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"1008981-32.2023.8.26.0604" - Resultados da Busca

Processo nº 1008981-96.2023.4.06.3813

ID: 323035749

Tribunal: TRF6 Órgão: 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Minas Gerais Classe: RECURSO INOMINADO CíVEL Nº Processo: 1008981-96.2023.4.06.3813

Data de Disponibilização: 11/07/2025

Polo Ativo:

ALAIR MIRANDA PATRICIO

Polo Passivo:

Acórdão

Advogados:

RAFAEL MORAES PEREIRA

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PHILIPE SILVA REIS PEREIRA

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BARBARA MERCIA OLIVEIRA MENDES

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PALLOMA NILVA BARBOSA NEIVA

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RECURSO CÍVEL Nº 1008981-96.2023.4.06.3813/MG RELATOR : Juiz Federal JOAO MIGUEL COELHO DOS ANJOS RECORRENTE : ALAIR MIRANDA PATRICIO (AUTOR) ADVOGADO(A) : PALLOMA NILVA BARBOSA NEIVA (OAB MG184182)…

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Processo nº 1008981-93.2023.4.06.3814

ID: 276301039

Tribunal: TRF6 Órgão: 1ª Vara Federal com JEF Adjunto de Ipatinga Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CíVEL Nº Processo: 1008981-93.2023.4.06.3814

Data de Disponibilização: 26/05/2025

Polo Ativo:

HELVIO BRUZI ROSA

Polo Passivo:

Ato ordinatório

Advogados:

MARIA APARECIDA MOREIRA

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PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL Nº 1008981-93.2023.4.06.3814/MG RECORRENTE : HELVIO BRUZI ROSA ADVOGADO(A) : MARIA APARECIDA MOREIRA (OAB MG079300) ATO ORDINATÓRIO Abro vistas à parte interes…

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Processo nº 6004345-24.2025.4.06.0000

ID: 292459132

Tribunal: TRF6 Órgão: SECRETARIA DA 4a. TURMA Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº Processo: 6004345-24.2025.4.06.0000

Data de Disponibilização: 09/06/2025

Polo Ativo:

ORTENG ENERGIA LTDA

Polo Passivo:

DESPACHO/DECISÃO

Advogados:

MARIA INES CALDEIRA PEREIRA DA SILVA MURGEL

OAB/MG XXXXXX Desbloquear

Agravo de Instrumento Nº 6004345-24.2025.4.06.0000/MG AGRAVANTE : ORTENG ENERGIA LTDA ADVOGADO(A) : MARIA INES CALDEIRA PEREIRA DA SILVA MURGEL (OAB MG064029) DESPACHO/DECISÃO Trata-se de Agravo de … Agravo de Instrumento Nº 6004345-24.2025.4.06.0000/MG AGRAVANTE : ORTENG ENERGIA LTDA ADVOGADO(A) : MARIA INES CALDEIRA PEREIRA DA SILVA MURGEL (OAB MG064029) DESPACHO/DECISÃO Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por ORTENG ENERGIA LTDA, em face de decisão proferida nos autos do Mandado de Segurança nº 6025901-31.2025.4.06.3800, que indeferiu o pedido liminar de suspensão da exigibilidade dos débitos correlatos ao contencioso administrativo do Programa Especial de Regularização Tributária – PERT, indicados para adesão ao Programa Litígio Zero 2024. A agravante narra que, em 2017, aderiu ao PERT com a utilização de créditos de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa de CSLL, os quais foram posteriormente glosados integralmente pela Receita Federal do Brasil em 2023. Em razão da glosa, foi intimada a recolher os débitos remanescentes, sob pena de exclusão do programa. A não quitação ensejou sua exclusão, conforme decisões proferidas nos Processos Administrativos nº 12154.735090/2023-83 (Demais Débitos) e nº 13031.088609/2023-81 (Débitos Previdenciários), este último convertido no Processo nº 18183.732140/2023-18. Em face dessa exclusão, apresentou manifestação de inconformidade, a qual, nos termos do art. 14-A, § 5º, da Instrução Normativa RFB nº 1.711/2017, não possui efeito suspensivo, o que permitiu a inscrição dos débitos em dívida ativa e a inclusão da agravante no CADIN. Diante disso, ajuizou o Mandado de Segurança nº 1074822-77.2023.4.06.3800, no qual o pedido liminar foi inicialmente indeferido, mas obteve provimento em sede de agravo de instrumento, decisão posteriormente confirmada pela sentença concessiva da segurança. Após a prolação da referida decisão, o próprio Mandado de Segurança nº 1074822-77.2023.4.06.3800 foi sentenciado de forma favorável ao pleito da Agravante. Em março de 2024, com a publicação do Edital de Transação por Adesão nº 1, a agravante aderiu ao Programa Litígio Zero 2024, por meio dos Processos Administrativos nº 12154.750376/2024-70 e 12154.750369/2024-78, tendo inclusive desistido do mandado de segurança anteriormente impetrado, confiando na inclusão de seus débitos no novo programa. Apesar disso, foram indeferidos os pedidos de transação sob fundamento de não haver contencioso administrativo em curso. A agravante alega que os mencionados Processos Administrativos nº. 12154.735090/2023-83 (Modalidade Demais Débitos) e nº 18183.732140/2023-18 (Modalidade Débitos Previdenciários) encontram-se ativos até hoje, aguardando o julgamento dos recursos apresentados e ativos estavam quando do pedido de adesão ao Programa Litígio Zero. Como a manifestação de inconformidade que deu origem aos processos administrativos não possui efeito suspensivo, os débitos foram encaminhados para inscrição em dívida ativa. No entanto, isso não significaria que não havia contencioso administrativo. Ademais, o item 2 do Edital de Transação por Adesão nº 1, de 18 de março de 2024, ao definir “contencioso administrativo” para fins de elegibilidade à transação pelo PRLF 2024, incluiu, expressamente, o contencioso decorrente de processos de parcelamento. Portanto, a Agravante poderia aderir ao Programa Litígio Zero, uma vez que possuía processos administrativos fiscais ativos decorrentes de exclusão de parcelamento regidos pela Lei nº 9.784/99 e expressamente contemplados no item 2.2 do Edital de Transação por Adesão nº 1 de 18 de março de 2024. Requer a concessão da tutela recursal para suspensão da exigibilidade dos débitos correlatos ao contencioso administrativo do PERT (nos termos dos itens 2.1 e 2.2 do Edital de Transação por Adesão nº 1, de 18 de março de 2024), indicados para adesão ao Programa Litígio Zero 2024, até que seja determinada a sua inclusão junto ao Programa e, por conseguinte, seja determinada a expedição de Certidão Positiva com Efeito de Negativa. É o relatório . Conforme consta dos autos, a agravante teve indeferida a sua adesão à Transação Tributária do Litígio Zero, sob