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Resultados para "0000004-90.2025.8.26.9013"

Processo nº 0000004-64.2023.8.03.0004

ID: 276983899

Tribunal: TJAP Órgão: Gabinete 03 Classe: APELAçãO CíVEL Nº Processo: 0000004-64.2023.8.03.0004

Data de Disponibilização: 23/05/2025

Polo Ativo:

GUSTAVO SILVERIO DA FONSECA

Polo Passivo:

Intimação para Contrarrazão do Embargo

Advogados:

GUSTAVO ANTONIO FERES PAIXAO

OAB/AP XXXXXX Desbloquear

GUSTAVO SILVERIO DA FONSECA

OAB/ES XXXXXX Desbloquear

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Amapá Gabinete 03 Rua General Rondon, 1295, TJAP Sede, Central, Macapá - AP - CEP: 68900-911 Número do Processo: 0000004-64.2023.8.03.0004 Classe processual: A…

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Silvestre Carvalho De Andrade x Ozimar De Sousa Silva

ID: 275409862

Tribunal: TJAP Órgão: 2ª VARA DA COMARCA DE OIAPOQUE Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 0000004-20.2021.8.03.0009

Data de Disponibilização: 21/05/2025

Polo Ativo:

SILVESTRE CARVALHO DE ANDRADE

Polo Passivo:

OZIMAR DE SOUSA SILVA

Decisão

Advogados:

FABRICIO DOS SANTOS PAIVA

OAB/AP XXXXXX Desbloquear

RAIMUNDO EDICARLOS DA SILVA GUIMARAES

OAB/AP XXXXXX Desbloquear

JOEZER SILVA BARROS

OAB/AP XXXXXX Desbloquear

FABRICIO DOS SANTOS PAIVA

OAB/AP XXXXXX Desbloquear

RAIMUNDO EDICARLOS DA SILVA GUIMARAES

OAB/AP XXXXXX Desbloquear

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Amapá 2ª Vara da Comarca de Oiapoque Av. Barão do Rio Branco, 17, Centro, Oiapoque - AP - CEP: 68980-000 Balcão Virtual: https://us02web.zoom.us/j/8461697689 N…

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Processo nº 0035662-61.2023.8.03.0001

ID: 315862269

Tribunal: TJAP Órgão: Gabinete 09 Classe: APELAçãO CíVEL Nº Processo: 0035662-61.2023.8.03.0001

Data de Disponibilização: 04/07/2025

Polo Ativo:

GUSTAVO ANTONIO FERES PAIXAO

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

RAQUEL DE FREITAS SIMEN

OAB/RJ XXXXXX Desbloquear

GUSTAVO ANTONIO FERES PAIXAO

OAB/AP XXXXXX Desbloquear

OCTACIANO FERREIRA SILVA

OAB/DF XXXXXX Desbloquear

EMENTA DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. TRANSPORTE AÉREO. CANCELAMENTO DE VOO. ATRASO SUPERIOR A 24 HORAS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO REDUZIDO.… EMENTA DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. TRANSPORTE AÉREO. CANCELAMENTO DE VOO. ATRASO SUPERIOR A 24 HORAS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO REDUZIDO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. I. CASO EM EXAME 1. Trata-se de apelação cível interposta contra sentença que julgou procedente pedido indenizatório formulado em razão de falha na prestação de serviço de transporte aéreo, consistente em atraso e cancelamento de voo, com chegada ao destino final apenas após mais de 24 horas do horário inicialmente previsto. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO 2. A controvérsia gira em torno da existência de responsabilidade civil da companhia aérea por atraso no voo e falha na prestação de informações e assistência aos passageiros, bem como da adequação do valor arbitrado a título de danos morais. III. RAZÕES DE DECIDIR 3. A jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça estabelece que o dano moral não é presumido automaticamente (in re ipsa) em casos de atraso ou cancelamento de voo, devendo sua configuração decorrer da análise das circunstâncias concretas do caso. 4. No caso em exame, o cancelamento do voo, o longo período de espera (superior a 24 horas) e a ausência de qualquer forma de assistência material por parte da companhia aérea (alimentação, hospedagem ou informações adequadas) revelam falha relevante na prestação do serviço e justificam o reconhecimento do dano moral. 5. A indenização arbitrada em primeiro grau deve ser reduzida para atender aos princípios da razoabilidade, proporcionalidade e vedação ao enriquecimento sem causa. IV. DISPOSITIVO 6. Apelação cível parcialmente provida para reduzir a indenização para R$ 6.000,00, sendo R$ 3.000,00 para cada autor. ___________________________ Dispositivos relevantes citados: CDC, art. 14; CC, art. 927, 402, 403 e 944; CPC, art. 487, I. Jurisprudências relevantes citadas: STJ, AgInt no AREsp 2.150.150/SP, Rel. Min. João Otávio de Noronha, Rel. p/ Acórdão Min. Raul Araújo, Quarta Turma, j. 21/5/2024, DJe 24/6/2024; REsp 1.584.465/MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, Terceira Turma, j. 13/11/2018, DJe 21/11/2018; Súmula 362; TJAP, AC 0000004-64.2023.8.03.0004, Rel. Des. Agostino Silvério Júnior, j. 17/03/2025; AC 0035244-26.2023.8.03.0001, Rel. Des. Carmo Antônio de Souza, j. 15/03/2025.

