: EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (12154) ASSUNTO: [Cédula Hipotecária] EXEQUENTE: TERRA CIA DE CREDITO IMOBILIARIO, MASSA FALIDA DE TERRA CIA CREDITO IMOBILIARIO EXECUTADO: SORAYA OLIVEIRA GOMES ROLIM, RENATO GONCALVES ROLIM DECISÃO Trata-se de pedido de nomeação de curador para a parte executada, sob alegação de que esta é mentalmente incapaz. Em petição de ID 104078793, ao se manifestar sobre a tentativa de citação da parte executada, Renato Goncalves Rolim, o exequente requereu que fosse a este nomeado curador especial para o deslinde do processo, inclusive, para perfectibilizar a citação do executado, isso porque alega ser o executado incapaz de entender a prática do ato citatório, sendo imprescindível a nomeação de curador. Pois bem. Como cediço, a citação, em se consubstanciando no ato destinado a cientificar a executada da ação que é promovida em seu desfavor e instá-la a se defender, valendo-se para tanto dos meios e instrumentos legalmente regrados, de forma a ser resguardado o devido processo legal e os direitos à ampla defesa e ao contraditório que têm sede constitucional, se qualifica como o ato que está impregnado na gênese do processo e sem o qual não se aperfeiçoa a relação processual, inviabilizando a caracterização da lide (CPC, art. 239). Ante sua relevância e indispensabilidade para a regular constituição do processo, a citação se reveste de forma especial e deve ser efetivada em conformação com as exigências legalmente estabelecidas pelo próprio estatuto processual, sob pena de não alcançar seu desiderato e inviabilizar a constituição da relação processual de forma legítima. Com mais razão há de se reputar válida a citação, quando o executado demonstra indubitavelmente possuir ciência inequívoca da ação que contra si milita, no caso opondo ação de conhecimento, inclusive, com pedido distribuição por dependência e suspensão do feito executório, de forma a apontar que a finalidade a que se dirige a citação fora atingida. Nesse ponto, a citação de pessoa incapaz de compreender o ato praticado é necessariamente nula, uma vez que torna impossível o exercício adequado do contraditório e da ampla defesa. Assim, o art. 245 do CPC previu o procedimento a ser adotado quando houver suspeita da incapacidade do demandado de entender a prática do ato citatório, senão vejamos: Art. 245. Não se fará citação quando se verificar que o citando é mentalmente incapaz ou está impossibilitado de recebê-la. § 1º O oficial de justiça descreverá e certificará minuciosamente a ocorrência. § 2º Para examinar o citando, o juiz nomeará médico, que apresentará laudo no prazo de 5 (cinco) dias. § 3º Dispensa-se a nomeação de que trata o § 2º se pessoa da família apresentar declaração do médico do citando que ateste a incapacidade deste. § 4º Reconhecida a impossibilidade, o juiz nomeará curador ao citando, observando, quanto à sua escolha, a preferência estabelecida em lei e restringindo a nomeação à causa. § 5º A citação será feita na pessoa do curador, a quem incumbirá a defesa dos interesses do citando. De tal sorte, tem-se que verificada a incapacidade ou impossibilidade de o executado receber a citação, deverá o oficial de justiça certificar a ocorrência, logo após, o magistrado nomeará médico para apresentar laudo do estado do executado, medida esta dispensada caso a família já apresente declaração de médico que ateste a incapacidade do citando, momento em que o magistrado deve proceder à nomeação de curado para a defesa dos interesses da parte. In casu, tem-se que o oficial de justiça certificou em ID 95503958 que o executado era incapaz de receber a citação ou compreendê-la, ignorando sua presença e a leitura do documento, se portando como se estivesse alheio à realidade. Em tempo, familiares do executado apresentaram declaração de médico da família, neurologista (ID 95503957), o qual atestava que este estava sendo acometido por parkinson e quadro de demência, sendo clarividente que tais doenças debilitam a possibilidade de discernimento do executado e coadunam com a descrição feita pelo oficial de justiça. Em casos tais, é imprescindível a nomeação de curador para a defesa dos interesses do executado, sob pena de nulidade, nesse mesmo sentido segue o entendimento jurisprudencial: APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. EXECUTADO IDOSO E MENTALMENTE INCAPAZ. NULIDADE DE CITAÇÃO . INOBSERVÂNCIA DO PROCEDIMENTO DETERMINADO PELO ART. 245, CAPUT E PARÁGRAFOS SUBSEQUENTES, DO CPC. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA ANULADA . Em suma, o apelante alega que, consoante a certidão do oficial de justiça de fls. 73, a sua citação não foi devidamente realizada, pois não era capaz de compreender o ato citatório ¿em razão da idade avançada e de problemas de saúde¿. Assim, para a sua citação, deveriam ter sido observados os procedimentos do art. 245 do CPC. Sabe-se que a nomeação de curador especial pelo juízo decorre de norma de ordem pública, pois se relaciona à capacidade e à concreção da garantia constitucional ao contraditório e à ampla defesa. Nesse sentido, de acordo com Fredie Didier Júnior, "como se trata de meio de integração de capacidade processual por imposição legal, a falta de designação do curador, nestes casos, implica nulidade do procedimento desde então." Esclareça-se que a hipótese de curador especial prevista no art. 72, parágrafo único, do CPC não é a mesma estabelecida nos arts . 76 e 245 do mesmo Código, pois, no último caso, nomeia-se curador para o incapaz mentalmente para receber citação, e a nomeação, de acordo com o § 4º, deve obedecer a ordem de preferência legal fixada no art. 1.755 do Código Civil, qual seja: cônjuge ou companheiro, ou, na sua falta, ascendente (pai ou mãe), seguido do descendente mais apto, preferindo-se o mais próximo. Logo, nesse caso, o curador especial é preferencialmente um membro da família do citando incapaz, e, somente em caso de inexistência desse, deve o juiz nomear outra pessoa à sua escolha, como se observa do § 3º do art . 1.755 do Código Civil. Na espécie, o juízo a quo não obedeceu às formalidades legais quanto à nomeação de curador especial para o executado, pois nomeou, de pronto, pessoa de sua escolha para exercer o múnus legal, sem obedecer à ordem decrescente: cônjuge, ascendente, descendente. Tanto é que chegou a nomear dois advogados diversos para atuarem como curadores especiais do promovido, tendo ambos renunciado aos poderes (v . Fls. 96 e 99). Somente depois, mediante o despacho de fl. 115, determinou-se que a função de curadoria especial fosse exercida pela Defensoria Pública nos presentes autos, que compareceu ao processo já oferecendo embargos à execução . Também se observa a nulidade do ato citatório pela ausência de perícia para a constatação da incapacidade do citando, procedimento necessário conforme os §§ 3º e 4º do art. 245 do CPC, especialmente quando, durante o ato, a pessoa da família não apresenta declaração médica que constate a alegada incapacidade. Portanto, tratando-se de defeito insanável, é de rigor a anulação da sentença e de todos os atos processuais praticados a partir do ato citatório. Recurso conhecido e provido . Sentença anulada. ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, acorda a 1ª Câmara Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, em conhecer do recurso para dar-lhe provimento, nos termos do voto do relator. Fortaleza, data e assinatura digital constantes no sistema processual eletrônico. DESEMBARGADOR JOSÉ RICARDO VIDAL PATROCÍNIO Relator. (TJ-CE - Apelação Cível: 0051569-54 .2021.8.06.0101, Relator.: JOSE RICARDO VIDAL PATROCÍNIO, Data de Julgamento: 14/06/2023, 1ª Câmara Direito Privado, Data de Publicação: 14/06/2023) Destarte, é patente a nomeação de curador ao executado Renato Goncalves Rolim, sendo imperioso destacar que o curador deverá ser membro da família, observando a ordem estabelecida no art. 1.775 do Código Civil, o qual dispõe: Art. 1.775. O cônjuge ou companheiro, não separado judicialmente ou de fato, é, de direito, curador do outro, quando interdito. §1 o Na falta do cônjuge ou companheiro, é curador legítimo o pai ou a mãe; na falta destes, o descendente que se demonstrar mais apto. § 2 o Entre os descendentes, os mais próximos precedem aos mais remotos. § 3 o Na falta das pessoas mencionadas neste artigo, compete ao juiz a escolha do curador. Isto posto, defiro a nomeação de curador ao Sr. Renato Goncalves Rolim, o qual deverá defender os seus interesses no presente processo, devendo o curador nomeado ser um dos apontados no art. 1.775 do Código Civil, observada a ordem de preferência. Intime-se a parte exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, apontar quem deverá ser o curador da parte executada, observando a preferência legal, requerendo o que for de direito para a citação do executado por seu intermédio, procedendo desde já ao recolhimento das custas para a prática do ato citatório. No mesmo prazo assinalado, deve o exequente juntar aos autos planilha do débito atualizada, tendo em vista o tempo decorrido da última planilha nos autos, após decidirei sobre o pedido de constrição via Sisbajud e Renajud. Cumpra-se. Fortaleza, data da assinatura digital. Juiz

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