fundamento de que "o contribuinte NÃO apresenta débitos em contencioso no âmbito da RFB" ( processo 6025901-31.2025.4.06.3800/MG, evento 1, COMP12 ). Os itens 2.1 e 2.2 do EDITAL DE TRANSAÇÃO POR ADESÃO N. 01 de 18/03/2024, tem a seguinte redação: 2. OBJETO DA TRANSAÇÃO NO PROGRAMA LITÍGIO ZERO 2024 2.1 São elegíveis à transação na forma estabelecida por este Edital os débitos em âmbito administrativo na RFB, relativos a tributos administrados pela RFB, inclusive as contribuições sociais a que se referem as alíneas "a", "b" e "c" do parágrafo único do art. 11 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, as contribuições instituídas a título de substituição e as contribuições devidas por lei a terceiros, recolhidas por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), que estejam em contencioso administrativo. 2.2 Compreende-se por contencioso administrativo, cuja consequência é a suspensão da exigibilidade do crédito tributário discutido conforme art. 151, III, do Código Tributário Nacional, a pendência de resolução de impugnações, reclamações e recursos apresentados nos termos das leis reguladoras do processo administrativo fiscal, ainda que no âmbito das Delegacias de Julgamento da Receita Federal do Brasil - DRJ ou do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais - CARF, o contencioso previsto na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, inclusive os referentes a programas de parcelamento, e o contencioso instaurado pela concessão de medida liminar em mandado de segurança. Portanto, são elegíveis à transação os débitos em âmbito administrativo na RFB, relativos a tributos administrados pela RFB, que estejam em contencioso administrativo . A Receita Federal argumenta que os débitos que a contribuinte pretende incluir na transação tributária não se inserem no item 2.2 do EDITAL DE TRANSAÇÃO POR ADESÃO N. 01 de 18/03/2024, por não estarem em contencioso administrativo. Verifica-se que a agravante pretende a transação de débitos que foram objeto dos Processos nº 13031.088609/2023-81 (cujos documentos foram posteriormente transferidos para o processo nº 18183.732.140/2023-18) e 12154.735090/2023-83, relacionados ao Programa Especial de Regularização Tributária - PERT. Em ambos os processos, foi efetivada a glosa de créditos informados pela contribuinte, apurando-se, portanto, saldo devedor ( processo 6025901-31.2025.4.06.3800/MG, evento 1, COMP5 ). Entretanto, foram apresentadas Manifestações de Inconformidade em ambos os processos, às quais não foi atribuído o efeito de suspensão da exigibilidade do crédito tributário pela Administração Tributária, em razão do disposto no art. 14-A , §5º, da Instrução Normativa RFB n. 1.711/2017. Ocorre que foram apresentados no Mandado de Segurança nº 1074822-77.2023.4.06.3800 fundamentos razoáveis no sentido da necessidade atribuição de efeitos suspensivos às Manifestações de Inconformidade. Confira-se: Quanto ao caso concreto, no âmbito do processo administrativo nº 12154.735090/2023-83 foi efetuada a glosa total dos créditos de Prejuízo Fiscal de terceiros utilizados no Programa Especial de Regularização Tributária-PERT (PERT-RFB-Demais Débitos-Art.2 – Inc. III A), uma vez que foram declarados pela empresa cedente (Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda) após a data de 29/07/2016, não atendendo ao disposto no artigo 13 da Instrução Normativa RFB nº 1.711/2017 (Id 1414597875 - Pág. 13 dos autos principais). Devidamente intimada para pagamento do saldo remanescente, a contribuinte ORTENG ENERGIA LTDA apresentou impugnação (Id 1414597875 - Pág. 20/26 dos autos principais). Defende que os créditos foram constituídos anteriormente, mas houve erro durante a migração de dados da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) para a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) a partir de 2014, não podendo a verdade formal se sobrepor à verdade material. Pelo Despacho 718/2023-RFB/DEVAT/EQPAR (Id 1414597877 - Pág. 339/340) foi determinada a exclusão da contribuinte do PERT e o encaminhamento dos débitos remanescentes para inscrição em dívida ativa, tendo em vista a ausência de pagamento do saldo devedor e a ausência de efeito suspensivo. Contra esta decisão foi apresentada a Manifestação de