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Processo nº 0035662-61.2023.8.03.0001

ID: 315862274

Tribunal: TJAP Órgão: Gabinete 09 Classe: APELAçãO CíVEL Nº Processo: 0035662-61.2023.8.03.0001

Data de Disponibilização: 04/07/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

RAQUEL DE FREITAS SIMEN

Intimação

Advogados:

RAQUEL DE FREITAS SIMEN

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EMENTA DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. TRANSPORTE AÉREO. CANCELAMENTO DE VOO. ATRASO SUPERIOR A 24 HORAS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO REDUZIDO.… EMENTA DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. TRANSPORTE AÉREO. CANCELAMENTO DE VOO. ATRASO SUPERIOR A 24 HORAS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO REDUZIDO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. I. CASO EM EXAME 1. Trata-se de apelação cível interposta contra sentença que julgou procedente pedido indenizatório formulado em razão de falha na prestação de serviço de transporte aéreo, consistente em atraso e cancelamento de voo, com chegada ao destino final apenas após mais de 24 horas do horário inicialmente previsto. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO 2. A controvérsia gira em torno da existência de responsabilidade civil da companhia aérea por atraso no voo e falha na prestação de informações e assistência aos passageiros, bem como da adequação do valor arbitrado a título de danos morais. III. RAZÕES DE DECIDIR 3. A jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça estabelece que o dano moral não é presumido automaticamente (in re ipsa) em casos de atraso ou cancelamento de voo, devendo sua configuração decorrer da análise das circunstâncias concretas do caso. 4. No caso em exame, o cancelamento do voo, o longo período de espera (superior a 24 horas) e a ausência de qualquer forma de assistência material por parte da companhia aérea (alimentação, hospedagem ou informações adequadas) revelam falha relevante na prestação do serviço e justificam o reconhecimento do dano moral. 5. A indenização arbitrada em primeiro grau deve ser reduzida para atender aos princípios da razoabilidade, proporcionalidade e vedação ao enriquecimento sem causa. IV. DISPOSITIVO 6. Apelação cível parcialmente provida para reduzir a indenização para R$ 6.000,00, sendo R$ 3.000,00 para cada autor. ___________________________ Dispositivos relevantes citados: CDC, art. 14; CC, art. 927, 402, 403 e 944; CPC, art. 487, I. Jurisprudências relevantes citadas: STJ, AgInt no AREsp 2.150.150/SP, Rel. Min. João Otávio de Noronha, Rel. p/ Acórdão Min. Raul Araújo, Quarta Turma, j. 21/5/2024, DJe 24/6/2024; REsp 1.584.465/MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, Terceira Turma, j. 13/11/2018, DJe 21/11/2018; Súmula 362; TJAP, AC 0000004-64.2023.8.03.0004, Rel. Des. Agostino Silvério Júnior, j. 17/03/2025; AC 0035244-26.2023.8.03.0001, Rel. Des. Carmo Antônio de Souza, j. 15/03/2025.

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Processo nº 6001524-95.2025.8.03.0000

ID: 314820382

Tribunal: TJAP Órgão: Gabinete 03 Classe: HABEAS CORPUS CRIMINAL Nº Processo: 6001524-95.2025.8.03.0000

Data de Disponibilização: 03/07/2025

Polo Ativo:

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO AMAPÁ - DPE-AP

Polo Passivo:

Decisão Monocrática Terminativa sem Resolução de Mérito

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Amapá Gabinete 03 Rua General Rondon, 1295, TJAP Sede, Central, Macapá - AP - CEP: 68900-911 Número do Processo: 6001524-95.2025.8.03.0000 Classe processual: H… Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Amapá Gabinete 03 Rua General Rondon, 1295, TJAP Sede, Central, Macapá - AP - CEP: 68900-911 Número do Processo: 6001524-95.2025.8.03.0000 Classe processual: HABEAS CORPUS CRIMINAL (307) IMPETRANTE: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO AMAPÁ - DPE-AP/ IMPETRADO: JUIZ PLANTONISTA, JUÍZO DA 1ª VARA DA COMARCA DE OIAPOQUE/ DECISÃO MONOCRÁTICA TERMINATIVA SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Vistos etc. Cuida-se de habeas corpus impetrado pela Defensoria Pública do Estado do Amapá, com pedido liminar, em favor de Eliani de Souza Pereira, apontando como autoridade coatora o Juízo Plantonista da Comarca de Oiapoque/AP, que decretou, de ofício, a prisão preventiva da paciente nos autos do processo nº 6001632-97.2025.8.03.0009. A impetrante sustenta, em síntese, que a referida decisão violou o sistema acusatório, as disposições da Lei nº 13.964/2019 (Pacote Anticrime) e o princípio da homogeneidade, caracterizando constrangimento ilegal. A Procuradoria de Justiça opinou pela perda do objeto da impetração, informando que, em 29/05/2025, o Juízo de origem deferiu pedido de revogação da prisão preventiva, formulado por advogado constituído, nos autos do processo nº 6001741-14.2025.8.03.0009, tendo concedido liberdade provisória à paciente, mediante imposição de medidas cautelares diversas da prisão. Consta ainda nos autos certidão de cumprimento das referidas medidas (Id. 18717703). Dessa forma, verifica-se que a pretensão veiculada no presente writ, obtenção da liberdade da paciente, já foi alcançada por meio de decisão proferida pelo juízo de origem, tornando-se prejudicado o objeto da impetração. Com efeito, não há dúvida de que o objeto da impetração do writ restou esvaziado, sendo inócua toda e qualquer discussão acerca da matéria controvertida, pelo que colaciono os seguintes precedentes da Secção Única desta Corte: “PENAL E PROCESSUAL PENAL - HABEAS CORPUS - CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA NO PRIMEIRO GRAU - PERDA DO OBJETO. 1) Julga-se prejudicado o Habeas Corpus pela perda do objeto, quando cessado o constrangimento ilegal em razão da concessão de liberdade provisória pelo juiz da causa, nos termos do art. 659, do CPP; 2) Habeas Corpus prejudicado”. (Proc. nº 0000370-67.2013.8.03.0000, rel. Des. Agostino Silvério, julgado em 08/08/2013, DOE nº 158, de 30/082013). Negritei. “PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. LIBERDADE PROVISÓRIA. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO PELO JUÍZO CRIMINAL ANTES DO JULGAMENTO DO MÉRITO. PEDIDO JULGADO PREJUDICADO PELA PERDA DE OBJETO. 1) Cessado o alegado constrangimento ilegal sofrido pelo paciente, em virtude de sua pretensão ter sido acolhida pelo Juízo Criminal antes do julgamento do mérito do habeas corpus, julga-se prejudicado o writ pela perda do objeto, nos termos do artigo 659 do Código de Processo Penal. 2) Habeas corpus prejudicado”. (Proc. nº 0000004-52.2018.8.03.0000, rel. Des. Rommel Araújo De Oliveira, julgado em 22/03/2018). Negritei. Diante disso e com base no art. 199, do Regimento Interno deste Tribunal, declaro prejudicado este Habeas Corpus, julgando-o extinto pela perda do objeto e determinando seu arquivamento. Publique-se, com ciência à d. Procuradoria de Justiça e ao juízo de primeiro grau. Cumpra-se, com adoção das demais providências de praxe. AGOSTINO SILVERIO JUNIOR Relator

