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Relator Dos Embargos De Dec…

Envolvido

RELATOR DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO N. 1001266-74.2023.8.11.0015 consta em registros encontrados pelo Causa Na Justiça.

Jose Altemir Ottoni

Envolvido

JOSE ALTEMIR OTTONI consta em registros encontrados pelo Causa Na Justiça.

Processo nº 1022965-98.2025.8.11.0000

ID: 327147497

Tribunal: TJMT Órgão: Segunda Turma de Câmaras Cíveis Reunidas de Direito Privado Classe: MANDADO DE SEGURANçA CíVEL Nº Processo: 1022965-98.2025.8.11.0000

Data de Disponibilização: 16/07/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

RELATOR DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO N. 1001266-74.2023.8.11.0015

Decisão

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GAB. DES. DIRCEU DOS SANTOS MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL Nº 1022965-98.2025 IMPETRANTE: JOSÉ ALTEMIR OTTONI. IMPETRADO: JUIZ CONVOCADO MÁRC… PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GAB. DES. DIRCEU DOS SANTOS MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL Nº 1022965-98.2025 IMPETRANTE: JOSÉ ALTEMIR OTTONI. IMPETRADO: JUIZ CONVOCADO MÁRCIO APARECIDO GUEDES. CUSTOS LEGIS: MINISTÉRIO PÚBLICO DE MATO GROSSO. EMENTA – DECISÃO MONOCRÁTICA – MANDADO DE SEGURANÇA – ATO JUDICAL TIDO POR ILEGAL PRATICADO POR JUIZ CONVICADO QUE DETERMINOU A REDISTRIBUIÇÃO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PARA ÓRGÃO JULGADOR DIVERSO DO QUE JULGOU O RECURSO PRINCIPAL – POSSIBILIDADE DE IMPUGNAÇÃO POR MEIO DE RECURSO PRÓPRIO – APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 267 DO STF – INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA – INDEFERIMENTO DA INICIAL – PROCESSO EXTINTO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição (Súmula nº 267 do STF). DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de mandado de segurança, com pedido liminar, impetrado por JOSÉ ALTEMIR OTTONI, contra o ato judical tido por ilegal praticado pelo Juiz convocado para a 1ª Câmara de Direito Privado, Dr. MÁRCIO APARECIDO GUEDES, que, nos autos do nos autos do Cumprimento de Sentença n. 1001266-74.2023.8.11.0015, determinou a redistribuição dos embargos de declaração para órgão julgador diverso do que julgou o recurso principal. Narra na prefacial que a redistribuição dos embargos de declaração em outro mandado de segurança violou o princípio do juiz natural, ao retirar o feito de relatoria do desembargador prolator do acórdão embargado. Sustenta que o regimento interno do Tribunal e a jurisprudência pacífica do Superior Tribunal de Justiça estabelecem que os embargos de declaração devem ser julgados pelo mesmo órgão julgador que prolatou a decisão embargada, em razão de sua natureza integrativa e de exame horizontal. Defende que a redistribuição ocorreu sem qualquer decisão fundamentada ou justificativa plausível, o que configura ilegalidade e abuso de poder, bem como que a modificação da composição da Turma julgadora, sem amparo legal, configura violação direta ao princípio do juiz natural e cria hipótese de juízo de exceção, vedado constitucionalmente. Ao final, requer a concessão da medida liminar para sustar os efeitos da redistribuição e a concessão definitiva da segurança para declarar a nulidade da redistribuição indevida, determinando o regular processamento e julgamento dos embargos de declaração pelo órgão que prolatou o acórdão embargado. Eis os relatos necessários. Fundamento e DECIDO. Como é cediço, o mandado de segurança é a ação intentada por pessoa física ou jurídica no sentido de lhe ser assegurado um direito líquido e certo, ameaçado ou violado por ato de autoridade manifestamente inconstitucional ou ilegal. O pretório excelso possui o entendimento de que não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição. Tal orientação está sedimentada no enunciado da Súmula nº 267 do STF e é aplicada pelos seus Ministros, conforme se observa dos seguintes julgados: “Ementa: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. IMPETRAÇÃO CONTRA ATO JURISDICIONAL. WRIT INDEFERIDO LIMINARMENTE NAQUELA CORTE SUPERIOR. AUSÊNCIA DE ABUSIVIDADE OU TERATOLOGIA. JULGADO EM CONSONÂNCIA COM A ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL DESTA SUPREMA CORTE. SÚMULA 267. RECURSO DE AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.” (RMS 34876 ED-AgR, Relator Min. Alexandre dee Moraes, Primeira Turma, julgado em 29/06/2018). “AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO A MANDADO DE SEGURANÇA. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 267 E 268 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 1. Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição (Súmula 267), nem contra decisão transitada em julgado (Súmula 268). 2. Inviável o manejo de mandado de segurança como sucedâneo de ação rescisória. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (MS 26.394-AgR/DF, Rel. Min. Ayres Britto). No mesmo sentido, este Tribunal já decidiu: “AGRAVO REGIMENTAL – INTERPOSIÇÃO CONTRA DECISÃO QUE INDEFERIU LIMINARMENTE A PETIÇÃO INICIAL DO MANDADO DE SEGURANÇA – AGRAVO REGIMENTAL INTERPOSTO COM FUNDAMENTO NO ART. 52, §2º, I, DO REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO – MANDADO DE SEGURANÇA INTERPOSTO CONTRA ACÓRDÃO QUE ANULOU SENTENÇA - RECURSO DESPROVIDO. 1. “Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição” Súmula 267/STF. 2. Somente se admite mandado de segurança contra ato judicial quando se tratar de decisão teratológica ou ilegal” (TJMT. AgR 68115/2015, DES. JOÃO FERREIRA FILHO, PRIMEIRA TURMA DE CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 03/09/2015, Publicado no DJE 10/09/2015). “AGRAVO REGIMENTAL NOS AUTOS MANDADO DE SEGURANÇA – PETIÇÃO INICIAL INDEFERIDA – MANUTENÇÃO DO ENTENDIMENTO – DESPROVIMENTO DO RECURSO. Considerando-se os fundamentos já lançados na decisão monocrática agravada que indeferiu a petição inicial porque há recurso competente contra decisão proferida pelo relator que cause manifesto prejuízo as partes e interessados (inciso III, §2º, artigo 52 do Regimento Interno) e não vislumbrando alteração fática ou jurídica que justifique a mudança de entendimento nela expresso, nega-se seguimento ao recurso.” (TJMT. AgR 120638/2015, DES. SEBASTIÃO BARBOSA FARIAS, PRIMEIRA TURMA DE CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 01/10/2015, Publicado no DJE 07/10/2015). Na hipótese, o impetrante se insurge contra o ato judical tido por ilegal praticado pelo Juiz convocado para a 1ª Câmara de Direito Privado, Dr. Márcio Aparecido Guedes, que, na qualidade de julgador, teria violado o princípio do juiz natural ao proceder à redistribuição dos embargos de declaração, opostos contra acórdão prolatado em recurso de apelação, para a 2ª Câmara de Direito Privado, que é órgão diverso do prolator da decisão recorrida. Ocorre que, em se tratando de mandado de segurança contra ato judicial, além da eventual irrecorribilidade da decisão, a impetrante deve demonstrar a flagrante ilegalidade ou teratologia no julgado impugnado, de modo a evidenciar a lesão ao direito líquido e certo suscitado no writ, o que não restou configurado na hipótese. Ao contrário, dada a fragilidade das informações e a falta de contextualização fática apresentadas neste remédio, não há como submeter à análise do colegiado revisor matéria desprovida, primum vista, de ato coator, o que afasta qualquer tese de prejuízo imutável. Deste modo, tenho que o Mandado de Segurança foi impetrado de forma substitutiva, o que acarreta o desvirtuamento de sua finalidade constitucional, por haver outros meios impugnativos próprios à discussão pretendida. Sem mais, não merece amparo o pedido formulado na via estreita do writ, por não se prestar o mandamus como sucedâneo recursal. Dispositivo Com estas considerações, não sendo o mandado de segurança a medida legalmente apta a resguardar o direito do impetrante e, atento às disposições contidas no art. 10 da Lei nº 12.016/09, INDEFIRO A INICIAL e extingo o feito com fulcro no art. 485, I, do CPC. Advirto, por fim, a possibilidade de aplicação da multa prevista no § 4º do art. 1.021 do CPC, a qual ficará condicionada ao depósito prévio que trata o § 5º do mesmo artigo, no caso de interposição de agravo interno considerado manifestamente inadmissível ou improcedente. Intimem-se. Comunique-se à autoridade impetrada. Após, providencie as baixas e as anotações de estilo. Desembargador DIRCEU DOS SANTOS RELATOR