Inconformidade Id1414597877 - Pág. 340/341, sendo que pelo Despacho nº 932/2023- RFB/DEVAT/EQPAR (Id 1414597882 - Pág. 338/339) foi determinado o encaminhamento do processo para julgamento pela Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento. Já no processo administrativo nº 18183.732140/2023-18 foi efetuada a glosa total dos créditos de Prejuízo Fiscal de Terceiros utilizados no Programa Especial de Regularização Tributária-PERT (PERT-RFB-Previdenciário-Art.2 – Inc. III A), uma vez que não foram reconhecidos (Id 1414597885 - Pág. 10 dos autos principais). Diante da ausência de pagamento do saldo remanescente foi determinada a exclusão da contribuinte do PERT, com fundamento no inciso VIII do artigo 14 da Instrução Normativa RFB 1.711/2017 (Id 1414597885 - Pág. 14) e determinado o encaminhamento dos débitos remanescentes para inscrição em dívida ativa. Contra esta decisão foi apresentada a Manifestação de Inconformidade Id 1414597885 - Pág. 31/39, sendo que pelo Despacho nº 716/2023- RFB/DEVAT/EQPAR (Id 1414597886 - Pág. 673) foi determinado o encaminhamento do processo para julgamento pela Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento. Da análise superficial das normas em questão, verifica-se que a impugnação da exigência, na forma do Decreto no 70.235/1972, instaura a fase litigiosa do procedimento e suspende a exigibilidade do crédito tributário, por força do art. 151, III, do CTN. Considerando que a Lei nº 13.496/2017 remete expressamente ao processo administrativo fiscal regulado pelo Decreto no 70.235/1972 e não dispõe de forma diversa sobre a questão, a discussão administrativa da regularidade dos créditos apresentados para pagamento do parcelamento implica na suspensão da exigibilidade do crédito tributário em discussão. Assim, em exame preliminar, afigura-se ilegal a norma do art. 14-A, § 5º da IN RFB nº 1.711/2017, que dispõe que a Manifestação de Inconformidade não terá efeito suspensivo, por ausência de previsão legal expressa. No ponto, cumpre ressaltar que a PGFN regulamenta a questão da exclusão do PERT de forma diversa da RFB, prevendo o efeito suspensivo durante a tramitação do procedimento administrativo e a produção de efeitos somente após decisão que negar provimento ao recurso. (...) Assim, o procedimento adotado pela RFB não se mostra consentâneo com as disposições adotadas pela PGFN para o mesmo programa de parcelamento e também com o processo administrativo fiscal regulado pelo Decreto no 70.235/1972. A suspensão da exigibilidade do crédito tributário discutido conforme art. 151, III, do Código Tributário Nacional parece ser elemento importante para a compreensão do recurso como contencioso administrativo para efeitos o item 2.2 do EDITAL DE TRANSAÇÃO POR ADESÃO N. 01 de 18/03/2024. Quanto a esse aspecto, a sentença no MS nº 1074822-77.2023.4.06.3800 e a decisão proferida no Agravo 1008981-89.2023.4.06.0000, conferiam às Manifestações de Inconformidade apresentadas o efeito de suspensão do crédito tributário. Assim, há a possibilidade do direito da agravante de ter os débitos discutidos nos autos incluídos Transação Tributária do Litígio Zero. De outro lado, deve-se salientar que os referidos débitos estavam efetivamente com a exigibilidade suspensa em decorrência do MS nº 1074822-77.2023.4.06.3800 sendo que a contribuinte requereu a renúncia dos direitos discutidos na referida ação justamente para aderir à referida transação. O perigo da demora é evidente considerando o prosseguimento da cobrança dos referidos débitos pela Fazenda Nacional. Ante o exposto, DEFIRO a antecipação dos efeitos da tutela recursal para determinar, liminarmente, a suspensão da exigibilidade dos débitos correlatos ao PERT - Processos nº 13031.088609/2023-81 (cujos documentos foram posteriormente transferidos para o processo nº 18183.732.140/2023-18) e 12154.735090/2023-83 -, indicados para adesão ao Programa Litígio Zero 2024. Intime-se a parte agravada para, nos termos do art. 1.019, II, do CPC, apresentar resposta ao agravo.

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Resultados para o tribunal: TRF6

Resultados para "1008981-32.2023.8.26.0604"

Processo nº 1008981-96.2023.4.06.3813

Processo nº 1008981-93.2023.4.06.3814

Processo nº 6004345-24.2025.4.06.0000