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Processo nº 6000805-16.2025.8.03.0000

ID: 318983192

Tribunal: TJAP Órgão: Gabinete 03 Classe: HABEAS CORPUS CRIMINAL Nº Processo: 6000805-16.2025.8.03.0000

Data de Disponibilização: 08/07/2025

Polo Ativo:

CHARLLES SALES BORDALO

Polo Passivo:

Decisão Monocrática Terminativa sem Resolução de Mérito

Advogados:

CHARLLES SALES BORDALO

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Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Amapá Gabinete 03 Rua General Rondon, 1295, TJAP Sede, Central, Macapá - AP - CEP: 68900-911 Número do Processo: 6000805-16.2025.8.03.0000 Classe processual: H… Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Amapá Gabinete 03 Rua General Rondon, 1295, TJAP Sede, Central, Macapá - AP - CEP: 68900-911 Número do Processo: 6000805-16.2025.8.03.0000 Classe processual: HABEAS CORPUS CRIMINAL (307) IMPETRANTE: CHARLLES SALES BORDALO/Advogado(s) do reclamante: CHARLLES SALES BORDALO IMPETRADO: JUIZ DA VARA DO TRIBINAL DO JÚRI DE MACAPÁ-AP/ DECISÃO MONOCRÁTICA TERMINATIVA SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Vistos, etc. Cuida-se de Habeas Corpus com pedido Liminar impetrado por Charlles Bordalo, em favor do paciente JEAN AUGUSTO DE OLIVEIRA MARTEL, por ato que sustenta ilegal e diz praticado pelo Juízo da Vara do Tribunal do Júri de Macapá, nos autos 0001956-19.2025.8.03.0001. Narra que o paciente está preso preventivamente por suposta participação na organização criminosa Família Terror Amapá (FTA). Aduz que a prisão é ilegal eis que baseada em fatos antigos. Sustenta, ainda, que esta não apresenta fundamentação, havendo confusão entre o exercício da advocacia e crime, eis que o paciente é advogado. Alega ainda não haver prova do dolo para o crime imputado, bem como, a possibilidade de substituição por medidas cautelares. Após tecer diversas outras considerações, requer a concessão da liminar para determinar a expedição do alvará de soltura em favor do paciente ou, alternativamente, medidas cautelares diversas. A liminar foi indeferida (ID 2614676). É o relatório. Decido. Em consulta ao Sistema Processual Tucujuris, constatei que o ora paciente JEAN AUGUSTO DE OLIVEIRA MARTEL teve sua prisão preventiva revogada no dia 22/05/2025, nos autos da rotina nº 6029502-44.2025.8.03.0001, tendo sido expedido alvará de soltura em seu favor. Com efeito, não há dúvida de que o objeto da impetração do writ restou esvaziado, sendo inócua toda e qualquer discussão acerca da matéria controvertida, pelo que colaciono os seguintes precedentes da Secção Única desta Corte: “PENAL E PROCESSUAL PENAL - HABEAS CORPUS - CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA NO PRIMEIRO GRAU - PERDA DO OBJETO. 1) Julga-se prejudicado o Habeas Corpus pela perda do objeto, quando cessado o constrangimento ilegal em razão da concessão de liberdade provisória pelo juiz da causa, nos termos do art. 659, do CPP; 2) Habeas Corpus prejudicado”. (Proc. nº 0000370-67.2013.8.03.0000, rel. Des. Agostino Silvério, julgado em 08/08/2013, DOE nº 158, de 30/082013). Negritei. “PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. LIBERDADE PROVISÓRIA. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO PELO JUÍZO CRIMINAL ANTES DO JULGAMENTO DO MÉRITO. PEDIDO JULGADO PREJUDICADO PELA PERDA DE OBJETO. 1) Cessado o alegado constrangimento ilegal sofrido pelo paciente, em virtude de sua pretensão ter sido acolhida pelo Juízo Criminal antes do julgamento do mérito do habeas corpus, julga-se prejudicado o writ pela perda do objeto, nos termos do artigo 659 do Código de Processo Penal. 2) Habeas corpus prejudicado”. (Proc. nº 0000004-52.2018.8.03.0000, rel. Des. Rommel Araújo De Oliveira, julgado em 22/03/2018). Negritei. Diante disso e com base no art. 199, do Regimento Interno deste Tribunal, declaro prejudicado este Habeas Corpus, julgando-o extinto pela perda do objeto e determinando seu arquivamento. Publique-se, com ciência à d. Procuradoria de Justiça e ao juízo de primeiro grau. Cumpra-se, com adoção das demais providências de praxe. AGOSTINO SILVERIO JUNIOR Relator

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Processo nº 6001310-07.2025.8.03.0000

ID: 328440525

Tribunal: TJAP Órgão: Gabinete 03 Classe: HABEAS CORPUS CRIMINAL Nº Processo: 6001310-07.2025.8.03.0000

Data de Disponibilização: 18/07/2025

Polo Ativo:

LOURRAN CRISTIAN ALFAIA BARROS

Polo Passivo:

Decisão Monocrática Terminativa sem Resolução de Mérito

Advogados:

LOURRAN CRISTIAN ALFAIA BARROS

OAB/AP XXXXXX Desbloquear

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Amapá Gabinete 03 Rua General Rondon, 1295, TJAP Sede, Central, Macapá - AP - CEP: 68900-911 Número do Processo: 6001310-07.2025.8.03.0000 Classe processual: H… Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Amapá Gabinete 03 Rua General Rondon, 1295, TJAP Sede, Central, Macapá - AP - CEP: 68900-911 Número do Processo: 6001310-07.2025.8.03.0000 Classe processual: HABEAS CORPUS CRIMINAL (307) IMPETRANTE: LOURRAN CRISTIAN ALFAIA BARROS/Advogado(s) do reclamante: LOURRAN CRISTIAN ALFAIA BARROS IMPETRADO: GABINETE 01 DA CENTRAL DE GARANTIAS E EXEC. PENAS E MED. ALTERNATIVAS/ DECISÃO MONOCRÁTICA TERMINATIVA SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Vistos, etc. Cuida-se de Habeas Corpus com pedido Liminar impetrado por LOURRAN CRISTIAN ALFAIA BARROS, em favor da paciente SHIRLEY KAROLAYNE DA COSTA MOREIRA, por ato que sustenta ilegal e diz praticado pelo Juízo do GABINETE 01 DA CENTRAL DE GARANTIAS E EXEC. PENAS E MED. ALTERNATIVAS, nos autos 6013328-57.2025.8.03.0001. Narra, o impetrante, que a paciente teve sua liberdade privada no dia 06 de maio do corrente ano, após cumprimento de mandado de prisão em seu desfavor por ordem da autoridade coatora nos autos do processo n° 6013328-57.2025.8.03.0001. Aduziu que após pedido de substituição da prisão cautelar pela prisão domiciliar em audiência de custodia realizada na comarca de Bacabal-MA, por ser a paciente mãe de três crianças, o MM juiz de direito da 1ª vara criminal de Bacabal-MA indeferiu o pedido, fundamentando não ter competência para apreciar tal pedido. Alega, ainda, que a paciente é mãe de três filhos menores de 12 anos e de uma bebe recém nascida de apenas 25 dias e que, no caso, o STF determinou que todas as mulheres grávidas ou mães de crianças, presas em caráter preventivo, possam voltar para casa e cumpram prisão domiciliar. . Após tecer diversas outras considerações, requer a concessão da liminar para determinar a expedição do alvará de soltura em favor da paciente ou, alternativamente, que seja substituída a prisão preventiva pela prisão domiciliar, ou outras medidas cautelares diversas. É o relatório. Decido. Em consulta ao Sistema Processual Tucujuris, constatei que foi concedida a prisão domiciliar a ora paciente SHIRLEY KAROLAYNE DA COSTA MOREIRA no dia 28/05/2025, nos autos da rotina nº 6028687-47.2025.8.03.0001, tendo sido expedido alvará de soltura em seu favor. Confira-se: “[...] Na hipótese, além da requerente ter comprovado ser mãe de 03 crianças que contam, atualmente, com menos de 12 anos de idade, o crime imputado a ela, apesar de grave, não foi praticado mediante violência ou grave ameaça a pessoa e nem corresponde a um crime contra seus próprios filhos. Por outro lado, a fim de garantir a aplicação da lei penal e evitar que a soltura da requerente favoreça o retorno à prática delitiva, determino o cumprimento das seguintes medidas cautelares, a teor do art. 319, do CPP: I- Recolhimento domiciliar integral, não podendo sair em via pública a qualquer pretexto; II - Proibição de ausentar-se da Comarca de Vitorino Freire, mantendo o endereço sempre atualizado; III - Compromisso de comparecer a todos os atos do processo, quando for chamada; IV - Comparecimento mensal neste juízo, por meio do Balcão Virtual [Link https://tjap-jus-br.zoom.us/my/central.garantias], a ser registrado nos autos 0016702-23.2024.8.03.0001 até o oferecimento da denúncia, para justificar suas atividades, com sua primeira apresentação em até 5 (cinco) dias depois da soltura; V - Ater-se aos cuidados da casa onde habita, e, especialmente, de seus filhos menores, zelando para que resguarde sua saúde física e emocional. Fica a requerente advertida de que o descumprimento das medidas acima ensejará a decretação de sua prisão preventiva. Expeça-se ALVARÁ DE SOLTURA, se por outro motivo não estiver presa, fazendo-se constar as medidas cautelares acima, devendo ser entregue uma cópia à requerente. Procedam-se às anotações junto ao BNMP.” Com efeito, não há dúvida de que o objeto da impetração do writ restou esvaziado, sendo inócua toda e qualquer discussão acerca da matéria controvertida, pelo que colaciono os seguintes precedentes da Secção Única desta Corte: “PENAL E PROCESSUAL PENAL - HABEAS CORPUS - CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA NO PRIMEIRO GRAU - PERDA DO OBJETO. 1) Julga-se prejudicado o Habeas Corpus pela perda do objeto, quando cessado o constrangimento ilegal em razão da concessão de liberdade provisória pelo juiz da causa, nos termos do art. 659, do CPP; 2) Habeas Corpus prejudicado”. (Proc. nº 0000370-67.2013.8.03.0000, rel. Des. Agostino Silvério, julgado em 08/08/2013, DOE nº 158, de 30/082013). Negritei. “PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. LIBERDADE PROVISÓRIA. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO PELO JUÍZO CRIMINAL ANTES DO JULGAMENTO DO MÉRITO. PEDIDO JULGADO PREJUDICADO PELA PERDA DE OBJETO. 1) Cessado o alegado constrangimento ilegal sofrido pelo paciente, em virtude de sua pretensão ter sido acolhida pelo Juízo Criminal antes do julgamento do mérito do habeas corpus, julga-se prejudicado o writ pela perda do objeto, nos termos do artigo 659 do Código de Processo Penal. 2) Habeas corpus prejudicado”. (Proc. nº 0000004-52.2018.8.03.0000, rel. Des. Rommel Araújo De Oliveira, julgado em 22/03/2018). Negritei. Diante disso e com base no art. 199, do Regimento Interno deste Tribunal, declaro prejudicado este Habeas Corpus, julgando-o extinto pela perda do objeto e determinando seu arquivamento. Publique-se, com ciência à d. Procuradoria de Justiça e ao juízo de primeiro grau. Cumpra-se, com adoção das demais providências de praxe. AGOSTINO SILVERIO JUNIOR Relator