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Processo nº 1022965-98.2025.8.11.0000

ID: 330068409

Tribunal: TJMT Órgão: Segunda Turma de Câmaras Cíveis Reunidas de Direito Privado Classe: AGRAVO REGIMENTAL CíVEL Nº Processo: 1022965-98.2025.8.11.0000

Data de Disponibilização: 21/07/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

RELATOR DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO N. 1001266-74.2023.8.11.0015

Decisão

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GAB. DES. DIRCEU DOS SANTOS MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL Nº 1022965-98.2025 IMPETRANTE: JOSÉ ALTEMIR OTTONI. IMPETRADO: JUIZ CONVOCADO MÁRC… PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GAB. DES. DIRCEU DOS SANTOS MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL Nº 1022965-98.2025 IMPETRANTE: JOSÉ ALTEMIR OTTONI. IMPETRADO: JUIZ CONVOCADO MÁRCIO APARECIDO GUEDES. CUSTOS LEGIS: MINISTÉRIO PÚBLICO DE MATO GROSSO. EMENTA – DECISÃO MONOCRÁTICA – MANDADO DE SEGURANÇA – ATO JUDICAL TIDO POR ILEGAL PRATICADO POR JUIZ CONVICADO QUE DETERMINOU A REDISTRIBUIÇÃO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PARA ÓRGÃO JULGADOR DIVERSO DO QUE JULGOU O RECURSO PRINCIPAL – POSSIBILIDADE DE IMPUGNAÇÃO POR MEIO DE RECURSO PRÓPRIO – APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 267 DO STF – INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA – INDEFERIMENTO DA INICIAL – PROCESSO EXTINTO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição (Súmula nº 267 do STF). DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de mandado de segurança, com pedido liminar, impetrado por JOSÉ ALTEMIR OTTONI, contra o ato judical tido por ilegal praticado pelo Juiz convocado para a 1ª Câmara de Direito Privado, Dr. MÁRCIO APARECIDO GUEDES, que, nos autos do nos autos do Cumprimento de Sentença n. 1001266-74.2023.8.11.0015, determinou a redistribuição dos embargos de declaração para órgão julgador diverso do que julgou o recurso principal. Narra na prefacial que a redistribuição dos embargos de declaração em outro mandado de segurança violou o princípio do juiz natural, ao retirar o feito de relatoria do desembargador prolator do acórdão embargado. Sustenta que o regimento interno do Tribunal e a jurisprudência pacífica do Superior Tribunal de Justiça estabelecem que os embargos de declaração devem ser julgados pelo mesmo órgão julgador que prolatou a decisão embargada, em razão de sua natureza integrativa e de exame horizontal. Defende que a redistribuição ocorreu sem qualquer decisão fundamentada ou justificativa plausível, o que configura ilegalidade e abuso de poder, bem como que a modificação da composição da Turma julgadora, sem amparo legal, configura violação direta ao princípio do juiz natural e cria hipótese de juízo de exceção, vedado constitucionalmente. Ao final, requer a concessão da medida liminar para sustar os efeitos da redistribuição e a concessão definitiva da segurança para declarar a nulidade da redistribuição indevida, determinando o regular processamento e julgamento dos embargos de declaração pelo órgão que prolatou o acórdão embargado. Eis os relatos necessários. Fundamento e DECIDO. Como é cediço, o mandado de segurança é a ação intentada por pessoa física ou jurídica no sentido de lhe ser assegurado um direito líquido e certo, ameaçado ou violado por ato de autoridade manifestamente inconstitucional ou ilegal. O pretório excelso possui o entendimento de que não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição. Tal orientação está sedimentada no enunciado da Súmula nº 267 do STF e é aplicada pelos seus Ministros, conforme se observa dos seguintes julgados: “Ementa: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. IMPETRAÇÃO CONTRA ATO JURISDICIONAL. WRIT INDEFERIDO LIMINARMENTE NAQUELA CORTE SUPERIOR. AUSÊNCIA DE ABUSIVIDADE OU TERATOLOGIA. JULGADO EM CONSONÂNCIA COM A ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL DESTA SUPREMA CORTE. SÚMULA 267. RECURSO DE AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.” (RMS 34876 ED-AgR, Relator Min. Alexandre dee Moraes, Primeira Turma, julgado em 29/06/2018). “AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO A MANDADO DE SEGURANÇA. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 267 E 268 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 1. Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição (Súmula 267), nem contra decisão transitada em julgado (Súmula 268). 2. Inviável o manejo de mandado de segurança como sucedâneo de ação rescisória. 3. Agravo regimental a que se nega provimento” (MS 26.394-AgR/DF, Rel. Min. Ayres Britto). No mesmo sentido, este Tribunal já decidiu: “AGRAVO REGIMENTAL – INTERPOSIÇÃO CONTRA DECISÃO QUE INDEFERIU LIMINARMENTE A PETIÇÃO INICIAL DO MANDADO DE SEGURANÇA – AGRAVO REGIMENTAL INTERPOSTO COM FUNDAMENTO NO ART. 52, §2º, I, DO REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO – MANDADO DE SEGURANÇA INTERPOSTO CONTRA ACÓRDÃO QUE ANULOU SENTENÇA - RECURSO DESPROVIDO. 1. “Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição” Súmula 267/STF. 2. Somente se admite mandado de segurança contra ato judicial quando se tratar de decisão teratológica ou ilegal” (TJMT. AgR 68115/2015, DES. JOÃO FERREIRA FILHO, PRIMEIRA TURMA DE CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 03/09/2015, Publicado no DJE 10/09/2015). “AGRAVO REGIMENTAL NOS AUTOS MANDADO DE SEGURANÇA – PETIÇÃO INICIAL INDEFERIDA – MANUTENÇÃO DO ENTENDIMENTO – DESPROVIMENTO DO RECURSO. Considerando-se os fundamentos já lançados na decisão monocrática agravada que indeferiu a petição inicial porque há recurso competente contra decisão proferida pelo relator que cause manifesto prejuízo as partes e interessados (inciso III, §2º, artigo 52 do Regimento Interno) e não vislumbrando alteração fática ou jurídica que justifique a mudança de entendimento nela expresso, nega-se seguimento ao recurso.” (TJMT. AgR 120638/2015, DES. SEBASTIÃO BARBOSA FARIAS, PRIMEIRA TURMA DE CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 01/10/2015, Publicado no DJE 07/10/2015). Na hipótese, o impetrante se insurge contra o ato judical tido por ilegal praticado pelo Juiz convocado para a 1ª Câmara de Direito Privado, Dr. Márcio Aparecido Guedes, que, na qualidade de julgador, teria violado o princípio do juiz natural ao proceder à redistribuição dos embargos de declaração, opostos contra acórdão prolatado em recurso de apelação, para a 2ª Câmara de Direito Privado, que é órgão diverso do prolator da decisão recorrida. Ocorre que, em se tratando de mandado de segurança contra ato judicial, além da eventual irrecorribilidade da decisão, a impetrante deve demonstrar a flagrante ilegalidade ou teratologia no julgado impugnado, de modo a evidenciar a lesão ao direito líquido e certo suscitado no writ, o que não restou configurado na hipótese. Ao contrário, dada a fragilidade das informações e a falta de contextualização fática apresentadas neste remédio, não há como submeter à análise do colegiado revisor matéria desprovida, primum vista, de ato coator, o que afasta qualquer tese de prejuízo imutável. Deste modo, tenho que o Mandado de Segurança foi impetrado de forma substitutiva, o que acarreta o desvirtuamento de sua finalidade constitucional, por haver outros meios impugnativos próprios à discussão pretendida. Sem mais, não merece amparo o pedido formulado na via estreita do writ, por não se prestar o mandamus como sucedâneo recursal. Dispositivo Com estas considerações, não sendo o mandado de segurança a medida legalmente apta a resguardar o direito do impetrante e, atento às disposições contidas no art. 10 da Lei nº 12.016/09, INDEFIRO A INICIAL e extingo o feito com fulcro no art. 485, I, do CPC. Advirto, por fim, a possibilidade de aplicação da multa prevista no § 4º do art. 1.021 do CPC, a qual ficará condicionada ao depósito prévio que trata o § 5º do mesmo artigo, no caso de interposição de agravo interno considerado manifestamente inadmissível ou improcedente. Intimem-se. Comunique-se à autoridade impetrada. Após, providencie as baixas e as anotações de estilo. Desembargador DIRCEU DOS SANTOS RELATOR