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Processo nº 6001078-92.2025.8.03.0000

ID: 278219358

Tribunal: TJAP Órgão: Gabinete 03 Classe: HABEAS CORPUS CRIMINAL Nº Processo: 6001078-92.2025.8.03.0000

Data de Disponibilização: 26/05/2025

Polo Ativo:

JOSE PAIVA BARROS JUNIOR

Polo Passivo:

Decisão Monocrática Terminativa sem Resolução de Mérito

Advogados:

JOSE PAIVA BARROS JUNIOR

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Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Amapá Gabinete 03 Rua General Rondon, 1295, TJAP Sede, Central, Macapá - AP - CEP: 68900-911 Número do Processo: 6001078-92.2025.8.03.0000 Classe processual: H… Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Amapá Gabinete 03 Rua General Rondon, 1295, TJAP Sede, Central, Macapá - AP - CEP: 68900-911 Número do Processo: 6001078-92.2025.8.03.0000 Classe processual: HABEAS CORPUS CRIMINAL (307) IMPETRANTE: JOSE PAIVA BARROS JUNIOR/Advogado(s) do reclamante: JOSE PAIVA BARROS JUNIOR IMPETRADO: GABINETE 02 DA CENTRAL DE GARANTIAS E EXEC. PENAS E MED. ALTERNATIVAS - MACAPÁ/ DECISÃO MONOCRÁTICA TERMINATIVA SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Vistos, etc. JOSÉ PAIVA BARROS JUNIOR, OAB/AP n° 5.208, e CLEISON DE ARAUJO BALIEIRO, OAB/AP n° 3.214, impetraram ordem de habeas corpus com pedido de liminar em favor de HELBETT CHARLES MARGALHO GONÇALVES. Noticiaram suposto constrangimento ilegal experimentado pela paciente em razão de ato da autoridade coatora Juiz de Direito do Gabinete 02 da Central de Garantias e Execução de Penas e Medidas Alternativas da comarca de Macapá/AP. Narraram que o paciente foi preso em flagrante no dia 20/04/2025, ante a prática, em tese, do delito de tráfico de drogas. Resumidamente, alegaram violação do princípio da presunção de inocência; inexistência dos requisitos da prisão preventiva; que a prisão foi decretada de ofício em inobservância à súmula 1339 do STJ; que se trata de tráfico privilegiado, pois possui condições subjetivas favoráveis, como primariedade, bons antecedentes e não integra organização criminosa. Ao final, entendendo presentes os requisitos legais, pugnou pela concessão de liminar para determinar a soltura do paciente. Subsidiariamente, a imposição de cautelares diversas da prisão. (id. 2732657). A medida liminar foi indeferida. (id. 2732807). A douta Procuradoria de Justiça, em parecer, opinou pelo não conhecimento. (id. 2843740). É o relatório. Decido. Pois bem. Em consulta ao Sistema Processual PJE, constatei que a paciente teve sua prisão preventiva revogada no dia 14/05/2025 (id. 18435539), nos autos da rotina nº 6024162-22.2025.8.03.0001, tendo sido expedido alvará de soltura em seu favor, sendo devidamente cumprido no id. 18496004, o qual restou assim fundamentada: “[...] Cumpre ressaltar que o requerente encontra-se preso em razão da comunicação de prisão em flagrante convertida em prisão preventiva nos autos da rotina nº 6023253-77.2025.8.03.0001, pela prática do delito capitulado no artigo 33 da Lei 11.343/2006, uma vez que no dia 18 de abril de 2025, por volta das 15h50min., foram encontradas consigo 10g (dez gramas) de maconha e 9g (nove gramas) de cocaína. Presentes estão, portanto, a materialidade os indícios de autoria que sobressaem dos elementos informativos constantes no Auto de Prisão em Flagrante 2971/2025, precisamente do boletim de ocorrência (fl.6/8), depoimento prestado pelo condutor e testemunhas (fl.11/13), auto de exibição e apreensão (fl.14) e laudo de constatação de exame para identificação de material entorpecente (fl.32). Além disso, o requerente foi preso por crime doloso sujeito à pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos (art. 313, I, CPP), estando presente mais uma das hipóteses da preventiva. No entanto, não vejo presente a ocorrência do perigo concreto que a manutenção da liberdade do acusado representa para a sociedade, instrução processual ou para a futura aplicação da lei penal, consubstanciado no princípio do periculum libertatis. Trata-se de pessoa com bons antecedentes, endereço fixo no distrito da culpa e ocupação lícita. Ademais, o delito em tela não foi praticado com violência ou grave ameaça à pessoa. Assim, uma vez atendidas as exigências legais para responder o processo em liberdade, ou seja, detectada a inexistência de motivo para manutenção da prisão preventiva, esta constitui-se em um direito do indiciado e não uma mera faculdade do juiz (RTJE 42/271 e RJTAMGM 18/389). “Se a ordem pública, a instrução criminal e a aplicação da lei penal não correm perigo deve a liberdade provisória ser concedida a acusado preso em flagrante, nos termos do art. 310, parágrafo único, do CPP. A gravidade do crime que lhe é imputado, desvinculada de razões sérias e fundadas, devidamente especificadas, não justifica sua custódia provisória” (RT 562/329). Além disso, o STF coleciona entendimento que reconhece não ser legítima a prisão provisória quando a medida for mais gravosa que a própria sanção a ser possivelmente aplicada na hipótese de condenação, pois não se mostraria razoável manter-se alguém preso cautelarmente em "regime" muito mais rigoroso do que aquele que ao final eventualmente será imposto. Para tal entendimento denominou-se o princípio da homogeneidade. Neste sentido: HABEAS CORPUS. IMPETRAÇÃO ORIGINÁRIA. SUBSTITUIÇÃO AO RECURSO ORDINÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. RESPEITO AO SISTEMA RECURSAL PREVISTO NA CARTA MAGNA. NÃO CONHECIMENTO. 1. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, buscando dar efetividade às normas previstas na Constituição Federal e na Lei 8.038/90, passou a não mais admitir o manejo do habeas corpus originário em substituição ao recurso ordinário cabível, entendimento que deve ser adotado por este Superior Tribunal de Justiça, a fim de que seja restabelecida a organicidade da prestação jurisdicional que envolve a tutela do direito de locomoção. 2. Tratando-se de writ impetrado antes da alteração do entendimento jurisprudencial, o alegado constrangimento ilegal será enfrentado para que se analise a possibilidade de eventual concessão de habeas corpus de ofício. DESCAMINHO E FORMAÇÃO DE QUADRILHA. PRISÃO EM FLAGRANTE. LIBERDADE PROVISÓRIA. PRETENDIDA CONCESSÃO. LIMINAR DEFERIDA. PRINCÍPIO DA HOMOGENEIDADE. MEDIDA MAIS GRAVOSA QUE PROVÁVEL SANÇÃO A SER APLICADA NA HIPÓTESE DE CONDENAÇÃO. SEGREGAÇÃO DESPROPORCIONAL. CONSTRANGIMENTO ILEGAL EVIDENCIADO. LIMINAR CONFIRMADA. ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO. 1. De acordo com o princípio da homogeneidade, corolário do princípio da proporcionalidade, mostra-se ilegítima a prisão provisória quando a medida for mais gravosa que a própria sanção a ser possivelmente aplicada na hipótese de condenação, pois não se mostraria razoável manter-se alguém preso cautelarmente em "regime" muito mais rigoroso do que aquele que ao final eventualmente será imposto. 2. Tendo o paciente sido denunciado pela prática dos crimes previstos nos arts. 334, § 1º, c e d, e 288, caput, ambos do Código Penal, cujas penas máximas em abstrato alcançam, respectivamente, 4 (quatro) e 3 (três) anos de reclusão, mostra-se ofensivo ao princípio da homogeneidade mantê-lo preso antecipadamente, haja vista ser plausível antever que o início do cumprimento da reprimenda, em caso de eventual condenação, se daria em modo menos rigoroso que o fechado. 3. Ausência de notícias de que no período compreendido entre a decisão que deferiu a liminar até o presente momento, tenha o paciente posto em risco a ordem pública ou econômica, a conveniência da instrução criminal, que segue normalmente, ou dado mostras de que pretende frustrar a aplicação da lei penal, nem que tenha reiterado na prática delitiva, autorizando a manutenção da liberdade deferida sumariamente. 4. Habeas corpus não conhecido, concedendo, contudo, a ordem de ofício para, confirmando-se a liminar anteriormente deferida, conceder ao paciente a liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos do processo, se por outro motivo não estiver preso.(STJ - HC: 182750 SP 2010/0153546-0, Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de Julgamento: 14/05/2013, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 24/05/2013) No caso em tela estamos diante das referidas condições favoráveis e a necessidade de reconhecimento do princípio da homogeneidade. O acusado, repita-se, é primário e de bons antecedentes e possui residência fixa no distrito da culpa e ocupação lícita. Ressalto ainda que a quantidade de drogas apreendida foi muito pequena o que em tese, caso seja eventualmente condenado, poderá ser aplicada a causa de diminuição do tráfico privilegiado, o que garantiria o regime aberto para o cumprimento de pena, sendo assim incompatível com a segregação atual. Ante o exposto, REVOGO A PRISÃO PREVENTIVA e CONCEDO a LIBERDADE PROVISÓRIA ao requerente HELBETT CHARLES MARGALHO GONCALVES mediante aplicação das MEDIDAS CAUTELARES previstas no art. 319, do Código de Processo Penal, devendo o beneficiado cumprir as seguintes obrigações: I - comparecimento BIMESTRAL em juízo, para informar e justificar atividades; II - proibição de ausentar-se da Comarca por período superior a 5 dias sem autorização deste juízo; III – proibição de frequentar bares, boates, bilharitos e estabelecimentos congêneres. EXPEÇA-SE ALVARÁ DE SOLTURA e MANDADO e acompanhamento das medidas cautelares aplicadas, observando-se a correta qualificação do preso. [...]” Com efeito, não há dúvida de que o objeto da impetração do writ restou esvaziado, sendo inócua toda e qualquer discussão acerca da matéria controvertida, pelo que colaciono os seguintes precedentes da Secção Única desta Corte: “PENAL E PROCESSUAL PENAL - HABEAS CORPUS - CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA NO PRIMEIRO GRAU - PERDA DO OBJETO. 1) Julga-se prejudicado o Habeas Corpus pela perda do objeto, quando cessado o constrangimento ilegal em razão da concessão de liberdade provisória pelo juiz da causa, nos termos do art. 659, do CPP; 2) Habeas Corpus prejudicado”. (TJAP - Proc. nº 0000370-67.2013.8.03.0000, rel. Des. Agostino Silvério, julgado em 08/08/2013, DOE nº 158, de 30/082013). Negritei. “PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. LIBERDADE PROVISÓRIA. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO PELO JUÍZO CRIMINAL ANTES DO JULGAMENTO DO MÉRITO. PEDIDO JULGADO PREJUDICADO PELA PERDA DE OBJETO. 1) Cessado o alegado constrangimento ilegal sofrido pelo paciente, em virtude de sua pretensão ter sido acolhida pelo Juízo Criminal antes do julgamento do mérito do habeas corpus, julga-se prejudicado o writ pela perda do objeto, nos termos do artigo 659 do Código de Processo Penal. 2) Habeas corpus prejudicado”. (TJAP - Proc. nº 0000004-52.2018.8.03.0000, rel. Des. Rommel Araújo De Oliveira, julgado em 22/03/2018). Negritei. Diante disso e com base no art. 199, do Regimento Interno deste Tribunal, declaro prejudicado este Habeas Corpus, julgando-o extinto pela perda do objeto e determinando seu arquivamento. Publique-se, com ciência à d. Procuradoria de Justiça e ao juízo de primeiro grau. Cumpra-se, com adoção das demais providências de praxe. AGOSTINO SILVERIO JUNIOR Desembargador do Gabinete 03