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Processo nº 1001266-74.2023.8.11.0015

ID: 308900003

Tribunal: TJMT Órgão: Segunda Câmara de Direito Privado Classe: EMBARGOS DE DECLARAçãO CíVEL Nº Processo: 1001266-74.2023.8.11.0015

Data de Disponibilização: 26/06/2025

Polo Ativo:

BEATRIZ LAUXEN OTTONI BERNARDETE LERNER JOSE ALTEMIR OTTONI RENEU JACOB LERNER

Polo Passivo:

Decisão

Advogados:

RAFAEL BARION DE PAULA

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ANTONIO JOAO DE CARVALHO JUNIOR

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ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete 3 - Segunda Câmara de Direito Privado Gabinete 3 - Segunda Câmara de Direito Privado EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL (1689) 1001266-74…

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Processo nº 1001266-74.2023.8.11.0015

ID: 308900006

Tribunal: TJMT Órgão: Segunda Câmara de Direito Privado Classe: EMBARGOS DE DECLARAçãO CíVEL Nº Processo: 1001266-74.2023.8.11.0015

Data de Disponibilização: 26/06/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

EDISON MARTINS GOMES

Decisão

Advogados:

PEDRO PEREIRA DE SOUZA

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RONY DE ABREU MUNHOZ REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO RONY DE ABREU MUNHOZ

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ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete 3 - Segunda Câmara de Direito Privado Gabinete 3 - Segunda Câmara de Direito Privado EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL (1689) 1001266-74…

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Jose Altemir Ottoni x Relator Dos Embargos De Declaração N. 1001266-74.2023.8.11.0015

ID: 331103184

Tribunal: TJMT Órgão: Segunda Turma de Câmaras Cíveis Reunidas de Direito Privado Classe: AGRAVO REGIMENTAL CíVEL Nº Processo: 1022965-98.2025.8.11.0000

Data de Disponibilização: 22/07/2025

Polo Ativo:

JOSE ALTEMIR OTTONI

Polo Passivo:

RELATOR DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO N. 1001266-74.2023.8.11.0015

Intimação

Advogados:

ANTONIO JOAO DE CARVALHO JUNIOR

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AGRAVO INTERNO Nº 1022965-98.2025 AGRAVANTE: JOSÉ ALTEMIR OTTONI. AGRAVADO: JUIZ CONVOCADO MÁRCIO APARECIDO GUEDES. CUSTOS LEGIS: MINISTÉRIO PÚBLICO DE MATO GROSSO. Vistos. Intime-se a parte agravada…

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Adl Comercio, Importacao, Exportacao E Agropecuaria Ltda x Adolfo Herberts e outros

ID: 333715938

Tribunal: TJMT Órgão: 3ª VARA CÍVEL DE PRIMAVERA DO LESTE Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENçA Nº Processo: 0005847-11.2008.8.11.0037

Data de Disponibilização: 24/07/2025

Polo Ativo:

ADL COMERCIO, IMPORTACAO, EXPORTACAO E AGROPECUARIA LTDA

Polo Passivo:

ADOLFO HERBERTS GEOVANE HERBERTS LEOCADIA BENDER HERBERTS LIZIANE HERBERTS MARLOS ANDREY HERBERTS

Decisão

Advogados:

DANIELA PERUZZOLO VANELLI

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MARIANA CALVO CARUCCIO

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JOSE RAVANELLO

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SANDRA ROBERTA MONTANHER BRESCOVICI

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MAURO PORTES JUNIOR REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO MAURO PORTES JUNIOR

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PEDRO EMILIO BARTOLOMEI REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO PEDRO EMILIO BARTOLOMEI

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DAIANE LUZA REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO DAIANE LUZA

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REGINALDO JUNGES

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ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PRIMAVERA DO LESTE – 3ª VARA CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156) 0005847-11.2008.8.11.0037 ADL COMERCIO, IMPORTACAO, EXPORTACAO E AGROPECUARIA LTDA ADOLFO …

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Leocadia Bender Herberts e outros x Adolfo Herberts

ID: 258365039

Tribunal: TJMT Órgão: VARA ÚNICA DE GUARANTÃ DO NORTE Classe: INVENTáRIO Nº Processo: 1001266-86.2022.8.11.0087

Data de Disponibilização: 18/04/2025

Polo Ativo:

LEOCADIA BENDER HERBERTS MARLOS ANDREY HERBERTS

Polo Passivo:

ADOLFO HERBERTS

Despacho

Advogados:

REGINALDO JUNGES

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ESIO OLIVEIRA DE SOUZA FILHO

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DANIELA CABETTE DE ANDRADE

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JULIO CEZAR MASSAM NICHOLS REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO JULIO CEZAR MASSAM NICHOLS

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ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO VARA ÚNICA DE GUARANTÃ DO NORTE DESPACHO Processo: 1001266-86.2022.8.11.0087. INVENTARIANTE: MARLOS ANDREY HERBERTS DE CUJUS: ADOLFO HERBERTS Vistos. Intime-se …

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Processo nº 1001266-42.2024.8.11.0079

ID: 256700533

Tribunal: TJMT Órgão: VARA ÚNICA DE RIBEIRÃO CASCALHEIRA Classe: INQUéRITO POLICIAL Nº Processo: 1001266-42.2024.8.11.0079

Data de Disponibilização: 15/04/2025

Polo Ativo:

Polo Passivo:

GERSON ALMEIDA FILHO

Decisão

Advogados:

JACQUELINE CAVALCANTE MARQUES

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ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO VARA ÚNICA DE RIBEIRÃO CASCALHEIRA DECISÃO Processo: 1001266-42.2024.8.11.0079. AUTOR: POLÍCIA JUDICIÁRIA CIVIL DO ESTADO DE MATO GROSSO CUSTOS LEGIS: MINISTÉRI…

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Leocadia Bender Herberts e outros x Adolfo Herberts

ID: 333908040

Tribunal: TJMT Órgão: VARA ÚNICA DE GUARANTÃ DO NORTE Classe: INVENTáRIO Nº Processo: 1001266-86.2022.8.11.0087

Data de Disponibilização: 24/07/2025

Polo Ativo:

LEOCADIA BENDER HERBERTS MARLOS ANDREY HERBERTS

Polo Passivo:

ADOLFO HERBERTS

Despacho

Advogados:

REGINALDO JUNGES

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ESIO OLIVEIRA DE SOUZA FILHO

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DANIELA CABETTE DE ANDRADE

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JULIO CEZAR MASSAM NICHOLS REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO JULIO CEZAR MASSAM NICHOLS

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ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO VARA ÚNICA DE GUARANTÃ DO NORTE DESPACHO Processo: 1001266-86.2022.8.11.0087. INVENTARIANTE: MARLOS ANDREY HERBERTS DE CUJUS: ADOLFO HERBERTS Vistos. Defiro os …

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Processo nº 1001266-86.2022.8.11.0087

ID: 336042430

Tribunal: TJMT Órgão: VARA ÚNICA DE GUARANTÃ DO NORTE Classe: INVENTáRIO Nº Processo: 1001266-86.2022.8.11.0087

Data de Disponibilização: 28/07/2025

Polo Ativo:

M A P DOS SANTOS

Polo Passivo:

Intimação

Advogados:

RENATO SOUSA DUTRA

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GUILHERME DUTRA RIVELO

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ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO VARA ÚNICA DE GUARANTÃ DO NORTE DESPACHO Processo: 1001266-86.2022.8.11.0087. INVENTARIANTE: MARLOS ANDREY HERBERTS DE CUJUS: ADOLFO HERBERTS Vistos. Defiro os …

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