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Processo nº 6001078-92.2025.8.03.0000

ID: 278219363

Tribunal: TJAP Órgão: Gabinete 03 Classe: HABEAS CORPUS CRIMINAL Nº Processo: 6001078-92.2025.8.03.0000

Data de Disponibilização: 26/05/2025

Polo Ativo:

MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO AMAPA

Polo Passivo:

Decisão Monocrática Terminativa sem Resolução de Mérito

Advogados:

JOSE PAIVA BARROS JUNIOR

OAB/AP XXXXXX Desbloquear

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Amapá Gabinete 03 Rua General Rondon, 1295, TJAP Sede, Central, Macapá - AP - CEP: 68900-911 Número do Processo: 6001078-92.2025.8.03.0000 Classe processual: H… Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Amapá Gabinete 03 Rua General Rondon, 1295, TJAP Sede, Central, Macapá - AP - CEP: 68900-911 Número do Processo: 6001078-92.2025.8.03.0000 Classe processual: HABEAS CORPUS CRIMINAL (307) IMPETRANTE: JOSE PAIVA BARROS JUNIOR/Advogado(s) do reclamante: JOSE PAIVA BARROS JUNIOR IMPETRADO: GABINETE 02 DA CENTRAL DE GARANTIAS E EXEC. PENAS E MED. ALTERNATIVAS - MACAPÁ/ DECISÃO MONOCRÁTICA TERMINATIVA SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO Vistos, etc. JOSÉ PAIVA BARROS JUNIOR, OAB/AP n° 5.208, e CLEISON DE ARAUJO BALIEIRO, OAB/AP n° 3.214, impetraram ordem de habeas corpus com pedido de liminar em favor de HELBETT CHARLES MARGALHO GONÇALVES. Noticiaram suposto constrangimento ilegal experimentado pela paciente em razão de ato da autoridade coatora Juiz de Direito do Gabinete 02 da Central de Garantias e Execução de Penas e Medidas Alternativas da comarca de Macapá/AP. Narraram que o paciente foi preso em flagrante no dia 20/04/2025, ante a prática, em tese, do delito de tráfico de drogas. Resumidamente, alegaram violação do princípio da presunção de inocência; inexistência dos requisitos da prisão preventiva; que a prisão foi decretada de ofício em inobservância à súmula 1339 do STJ; que se trata de tráfico privilegiado, pois possui condições subjetivas favoráveis, como primariedade, bons antecedentes e não integra organização criminosa. Ao final, entendendo presentes os requisitos legais, pugnou pela concessão de liminar para determinar a soltura do paciente. Subsidiariamente, a imposição de cautelares diversas da prisão. (id. 2732657). A medida liminar foi indeferida. (id. 2732807). A douta Procuradoria de Justiça, em parecer, opinou pelo não conhecimento. (id. 2843740). É o relatório. Decido. Pois bem. Em consulta ao Sistema Processual PJE, constatei que a paciente teve sua prisão preventiva revogada no dia 14/05/2025 (id. 18435539), nos autos da rotina nº 6024162-22.2025.8.03.0001, tendo sido expedido alvará de soltura em seu favor, sendo devidamente cumprido no id. 18496004, o qual restou assim fundamentada: “[...] Cumpre ressaltar que o requerente encontra-se preso em razão da comunicação de prisão em flagrante convertida em prisão preventiva nos autos da rotina nº 6023253-77.2025.8.03.0001, pela prática do delito capitulado no artigo 33 da Lei 11.343/2006, uma vez que no dia 18 de abril de 2025, por volta das 15h50min., foram encontradas consigo 10g (dez gramas) de maconha e 9g (nove gramas) de cocaína. Presentes estão, portanto, a materialidade os indícios de autoria que sobressaem dos elementos informativos constantes no Auto de Prisão em Flagrante 2971/2025, precisamente do boletim de ocorrência (fl.6/8), depoimento prestado pelo condutor e testemunhas (fl.11/13), auto de exibição e apreensão (fl.14) e laudo de constatação de exame para identificação de material entorpecente (fl.32). Além disso, o requerente foi preso por crime doloso sujeito à pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos (art. 313, I, CPP), estando presente mais uma das hipóteses da preventiva. No entanto, não vejo presente a ocorrência do perigo concreto que a manutenção da liberdade do acusado representa para a sociedade, instrução processual ou para a futura aplicação da lei penal, consubstanciado no princípio do periculum libertatis. Trata-se de pessoa com bons antecedentes, endereço fixo no distrito da culpa e ocupação lícita. Ademais, o delito em tela não foi praticado com violência ou grave ameaça à pessoa. Assim, uma vez atendidas as exigências legais para responder o processo em liberdade, ou seja, detectada a inexistência de motivo para manutenção da prisão preventiva, esta constitui-se em um direito do indiciado e não uma mera faculdade do juiz (RTJE 42/271 e RJTAMGM 18/389). “Se a ordem pública, a instrução criminal e a aplicação da lei penal não correm perigo deve a liberdade provisória ser concedida a acusado preso em flagrante, nos termos do art. 310, parágrafo único, do CPP. A gravidade do crime que lhe é imputado, desvinculada de razões sérias e fundadas, devidamente especificadas, não justifica sua custódia provisória” (RT 562/329). Além disso, o STF coleciona entendimento que reconhece não ser legítima a prisão provisória quando a medida for mais gravosa que a própria sanção a ser possivelmente aplicada na hipótese de condenação, pois não se mostraria razoável manter-se alguém preso cautelarmente em "regime" muito mais rigoroso do que aquele que ao final eventualmente será imposto. Para tal entendimento denominou-se o princípio da homogeneidade. Neste sentido: HABEAS CORPUS. IMPETRAÇÃO ORIGINÁRIA. SUBSTITUIÇÃO AO RECURSO ORDINÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. RESPEITO AO SISTEMA RECURSAL PREVISTO NA CARTA MAGNA. NÃO CONHECIMENTO. 1. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, buscando dar efetividade às normas previstas na Constituição Federal e na Lei 8.038/90, passou a não mais admitir o manejo do habeas corpus originário em substituição ao recurso ordinário cabível, entendimento que deve ser adotado por este Superior Tribunal de Justiça, a fim de que seja restabelecida a organicidade da prestação jurisdicional que envolve a tutela do direito de locomoção. 2. Tratando-se de writ impetrado antes da alteração do entendimento jurisprudencial, o alegado constrangimento ilegal será enfrentado para que se analise a possibilidade de eventual concessão de habeas corpus de ofício. DESCAMINHO E FORMAÇÃO DE QUADRILHA. PRISÃO EM FLAGRANTE. LIBERDADE PROVISÓRIA. PRETENDIDA CONCESSÃO. LIMINAR DEFERIDA. PRINCÍPIO DA HOMOGENEIDADE. MEDIDA MAIS GRAVOSA QUE PROVÁVEL SANÇÃO A SER APLICADA NA HIPÓTESE DE CONDENAÇÃO. SEGREGAÇÃO DESPROPORCIONAL. CONSTRANGIMENTO ILEGAL EVIDENCIADO. LIMINAR CONFIRMADA. ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO. 1. De acordo com o princípio da homogeneidade, corolário do princípio da proporcionalidade, mostra-se ilegítima a prisão provisória quando a medida for mais gravosa que a própria sanção a ser possivelmente aplicada na hipótese de condenação, pois não se mostraria razoável manter-se alguém preso cautelarmente em "regime" muito mais rigoroso do que aquele que ao final eventualmente será imposto. 2. Tendo o paciente sido denunciado pela prática dos crimes previstos nos arts. 334, § 1º, c e d, e 288, caput, ambos do Código Penal, cujas penas máximas em abstrato alcançam, respectivamente, 4 (quatro) e 3 (três) anos de reclusão, mostra-se ofensivo ao princípio da homogeneidade mantê-lo preso antecipadamente, haja vista ser plausível antever que o início do cumprimento da reprimenda, em caso de eventual condenação, se daria em modo menos rigoroso que o fechado. 3. Ausência de notícias de que no período compreendido entre a decisão que deferiu a liminar até o presente momento, tenha o paciente posto em risco a ordem pública ou econômica, a conveniência da instrução criminal, que segue normalmente, ou dado mostras de que pretende frustrar a aplicação da lei penal, nem que tenha reiterado na prática delitiva, autorizando a manutenção da liberdade deferida sumariamente. 4. Habeas corpus não conhecido, concedendo, contudo, a ordem de ofício para, confirmando-se a liminar anteriormente deferida, conceder ao paciente a liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos do processo, se por outro motivo não estiver preso.(STJ - HC: 182750 SP 2010/0153546-0, Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de Julgamento: 14/05/2013, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 24/05/2013) No caso em tela estamos diante das referidas condições favoráveis e a necessidade de reconhecimento do princípio da homogeneidade. O acusado, repita-se, é primário e de bons antecedentes e possui residência fixa no distrito da culpa e ocupação lícita. Ressalto ainda que a quantidade de drogas apreendida foi muito pequena o que em tese, caso seja eventualmente condenado, poderá ser aplicada a causa de diminuição do tráfico privilegiado, o que garantiria o regime aberto para o cumprimento de pena, sendo assim incompatível com a segregação atual. Ante o exposto, REVOGO A PRISÃO PREVENTIVA e CONCEDO a LIBERDADE PROVISÓRIA ao requerente HELBETT CHARLES MARGALHO GONCALVES mediante aplicação das MEDIDAS CAUTELARES previstas no art. 319, do Código de Processo Penal, devendo o beneficiado cumprir as seguintes obrigações: I - comparecimento BIMESTRAL em juízo, para informar e justificar atividades; II - proibição de ausentar-se da Comarca por período superior a 5 dias sem autorização deste juízo; III – proibição de frequentar bares, boates, bilharitos e estabelecimentos congêneres. EXPEÇA-SE ALVARÁ DE SOLTURA e MANDADO e acompanhamento das medidas cautelares aplicadas, observando-se a correta qualificação do preso. [...]” Com efeito, não há dúvida de que o objeto da impetração do writ restou esvaziado, sendo inócua toda e qualquer discussão acerca da matéria controvertida, pelo que colaciono os seguintes precedentes da Secção Única desta Corte: “PENAL E PROCESSUAL PENAL - HABEAS CORPUS - CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA NO PRIMEIRO GRAU - PERDA DO OBJETO. 1) Julga-se prejudicado o Habeas Corpus pela perda do objeto, quando cessado o constrangimento ilegal em razão da concessão de liberdade provisória pelo juiz da causa, nos termos do art. 659, do CPP; 2) Habeas Corpus prejudicado”. (TJAP - Proc. nº 0000370-67.2013.8.03.0000, rel. Des. Agostino Silvério, julgado em 08/08/2013, DOE nº 158, de 30/082013). Negritei. “PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. LIBERDADE PROVISÓRIA. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO PELO JUÍZO CRIMINAL ANTES DO JULGAMENTO DO MÉRITO. PEDIDO JULGADO PREJUDICADO PELA PERDA DE OBJETO. 1) Cessado o alegado constrangimento ilegal sofrido pelo paciente, em virtude de sua pretensão ter sido acolhida pelo Juízo Criminal antes do julgamento do mérito do habeas corpus, julga-se prejudicado o writ pela perda do objeto, nos termos do artigo 659 do Código de Processo Penal. 2) Habeas corpus prejudicado”. (TJAP - Proc. nº 0000004-52.2018.8.03.0000, rel. Des. Rommel Araújo De Oliveira, julgado em 22/03/2018). Negritei. Diante disso e com base no art. 199, do Regimento Interno deste Tribunal, declaro prejudicado este Habeas Corpus, julgando-o extinto pela perda do objeto e determinando seu arquivamento. Publique-se, com ciência à d. Procuradoria de Justiça e ao juízo de primeiro grau. Cumpra-se, com adoção das demais providências de praxe. AGOSTINO SILVERIO JUNIOR Desembargador do Gabinete 03

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